Rel 2014 químicapontal anexo92

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Coleta, extração e preparação de amostras ambientais


Distribuição da Água no Planeta

ÁGUA DOCE – 3%


Distribuição de água no Brasil

Imagem 2: Distribuição espacial de água no Brasil.


Imagem 3 : Pessoas nadando no Rio Negro- AM

Imagem 4 : Pessoas ainda desperdiçam água mesmo sabendo que ela pode acabar.

Imagem 5 : enquanto uns desperdiçam outros sofrem com a falta d’água

Fontes: Imagem 3- viagensdomamute.blogspot.com Imagem 4-www.infoescola.com Imagem 5- www2.correiobraziliense.com.br


O que acontece se nรฃo cuidarmos bem da รกgua?



Quais a principal consequĂŞncia?



Imagem 7 : Mortandade de peixes devido a poluição Imagem 6 : Criança brincando em rio poluído

Imagem 8: Rio Tietê- São Paulo

Fontes: Imagem 6- http://www.abes-mg.org.br/visualizacao-de-clippings/pt-br/ler/2082/os-rios-mais-poluidos-do-brasil. Imagem 7- www.ciespjacarei.org.br Imagem 8- cantinholiterariososriosdobrasil.wordpress.com


Tratamento de Ă gua


Tratamento de Água Definição Conjunto de procedimentos físicos e químicos aplicados, para que a água fique em condições adequadas de consumo.

Livrando a água de qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão

de doenças.



Captação de Água: Rib. São Lourenço •Capacidade de bombeamento: de 400 L/s para 570 L/s.


A SAE de Ituiutaba conta também com a Captação de água no Rio Tijuco com: • capacidade para bombeamento de até 200 L/s.


Na ETA: - a água bruta chega num vertedor conhecido como Calha Parshall.

- é medido a vazão da água através de um sensor ultra sônico e adicionados produtos químicos (Sulfato de Alumínio e Polímero).


Coagulação • Sulfato de Alumínio - Aglomerar partículas sólidas.

• Cal - ajustar o pH para as fases seguintes. • Cloro - facilitar a retirada de matéria orgânica e metais.


Floculação • Água em movimento; • Partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.


Decantação • Por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas depositam-se no fundo dos tanques.


Filtração • Passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos; • Impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.


Filtração • Passa por filtros formados por carvão, areia e pedras de diversos tamanhos; • Impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro.


Fluoretação • Previne a formação de cárie dentária em crianças.


Desinfecção • Elimina microrganismos causadores de doenças.



COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA

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O QUE É AMOSTRAGEM? É

uma parte de uma substância, material ou produto que é retirada para produzir uma amostra representativa do todo.

25 Figura 1: Amostra de água. Fonte: www.sfdk.com.br/coleta_agua.htm


TIPOS DE AMOSTRAGENS  AMOSTRAS

SIMPLES:

Coletadas em um único ponto.

26 Figura 2: Coleta de Amostra Simples da água. FONTE: cinciahoje.uol.com.br


TIPOS DE AMOSTRAGENS 

AMOSTRAS COMPOSTAS:  Coletadas

em vários pontos e transformadas em uma única amostragem.

27 Figura 3: Coleta de Amostra Composta Fonte: wagneroliveiragoias.blogspot.com


TÉCNICA DE COLETA DE AMOSTRAS  Para

minimizar a contaminação da amostra, convém recolhê-las com a boca do frasco de coleta contra a corrente;

28 Figura 4: técnica de colega de águas superficiais efetuada diretamente com as mãos. Fonte: EPA, 2007


FRASCOS PARA A COLETA  Os

frascos de coleta devem ser resistentes,

podendo ser de: 

Vidro borosilicato (V);

Vidro borosilicato âmbar (VB);

Polietileno (P).

 Devem

ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita vedação.

