Relato de uma experiência pedagógica interdisciplinar: experimentação usando como contexto o rio Capibaribe. Síntese produzida por: Bruno Vitor Oliveira. O artigo trata-se de um trabalho interdisciplinar no qual foram teve a participação de vários professores de diversas áreas, visando temas de discursão, reconstrução e conceitos dessas três áreas como o contexto de estudo. A interdisciplinaridade foi ganhando importância na vida escolar, faz com que os docentes tendem a desenvolver trabalhos pedagógicos de forma integrada, capacitando ao estudante se comunicar, argumentar enfrentar problemas etc. Nesse complexo trabalho, o enfoque interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática; aproxima o sujeito de sua realidade mais ampla; auxilia os estudantes na compreensão das complexas redes conceituais; permite maior significado e sentido aos conteúdos da aprendizagem, possibilitando uma formação mais crítica, criativa e responsável. A ideia de interdisciplinaridade e oferecer desafios que começam pelo próprio entendimento do significado que pretende a dar a ela. Com isso dizemos que a ‘’ interdisciplinaridade’’ não e uma disputa de disciplina mais sim um serviço em conjunto objetivando somente para ampliar a visão dos estudantes a respeito de certos tipos de conhecimentos no qual seja contribuído para a sua formação na vida. Além da interdisciplinar visar esses objetivos, também visa uma grande importância na questão de atividades experimentais tendendo a proporcionar às estudantes oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e competências atitudes e valores, além da reconstrução de conceitos obtendo a proposta que está explicitada nos parâmetros curriculares nacional do ensino médio. Nesses parâmetros, a orientação a ser seguida e que os conteúdos a serem ensinados e as estratégicas devem ser repensados no qual eles poderão ter a sensibilidade de aprendizagem nos saberes para que sejam capazes de se apropriar de maneira crítica e ética, tendo a competência de relacionar quatro pilares da educação: saber fazer, saber conhecer, saber ser e saber ser em sociedade, tendo isso como uma estratégica de proporcionar aos estudantes oportunidades de desenvolver conceitos, habilidades e atitudes para a conquista da cidadania plena. A criação desses novos saberes e explorar ao máximo os limites e as potencialidades de cada área do conhecimento. Propondo o objetivo de estudo não necessariamente da química, da física ou da biologia mais sim um saber amplo sobre qualquer situação apresentada. Em discursão e resultados Os experimentos foram realizados de forma interdisciplinar. A intervenção interdisciplinar permitiu, por conseguinte, trabalhar com as estudantes atividades não habituais como observações, anotações, elaboração de hipóteses, argumentação, dentre outras. Nesse sentido, os experimentos propostos tiveram por objetivo mostrar o caráter empírico da ciência, a importância das observações experimentais, a atenção na coleta dos dados, as explicações iniciais, a discussão, enfim, a construção de conceitos científicos. O conhecimento explicitado pelo estudante na tentativa de compreender essas situações iniciais é então problematizado a partir de questionamentos, primeiramente individuais, em seguida, em grupos pequenos e, posteriormente, com toda a sala. Tiveram atividades iniciadas tendo o levantamento de concepções previas para estudantes sobre os seguintes assuntos e conteúdos: rio Capibaribe, ecossistema, velocidade, densidade, propriedades da matéria e substâncias. Nas aulas experimentais desenvolvidas, perseguiu-se o propósito de superação do modelo tradicional do ensino-aprendizagem, baseado na transmissão-recepção de conteúdos prontos, vazios e repetitivos, em que tanto a ciência quanto a realidade são vistas de forma
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acabada e fragmentada. A não relação entre os conteúdos explorados em sala de aula e o dia a dia dos estudantes leva-os a não perceberem porque utilizarão tais conhecimentos.
A pesquisa na formação inicial de professores de Química. Abordando o tema droga no Ensino Médio. Síntese produzida por: Luiz Fernando Gabriel Luz No artigo analisado, o relato apresentado é fruto de uma investigação que se iniciou através de uma discussão entre alunos da licenciatura nas aulas de didática na UFG. O tema abordado no artigo é sobre as drogas e este foi desenvolvido junto a alunos do ensino médio em uma escola. Um dos pontos descritos no artigo é sobre a importância da pesquisa na formação continuada de professores que aqui no Brasil, muitas vezes, é visto como uma forma de superar deficiências da formação inicial, contribuindo com quas e nada para o enriquecimento intelectual dos professores. O trabalho presente no artigo estava ligado como deve ser feita a problematização de temas como a droga na Prática de ensino. O motivo de ter sido “Drogas” o tema trabalhado, é que um problema que está presente no cotidiano das escolas e também é um tema que permite um exercício de interdisciplinaridade abordando vários aspectos como o social, químico-biológico e da legislação. Foi feito então entrevista com os alunos, na qual seria capaz de se estabelecer uma relação entre as drogas e a evasão escolar. A atividade em si, se deu de início com uma música da banda Planet Hemp “Legalize já”, escolhida pelo fato que poderia ser feito relações com as discussões posteriores e que era uma música conhecida pelos alunos. No artigo é citado que uma droga comum no estado de Goiás é a merla, a qual é descrita toda a composição, e é solicitado para os alunos um levantamento sobre os efeitos tóxicos das substâncias. Mais tarde, fórmulas moleculares e estruturais dessas substâncias. É importante ressaltar que o conhecimento de algumas dessas drogas foi ligado a alguns conhecimentos de química como o conteúdo de ligações químicas. Com a pesquisa pode se observar que Os jovens têm ideias, por experiência própria ou por relatos de amigos, dos efeitos físicos e psíquicos das drogas, mas desconhecem os mecanismos de ação. Uma das questões presente na pesquisa buscava identificar o motivo do jovem a se iniciar nas drogas, e dos entrevistados alguns disseram que o consumo de drogas se iniciou na escola, e que o uso teria sido o motivo da saída da escola, um fato observado nisso é que a escola parece não ter feito nada para retê-los, mas sim o contrário, como se tivesse uma sensação de alivio por terem se livrados dos alunos problemáticos. Um dos motivos que é justificado no texto para o desinteresse dos estudantes na escola, é que eles querem conteúdos mais importantes para suas vidas, envolverem-se ativamente em discussões da realidade em que vivem, querem dar respostas às perguntas que, sendo da vivência cotidiana, não são encontradas no conhecimento do senso comum. O problema dessa falta de interesse gerada nos estudantes, é uma das justificativas no artigo que relatam como os alunos se envolvem com drogas, já que o que é estudado na escola deixa de ser relevante. Contudo o problema do consumo de drogas pelos adolescentes é muito complexo e demandará abordagens amplas e igualmente complexas para sua resolução. É necessário que os estudantes tenham conhecimento dos mecanismos que levam à dependência, para que haja a formação de um pensamento crítico que leve os jovens a escolhas mais livres e conscientes, o que é possível, uma vez que, a escola tem um compromisso de fornecer esse conhecimento.
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Aumentando o Interesse do Alunado pela Química Escolar e Implantação da Nova Proposta Curricular Mineira: Desenvolvimento e Resultados de Projeto Seminal Realizado no PIBID-UFSJ. Síntese produzida por: Eduarda Martins O artigo analisado conta como foi a nova implantação do segundo subprojeto em Química do PIBID na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e ainda ressalta aspectos, problemas, hipóteses, fundamentos, procedimentos e resultados obtidos no primeiro subprojeto, que foi desenvolvido entre 2008 e 2010. O artigo ressalta os problemas presentes nos cursos de licenciatura em Química. A evasão de alunos no curso e a desmotivação para a carreira docente são alguns dos problemas enfrentados no curso, e devido a isso foi criado o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) para que os licenciandos em química se sentissem motivados a seguirem a carreira docente. Porém como já haviam os estágios supervisionados, sabia-se então das dificuldades existentes dentro da sala de aula, mais especificamente nas aulas de Química. O desinteresse dos alunos nas aulas de química é um desses problemas, pois, na visão dos alunos a Química só contem fórmulas e letras e nada mais, e ainda segundo o artigo “O ensino é essencialmente transmissivo, centrado no professor e no uso de giz e lousa. Além disso, contém uma carga excessiva de conteúdos, é pouco contextualizado, anistórico e não consegue competir com meios de informação e comunic ação mais relevantes encontrados pelos alunos fora da escola (Aquino, 1998), tais como a televisão, o cinema e a internet, por exemplo”, e com isso o docente na área de Química recebe o desafio de mudar essa visão nos alunos. Além desses problemas ainda encontra-se outro na área docente, que são as dificuldades dos professores quanto à implantação da nova proposta curricular da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG). Com isso o PIBID foi implantado com o objetivo de socializar os licenc iandos com o dia a dia das escolas, e consequentemente tentar melhorar o ensino de química nas mesmas com novas propostas de ensino e novas ideias. O artigo conta como foi dividido os cargos dentro do subprojeto, resultando em dois professores supervisores (um de cada escola participante), 1 coordenador e 13 bolsistas, sendo 7 atuando em uma escola e os outros 6 atuando em outra escola. Foi discutida também a necessidade de se fazer reuniões com todos os membros do subprojeto para discussão e troca de experiências, reuniões essas que passaram de quinzenais para mensais. Ao fim de cada semestre eram elaborados relatórios com todas as atividades realizadas pelo PIBID na escola. Os licenciandos que participavam do projeto eram incentivados a levarem vídeos, jogos, teatro entre outras técnicas de ensino na área de química, para depois trocarem experiências entre si sobre o que foi visto em relação ao desenvolvimento dos alunos. Nas reuniões entre os bolsistas e os professores supervisores, era muito discutido o uso do CBC. Um dos professores em questão era altamente experiente, já com magistério, e tinha completo controle sobre seus alunos. Com a vinda do CBC houve certa resistência desse e de outros professores, eles já haviam consolidado seu próprio currículo e jeito de trabalhar. Por que haveriam de mudar? Adotar o CBC implicaria mudar vários aspectos de seu trabalho docente e isso fez com que os bolsistas pudessem refletir sobre a flexibilidade docente e a cristalização de práticas que se consolidam ao longo do tempo. Os professores de Química alegaram que o conteúdo disposto no CBC para o 1º ano do Ensino Médio era muito extenso levando em consideração que eles só tinham duas aulas por semana, o que resulta na não disponibilidade de tempo para que todo o conteúdo fosse dado corretamente. Com isso, para testar a validez do CBC, os bolsistas começaram a utilizá-lo como base para realizar as suas atividades, uma vez que antes isto não era feito, porém, não obtiveram resultados significativos por dificuldade em conciliar teoria (proposta curricular) e prática (trabalhos em sala de aula), por pouca experiência e porque queriam ter mais liberdade em seus trabalhos de criação e expressão. Já em relação ao desinteresse dos alunos os resultados já foram mais significativos, como se nota nesse relato presente no artigo “Em relação à questão do desinteresse dos alunos pelas aulas, acreditamos que foi nesse aspecto que obtivemos os melhores resultados. Várias experiências de sucesso foram realizadas pelos bolsistas em sala de aula, envolvendo experimentos, teatro, vídeos, jogos, internet etc.”.
