Rel 2014 matemáticapontal anexo 32

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Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Ciências Integradas do Pontal Programa Institucional de Iniciação à Docência - PIBID

OFICINA: TEXTOS CIENTÍFICOS

Coordenadora: Profª Odaléa Ap Viana


OBJETIVOS: 1)Orientar os integrantes do subprojeto, professores supervisores e licenciandos, a respeito de: a) normas da ABNT; b) linhas de trabalhos e modalidades como relato de experiência, resumo expandido e trabalho completo. 2) Apresentar a estrutura de um trabalho científico como resumo, introdução, metodologia, análise de resultados e conclusão.


- Trechos de TCC e de trabalhos (artigos) Introdução Fundamentação teórica Apresentação dos objetivos ou da metodologia Relato da experiência, descrição dos fatos, apresentação dos resultados - Discussão dos resultados - Considerações finais -


Conforme estudos teóricos realizados no [...] percebe-se uma ampla formação social e humana do sujeito que está em pleno desenvolvimento no qual o profissional docente tem a possibilidade de atuar pedagogicamente em variados espaços que conduz a uma formação integral desenvolvendo o sujeito aprendiz a se formar intelectualmente e com comportamentos amigáveis, sociáveis e amistosos em sociedade.


Diante de fatos a respeito dos números inteiros que eu desconhecia, pude perceber que há de se ter prudência ao abordá-los. Esse cuidado é necessário para que não se repitam os mesmos erros apresentados ao longo da história. Assim resolvi verificar como o assunto é abordado em livros didáticos.


Será desenvolvido este trabalho científico por meio do levantamento de dados qualitativos, trazendo informações quanto ao desempenho do ensinoaprendizagem geradas na prática educativa em sala de aula no que diz respeito à utilização da calculadora como ferramenta pedagógica nas práticas educativas das professoras para com a disciplina de Matemática nos anos iniciais desta modalidade educativa.


A metodologia desenvolvida foi aplicada em etapas, as quais trabalharam com a percepção e observação por meio de atividades corporais no pátio da escola. Também foi contemplado nessa sequência exercícios de acordo com a proposta da sequência. Ambos buscando alcançar os objetivos citados.


A análise realizada no capítulo anterior permitiu obter uma visão mais aprofundada acerca das dificuldades dos alunos, em que assunto eles mais erram e nas quais eles erraram menos, lembrando que nosso trabalho tem por objetivo avaliar o conhecimento sobre números inteiros de alunos do sétimo ano do ensino fundamental, quanto à resolução de problemas; Localização na reta numérica; Relação de ordem; Operações: adição, subtração, multiplicação e divisão. Afim, de esclarecer a minha inquietação pude com esse trabalho analisar com mais detalhes as questões propostas e verificar aonde os alunos têm mais dificuldade em questão. Diante disso será apresentada as minhas considerações que deixo a este trabalho de modo geral.

A análise realizada no capítulo anterior permitiu obter uma visão geral acerca das dificuldades dos alunos que foram sujeitos da pesquisa. Foi verificado que os alunos das duas escolas cometeram vários erros em quase todas as questões solicitadas. Isso indica a existência de obstáculos relativos à aprendizagem de números inteiros que ainda precisam ser transpostos pelos estudantes. Com base na fundamentação teórica apresentada, tentaremos analisar, ainda que de forma não aprofundada, alguns obstáculos que puderam ser verificados pela pesquisa, com um olhar voltado para a história, para metodologias ou para objetivos do ensino da matemática.


Em seguida, os alunos foram questionados das diferenças apresentadas nas sentenças, sendo definidas as sentenças abertas e fechadas, onde a partir das expressões e sentenças descritas acima as mesmas foram separadas, pelos alunos, de acordo com sua classificação.

Em seguida, os alunos foram questionados acerca das sentenças, estas foram classificadas em sentenças abertas e fechadas, sendo definidas pelos próprios alunos.


