Rel 2014 matemáticapontal anexo 1

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Processo de Investigação na escola


◦ Cenário:

 contexto da escola,  clientela,  localização,  história da escola.

Aspectos a serem observados:


◦ Espaço Físico:

 salas de aula,  salas de professores,  banheiros,  acessibilidade,  biblioteca,  estacionamento,  quadras de esporte,  pátio,  Laboratórios de informática. ◦ Se os espaços contribuem para o processo de ensino e aprendizagem.

Aspectos a serem observados:


◦ Projeto Político Pedagógico:

 Planos de intervenção,  Serviços pedagógicos complementares;  Projetos,  Processos de avaliação,  Colegiado.

Aspectos a serem observados:


◦ Regimento Escolar:

 Direitos e deveres dos profissionais e alunos,  Horário de funcionamento,  Normas para alunos e professores.

Aspectos a serem observados


◦ Recursos Financeiros:

 Captação de recursos,  Caixa escolar,  Captação de recursos por outros meios: feiras, festas,  Fiscalização.


◦ Avaliações (internas e externas)

 Avaliações internas: ◦ Como é o processo de avaliação na escola, planejamento das provas, ◦ Distribuição das notas por bimestre incluindo provas, trabalhos participação.

 Avaliações externas: ◦ De quais provas a escola participa? ◦ Parâmetro destas provas: quando foram criadas, como avaliam, notas das 3 últimas avaliações.


Recursos humanos: ◦ Incluem todos os funcionários da escola, ◦ Professores: formação, tipo de cargo: designado, efetivo e efetivado.


Livro didático: ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦

Livro adotado pela escola; Tempo da adoção;outros recursos didáticos; Processo da escolha e análise do livro; Critérios decisivos na adoção do livro; Utilização do livro em sala de aula; Proposta didática do livro; Planejamento do professor em relação ao livro didático; ◦ Importância do livro.


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID/UFU-CAMPUS DO PONTAL Subprojeto: Matemática- Pontal Escola Estadual Coronel João Martins Professora supervisora: Ana Carolina Licenciandas: Adriene, Anália, Gérsica, Izabela, Luciana e Silvia. RELATÓRIO INVESTIGAÇÃO NA ESCOLA ESTADUAL CORONEL JOÃO MARTINS O presente relatório realizado na Escola Estadual Coronel João Martins, durante o primeiro semestre de 2013, assim que o programa PIBID instalou-se na escola, este foi confeccionado pelas licenciandas que atuaram neste espaço durante este período. Este trabalho foi dividido em sete tópicos: cenário, espaço físico, Projeto Político Pedagógico, regimento escolar, recursos humanos, recursos financeiros, avaliações e livro didático adotado. A seguir, destacaremos os pontos elencados e discutidos em pauta nas reuniões.

1. Cenário A Escola Estadual Coronel João Martins está localizada no endereço, Rua dos Mognos, nº552, bairro Alvorada – sob o CEP, 38307-104 em Ituiutaba/MG, onde trabalha com alunos do 1° ao 9° ano do ensino fundamental. A Escola Estadual Coronel João Martins, foi criada pelo decreto lei nº 6.044 no dia 14 de dezembro do ano de 1960. O nome dado à escola foi em homenagem ao coronel João Martins de Andrade que ocupou o cargo de agente executivo em Ituiutaba, onde nasceu e faleceu. Entre o período de 1961 a 2007 a escola teve vários dirigentes, e no ano de 2007 até os dias atuais, a escola está sob a direção da dirigente Eidna Aparecida da Costa. O corpo docente é formado basicamente por professores com licenciaturas plenas e alguns dos professores possuem pós-graduação. Os alunos são oriundos dos bairros vizinhos e adjacentes. Onde a grande maioria é de classe social baixa.


