“O ser humano se caracteriza por ser ativo e que, ao construir o seu mundo, constrói a si mesmo. Somos individual e coletivamente aquilo que nós construímos”. (Cipriano Carlos Luckesi apud – Gestão Escolar, UFSC, 2000)
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I- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Escola Municipal Machado de Assis, de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Endereço: Rua: 26 n.2047 – Bairro: Centro Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Ituiutaba Ato de criação: Lei n. 1. 254 de 1968, portaria SEE, n. 78/69 publicada em março de 1969, no Minas Gerais IDENTIFICAÇÃO A Escola Municipal de 1º e 2º graus “Machado de Assis”, sediada em Ituiutaba , Minas Gerais, situada na Rua 26 com Avenida 33 A, nº 2047, foi criada pela Lei Municipal nº 1.254, de 1968, e teve sua autorização de funcionamento do Senhor Secretário da Educação do Estado de Minas Gerais, através da Portaria SEE, nº 78/69, publicada em março de 1969, no “Minas Gerais”. É mantida pela Prefeitura Municipal de Ituiutaba e vinculada à Rede Municipal de Ensino. A partir de 1973, iniciou a implantação do regime institucionado pela Lei Federal nº 5692, de 11-08-71, modificando o regime de acordo com a Resolução nº 146/72, aprovada em 22-06-72 pelo Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, que no exercício da competência que lhe atribui o parágrafo único do artigo 2º da Lei 5692/71, fixou as normas para elaboração dos Regimentos do Ensino de 1º e 2º graus. Através do Decreto 1.514, de 31 de dezembro de 1975, que unifica as unidades educacionais do Município, ficaram unificados o Colégio Normal Municipal, o Ginásio Municipal de Ituiutaba e a Escola Noturna “Machado de Assis”, passando a unidade integrada a denominar-se Escola Municipal de 1º e 2º graus “Machado de Assis”, conforme o Artigo 92 da Lei Municipal nº1685, de 30 de abril de 1975. De acordo com a Portaria 1257 / 2009 de 10/10/2009 a Escola passa identificarse como Escola Municipal Machado de Assis de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
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HISTÓRICO
A década de 30 foi marcada por profundas transformações estruturais no Brasil. A sociedade se viu com todos os seus segmentos e participou ativamente do processo de mudança. Também a comunidade negra se inseriu no bojo do novo contexto e buscou suas origens para valorizá-las ocupando o lugar que lhe cabia. Segundo os dizeres do Sr. Silvio Domingues, um grupo de negros vindos de Uberlândia para Ituiutaba, os Tenentes Negros, por volta de 1935 – 1936, aqui fundou a Legião Negra cujo objetivo era “pugnar pela defesa dos interesses da raça alfabetizando seus membros, promover por meio de reuniões e festas o entrelaçamento de relações, e a compreensão mais vasta das necessidades de cada um e de todos. (Estatuto da Legião). A primeira reivindicação da neófita Legião foi a criação de uma escola noturna para que todos aqueles que tinham que promover seu sustento e não podiam frequentar as escolas diurnas, tivessem oportunidade de aprender a ler e escrever para melhor participação no processo de mudança, um grupo procurou o Prefeito e pediu-lhe a criação da escola. Em 04 de maio de 1937, o Prefeito Adelino de Oliveira Carvalho através da Lei 13 criou a Escola Municipal Noturna “13 de maio” em homenagem à data da Libertação dos Escravos. Segundo os alunos da primeira turma Silvio Domingues, Jerônimo Júlio de Paula, Andira Francisco Alves a escola começou funcionando na sala 03 do Grupo Escolar “João Pinheiro” tendo como primeiro professor o Sr. Ítalo Terêncio José Gentil, escolhido pelos membros da Legião Negra. A escola atendia a todos sem distinção de cor e os nomes citados pelos entrevistados como colegas da primeira turma: Maria Arruda, Iolanda Arruda, Arlindo Antonio Gabriel, Geralda Arruda, Silvio Domingues, Jerônimo Júlio de Paula, Andira Francisco Alves, Sr. José Maria Costa e Geralda Costa foram alunos da escola pelos idos 1940 e 1941. Em 25 de novembro de 1941, através do Decreto – Lei 73, o Prefeito Jaime Veloso Meinberg muda denominação da Escola Municipal Noturna “13 de Maio”, para Machado de Assis, a escola continua funcionando em prédio do Grupo Escolar “João Pinheiro” atendendo a quatro turmas de 1º ao 4º ano primário, e como aumenta o número de classe através do Decreto – Lei 193 de 10 de dezembro de 1947, o Prefeito Omar Oliveira Diniz cria o cargo de Diretora da Escola Municipal Noturna “Machado de Assis” e a Profª Maria de Freitas Barros passa a ocupá-lo, trabalhando 3
entusiasticamente para o crescimento da escola. Fizeram parte do corpo docente: Yolanda Novais, Zâmara Zoccoli, Irazima Goulart, Jamile Altef, Celisa Foch e outras. Na gestão do Prefeito Samir Tannus, é montado projeto para criação do Colégio Normal Municipal e Ginásio Municipal, mas só mais tarde, quando Samir já havia se afastado, em 1968, do executivo Ituiutabano para exercer a Legislatura Mineira o projeto é executado através da Lei 1254 de 29 de outubro de 1968, o Prefeito Hildo Alves Gouveia cria o colégio Normal Municipal, tendo como diretor José dos Santos Vilela Junior, funcionando na Escola Anjo da Guarda e 27 de outubro de 1970 através da Lei 1324 é criado o Ginásio Municipal. Em 1975, através do Decreto – Lei 1514 de 31 de dezembro, o Prefeito Fued José Dib unifica as unidades de ensino municipal: Escola Normal e Ginásio que passam a formar a Escola Municipal de I e II Graus “Machado de Assis”. De acordo com a Portaria 1257/2009 de 10 de outubro de 2009 a escola passa a se identificar-se como Escola Municipal Machado de Assis, de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. A escola atende atualmente uma clientela de 2170 alunos e sob a direção do professor Mário Calil Sobrinho, dos seus dedicados funcionários e entusiastas professores, oferecendo ensino de qualidade da Educação Infantil ao Ensino Médio, despertando em seus alunos a consciência crítica, o amor pela escola, o respeito por seus semelhantes, preparando-os para exercer ativamente a suas cidadanias. II- APRESENTAÇÃO: A escola ainda é uma instituição essencial para a aquisição do conhecimento e a aprendizagem humanística e social. Além da família e da sociedade, ela acolhe o indivíduo durante um tempo considerável de sua vida, procurando incutir-lhe valores e princípios sociais. Por isso, a missão da escola deve ser a de formar cidadãos éticos, criativos, críticos que valorizem a democracia, a verdade, o respeito e a solidariedade. Em sua prática pedagógica, a escola deve oferecer diversas oportunidades educacionais para que o educando descubra suas potencialidades. Essa prática deve ser uma constante atividade de investigação e reflexão na ação e sobre a própria ação pedagógica, uma vez que se fundamenta sobre uma teorização. A escola tem que pensar o que pretende, do ponto de vista político e pedagógico, para poder atingir seu alvo: a produção e a socialização do conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia. 4
Por isso, a elaboração do Projeto Político Pedagógico é necessária para que a escola projete, oriente, dê direção a uma idéia, a um processo pedagógico alicerçado nas reflexões do presente. O qualitativo político que compõem o Projeto Político Pedagógico já é assumido pelo adjetivo Pedagógico, uma vez que não há ação pedagógica que não seja política e que todo Projeto Político Pedagógico é voltado para uma ação transformadora. Na elaboração do Projeto Político Pedagógico coadunam-se reflexões acerca da concepção e finalidades da educação e sua relação com a sociedade, bem como uma reflexão aprofundada sobre o tipo de indivíduo que se quer formar do mundo que se quer construir. Mais que uma necessidade de responder a uma solicitação formal, o PPP traduz uma reflexão e uma contínua expressão de nossas idéias sobre educação, sobre o ensino, sobre o currículo, sobre docência, sobre pesquisa, sobre teoria e prática, enfim sobre a ação-reflexão-ação do professor no seu cotidiano escolar. Estruturado no bojo de realidades complexas, o PPP, revela características das inter-relações existentes na Instituição, no sistema educacional municipal do qual faz parte e no contexto social do qual é inserido. III- INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA As transformações tecnológicas e educacionais estão provocando significativas mudanças significativas na escola e exercendo influência em todo processo de ensinoaprendizagem. Tais transformações provocam reflexões sobre a prática docente, sobre o dia-a-dia da escola, da sociedade e sobre o trabalho coletivo. Essas transformações tornam-se ainda, um convite à elaboração da sociedade e sobre o trabalho coletivo. Essas transformações tornam-se, um convite à elaboração de projetos que lancem idéias à frente, para serem transformadas em ações que explicitem as reais concepções que fundamentam uma prática voltada para a formação do ser social, do ser ético. O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo estabelecer fins e alcançá-los por meio de ações intencionais comprometidas com a construção de um determinado homem e uma sociedade. Longe de ser uma atividade de natureza estritamente técnica, o Projeto Político Pedagógico constitui um (re) significar das atividades pedagógicas, revestindo-as de características político-ideológicas.
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O atual contexto histórico e social exige mudanças radicais nas concepções pedagógicas, para que a escola seja capaz de cumprir sua tarefa formadora de sujeitos críticos e capazes de transformar a sociedade. A transmissão de conhecimento não pode basear-se somente no exercício de memória do conteúdo do livro didático. É preciso que se compreenda que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender segundo Freire (1997, p.25). Portanto, o relacionamento professor/aluno deve ser horizontal, implicando um sério compromisso de ambos na condução do processo educativo. A (re) elaboração do presente Projeto Político Pedagógico justifica-se pela necessidade da escola de firmar-se como um importante espaço na concretização das políticas educativas, assumindo seu papel propositivo, deixando de ser meramente executora das políticas e decisões da esfera federal, e também pela necessidade de adequar o PPP as ações que vem sendo pertinentes ao cotidiano escolar e que antes não se fazia acontecer. A Escola deve ser entendida como: uma organização social, inserida num contexto local, com uma identidade e cultura próprias, um espaço de autonomia a construir e descobrir (CANÁRIO apud VASCONCELLOS, 2002).
A Escola Municipal Machado de Assis, de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio está se mobilizando como instituição de ensino e usufruindo das prerrogativas constitucionais e das liberdades que lhe conferem a condição de estabelecimento municipal de ensino para definir de forma coletiva e, portanto, participativa, o papel da escola na comunidade. A escola pretende com a reformulação do PPP, traçar os ideais e objetivos que deseja tornar realidade, bem como, as ações e estratégias que irão conduzi-la a uma nova realidade, projetada e construída a partir da participação ativa da comunidade escolar. O Projeto Político-Pedagógico da escola tem por finalidade proporcionar: uma melhor definição da identidade da escola/instituição, fortalece a abertura de horizontes que favorece uma certa estabilidade para a caminhada, que
conduz a um maior
comprometimento, que viabiliza a definição de linhas, metas mais claras para o trabalho, fundamenta reivindicações, leva à conquista de mais espaço para uma educação de qualidade 6
democrática, contribui no sentido de ajudar a conquistar e consolidar a autonomia da escola, criar um costume, um hábito, onde professores e equipe se sintam responsáveis por tudo o que acontece na instituição, fundamentalmente em relação ao desenvolvimento da aprendizagem dos alunos (Caderno Pedagógico:
Planejamento
e
Avaliação
Educacional
–
Educação à Distância – UDESC, 2004).
É importante frisar que a discussão e a definição do tipo de educação que iremos desenvolver, bem como o papel de nossa instituição no cenário local e regional, têm que levar em consideração as potencialidades de nossa escola, especialmente no que tange aos recursos humanos disponíveis e às vocações regionais. Tomamos por referência o planejamento participativo, por acreditarmos que somente oportunizando a participação de todos é que poderemos construir um planejamento que expresse, de fato, o desejo da comunidade escolar, garantindo dessa forma a co-responsabilização de todos no processo. Partimos do entendimento de que o planejamento participativo: Constitui-se num processo político, num contínuo propósito coletivo, numa deliberada e amplamente discutida construção do futuro da comunidade, na qual participe o maior número possível de membros de todas as categorias que as constituem. Significa, portanto, mais do que uma atividade técnica, um processo político vinculado à decisão da maioria, tomada pela maioria,
em
benefício
da
maioria
(CORNELY, apud
PADILHA, 2001, p. 34).
No planejamento, é fundamental a participação e a co-autoria de todos para que sejam socializadas as decisões e as responsabilidades. Outro aspecto não menos importante, é que facilita o trabalho do gestor ou da equipe gestora da instituição, uma vez que retira o poder de decisão individual, ao mesmo tempo em que cria, na comunidade escolar, uma predisposição à colaboração em todas as atividades escolares. Por fim, faz-se necessário esclarecer que as proposições expressas neste documento não têm a pretensão de dar conta da complexidade do processo que ora se inicia. O processo é dinâmico e, por isso, todas as ações precisam ser constantemente avaliadas e redirecionadas. O Projeto Político Pedagógico – PPP – precisa ser entendido como:
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a sistematização nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar (VASCONCELLOS, 2002: 169).