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Para a apresentação dos bolsistas aos alunos foi organizado um grande trabalho, no qual os bolsistas selecionaram várias e várias imagens relacionadas à Química para depois transferirem essas imagens para uma apresentação em Power Point. Esse trabalho foi apresentado aos alunos sempre com questionamentos, induzindo os alunos a participarem e exporem suas visões sobre a Química. A prioridade dos bolsistas era de utilizar imagens do di a a dia relacionando com a Química, fazendo com que os alunos adquirissem uma nova visão sobre a química retirando o estereótipo que eles tinham que a Química só contem fórmulas e letras. Os bolsistas ainda realizaram um grande trabalho a pedido da professora que lecionava química no 3° ano do ensino médio. O conteúdo abordado seria Eletroquímica, os bolsistas selecionaram um conjunto de 30 imagens extraídas da internet para compor uma apresentação semelhante ao trabalho anteriormente relatado e apresentaram aos alunos. Em seguida, os alunos foram questionados sobre o que eles achavam que seria estudado naquele conteúdo de “Eletroquímica” com base nas imagens que eles tinham acabado de ver. Logo em seguida, a sala foi dividida em 5 grupos e foram distribuídas folhas em branco aos alunos para que eles escrevessem o que eles gostariam de estudar nesse conteúdo e a maioria respondeu o impacto ambiental causado pelas pilhas. Com isso os bolsistas fizeram vários trabalhos em cima desse tema para trabalhar com os alunos, inclusive experimentos. Foi desenvolvido ainda pelo PIBID um projeto de ensino baseado na experimentação vinculada à mídia e ao cotidiano. Na época, o programa Fantástico da rede Globo de televisão havia passado uma reportagem sobre o branqueamento de algumas espécies de corais. Segundo o artigo “algumas espécies de corais precisam de microalgas para viver, fornecendo abrigo e nutrientes e recebendo alimento em contrapartida. As algas se instalam sobre os corais e, como todas as plantas, elas fazem fotossíntese. Todavia, quando a temperatura da água está acima do normal (ao redor de 31 ºC), as algas deixam de fazer fotossíntese e produzem água oxigenada, que é tóxica para o coral. Em contrapartida, os corais expulsam as algas e, sem elas, seus esqueletos, de cor branca, ficam expostos ao ambiente, podendo levar à morte.” Com isso foram feitos vários experimentos, questionamentos e diálogos com os alunos com base no assunto “Água oxigenada”. Foram feitos ainda vários trabalhos com os alunos até o fim do ano, inclusive um Quiz, para que os conteúdos vistos pelos alunos durante o ano fossem revisados de forma descontraída. Foram elaborados ainda Jogos Didáticos para serem aplicados aos alunos, fazendo com que eles se interessassem mais pela química, e tornando um ensino tradicional em um ensino mais dinâmico. Explorando a Química na determinação do teor de Álcool na Ga solina. Síntese produzida por: Gildo Antonio Moura Junior. O artigo “Explorando a Química na determinação do teor de Álcool na gasolina” traz a prática como próprio nome já diz, para que se determina a porcentagem de álcool presente na gasolina. Trata-se de uma prática simples e que já é usada a algum tempo no ensino médio para trazer aos alunos certas noções de Química Analítica, propriedades físicas e conceitos químicos. O artigo vem com uma introdução rica em conteúdo, e de fácil entendimento, nessa introdução é apresentado o petróleo e alguns de seus derivados através da destilação fracionada, traz sobre o álcool presente na gasolina brasileira, e deixa claro a importância de fazer uma análise que garanta que a porcentagem do álcool presente na gasolina esteja dentro de padrões estabelecidos pela ANP. A determinação do teor de etanol na gasolina através da extração com água é conhecida e utilizada como experimento em escolas do Ensino Médio, com o objetivo de aplicar ou ilustrar conceitos relacionados com medidas quantitativas, como o teor expresso em porcentagem (Feltre, 2000; Lembo,2000; Pitombo e Marcondes,1995; Santa Maria et al., 2002). O experimento foi dividido em três partes e realizado em 100 minutos, as fases foram divididas em, fase1: analisar e identificar as fases no sistema água-gasolina-álcool; fase 2: Quantificação do etanol na gasolina; Fase 3: Quantificação do etanol na gasolina através de uma análise comparativa, e a discussão sobre o experimento foi realizado posteriormente. Após trazer todos os materiais necessários o artigo traz a explicação de cada fase em específico, e logo após, nos resultados explica que, no caso da fase um, a geometria molecular, a polaridade da ligação e as forças intermoleculares, podem ser visualizadas na
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fase um de uma forma macroscópica e totalmente visível, e tudo isso é usado para explicar essas ocorrências. Na parte 2 é feita a análise quantitativa de valores observados, e logo em seguida é calculado o teor de álcool na gasolina. A parte 3 é feita por análise comparativa, onde é feita a construção de um gráfico, que é chamado de curva analítica de calibração. São usadas algumas substâncias ao longo do experimento para testar a solubilidade na gasolina e na água e são feitas comparações ao longo disso, isso pra que além da análise do teor de álcool na gasolina, sejam adquiridos conhecimentos de analítica, solubilidade e propriedades. No fim do artigo são apresentadas questões a cerca da prática para que possam ser discutidas pelos alunos com a ajuda do professor. Avaliando Contribuições para a Formação Doce nte: Uma Análise de Atividades Realizadas no PIBID-Química da UFRPE. Síntese produzida por: Juscelino Pereira da Silva Este artigo faz uma análise de atividades e ações realizadas no âmbito do PIBIDQuímica da UFRPE, buscando avaliar a contribuição do programa para a formação docente. Para isso, foram analisados oito relatórios produzidos por bolsistas e um elaborado pela coordenadora da área de Química ao final de dois anos de trabalho. Neste trabalho optou-se por adotar uma metodologia de natureza qualitativa, para analisar atividades e ações propostas e realizadas no âmbito do PIBID, buscando avaliar a formação docente que se constitui no âmbito do programa. Neste artigo, foram analisados relatórios produzidos por oito bolsistas do PQ-UFRPE, no período que vai do segundo semestre de 2009 ao primeiro semestre de 2011, que atuaram no programa ao longo dos dois anos em análise. Relatórios parciais foram exigidos ao final de cada período de um ano de bolsa, e com a finalização do prazo do Projeto PIBID-UFRPE, em junho de 2011, cada aluno elaborou um relatório final relativo aos dois anos de atividades e que se constituíram foco da nossa análise. No relatório, os estudantes foram solicitados a listar atividades realizadas na escola e na universidade, participação em eventos e publicação de trabalhos. Além dos relatórios dos bolsistas, também foi analisado o relatório final do projeto, elaborado pela coordenadora do PQ-UFRPE, autora deste trabalho, no qual foram complementadas, sintetizadas e analisadas informações dos relatórios dos estudantes bolsistas. Através desta análise, foram identificados necessidades, objetivos e ações das atividades realizadas e avaliou-se a formação docente proporcionada pelo PIBID com relação à articulação entre teoria, prática e lógica formativa. Os resultados mostraram que, a partir da realização das atividades, houve crescimento na formação acadêmica dos bolsistas e que a articulação entre teoria e prática demanda tempo para se consolidar.
Visitas Guiadas ao Museu Nacional: Interações e Impressões de Estudantes da Educação Básica. Síntese produzida por: Irineu Batista dos Santos Júnior. O artigo trata sobre o trabalho que envolveu o planejamento, execução e avaliação de visitas guiadas ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por parte de estudantes da rede pública da cidade do Rio de Janeiro. O objetivo principal consistiu na análise das visitas dos alunos ao museu em relação à aprendizagem, motivação e ganhos afetivos. Além disso, consolidar o Museu Nacional como um ambiente para a preparação de aulas não formais de Química, que mostra-se como uma alternativa promissora capaz de amenizar, pelo menos em parte, as deficiências estruturais expostas na rede pública de ensino. Os resultados alcançados durante a atividade,nforam obtidos por meio da aplicação de questionários, antes, durante e depois das visitas. Através dos resultados alcançados pode-se concluir que o procedimento e a dinâmica desenvolvidos proporcionaram ganhos afetivos e cognitivos aos estudantes visitantes, em sua capacidade de desenvolver nos estudantes a motivação pela descoberta. Nas salas de visitação do museu é possível estabelecer ligações
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entre os assuntos tratados e relacioná-los aos conteúdos químicos que contemplam grande parte dos assuntos que normalmente são tratados em Química no Ensino Médio, fator preponderante para os resultados alcançados promissores durante as atividades.
Alcoolismo e Educação Química. Síntese produzida por: Nayara Felix de Freitas Desde a publicação de Origem, produção e composição química da cachaça, no número 18 da Química Nova na Escola (Pinheiro, Leal e Araújo, 2003), temos vivenciado e observado experiências envolvendo nosso texto e a proposta de sua utilização educacional. Durante um minicurso oferecido no Encontro Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu na Universidade do Estado do Maranhão/ UEMA, em São Luís, no ano de 2003, por exemplo, pretendíamos desenvolver o texto publicado com professores da educação básica, mas estes acabaram direcionando nossa abordagem para um aspecto mais relevante de suas vidas profissionais: discutir e encontrar caminhos para lidar com a questão do consumo de bebidas alcoólicas por estudantes, dentro e fora da escola, e o problema do alcoolismo nas famílias destes. Outras experiências também ocorreram em disciplinas de Práticas de Ensino de cursos de Licenciatura. O texto aborda alguns tópicos como: o álcool na mitologia – começando que a cerveja e o vinho eram as bebidas mais conhecidas na antiguidade; o inicio da compreensão química das bebidas alcóolicas, Lavoisier e Gay Lussac - O vinho e a cerveja eram obtidos exclusivamente pelo processo de fermentação alcoólica, mas apresentam teor alcoólico relativamente baixo. Com o processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram bebidas alcoólicas com teores mais altos; o álcool no organismo humano; álcool é alimento? – colocando que ocorre a oxidação do etanol em nosso organismos, produzindo CO2, gera energia; os perigos do álcool (não só) no trânsito; benefícios do consumo moderado; substâncias antietanol; associações para superação do alcoolismo e também traz sugestões para a sala de aula. O conteúdo deste artigo abre espaço para abordagem de temas c entrais da química: o conceito de álcool; a comparação da estrutura molecular e das propriedades físicas e químicas do etanol, outros alcoóis e moléculas semelhantes com outros grupos funcionais (tais como etanal e ácido etanoico); a realização de cálculos estequiométricos, concentração de soluções, conversões de unidades etc. (envolvendo estequiometria da fermentação; conceito de grau Gay-Lussac; teor alcoólico de diferentes bebidas; a relação entre consumo, massa corporal e taxa de absorção do etanol). Ferreira e Montes (1999) e Ferreira et al. (1997) propõem experimentos para produção de bebidas alcoólicas e detecção de etanol com bafômetro, respectivamente. Nas atividades em sala de aula, os alunos podem ser chamados inicialmente a expressarem suas opiniões sobre o alcoolismo e o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens. Eles podem também acessar um vídeo exibido no programa Profissão Repórter da Rede Globo do dia 19/04/2011, no qual foi revelado que os universitários bebem mais do que a população em geral (60% contra 38% ao mês). Os alunos também podem formular algumas questões com os professores, promovendo um debate em sala de aula, como: Por que foram atribuídas “virtudes mágicas” às primeiras bebidas destiladas produzidas? Quais os efeitos do álcool no organismo? Existem benefícios decorrentes da ingestão de bebidas alcoólicas? Por que as pessoas gostam de beber? Por que algumas exageram? Em sua opinião, qual é o risco mais grave do consumo indiscriminado de bebidas alcoólicas? Você é a favor da “lei seca”? Como a polícia identifica se um condutor de veículo ingeriu álcool? Que testes são utilizados? O consumo de bebidas alcoólicas faz parte do dia a dia de muitos jovens. Muitos pais, mães e avós têm, por exemplo, o hábito de beber uma dose de cachaça ou vinho antes das refeições ou tomar cerveja enquanto comem. Nesse cenário, as bebidas alcoólicas integram a vida social e cultural de muitos adolescentes que, em suas experiências iniciais de vida, são impulsionados a adquirirem o hábito de beber. Nesse sentido, é importante conhecer e
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aprender a respeitar o álcool, já que cada indivíduo tem seus limites próprios de tolerância, susceptibilidade ao consumo abusivo e tendência ao alcoolismo.