A escola funcionou em anexo a Escola Estadual Senador Camilo Chaves e a Escola Estadual Governador Bias Forte, em três turnos durante três anos e em 1964 passou a ocupar o prédio do “Seminário”, que era ocupado pelo Seminário Nossa Senhora de Fátima. Em 1968, o estabelecimento passou a funcionar no período de Instituto Educacional Agrícola e atendendo também algumas turmas no bairro Alvorada e em 1985, passou a ocupar o prédio próprio onde funciona até os dias atuais. A comunidade que a escola atende é considerada de classe média baixa, contemplando moradores do bairro Alvorada e de outros bairros adjacentes a este tais como Novo Mundo, Platina e Jardim Europa. A primeira vez que estivemos na escola que iríamos frequentar juntamente com a supervisora do PIBID, fomos muito bem recebidos tanto pela diretora quanto pelos demais funcionários. A diretora nos abriu as portas da escola e disse que poderíamos ficar a vontade neste espaço, solicitando a nossa supervisora para nos mostrar toda a escola desvendando todo este ambiente. Penso que essa atitude ocorre também com toda sua comunidade, e esta interação entre a diretora, os funcionários da escola e a comunidade é muito importante para os alunos. Ao frequentar a escola pude perceber a comunicação entre os alunos e a diretora, pois os alunos tem oportunidade de conversar com a mesma na hora que precisam, a mesma conhece a maioria dos alunos pelo nome, isso é muito importante para a formação do aluno, pois ao tratar o outro pelo nome mostra a individualidade de cada aluno. Observei também que se trata de uma escola organizada, pois em horário de aula não notei alunos passeando pelo corredor e nem no pátio. 2. Espaço Físico Ao chegar na escola nos deparamos com um portão principal e há em frente duas placas, uma com a missão da escola e a outra recém-inaugurada com as notas do IDEB dos quintos e nonos anos, conforme mostram as figuras 1 e 2. Do lado esquerdo das placas fica uma pequena entrada onde funciona a secretária para atender a comunidade. E do lado esquerdo há um portão que dá acesso ao interior da escola (figura 2).


Figura 1 – Fachada da escola

Figura 2: placas e portão de entrada

Entrando na escola nos deparamos com um pátio e do lado esquerdo há a entrada da secretaria para os funcionários, a sala da direção e da supervisão e a biblioteca, conforme mostra a figura 3.

Figura 3: entrada da escola

A biblioteca pode ser considerada pequena, sendo composta por doze prateleiras com livros, sendo algumas de alvenaria, três ventiladores em pleno funcionamento, uma televisão de 29’’, dois armários de madeira, um computador com impressora, uma máquina de xerox, cinco mesas que ficam enfileiradas e vinte cadeiras. Por ser um espaço apertado, mal ventilado, torna-se difícil utilizar este ambiente. Pode-se notar que a biblioteca é desorganizada com livros tumultuados, a primeira vista notei que é limpa, porém havia uma funcionária pegando uns livros e espirrando sem parar de alergia. Após a sala da biblioteca há um acesso que fica um bebedouro de água gelada com cinco torneiras que está funcionando e um banheiro masculino e outro feminino, os quais são de acesso para os alunos, conforme ilustra a figura 4.


Figura 4: bebedouro e banheiros para os alunos

Nota-se também a higiene desta escola, pois frequentemente há funcionários varrendo e limpando, não se percebe sujeira jogando no chão e os banheiros, mesmo dos alunos, estão sempre em boas condições de uso. Logo após este acesso fica a sala de informática, figura 5, esta possui 18 computadores os quais não são utilizados, segundo o vice-diretor, apenas um dos ventiladores está em pleno funcionamento. Segundo conversa realizada com funcionários da escola, esta sala não é utilizada, pois os professores não planejam aulas que necessitam deste equipamento, assim, ninguém sabe nos informar se este maquinário está funcionando ou não. É importante que futuramente o PIBID possa propor atividades neste ambiente de forma a motivar e qualificar tanto os alunos quanto a professora supervisora e os licenciandos a utilizarem estes equipamentos, pois nota-se, em geral, que os laboratórios de informática de várias escolas são utilizados apenas como depósitos, sendo desperdiçado um rico ambiente de aprendizagem.

Figura 5: Laboratório de Informática.


Posteriormente a sala de informática há a sala dos professores. Esta sala conta ainda com um banheiro e diversos armários contendo materiais que podem ser utilizados nas aulas pelos professores tais como bolas, transferidores, compassos, réguas de madeira e alguns jogos tais como memória e de tabuada. Durante o período de observação, não foi possível perceber a utilização de materiais tais como compassos, transferidores, réguas de madeira nem mesmo pela professora de geometria. Em frente à sala dos professores há uma rampa de acessibilidade para as salas do prédio, o que permite a esta escola receber alunos portadores de deficiência física, porém as rampas não possuem corrimão de modo a auxiliar seja a subida ou a descida. Em frente à sala dos professores fica um portão que dá acesso a quadra de esportes, a qual é cercada por tela e têm uma pequena arquibancada de alvenaria. Do lado direito da quadra há uma construção bem antiga, a qual é usada como sala de aula pelos alunos que ficam na escola em período integral, figuras 6 e 7.