Numa perspectiva de contínua avaliação, o PPP não pode ser concebido como algo pronto e acabado, mas em produção permanente, em que há necessidade de constantes reflexões, diagnósticos e replanejamentos. Este documento tem caráter subsidiário ao processo de implementação do Projeto Pedagógico de nossa Escola, “lançando luzes” no caminho a ser percorrido, para que possamos, finalmente, construir um novo tempo para a Escola Municipal Machado de Assis, de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Ao (Re) elaborar O PPP, a escola busca aproximar a escola da vida, compreendendo os fenômenos de um mundo caracterizado pela cultura do fragmento e pelo excesso de informação, possibilitando ainda relacionar as diferentes áreas do conhecimento, concretizando um ensino para a compreensão, para a construção de competências e para uma aprendizagem significativa capaz de preparar os sujeitos para o exercício da cidadania. A Lei Federal nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional, além de criar mudanças significativas, caracteriza-se pela descentralização e flexibilidade. Dessa forma, remete aos estabelecimentos de ensino, observando a realidade em que estão inseridos, a incumbência da elaboração e execução de suas propostas pedagógicas. Ao mesmo tempo, em seu artigo 14, defende o princípio da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, assegurando a implementação de uma gestão democrática do ensino público. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é outro documento que nos ampara e dá suporte ao nosso trabalho. PERFIL DOS ALUNOS DA ESCOLA: Os alunos da escola da Escola Municipal Machado de Assis, de Educação Infantil, Ensino Fundamental e de Ensino Médio são alunos provenientes de classe média / baixa. 300 alunos fazem parte do programa do governo federal o Bolsa Família. 90% dos pais possuem Ensino Fundamental e Médio completo. Os alunos atendidos na sala do AEE são oriundos de classes assalariados, e as informações obtidas são encontrados nas fichas cadastrais no ato da matrícula, que define o perfil das famílias e por consequência seus filhos. O nível de escolarização das 8
famílias é diversificado: de analfabetos ao nível superior. Quando se refere a renda familiar muitas sobrevivem de bolsa família e o benefício (BPD) do aluno que mantém a casa; outros vivem de trabalho informal. IV- OBJETIVOS: A Escola Municipal de 1.º e 2.º graus Machado de Assis tem por finalidade: •
integrar o educando ao meio;
•
favorecer atividades destinadas a afeiçoar o aluno ao trabalho;
•
preparar o educando para aceitar e participar das mudanças que ocorrem dia a dia em um mundo em constante evolução;
•
conscientizar o educando de sua atuação para um mundo melhor;
•
compreender as diversidades dos educandos, a fim de proporcionar-lhes melhor aprendizagem;
•
dar ao educando possibilidades de viver, conviver e produzir;
•
proporcionar ao educando condições de avaliar sua escola, de se avaliar e de ser avaliado;
•
animar o desenvolvimento da personalidade humana, tendo em vista a Pátria e o bem comum;
•
desenvolver o espírito de respeito à dignidade e liberdade;
•
preservar e expandir o patrimônio cultural brasileiro;
•
zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo estratégias metodológicas adequadas que estimulem altas competências e habilidades.
V- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA a) Nome do estabelecimento de ensino Escola Municipal Machado de Assis, de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. b) Endereço Rua: 26 Cidade: ITUIUTABA
Bairro:
Centro
Nº: 2047 Tel.: (34) 3269-7323
c) Nome do Diretor (a) Mário Calil Sobrinho 9
f) Turnos de funcionamento da Escola e respectivos horários: Horários: 7:00 as 11:30 13:00 as 17:30 ----------------------------------------
1º Turno 2º Turno 3º Turno 4 º Turno g) Total de Classes:
a) Pré-escolar a) Ensino Fundamental Regular b) Ensino Médio Regular c) Educação de Jovens e Adultos (Fundamental) d) Educação de Jovens e Adultos (Médio) Total Geral:
04 56 12 -----------------72
2 – Estrutura e Organização da Escola: 2.1 – Modalidade de ensino/períodos: Matutino
( X ) 4º e 5º ( X ) 7º ao 9º
( X ) Ensino Médio
Vespertino ( X ) pré-escola ( X ) 1º ao 6º 2.2-Total de alunos na unidade escolar: 2.3 – Número de turmas ( 04 ) pré-escola
( 28 ) 1ª ao 5º ano
( 28 ) 6º ao 9º ano
( 12 ) Ensino Médio
2.5 – Média de alunos por turma:_35 alunos 2.6 – Quadro funcional (quantidade): ( 01 ) Diretor(a)
( 03 ) Vice Diretor(a)
( 08) Supervisor
(149 ) Professor (es)
( _ ) Orientador(es)
(01) Secretária
(14) Serviços Gerais
(---) Bibliotecárias
(06) Auxiliar de biblioteca
(4) Professor recuperador
(07) Inspetor de aluno
(01) Professor de laboratório
de informática
( 08) Auxiliar de secretaria
(02) Vigilantes
3 – Recursos Físicos e Materiais da Escola: (01) Biblioteca
(01) Laboratório de Ciências
( 02 ) Quadra de Esportes 10
(01) Sala de Vídeo
(02) Vídeo
(07) Gravador
(04) TV
(05) Computador na secretaria. (05 ) computador para uso da equipe gestora. (01) Computador na sala dos professores. (18) Computadores no laboratório de informática. (05) Computador para deficiente visual. (01) Computador na sala de AEE . (01) Filmadora
(02) Retroprojetor
(02) Xérox
(02) Data show
(X) Materiais Esportivos
( ) Outros:_
VI- ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA: A Escola Machado de Assis oferece: I - Educação Infantil – Pré-escolar (5 anos); II - Ensino Fundamental – (9 anos); III - Ensino Médio. Os currículos do Ensino Fundamental e Médio estão organizados conforme os princípios legais, tendo uma Base Nacional Comum que é complementada por uma parte diversificada, para atender às diferenças individuais dos alunos, às características regionais e locais da sociedade e da cultura. A Educação Infantil é oferecida em nível de pré-escolar – 2.º períodos (5 anos), para crianças que completarem cinco anos até 30 de junho do ano em que ocorrer a matrícula. Os professores da pré- escola tem no RCNEI (Referencial Curricular da Educação Infantil), parâmetros para elaborarem seu planejamento diário de acordo com os objetivos de cada eixo. . O Ensino Fundamental, com duração de nove anos, estrutura-se em cinco anos iniciais e quatro anos finais de escolaridade. No Ensino Fundamental, o currículo diversificado e integrado aos temas transversais, desenvolve prioritariamente as competências e habilidades básicas da leitura, escrita e letramento, e solução de problemas e desenvolvimento do raciocínio lógico matemático de acordo com os objetivos dos PCNs ( Parâmetro Curriculares Nacionais), e os CBCs (Conteúdo Básico Comum). A Matriz de Referencia da avaliação do SIMAVE traz os descritores de 11
Português e Matemática, que também servem de referencia para o docente planejar seu conteúdo e objetivos a serem alcançados no cotidiano da sala de aula. O Ensino Médio, etapa final da educação básica com duração de três anos, tem como finalidade: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos no ensino fundamental, possibilitando prosseguimento de estudos, a preparação básica para o trabalho e a cidadania para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar, com flexibilidade, a novas condições de ocupação ou a novos aperfeiçoamentos, o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão do fundamento científico-tecnológico dos processos produtivos, relacionando a teoria à prática no ensino das disciplinas, a preparação para o ENEM, e a preparação para ingressar na universidade pública. O ensino médio tem seu conteúdo baseado nos PCNs e no CBC (Conteúdo Básico Comum), cada disciplina tem seus objetivos específicos de acordo com os eixos temáticos sugeridos pelo CBC e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Baseado nesses objetivos os professores planejam o conteúdo diário a ser trabalhado. A Carga horária anual prevista é de 800 horas, distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. O atendimento a alunos em situação especial terá por finalidade atender às necessidades previstas em legislação específica. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar. Não pressupõe apenas o ensino de conteúdos, promove valores morais, hábitos, idéias, atitudes, forma de expressão, o que contribui para que o educando se torne mais criterioso na resolução de seus problemas. Os currículos abrangem obrigatoriamente os componentes curriculares da Base Nacional Comum, a ser complementada por uma parte diversificada, de acordo com as necessidades locais e regionais. Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as áreas de conhecimento são os referentes a: I - Linguagens: a) Língua Portuguesa; b) Língua Materna, para populações indígenas; c) Língua Estrangeira moderna; d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, 12
a musical; e) Educação Física. II - Matemática. III - Ciências da Natureza. IV - Ciências Humanas: a) História; b) Geografia; V - Ensino Religioso. O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório nos níveis fundamental e médio, de forma a promover o desenvolvimento cultural do aluno. O Ensino de História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente as das matrizes indígena, africana e européia, bem como a obrigatoriedade do ensino sobre a História e Cultura Afro-brasileira como determina a Lei Federal nº 11.645/08 e 10.639/2003. O Ensino de, pelo menos, uma língua estrangeira moderna será obrigatório a partir do 5º ano do Ensino Fundamental na parte diversificada. O Ensino Religioso, de matrícula facultativa para o aluno, é ministrado sob a forma de projeto. Os planos de ensino são elaborados pelos professores, sob a orientação dos Especialistas da Educação. Todos os planos de ensino são elaborados de acordo com os PCNs e CBC e os objetivos propostos por esses referenciais. A Educação Física deve ajustar-se às faixas etárias e às condições da clientela escolar, sendo facultativa ao aluno em situações previstas no parágrafo 3º do artigo 26 da LDBEN 9394/96. O art. 32 da resolução da SEE nº 2197 com 26 de outubro de 2012 afirma que o Ensino Médio, é a etapa conclusiva da Educação Básica, possui duração de 3 (três) anos e tem por finalidade a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática; a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. 13
As Escolas de Ensino Médio devem prover ensino de qualidade, de forma a ampliar o acesso e as taxas de conclusão e garantir a melhoria da eficiência no uso dos recursos disponíveis e na proficiência dos alunos.
O primeiro ano do Ensino Médio deve
assegurar a transição harmoniosa dos alunos provenientes do 9º ano do Ensino Fundamental, considerando o aprofundamento dos Componentes Curriculares dos anos finais do Ensino Fundamental e a inclusão de novos Componentes Curriculares. Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Médio que integram as áreas de conhecimento são os referentes a: I - Linguagens: a) Língua Portuguesa; b) Língua Materna, para populações indígenas; c) Língua Estrangeira moderna; d) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical; e) Educação Física. II - Matemática. III - Ciências da Natureza: a) Biologia; b) Física; c) Química. IV - Ciências Humanas: a) História; b).Geografia;; c).Filosofia; d) Sociologia. A organização curricular do ensino médio, que abrange as áreas de conhecimento referentes a Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, deve garantir tanto conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, quanto uma formação que considere a diversidade, as características locais e especificidades regionais. A proposta do governo estadual de Minas Gerais para o ensino médio a partir de 2013 é trabalhar com o programa reinventando o ensino médio, entretanto a secretaria municipal de Ituiutaba se posicionou no sentido de não trabalhar dentro dessa proposta. EDUCAÇAO FÍSICA 14
“Num contexto de Educação Escolar, o jogo proposto como de forma de ensinar conteúdos às crianças aproxima-se muito do trabalho. Não se trata de um jogo qualquer, mas sim, de um jogo transformado em instrumento pedagógico, em meio de ensino”. (João Batista Freire)
A Educação Fisica é uma das áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e reabilitação da saúde do corpo e da mente além de ser fundamental no desenvolvimento do ser como um todo. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura de determinadas doenças humanas num contexto terapêutico e também é fundamental na formação básica do ser humano pois é de suma importância sua atuação no contexto psicosocial, no conhecimento corporal (conhecimento do próprio corpo) suas possibilidades de ação e suas limitações.
É a área de atuação do
profissional formado em uma Faculdade de Educação Física. É um termo usado para designar tanto o conjunto de atividades físicas não-competitivas e esportes com fins recreativos quanto a ciência que fundamenta a correta prática destas atividades, resultado de uma série de pesquisas e procedimentos estabelecidos. Educação Física Escolar apresenta para a maioria das faixas etárias a experimentação, por parte dos alunos, dos jogos e atividades educativas. Tais jogos deverão apresentar pressupostos educacionais e com objetivos previamente delineados, para que assim, estejam adequados num plano pedagógico da disciplina. Negar os benefícios dos jogos e brincadeiras às crianças é negar as próprias estratégias criativas de aulas. Quando pensamos em aulas de Educação Física Escolar para crianças menores, pensamos em aulas com movimentação, circuitos recreativos, jogos, brincadeiras, brinquedos e músicas. E assim se faz a Educação Física Escolar através de uma Pedagogia Lúdica, baseada nas diretrizes do ensinar e pautada na ludicidade. No processo de maturação da criança, o brinquedo, a motricidade, a afetividade e a inteligência estão intimamente ligados. As atividades motoras associadas ao brincar possibilitam à criança desenvolver suas funções afetivas e intelectuais, destacando-se como indivíduos, estabelecem o convívio social, tomam iniciativas próprias e estimulam a criatividade. Para Alécio (2009) a Educação Física Escolar deve propiciar o exercício, ou experiências, partindo das necessidades dos alunos, dando ênfase àquelas motivações infantis, muitas vezes esquecidas na família e no contexto social: comunicação, socialização, movimento, exploração do brinquedo, autonomia, fantasia, aventura e construção. É indicado o uso dos jogos na contribuição lúdico-pedagógica dos professores, tornando-se um recurso 15
enriquecedor e poderoso que contribui para a construção do conhecimento do aluno, principalmente nas faixas etárias menores. Os jogos e as brincadeiras proporcionam a imaginação às crianças, preenchendo as necessidades que mudam de acordo com a idade, e criando situações com regras. Através das brincadeiras, do jogo simbólico, a criança cria situações e resoluções aos seus problemas. É através de seus brinquedos e brincadeiras que a criança tem oportunidade de desenvolver um canal de comunicação, uma abertura ao diálogo com o mundo dos adultos, onde ela restabelece seu controle interior, sua auto-estima e desenvolve relações de confiança consigo mesma e com os outros. Gabardino et all, (1992). A aprendizagem não irá acontecer somente através do lúdico, porém, é ele que irá estimular a descoberta do aprender. O lúdico deve ser praticado e visto de forma consciente, pois não é uma mera diversão ou preenchimento de tempo, e sim, um fator essencial para uma educação de qualidade ao indivíduo. A interação que a criança terá com o lúdico apresentará uma variedade de construções que são fundamentais para o seu desenvolvimento. A criança consolida e constrói suas concepções a partir de suas experiências, ampliando seu conhecimento sobre o mundo, desenvolvendo novas hipóteses à medida que o processo avança. O lúdico contribui na formação do educando, na sua ação e reflexão. Dentre as contribuições mais importantes do lúdico, Ramos all (2009) destacam-se: • As atividades lúdicas possibilitam fomentar a formação do autoconceito positivo; • As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que, através destas atividades, a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente; • O brinquedo e o jogo são produtos da cultura, e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; • Brincar é uma necessidade básica assim como a nutrição, a saúde, a habilitação e a educação; • Brincar ajuda as crianças no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, as crianças formam conceitos, relacionam idéias, estabelecem relações lógicas, desenvolvem a expressão oral e corporal, reforçam as habilidades sociais, reduzem a agressividade, integram-se na sociedade e constroem seu próprio conhecimento; • O jogo é essencial para a saúde física e mental; • O jogo simbólico permite a criança vivências do mundo adulto, e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário. Portanto, ao valorizar as atividades lúdicas, podemos percebê-las como atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que o brincar é um direito da criança, reconhecido em declarações e 16
convenções. Vincular o lúdico a finalidades práticas, de modo que o que conta é a produtividade, é não perceber que a produtividade é o próprio processo de brincar, uma vez que, nessa concepção, jogar é intrinsecamente educativa, é essencial enquanto forma de humanização.