Trilha atômica: uma maneira diferente para melhorar o ensino-aprendizagem na disciplina de Química. Síntese produzida por: Julieta Hanna Kalil Dib. O artigo discorre sobre os jogos didáticos como ferramenta alternativa para facilitar a aquisição de conhecimentos. O jogo é um recurso facilitador da aprendizagem na forma de uma atividade lúdica que promove e ajuda os alunos absorverem os conteúdos com maior facilidade, ao mesmo tempo em que o educador deixa suas aulas dinâmicas, tornando as aulas de química mais agradáveis. A atividade lúdica tem o objetivo de propic iar o meio para que o aluno induza o seu raciocínio, a reflexão e consequentemente a construção do seu conhecimento. Promove a construção do conhecimento cognitivo, físico, social e psicomotor o que o leva a memorizar mais facilmente o assunto abordado. Além disso, desenvolve as habilidades necessárias às práticas educacionais da atualidade. O jogo “Trilha Atômica” tem como objetivo melhorar e facilitar o processo de ensino aprendizagem envolvendo a Evolução dos Modelos Atômicos como um jogo de tabuleiro tradicional, atuando como agente motivador da busca pelo conhecimento Químico. No processo de confecção do jogo, a 1ª Etapa foi uma aula teórica sobre a Evolução dos Modelos Atômicos, ministrada de forma “tradicional” utilizando-se quadro e livro didático, e logo em seguida foi aplicado um pequeno questionário sobre o assunto abordado; a 2ª Etapa foi a confecção do jogo Trilha Atômica, com um dado e 30 cartas com perguntas do assunto e provas surpresas para que as equipes realizassem no decorrer do jogo; e a 3ª Etapa aplicação do Jogo confeccionado, com regras e estratégias idênticas a um jogo de tabuleiro tradicional. Após a aplicação do jogo foi realizado um segundo teste para a verificação da aprendizagem e foi entregue também aos alunos uma ficha de avaliação do jogo, nela continha afirmações a respeito da atividade desenvolvida. Como resultado do teste realizado antes do jogo, os alunos apresentaram dificuldades para responder algumas questões, muitos acabavam confundindo-se na hora de fazer relação do modelo atômico com o cientista que o desenvolveu. Durante a aplicação do jogo pôde-se observar o interesse dos alunos pelo assunto trabalhado, a socialização entre os grupos, a interação da turma, a participação do professor que acompanhou a aplicação do jogo, a diversão e ao mesmo tempo uma aula mais dinâmica, tornando mais expressiva à aprendizagem. Com outro teste pós jogo o rendimento foi bem melhor. Diante desses resultados pôde-se perceber que o jogo foi bem aceito pelos alunos, pois ao complementar a aula teórica com exercícios e com jogos lúdicos, a mesma se tornou mais atrativa, divertida e interessante. O jogo propiciou uma maior interação e familiarização dos alunos com a Evolução dos modelos atômicos, que antes era tido como algo difícil de ser aprendido e que despertava pouco interesse, pois este vinha sendo desenvolvido na sala de aula de forma tradicional de ensino.
Propriedades Coligativas: Aprendizagem de Conteúdos Conceituais numa Perspectiva Sócio-Interacionista. Síntese produzida por: Núbia Aparecida Santos Neves. Esse artigo apresenta uma pesquisa qualitativa, baseada no método da pesquisa-ação, a qual teve como objetivo principal analisar os conhecimentos conceituais relacionados ao tema Propriedades Coligativas, utilizando dinâmicas de grupo como estratégia de aprendizagem. A pesquisa foi realizada durante o estágio supervisionado de regência, em uma turma do 2º ano do Ensino Médio, de uma escola campo situada na cidade de Taboleiro
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Grande/RN (Brasil). Para isto, foram aplicados dois questionários visando identificar os conhecimentos prévios e posteriores à realização das atividades, dos estudantes sobre o conteúdo de Propriedades Coligativas. O primeiro questionário foi aplicado antes das dinâmicas de grupo (pré-teste), e procurou identificar os conceitos prévios sobre propriedades coligativas, soluto, solvente, pressão e temperatura, como resultado, os autores verificaram que conceitos sobre propriedades coligativas não eram dominados pela maioria dos estudantes. Após verificar que, praticamente todos os alunos não conheciam conceitos relacionados ao conteúdo, foram realizadas duas dinâmicas de grupo. A primeira foi a “Phillips 66”, a qual objetiva a participação dos alunos no decorrer das aulas formulando perguntas e respostas, expressando opiniões e posições. Com a aplicação desta dinâmica de grupo foi verificado que a leitura, a interpretação de textos, a participação com questionamentos - direcionados ora ao professor, ora aos demais colegas – foram intensificados quando comparados com a participação desses mesmos alunos em aulas expositivas. A segunda dinâmica realizada denomina-se “Painel de Debate ou Oposição”, a qual pretende que as discussões avancem para o campo da confrontação de ideias. Para a aplicação dessa dinâmica, os alunos foram divididos em dois grupos, um frente ao outro, e cada um defendia o seu ponto de vista, sendo moderados pelo professor que instiga os mesmos com perguntas. Foi possível perceber no decorrer das aulas, que a interação, assim como a outra dinâmica, foi intensa, isso significa que nessa dinâmica os objetivos também foram alcançados. Após a realização dessas dinâmicas, foi aplicado o mesmo questionário (pós -teste), a fim de identificar o desenvolvimento da aprendizagem sobre os conceitos discutidos, além de incluir duas perguntas auto avaliativas sobre o método de ensino. As respostas dos alunos levaram à conclusão de que houve a apropriação dos conceitos científicos, e que também houve o desenvolvimento de habilidades cognitivas dos estudantes. Sendo assim , foi possível verificar que os planejamentos de ensino-aprendizagem requerem contínua revisão para diminuir possíveis deficiências de aprendizagem por parte os alunos.
As contribuições do PIBID ao processo deformação inicial de professores de química. Síntese produzida por: Sérgio Marcos Sanches O presente artigo propõe investigar a formação inicial dos licenciados em Química que participam do PIBID, realizado na Universidade Estadual de Londrina, a fim de evidenciar suas contribuições no processo formativo. Segundo alguns autores é necessário que os futuros licenciados tenham uma formação sólida e adequada a formação escolar. Neste contexto é proposto mudanças curriculares e projetos que possibilitem aos alunos uma maior integração entre a teoria e a prática. O PIBID busca incentivar a docência por meio de ações didáticopedagógicas que aproximem o licenciado da realidade escolar. Algumas pesquisas apontam para a necessidade da integração ensino, pesquisa e extensão para melhor formação dos professores. Dentre os principais objetivos do PIBID tem-se: maior incentivo a formação de docentes; inserir os licenciados no cotidiano da escola da rede pública de educação; e contribuir para a articulação entre teoria e prática. Neste sentido foi criado na Universidade Estadual de Londrina dois subprojetos vinculados ao PIBID, os projetos PQ1 e PQ2. O primeiro propõe trabalhar a dificuldade na leitura e escrita, e também na experimentação associada ao cotidiano. O PQ2 pretende dar continuidade ao PQ1, mas incentivando a realização de seminários. Dessa forma as ações propostas pelos subprojetos visam propiciar aos alunos bolsistas de iniciação a docência uma melhor formação para desenvolver os conhecimentos de química em alunos do ensino médio por meio da construção de modelos de ensino alternativos. Na Universidade Estadual de Londrina nota-se que os objetivos do PIBID estão sendo contemplados no processo formativo dos licenciados em química da UEL. O programa busca proporcionar aos licenciados uma formação fundamentada na reflexão e na problematização de situações reais relacionadas à atividade docente. Verifica-se que as relações estabelecidas no programa entre bolsistas, coordenadores e supervisores colaboram para que o licenciado tenha contato com as pesquisas desenvolvidas na área do ensino de química, com as experiências no ambiente escolar.
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Uma abordagem diferenciada para o ensino de funções orgânicas através da temática medicamento. Síntese produzida por: Airson Junior. Os autores começam o artigo, citando um dos primeiros medicamentos sintetizados, para uso humano, que foi a Penicilina( antibactericida), e a partir dai mostram a importância dos medicamentos em nossas vidas, e os muitos usos destes e suas formas de ação. Cada medicamento age em uma determinada parte de nosso corpo e combate também determinada doença, e são inúmeros medicamentos existentes. Neste artigo os autores relacionam medicamentos com Química Orgânica e com a experimentação, falando também sobre alguns tipos de medicamentos e onde agem em nosso corpo, enfatizando os grupos funcionais de cada um e como relaciona-los e identificar, os grupos funcionais nestes medicamentos. Os grupos funcionais tem grande importância na Química Orgânica e são encontrados em inúmeros compostos, e este artigo traz alguns medicamentos e sua ação em nosso corpo e mostra seus grupos funcionais. A Codeína, que combate a dor, tosse e diarreia, tem como grupo funcional, dentre eles os alcenos, e é identificado com o uso do teste de Bayer. A Vitamina C, que possui dentre os grupos funcionais a função álcool, e pode ser identificado com o teste de Jones, a sua falta em nosso corpo pode provocar o Escorbuto. O Paracetamol, que possui propriedades analgésicas, tem em sua formula estrutural duas funções orgânicas, as amidas e os fenóis. O Ácido Acetil Salicílico e outro analgésico, muito usado e um dos mais antigos no mercado (Aspirina), possui como grupo funcional o acido carboxílico. Na pesquisa, nas escolas estaduais, que foram 5, foi identificado que os professores dão aulas práticas, mas não com frequência, e a contextualização do conteúdo químico e bem pequena, e que a principal ferramenta de ensino e o livro didático. Os livros adotados são, Química (Ricardo Feltre), Química na abordagem do Cotidiano (Tito e Canto) e Completamente Química (Martha Reis), e foram feitas analises destes livros, e identificou-se que estes trazem poucos experimentos no conteúdo de funções orgânicas.