Figura 6: quadra de esportes


Figura 7: salas de aula do período integral

Voltando ao pátio da entrada há uma escada que permite o acesso as oito salas de aula que ficam na parte superior do prédio, as mesmas contem 2 ventiladores, 3 janelas de correr que estão pintadas de branco para ficarem fechadas devido ao reflexo no quadro e alguns armários. Alguns ventiladores não estão funcionando corretamente e como as janelas necessitam ser mantidas fechadas devido ao reflexo da luz no quadro o ambiente fica quente e acaba interferindo nas aulas dos professores, pois há reclamações constantes dos alunos devido ao calor e quando as janelas são abertas, há outras reclamações devido ao reflexo no quadro, conforme ilustra a figura 8.

Figura 8: janelas pintadas de branco


Retornando ao pátio da entrada do lado direito fica um pátio coberto e a cantina que contém: uma despensa, uma geladeira, uma pia, dois fogões industriais, que ficam no centro da mesma, mesas e bancos de alvenaria ao redor em forma de “U”, três ventiladores, três janelas de um lado e três janelas de correr do outro lado, notei que este ambiente é bastante arejado, porém não há rampa de acessibilidade e para entrar na mesma existe dois degraus conforme é mostrado na figura 9.

Figura 9: cantina da escola

Do lado direito do pátio coberto do lado direito fica o estacionamento para os professores e uma sala de aula. No quarteirão onde a escola está localizada há um PSF (Programa de Saúde a Família), do bairro Alvorada, uma praça com uma quadra poliesportiva para as atividades dos moradores onde os alunos frequentam em horário de aula juntamente com um professor responsável e o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Notei que as há algumas salas que estão com excesso de alunos e como é muito quente isso pode dificultar o aprendizado dos mesmos. Observei também que a escola não possui uma quadra coberta para que os alunos possam fazer as aulas de educação física. 3. Projeto Político Pedagógico O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Coronel João Martins tem por objetivo ser um projeto de gestão participativa baseado em diretrizes pedagógicas de referência educacional da escola e da realidade presente.


De acordo com a Lei 9.394/96 no artigo 2° estabelece que a educação é dever do familiar e do Estado, preparando cidadãos para exercer sua cidadania e qualificar para o mercado e o trabalho, tomando essa lei por base a escola está de acordo com a lei em sua filosofia de trabalho. Trabalhando de uma forma igualitária e buscando qualidade em suas práticas educativas. Também está de acordo e compromissado com a Constituição Nacional, Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Estatuto da Criança e do adolescente e Conselhos de Educação. De acordo com os princípios da escola ela se coloca como um espaço propício à análise, à discussão e à reflexão da realidade com o propósito de buscar soluções para os problemas e assim envolver todo o seu contexto envolvendo toda a sua comunidade. Sendo por sua vez uma escola democrática, pública e gratuita. Além disso, podemos falar que fazem parte também dos princípios da escola a igualdade, a qualidade, a gestão democrática, a autonomia e a valorização do magistério. A escola tem como papel assumir a finalidade educativa, onde podemos apontar sete elementos básicos tais como o trabalho de reflexão, sua estrutura educacional que remete a pedagogia e as interações políticas, o currículo, o tempo escolar, o processo e tomada de decisões, as relações de trabalhos existentes e a avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola. De acordo com a resolução n° 2197 de 26 de outubro de 2012, que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas escolas estaduais de Minas Gerais resolve que: no artigo 3 dessa resolução, resolve que as escolas da rede estadual de ensino adotarão como norteadores de suas ações pedagógicas os princípios éticos, políticos e estéticos.

Em um parágrafo único: está que, na Educação Básica as

dimensões inseparáveis de educar de cuidar deverão ser consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a função social desse nível de educação, a sua centralidade, que é o educando. O calendário é elaborado pela escola, passado para a Secretaria de Estado e Educação (SEE), onde é aprovado e discutido pelo colegiado e, posteriormente divulgado. Cumprindo no mínimo 200 dias letivos, 800 horas para os anos iniciais e 833 e 20 minutos para os anos finais do Ensino Fundamental. A jornada escolar no ensino Fundamental que é no mínimo de 4 horas diárias. No Ensino Fundamental e Médio o tempo escolar tem a duração de cinco dias semanais letivos. O artigo 13 diz que as aulas poderão ser germinadas.


