PlasticoSul #101

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FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

Expediente Conceitual - Publicações Segmentadas www.plasticosul.com.br Rua Cel. Fernando Machado, 21 CEP 90.010-321 - Centro Histórico Porto Alegre - RS Fone/Fax: 51 3062.4569 Fone: 51 3062.7569 plasticosul@gmail.com Direção: Sílvia Viale Silva

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Edição: Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844 Coordenação Editorial: Júlio Sortica

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Redação: Gilmar Bitencourt Departamento Financeiro:

"Em economia, é fácil explicar o passado. Mais fácil ainda é predizer o futuro. Difícil é entender o presente." (Joelmir Beting)

Rosana Mandrácio Departamento Comercial: Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch

Da Redação

Representante em Nova Iorque

Por Melina Gonçalves. >>>>

(EUA): Rossana Sanchez

Pág. 05

Plast Vip

(rogu13associated@yahoo.com) Representante em Caxias do Sul:

Francisco de Assis Esmeraldo. >>>> Pág. 06

Nédy Conde (54 9126.9937)

Especial

Design Gráfico & Criação Publicitária: José Francisco Alves (51 9941.5777)

Injetoras: bom momento. >>>> Pág.

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

Destaque

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

A importância dos periféricos. >>>> Pág. 24

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

Foco no Verde

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

Parceria: Braskem/Cromex. >>>> Pág.

fóruns, exposições e imprensa em geral.

3ª geração

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

A Tigre é internacional. >>>>

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

Painel da Indústria

citada a fonte.

Um panorama abrangente. >>>> Pág.

Tiragem: 8.000 exemplares.

Bloco de Notas Novidades sobre o setor. >>>> Pág.

Filiada à

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Pág. 35

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que

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Artigo

ANATEC

Por Marcos Morita. >>>> Pág.

PUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

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Anunciantes + Agenda

ANATEC - Associação Nacional das Editoras de Publicações Técnicas, Dirigidas e Especializadas

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Fique por dentro. >>>>

Pág. 42

Capa: foto de arquivo.

404 >> Plástico Plástico SulSul > Agosto > Agosto de de 2009 2009 >>>> >>>


Da Redação

Mutirão pela imagem do plástico

A

primavera está chegando. Com cheiro das flores no ar e as pétalas a mostra nas ruas, tudo fica mais bonito e charmoso. Na Região Sul o frio ainda não deu muita trégua, mas logo teremos o verão e nossas praias da bela Santa Catarina se encherão de turistas. Falar em turismo, natureza, clima e temperatura nos remete automaticamente à preservação do meio ambiente, a sacolas e copos plásticos jogados no asfalto das praias, à consciência ambiental. E é nessa onda que apresentamos nas próximas páginas uma entrevista com o Presidente da Plastivida, Francisco de Assis Esmeraldo. Esse piauiense formado em engenharia pela antiga Universidade do Rio de Janeiro é um mestre na relação entre o plástico e o meioambiente. O trabalho de Assis tem extrema relevância para quem vive deste nobre material. Isso porque ele trabalha arduamente para provar que o plástico é sim amigo da natureza e também para desmistificar as inúmeras especulações sobre o produto. Além disso, busca levar à população a consciência de que cada um precisa fazer a sua parte, seja através dos cuidados com o descarte ou buscando produtos dentro de normas de qualidade. Por falar nisso, Assis aborda com ênfase a questão das pobres sacolinhas plásticas, julgadas e condenadas pela população como a vilã do meio-ambiente. Como bom advogado de defesa e conhecedor do assunto, o dirigente rebate as acusações uma a uma e mostra que para julgar é preciso primeiro conhecer. E conhecimento infelizmente é algo que fal-

ta à parte da população quando o assunto é plástico. Mas Assis não esmorece e convida o setor a ir em frente, colocar o rosto na mídia e fazer a sua parte para levar informação e educação aos consumidores. Com o apoio do segmento ele realiza ações junto aos supermercados difundindo o uso de sacolas mais resistentes, faz campanhas televisivas buscando melhorar a imagem dos plásticos, divulga a importância da coleta seletiva, apresenta tendências como a reciclagem energética, e passo a passo vai ajudando todo um setor a evoluir. Entretanto, se apenas as entidades fizerem a sua parte não garantem um futuro próspero para quem respira, se alimenta e vive do plástico. É preciso que cada um faça a sua parte. É necessário que haja um mutirão para desfazer a idéia de que o plástico é vilão. E nem estamos falando de consciência da sociedade em geral e de educação da população. É preciso que as empresas que trabalham com o plástico de alguma forma, sejam petroquímicas, fabricantes de máquinas e transformadores, entre outros participantes do setor, ajam e abracem essa causa. Pode ser fabricando produtos verdes, utilizando tecnologias limpas, incentivando e apoiando ações e projetos, e até usando a criatividade a favor do setor. Mas deve-se principalmente usar o verbo, a voz e os argumentos para dizer que o plástico é energia, é 100% reciclável, está presente no nosso dia-a-dia mais do que nossos olhos distraídos podem ver, e principalmente que é um grande amigo do meio-ambiente. Alguém que lê essa revista duvida disso?