Ao respondermos a primeira coisa que vem à nossa cabeça quando pensamos na seguinte pergunta: O que é a Educação física nas escolas?A primeira resposta dos pais, alunos e alguns professores é: Jogos e recreação. Mas, afinal, será que uma pessoa que passa quatro anos na faculdade de Educação Física só sabe ensinar esportes e recreação? Obviamente não, e está muito longe de ser somente isso! Os brasileiros têm uma visão míope do papel que o esporte e principalmente o educador físico desempenha na sociedade que além de ser desigual possui numa economia tão complicada. Somos assim, alienados de nosso corpo e claro, de uma parte significativa de nossa identidade. Fazendo isso, além de estarmos sendo irresponsáveis, estamos sendo também coniventes com o ensino precário de Educação Física que é oferecido às escolas e isso pode ser muito perigoso. O professor deve ensinar aos alunos o que é qualidade de vida. Não basta somente levar os alunos para quadra e dar uma bola pra que corram atrás. É preciso que eles saibam o porquê de estarem correndo atrás da bola. Não é possível desenvolver toda a parte motora da criança e no adolescente somente na escola, mesmo por que o tempo é curto e as aulas são escassas. O importante é desenvolver a consciência e mostrar a importância de se praticar atividades físicas não só na escola, mas a vida toda. A criança passa todos os anos na escola correndo atrás de bola, disputando campeonatos entre as escolas, alguns não fazem nada, e quando se formam na escola, acabam não dando continuidade às atividades físicas e muitos se tornam adultos doentes e conseqüentemente infelizes. Somos feitos de matéria, mente e espírito, sendo assim, o indivíduo precisa ser desenvolvido como um todo e visto como um ser único. Com uma população cada vez mais sedentária e doente o governo acaba tendo que investir mais em doenças ao invés de incentivarem mais a população a ter saúde e isso vai muito além do que a mídia e os veículos de comunicação mostra. Algumas estatísticas dizem que, para cada 1 real que se investe na saúde, são 3 que se economiza em hospitais, remédios e etc. Estudos também comprovam que fazer exercícios físicos moderados regularmente, além de prevenir doenças, também diminui a necessidade remédios, como os remédios para PA (pressão arterial), por exemplo. Para artrites, artroses e etc, o melhor remédio é exercício físico. Para depressão, a mesma coisa, diabetes também e assim por diante. Logicamente que isso não é interessante para as 17
indústrias farmacêuticas, por que se esses resultados fossem levado à população, seria gerado muitas discussões a respeito do assunto. Enfim, o melhor remédio para a prevenção de doenças é deixar o corpo sempre em movimento, afinal, o que não usamos o nosso corpo atrofia, e isso vale para qualquer coisa, até para o cérebro! Já que o governo não toma nenhuma iniciativa, para mudar as aulas de Educação Física nas escolas, talvez essa iniciativa tenha que partir de outro lugar, principalmente do próprio educador físico. Se as aulas de Educação física nas escolas fossem eficientes no desenvolvimento motor e psicológico da criança, não haveriam tantas crianças, jovens, adulto e velhos doentes, sem um mínimo de informação sobre o corpo. Temos uma população que ainda acredita que velhice é sinônimo de doença, mas não é. O que causa mais doenças em adultos velhos é o excesso de sedentarismo acumulado. Vivemos na era de alienação de nosso próprio corpo e somos parte do problema Temos uma população cada vez mais doente, e uma questão muito preocupante é o fato de se ter aumentado tanto o número de crianças hipertensas. Cabe ao educador físico mudar essa imagem tão deturpada da profissão. É um dos objetivos do educador físico contribuir para construção de uma nova forma de pensar no papel da educação física como profissão, área de conhecimento e disciplinas do currículo básico, ainda que não sejamos educadores físicos, mas somos cidadãos e muitas vezes, pais. Fica posto o nosso desafio.
ESPAÇOS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM •
Laboratório de Ciências
•
Laboratório de informática
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Sala Recurso
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Quadra poliesportiva
•
Biblioteca
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Anfiteatro
•
Sala de Vídeo
VII- ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR 18
Esta escola procederá à organização do tempo escolar para o Ensino Fundamental sob o regime de ano de escolaridade, respeitando-se os dispositivos legais. Será adotado o regime anual em atendimento às peculiaridades da Escola. Na Educação Infantil, a jornada diária será de quatro horas e dez minutos, incluindo-se o tempo destinado ao recreio que será de vinte minutos, e cinco módulos com duração de cinquenta minutos cada, num total de vinte e cinco módulos semanais, que perfazem um total de oitocentas e trinta e três horas e vinte minutos anuais. O Ensino Fundamental terá duração de nove anos letivos, com um mínimo de oitocentas horas de atividades anuais, desenvolvidas, no mínimo, em duzentos dias letivos. No Ensino Fundamental, até ao 5.º ano, a jornada diária será de quatro horas e dez minutos, excluindo-se o recreio, perfazendo um total de vinte horas semanais. No Ensino Médio, a jornada diária será de, no mínimo, cinco módulos com duração de 50 minutos cada, num total de vinte e cinco módulos semanais, perfazendo um total de oitocentas e trinta e três horas e vinte minutos anuais. No Ensino Médio noturno, a jornada de trabalho será de cinco módulos de quarenta minutos, sendo que dez minutos serão destinados às atividades complementares. VIII- AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR A avaliação do desempenho do aluno será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Deverá haver equivalência entre notas numéricas e conceitos, observando a escala adotada: De zero a 49,9 – F (Fraco); De 50,0 a 69,9 – R (Regular); De 70,0 a 89,9 – B (Bom); De 90,0 a 100,0 – (Ótimo); Os resultados serão comunicados aos pais ou responsáveis, por meio do boletim do aluno, no qual constará a frequência e o aproveitamento em cada disciplina. São oferecidas possibilidades de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar, mediante verificação de aprendizagem, aproveitamento de estudo concluído com êxito e estudos de recuperação.
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Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento do educando sem o objetivo da promoção. Os resultados da avaliação da aprendizagem no pré-escolar deverão ser apresentados de forma descritiva. No Ensino Fundamental a verificação do rendimento escolar dar-se-á por meio da avaliação da aprendizagem e assiduidade. No Ensino Fundamental no primeiro ano a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento do aluno, sem objetivo de promoção. A progressão continuada dentro do Ciclo de Alfabetização e Complementar deverá ser apoiada em estratégias de atendimento diferenciado para garantir a efetiva aprendizagem ao aluno segundo o Art. 13 da Resolução 1086/2008- SEE. Nos anos iniciais, a progressão é continuada, não sendo passível de interrupção, e cada aluno terá uma ficha de acompanhamento, observando seu desenvolvimento de acordo com os eixos e capacidades das matrizes curriculares da educação básica. Os alunos que não vencerem as capacidades ao final de cada etapa terão acompanhamento individualizado, e aqueles que, mesmo assim, necessitarem de mais tempo serão reagrupados, e, quando vencidas suas dificuldades, retornarão para a turma de origem. No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a verificação do rendimento escolar se dará através da avaliação da aprendizagem e da assiduidade. Os resultados da avaliação da aprendizagem do Pré-Escolar ao 5º ano serão ser apresentados de forma descritiva. No Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano, os resultados da avaliação de aprendizagem deverão ser expressos em conceitos: DR, DI, DP, BD, obedecendo à escala adotada: De 1% a 24,9% - Baixo Desempenho (BD) De 25% a 49,9% - Domínio Parcial ( DP) De 50% a 74,9% - Domínio Intermediário (DI) De 75% a 100% - Domínio Recomendável (DR) No Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e no Ensino Médio, os resultados da avaliação da aprendizagem deverão ser expressos em pontos numa escala de (0) zero a (100) cem. Os resultados e os instrumentos da avaliação da aprendizagem bem como a apuração da assiduidade deverão ser apresentados aos alunos ou aos seus responsáveis, no prazo máximo de quinze dias após encerradas as avaliações. Os resultados da avaliação da aprendizagem e a apuração da assiduidade deverão constar dos registros escolares. Ao aluno do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e de 1ª a 3ª Série do Ensino Médio, que obtiver até ao final das avaliações mensais do 4º Bimestre, 80% de aproveitamento, por conteúdo, será concedida como premiação a nota equivalente à Avaliação Bimestral. 20
A Escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem ao longo de todo o ano letivo, após cada bimestre e no período de férias. Os estudos contínuos de recuperação, serão ao longo do processo de ensino aprendizagem, constituídos de atividades especificamente programadas para o atendimento ao aluno ou grupos de alunos que não adquiriram as aprendizagens básicas com as estratégias adotadas em sala de aula. Os estudos periódicos de recuperação serão aplicados imediatamente após o encerramento de cada bimestre, para o aluno ou grupo de alunos que não apresentarem domínio das aprendizagens básicas previstas para o período. Estudos independentes de recuperação serão realizados no período de férias escolares, com avaliação antes do início do ano letivo subsequente, quando as estratégias de intervenção pedagógica previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para atender às necessidades mínimas de aprendizagem do aluno. O plano de estudos independentes de recuperação, para o aluno que ainda não apresentou domínio no(s) tema(s) ou tópico(s) necessário(s) à continuidade do percurso escolar, deve ser elaborado pelo professor responsável pelo Componente Curricular e entregue ao aluno, no período compreendido entre o término do ano letivo e o encerramento do ano escolar. A Escola deve garantir, no ano em curso, estratégias de intervenção pedagógica, para atendimento dos alunos que, após todas as ações de ensino-aprendizagem e oportunidades de recuperação, apresentarem deficiências em capacidades ou habilidades no(s) Componente(s) Curricular (es) do ano anterior. A promoção e a progressão parcial dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ser decididas pelos professores e avaliadas pelo Conselho de Classe, levando-se em conta o desempenho global do aluno, seu envolvimento no processo de aprender e não apenas a avaliação de cada professor em seu Componente Curricular, de forma isolada, considerando-se os princípios da continuidade da aprendizagem do aluno e da interdisciplinaridade. Os Componentes Curriculares cujos objetivos educacionais colocam ênfase nos domínios afetivo e psicomotor, como Arte, Ensino Religioso e Educação Física, devem ser avaliados para que se verifique em que nível as habilidades previstas foram consolidadas, sendo que a nota ou conceito se forem atribuídos, não poderão influir na definição dos resultados finais do aluno. A avaliação dos Estudos Independentes e Progressão Parcial de 100 pontos a serem distribuídos terá o valor equivalente a: 21
I – 30 (trinta) pontos de trabalhos e pesquisas II – 70 (setenta) pontos de avaliação. Os resultados da avaliação da aprendizagem devem ser comunicados em até 20 dias após o encerramento de cada 1 (um) dos 4(quatro) bimestres, aos pais, conviventes ou não com os filhos, e aos alunos, por escrito, utilizando-se notas ou conceitos, devendo ser informadas, também, quais estratégias de atendimento pedagógico diferenciado foram e serão oferecidas pela Escola. No encerramento do ano letivo e após os estudos independentes de recuperação, a Escola deve comunicar aos pais, conviventes ou não com os filhos, ou responsáveis, por escrito, o resultado final da avaliação da aprendizagem dos alunos, informando, inclusive, a situação de progressão parcial, quando for o caso. A verificação do rendimento escolar no Ensino Fundamental e Médio observará os seguintes critérios: I.
Avaliação contínua e cumulativa do desempenho ao aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
II. III.
Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;
IV. V.
Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar em cada bimestre, utilizando os recursos previstos no capítulo (recuperação).
A avaliação contínua do trabalho escolar do aluno observará a preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. I. Por aspectos qualitativos entende-se: a) interesse, assiduidade, participação, estética, capacidade de se relacionar em grupo; b) auto-avaliação (deve existir por constituir instrumento indispensável ao seu desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem). II. Por aspectos quantitativos entende-se: 22
a) um índice de aproveitamento ou nota entendido como limites de desenvolvimento dentro dos parâmetros estudados ou oferecidos em cada conteúdo b) não possui caráter punitivo ou de instrumento para retenção do aluno.
Classificação e Reclassificação: Segundo o artigo 17 da resolução SEE nº 2.197, de 26 de outubro de 2012, o recurso da classificação tem por objetivo posicionar o aluno em qualquer ano da Educação Básica, compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento, nas seguintes situações: por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na própria Escola; por transferência, para alunos procedentes de outra Escola situada no País ou no exterior, considerando a idade e desempenho; independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e idade do aluno. Os documentos que fundamentarem e comprovarem a classificação do aluno deverão ser arquivados na pasta individual.