O atendimento da demanda, da matricula, da frequência e da permanência dos discentes, assegura o encaminhamento da população em idade escolar ao ensino fundamental. A matrícula dos alunos pode ocorrer em qualquer época do ano. Ainda segundo o documento, o ensino fundamental, deve comprometer com a educação de qualidade social e garantir ao educando, o desenvolvimento da capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural e social, a aquisição de conhecimentos e habilidades, o fortalecimento dos vínculos familiares. Além disto, o ensino fundamental deve promover um trabalho educativo de inclusão que valorize e reconheça as habilidades e as experiências do aluno atendendo suas necessidades especificas. Segundo o PPP, o ensino fundamental, tem duração de nove anos, estruturados em quatro ciclos, sendo o primeiro o ciclo de alfabetização (1°, 2° e 3° ano), o segundo, o ciclo complementar (4° e 5° ano), o terceiro, o ciclo intermediário (6° e 7° ano), e o último o ciclo de consolidação (8° e 9° ano). Os ciclos de alfabetização e complementar devem garantir a continuidade da aprendizagem dos alunos sem interrupção com foco na alfabetização, letramento e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para prosseguir nos estudos. Os ciclos intermediários e de consolidação devem ampliar e intensificar, gradativamente, o processo educativo do ensino fundamental, garantido a consolidação da formação do aluno nas competências e nas habilidades para dar prosseguimento de estudos no ensino médio. Trata-se dos componentes curriculares obrigatórios do ensino fundamental, separados por cinco áreas: Linguagens (Língua Portuguesa, Língua Materna, Língua estrangeira moderna, Artes e Educação Física), Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas (História e Geografia) e Ensino Religioso. A avaliação da aprendizagem é realizada pelos professores em conjunto com a equipe pedagógica da escola, onde deve assumir caráter processual, contínua cumulativa e diagnóstica, utilizando-se de vários instrumentos, recursos e procedimentos, entre outras ações que possibilitem a aceleração dos estudos e das intervenções. Além destes princípios, a escola também possui a missão de garantir a formação integral do aluno criando novas perspectivas, através da adequação dos currículos à realidade, da busca de uma sociedade mais justa, e de um ensino de qualidade, que vise à formação dos cidadãos críticos, reflexivos, conscientes, democráticos e participativos.


A escola tem como objetivo consolidar todas as capacidades e as habilidades propostas nas Matrizes Curriculares e nos Currículos Básicos Comuns (CBC’s), oferecendo aos alunos vários tipos de aprendizagem, além de propor o Plano de Intervenção Pedagógica (PIP), o qual permite diagnosticar as dificuldades expostas pelos seus alunos e intervir nestes casos. De acordo com Projeto Político Pedagógico os objetivos específicos da escola são: replanejar ações utilizando os resultados do SIMAVE e do PROALFA, atender necessidades individuais de seus alunos, promover a adaptação dos alunos, criar metodologias para atender os conteúdos afins, proporcionar aos seus alunos incentivo a leitura e escrita, vivenciar as situações e dificuldades, criar projetos de recuperação de aprendizagem, criar projetos de extensão, reestruturar o currículo e as condições externas, visando a interdisciplinaridade e a melhora dos resultados nas avaliações do PROALFA e do SIMAVE nas disciplinas de Português e de Matemática. De acordo com a resolução n° 2.197 de 26 de outubro de 2012, que dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas escolas estaduais de Minas Gerais a educação em tempo integral tem por finalidade ampliar a jornada escolar, os espaços educativos e a quantidade do tempo diário de escolarização. A escola em seu calendário promove comemorações cívico culturais, além de comemorar algumas datas por meio de eventos sócio culturais tais como projetos interdisciplinares. A educação inclusiva faz parte do projeto respeitando a diversidade e a escola atende alunos especiais. O desempenho escolar no ensino fundamental é diagnosticado através de avaliações de processo de aprendizagem, o qual deve ser de conhecimento dos responsáveis pelos alunos. Os alunos são avaliados por conceitos A de excelente (de 80% a 100%), B de bom (de 50% a 79%) e C (de 0% a 49%). A verificação do rendimento escolar onde o aluno para dar continuidade nos estudos terá que obter no mínio 50% do aproveitamento. O aluno terá direito a estudos de recuperação. Tanto os alunos quanto os professores têm direitos e deveres, os quais necessitam ser cumpridos e respeitados, onde todos são assegurados segundo uma legislação pertinente. Como parte de integração a escola também tem como objetivo propiciar atividades complementares, desenvolver projetos, promover o relacionamento entre a escola e a comunidade escolar, envolvendo a participação dessa comunidade baseada