O PIBID e a Licenciatura em Química num Contexto Institucional de Pesquisa Química Destacada: Cenário, Dificuldades e Perspectivas. Síntese produzida por: Jackelinne Lima. O artigo intitulado O PIBID e a Licenciatura em Química num Contexto Institucional de Pesquisa Química Destacada: Cenário, Dificuldades e Perspectivas, apresenta alguns aspectos da dinâmica do trabalho e resultados do subprojeto Licenciatura em Química do PIBID – UNICAMP, desenvolvido desde 2010 em cinco escolas estaduais de Campinas (SP), introduzidos no XVI Encontro Nacional de Ensino de Química. Neste subprojeto considera-se: a) a relevância de aprimorar a formação de licenciados em química; b) a necessidade de estímulo à opção pela docência e o fomento ao crescimento do número de novos professores; c) o potencial de ações de parceria universidade/escola para melhorar a qualidade do ensino de química; e d) a valiosa e insubstituível experiência de professores em exercício nas escolas públicas. Assim, a partir da vivência do cotidiano da escola, pretende-se: i) inserir, de forma contínua, licenciandos em química no campo de ação dos professores, com ênfase na experimentação como ferramenta didática a ser promovida como prática docente regular para aplicação no ensino médio e na educação de jovens e
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adultos (EJA); e ii) subsidiar a contextualização de conteúdos a partir de produção de material envolvendo História da Ciência e atualidades científico-tecnológicas. O planejamento das atividades visou introduzir os licenciandos na prática docente com a adequação, o planejamento e a execução de experimentos didáticos de forma reflexiva, para fomentar sua aplicação com objetivos pedagógicos definidos e em formato ajustado aos espaços disponíveis laboratórios ou salas de aula e à infraestrutura da escola, com uso de reagentes de baixo custo, baixa toxidez e geração de resíduos de fácil descarte. Além das atividades locais nas escolas, o grupo de licenciandos e supervisores interagiam em reuniões presenciais, realizadas na universidade para compartilhar as vivências, discutir aspectos didáticos e conceitos químicos abordados nas escolas e relacionados com a temática do material sobre História da Ciência e atualidades científico-tecnológicas. Um dos focos de atenção envolveu as sugestões experimentais do material didático oficial da rede do Estado de São Paulo, e os bolsistas participaram inclusive da fase de organização material das atividades com levantamento descritivo de quantidades e custos dos materiais e reagentes para as aulas planejadas. Outro foco de exploração de experimentos didáticos, com abordagem mais ampla, iniciou-se com a escolha de um tema pelo grupo a partir de argumentações que propiciaram reflexão sobre currículo e experimentação: transformação química. Como produção material resultante das atividades coletivas do grupo, foram elaborados uma versão coletiva da proposta experimental Sólidos brancos e líquidos incolores, que emprega açúcar e fermento químico, água, vinagre de álcool e soda limonada, e foi produzido uma montagem simples e acessível para testar a condutividade elétrica de diversos materiais, que passou a ser usada nas aulas das escolas do projeto. Essa montagem e a proposta experimental foram apresentadas e aplicadas com um grupo de 50 professores de química de escolas públicas, que participaram do evento Química em Ação. Também foram organizadas oportunidades de interação extraclasse dos bolsistas ID com os estudantes para atendimento em plantões de dúvida, organização de gincanas e feiras de conhecimento, uma delas realizada com estratégia planejada para incentivar a frequência e a permanência dos estudantes na escola de EJA. Outro foco de ação do projeto relaciona-se com a elaboração de pesquisa de conteúdo para produção de material escrito e organização da oralidade para aulas e seminários. Como parte planejada das atividades, estava incluída a socialização das produções dos bolsistas ID com estudantes e professores num evento público: Conversa sobre química, como foi nomeado pelo grupo. Inicialmente, buscava-se realizar esse evento em espaço de uma das duas Diretorias de Ensino de Campinas, que são os órgãos regionais administrativos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, onde também ocorrem atividades de formação continuada de professores da rede pública estadual, buscando aproximar professores e licenciandos, escola e universidade. É fato que faltam professores de química no Brasil a despeito de inúmeras iniciativas para tentar reverter a situação como, por exemplo, a abertura de novos cursos de licenciatura. Também há dados indicando que muitos licenciados não vão para as escolas, o que agrava a situação. Portanto, todas as propostas coerentes que visem estimular a opção profissional pela licenciatura devem ser estimuladas e o PIBID cumpre esse objetivo de forma plena. Conhecimento escolar em química - processo de mediação didática da ciência. Síntese produzida por: Belchior Camilo Neto. O significante crescimento nas pesquisas voltadas ao ensino de ciência no pais na década de 80 se fez necessário uma diversificação um aprofundamento da área, sendo perceptível já na década de 90, especialmente no campo em que tange a química podendo ser constatado no VIII ENEQ/VIII ECODECQ. Neste artigo, procuramos seguir esta direção. O objeto da pesquisa é o conhecimento escolar nas ciências físicas, com vistas a contribuir para as pesquisas em Ensino de Química a partir de contribuições das pesquisas em Currículo e Didática. Por conseguinte, inicialmente abordamos a perspectiva de constituição de um conhecimento propriamente escolar, através da análise da noção de transposição didática. Segundo Forquin, esta noção foi enunciada pela primeira vez por Verret em sua tese Le temps des études, defendida em 1975, na França. Ela tem por base a compreensão de que a educação escolar não se limita a fazer uma seleção entre o que há disponível da cultura num dado momento histórico, mas igualmente tem por função tornar os saberes selecionados efetivamente transmissíveis e assimiláveis.
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Posteriormente, Chevallard e Johsua analisaram a questão da transposição didática no âmbito do ensino de Matemática. Estes autores examinam as transformações sofridas pela noção matemática de distância entre o momento de sua elaboração por Fréchet, em 1906, e o momento de sua introdução nos programas de geometria franceses, em 1971. Originalmente, com Fréchet, a noção de distância na Matemática traduz a ideia de semelhança - a distância entre dois pontos representados mede uma semelhança entre objetos representados. Os autores partem do conhecimento matemático, tal qual é produzido na academia, e analisam sua penetração no que eles denominam noosfera: círculos intermediários entre a pesquisa e o ensino. A noosfera se compõe de toda uma gama de elementos, que vão desde o professor que se contenta em assistir às reuniões da Secretaria, daquele que frequenta um centro de ciências, passando pelo militante ativo de uma associação de classe, chegando até o pesquisador conhecido, o administrador e os membros de sociedades científicas. Como resumem Chevallard e Johsua, a noosfera contém todos os que pensam os conteúdos de ensino. A análise destes autores aborda a transposição didática ao nível da noosfera e ao nível interno da escola. o saber ensinado aparece como um saber sem produtor, sem origem, sem lugar, transcendente ao tempo. Por isso, não é sem motivos que os livros didáticos, componentes essenciais da noosfera, omitem referências bibliográficas e históricas. Esses fatos garantiriam, assim, segundo Astolfi e Develay, a constituição de uma epistemologia escolar. O termo transposição didática não representa bem o processo ao qual nos referi mos: (re)construção de saberes na instituição escolar. O termo transposição tende a ser associado à ideia de reprodução, movimento de transportar de um lugar a outro, sem alterações. Na Química, um exemplo que caracteriza esse processo claramente é o tratamento conferido à estrutura atômica. Os princípios da Mecânica Quântica passam a ser discutidos no ensino brasileiro a partir da década de 50. A Mecânica Quântica, que originalmente rompe com concepções realistas da ciência e estabelece uma descontinuidade com o mundo macroscópico, é transmitida como essencialmente realista e esquemática. Desta forma, ao invés de construirmos modelos de compreensão da racionalidade científica, tentamos aproximar os conceitos científicos da racionalidade do senso comum, incorporando-os em uma matriz eminentemente realista e empirista. Os processos de mediação didática voltados para a aproximação com o senso comum se fazem normalmente pelo uso de metáforas realistas, constituintes de obstáculos epistemológicos e pedagógicos. Por compreender que o processo de ensino-aprendizagem tem por objetivo transformar o não familiar em familiar e construir familiaridades entre o já conhecido e o desconhecido, Duit considera o uso de analogias fundamental em uma perspectiva construtivista de ensino. Toda boa analogia possui um certo aspecto metafórico de surpresa, o que lhe confere sua característica como boa ferramenta de ensino. Ou seja, o aspecto metafórico das analogias lhes confere a capacidade de motivar os alunos. Dentre as desvantagens e potenciais perigos das analogias, Duit aponta para os seguintes aspectos: 1) como nunca existe equivalência absoluta entre a analogia e o objeto alvo, as diferenças entre os mesmos podem ser fonte de enganos; 2) o raciocínio analógico pressupõe um bom conhecimento da analogia, pois o que for compreendido incorretamente na analogia será transferido para o objeto alvo também incorretamente; 3) apesar das analogias serem muito frequentes no cotidiano, o uso de analogias no ensino nunca é espontâneo; exige considerável orientação. Para Nersessian, não existe conflito inerente entre a interpretação dos processos de descoberta científica como criativos e como racionais. Se quisermos ensinar ciências efetivamente, precisamos então, segundo Nersessian, começ ar por ensinar aos professores verdadeiramente como são os processos de construção das teorias científicas, pois aprender ciência pressupõe engajamento nas autênticas práticas científicas. Tais considerações não visam desmerecer, entretanto, o papel fundam ental que a história das ciências tem a exercer no ensino. Podemos perceber que, para Nersessian, o uso de metáforas e analogias não tem a função de facilitar o processo de ensino-aprendizagem por aproximar o conhecimento científico da familiaridade do aluno, como aponta Duit. Devemos, assim, acrescentar que, nas ciências físicas, o uso da metáfora é muito bem situado; existe como forma de expressão de conceitos inicialmente construídos a partir de uma linguagem formal.
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Os equívocos da primeira interpretação se situam tanto na forma de enfrentamento da dificuldade do conhecimento, quanto na limitação de que camadas mais amplas da sociedade possam ter acesso a esse mesmo conhecimento. Afinal, o conhecimento científico é difícil, justamente, porque rompe com as concepções do conhecimento cotidiano, mas sua dificuldade não é intransponível, uma vez que é essencialmente uma produção humana. Um dos objetivos do trabalho de pesquisa em ensino de ciências deve ser o de elaborar estratégias e metodologias de ensino que visem entender por que o aluno não compreende. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Síntese produzida por: Rosália Alves. Os professores de ciências, tanto no ensino fundamental como no ensino médio, em geral acreditam que a melhoria do ensino passa pela introdução de aulas práticas no currículo. Curiosamente, várias das escolas dispõem de alguns equipamentos e laboratórios que, no entanto, por várias razões, nunca são utilizados, dentre às quais cabe mencionar o fato de não existirem atividades já preparadas para o uso do professor; falta de recursos para compra de componentes e materiais de reposição; falta de tempo do professor para planejar a realização de atividades como parte do seu programa de ensino; laboratório fechado e sem manutenção. Muitos professores até se dispõem a enfrentar isso, improvisando aulas práticas e demonstrações com materiais caseiros, mas acabam se cansando dessa tarefa inglória, especialmente em vista dos parcos resultados que alcançam. É um equívoco corriqueiro confundir atividades práticas com a necessidade de um ambiente com equipamentos especiais para a realização de trabalhos experimentais, uma vez que podem ser desenvolvidas em qualquer sala de aula, sem a necessidade de instrumentos ou aparelhos sofist icados. Não se pode deixar de reconhecer alguns méritos nesse tipo de atividade: por exemplo, a recomendação de se trabalhar em pequenos grupos, o que possibilita a cada aluno a oportunidade de interagir com as montagens e instrumentos específicos, enquant o divide responsabilidades e ideias sobre o que devem fazer e como fazê-lo; outro é o caráter mais informal do laboratório, em contraposição à formalidade das demais aulas. No que é denominado laboratório tradicional, o aluno realiza atividades práticas, envolvendo observações e medidas, acerca de fenômenos previamente determinados pelo professor. Em geral, os alunos trabalham em pequenos grupos e seguem as instruções de um roteiro. O objetivo da atividade prática pode ser o de testar uma lei científica, i lustrar ideias e conceitos aprendidos nas 'aulas teóricas'. As críticas que se colocam ao modo como as atividades práticas são tradicionalmente utilizadas nas escolas apontam que, além de sua completa inadequação pedagógica, sua fundamentação epistemológica é equivocada. Mesmo em locais com forte tradição de ensino experimental, por exemplo, nos cursos superiores e cursos das escolas técnicas, quase nunca ocorre o planejamento sistemático das atividades, com a explicitação e discussão dos objetivos de tal ensino. A formulação de um planejamento para as atividades de ensino, quando existe, destina-se mais a atender às demandas burocráticas do que explicitar as diretrizes de ação do professor e dos estudantes, ao longo de um curso. Assim, o professor trabalha quase sempre com objetivos de ensino pouco claros e implícitos, confiando em sua experiência anterior com cursos similares. Com isso, os estudantes não percebem outros propósitos para as atividades práticas que não os de verificar e comprovar fatos. Para se alcançar este objetivo recomenda-se que a atividade concentre-se apenas nos aspectos desejados, com um planejamento cuidadoso que considere as ideias prévias dos estudantes a respeito da situação estudada, o tempo necessário para completar a atividade, as habilidades requeridas e aspectos ligados à segurança. Estas considerações sugerem a necessidade de atividades pré e pós -laboratório, para que os estudantes explicitem suas ideias e expectativas, e discutam o significado de suas observações e interpretações. Antes de realizar a atividade prática, deve-se discutir com os estudantes a situação ou fenômeno que será tratado. Pode-se pedir que eles escrevam suas previsões sobre o que deve acontecer e justificá-las. Na fase pós-atividade, faz-se a discussão das observações, resultados e interpretações obtidos, tentando reconciliá-las com as previsões feitas.
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Fichamentos produzidos pelos bolsistas PIBID das E. E. Antônio de Souza Martins e E. E. Cel. Tonico Franco.
Estequiometria: Investigações em uma Sala de Aula Prática Palavras-chave: Estequiometria, concepções alternativas, planejamento de aulas Autores: Juliana Cristina Tristão, Gilson De Freitas-Silva, Rosária da Silva Justi Evento: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (XIV ENEQ) O estudo foi desenvolvido em turmas ingressantes do Ensino Superior do curso de Química a partir de concepções apresentadas por esses discentes sobre o assunto de Estequiometria. Para tanto, foram aplicados questionários a esses indivíduos que se dividiam em três grupos: um que realizou uma aula prática planejada baseada nas respostas dos questionários e outro dois grupos que realizaram a aula prática regular do curso de Química Geral Experimental. Os resultados evidenciaram que o presente trabalho foi uma boa oportunidade para a autora vivenciar alguns dos problemas discutidos nas disciplinas do curso de Licenciatura em Química e atuar a partir dos princípios discutidos nas mesmas. Dessa forma, o planejamento da aula foi muito importante para a superação das dificuldades por parte dos alunos e até mesmo a reformulação de algumas concepções errôneas que estes apresentavam.
Fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem de Química na 2ª série do ensino médio em escola estadual de Minas Gerais Palavras-chave: Química, ensino-aprendizagem, PIBID Autores: Diele A. G. Araújo; Thalita Fernanda R. Silva; Jucelaina Ap. de L. Mendes; Carmem Fabíola O. de Queiroz; Eva Taísa A. de L. Santos Evento: XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X Eduqui) Buscando compreender os problemas e dificuldades enfrentadas pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio na disciplina de Química, alunos bolsistas do PIBID e a professora regente dessas turmas desenvolveram um trabalho em conjunto de análise quantitativa das notas e médias dos discentes referentes ao fechamento do primeiro bimestre letivo. Para tanto, aplicou-se questionário com 4 questões abertas (participação do aluno em atividades extra-turno; disponibilidade deste para estudos complementares em casa; conteúdos que despertam maior interesse e dificuldades encontradas nos conteúdos abordados no referido bimestre), em uma turma de 28 alunos. Pôde-se concluir, portanto, que um dos fatores que dificultam o processo ensino-aprendizagem é o pouco tempo que os alunos dispõem para estudos em casa, apresentando notas abaixo da média, assim como médias baixas. Além disso, o estudo serviu para retomar alguns assuntos apontados como mais difíceis pelos alunos, como funções inorgânicas e número de oxidação – nox. Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Uma proposta diferenciada de ensino para o estudo da estequiometria Eliana Terezinha Hawthorne Costa O ensino de Química tem sido motivo de muitas discussões e debates, em relação à forma de apresentar e trabalhar conteúdos, com a intenção de possibilitar a compreensão da Química e a sua relação como meio social das pessoas. Durante os anos dedicados ao exercício do magistério, lecionando a disciplina de Química, foi possível observar que, os alunos encontram uma grande dificuldade na interpretação e resolução de problemas que envolvem cálculos estequiométricos, além de não associarem tal assunto com o seu cotidiano. Para tanto, a autora desenvolveu uma unidade didática a fim de reorganizar a estruturação do ensino do assunto de Estequiometria, partindo-se de experimentos (como reação do iodeto de potássio com nitrato de chumbo e reação do magnésio com HCl, dentre outros) para posteriormente discutir as leis que permeiam este conteúdo, como a Lei de Proporções Constantes e Lei da Conservação da Matéria) se preocupando constantemente com a aplicação de situações do cotidiano do aluno e a apresentação de modelos. Por não ter sido um artigo propriamente dito, esta unidade não apresenta um feedback da sua aplicação.
Química na horta: a integração universidade-escola no contexto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID. Palavras-chave: Química na Horta; PIBID-Química UnB;Ensino por projeto. Autores: Oliveira, M. A. D.; Lemes, J. F. G.;Vieira, E.P.; Lopes, R.O. M.; Camillo, E.(IC); Melo, L.R.; Baptista, J. A. ; Silva, R. R. Evento: XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XV ENEQ) Desenvolvido por bolsistas PIBID em um projeto de ciências para a 7ª e 8ª séries do ensino fundamental no Centro Educacional 02 do Cruzeiro/DF, envolveu a preparação e manutenção de uma horta pelos próprios alunos com os seguintes objetivos: apresentar conteúdos relacionados à disciplina de Química de forma contextualizada, adaptar os alunos ao ensino médio pela atividade cooperativa e propor atividade que desenvolva o olhar crítico e investigativo dentro da perspectiva de formar o cidadão responsável pela escola. Chegou-se à formação de trinta canteiros terrestres distribuídos num total de cinco canteiros por classe. Os alunos, divididos em grupos, recebiam a tarefa de planejar, confeccionar e cuidar do canteiro. O conteúdo de Química foi sistematizado e trabalhado em sala de aula com atividades experimentais no laboratório e no canteiro. Alguns dos conteúdos abordados foram: constituição do solo, nutrientes, condutividade iônica, acidez do solo, medidas de pH com o uso de indicadores e calagem. O projeto de cultivo em garrafas PET em cavalete foi apresentado em 2009 em duas feiras de ciências e na Semana Nacional de Ciências e Tecnologia (SNCT).
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Ensino de Química na EJA Geraldo José Budel Devido a necessidade de um maior planejamento didático para alunos da EJA – Educação de Jovens e Adultos, a autora propôs uma reformulação da sequência didática priorizando uma maior integração do cotidiano do aluno com o conteúdo que se deve ser estudado. Para tanto, partiu-se de 7 temas: a) senso comum e conhecimento científico; b) tecnologia; c) propriedades físico-químicas dos materiais; d) transformações da matéria; e) modelos atômicos; f) elementos químicos e g) ligações químicas. Apesar de a proposta ser de uma maior ligação entre os conteúdos e o dia a dia dos alunos, observa-se ainda um encaminhamento muito tradicionalista com esse elo feito de forma mais sutil. No entanto, ainda assim se observa uma melhora na forma pela qual a disciplina de Química ainda é conduzida na maioria das escolas públicas.
Relatos de Experiências do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência no Curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual do Norte Fluminense Palavras-chave: Ensino de química, PIBID, atividades lúdicas Autores: Luis César Passoni, Maria Raquel Garcia Vega, Rosana Giacomini, Amanda Monteiro Pinto Barreto, Josimary dos Santos Cordeiro Soares, Larissa Codeço Crespo e Márcia Ribeiro Gonçalves Ney Publicação na QNEsc: Vol. 34, N° 4, p. 201-209, NOVEMBRO 2012 As atividades desenvolvidas pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID-Química da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) visam revitalizar os espaços educa¬tivos dentro dos colégios de ensino médio, promovendo eventos como feiras de ciências, gincanas, oficinas e teatro de divulgação científica, além de utilizar jogos educativos, experimentos demonstrativos e auxiliar na elaboração de jornais educativos, entre outros. Os resultados evidenciaram que a interação entre a educação superior e a educação da rede básica de ensino (atualmente bastante defendida por diversos estudiosos da área) com a implantação do projeto tem proporcionado oportunidades de desenvolvimento pes¬soal e intelectual tanto de alunos quanto de professores nos diversos níveis do sistema de ensino. Os alunos do curso de licenciatura em química são orientados por professores da UENF na elaboração e utilização de recursos de ensino alternativos e levam essa experiência às salas de aula, motivando tanto alunos quanto professores da rede básica de ensino, além de facilitar a aprendizagem dos alunos do ensino médio.
A educação não formal e a divulgação científica: o que pensa quem faz?
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Autores: Martha Marandino, Rodrigo V. M. da Silveira, Maria Julia Chelini, Alessandra B. Fernandes, Viviane Rachid, Luciana C. Martins, Márcia F. Lourenço, José A. Fernandes, Harlei A. Florentino. A educação em ciências está presente para muito além das paredes da sala de aula, contrapondo o que a algumas décadas atrás era afirmado, como sendo a escola o único lugar de aprendizagem. Dessa forma, existe a necessidade de um maior conhecimento dos espaços não formais para o desenvolvimento cognitivo do aluno. Este trabalho, buscou-se definir e aprofundar conceitos da área como divulgação científica e educação não-formal. Os dados obtidos até a publicação deste trabalho mostraram que não há uma definição exata para esses termos, seja na literatura ou entre os pesquisadores da área, já que são utilizados diversos termos e ideias para se referirem ao assunto.
Jornal da Ciência como atividade interdisciplinar extraclasse: debates e reflexões sobre a ciência na comunidade escolar de Ensino Médio. Palavras-chave: Alfabetização científica, jornal escolar, interdisciplinaridade, iniciação científica júnior, CTSA Autores: Joelma Goldner Krüger, Sidnei Quezada Meireles Leite Revista Ensino, Saúde e Ambiente – V5 (2), pp. 2-12, ago. 2012 O Jornal Escolar da Ciência (JEC) é uma atividade interdisciplinar extracurricular de caráter cultural e educativo promovido pelo Programa Estadual de Iniciação Científica Júnior da FAPES e CNPq. O objetivo do trabalho foi analisar o processo de construção do jornal da ciência na escola pública de ensino médio, promovendo debates e reflexões sobre as questõe s relativas à ciência, tecnologia e ambiente, na comunidade escolar em uma região periférica da cidade, além de se constituir um espaço de aprendizagem para os alunos de iniciação científica do projeto escolar. A equipe deste projeto foi formada por cinco alunos do ensino médio, um aluno de licenciatura, professores de ciências e pesquisadores. Cada número do jornal é composto por um editorial, uma pesquisa desenvolvida no Espírito Santo, uma pesquisa em nível de Brasil/Mundo, um personagem da história da ciência e um acontecimento local. Os autores acreditam que o projeto contribui com a alfabetização científica, rompendo paradigmas herdados da visão fragmentada do conhecimento presente nas salas de aula. O jornal ainda contribui de forma lúdica para integrar o que se é estudado em sala de aula com o que se vê aplicado, nas próprias observações do dia-a-dia dos alunos.
Aprendendo a imaginar moléculas: uma proposta de ensino de geometria molecular Cláudio Ernesto Sebata
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A dissertação de mestrado do autor, busca associar a utilização de imagens para o estudo e ensino de Geometria Molecular, conteúdo presente em diversos documentos que embasam o planejamento didático dos professores, como o PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais e o OCN – Orientações Curriculares Nacionais. Além do desenvolvimento e da aplicação da proposta para o estudo do assunto apresentado, a dissertação compreende ainda dois estudos investigativos, sendo eles: i) aplicação de um teste em uma turma do segundo ano noturno de uma escola pública do Distrito Federal, que já havia estudado o assunto de Geometria Molecular e em uma outra turma que ainda não havia estudado; tendo como objetivo identificar dificuldades na compreensão desse assunto e ii) avaliação da proposta desenvolvida com a aplicação de um pós-teste. A proposta desenvolvida foi aplicada em 5 horas/aula, ministrada na turma em que se aplicou o pré-teste. Os resultados do pós-teste evidenciaram que os alunos foram capazes de alcançar os objetivos elencados pelo professor para essa sequência didática e que isso foi capaz primordialmente graças ao uso das imagens utilizadas nesse processo. Outro ponto interessante, foi que o professor, antes de iniciar seu conteúdo relacionado à Química de fato, utilizou-se do ramo das Artes para trabalhar com objetos de forma geométrica definidas para que o aluno consiga posteriormente, visualizar objetos em formas bi e tridimensionalmente, no ramo da Química.
Petróleo: Um Tema Para O Ensino De Química Maria, L, C, S.; Amorim, M, C, V.; Aguiar, M, R, M, P.; Santos, Z, A, M.; Castro, P, S, C, B, G.; Balthazar, R, G. Química Nova Na Escola, (15) P. 1 A 5. O presente artigo discute a importância de que a partir de um bom aprendizado de Química, o aluno pode tornar-se um cidadão com melhores condições de analisar mais criticamente situações do cotidiano. Com isto ele busca fazer relações do assunto “Petróleo” com o cotidiano do aluno, visto que este assunto é constantemente discutido na televisão e nos jornais devido à sua influência na economia, sendo um tema de fácil abordagem interdisciplinar.
Recomendações da IUPAC para a Nomenclatura de Moléculas Orgânicas RODRIGUES, J, A, R. Química Nova na Escola, (13) p. 1 a 7. O presente artigo busca prestar esclarecimentos, para a comunidade de professores e alunos do ensino médio, sobre as recomendações da IUPAC (sigla inglesa para União Internacional de Química Pura e Aplicada) para a nomenclatura dos compostos orgânicos, ressaltando alguns exemplos que respondem a muitas dúvidas que nos têm sido formuladas por professores do ensino médio.
