Coleta, extração e preparação de amostras ambientais
Distribuição da Água no Planeta
ÁGUA DOCE – 3%
Distribuição de água no Brasil
Imagem 2: Distribuição espacial de água no Brasil.
Imagem 3 : Pessoas nadando no Rio Negro- AM
Imagem 4 : Pessoas ainda desperdiçam água mesmo sabendo que ela pode acabar.
Imagem 5 : enquanto uns desperdiçam outros sofrem com a falta d’água
Fontes: Imagem 3- viagensdomamute.blogspot.com Imagem 4-www.infoescola.com Imagem 5- www2.correiobraziliense.com.br
O que acontece se nรฃo cuidarmos bem da รกgua?
Quais a principal consequĂŞncia?
Imagem 7 : Mortandade de peixes devido a poluição Imagem 6 : Criança brincando em rio poluído
Imagem 8: Rio Tietê- São Paulo
Fontes: Imagem 6- http://www.abes-mg.org.br/visualizacao-de-clippings/pt-br/ler/2082/os-rios-mais-poluidos-do-brasil. Imagem 7- www.ciespjacarei.org.br Imagem 8- cantinholiterariososriosdobrasil.wordpress.com
Tratamento de Ă gua
Tratamento de Água Definição Conjunto de procedimentos físicos e químicos aplicados, para que a água fique em condições adequadas de consumo.
Livrando a água de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão
de doenças.
Captação de Água: Rib. São Lourenço •Capacidade de bombeamento: de 400 L/s para 570 L/s.
A SAE de Ituiutaba conta também com a Captação de água no Rio Tijuco com: • capacidade para bombeamento de até 200 L/s.
Na ETA: - a água bruta chega num vertedor conhecido como Calha Parshall.
- é medido a vazão da água através de um sensor ultra sônico e adicionados produtos químicos (Sulfato de Alumínio e Polímero).
Coagulação • Sulfato de Alumínio - Aglomerar partículas sólidas.
• Cal - ajustar o pH para as fases seguintes. • Cloro - facilitar a retirada de matéria orgânica e metais.
Floculação • Água em movimento; • Partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.
Decantação • Por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas depositam-se no fundo dos tanques.
Filtração • Passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos; • Impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.
Filtração • Passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos; • Impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.
Fluoretação • Previne a formação de cárie dentária em crianças.
Desinfecção • Elimina microrganismos causadores de doenças.
COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA
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O QUE É AMOSTRAGEM? É
uma parte de uma substância, material ou produto que é retirada para produzir uma amostra representativa do todo.
25 Figura 1: Amostra de água. Fonte: www.sfdk.com.br/coleta_agua.htm
TIPOS DE AMOSTRAGENS AMOSTRAS
SIMPLES:
Coletadas em um único ponto.
26 Figura 2: Coleta de Amostra Simples da água. FONTE: cinciahoje.uol.com.br
TIPOS DE AMOSTRAGENS
AMOSTRAS COMPOSTAS: Coletadas
em vários pontos e transformadas em uma única amostragem.
27 Figura 3: Coleta de Amostra Composta Fonte: wagneroliveiragoias.blogspot.com
TÉCNICA DE COLETA DE AMOSTRAS Para
minimizar a contaminação da amostra, convém recolhê-las com a boca do frasco de coleta contra a corrente;
28 Figura 4: técnica de colega de águas superficiais efetuada diretamente com as mãos. Fonte: EPA, 2007
FRASCOS PARA A COLETA Os
frascos de coleta devem ser resistentes,
podendo ser de:
Vidro borosilicato (V);
Vidro borosilicato âmbar (VB);
Polietileno (P).
Devem
ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita vedação.
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Figura 5: Frascos utilizados para coleta de amostras de água para parâmetros físicos como cor e turbidez. Fonte: https://www.univates.br/unianalises/media/imagens/tip o_frasco/foto-004.jpg
Figura 6: Frasco para coleta de amostra pura para análise microbiológica. Fonte: https://www.univates.br/unianalises/med ia/imagens/tipo_frasco/foto-012.jpg
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PROCEDIMENTOS APÓS A COLETA DAS AMOSTRAS Fazer a identificação das amostras: -Tipo de amostra (efluente final, efluente bruto), data e horário da coleta, e nome do responsável pela coleta.
31 Figura 6: Identificação das Amostras Fonte :www.cernitas.com.br/content/diagnostico-de-agua-e-alimentos/agua-coleta/
PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS Congelamento
Maior tempo de preservação Refrigeração
Entre 1ºC e 4ºC. Tempo de utilização menor que 24 horas.
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PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS
Adição de agentes químicos Maior grau de estabilização Maior espaço de tempo
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Figura 7: Armazenagem de amostras em gelo. Fonte: http://www.tecmatecnologia.com.br/site/estaticos/img/materias/2012/10/20121001150 319.jpg
34 Figura 8: Caixa tĂŠrmica utilizada para armazenamento de coletas de amostras. Fonte: http://www.iaren.pt/ConservacaoMalas2.png
TRANSPORTES DAS AMOSTRAS Após
a coleta das amostras, as mesmas
devem ser perfeitamente acondicionadas,
para evitar quebras e contaminação, e transportadas ao laboratório, no tempo necessário para que sua analise ocorra
dentro
do
preservação.
prazo
de
validade
da 35
RECOMENDAÇÕES Parâmetros
Frascos
Preservação
Prazo
Alcalinidade
Vidro polietileno ou polipropileno
Refrigeração a 4ºC 14 dias agua limpa 24hrs; agua poluída < 24hrs
Cor
Polietileno, polipropileno e vidro
Refrigeração a 4oC
48 horas
Cloreto
Polietileno, polipropileno e vidro
Não e necessário
Analise imediata 07 dias
Turbidez
Polietileno, polipropileno e vidro âmbar
Refrigeração a 4oC e evitar exposição a luz
Condutividade
Polietileno, polipropileno ou vidro
Refrigeração a 4oC
24 horas
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PONTOS DE AMOSTRAGEM
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O PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM
Metodologia de Coleta; • Tipos de amostras
• Pontos de amostragem; • Tempo de coleta;
PONTOS DE COLETA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
Locais representativos; • Locais de fácil identificação e acesso; • Comtemplar todos os reservatórios de água; •
Priorização de pontos de coleta.
O PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM • Preservação; • Transporte; • Equipamentos necessários; • Coletor bem treinado;
• Parâmetros a serem analisados.
Identificação de Frascos e Registro dos Dados da Coleta
Data da coleta; Horário da coleta; Nome da amostra.
REGISTRO DOS DADOS DA COLETA Data da coleta
Horário da coleta Nome da amostra
REGISTRO DOS DADOS DA COLETA Nome do coletor;
Condições climáticas;
Observações importantes durante a
coleta.
Entorno do Local Amostrado
Figura 1 - Fontes pontuais e não pontuais de poluição.
Pontos de Amostragem Rios, lagos e reservatórios
Mínimo de 2 pontos; Acima da área de lançamento; Logo abaixo da área de lançamento
Tabela 3 – Frequência mínima de amostragem
Tabela 4 _ Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas
Amostras de Água Potável para Análise dos Parâmetros Básicos Cloro residual PH Cor Turbidez Fluor
TURBIDEZ É DEFINIDA COMO UMA MEDIDA DO GRAU
DE
INTERFERÊNCIA À
AT R AV É S
DO
LÍQUIDO.
PA S S A G E M A
DA LUZ
A LT E R A Ç Ã O
À
PENETRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA DECORRE D A P R E S E N Ç A D E M AT E R I A L E M S U S P E N S Ã O E M E S TA D O
COLOIDAL, AS QUAIS PODEM
A P R E S E N TA R A M P L A FA I X A D E TA M A N H O S .
1
•Turbidez Plâncton, bactérias, argilas, silte em suspensão, fontes de poluição que lançam materiais finos e outros.
A presença
dessas
partículas
provoca
a
dispersão e a absorção da luz, dando a água uma aparência nebulosa e opaca, indesejável.
TURBIDEZ MATERIAL PARA COLETA
F I G U R A 1 - F R A S C O S U T I L I Z A D O S N A C O L E TA D E A M O S T R A S PA R A PA R Â M E T R O S F Í S Í C O S . 3
TURBIDEZ MATERIAL PARA COLETA VOLUME 100 ML; ANALISAR NO MESMO DIA;
E S T O C A R S E M I L U M I N A Ç Ã O AT É 2 4 H
5 NTU.
EQUIPAMENTO UTILIZADO NA MEDIDA DE TURBIDEZ. 5
Equipamento para medir turbidez da água- Diário de campo Professor Sérgio Sanches
CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA PADRÕES DE POTABILIDADE Valores Máximos Permitidos (VMP) Brasil – Portarias GM 36/ 1990 e 1469/2000 - Ministério da Saúde Portaria MS n.° 2914 do Ministério da Saúde de DE 2011 Resolução SS 65 , de 12 de Abril de 2005 Poços Artesianos (estado de São Paulo)
pH - entre 6,0 a 9,5 – Port. 2914/011 inferior a 8,0 Cloro residual – concentração mínima 0,2 mg L-1 (em qqr ponto da rede) concentração ideal 0,5 mg L-1 (Port. 29148/2011) max 2,0 mg L-1 Coliformes fecais/totais – ausência em 100 mL ausência em 95% das amostras examinadas em um mês (termotolerantes) (considerando-se mais de 40 amostras)
Análise Microbiológica e Parasitológica Já as análises microbiológicas e parasitológicas têm como objetivo determinar a presença de microrganismos, que uma vez presentes na água, afetam a saúde humana e animal ex:
Vírus; Bactérias; Fungos; Protozoários; Helmintos;
Indicadores de Contaminação Fecal
Figura 5 - Bactéria Escherichia Coli
Parâmetros Microbiológicos para Água Potável Tabela 2 - Parâmetros microbiológicos para água potável
Material Utilizado em Coleta de Amostras para Análise Microbiológica
Figura 6 – Frasco e saco plástico utilizado para coleta bacteriológica
Esterelização dos Frascos de Coleta
Figura 7 - Autoclave
Metodologia para análise microbiológica de água Coleta:• Coletar a amostra em recipiente esterilizado; •
Até
4/5
da
capacidade do frasco; • Água com cloro: 0,1 ml de tiossulfato a 10%;
Transportar em “isopor” com gelo até o laboratório
A – Limpar a torneira; B – Deixar escorrer por dois a três minutos;
C
–
Flambar
ou
desinfetar
a
torneira, se necessário; D – Deixar escorrer por dois a três minutos; E – Coletar a amostra;
F – Deixar pequeno espaço vazio; G – Colocar a tampa, homogeneizar e identificar.
Coleta de Amostras Para a Análise Microbiólogica
Figura 8 – Etapas envolvidas na coleta de amostras de água para análise microbiólogica
Sistema de Filtração
Figura 9 - Suportes de filtração de polissulfona, vidro e aço de 47 mm manifold de PVC e bomba vácuo.
Análise de Coliformes
Figura 10 - Placa de sedimentação contendo Chromocult Coliform Agar (MERCK)
Preparação das Amostras Coletadas