Reclassificação – A reclassificação é o reposicionamento do aluno no ano diferente de sua situação atual, a partir de uma avaliação de seu desempenho, podendo ocorrer nas seguintes situações: avanço: propicia condições para conclusão de anos da Educação Básica, em menos tempo, ao aluno portador de altas habilidades comprovadas por instituição competente; aceleração: é a forma de reposicionar o aluno com atraso escolar em relação à sua idade, durante o ano letivo; transferência: o aluno proveniente de Escola situada no País ou exterior poderá ser avaliado e posicionado, em ano diferente ao indicado no seu histórico escolar da Escola de origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades. No processo de avaliação serão observados os pré-requisitos ao ano de escolaridade seguinte. A apreciação do desempenho do aluno será feita por uma comissão composta pelo diretor, pedagogos e professores da turma. Na classificação e reclassificação o processo de avaliação é o mesmo. Na aceleração de estudos serão atendidos os alunos com atraso escolar, dando oportunidades de atingir o nível de desenvolvimento correspondente à idade, observado 23
no ato da matrícula ou quando detectado durante o ano letivo. Será avaliado pelos professores da turma e apreciado pela comissão composta pelo diretor, pedagogo e professores. No avanço escolar será propiciada ao aluno a oportunidade de concluir, em menos tempo, o ano de escolaridade, desde que apresente nível de desenvolvimento acima de sua idade e altas competências comprovadas por psicólogo. A avaliação será feita por uma comissão de professores. A progressão continuada será adotada no 1.º ano do Ensino Fundamental, tendo em vista os objetivos correspondentes a cada ano de escolaridade. A progressão parcial será adotada nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, exceto 3.ª ano do Ensino Médio. Poderá beneficiar-se da progressão parcial o aluno que não apresentar o desempenho mínimo em até 3 disciplinas. O aluno concluirá o nível de ensino somente quando obtiver a aprovação nas disciplinas em que se encontrar em regime de progressão parcial. Ao aluno do 2.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental ou da 1.ª à 3.ª série do Ensino Médio que obtiver, até ao final das avaliações mensais do 4.º bimestre, 80% de aproveitamento, por conteúdo, será concedida, como premiação, a nota equivalente à Avaliação Bimestral. Em relação ao acompanhamento do aluno com dificuldade escolar, a escola organizará diferentes estratégias para ampliar as oportunidades de aprendizagem e de avaliação dos alunos. Deverão acontecer de forma contínua, por meio da interpretação qualitativa do conhecimento. A avaliação é um suporte diagnóstico no início, durante e ao final do ano letivo. A recuperação paralela nos anos iniciais do Ensino Fundamental, será ministrada pelo professor regente, pelo professor eventual que trabalhará de forma diferenciada e em grupos, e pelo professor de Educação Física, com jogos, atividades de coordenação motora e brincadeiras. Nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a recuperação paralela permeia todo o processo ensino-aprendizagem com o uso de estratégias variadas, como revisão de conteúdo, atividades, trabalhos, grupos de estudo extraclasses, monitoria, etc. A recuperação final será realizada após o término do ano letivo e terá o valor de 100 pontos distribuídos em 30 pontos para trabalho e pesquisa e 70 pontos para avaliação. Os alunos terá que obter 50 pontos para aprovação. Os estudos independentes serão realizados no período de férias escolares, com avaliação prevista para a semana anterior ao início do ano letivo subseqüente, no valor de 100 pontos distribuídos em 30 pontos para trabalho e pesquisa e 70 pontos para 24
avaliação. Os pontos durante os bimestres letivos serão distribuídos na seguinte proporção: 1.º Bimestre: 15 pontos; 2.º Bimestre: 25 pontos; 3.º Bimestre: 30 pontos; 4.º Bimestre: 30 pontos. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO Os estudos de recuperação têm por objetivos: •
rever e corrigir as distorções verificadas no processo ensino-aprendizagem;
•
proporcionar ao aluno novas oportunidades de aprendizagem;
•
corrigir e sanar deficiências verificadas no desempenho escolar; O aluno que não obtiver o mínimo de aproveitamento terá direito aos estudos de recuperação, que serão realizados:
•
de forma paralela ao longo do processo ensino-aprendizagem;
•
ao final de cada período;
•
como estudos independentes. A avaliação dos estudos de recuperação final terá o valor de cem pontos: •
30% de trabalhos e pesquisas;
•
70% de provas.
O aluno deverá obter 50% dos pontos distribuídos para aprovação. Após a recuperação, prevalecerá para fins de aprovação a nota maior, anulando-se os resultados anteriores. As novas oportunidades de aprendizagem serão oferecidas: •
ao final de cada bimestre letivo, após as avaliações bimestrais;
•
antes do início do ano letivo subsequente, sob a forma de estudos autônomos. A progressão parcial, que deverá ocorrer a partir do 6º ano do ensino
fundamental, deste para o ensino médio e no ensino médio, é o procedimento que permite ao aluno avançar em sua trajetória escolar, possibilitando-lhe novas oportunidades de estudos, no ano letivo seguinte, naqueles aspectos dos Componentes
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Curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar conhecimentos, competências e habilidades básicas. Ao aluno em progressão parcial devem ser assegurados estudos orientados, conforme Plano de Intervenção Pedagógica elaborado, conjuntamente, pelos professores do(s) Componente(s) Curricular (es) do ano anterior e do ano em curso, com a finalidade de proporcionar a superação das defasagens e dificuldades em temas e tópicos, identificadas pelo professor e discutidas no Conselho de Classe . A orientação de estudos como novas oportunidades de aprendizagem serão realizadas pelo professor à vista das dificuldades apresentadas pelo aluno. 7
AVALIAÇÃO EXTERNA E AUTOAVALIAÇÃO DA ESCOLA
8 Objetivos – diagnosticar e reorientar o processo ensino-aprendizagem, detectar a defasagem entre o que se ensina e o que o aluno aprende. Formas de realização: PIP (Programa de intervenção pedagógica). Avaliação diagnóstica: realizada no início de cada ano letivo. Os alunos fazem as provas diagnósticas, elaboradas pela equipe do PIP ( programa de intervenção pedagógica), da Superintendência Regional de Ensino e Secretaria Municipal de Educação e Cultura e enviadas para a escola. Após a avaliação diagnóstica os professores realizam o crivo de cada sala, elaboram o PIP e o desenvolvem na sala de aula. PROVA BRASIL: A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho. Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho. 26
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas. Além disso, os dados também estão disponíveis a toda a sociedade que, a partir dos resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo. No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico das escolas públicas urbanas do país. Os dados dessas avaliações são comparáveis ao longo do tempo, ou seja, pode-se acompanhar a evolução dos desempenhos das escolas, das redes e do sistema como um todo. Em 2011, as escolas rurais de ensino fundamental com mais de 20 alunos nas séries avaliadas também farão a Prova Brasil. 1- PROVINHA BRASIL A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.
2- ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização) A avaliação está direcionada para as unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização. A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzirá indicadores que contribuam para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, assume-se uma avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao estudante, propondo-se, também, uma análise das condições de escolaridade que esse estudante teve, ou não, para desenvolver esses saberes. 27
Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados, cujos objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas. 3- SIMAVE Avaliar para avançar, ou melhor, para continuar avançando. Essa é uma das missões do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE). É por meio desse trabalho, que a Secretaria de Estado de Educação consegue identificar necessidades, problemas e demandas do sistema e das escolas, auxiliando no planejamento de ações em diferentes níveis e momentos que objetivam a melhoria da educação pública da rede estadual (ensino fundamental e médio) em Minas Gerais. As avaliações realizadas pelo SIMAVE buscam aferir todas as dimensões do sistema educacional da rede pública estadual. Elas analisam os resultados alcançados em sala de aula, na escola e no sistema; na ação docente, na gestão escolar e nas políticas públicas para a educação; no nível de aprendizagem na alfabetização e nos conteúdos básicos do ensino fundamental e médio. O SIMAVE atua em duas modalidades, complementares e integradas: a primeira é a avaliação interna da escola, por meio do Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar – PAAE. A segunda modalidade é a avaliação externa do sistema de ensino, através do Programa de Avaliação da Alfabetização - PROALFA e o Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica - PROEB. O trabalho do SIMAVE é realizado por meio de parcerias estratégicas, que asseguram metodologias adequadas para verificar o desempenho do sistema e, ao mesmo tempo, incorporam um “olhar externo” sobre a realidade da rede pública estadual de ensino. Esse olhar é fundamental para uma avaliação imparcial, buscando sempre identificar problemas a serem resolvidos e demandas a serem supridas, contribuindo para desenvolver ações de melhoria na qualidade da educação em nosso estado. Coordenado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, o SIMAVE conta com a parceria do Instituto Avaliar para o desenvolvimento do PAAE. Já o PROALFA é realizado em parceria com o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O PROEB também conta com a parceria do CAEd. O Sistema de Avaliação do Estado de Minas Gerais é hoje um dos mais consolidados do país, tornando-se referência para outros estados brasileiros e até mesmo outros países, 28
que constantemente enviam seus técnicos para estudar os instrumentos, metodologia e logística do SIMAVE.
Autoavaliação – baseadas no desenvolvimento do PP e do PDE – são realizadas no final do ano letivo, em reunião com os profissionais para possíveis alterações. Avaliações Sistêmicas – caracterizadas como avaliação do ensino anual com a participação dos alunos – PROEB – SIMAVE . O objetivo é apresentar elementos para que os sistemas de ensino definam as intervenções necessárias, buscando-se responder se o que deve ser ensinado, dos programas de ensino, foi ensinado e foi aprendido. Os alunos serão incentivados a participar, o que fica sob a responsabilidade do professor orientador da turma. Avaliação pelo Colegiado – Relatório bimestral
dos
resultados
dos alunos
para que o Colegiado sugira formas de melhoria no nível de desempenho dos alunos. Essas avaliações são realizadas em assembleias durante o ano.
X- ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ( AEE) As questões sociais são também observadas e encaminhadas para as intervenções nas UMS e órgão de assistência. Os alunos com deficiência e necessidades educacionais especiais são atendidos em contra turno; como suplementação e complementação curricular. O que diz a ldben ( lei de diretrizes e base da educação nacional) vigente, 9.394/96 em relação atendimento educacional especializado ( AEE): Art. 44 A Educação Especial, modalidade transversal a todas as etapas e modalidades de ensino, é parte integrante da educação regular, destinada aos alunos com
deficiência,
transtornos
globais
do
desenvolvimento
e
altas
habilidades/superdotação, devendo ser prevista no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar. Art. 45 O Projeto Político-Pedagógico da Escola e o Regimento Escolar devem contemplar as condições de acesso, percurso e permanência dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular, garantindo o processo de inclusão. 29
Art. 46 O Atendimento Educacional Especializado – AEE deve identificar elaborar, organizar e oferecer os recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas, em constante articulação com os demais serviços ofertados. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: histórico e desafios Em março de 1990, em Jomtien, Tailândia, foi realizada a Conferência Mundial sobre a “Educação para todos”. Os 155 governos presentes assinaram uma declaração Mundial e um Marco de Ação, comprometendo-se a garantir uma “educação básica de qualidade” para crianças, jovens e adultos. Além desse documento de Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990) outros dois documentos são importantes na linha inclusiva que este projeto pretende seguir: a Convenção sobre os Direitos da Criança (1988) e a Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) que trata dos princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em Assembleia Geral, a qual apresenta os procedimentos-padrões das Nações Unidas para a equalização de oportunidades para pessoas portadoras de deficiências. A Declaração de Salamanca é considerada mundialmente um dos mais importantes documentos que visam a inclusão social, faz parte da tendência mundial que vem consolidando a educação inclusiva. Sua origem é normalmente atribuída aos movimentos em favor dos direitos humanos e contra instituições segregacionistas, movimentos iniciados a partir das décadas de 60 e 70 do século XX. Para refletirmos sobre a concepção de educação é importante ressaltar a contribuição histórica destas Declarações (1990 e 1994) para darmos resposta a uma sociedade brasileira eminentemente excludente em que 16 anos se passaram e o fundamento que deu título ao evento “Educação para todos” ainda está longe de ser alcançado. Do que estamos falando? Apenas de acesso? Se formos pensar em termos quantitativos, talvez os números apareçam como mais promissores. De acordo os números obtidos no Censo Escolar de 2005 foram contabilizados, aproximadamente, 56,5 milhões de matrículas e 207 mil estabelecimentos de ensino, distribuídos pelas diferentes etapas e modalidades da Educação Básica. “Os números evidenciam também a magnitude da cobertura do atendimento escolar público, mostrando que 49 milhões de
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alunos da educação básica estudam em estabelecimentos públicos, sendo 25,3 milhões na rede municipal e 23,6 milhões na rede estadual.” (BRASIL, 2006). Soma-se a esses dados, o ideário otimista de que na última década em termos quantitativos pela primeira vez na história do país, a escola atinge quase 100% de nossas crianças, fato que não pode ser ignorado. Ao mesmo tempo, de acordo com o Censo Escolar de 2005, ao estabelecer a comparação com os dados de 2004, constata-se que, na Educação Infantil, houve um crescimento de 4,4%, em 2005, o que indica ampliação da cobertura no atendimento escolar até 6 anos de idade. A Educação Especial e a Educação Profissional também registraram crescimento da matrícula, de 1,8% e 4,6%, respectivamente. No Ensino Fundamental e no Ensino Médio, na modalidade regular, observou-se uma tendência de leve decréscimo das matrículas. A redução no Ensino Fundamental foi de 1,4%, concentrada no primeiro segmento (1ª a 4ª série). No Ensino Médio, a matrícula apresentou uma variação negativa de 1,5% em comparação com 2004. A queda na matrícula nas cinco séries iniciais do ensino fundamental (-1,6%) já era esperada, pois reflete tanto a melhoria do fluxo escolar – indicando que o sistema de ensino brasileiro vem diminuindo a retenção de alunos nas séries iniciais – quanto a transição demográfica em curso no País. Esses dados nos interessam a medida que a sua interpretação nos ajuda a contribuir para um processo de mudança para além dos dados quantitativos, apostando na qualidade do ensino público brasileiro. Para tanto, pensando além dos números, a proposta de Jomtien resgata questões importantes, quais sejam: uma educação de fato para todos, com a universalização e ampliação da Educação Básica, o suprimento das necessidades básicas de aprendizagem, com a concentração da atenção na aprendizagem. Já a Declaração de Salamanca (1994), proclama: toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas, sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades, aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades, escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; 31
além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional. Os avanças da educação inclusiva mostram que os sistemas educacionais estão em processo de transformação e já refletem uma visão que transpõe a concepção tradicional de ensino, alterando o paradigma da educação das pessoas com deficiência e necessidades educacionais especiais. AEE no contexto da escola comum na Perspectiva Inclusiva •
Modalidade Educação Especial Inclusão escolar envolve, basicamente, uma mudança de atitude face ao Outro: que não é mais um indivíduo qualquer, com qual topamos simplesmente na nossa existência e com qual convivemos um certo tempo maior ou menor de nossas vidas. O Outro, é alguém que é essencial para a nossa constituição como pessoa e dessa Alteridade é que subsistimos, e é dela emana a Justiça, a garantia da vida compartilhada. Maria Teresa Égler Mantoan
A educação especial é a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com deficiência e necessidades especiais. É um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio de disponível a todos os alunos, trabalha-se na perspectiva de diferentes alternativas de atendimento. O trabalho da educação especial é assessorar os diversos espaços onde crianças, jovens e adultos com deficiência e necessidades educacionais especiais estão incluídas. Desta forma a aprendizagem na educação especial está organizada como modalidade que perpassa todos os outros níveis. Educação Superior
Educação Básica
Ensino
Médio
Educação
Fundamental
Educação