Vale ressaltar que, nada seria possível se não fosse o envolvimento do grupo que elaborou a proposta, a coordenadora do PIBID, que expôs uma noção de como desenvolver o trabalho com o tema, aos licenciando e professora que esquematizaram a sequência com o apoio da coordenadora.

Vale ressaltar a importância do envolvimento dos participantes do PIBID que ajudaram a planejar, aplicar, avaliar e tecer as reflexões expostas neste trabalho.


Em relação às aulas da professora, ao iniciar o desenvolvimento da sequência didática, a professora estabeleceu algumas normas para que as atividades fossem realizadas com êxito, portanto, a mesma, exigiu que os alunos tivessem disciplina e respeito ao longo das aulas, e caso tudo ocorresse com tranquilidade e se ela conseguir finalizar seu planejamento de aula haveria uma possibilidade de acontecer novas atividades diferenciadas. De acordo com esta concepção, citamos as reflexões de Perrenoud (2000) o qual ressalta que há necessidade do estabelecimento de regras interna a classe e de funcionamento, por parte do professor durante uma possível aprendizagem por meio de uma sequência didática.

Com relação à dinâmica da aula, a professora, ao iniciar a aplicação da sequência didática, estabeleceu algumas normas para que as atividades fossem realizadas com êxito: ela exigiu que os alunos mantivessem a disciplina e estabelecessem relações respeitosas entre os colegas; combinou também que, caso a aula planejada ocorresse com tranquilidade, haveria a possibilidade de serem realizadas outras atividades como aquela. Essa ação da professora nos remete às reflexões de Perrenoud (2000) quando ressalta que há necessidade do estabelecimento de regras internas para o trabalho na sala de aula ser direcionado de modo a favorecer a aprendizagem dos conteúdos; com base nos PCN (BRASIL, 1998), a elaboração de regras internas contribui para a formação de atitudes e valores, importantes na formação dos estudantes.


Um dos grandes desafios do professor de matemática é introduzir um conceito em sala de aula sem que o aluno não veja sentido no que esta sendo dado, isto é, que o aluno busque sentido naquele conteúdo apresentado. As Diretrizes curriculares para o Ensino Médio propõem que o Ensino Médio seja desenvolvido de forma contextualizada e a ancorar o conhecimento aprendido ao contexto vivenciado pelo aluno para dar significado ao aprendido. (BRASIL, 2000). Aproximar o conteúdo da realidade do aluno significa assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto.

Um dos grandes desafios do professor de matemática é introduzir um conceito em sala de aula de modo que o aluno atribua sentido aos conteúdos escolares. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem “tratar os conteúdos de ensino de modo contextualizado, aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contexto para dar significado ao aprendido.” (BRASIL, 2000, p.75). De acordo com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, a contextualização como recurso didático serve para problematizar a realidade vivida pelo aluno, extraí-la do seu contexto e projetá-la para a análise. Ou seja, consiste em elaborar uma representação do mundo para melhor compreendê-lo. Essa é uma competência crítico-analítica e não se reduz à mera utilização pragmática do conhecimento científico. (BRASIL, 2006, p. 51).


Porém o que se observa nas escolas é outra realidade, o professor dificilmente consegue fazer menção a uso da matemática no cotidiano do aluno, ou quando fazem apenas referencia e não apresenta ao aluno aonde e como pode ser encontrado. Evidentemente não são todos conteúdos que se podem ou é conveniente explorar o cotidiano do aluno. Hoje há uma grande fragilidade no aprendizado da matemática, existem vários fatores que contribuem para este aspecto, no entanto o professor pode trabalhar de forma direta a combater um deles: como a matemática vem sido ensinada em sala de aula.


Vale salientar que de acordo com Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), do Ensino Médio, uma das maneiras de fazer menções a realidade do aluno e promover algumas mudanças no âmbito da sala de aula desenvolvendo atividades contextualizadas, conforme verifica a seguir: “O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. (BRASIL 2000. p.79)”.