nos descritores do SIMAVE, objetivando o replanejamento curricular e atender as individualidades para sanar possíveis distorções de aprendizagem. Para possíveis mudanças a escola conta com o monitoramento e a avaliação do PPP, com a intenção de acompanhar a implementação e a viabilização do próprio projeto, onde ao longo de todo ano letivo ele é analisado e avaliado e, posteriormente, reestruturado no final do ano, permitindo a participação de toda a comunidade escolar. 4. Regimento escolar A escola possui na sua administração, uma diretoria que é composta por: um (a) diretor (a), com 40 horas de jornada de trabalho exclusiva, um vice-diretor (a) com 24 horas de trabalho que é restrita em seu exercício e um colegiado. A comunidade escolar quem escolhe os membros do colegiado escolar que exercerá o seu compromisso por dois anos. O colegiado da escola é presidido pelo diretor da escola e os seus representantes (em exercício na escola: professor da educação básica regente de turma e aulas, especialista da educação básica e outros servidores; comunidade escolar: aluno matriculado e frequente na escola que tenha 16 ou mais anos de idade, e quando tem menos que 16 anos o pai é considerado responsável pelo aluno). Compete ao colegiado, aprovar e acompanhar a execução do PPP, do plano de ação e do regimento escolar; aprovar o calendário escolar e o plano curricular da escola, acompanhar os resultados da avaliação externa, avaliar as ações desenvolvidas pela escola. O diretor tem como função específica coordenar a administração financeira, a contabilidade da escola e a administração de pessoal, favorecer a gestão participativa da escola, gerenciar as ações de desenvolvimento dos recursos humanos da escola, orientar o funcionamento da secretaria escolar e representar a escola junto aos demais órgãos e às agências sociais do município. A administração escolar possui algumas competências, sendo estas planejar junto com os especialistas da educação e o corpo docente todo o trabalho escolar. Uma segunda competência é organizar, coordenar e avaliar os trabalhos educacionais desenvolvidos no estabelecimento de ensino. A terceira competência é representar a escola perante os órgãos de ensino ou repartições públicas. Também compete à escola cumprir e fazer cumprir as determinações da Superintendência Regional de Ensino e da Secretaria do Estado da Educação. Compete também coordenar e supervisionar todas as


atividades administrativas e pedagógicas da escola. Uma sexta competência é zelar pela observância do regime didático e disciplinar. Uma sétima competência da administração é estabelecer diretrizes e instruções referentes ao regime disciplinar para o pessoal técnico, administrativo, docente e discente. Também compete à escola promover o bom relacionamento com todo o pessoal da escola e finalmente favorecer a integração da escola com a comunidade através de mútua colaboração, na realização das atividades de caráter cívico, social e cultural. Nesta escola também se encontra alguns serviços pedagógicos complementares que tem como objetivo apoiar, facilitar e dar assistência ao corpo docente na execução do PPP, que são: conselho de classe, biblioteca, cantinho da leitura, videoteca, laboratórios e aperfeiçoamento profissional. Compete ao conselho de classe avaliar o desempenho de cada aluno nas atividades desenvolvidas durante o ano, além de elaborar currículos diversificados às vistas dos interesses e das necessidades dos alunos bem como indicar um currículo adequado a cada aluno. Segundo o documento o conselho de classe deve manter os pais informados a respeito dos filhos, destacando os desempenhos e necessidades dos mesmos. Conforme as normas legais, o calendário deve prever 200 dias letivos e 800 horas anuais do 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano, que será elaborado pelos profissionais da escola e aprovado pelo colegiado. O inspetor é o profissional que acompanhará o cumprimento das atividades no calendário, o mesmo deve constar o início do ano escolar e do ano letivo, e seu término, também deverá constar as férias escolares, os recessos, feriados e as datas para elaboração dos planejamentos. As aulas escolares somente serão suspensas conforme justificativas, e posteriormente a sua compensação com carga horária estabelecida pela Superintendência Regional de Ensino. Da matricula dos alunos, é vedada a discriminação de etnia, sexo, condições sociais, convicção política, crença religiosa ou necessidades educacionais especiais. Com antecedência a escola divulgará a data de matrícula, bem como os critérios para a sua efetivação. A primeira vez que o aluno for matriculado na escola, este deverá levar e entregar uma cópia da certidão nascimento, art. 115, além de apresentar os documentos de transferência. Com base nas infrequências conforme controlada e diagnosticada pelo professor de classe, a escola deverá manter os responsáveis cientes das situações, e posteriormente