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Figura 5: Frascos utilizados para coleta de amostras de água para parâmetros físicos como cor e turbidez. Fonte: https://www.univates.br/unianalises/media/imagens/tip o_frasco/foto-004.jpg

Figura 6: Frasco para coleta de amostra pura para análise microbiológica. Fonte: https://www.univates.br/unianalises/med ia/imagens/tipo_frasco/foto-012.jpg

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PROCEDIMENTOS APÓS A COLETA DAS AMOSTRAS Fazer a identificação das amostras: -Tipo de amostra (efluente final, efluente bruto), data e horário da coleta, e nome do responsável pela coleta. 

31 Figura 6: Identificação das Amostras Fonte :www.cernitas.com.br/content/diagnostico-de-agua-e-alimentos/agua-coleta/


PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS  Congelamento

Maior tempo de preservação  Refrigeração

Entre 1ºC e 4ºC. Tempo de utilização menor que 24 horas.

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PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS

Adição de agentes químicos Maior grau de estabilização Maior espaço de tempo

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Figura 7: Armazenagem de amostras em gelo. Fonte: http://www.tecmatecnologia.com.br/site/estaticos/img/materias/2012/10/20121001150 319.jpg

34 Figura 8: Caixa tĂŠrmica utilizada para armazenamento de coletas de amostras. Fonte: http://www.iaren.pt/ConservacaoMalas2.png


TRANSPORTES DAS AMOSTRAS  Após

a coleta das amostras, as mesmas

devem ser perfeitamente acondicionadas,

para evitar quebras e contaminação, e transportadas ao laboratório, no tempo necessário para que sua analise ocorra

dentro

do

preservação.

prazo

de

validade

da 35


RECOMENDAÇÕES Parâmetros

Frascos

Preservação

Prazo

Alcalinidade

Vidro polietileno ou polipropileno

Refrigeração a 4ºC 14 dias agua limpa 24hrs; agua poluída < 24hrs

Cor

Polietileno, polipropileno e vidro

Refrigeração a 4oC

48 horas

Cloreto

Polietileno, polipropileno e vidro

Não e necessário

Analise imediata 07 dias

Turbidez

Polietileno, polipropileno e vidro âmbar

Refrigeração a 4oC e evitar exposição a luz

Condutividade

Polietileno, polipropileno ou vidro

Refrigeração a 4oC

24 horas

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PONTOS DE AMOSTRAGEM

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O PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM

 Metodologia de Coleta; • Tipos de amostras

• Pontos de amostragem; • Tempo de coleta;


PONTOS DE COLETA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO

 Locais representativos; • Locais de fácil identificação e acesso; • Comtemplar todos os reservatórios de água; •

Priorização de pontos de coleta.


O PLANEJAMENTO DE AMOSTRAGEM • Preservação; • Transporte; • Equipamentos necessários; • Coletor bem treinado;

• Parâmetros a serem analisados.



Identificação de Frascos e Registro dos Dados da Coleta

 Data da coleta;  Horário da coleta;  Nome da amostra. 


REGISTRO DOS DADOS DA COLETA  Data da coleta

 Horário da coleta  Nome da amostra


REGISTRO DOS DADOS DA COLETA  Nome do coletor;

 Condições climáticas;

 Observações importantes durante a

coleta. 


Entorno do Local Amostrado

Figura 1 - Fontes pontuais e não pontuais de poluição.


Pontos de Amostragem Rios, lagos e reservatórios

 Mínimo de 2 pontos;  Acima da área de lançamento;  Logo abaixo da área de lançamento


Tabela 3 – Frequência mínima de amostragem


Tabela 4 _ Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas


Amostras de Água Potável para Análise dos Parâmetros Básicos  Cloro residual  PH  Cor  Turbidez Fluor



TURBIDEZ  É DEFINIDA COMO UMA MEDIDA DO GRAU

DE

INTERFERÊNCIA À

AT R AV É S

DO

LÍQUIDO.