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Reações de Oxidação e Redução PEDROSA, S. D. Monografia - p. 1 a 33. A presente Monografia teve por objetivo ressaltar a importância do conceito de oxidaçãoredução no entendimento de diversos conteúdos da Química, apresentando um material para o estudo destas reações. A proposta de trabalho consistia em trabalhar a base da eletroquímica, constando de 6 atividades, entre experimentos, exercícios e textos, no qual buscou ajudar na contextualização e nas discussões buscando a participação ativa dos alunos.
Compreensão Da Linguagem Química Simbólica Por Alunos De Ensino Médio BATISTON, W, P.; SILVA, C, F, N.; KIOURANIS, N, M, M. XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X EDUQUI) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012. p. 1-9. O artigo em questão teve como objetivo, a compreensão de alunos do terceiro ano do ensino médio acerca da linguagem química expressa em algumas simbologias e se configurou como objeto de estudo. Os resultados evidenciam alguma familiaridade dos alunos com símbolos, fórmulas e outras representações. No entanto, confundem alguns símbolos como: Na +, O2(g), H2 O(s) e não compreendem algumas representações fundamentais para a compreensão da linguagem química, como: concentração, sentido de uma reação química, potencial de oxidação, seta de equilíbrio químico e modelo atômico.
O Significado Das Fórmulas Químicas MORTIMER, E, F. Química Nova na Escola, (3) p. 1 a 3. O presente artigo discute o significado das fórmulas químicas, ressaltando que as fórmulas, que antes representavam simplesmente a proporção com que os elementos se combinavam para formar a substância, passaram a ser objeto de investigação por métodos espectroscópicos, dando como exemplo a fórmula da água (H 2 O), que nada mais é que uma representação da substância. Como tal devemos usá-la, apropriando-nos das informações que ela pode nos fornecer, mas tomando o cuidado de não confundi-la com a realidade da substância água, muito mais complexa e profunda do que aquilo que duas letras do alfabeto e um número permitem antever.
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O PIBID e a Licenciatura em Química num Contexto Institucional de Pesquisa Química Destacada: Cenário, Dificuldades e Perspectivas ROSSI, A, V. Química Nova na Escola, 35 (4) p. 1 a 9, 2013. O presente artigo, discute os resultados do subprojeto PIBID nas escolas de Campinas, dando ênfase na importância do mesmo, destacando que o PIBID vem preenchendo uma lacuna de financiamento a atividades diferenciadas para a formação de professores e deve, portanto, sensibilizar a comunidade acadêmica para um envolvimento responsável na elaboração e execução de projetos consistentes para contribuir positivamente para o aprimoramento da formação de professores e a expansão do número de egressos das literaturas.
A Importância do PIBID para a realização de atividades experimentais alternativas no ensino de química SILVA, K, S.; NASCIMENTO, M, C, M.; SIQUEIRA, E, F, V.; SANTOS, K, C, H.; ALVES, M, R, C.; OLIVEIRA, F, M.; FREITAS, A, J, D.; FREITAS, J, D. Química Nova na Escola, p. 1 a 6, 2014. Este texto apresenta os resultados da aplicação e análise de atividades experimentais de química ministrada para alunos do ensino médio em uma escola pública, por meio do PIBID. Destacando que o PIBID se configura como um mediador para que haja pesquisas e ações práticas que favoreçam o processo de melhoria educacional nas escolas públicas.
Ácidos Orgânicos: dos Primordios da Química Experimental à sua Presença em Nosso Cotidiano FIORUCCI, A, R.; SOARES, M, H, F, B.; CAVALHEIRO, E, T, G. Química Nova na Escola, (15) p. 1 a 5. O artigo em questão objetiva mostrar a importância dos ácidos orgânicos como substâncias no cotidiano, assim como a relação da descoberta destes ácidos com o próprio desenvolvimento da Química. Contibuindo assim com subsídios que auxiliem o professor a atrair a atenção dos alunos em aulas de Ensino Médio.
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As aulas de química como espaço de investigação e reflexão Autores: Dalva Lúcia Castilho, Katia Pedroso Silveira, Andréa Horta Machado Esse artigo é um relato das experiências docentes das professoras. No início da carreira, elas tentaram se espelhar em seus professores do Ensino Médio, obtendo uma postura rígida e autoritária, porém só obtiveram produtividade quando começaram a levar materiais alternativos em suas aulas. Observaram também, depois de pesquisa que a representação e a linguagem, também fazem diferença no processo de ensino.
Biocombustível, o mito do combustível limpo Autores: Arnaldo Alves Cardoso, Cristine de Mello Dias Machado, Elisabete Alves Pereira Nesse artigo é abordado o tema de Biocombustível que vem sendo muito discutido na mídia, como sendo um combustível limpo, verde ou ecologicamente correto. Os autores desmitificam essas denominações dizendo que mesmo que o biocombustível não contribua significativamente no aquecimento global como os combustíveis fósseis, ele pode trazer contribuições para a poluição local como chuva ácida, contaminação da água, além de afetar a biodiversidade local.
Experimentando Química com Segurança Autores: Patricia Fernandes Lootens Machado, Gerson de Souza Mól A experimentação é importante para o desenvolvimento do aluno pois privilegia o caráter investigativo do mesmo. Atualmente, muitos professores não realizam aulas experimentais por inadequação do ambiente, grande número de alunos em sala, inexperiência de professores, etc. Quando realizado, o professor deve se atentar pela segurança no laboratório, organização, EPI's, manuseio de produtos químicos, etc.
As ferramentas do químico Aécio Pereira Chagas O autor inicia o artigo definindo os conceitos práticos e teóricos da Química. Em sua prática, o químico trata a matéria da maneira como ela é percebida por nossos sentidos: de forma macroscópica e na parte teórica, se faz no nível microscópico. O autor relaciona esses conceitos com os materiais necessários para a execução de determinado experimento, sendo imprescindível para a realização do mesmo.
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O ensino de hidrocarbonetos através de um jogo pedagógico com enfoque CTS Autores: Gisele Nanini Mathias, Carmem Lúcia Costa Amaral O artigo inicia-se mostrando a importância de jogos para os alunos, pois além de gerar divertimento, também é uma atividade ligada ao aprendizado e desenvolvimento humano. O jogo proposto, denominado Petróleo, tem enfoque CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade), foi aplicado durante o estudo do conteúdo de hidrocarbonetos. O jogo teve resultado positivo pois incentivou a leitura e estudo.
Tabela periódica e notações químicas: análise das dificuldades discentes na compreensão da linguagem química Autores: Gezyel Barbosa de Aquino, Éverton da Paz Santos, Bruna Cristina de França Silva Neste artigo, os autores realizaram um trabalho com alunos do 1º ano do Ensino Médio, a fim de relatar as dificuldades dos alunos a partir do levantamento de dados acerca da aprendizagem dos conteúdos Tabela Periódica e Notações Químicas. Com os resultados obtidos observou-se que apresentam deficiências e confusões no aprendizado, que poderia ser melhorado dependendo da forma como fosse abordado e relacionado.
Leitura e interpretação de artigos científicos por alunos de graduação em química Autores: Gelson Ribeiro dos Santos, Salete Linhares Queiroz O objetivo deste artigo é descrever uma proposta de ensino que busca favorecer o desenvolvimento da leitura, compreensão e interpretação de textos científico–tecnológicos por parte dos graduandos. O docente distribuiu artigos aos alunos para que os mesmos pudessem analisar, estudar e compreender o conteúdo do artigo. O trabalho possibilitou interação do grupo, discussão, apresentação de mini-simpósio e elaboração de texto.
A educação química no Brasil: uma visão através das pesquisas e publicações da área Autores: Nelson Rui Ribas Bejarano, Anna Maria Pessoa de Carvalho O artigo analisa o ensino de Química no Brasil a partir de pesquisas e publicações realizadas pela comunidade de educadores químicos. Os autores buscaram informações em bancos de dados sobre teses de doutorado e dissertações de mestrado defendidas no Brasil, pela ANPED e Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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por artigos publicados. Foi analisado em quais níveis os profissionais de Química focalizavam seus estudos: fundamental, médio ou superior.
Contribuições ao Currículo da Licenciatura a Partir de Histórias de Sala de Aula: O PIBID de Química da FURG Autores: Fernanda Medeiros de Albuquerque, Maria do Carmo Galiazzi Esse artigo foi uma análise das histórias de sala de aula escritas por participantes da Roda de Formação do PIBID, com o intuito de observar as contribuições no processo de formação do educando. Os autores mostram a importância do registro da trajetória de formação dos licenciandos na forma escrita e rodas de conversa com professores e alunos a fim de obter diferentes pontos de vista em diversos assuntos.
A Química dos Agrotóxicos Autores: Mara Elisa Fortes Braibante, Janessa Aline Zappe O artigo inicia-se falando da importância dos agrotóxicos no desenvolvimento agrícola. Desde os tempos mais antigos, o homem sempre buscou a solução para a invasão de pragas em suas plantações por meio de rituais religiosos e magias, mas com o passar do tempo ele foi descobrindo compostos químicos que eram capazes de exterminar essas pragas.
Uma Abordagem Diferenciada para o Ensino de Funções Orgânicas através da Temática Medicamentos. Autores: Maurícius S. Pazinato, Hugo T. S. Braibante, Mara E. F. Braibante, Marcele C. Trevisan, Giovanna S. Silva A maioria dos professores do ensino médio ainda tem muitas dificuldades em contextualizar os conteúdos curriculares da Química Orgânica em suas aulas. O artigo mostra uma forma de se estudar funções orgânicas por meio de medicamentos. Os autores fizeram uma análise de algumas escolas, livros didáticos e aulas experimentais e constataram que é possível trabalhar de maneira contextualizada com medicamentos.
Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Marcia Borin da Cunha Além de auxiliar no aprendizado de Química do aluno, os jogos didáticos também servem como estímulo ao interesse do estudante, ganhando espaço nas salas de aula. A autora traz a diferença entre jogo educativo e jogo didático. Nesse artigo, a intenção é trazer alguns referenciais para o desenvolvimento de pesquisas e atividades com jogos nas aulas de química.
Abordagem dos Conceitos Mistura, Substância Simples, Substância Composta e Elemento Químico numa Perspectiva de Ensino por Situação-Problema Autores: Cristiana de Castro Lacerda, Angela Fernandes Campos, Cristiano de Almeida Cardoso Marcelino-Jr Observou-se que os alunos apresentam problemas no entendimento dos termos substância e mistura. Os autores criaram uma situação-problema que teve como temática a agricultura, com ênfase em fertilidade do solo, onde foi trabalhado conteúdos conceituais de mistura, substância e elemento químico e informações relacionadas a questões sociais e ambientais.
A Matriz de Referência do ENEM 2009 e o Desafio de Recriar o Currículo de Química na Educação Básica Autores: Nicole Glock Maceno, Jaqueline Ritter-Pereira, Otavio Aloisio Maldaner, Orliney Maciel Guimarães O artigo traz uma análise da matriz do ENEM 2009 por meio de suas habilidades e eixos cognitivos.
Corrosão: Um Exemplo Usual de Fenômeno Químico Autores: Fábio Merçon, Pedro Ivo Canesso Guimarães, Fernando Benedito Mainier A corrosão é um processo resultante da ação do meio sobre um determinado material, causando sua deterioração. A corrosão traz prejuízos econômicos, ambientais e sociais. No artigo é nomeado os tipos de corrosões: eletroquímica, química, eletrolítica e suas formas de prevenção.
Duzentos Anos da Teoria Atômica de Dalton
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Carlos Alberto L. Filgueiras O artigo inicia-se falando o que os filósofos e estudiosos da época pensavam sobre matéria e átomos. Também é contada a biografia de Dalton.