sem manifestações desses, autoridades competentes como o ministério público e conselho tutelar. Compete à escola apresentar providências internas para estimular as frequências dos alunos e suas atividades. Para aprovação o(a) aluno(a) precisará apresentar 75% (setenta e cinco por cento) de frequências nas aulas, e caso não haja compete a reclassificação para posicionar o aluno na série do ano seguinte. Compete ao aluno ou aos responsáveis a sua chegada a escola na hora prevista para as aulas, portando assim, de um uniforme escolar padronizado pela escola. Com base no documento, do regimento disciplinar, caso o aluno deixar de cumprir horários estabelecidos, desrespeitar os colegas com linguagem agressiva, empurrões, provocações, proferir palavrões e comparecer nas aulas sem o uniforme, receberá faltas disciplinares leves. Só serão consideradas faltas graves quando o aluno deixar e de se ausentar das aulas ou até mesmo da escola sem permissões, cometer fraude em qualquer tipo de avaliação, fumar, perturbar, rasurar ou destruir avisos, e cartazes fixados e organizar bingos, rifas, bailes e festas nas dependências da escola sem autorização pelo dirigente competente.

A falta grave será proposta quando tiver

indícios e porte de bebidas alcoólicas, praticar ofensa moral contra os funcionários da escola ou colegas, participar de manifestações que dão prejuízos ao patrimônio da escola, furtar objetos da escola dos funcionários da escola e dos colegas e portar qualquer tipo de arma. Será dada, falta gravíssima quando o aluno(a) portar ou usar tóxicos, liderar manifestações coletivas que causarão danos ao patrimônio da escola e praticar agressão física contra qualquer pessoa da escola. Conforme o art. 200, para as faltas leves serão dadas advertências, para as graves, advertências escritas ao aluno e aos pais, para as faltas muito graves suspensão de 3 (três) a 8 (oito) dias conforme a gravidade da falta e gravíssima, exclusão e transferência. Qualquer das penalidades acima é reservado ao aluno o direito de defesa, no tempo dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 5. Recursos humanos A escola tem atualmente 47 funcionários, sendo 35 com curso superior, 7 com ensino médio completo, 3 com ensino fundamental completo e

2 com ensino

fundamental incompleto. Dos funcionários com curso superior 4 são formados em Matemática, 1 em Biologia 2º grau ,1 em Ciências Biológicas, 3 em Educação Física, 7 em Pedagogia, 1 em Ensino Religioso e Pedagogia, 6 em Magistério e Pedagogia, 1 em Magistério e


Matérias Pedagógicas, 2 em Magistério e História, 1 em Magistério e Normal Superior, 2 em Português e Inglês de 1º e 2º grau e suas Literaturas, 1 em Geografia, 3 em História e 2 em Letras. Dos funcionários com ensino médio, 2 tem ensino médio, 2 com Técnico em Contabilidade, 2 tem Magistério e 1 com Técnico em Processamento de Dados e Secretário de Escola 1º e 2º graus. Ainda há 3 funcionários com ensino fundamental completo e 2 com ensino fundamental incompleto. Os professores com curso superior em Pedagogia Magistério e História ministram aulas nas séries do 1º ao 5º, para o cargo de ATB (Assistente Técnico de Educação Básica). E para o cargo de ASB (Assistente em Serviços Básicos) tem funcionários com ensino fundamental completo e com ensino fundamental incompleto. Cada professor ministra suas aulas de acordo com sua formação, com o objetivo de melhor atender sua clientela. 6. Recursos financeiros O caixa escolar da escola é norteado pelo artigo 23 do decreto estadual nº. 45085/2009. Neste documento estão definidas todas as regularidades democráticas que garantem o bom funcionamento dos recursos financeiros da escola. No geral o documento traz todas as exigências para a prestação de contas da escola, como a atualização anual de documentos que envolvem o estado físico, cadastral, e contratual do imóvel. Os documentos que asseguram a destinação das verbas que são repassadas para o órgão aqui discorrido, os processos de licitação e contratação de serviços, e também modelo para documentos fiscais necessários. Traz ainda as atividades que competem a cada membro que representa o caixa escolar. A verba direcionada à escola vem do Governo Estadual e Federal, é firmada entre o caixa escolar e a secretaria de estado da educação. A renda se define pela média de alunos matriculados na mesma. O capital é adquirido em partes, para cada período da escola como: matutino, vespertino, e integral, desenvolve-se um plano de trabalho, que são aprovados pelo órgão responsável. Segundo a diretora a escola não se habilita de outros recursos para o seu funcionamento, como doações ou arrecadação de dinheiro. A fiscalização desse processo é realizada pela Secretaria de Educação. 7. Avaliação 1) Processo de avaliação institucional