Infantil
O que se pretende é contribuir para acurar o olhar acerca daquilo que é específico da educação regular, na educação especial, ao mesmo tempo em que se referenda a importância de assegurar a esses alunos um lugar de aprendizagem que é de todos. 32
Nessa concepção o currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e viabiliza a sua operacionalização, orientando as atividades educativas as formas de executá-las e definindo suas finalidades. Assim, pode ser visto como uma guia que sugere quando; como; o que ensinar; como e quando avaliar. A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. As necessidades educacionais especiais dos alunos atendidos no âmbito da escola regular requerem que a escola comum se modifique, não apenas atitudes e expectativas em relação a esses alunos, mas que organize para constituir uma escola real para todos, e que dê conta de suas especificidades. Essa concepção põe em destaque a adequação curricular como um elemento dinâmico da educação para todos por meio do Atendimento Educacional Especializado e a sua viabilização para que os alunos com necessidades educacionais especiais e ou deficiências: flexibilizando a prática educacional para atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais. O atendimento educacional especializado tem como finalidade identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos que minimizem as barreiras para a plena participação dos alunos. Considerando que há deficientes e alunos com necessidades educacionais especiais temporários ou permanentes, necessitamos buscar profissionais habilitados (médicos, psicólogos, terapeutas, fonoaudiólogos e docentes capacitados para atuar no AEE) para acompanhamento às famílias dos alunos atendidos, assegurando a avaliação e acompanhamento pedagógico dos mesmos. O atendimento educacional especializado se caracteriza por ser uma ação do sistema de ensino no sentido de melhor acolher a diversidade ao longo do processo educativo, constituindo-se num serviço que oferece o suporte necessário às necessidades apresentadas, favorecendo o acesso ao conhecimento. Esse atendimento constitui parte diversificada do currículo dos alunos com necessidades educacionais especiais e ou deficientes, organizado para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais. O AEE apresenta-se como serviço da Educação Especial, assegurado na legislação brasileira e em documentos legais como: A constituição de 1988, pela resolução CNE/CEB nº. 4/2009, pela nova política Nacional de Educação Especial na perspectiva educação inclusiva de 2008, dentre outros. 33
Diante da análise recorrente aos documentos política Nacional da Educação Especial, pode-se perceber que ambos condizem em relações as idéias referentes ao AEE. Os referidos documentos concebem o AEE como modalidade da Educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, com intuito de eliminar barreiras que se interpõe a plena participação, no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida,
Dificuldades/Transtorno
de Aprendizagem,
Transtornos
Globais
do
Desenvolvimento; e Altas Habilidades e Superdotação. Os documentos acima citados fazem referência ao AEE como serviço que perpassa todos os níveis e etapas e todas as modalidades da educação básica e superior, ocorrendo nas salas recursos multifuncionais da própria escola na qual o aluno encontrase matriculado. Convém ainda mencionar que os documentos enfatizam o AEE, constituise em oferta obrigatória dos sistemas de ensino, articulando-se a proposta pedagógica da escola. Dessa forma visa complementar ou suplementar a formação do aluno com vistas à sua autonomia, independência e plena participação na sociedade. Para tanto, deve ser oferecidos em horários distintos das aulas do ensino regular, não sendo substitutivo às classes comuns. A escola comum se caracteriza como inclusiva quando se reconhece na diversidade e valoriza as diferentes características do seu alunado e quando luta contra práticas discriminatórias, segregacionistas e contra processos sociais excludentes, garantindo a todos o direito de aprender a aprender. A escola na perspectiva inclusiva não é inclusiva somente pela presença física de sujeitos deficientes ou necessidades educacionais especiais, menos assegurar a matrícula e a presença de educandos em seu âmbito. Esse acesso deverá ser acompanhado de qualidade e permanência com êxito. Esta é a concepção da escola inclusiva condizente com os preceitos da Política Nacional de Educação Especial e da Resolução CNE/CEB nº 4 (2009). A política prevê, seu conjunto de idéias como alternativas para superar a lógica da exclusão a construção de sistemas educacionais inclusivas. Dessa forma as escolas comuns para se tornarem inclusivas deverão construir ações que norteie à instituição de práticas educativas voltadas para todos, segundo suas próprias capacidades. A proposta pedagógica da escola torna-se preponderante para estabelecer uma articulação entre os desígnos da escola comum e a educação especial, com o intuito de consolidar ações que favoreçam de ambientes escolares absolutamente inclusivos. 34
Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial é definida como modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o atendimento educacional especializado-AEE de forma complementar ou suplementar a formação dos alunos públicos alvo da educação especial; atendendo o disposto na legislação que assegura o acesso de todos a um sistema educacional inclusivo, onde se destacam: A Constituição da República Federativa do Brasil (1988) define no seu artigo 205 que a educação é um direito de todos e, no art.208, III, que o Atendimento Educacional Especializado às pessoas com deficiência deve ser feito preferencialmente na rede regular de ensino. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), publicada pela ONU e promulgada no Brasil por meio do Decreto nº 6.949/2009, determina no art. 24, que os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação; e para efetivar esse direito sem discriminação, com base na igualdade de oportunidades, assegurarão um sistema educacional inclusivo em todos os níveis; A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), tem como objetivo garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos
com
deficiência,
transtornos
globais
do
desenvolvimento
e
altas
habilidades/superdotação na escola regular, orientando para a transversalidade da educação especial, o atendimento educacional especializado, a continuidade da escolarização, a formação de professores, a participação da família e da comunidade, a acessibilidade e a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o apoio técnico e financeiro da União para ampliar a oferta do atendimento educacional especializado, regulamentando, no art.9º, para efeito da distribuição dos recursos do FUNDEB, o cômputo das matrículas dos alunos da educação regular da rede pública que recebem atendimento educacional especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular. A Resolução CNE/CEB nº 4/2009, institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, dispondo, no art. 3º, que a educação especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades, tendo esse atendimento como parte integrante do processo educacional. A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008, p.15) define o atendimento educacional especializado - AEE com função complementar e/ou suplementar à formação dos alunos, especificando que “o atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e 35
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas”. Esse atendimento constitui oferta obrigatória pelos sistemas de ensino para apoiar o desenvolvimento dos alunos público alvo da educação especial, em todas as etapas, níveis e modalidades, ao longo de todo o processo de escolarização. O acesso ao AEE constitui direito do aluno público alvo do AEE, cabendo à escola orientar a família e o aluno quanto à importância da participação nesse atendimento. O Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional especializado, definido no §1º do art.1º, como o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente e prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular. No §2º do art.1º, determina que o AEE integra a proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família e a articulação com as demais políticas públicas. Dentre as ações de apoio técnico e financeiro do ministério da educação prevista nesse Decreto, destaca-se, no Art.3º, a implantação de salas de recursos multifuncionais, definidas como ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos para oferta do atendimento educacional especializado. Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, a Resolução CNE/CEB nº 4/2009, no art. 1º, estabelece que os sistemas de ensino devem matricular os alunos público alvo da educação especial nas classes comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado, ofertado em salas de recursos multifuncionais, rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos; e no seu art.4º define o público alvo do AEE como: I- Alunos com deficiências, alunos Transtorno Global do Desenvolvimento, com Altas Habilidades/Superdotação. De acordo com essas diretrizes, no art. 5º, o AEE é realizado prioritariamente na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou de outra escola, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns. A elaboração e execução do Plano de AEE são de competência dos professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais em articulação com os demais professores do ensino comum, com a participação da família e em interface com os demais serviços setoriais, conforme disposto no art.9º. O art. 10º determina que o Projeto Político Pedagógico da escola deve institucionalizar a oferta do AEE, prevendo na sua organização: Salas de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; III 36
– cronograma de atendimento dos alunos; IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; V - professores para o exercício da docência do AEE; VI - profissionais da educação: tradutores e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção; VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. De acordo com o disposto nesses documentos, o poder público deve assegurar aos alunos público alvo da educação especial o acesso ao ensino regular e adotar medidas para a eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas e nas comunicações que impedem sua plena e efetiva participação nas escolas da sua comunidade, em igualdade de condições com os demais alunos. As salas de recursos multifuncional na escola Municipal Machado de Assis da rede pública é efetuada sem prejuízo na parceria da Secretaria Municipal da Educação, em parceria com os demais órgãos responsáveis pelo serviço de saúde, assistência e outros que tem por finalidade o acesso a recursos e atendimentos clínicos, terapêuticos, as atividades ocupacionais e de recreação, a programa de geração de renda mínima entre outros. ALUNOS ATENDIDOS A sala de recursos multifuncionais é um espaço para a realização do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente, compreendida, segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em três grupos: A LDB, em seu artigo 26, determina: "Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela". 3 - Sistema Braille é um sistema de leitura e escrita em relevo constituído de 64 símbolos resultantes da combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas de três. 4 - Soroban é um instrumento de cálculo de procedência japonesa, adaptado para uso de pessoas cegas. • alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares: aquelas 37
não vinculadas a uma causa orgânica específicas ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; • alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos; • alunos que evidenciem altas habilidades/superdotação e que apresentem uma grande facilidade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. Incluem-se, nesses grupos, alunos que enfrentam limitações no processo de aprendizagem devido a condições, distúrbios, disfunções ou deficiências, tais como, autismo, hiperatividade, déficit de atenção, dislexia, deficiência física, paralisia cerebral e outros. Esses alunos que, muitas vezes, não têm encontrado respostas às suas necessidades educacionais especiais no sistema de ensino, poderão ser beneficiados com os recursos de acessibilidade por meio de ajudas técnicas e de tecnologias assistivas, utilização de linguagens e códigos aplicáveis e pela abordagem pedagógica que possibilite seu acesso ao currículo. Nesse sentido, não se teve a pretensão de esgotar o amplo espectro de alunos que têm direito ao atendimento educacional especializado, ficando os sistemas de ensino com a responsabilidade e autonomia para se organizar conforme as necessidades apresentadas por seus alunos. Segundo o parecer CNE/CEB n°. 17/01, o projeto pedagógico de uma escola inclusiva deverá atender ao princípio da flexibilidade para que o acesso ao currículo seja adequado às condições do aluno, favorecendo seu processo escolar. Dessa forma, devem ser observadas as variáveis que podem interferir no processo de aprendizagem tais como: as de cunho individual do aluno, as condições da escola, a prática docente, as diretrizes do sistema de ensino, bem como a relação entre todas elas. Portanto, são beneficiados com atendimento educacional especializado todos os alunos que encontram respostas às suas necessidades educacionais especiais. Essas respostas são estabelecidas na relação entre a modalidade da Educação Especial e as etapas da educação.
PERFIL DO PROFESSOR O professor da sala de recursos multifuncionais deverá ter experiência na sala do AEE e a formação continuada em Educação Especial no mínimo de 180 horas ou curso 38
de graduação, pós-graduação em Educação Especial e/ou formação continuada (mínimo 200:00 horas, conforme legislação CNE/CEB de 2/2001) que o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos. A formação docente, de acordo com sua área especifica, deve desenvolver conhecimentos acerca de: Comunicação Aumentativa e Alternativa, Sistema Braille, Orientação e Mobilidade, Soroban, Ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, Ensino de Língua Portuguesa para Surdos, Atividades de Vida Diária, Atividades Cognitivas, Aprofundamento e Enriquecimento Curricular, Estimulação Precoce, entre outros. I- O PROFESSOR DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS • atuar, como docente, nas atividades de complementação ou suplementação curricular específica que constituem o atendimento educacional especializado dos alunos com necessidades educacionais especiais; • atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo; • promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em todas as atividades da escola; • orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo educacional; • informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais vigentes que asseguram a inclusão educacional; • participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos; • preparar material específico para uso dos alunos na sala de recursos; • orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular; • indicar e orientar o uso de equipamentos e materiais específicos e de outros recursos existentes na família e na comunidade; • articular, com gestores e professores, para que o projeto pedagógico da instituição de ensino se organize coletivamente numa perspectiva. De educação inclusiva. Salienta-se que o professor da sala de recursos multifuncionais deverá participar das reuniões pedagógicas, do planejamento, dos 39
conselhos de classe, da elaboração do projeto pedagógico, desenvolvendo ação conjunta com os professores das classes comuns e demais profissionais da escola para a promoção da inclusão escolar. II - ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: • Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as necessidades educacionais específicas dos alunos; o cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos grupos; • Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais ambientes da escola; • Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo; • Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com as áreas intersetoriais; • Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e participação; • Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino da Língua Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores. 40
Na escola EMMA, as atividades curriculares específicas desenvolvidas no atendimento educacional especializado em sala de recurso são alunos com: •
Apoio pedagógico = dificuldades de aprendizagem; déficit intelectual; transtorno de aprendizagem.
•
Sistema Braille = cegos; baixa visão.
•
Soroban / Matemática Unificado – cegos ,baixa visão.
•
Apoio pedagógico em matemática – surdos, cegos e baixa visão.
•
Estimulação essencial – alunos da educação infantil
•
Aprofundamento e enriquecimento curricular – atividades complementares em conteúdos diversos, orientação e confecção de materiais pedagógicos.
•
Professor de libras – surdos.
•
Laboratórios tecnológicos → recursos que contribuem proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e promover vida independente e inclusão.
•
Psicólogos → orientação e acompanhamento aos educando e familiares.
•
Orientação aos professores e demais funcionários.
•
Avaliação psicodiagnóstica aos alunos com necessidades educacionais e orientação aos familiares.
•
Especialista da Educação Especial – articula a prática educacional entre Sala Recurso e professor do ensino regular, avalia, encaminha e orienta professores, e família quanto à aprendizagem do aluno.
•
Fonoaudiólogo→ avalia, acompanha as dificuldades fonológicas dos educando.
•
Orienta os professores quanto diferentes tipos de articulação da dicção e as dificuldades de aprendizagem apresentado pelo mesmo.
•
Terapeuta → atividades terapêuticas aos deficientes, proporcionando a valorização de seu “EU”; conduzindo a uma vida autônoma. “ Escola de qualidade é aquela na qual todos entram e todos aprendem”. Guiomar Mello.