A Radioatividade e a História do Tempo Presente Autores: Fábio Merçon, Samantha Viz Quadrat O artigo traz informações da radioatividade desde sua descoberta, passando pela Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. O artigo também fala sobre os acidentes nucleares que houveram e a importância da radioatividade nos dias de hoje. Ótimo artigo.
A Utilização da Química na Pesquisa de Vestígios de Crime Marcelo Firmino de Oliveira O autor explica as formas de aplicação da Química no trabalho investigativo policial. Fala sobre o processo de análise da cena do crime e exames laboratoriais. Alguns exemplos de análises químicas forense são: análises de disparos de armas de fogo; identificação de adulterações em veículos; revelação de impressões digitais; identificação de sangue em locais de crime e peças relacionadas a estes, etc. Ótimo artigo.
Corrosão de metais por produtos de limpeza Autores: Elizabeth Teixeira de Souza, Cristiane Aragão de Souza, Fernando Benedicto Mainier, Pedro Ivo Canesso Guimarães, Fábio Merçon Nesse artigo é apresentado três experimentos envolvendo a corrosão de metais por produtos de limpeza. O primeiro permite a observação do fenômeno corrosivo e emprega apenas materiais domésticos e de baixo custo. O segundo possibilita a avaliação da influência do pH sobre o processo corrosivo. Por fim, com o auxílio de uma balança analítica, o último experimento permite uma análise quantitativa.
A importância da compostagem para a educação ambiental nas escolas
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Autores: Sérgio M. Sanches, Carlos Henrique Tomich de Paula da Silva, Izabel C.G. Vespa, Eny Maria Vieira O artigo apresenta um projeto interdisciplinar realizado em uma escola em parceria com alunos, professores, funcionários e a própria comunidade sobre a importância da compostagem. Pelo crescente número de poluição, a compostagem seria uma forma de reciclagem de lixo orgânico que seria utilizado como adubo. Os próprios alunos construíram uma composteira e puderam observar os efeitos positivos dessa ação.
Como os alunos entendem queima e combustão: contribuições a partir das representações sociais Autores: Marcolina Aparecida Eugênio da Silva, Luiz Roberto de Moraes Pitombo (in memoriam) Por combustão se tratar de um tema muito estudado no ensino fundamental e médio, os autores realizaram uma pesquisa em escola pública e particular, a fim de ver como os alunos entendem esse tema, a partir de representações sociais que analisam as idéias, opiniões e imagens estruturadas em um saber prático em contínua elaboração nas trocas de informação, experiências e relações do cotidiano do aluno.
Extração e Emprego como Indicadores de pH Autores: Marcelo Vizeu Dias, Pedro Ivo C. Guimarães, Fábio Merçon Neste artigo é falado sobre uma aula que foi realizado para alunos do ensino médio referente ao desenvolvimento de atividades experimentais em aulas, com o tema obtenção de corantes naturais e seu emprego com indicadores de pH. Já que muitas escolas possuem dificuldades por não possuir material para aulas experimentais, o artigo também traz opções de materiais que podem ser encontrados facilmente.
Proposta de um jogo didático para ensino do conceito de equilíbrio químico Autores: Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, Fabiano Okumura, Éder Tadeu Gomes Cavalheiro Os autores citam as dificuldades por parte dos alunos na compreensão do tema equilíbrio químico. Neste trabalho, propõe-se o uso de bolas de isopor dispostas em conjuntos que trocam elementos entre si, para trabalhar com o conceito de equilíbrio químico.
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As drogas no ensino de química Autores: Andréa Barbosa Martins, Luiz Claudio de Santa Maria, Mônica R. Marques Palermo de Aguiar O artigo trata de uma experiência didática em que se relacionou a Química Orgânica com drogas. A metodologia provocou nos alunos um maior interesse pela Química em seu cotidiano. Houve envolvimento de professores de outras disciplinas, que também desenvolveram esse tema com as mesmas turmas, conseguindo assim vivenciar a interdisciplinaridade no trabalho.
Origem, produção e composição química da cachaça Autores: Paulo C. Pinheiro, Murilo C. Leal, Denilson A. de Araújo O artigo descreve alguns de seus aspectos históricos, sociais, econômicos, sua produção e sua composição química.
Petróleo: um tema para o ensino de química Autores: Luiz Claudio de Santa Maria, Marcia C. Veiga Amorim, Mônica R. Marques Palermo de Aguiar, Zilma A. Mendonça Santos, Paula Salgado C.B. Gomes de Castro, Renata G. Balthazar O artigo descreve um relato de como associar os tópicos de Química Orgânica às informações do petróleo, além de sugerir atividades experimentais.
Ética e Autonomia: a visão de um professor do Ensino Médio Autores: Ricardo Gauche, Elizabeth Tunes Neste trabalho, é esboçada e discutida a relação entre ética e autonomia, conforme a reflexão feita por um professor de Química do Ensino Médio, ao narrar sua trajetória profissional.
Recomendações da IUPAC para a nomenclatura de moléculas orgânicas Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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José Augusto R. Rodrigues As recomendações atuais da IUPAC para a nomenclatura de moléculas orgânicas são apresentadas em formato condensado. Elas estão redigidas para professores e alunos do ensino médio, salientando, além das regras relevantes para este nível de ensino, equívocos e vícios comumente encontrados em livros didáticos disponíveis no mercado.
Concepções e Alertas Sobre Formação Continuada de Professores de Química Roseli P. Schnetzler Neste artigo, são discutidas algumas concepções e apontados alguns alertas sobre formação continuada de professores de Química, contribuindo com critérios que auxiliem professores da educação básica e formadores de professores a elaborar e desenvolver ações de FC que sejam mais efetivas.
O conceito de solução tampão Autores: Antonio Rogério Fiorucci, Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, Éder Tadeu Gomes Cavalheiro Este artigo apresenta o desenvolvimento histórico do conceito de solução tampão, uma breve contextualização e uma discussão em termos de equilíbrio químico.
Propostas de experimentos de baixo custo centradas no aluno e na comunidade Eduardo de Campos Valadares Neste artigo é apresentada uma proposta de inserção de experimentos de baixo custo no ensino de ciências centrado no aluno e na comunidade. São salientados o seu potencial de ampliar a motivação, o entusiasmo e o interesse pela ciência e suas aplicações práticas.
As mulheres e o Prêmio Nobel de Química Robson Fernandes de Farias
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Neste artigo são apresentados os resumos biográficos de Marie Curie, Irène Joliot-Curie e Dorothy Mary Crowfoot Hodgkin, até hoje as únicas mulheres ganhadoras do Prêmio Nobel de Química.
Funções da Química Inorgânica ...funcionam? Autores: Reinaldo Calixto de Campos, Reinaldo Carvalho Silva Neste artigo, os autores analisam o conteúdo dos capítulos que abordam o conceito de funções da química inorgânica em livros de química destinados ao nível médio. A partir da escolha de um dos livros, o artigo apresenta uma crítica baseada na falta de coerência interna desses capítulos.
O ENEM no contexto das políticas para o ensino médio Autores: Creso Franco, Alícia Bonamino Neste artigo, os autores analisam o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e sua inserção no contexto maior das atuais políticas para o ensino médio.
Repensando a Química: a formação de equipes de professores / pesquisadores como forma eficaz de mudança da sala de aula em química Autores: Otavio Aloisio Maldaner, Maria do Carmo Tocci Piedade O artigo sugere uma metodologia e uma estrutura em sala de aula que, mais que proporcionar um contato superficial com a química, procura romper com os esquemas tradicionais de ensino, por meio do desenvolvimento e interação ativa dos alunos nos processos de construção do conhecimento químico.
Pensando e Falando sobre fenômenos químicos Andréa Horta Machado Este artigo discute algumas idéias importantes para a formação de um pensamento químico. Também aborda a relação entre as representações e o processo de significação dos fenômenos químicos no processo de elaboração conceitual. Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Função social: o que significa ensino de química para formar o cidadão? Autores:Wildson Luiz P. dos Santos, Roseli Pacheco Schnetzler Este artigo apresenta resultados de pesquisa realizada junto a educadores químicos brasileiros sobre as significações do ensino de química para formar o cidadão, sugerindo procedimentos curriculares que viabilizem o desenvolvimento dos alunos para o exercício consciente da cidadania.
Ligação Química: Abordagem Clássica ou Quântica? (Abril de 2014) Toma, H. E. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Ligação Química N° 6, NOVEMBRO 1997. Este artigo procura ressaltar que os modelos de ligação química não são absolutos; ao contrário, são construções de uma outra ordem de realidade — a realidade do mundo infinitamente pequeno — que só podemos compreender com o uso de teorias que se modificam com o desenvolvimento da ciência. A partir das teorias analisadas, podemos refletir sobre qual modelo de ligação devemos ensinar a nossos alunos no nível médio, de modo que seja compatível com o modelo atômico adotado e com as explicações que pretendemos desenvolver a partir desses modelos. Palavras-Chave: ligação química, Lewis, Linnett, Mulliken, modelo de bandas.
Título: O Projeto Água em Foco como Uma Proposta de Formação no PIBID (Junho de 2014). Autores: Silva, P. S.; Mortimer, E. F. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. O Projeto Água em Foco como Uma Proposta de Formação no PIBID. Vol. 34, N° 4, p. 240-247, NOVEMBRO 2012. Este artigo apresenta uma experiência desenvolvida pelo grupo PIBIDQuímica/Biologia na Faculdade de Educação da UFMG. O objetivo é enfocar as ações executadas durante o projeto Água em foco: qualidade de vida e cidadania, que vem sendo desenvolvido em escolas das redes pública e particular de Minas Gerais desde 2004. Esse projeto discute conteúdos científicos a partir de uma abordagem que leva em consideração as relações entre ciência, tecnologia e sociedade (CTS) e tem como
Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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objetivo a investigação de um problema real, relacionado à qualidade da água, a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Palavras-Chave: formação de professores, abordagem CTS, PIBID, qualidade da água.
A Influência do PIBID na Formação dos Acadêmicos de Química Licenciatura da UFSM (Junho de 2014) Autores: Braibante, M. E. F.; Wollman, E. M. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA , Vol. 34, N° 4, p. 167-172, NOVEMBRO 2012. O PIBID-UFSM iniciou suas atividades em outubro do ano de 2009, sendo contemplados subprojetos da área de Física, Química, Biologia, Ciências e Matemática. O subprojeto PIBID-Química-UFSM 2009-2011 atendeu a quatro escolas da rede pública do município de Santa Maria (RS), compondo esse grupo de trabalho oito bolsistas acadêmicos, quatro professores supervisores e a coordenadora do subprojeto Química. Este trabalho tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas nos dois anos de execução desse projeto, bem como sua influência na formação inicial dos acadêmicos de Química Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a interação com professores e alunos da educação básica e a articulação entre a universidade e as escolas. Palavras-Chave: PIBID, formação inicial, ensino de Química.
Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula (Junho de 2014). Cunha, M. B. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Vol. 34, N° 2, p. 92-98, MAIO 2012. No ensino de química, os jogos têm ganhado espaço nos últimos anos, mas é necessário que a utilização desse recurso seja pensada e planejada dentro de uma proposta pedagógica mais consistente. É indispensável que professores e pesquisadores em Educação Química reconheçam o real significado da educação lúdica para que possam aplicar os jogos adequadamente em suas pesquisas e nas aulas de química. Este artigo pretende contribuir trazendo alguns referenciais teóricos e aspectos pedagógicos que devem ser levados em consideração quando se pretendem desenvolver atividades com jogos didáticos nas aulas de química. Palavras-Chave: recurso, jogos, educação lúdica. Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Aumentando o Interesse do Alunado pela Química Escolar e Implantação da Nova Proposta Curricular Mineira: Desenvolvimento e Resultados de Projeto Seminal Realizado no PIBIDUFSJ (Junho de 2014). Pinheiro, P. C. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA , vol. 34, N° 4, p. 173-183, NOVEMBRO 2012. O artigo apresenta a elaboração, o desenvolvimento, os contextos e os principais resultados de um projeto seminal na área de educação química, desenvolvido na Universidade Federal de São João Del Rei, no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC). O projeto atuou sobre os problemas do desinteresse do alunado pelas aulas de química de nível médio e da implantação da nova proposta curricular de química do estado de Minas Gerais, destacando sua inspiração nos estágios supervisionados das licenciaturas com ênfase no exercício da docência. Palavras-Chave: educação química, ensino médio, interesse, meios mediacionais, CBC, PIBID.