PA S S A G E M A

DA LUZ

A LT E R A Ç Ã O

À

PENETRAÇÃO DA LUZ NA ÁGUA DECORRE D A P R E S E N Ç A D E M AT E R I A L E M S U S P E N S Ã O E M E S TA D O

COLOIDAL, AS QUAIS PODEM

A P R E S E N TA R A M P L A FA I X A D E TA M A N H O S .

1


•Turbidez  Plâncton, bactérias, argilas, silte em suspensão, fontes de poluição que lançam materiais finos e outros.

 A presença

dessas

partículas

provoca

a

dispersão e a absorção da luz, dando a água uma aparência nebulosa e opaca, indesejável.


TURBIDEZ MATERIAL PARA COLETA

F I G U R A 1 - F R A S C O S U T I L I Z A D O S N A C O L E TA D E A M O S T R A S PA R A PA R Â M E T R O S F Í S Í C O S . 3


TURBIDEZ MATERIAL PARA COLETA  VOLUME 100 ML;  ANALISAR NO MESMO DIA;

 E S T O C A R S E M I L U M I N A Ç Ã O AT É 2 4 H 

5 NTU.


EQUIPAMENTO UTILIZADO NA MEDIDA DE TURBIDEZ. 5

Equipamento para medir turbidez da água- Diário de campo Professor Sérgio Sanches


CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA PADRÕES DE POTABILIDADE Valores Máximos Permitidos (VMP) Brasil – Portarias GM 36/ 1990 e 1469/2000 - Ministério da Saúde Portaria MS n.° 2914 do Ministério da Saúde de DE 2011 Resolução SS 65 , de 12 de Abril de 2005  Poços Artesianos (estado de São Paulo)

pH - entre 6,0 a 9,5 – Port. 2914/011  inferior a 8,0 Cloro residual – concentração mínima 0,2 mg L-1 (em qqr ponto da rede) concentração ideal 0,5 mg L-1 (Port. 29148/2011) max 2,0 mg L-1 Coliformes fecais/totais – ausência em 100 mL ausência em 95% das amostras examinadas em um mês (termotolerantes) (considerando-se mais de 40 amostras)


Análise Microbiológica e Parasitológica Já as análises microbiológicas e parasitológicas têm como objetivo determinar a presença de microrganismos, que uma vez presentes na água, afetam a saúde humana e animal ex:     

Vírus; Bactérias; Fungos; Protozoários; Helmintos;


Indicadores de Contaminação Fecal

Figura 5 - Bactéria Escherichia Coli


Parâmetros Microbiológicos para Água Potável Tabela 2 - Parâmetros microbiológicos para água potável


Material Utilizado em Coleta de Amostras para Análise Microbiológica

Figura 6 – Frasco e saco plástico utilizado para coleta bacteriológica


Esterelização dos Frascos de Coleta

Figura 7 - Autoclave


Metodologia para análise microbiológica de água Coleta:• Coletar a amostra em recipiente esterilizado; •

Até

4/5

da

capacidade do frasco; • Água com cloro: 0,1 ml de tiossulfato a 10%;

Transportar em “isopor” com gelo até o laboratório


A – Limpar a torneira; B – Deixar escorrer por dois a três minutos;

C

Flambar

ou

desinfetar

a

torneira, se necessário; D – Deixar escorrer por dois a três minutos; E – Coletar a amostra;

F – Deixar pequeno espaço vazio; G – Colocar a tampa, homogeneizar e identificar.


Coleta de Amostras Para a Análise Microbiólogica

Figura 8 – Etapas envolvidas na coleta de amostras de água para análise microbiólogica


Sistema de Filtração

Figura 9 - Suportes de filtração de polissulfona, vidro e aço de 47 mm manifold de PVC e bomba vácuo.


Análise de Coliformes

Figura 10 - Placa de sedimentação contendo Chromocult Coliform Agar (MERCK)


Preparação das Amostras Coletadas


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