As práticas escolares inclusivas predominam a experimentação, a criação, a descoberta, a coautoria do conhecimento. Estas práticas estão voltadas para o ensino de tema, de assunto e interesses da turma; As escolas que as adotam são espaços Educativos de construção de personalidades humanas autônomas, críticas nos quais os alunos aprendem a ser pessoas conscientes. Oportunizam ensinamentos de valorização 41
às diferenças, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores e pelas aulas ministradas. O clima sócio afetivo das relações contribui para o crescimento da comunidade escolar mais amplo. Práticas assim não excluem nenhum aluno de suas salas, dos seus programas das atividades e convívio coletivo. Os contextos educacionais proporcionam ambiente em que todos os alunos aprendam de forma colaborativa, entrelaçando suas experiências, saberes e habilidades. A intenção da modalidade educação especial, ao que refere avaliação é levantar dados para maior compreensão do processo de aprendizagem e para a aperfeiçoamento da prática pedagógica. A avaliação terá que ser dinâmica, continua progressiva, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus avanços, retrocessos, dificuldades, habilidades e competências. Vários são os instrumentos que podem ser utilizados para avaliar, de modo dinâmico os caminhos da aprendizagem: registros e anotações diárias do professor, os portifólios e demais arquivos das atividades dos alunos, em que vão colecionando dados e impressões significativas, sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem. É importante também que os alunos se autoavaliem, o professor precisa criar instrumentos que exercitem e auxiliem os educandos a adquirir o hábito de refletir sobre as ações que realizam na escola e como estão vivenciando a experiência do aprender. A autoavaliação deve conduzir o aluno a perceber o que consegui aprender e acrescentar ao que já sabia conhecer suas dificuldades para assimilar novos dados e o que preciso para superar e ultrapassá-las. “As escolas tem que esquecer a idéia de que o aluno tem que se adaptar a ela. Pelo contrário, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno, dando-lhes recursos para enfrentar desafios” Cláudia Werneck
XI- PROCESSOS E ESTRATÉGIAS QUE ASSEGUREM A ARTICULAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE- GESTÃO DEMOCRÁTICA •
CONSELHO ESCOLAR (COLEGIADO) é um órgão em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. O termo colegiado diz respeito à forma de gestão na qual a direção é compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade, que reunidas, decidem. O termo "colegiado", segundo ÃVILA (1980), diz respeito a 42
uma forma de gestão na qual a direção é compartilhada por um conjunto de pessoas com igual autoridade, que reunidas, decidem sobre a melhoria da escola.
É
composto por um grupo representante dos diversos segmentos da comunidade escolar, pai/mãe ou responsável legal, professores, funcionários, coordenadores pedagógicos, alunos, dirigentes. que atuam a partir do compartilhamento de responsabilidades nas ações voltadas para o desenvolvimento da educação. O papel do Colegiado é ampliar a participação de representantes das comunidades local e escolar na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola, promovendo o monitoramento e a avaliação para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem. É um espaço consultivo, deliberativo, favorecendo a implementação de uma nova prática gestora dentro da unidade escola, sem perder de vista seu objetivo maior que é proporcionar ao aluno o desenvolvimento do saber, da consciência crítica e da cidadania. O Colegiado da escola Municipal Machado de Assis é um órgão reagido pelo próprio estatuto. •
GRÊMIO ESTUDANTIL: O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos. Tem como objetivo contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades da escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola. O Grêmio Estudantil pode fazer várias coisas, desde organizar festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o potencial de integrar mais os alunos entre si, com toda escola e com a comunidade.
CONSELHO DE CLASSE: Conselho de Classe é uma reunião avaliativa em que diversos especialistas envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos 43
alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse processo, a fim de avaliá-lo coletivamente, mediante diversos pontos de vista. O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os professores com o objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. Seu objetivo é favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente, proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno. No Conselho de Classe, mais do que decidir se os alunos serão aprovados ou não, objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos alunos quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Nele deve haver uma discussão coletiva onde serão apontadas dificuldades de alunos, professores e instituição de ensino, a fim de buscar melhorias para o processo ensino-aprendizagem. Ele é um espaço democrático de construção de alternativas para o desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias para o atendimento aos que nela estudam. O Conselho de Classe, enquanto instrumento de avaliação, requer que os alunos estejam sendo constantemente observados pelos professores e demais especialistas que compõem os profissionais da instituição de ensino. Para isso, a avaliação deve ser cotidiana, pois todo o dia, toda a semana, até o final do semestre ou ano, cada aluno deve estar sendo percebido pelos professores que trabalham com ele. Ao observar, diagnosticar e registrar, saberes estão sendo extraídos sobre cada aluno de forma a enquadrá-lo dentro de uma determinada categoria de desenvolvimento que define alvos a serem alcançados por todos. A equipe pedagógica deve ter em mente os alvos educacionais a serem desenvolvidos e avaliados no processo de aprendizagem dos alunos. Esses alvos devem abranger atitudes de participação, respeito e responsabilidade; construção de conhecimento e apreensão de conteúdos e conceitos; e formação do caráter e da cidadania. Nesta prática avaliativa, cada aluno deve ser visto individualmente, em suas singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias particulares. O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige dos professores um olhar cotidiano detalhado sobre cada indivíduo para que, durante a reunião, possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e obtiveram como 44
nformação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história de vida de cada aluno, assim como o tipo de progressão adequada para cada um deles. A equipe pedagógica deve ter em mente que o processo de avaliar possui, basicamente, três passos: • Conhecer o nível de desempenho inicial do aluno (constatação da realidade); • Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho com o nível atual, considerando o que é essencial e importante de ser aprendido e desenvolvido ao longo do processo educativo (qualificação da aprendizagem); • Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados. Fundamendal é ter consciência de que só se pode avaliar o que foi ensinado e que a evolução do aluno, seu progresso entre o nível inicial e atual, é o que importa. Desta forma, é necessário que enquanto os alunos têm seu desenvolvimento avaliado, os professores também reflitam sobre a necessidade de reformular as práticas educativas a fim de levar sugestões para somar às reflexões que serão realizadas durante o Conselho de Classe. XII- PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA •
O CEMAP: é um órgão pertencente à Secretaria Municipal de Educação que também promove cursos e palestras aos quais os professores são convidados a participarem.
•
PACTO: é um curso presencial de 2 anos para os Professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores serão conduzidos por Orientadores de Estudo.
Os Orientadores de Estudo são professores das redes, que farão um curso específico, com 200 horas de duração por ano, ministrado por universidades públicas. É recomendável que os Orientadores de Estudo sejam selecionados entre a equipe de tutores formados pelo Pró-Letramento no município ou estado. No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa serão desenvolvidas ações que contribuam para o debate acerca dos direitos de aprendizagem das crianças do ciclo de alfabetização; para os processos de avaliação e acompanhamento da aprendizagem das crianças; para o planejamento e avaliação das situações didáticas; para o conhecimento e uso dos materiais distribuídos pelo Ministério da Educação, voltados para a melhoria da qualidade do ensino no ciclo de alfabetização. 45
XIII- DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
Pesquisa com a comunidade escolar: Pais/ alunos/ professores/ funcionários A visão do aluno em relação a escola: PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, PRECISAMOS SABER “NO GRANDE PALCO DA ESCOLA: QUEM É O ALUNO”...
Aos alunos foi distribuído um questionário com quatro perguntas sobre sua opinião em relação ao aspecto físico e pedagógico da escola, ao que ele pensa sobre uma escola prazerosa e uma aula de qualidade e o que ele está contribuindo para que a escola seja uma escola ideal. Os sujeitos da pesquisa foram alunos do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio. As turmas foram escolhidas aleatoriamente, sendo uma de cada nível de ensino. Por sugestão dos docentes ficou combinado que as turmas de alunos que respondessem aos questionários dos discentes seriam diferentes das turmas que responderiam os questionários dos pais. Para que um não influenciasse na resposta do outro.
Os achados da pesquisa em relação aos alunos: Questão 1 : Você considera a escola em relação ao aspecto físico: ( ) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que? TURMAS
ÓTIMA
BOA
REGULAR
TOTAL
7A 8B 9C 1B 2C 3D 4E 5F 6A
1 1 1 16 13 20 14 18 15
22 04 13 12 17 10 16 13 11
15 27 16 5 4 5 2 2 7
ALUNOS 38 32 30 33 34 35 32 33 33
DE
46
Pré
----
•
03
03
06
A opinião dos alunos em relação ao aspecto físico é que a escola é boa e regular. Pois, segundo eles os banheiros são ruins, falta de espaço físico, as salas estão lotadas o que dificulta a aprendizagem e precisando de reforma, os quadros estão ruins.
Você considera a escola em relação ao aspecto pedagógico: (
) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que? TURMAS 7A 8B 9C 1B 2C 3D 4E 5F 6A •
ÓTIMA 27 01 03 14 11 15 8 10 16
BOA 11 22 21 15 15 10 18 11 9
REGULAR
TOTAL
O 08 04 4 8 10 6 12 8
ALUNOS 38 30 28 33 34 35 32 33 33
DE
Em relação ao aspecto pedagógico os alunos acham a escola ótima e boa. Consideram os professores bons, mas gostariam de ter aulas com atividades diversificadas e materiais diferentes. Gostariam também de aulas fora da sala de aula e fora da escola. Acreditam que a escola possui um quadro de pedagogos competentes, pela forma com que ensinam. Gostam dos professores, mas gostariam que o ensino fosse melhor. Sugerem mais criatividades em relação às atividades realizadas no cotidiano escolar. Reivindicam professores mais simpáticos e pacientes, além das festas escolares.
Questão 2 : Na sua opinião para que a escola se torne prazerosa o que é necessário? •
Na opinião dos alunos escola prazerosa é aquela onde há cooperação de todos, liberdade para comentar com as pessoas sobre os assuntos, aulas dinâmicas, respeito ao aluno, aulas diferentes com mais brincadeiras e jogos, liberdade de expressão, aulas práticas, onde eles possam ter opiniões diferentes dos professores, onde os alunos respeitam as regras da escola, aulas com mais pesquisas. 47
Questão 3): Na sua opinião o que é uma aula de qualidade? •
Segundo os alunos uma aula de qualidade é uma aula participativa, mais cooperativa, mais divertida, quando o aluno presta a atenção, uma sala organizada e um professor excelente, uma aula em que os alunos e professor se dão bem e os professores expliquem direito, uma aula em que os alunos fazem sua parte na sala de aula, prestando atenção não ficar só na sala de aula, aula que ajuda o aluno com dificuldade a descobrir suas “qualidades” no aprendizado, onde o professor tem o prazer de entrar na sala e ensinar e os alunos vontade de aprender, aula diferente, pode ser até no corredor. Entendemos, portanto, que os alunos sabem o que querem e tem a nítida compreensão da participação deles nesse processo.
Questão 4) : O que você está fazendo para que a sua escola seja ideal, a escola dos seus sonhos? •
Ao responder essa pergunta, os alunos assim se posicionaram: me comportando, prestando atenção e tirando notas boas, não sujando a escola, não estragando as carteiras. Os discentes sugerem também que a escola tenha um horário exclusivo para o diálogo com o professor que seja necessário para o aprendizado. Alguns disseram não estar fazendo nada, mas se propuseram a começar. A análise que fazemos da fala dos alunos em relação a ter uma escola ideal e o seu comprometimento em relação a essa questão, é que eles sabem o que é necessário da parte deles para que essa questão deixe de ser utopia e passe a ser uma realidade. O que precisa é todos os alunos terem essa consciência e passarem a ter o comprometimento necessário para tornar nossa escola na escola ideal.
A visão dos pais em relação à escola: Os achados da pesquisa em relação aos pais Questão 1) você considera a escola de seu filho em relação ao aspecto físico: (
) ótima
(
)boa
(
) ruim
Por que? TURMAS
ÓTIMA
BOA
REGULAR
TOTAL
DE
PAIS
7B 8 9A
02 02 07
07 10 07
07 08 05
16 20 19 48
1C 2D 3E 4F 5B 6A PRÉ •
12 6 16 16 18 15 7
10 23 15 16 10 18 2
10 5 4 3 7 2 1
32 34 35 35 35 35 10
Para os pais, em relação ao aspecto físico prevalece o conceito bom e regular. Para eles o espaço físico não acomoda tantos alunos, as salas de aula precisam de uma boa reforma, um laboratório melhor, banheiros feios, o crescimento está exagerado e com isso superlotando a escola, a construção atrapalhou muito o espaço que tinha. Apesar de acharem a escola boa em relação ao aspecto físico, sabem do pouco espaço que a escola possui e da necessidade de reformas. Vimos aqui que em relação a essa questão tanto os pais quanto os alunos acham a escola boa e regular, pois, a questão do espaço físico em nossa escola realmente é um grande desafio à equipe gestora e aos docentes.
Você considera a escola do seu filho em relação ao pedagógico: (
) ótima
(
)boa
(
) regular
Por quê? TURMA
ÓTIMA
BOA
REGULAR
TOTAL
7B 8B 9A 1C 2D 3E 4F 5B 6A PRÉ
07 01 10 18 21 19 15 22 17 8
06 07 06 10 8 10 17 11 13 2
03 05 01 4 5 6 3 2 5 ----
PAIS 16 13 17 32 34 35 35 35 35 10
•
DE
Em resposta a essa questão os pais consideram a escola ótima e boa. Pois tem profissionais competentes, comprometidos, atenciosos, capacitados, o filho tem se desenvolvido bem e tem notas boas, pelo conteúdo ministrado em relação a outras escolas, o ensino é ótimo, “muito exigentes nas questões dos materiais escolares, 49
pois sabemos que existem muitas crianças que vão para a escola não só para aprender, e sim pensando no lanche”, “professores pegam muita licença isso atrapalha o entendimento (entrosamento) com os alunos”, “quando os alunos não tem aulas por motivo de força maior (gripe H1N1), eles ficam prejudicados, pois, não há reposição de aulas e nem comunicação entre professores, alunos e os pais antes das provas”. Questão 2) Você considera a aprendizagem do seu filho? (
) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que? TURMAS 7B 8B 9A 1C 2D 3E 4F 5B 6A PRÉ
•
ÓTIMA 07 03 05 12 16 16 18 14 17 7
BOA 09 10 11 17 13 13 14 16 12 1
REGULAR
TOTAL
0 0 01 3 5 6 3 5 6 2
PAIS 16 13 17 32 34 35 35 35 35 10
DE
Ao serem questionados sobre a aprendizagem dos filhos os pais assim se posicionaram: a escola é ótima e boa, porque o filho é estudioso, o ensino é ótimo, o filho tira notas boas, a escola tem professores capacitados e atenciosos, os alunos conseguem acompanhar o que o professor ensina. Sugeriram, porém, que os professores usassem mais recursos pedagógicos, como jogos e atividades concretas, além de aulas mais dinâmicas.