A avaliação de aprendizagem como parte integrante do processo pedagógico da Escola Estadual Coronel João Martins tem como função orientar o processo educativo, de modo a possibilitar: - o atendimento diferenciado ao aluno; - as adequações no plano didático tendo em vista os objetivos curriculares; - o registro de informações acerca do desempenho escolar. Nesta escola funcionam dois regimes de progressão: a progressão continuada do 1º ao 5° ano e a progressão parcial do 6º ao 9º ano. No início do ano há uma avaliação diagnóstica para analisar os conhecimentos e habilidades já adquiridos anteriormente orientando o professor na elaboração do seu planejamento anual, e no final do ano letivo, haverá uma avaliação global para a verificação do desenvolvimento dos alunos em relação aos objetivos propostos ano/série em que se encontram, garantindo a continuidade do processo de aprendizagem. 2) Verificação do desempenho escolar Nos anos iniciais do ensino fundamental em ciclos, a avaliação do processo de aprendizagem deve ser contínua, diagnóstica e baseada em objetivos educacionais definidos para cada ano, de forma a orientar a organização da prática educativa em função das necessidades de desenvolvimento dos alunos. O processo e os resultados da avaliação devem ser de conhecimento dos pais e dos alunos, bem como as estratégias de atendimento pedagógico diferenciado, oferecidos pela escola. Os alunos serão avaliados de acordo com os seguintes conceitos: A = Excelente – de 80% a 100% - alcançou com êxito os objetivos de estudo; B= Bom – de 50% a 79% - alcançou satisfatoriamente os objetivos de estudo; C = Regular – de 0% a 49% - alcançou parcialmente os objetivos de estudo. Serão observados dentro do processo de formação do aluno: as atitudes e valores éticos, compromisso e assiduidade, criatividade e criticidade, assim como a participação da família. Nos anos finais do ensino fundamental (6º ano ao 9º ano) a verificação do rendimento escolar observará a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos, ficando assim definidos: 60% e 40% nessa ordem.


No 1º e 2º bimestres são distribuídos 20 pontos cada, sendo: - avaliação mensal: 3 pontos; - avaliação bimestral: 5 pontos - participação nas atividades orais e escritas: 4 pontos - trabalho: 8 pontos. No 3º e 4º bimestres são distribuídos 30 pontos cada, sendo: - avaliação mensal: 5 pontos; - avaliação bimestral: 7 pontos - participação nas atividades orais e escritas: 8 pontos - trabalho: 10 pontos. 3) Recuperação Os estudos de recuperação, de caráter obrigatório representam uma nova oportunidade de aprendizagem. Ocorrem concomitantemente com o processo educativo e tem como objetivo: rever o processo ensino e aprendizagem; proporcionar ao aluno novas oportunidades de aprendizagem; e superar dificuldades de aprendizagem do aluno. O professor deverá a vista das dificuldades do aluno organizar um plano individual de estudos, com exercícios, trabalhos, pesquisas e outras atividades realizadas no espaço escolar e nos horários das aulas. Nos anos iniciais a recuperação ocorrerá paralelamente em sala de aula de acordo com o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) elaborado e executado pelo professor mediante a avaliação diagnóstica e/ou havendo necessidade, o aluno receberá atendimento através do professor eventual, professor do uso da biblioteca e a especialista durante seu turno de estudo e contra turno se houver possibilidade. Para os anos finais, a recuperação se dá por meio de estudos orientados e/ou estudos independentes. O resultado obtido durante o ano será anulado prevalecendo o resultado dos estudos orientados ou independentes num total de 100 créditos, sendo 40% para trabalho/participação e 60% para provas e testes. Os alunos que não superaram as dificuldades de aprendizagem após os estudos orientados e independentes, no máximo de duas disciplinas ficarão de progressão parcial das referentes disciplinas. 4) Outras avaliações