As Contribuições do PIBID ao Processo de Formação Inicial de Professores de Química (Junho de 2014). Autores: Stanzani, E L.;. Broietti, F. C. D.; Passos, M. M. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, vol. 34, N° 4, p. 210-219, NOVEMBRO 2012. O presente artigo busca evidenciar se os objetivos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) estão sendo contemplados no processo de formação inicial dos bolsistas de iniciação à docência, licenciandos do curso de Química da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Com essa proposta, nossa pesquisa, predominantemente de cunho qualitativo, consiste na análise e interpretação das entrevistas realizadas com os bolsistas, por meio das categorias de análise constituídas a partir dos objetivos do programa. Essa investigação nos permitiu constatar que os objetivos do PIBID estão sendo contemplados no processo formativo desses licenciandos, auxiliando-os em suas atividades de ensino e pesquisa e, dessa forma, contribuindo em seu processo de formação inicial, uma vez que lhes proporciona uma formação fundamentada na reflexão e na problematização de situações reais relacionadas à atividade docente. Palavras-Chave: PIBID, formação inicial de professores de química, prática reflexiva.
Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Compreensões e Significados sobre o PIBID para a Melhoria da Formação de Professores de Biologia, Física e Química (Junho de 2014). Autores: Paredes, G. O. O.; Guimarães, O. M. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, vol. 34, N° 4, p. 266-277, NOVEMBRO 2012. Discutiu-se neste texto as compreensões e os significados sobre o Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a melhoria da formação inicial de professores de biologia, física e química em uma universidade do estado do Paraná, a partir da análise dos objetivos, das ações realizadas no âmbito deste programa no período de 2010 e 2011 e das entrevistas com um professor supervisor de cada um desses subprojetos. Palavras-Chave: formação de professores, PIBID, ensino de ciências.
A Percepção dos Licencia(n)dos em Química sobre o Impacto do PIBID em sua Formação para a Docência (Junho de 2014) Autores: Weber K. C.; Fonseca, M. G.; Silva A. F.; Silva J. P.; Saldanha, T. C. B. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, vol. 35, N° 1, FEVEREIRO 2013 As questões relacionadas às necessidades formativas de professores de química, especialmente na perspectiva da articulação entre teoria e prática, têm sido objeto de discussão. Nesse sentido, o presente trabalho aborda o contexto do PIBID/UFPB/Química como espaço para essa formação, sob o olhar de atuais e ex-bolsistas. Foram aplicadas entrevistas visando analisar as contribuições do programa, ressaltando a aprendizagem de novas metodologias e instrumentos pedagógicos e as concepções dos bolsistas sobre a profissão docente em química. Foi observado, segundo a análise dos discursos dos respondentes, que de fato o PIBID integra o conhecimento específico e o pedagógico, constituindo assim um elo efetivo entre teoria e prática e contribuindo para a construção da identidade docente. Palavras-Chave: prática docente, profissionalização, ensino de química
Os Saberes Docentes na Formação de Professores de Química Participantes do PIBID (Junho de 2014) Autores: Aires, J. A.; Tobaldine, B. G. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, vol. 35, FEVEREIRO DE 2013. O objetivo neste artigo consiste em analisar os saberes docentes que foram incorporados pelas professoras a partir da sua participação no subprojeto Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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Química/PIBID/UFPR. Os dados foram constituídos por meio de diário de pesquisa, entrevistas e reuniões realizadas com três professoras da rede pública que participaram do subprojeto. A análise dos dados foi realizada a partir da Análise Textual Discursiva. Os resultados apontam que as ações desenvolvidas no subprojeto Química/PIBID/UFPR têm possibilitado às professoras da educação básica participantes refletir sobre sua prática, incorporando saberes docentes que não foram desenvolvidos suficientemente durante a sua formação inicial. Palavras-Chave: PIBID, formação de professores, saberes docentes.
A Representação Pictórica de Entidades Quânticas da Química. Osvaldo Pessoa Jr. Entidades quânticas na Química. Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, N° 7, DEZEMBRO 2007, p. 25 a 33. Neste artigo, explora-se o significado das representações pictóricas de orbitais atômicos e moleculares apresentadas em textos didáticos de Química. Salientando a existência de diferentes interpretações da teoria quântica, algumas mais realistas, outras mais positivistas, sugeriu que diferentes avaliações do significado das representações pictóricas podem ser adotadas no caso de átomos com um único elétron. Palavras-Chave: interpretação, orbital, representação pictórica, teoria quântica.
Dificuldades de Ensino e Aprendizagem dos Modelos Atômicos em Química (Julho de 2014). Autores: Melo, M. R.; Lima Neto, E. G. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. Vol. 35, N° 2, p. 112-122, MAIO 2013. Estudos comprovam a importância da concepção adequada do que seja modelo científico. Na química, trabalha-se com diversos modelos e os educandos elaboram modelos mentais que podem ou não se aproximar dos modelos científicos. Neste trabalho, apresentou-se a aplicação de texto e experimento por licenciandos de química da Universidade Federal de Sergipe para uma turma de ensino médio que já tinha sido exposta ao desenvolvimento histórico de modelos atômicos, cuja análise se concentrou tanto na capacidade dos alunos em utilizar a teoria apreendida em sala de aula no levantamento de hipóteses para explicar fenômenos cotidianos, quanto nas limitações da mediação didática das estratégias de ensino aplicadas pelos licenciandos proponentes da pesquisa, limitações essas analisadas por meio do tipo Este anexo é parte integrante do relatório anual do subprojeto:
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de Discurso do Professor (Villani e Barolli, 2006) predominante na aplicação da pesquisa. Palavras-chave: modelos atômicos; formação de professores; Discursos do Professor.
Analogias Utilizadas no Ensino dos Modelos Atômicos de Thomson e Bohr: Uma Análise Crítica Sobre o que os Alunos Pensam a Partir Delas (Julho de 2014). Autores: Souza, V. C. A; Justi, R. S.; Ferreira, P. F. M. Investigações em Ensino de Ciências – V11(1). p. 7-28, 2006 Considerando a importância do uso de analogias no ensino de ciências, os problemas de aprendizagem dos modelos atômicos relatados na literatura e constatados em nossas pesquisas anteriores, e a lacuna observada na literatura em relação a estudos que investiguem como os alunos realmente entendem as analogias que lhes são apresentadas no processo de ensino, investigou-se, nessa pesquisa, como os alunos do Ensino Médio compreendem os modelos atômicos a partir das analogias usadas para apresentá-los e explicá-los. Para limitar o estudo, foram escolhidos apenas os modelos atômicos propostos por J. J. Thomson e Niels Bohr. pelo fato de ambos serem representados por analogias (do “pudim de passas” e do “sistema solar”, respectivamente). Palavras-Chave: analogias, ensino de modelos atômicos, ideias de alunos.
O Emprego de Parâmetros Físicos e Químicos para a Avaliação da Qualidade de Águas Naturais: Uma Proposta para a Educação Química e Ambiental na Perspectiva CTSA Autores: Vânia Gomes Zuin, Maria Célia S. Ioriatti e Carlos Eduardo Matheus Química Nova na Escola, volume 31, páginas: 3-8, Fevereiro 2009 O artigo lido apresenta alguns resultados obtidos a partir da determinação de alguns parâmetros físicos e químicos de águas naturais que, articulados com questões referentes à realidade social, geográfica e histórica levantadas em um estudo da bacia hidrográfica do córrego do Paraíso, localizado na cidade de São Carlos (SP), por estudantes de uma escola pública da cidade, o que permitiram os alunos e professores abordar a relação entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Palavras-Chave: Parâmetros físicos e químicos de águas naturais; relações CiênciaTecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA); Educação Química e Ambiental.
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A Chuva Ácida na Perceptiva de Tema Social: Um Estudo com Professores de Química. Autores: Juliana Cardoso Coelho e Carlos Alberto Marques Química Nova na Escola, nº 25, páginas: 14-19, Maio de 2007 No artigo lido em questão, foram apresentados alguns resultados de uma pesquisa que tinha como objetivo investigar a compreensão que um determinado grupo de professores possuíam acerca do contexto onde atuavam, marcado pela poluição derivada da mineração do carvão, e a utilização deste no Ensino de Química. Foi Problematizado as dificuldades e as possibilidades de abordagem vinculadas à realidade local, com o propósito de sugerir sua incorporação como tema social na perspectiva da educação transformadora e dos princípios da Química Verde. Palavras-Chave: Ensino de Química, contextualização, chuva ácida.
Conexões entre Química e Nutrição no Ensino Médio: Reflexões pelo Enfoque das Representações Sociais dos Estudantes. Autores: Carlos Ventura Fonseca e Rochele de Quadros Loguercio. Química Nova na Escola, volume 35, nº 2, páginas: 132-140, Maio 2013. No artigo em questão, foi realizado um estudo investigador, que buscou as representações sociais da nutrição de uma turma do ensino médio por meio de uma metodologia que considerou a técnica da evocação livre de palavras e a produção escrita dos alunos. No mesmo, foi verificado que, os alunos entendem que a nutrição é um processo relacionado à saúde, e que, devido à diversidade de entendimentos sobre os efeitos dos alimentos no corpo, estes se constituem como elementos centrais na estrutura das representações dos sujeitos e podem ser usados para contextualizar o conhecimento químico. Palavras-Chave: química, nutrição, representações sociais.
Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química Autores: Patrícia Barreto Mathias Focetola, Pedro Jaber Castro, Aline Camargo Jesus de Souza, Lucas da Silva Grion, Nadia Cristina da Silva Pedro, Rafael dos Santos Iack, Roberto Xavier de Almeida, Anderson Cosme de Oliveira, Claudia Vargas Torres de Barros, Enilce Vaitsman, Juliana Barreto Brandão, Antonio Carlos de Oliveira Guerra e Joaquim Fernando Mendes da Silva
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Este trabalho relata a experiência didática dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ensino dos conceitos ligação química e funções inorgânicas, utilizando três diferentes jogos educacionais. As atividades didáticas foram realizadas com alunos do 1º e 2º anos do ensino médio de três escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, sendo que três jogos de cartas foram utilizados para introduzir, reforçar ou exercitar os conceitos químicos ministrados. A contribuição pedagógica dos jogos foi analisada por meio de questionários de avaliações discentes e seus resultados demonstram a eficiência destes como ferramentas didáticas no ensino de ciências, em geral, e de química, em particular. Referência: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_4/11-PIBID-44-12.pdf
Uma análise das provas do enem a partir das questões relacionadas ao conteúdo “equilíbrio químico” Autoras: Ludmila Nogueira da Silva, Raíssa Figueiredo Mariano Tal artigo apresenta resultados relativos ao conteúdo de equilíbrio químico nas provas do ENEM entre os anos de 1998 a 2011. O estudo sobre os exames visa avaliar de que forma o conteúdo de equilíbrio químico é abordado e se o mesmo contempla o objetivo enunciado nos PCNEM, que seguem a LDB. Utilizaram dois livros didáticos aprovados pelo PLNEM, estando ambos de acordo com o PCNEM, como base para a investigação do conteúdo abordado. Assim, criaram tópicos relacionados a equilíbrio químico em comum entre eles, que foram usados para determinar qual assunto é abordado nas questões do ENEM. O estudo apontou que as questões de equilíbrio químico do ENEM se adéquam aos CNEM e à LDB, no que concerne à contextualização do ensino de Química para uma aprendizagem significativa do educando. Embora, em sua maioria, só envolva um determinado conteúdo de matéria – equilíbrio iônico, é possível dizer que o conteúdo de equilíbrio químico no ENEM atende às necessidades da LDB e estão de acordo com os livros didáticos.
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