Questão 3) Para que a escola tenha uma educação de excelência ( de qualidade) na sua opinião o que é necessário? •
Para os pais para que a escola tenha uma educação de qualidade é necessário: aumentar o espaço físico, diminuir o número de alunos por turma, investir na capacitação dos professores, professores menos rigorosos e que explicam melhor a matéria, professores entusiasmados e que estimulem os alunos no processo ensino aprendizagem, maior entrosamento do professor com o aluno, conscientizar o aluno 50
para a inclusão, incentivar o aluno na leitura de livros, incentivar os alunos para saber noticias do mundo ( jornais, revistas) Questão 4) O que você está fazendo para que a escola de seu filho seja a escola dos seus sonhos? •
A essa pergunta os pais assim responderam: participo sempre das reuniões, procuro estar presente e apóio em tudo o que posso, acompanho os trabalhos e tento atender as exigências da escola, faz doações sempre que pode. Alguns disseram não estar fazendo nada pois não está ao alcance deles.
A visão dos professores em relação à escola: Os achados da pesquisa em relação aos professores: Questão 1) Você considera a escola em relação ao aspecto físico: (
) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que? TURNO Matutino Vespertino •
ÓTIMA
BOA
0 12
14 06
REGULAR
TOTAL
DE
05 01
PROFESSORES 19 19
Em resposta a essa questão os professores disseram achar a escola boa. Mas ponderam que o espaço físico é mínimo em relação ao número de alunos, não tem espaço para trabalhos fora da sala de aula (o que é reivindicado pelos alunos), a escola não possui área verde, algumas salas são pequenas em relação ao numero de alunos. O barulho da quadra atrapalha as salas ao lado. Os pombos são um problema. Há sugestão de substituir o quadro de giz para quadro com pincel.
Você considera a escola em relação ao aspecto pedagógico Ótima
boa
regular
Por que TURNO Matutino Vespertino
ÓTIMA 11
BOA 05
REGULAR
TOTAL DE
0
PROFESSORES 16
51
•
Questionados sobre o aspecto pedagógico os professores disseram achar a escola ótima, pois, a escola é administrada de maneira relativamente boa, mas não desenvolve projetos por falta de apoio, falta maior envolvimento de todos no dia a dia e apoio e incentivo dos alunos para estudar, os professores, orientadores, supervisores demonstram competência pertencente as atividades pedagógicas, temos a melhor equipe empenhada em proporcionar aos alunos, aulas dinâmicas e de qualidade, há uma boa relação professor-professor, professor-aluno, professorequipe gestora, a equipe de professores participa de cursos de formação continuada e trabalha com muita dedicação, a escola tem uma equipe atuante, somos preocupados com a qualidade de ensino e temos uma equipe compromissada, o pedagógico é bastante comprometido e dá bastante suporte à toda equipe. Questão 2) Na sua opinião o que é uma aula de qualidade?
•
Uma aula de qualidade para os docentes é uma aula onde os alunos sentem prazer e na qual na forma avaliativa adquire-se um bom resultado, que transmitem bem o conteúdo e conseguem uma boa aprendizagem, que motiva os alunos, que transmite bem os ensinamentos e atinge o resultado esperado, aula com materiais diversificados, para que os alunos se interessem pelo conteúdo apresentado, desperta o interesse dos alunos e na qual há interação de ambas as partes, aulas prazerosas com estratégias e recursos diferenciados, onde os alunos tenham “fome” de aprender, com resultado de excelência a médio, curto e longo prazo, onde professor e aluno falem a mesma língua, quando há interação entre conteúdo e realidade do cotidiano, quando tem disciplina e respeito, que prende a atenção do aluno como se fosse o Brasil jogando o “final da copa”, uma aula bem planejada com material disponível, quando tem a participação dos alunos e comprometimento, que proporcionem aprendizagem, é aquela que consegue agregar algo positivo ao universo do aluno. Aula planejada com antecedência, tendo objetivos claros na busca da “verdadeira aprendizagem”.
Questão 3) O que traz insatisfação em seu trabalho? •
Para os professores os motivos de insatisfação são: a desvalorização e a falta de respeito com o professor e demais funcionários, a ditadura dos pais e indisciplina, desinteresse, descompromisso dos alunos, salário baixo, falta de valores dos alunos, não ter apoio do responsável em casa em relação ao estudante, a incompreensão de alguns colegas, alguns colegas achando que sabem mais que todos e que por causa 52
da posição que atua tem que dar a palavra final sempre, críticas destrutivas, não envolvimento na disciplina ( Inglês), nos projetos da escola, o uso da educação para fins politiqueiros ( como a questão do ensino médio). Falta de livro didático para alguns alunos. Falta de limite e desinteresse dos alunos face as novas propostas educacionais.. Questão 4) O que você mudaria no processo relação professor aluno? Professor? Professor equipe gestora? •
Aqui na escola há uma equipe unida, na qual há uma excelente relação, em relação ao professor- aluno o respeito, mais ética, o professor não deve achar que é mais importante que o aluno; ao professor- professor companheirismo, maior troca de idéias; mais parceria e trocas de idéias, ao professor-equipe gestora sobrecarga da equipe, gostaria que tivesse mais respeito, ter mais comunicação, mais dialogo ter equilíbrio entre essas três relações, já que elas são interdependentes e necessárias ao desenvolvimento da escola, espaço maior para discussões das dificuldades e problemas apresentado no nosso cotidiano escolar,
Questão 5) O que você está fazendo para que a escola seja ideal, a escola dos seus sonhos? •
Em resposta a essa indagação os professores assim se posicionaram: estão preparando bem a aula, se atualizando sempre e aprimorando o conhecimento, dedicando aos alunos, “muito pouco, mas seguiremos com desejo de participar nas inovações e mudanças”, “trabalhando a conscientização dos alunos, justificando a necessidade da educação e do ensino para o seu conhecimento como cidadão social, financeiro, político”, cumprindo os seus deveres e passando seus anseios para a equipe gestora, investindo em material didático mais moderno e tecnológico, “tomando consciência do meu papel socioeducativo para que este sonho se concretize”, tratando todos respeitosamente, pesquisando, procurando ser pontual, dando aulas diferentes, “dedicação em tudo que faço e muito estudo, busca de novas experiências para melhorar minhas aulas”, “trabalhando em equipe, ajudando os colegas e proporcionando prazer para os alunos”, interagindo com toda equipe, procuro conscientizar o alunos dos seus deveres e direitos, desenvolvendo o trabalho como um educador. Dando o melhor de mim e buscando não me resignar diante dos problemas e entraves que a educação enfrenta. 53
Questão 6) Para que a escola tenha uma educação de excelência (de qualidade) na sua opinião o que é necessário? •
Na opinião dos professores para uma educação de qualidade é necessário: “aumentar o salário dos professores, para que os mesmos não precisem de outro trabalho complementar, sobrando mais tempo para preparar uma boa aula”, “valorização maior para a educação”, “os órgãos competentes devem proporcionar encontros maravilhosos que saciem os nossos anseios”, “trabalho em equipe, colocar o coração auxiliado por muita razão, respeito mútuo, auxílio sempre, etc”, “criar ou motivar os alunos a frequentar, a gostar de vir a escola, com práticas esportivas verdadeiramente ativa, criar atrativos para os alunos e pais”, “menor número de alunos por sala, maior participação dos pais, maior interesse dos alunos”, “que tenha um computador em cada carteira. Que os professores sejam bem preparados para dar aulas usando as novas tecnologias. Que cada sala tenha uma TV plasma ligada aos computadores. Que ela tenha um laboratório de ciências de primeiro mundo. Que ela promova muito estudo e pesquisa de campo. Que o aluno possa vir aprender fora da “cela”de aula. Quem não sonha não realiza”.”É necessário uma mudança em todos os eixos que envolvem a educação”. “Que todos se empenhem para isso: família, o educando, o educador a equipe gestora e que o professor se dedique às suas aulas, saia do marasmo de ano após ano trabalhar os mesmos conteúdos, as mesmas atividades”. “Que haja envolvimento e compromisso de toda comunidade escolar”. “É necessário que permaneça o mesmo diretor Mário Calil e continue havendo esse trabalho em equipe e o excelente apoio da equipe pedagógica e os excelentes professores que aqui atuam”. “união da equipe”, “conscientização do cumprimento dos seus deveres para obviamente ter os seus direitos respeitados”, “é necessário que a escola continue a buscar seu aprimoramento em todos os setores: estrutural e pedagógico”, apoio da equipe gestora, PPP arrojado e sério. Biblioteca em que o aluno possa estudar. Retroprojetor em bom estado. “Mais união sinto que nós até o quinto ano, principalmente de manhã, não somos respeitados por alguns professores das outras séries. É uma pena, fico triste. Também acabar com esse pouco tempo que tínhamos para reunir com os colegas para reunir com os colegas para planejar, ouvir o que a supervisora tinha para nós passar, é só andar para trás.”
A visão dos funcionários em relação à escola: Os achados da pesquisa em relação aos funcionários em geral:
54
Questão 1 : Você considera a escola em relação ao aspecto físico: ( ) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que?
FUNCIONÁRIOS ÓTIMA •
BOA 09
REGULAR 03
TOTAL 12
Ao responder essa pergunta os funcionários consideraram a escola boa, entretanto, consideram a falta de espaço um problema, os banheiros precisam de reformas, não tem espaço para atividades extra-sala e descontração e espaços que não se encontram em lugares adequados, está melhorando no aspecto físico, falta organização e interesse para torna-la uma escola mais atrativa para os alunos e seus colaboradores, Questão 1 : Você considera a escola em relação ao aspecto pedagógico:
( ) ótima
(
) boa
(
) regular
Por que?
FUNCIONÁRIOS ÓTIMA BOA REGULAR TOTAL 05 06 11 OBS: Uma funcionária não se considerou apta a responder essa questão. •
Em relação a questão pedagógica os funcionários assim se posicionaram: “nem sempre as idéias dos professores são acatadas”, “ensina bem, mas não tem aulas diversificadas como deveria ter e aulas diferentes com brincadeiras e dinâmicas, na minha opinião é que faz ficar gravado , o que o aluno aprendem, quando ele vê, pega e sente emoção, aprende e nunca esquece”, alguns profissionais não levam a sério suas obrigações.
Questão 3) O que traz insatisfação •
Para os funcionários o que traz insatisfação no trabalho é a distinção da importância dos diversos setores da escola, pois a escola é um todo que interfere na educação, “a discriminação, as críticas, os insultos, as inverdades, às vezes o baixo nível grande que além de serem pessoas cultas estamos trabalhando dentro de uma área de educação, onde está educação dos que convive em uma escola?”, “terminar cada dia 55
com uma missão e muitas vezes não ter agradado a todos”, “conversas fiadas, indiretas, coisas que não deveriam existir mesmo porque é uma escola”, “falta de coleguismo, isso não é bom, pois, gera efeitos negativos”, conversas paralelas sem fundamentos. “Um ótimo instrumento para gerar conflitos”, “sou contratada, o que não me agrada são os termos do contrato”, “falta de diálogo
Questão 4) O que você está fazendo para que a escola seja uma escola ideal, a escola dos seus sonhos? Como você está contribuindo? •
Ao responder essa pergunta os funcionários disseram estar realizando bem sua tarefa, da melhor maneira possível, caprichando no serviço, trabalhando com seriedade e amor, sendo amiga de todos, ajudando a cuidar da parte disciplinar. Para alguns essa contribuição não acontece, pois, não consegue chegar até os chefes, falta coragem, pois chefe não aceita a opinião de subordinados. Sugerem usar outros critérios necessários.
Questão 5) Para que a escola tenha uma educação de excelência ( qualidade), na sua opinião o que é necessário? •
Que os professores e todos envolvidos com a educação sejam valorizados, pois eles formam o cidadão, diretores que corram atrás de tudo que precisar funcionários próximos em qualquer ocasião, PPP adequado a realidade dos alunos, interesse dos alunos
na aprendizagem,
participação
da
comunidade
na
vida
escolar,
companheirismo entre os colegas de trabalho, amor para com os alunos, mais contato com os pais, bom senso e amor no trabalho, professores especializados em suas áreas e uma equipe de suporte dando apoio e ajudando a direção, a escola possui excelentes funcionários, com algumas exceções que precisavam ser substituídos por outros mais qualificados, palestras com o Conselho Tutelar, juizado de menores, diretores de cadeia, sobre drogas, introduzir ações que possibilitem a redução ou extinção da violência interna e externa na escola, compromisso por parte de todos, uma reforma urgente na escola e aulas mais prazerosas, como dança, teatro e muito projeto.
56
Observação: achamos por bem não repetir essa ação de diagnosticar a realidade da escola, visto que, não houve mudanças nem na parte pedagógica nem na parte física da escola. Portanto, fica valendo o diagnóstico realizado no ano de 2010. Outro argumento, para que esse diagnóstico não fosse novamente realizado é o fato de não haver entre os nossos alunos mudanças de escola. As poucas mudanças que houveram foram em relação aos alunos que se mudaram para outra cidade. Os alunos entram na escola na pré-escola e permanecem até a conclusão do ensino médio.
XIV – PROJETOS DESENVOLVIDOS: Projetos desenvolvidos anualmente na escola desde 2010:
Projeto Bullying
Projeto quest (qual é o seu talento)
Feira cultural multidisciplinar ( será realizada de 2 em 2 anos).
Ações desenvolvidas na escola anualmente desde 2012: Avaliação diagnóstica (PIP), início do ano letivo. Dia D (PIP), para docentes e equipe gestora. Dia D (PIP) para comunidade escolar e alunos. Módulo de estudo para professores ( MÓDULO II)
Projetos desenvolvidos na escola em 2013:
Proerd
Pibid gestão/ pibid ciências/ pibid história/ pibid geografia em parceria com a
facip/ufu
Educação ambiental na escola: incentivando e implantando a destinação correta
dos resíduos sólidos em parceria com o IFTM.
Conhecendo e identificando o bullying no ensino médio na Escola Municipal
Machado de Assis
Compreendendo e enfrentando o bullying: educação emocional na escola, o
educando aprendendo novas formas de ser e conviver. 57
Compreendendo o bullying para enfrentá-lo: Escola Municipal Machado De
Assis No Município de Ituiutaba/MG.