A escola também participa de algumas avaliações propostas pelo governo como o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (SIMAVE); o Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar (PAAE); o Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (PROEB); o Programa de Avaliação da Alfabetização (PROALFA) e avaliações diagnósticas. O SIMAVE é responsável pelo desenvolvimento de programas de avaliação integrados. Os resultados das avaliações realizadas servem de base para responder às necessidades de planejamento e às ações educacionais, servindo como parâmetros para se definir a realidade da sala de aula e influenciando na definição de políticas públicas para a educação no Estado de Minas Gerais. Para conhecer, entender e atender o sistema público mineiro de educação, a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais criou o Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública, o SIMAVE, em 2000. A partir de 2003, o SIMAVE foi aperfeiçoado e ampliado. Desde a instalação do sistema, avaliações anuais são realizadas em Minas Gerais, verificando o desempenho de alunos das redes estadual e municipal de ensino. Em 2008, por exemplo, a avaliação de Língua Portuguesa contou com a participação de 10.210 escolas e 662.066 alunos, e a de Matemática com 10.198 escolas e 647.313 alunos. A criação do SIMAVE objetiva desenvolver programas de avaliação integrados cujos resultados forneçam informações importantes para o planejamento de ações em todos os níveis do sistema de ensino. O SIMAVE aponta as prioridades educacionais tanto para professores, especialistas e diretores quanto para os gestores do sistema, sendo fundamental na definição de ações para uma educação eficaz. Pela relevância de suas informações, o SIMAVE é um pilar do Projeto Estruturador do Governo de Minas Gerais. Os alunos das primeiras séries do Ensino Fundamental bem como os do 3º ano do Ensino Médio são avaliados. Três diferentes programas compõem o SIMAVE: o PROALFA, o PROEB e PAAE. PROALFA O Programa de Avaliação da Alfabetização, PROALFA, cuja primeira avaliação ocorreu em 2005, verifica os níveis de alfabetização alcançados pelos alunos do 3º ano e 4º ano do Ensino Fundamental da rede pública e indica intervenções necessárias para a correção dos problemas encontrados.


A nota da escola referente a esta avaliação foi de 596,25, 566,4 nos anos de 2011 e 2012 respectivamente. PROEB O Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica, PROEB, é um programa de avaliação da educação básica que tem por objetivo avaliar as escolas da rede pública, no que concerne às habilidades e competências desenvolvidas em Língua Portuguesa e Matemática. Não se trata, portanto, de avaliar individualmente o aluno, o professor ou o especialista. O PROEB avalia alunos que se encontram no 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio, sendo realizado desde 2000. O PROEB pretende monitorar o desempenho acadêmico do alunado das escolas de Minas Gerais. A informação é produzida para o conjunto de alunos de cada unidade escolar, não estando em jogo desempenhos individuais de alunos. Os resultados do PROEB focalizam a escola. PAAE O Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar, PAAE, é formado por um sistema informatizado de geração de provas e emissão de relatórios de desempenho por turma. Esse programa fornece dados diagnósticos para subsidiar o planejamento do ensino e suas intervenções pedagógicas. IDEB ESCOLA E. E. Coronel 2005 João Martins 5.1 Fonte: www.inep.gov.br

IDEB OBSERVADO DO 5º ANO 2007 2009 5.0 6.4

2011 6.5

ESCOLA E. E. Coronel 2005 João Martins Fonte: www.inep.gov.br

IDEB OBSERVADO DO 9º ANO 2007 2009 4.2 5.2

2011 5.0

8. Livro didático O livro adotado pela escola é o livro Matemática de Edwaldo Bianchini, aprovado pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD-2011/2013). O tempo de adoção do livro é de 3 anos.


Para realizar a adoção os professores se reuniram, onde fizeram uma análise coletiva com os professores de Matemática e de Desenho Geométrico e, com a supervisora pedagógica da escola, optando por três livros. Durante a última escolha a escola foi contemplada apenas com a terceira opção, ou seja, o livro escolhido como primeira opção não foi adotado pelo governo estadual. Devido a este fato a professora de Matemática entrevistada não soube responder o motivo da não adoção pelas primeiras opções. Ainda, segundo entrevista realizada com a professora de Matemática que participou da escolha na época, relatou que os critérios decisivos na adoção do livro foram: a diagramação, os aspectos históricos, a contextualização, se o mesmo atende a realidade da escola, as metodologias, o nível de aprofundamento de cada assunto e a quantidade de exercícios. A escolha foi feita pela Internet e não houve atraso na entrega. Em entrevista, a professora nos disse ainda que frequentemente faz uso do manual do professor contido no livro didático, realizando algumas adaptações durante o desenvolvimento das aulas. Julga também ser de extrema importância a leitura e o entendimento das propostas sugeridas pelo autor para o professor, de modo a compreender a estrutura e a abordagem que este faz em seu trabalho. Em relação às metodologias, a professora entrevistada, em questão, disse que faz uso de diferentes metodologias em suas aulas tais como jogos, resolução de problemas, história da matemática, materiais manipuláveis visando a melhora do entendimento dos conteúdos pelos alunos e tornando assim as aulas mais atrativas. Em relação ao processo de formação continuada, as professoras complementam sua formação por meio de cursos ofertados pela Superintendência Regional de Ensino (SER) e por cursos online à distância ministradas pelo site MAGISTRA.


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