Acredita-se que ao trabalhar com um conteúdo ligado a uma realidade em que o aluno vivencie ou conheça trará maior sentido ao conteúdo ali fixado e retratado ao aluno. Para que isso seja realizado o professor necessita ter domínio sobre o conteúdo aplicado e também ter conhecimentos das aplicações no contexto social do aluno. Como se verifica nos PCN um dos objetivos é buscar significado ao conhecimento escolar, mediante a contextualização; evitar a compartimentalização, mediante a interdisciplinaridade; e incentivar o raciocínio e a capacidade de aprender.

Acredita-se que tratar os conteúdos de modo a relacioná-los com situações vivenciadas pelos alunos em seu cotidiano motive-os a empregar esforço cognitivo para atribuir significado e sentido à aprendizagem – o que contribui para a fixação e retenção do conhecimento. Para que isso seja realizado, o professor necessita ter domínio do conteúdo a ser tratado e também conhecer as aplicações no contexto social do aluno. Como pode ser verificado nos PCN, um dos objetivos do ensino médio é incentivar a busca de significado ao conhecimento escolar mediante a contextualização; evitar a compartimentalização mediante a interdisciplinaridade; e desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender mediante a investigação e o estabelecimento de relações entre conceitos.


Diante do relato apresentado acima, durante as práticas elaboradas ao longo de 2013 e de 2014, foi possível notar uma melhora significativa nas atitudes dos alunos em relação ao conteúdo, ao processo investigatório, à utilização de forma responsável do material didático a eles oferecidos, ao comportamento diante das atividades apresentadas, etc. Porém, vale a pena ressaltar que não houve melhora nas atitudes discutidas por todos os alunos, visto que alguns ainda continuam passivos diante da movimentação das aulas, das dinâmicas implantadas na sala de aula.

O relato acima mostrou que, durante as práticas elaboradas ao longo de 2013 e de 2014, foi notada uma melhora significativa nas atitudes dos alunos em relação à matemática. Isso foi inferido por meio do comportamento observado nos processos investigativos, na utilização de forma responsável do material didático a eles oferecidos, na prontidão para executar as tarefas apresentadas, etc. Porém, vale a pena ressaltar que essa melhora não foi percebida em todos os alunos, visto que alguns ainda continuam passivos diante da movimentação ocasionada pelas dinâmicas implantadas na sala de aula.


O trabalho do professor repercute diante da insistência e da diversidade do trabalho a que se propõe a realizar no âmbito escolar, afinal, os alunos anteriormente não eram considerados partes essenciais de seus próprios processos de ensino e aprendizagem, agiam de forma passiva, apática e, a partir da insistência e do desenvolvimento de um trabalho que os valorizaram como seres pensantes, ativos, que pudessem expor suas ideias, argumentar, etc. houve a mudança da postura de comportamento e de atitudes em relação à matemática.

Entende-se que anteriormente os alunos não eram considerados partes essenciais de seus próprios processos de ensino e aprendizagem, já que agiam de forma passiva, apática e indisciplinada. Acreditase que foi a partir do trabalho insistente da professora – que os valorizou como seres pensantes e ativos, permitindo a exposição de suas ideias e argumentos, respeitando sempre os modos de pensar do colega e aprendendo com os outros – que as mudanças começaram a acontecer.


Assim, cabe ao professor, inclusive das séries iniciais, promover um ensino de qualidade que possibilite a melhoria destas atitudes permitindo aos alunos se tornarem cidadãos mais críticos, reflexivos e que possam tomar decisões mais pertinentes em situações de seus cotidianos.

A aprendizagem de atitudes deve ser planejada de maneira intencional, já que os conteúdos atitudinais – em que se incluem as normas e valores – permeiam todos os conteúdos escolares. Assim, cabe ao professor, inclusive das séries iniciais, promover um processo de ensino e aprendizagem que leve o aluno a sentir-se seguro da própria capacidade de construir conceitos matemáticos, desenvolvendo, assim, a autoestima e a perseverança na busca de soluções. Essas atitudes desenvolvidas podem levar à formação de cidadãos mais críticos e participativos na sociedade.




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