Quest. (qual é o seu talento)
Festival de dança do ensino médio
Projeto: relações de convivência no processo de ensino aprendizagem: a família,
a escola, o aluno e a importância do vínculo afetivo com equilíbrio, segurança e compromisso.
Sarau literário com os alunos do oitavo ano.
Estágio supervisionado
Projetos a serem desenvolvidos em 2014:
Quest ( Qual é o seu talento?).
Projeto: Copa do mundo
II Feira cultural multidisciplinar
Sarau literário
PIBID (Ciências Biológicas/ Geografia ) em parceria com a FACIP/ UFU
Estágio supervisionado
Compreendendo e enfrentando o bullying: educação emocional na escola, o
educando aprendendo novas formas de ser e conviver. (Projeto realizado com os alunos dos 8º e 9º anos)
Compreendendo o bullying para enfrentá-lo: Escola Municipal Machado De
Assis No Município de Ituiutaba/MG. (Projeto realizado com os alunos do turno vespertino).
IV Quest. (qual é o seu talento)
II Festival de dança do ensino médio
Projeto: relações de convivência no processo de ensino aprendizagem: a família,
a escola, o aluno e a importância do vínculo afetivo com equilíbrio, segurança e compromisso. ( Projeto realizado com os alunos do 7º anos).
Estágio supervisionado
Ações do ensino médio em 2013: Viagens técnicas: - Brasília e Uberaba Viagem cultural: Uberlândia 58
XV - DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS LETIVOS ( 20110/ 2011/ 2012/2014): Metas • Criar
espaço
para
Realizações Foi criado o módulo II discussões
pertinentes ao nosso cotidiano •
Tornar a escola mais “viva”, com Várias ações foram realizadas nesse projetos desenvolvidos referentes as sentido.
Comemoramos
com
os
datas comemorativas ( dia das mães/ professores as datas especiais sempre de festa junina/ gincana do estudante, uma forma agradável, no horário de aula e no espaço escolar.
etc). •
Diminuir o índice de reprovação da Alguns professores conseguiram cumprir escola ( cada professor analisou seu sua meta, outros ainda não cumpriram em diagnostico
de
aproveitamento sua totalidade.
referente ao ano de 2009 e elaborou a meta para o ano de 2010) •
Criar com a equipe de funcionários um Temos hoje na escola um ambiente muito ambiente de trabalho mais agradável.
•
mais agradável que há 3 anos atrás.
Trabalhar o Bullyng na escola através O bullying já está sendo trabalhado na de projetos.
escola em parceria com a UEMG, sob forma de projeto de pesquisa e de
extensão, desde 2011. Aulas mais prazerosas, apesar da Vários docentes têm realizado atividades limitação de espaço físico.
dinâmicas e prazerosas em suas aulas como: o uso de blogs, do faceboock, sarau
de poesias. Funcionamento da sala de vídeo, para A sala de vídeo já se encontra em pleno ajudar os docentes a melhorar suas funcionamento desde 2011. Um espaço aulas diárias, além da oportunidade considerado de fundamental importância dos alunos de participarem de projetos no âmbito da instituição escolar. como: AIDS, BULLING, DROGAS, FILOSOFIA dentre outros. 59
Prover a escola de um interprete de Essa meta ainda não alcançamos, pois, libras.
não depende da equipe gestora da escola,
e sim do poder público municipal. Trabalhar o respeito, valores, através Vários projetos foram realizados com esse do projeto: Sala de aula: um espaço de objetivo: reflexão no cotidiano do educando.
Projeto Sorrir Projeto Corrente do bem Projeto: educação emocional
Análise das metas: Os professores, cada um em sua disciplina e por série, analisou seu diagnóstico de aproveitamento do ano letivo de 2009, e elaborou metas para os próximos anos (2011/ 2012/ 2013/ 2014 ). Ano 7º
Disciplina Ciências
Professora Aline
Metas Elaborar e criar atividades que atenda as diferentes dificuldades dos alunos. Obteve 100% de aprovação em 2009 e
8º
Matemática
Simone e
pretende alcançar o mesmo índice em 2010 Atingir 70 a 75% de aprovação, pois em
Jane
2009 teve 68,8% Trabalhos individuais, monitorados em sala
7º
Língua
8º
Portuguesa Ciências
7º
Matemática
Odair
de aula. Ficar entre 90% a 100% de aproveitamento,
Marilda
pois em 2009 teve 97,8%. Atingir 100% de aprovação, pois em 2009
Dionilia e
teve 88,6%. Atingir 90%
Alex
qualidade,
de
aprendizagem
com
Resgatar valores, pois, os quais estão sendo esquecidos.Manter o bom relacionamento aluno/professor professor/professor,92% de aprovação. 9º
Ciências
Thaís Padua
Trabalhar o raciocínio lógico matemática 60
1º Ens. Biologia
Rosa Betania Elba
Manter a taxa de aprovação em 81,25%,
Médio
Realizar um trabalho para aumentar a taxa
1º Ens.
de aprovação Aumentar o índice de aprovação que em
Física
Leidiane
Médio
2009 foi de 88,1%,
1º Ens. Matemática
Elaborar aulas diferentes Revisão da “base” dos alunos buscando
Leonardo/
Médio
melhor aproveitamento na série atual, Atingir 75% de aprovação, pois, em 2009
8º
Geografia
Elene
foi de 43,16% Elaborar e criar atividades que atendam as
9º
Língua
Yana
diferentes dificuldades dos alunos O número de aprovação em 2009 foi de
8º
Portuguesa Língua
Maria Helena
83,9%, manter esse nível ou aumenta-lo Montar e aplicar projetos relacionados à
Portuguesa
leitura e à escrita, Elaborar e aplicar atividades que atendam as dificuldades dos alunos, Ajudar o aluno a fazer uso de suportes
8º e 9º
Inglês
Dilma Moraes
textuais, produtiva e autônoma. Elaborar e aplicar atividades que atendam as dificuldades dos alunos, Elaborar e aplicar atividades que levam o aluno a usar os suportes textuais. Aplicar o
9º
História
Glaucia
projeto dos convites (mural, música, game) 100% de aprovação ou o mais próximo desse valor. Uso de filmes e músicas Aulas
2º
Regente
Fernanda
dialogadas
e
atividades
que
despertam o interesse dos alunos Obter 100% de aprovação da turma; Buscar acompanhamento da família e apoio pedagógico efetivo para os casos mais sérios; Trabalhar com atividades diversificadas para atingir o nível de todos os alunos; Oferecer gradativas
atividades de
com acordo
dificuldades com
o 61
desenvolvimento da turma; Utilizar materiais concretos, principalmente no
ensino
da
matemática.
Promover
atividade em grupo e brincadeiras que auxiliem
os
alunos
com
dificuldades;
Incentivar a leitura, explorando textos variados e interessantes para a faixa etária da turma;Estimular a participação oral e os questionamentos;Sanar a maior parte das dúvidas ou dificuldades que meus alunos 4º
Regente
Lázara
apresentarem. Acompanhamento individual dos alunos com dificuldades; Pedir devolutivas do acompanhamento feito; Quando necessário encaminhá-los para a sala de AED; Buscar estratégias para que os alunos de baixo rendimento atinjam pelo menos os requisitos básicos; Oferecer atividades diversificadas com textos auxiliares (como tirinhas, textos mimeografados,
material
concreto
com
QVL, material dourado, ábaco entre outros). 3º
Regente
Lucimar Silveira Franco
Espero que até o final do ano, os alunos consigam aprender bem o que for trabalhado na sala. Para isso desenvolvo atividades que recuperem
os
alunos
que
tenham
dificuldades e que eles consigam atingir os 70% necessários e que no próximo ano não tenham dificuldades. 1º
Regente
Olívia
A educação das crianças que tenham mais dificuldades de aprendizagem; Reduzir a taxa de reprovação; Ampliar os conhecimentos dos educandos realizando mais aulas práticas, usar mais o concreto possível; Participar de cursos de 62
formação continuada; Ler mais e ampliar meus conhecimentos sobre alfabetização. 5º
Port
/Geo. Maria
/Hist.
Abeneide
da S. Alves
Desenvolver nos alunos a capacidade crítica, argumentativa, questionadora, bem como estimular a curiosidade, a vontade de pesquisar. À medida que as habilidades diversificadas vão sendo exigidas tanto quanto necessárias, considerando ainda a complexidade dos estudos, do conhecimento e de todo o processo da construção desses que se ampliam a cada momento histórico, político, cultural e a própria linguagem tecnológica, globalizadora que se apresenta, torna-se necessário evoluir e contribuir do ponto de
6º
Português
Beatriz
Santana
R. Macedo
vista pedagógico. Abordar a leitura, a produção de texto e os estudos gramaticais sob a perspectiva da língua como instrumento de comunicação, de ação e de interação social; Proporcionar a leitura do maior número possível de diferentes gêneros textuais visando criar, o mais próximo possível da realidade, as condições da situação em que socialmente
o gênero é produzido e
lido/ouvido pelos interlocutores; Estimular e dar um sentido especial ao trabalho de produção de texto e propiciar espaço para criação e trabalhos com projetos. Oferecer inúmeros livros literários, procurando cativar o aluno para a leitura e formar leitores capazes de escrever com eficácia.
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Além das metas propostas, os docentes também participaram de uma auto avaliação, onde puderam analisar sua própria conduta em relação ao seu trabalho docente no cotidiano da escola e da sala de aula. Auto - avaliação: Escola Municipal Machado de Assis, de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Nome_________________________________________________________________ Ser professor não significa estar sempre certo, ser sempre vítima dos alunos ou ser inocente em todas situações ocorridas em sala de aula. Como qualquer outro ser humano o professor está sempre sob julgamento. O que um professor faz em determinada classe, rapidamente torna-se do conhecimento de todos os alunos e pais, sobretudo por intermédio daqueles que desejam “fulminar” o tal professor e a escola. Auto-avaliação proposta à partir de observações feitas pelos pais e alunos no questionário da PPP (Proposta-Política- Pedagógica) 1- Diversifica as estratégias de ensino e aprendizagem 2 – Promove clima favorável à aprendizagem 3 – Tem bom relacionamento com os alunos 4 – Resolve os problemas disciplinares em sala de aula 5 – Exerce sua autoridade com equilíbrio 6 – Mantêm a disciplina em sala de aula 7 – Permite que os alunos passem matéria no quadro 8 – Permite que os alunos façam perguntas após explicar a matéria 9 – Ministra aula sentado (a) na cadeira ou mesa 10 – Dita a matéria para os alunos 11 – Corrige provas e fecha diários em sala de aula 12 – Disponibiliza provas para alunos fazerem a correção 13 – Colabora com os projetos propostos pela equipe Pedagógica
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14 – Promove integração dos alunos com 64
adoção de regras de convivência 15 – Apóia e incentiva os alunos a cumprirem as normas disciplinares da escola 16 – Usa vestimenta adequada 17 – Mostra disponibilidade para o atendimento aos pais 18 – Disponibiliza substituto ao faltar 19 – Aplica prova ou trabalho após feriado 20 – Tem bom relacionamento com os colegas de trabalho 21 – Chega a escola e na sala de aula pontualmente 22 – Respeita opinião dos alunos 23 – Aproveita avaliação de colegas, aplicados em anos anteriores
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( ) vezes 24 – Mantêm-se bem atualizado ( ) vezes 25 – É tolerante ao receber as opiniões dos pais ( ) vezes 26 – Da mais atenção aos alunos que mais ( ) sobressai vezes 27 – Atende com cortesia os alunos com necessidades especiais ( ) vezes 28 – Devolve as avaliações em prazo hábil ( ) vezes 29 – Matem os diários de classe organizados e atualiza fazendo chamada diariamente, bem ( ) como entregando pontualmente nas datas vezes marcadas pela secretaria 30- Sente-se feliz em trabalhar na EMMA ( ) vezes
DICAS ENTREGUE AOS DOCENTES PARA REFLEXÃO:
Dicas quanto à conduta pessoal e alguns problemas comuns em sala de aula. 65
(Içami Tiba- Disciplina e Limite na Medida Certa) O professor é modelo para o aluno. A conduta do professor tem de ser condizente com o que a escola prega. O professor não pode, por exemplo: •
Sentar em cima da mesa. Mesa não foi feita para sentar.
•
Pedir o aluno para passar matéria no quadro, pois estará transferindo sua obrigação para o aluno.
•
Corrigir provas e fechar diário em sala de aula
•
Explicar matéria sentada (a).
•
Ler a aula toda ou ditar matéria
•
Ser excessivamente severo
•
Aplicar provas em dias facultativos ou eventuais pontes de feriados
•
Gritar para que o aluno cale a boca.
•
Dê trabalhos aos alunos que você possa ler e corrigir. É preferível um trabalho de uma página, que seja lido e corrigido, do que um trabalho longo que não é lido nem corrigido.
Existem inúmeros outros desmandos que podem ser mais ou menos grave, conforme as situações. Temos que forma nos alunos o domínio da vontade. Temos hora para tudo na vida. Na vida real não fazemos tudo que queremos, a toda hora. Isto se chama disciplina. A disciplina na escola existe para que formemos no aluno a capacidade de domínio da vontade. Assim sendo professor; “É fundamental diminuir a distancia entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala se torna a tua pratica.” Paulo Freire
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.
BRASIL. Lei 11.645 de 10 de Março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que por sua vez foi modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, estabelecendo 66
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena" nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados. ______. Constituição Federativa da República do Brasil de 1988. Brasília/DF.
Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais para a Formação de Professores. Brasília/DF, 1998. __________. Parâmetros em Ação – Alfabetização. Brasília/DF, 1999. __________. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa (1ª a 4ª série). Brasília/DF, MINAS GERAIS. Caderno de Boas Práticas dos Diretores das Escolas Estaduais de Minas Gerais. (Belo Horizonte,– 2010) MINAS GERAIS Caderno de Boas Práticas dos Especialistas em Educação Básica de Minas Gerais. (Belo Horizonte,– 2010) MINAS GERAIS Caderno de Boas Práticas dos Professores para Ensino do Uso da Biblioteca das Escolas Estaduais de Minas Gerais. (Horizonte,– 2010) MINAS GERAIS. RESOLUÇÃO SEE Nº 2.197, DE 26 DE OUTUBRO DE 2012.Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências. (Belo Horizonte – 2012) MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Educação - SEE/MG. Boletim Pedagógico PROALFA.(Belo Horizonte, 2011).
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