MELINA GONÇALVES / Editora melinagoncalves@conceitualpress.com.br <<<< <<<< Agosto Agosto dede 2009 2009 <<Plástico PlásticoSul Sul<<05 5


PLAST VIP Francisco de Assis Esmeraldo

Por Melina Gonçalves

DIVULGAÇÃO/PS

Por amor ao meio ambiente

Em entrevista exclusiva, Francisco de Assis Esmeraldo, diretor presidente da Plastivida, revela as ações feitas para provar à sociedade que o plástico é um grande amigo do meio ambiente.

E

le dispensa apresentações. Quem nunca ouviu falar de Francisco de Assis Esmeraldo, precisa saber que ele é responsável por muitas conquistas relacionadas à imagem do material plástico. Com a fala pausada e muito atencioso, este senhor formado em Engenharia Química pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro dedica sua vida profissional a conciliar a re6 >>Plástico 06 PlásticoSul Sul>>Agosto Agosto dede 2009 2009 >>>> >>>>

Assis busca conciliar a relação entre os plásticos e a natureza

lação entre o plástico e o meio ambiente. Responsável pelo Instituto Sócioambiental dos Plásticos (Plastivida), Assis é fundador do Instituto do PVC e da Associação Brasileira de Tecnologia da Borracha, acumulando ainda os cargos de conselheiro do Conselho Superior de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan (RJ) e também da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). Assis concedeu entrevista à Revista Plástico Sul, onde explicou com clareza e discernimento de quem sabe o que faz, as ações e relações entre o plástico e a natureza.

Revista Plástico Sul - Primeiramente, como é conciliar todas estas atividades no diaa-dia? Francisco de Assis Esmeraldo - É difícil. As demandas são muitas, até porque se pode perceber que muitas questões estão relacionadas à questão ambiental, que é complexa. E cada vez mais está gerando demandas no mundo todo, pois é uma força viva... É tão importante hoje,como são os clientes, o lucro, o investimento , a área de recursos humanos, a tecnologia. A questão ambiental faz parte daqueles principais aspectos com os quais uma empresa deve se preocupar. Plástico Sul - O que é a Plastivida? Faça um breve histórico? Assis - A Plastivida é uma entidade de toda a cadeia produtiva dos plásticos, ou seja, desde o produtor de matérias primas até o reciclador. O principal objetivo é a preocupação com a imagem dos plásticos. Esse é um ponto. O segundo ponto é trabalhar no sentido de que sejam desenvolvidas iniciativas e processos de responsabilidade social e de preservação do meio ambiente. Esses dois aspectos - existem outros - é que se destacam com verdadeira grandeza dentro dos objetivos da Plastivida. A entidade foi fundada em 1994 na Abiquim (Associação Brasileira das Indústrias Químicas), sob o título de uma coordenação, que foi crescendo tanto que chegou ao ponto em que houve a necessidade de constituir em uma pessoa jurídica com CNPJ. E foi a partir daí que fui convidado, no final de 1995 a assumir a Plastivida, uma vez que já estava envolvido e conciliei em conjunto com o Instituto do PVC. Posteriormente, há cerca de um ano atrás, deixei o Instituto e passei a ser apenas conselheiro me dedicando integralmente à Plastivida.

Plástico Sul - Quantos associados tem a Plastivida? Assis - A Plastivida tem três categorias de associados. Os primeiros são os sócios-fundadores que, à época em que foi criada a Plastivida, eram 14 empresas. Com essas conglomerações, são apenas cinco (5): Braskem, Quattor, Innova, Dow e Petroquisa. Está fora desse grupo a Solvay, que é associada do Instituto do PVC. Os outros são os transformadores que chamamos de sócios colaboradores, que são 16. São as grandes empresas. Temos em Santa>>>>


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PLAST VIP Francisco de Assis Esmeraldo

O dirigente convida a população a debater sobre as sacolas plásticas

Catarina as associadas Termotécnica e ProEco. No Rio Grande do Sul, lamentavelmente não temos nenhum associado agora. Tínhamos duas empresas mas por causa da crise se retiraram, com a promessa de voltar. A Videolar também se afastou, mas vai retornar no próximo ano. Plástico Sul - E a Plastivida recebe algum tipo de apoio do poder público? Assis - Não, nenhum. Ela é sustentada, patrocinada pela cadeia produtiva dos plásticos, como um todo. Plástico Sul - Como está a imagem do plástico no mundo e no Brasil? Assis - Primeiro vamos falar no Brasil. Nós contratamos uma empresa para medir exatamente a imagem dos plásticos, no terceiro trimestre de 2007. E essa imagem não era positiva. Era 20% positiva e 80 % negativa. Nós então desenvolvemos um trabalho, que foi o lançamento desse programa de qualidade de consumo de sacolas plásticas - no Rio Grande do Sul foi assinado um convênio com a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), fizemos na Bahia, em São Paulo, lançamos em Pernambuco, Goiás e Santa Catarina. Isso melhorou muito a imagem: 8 >>Plástico 08 PlásticoSul Sul>>Agosto Agosto dede 2009 2009 >>>> >>>>

chegamos a ficar empatados, 50% positivo e negativo. E agora decaiu um pouquinho também decorrente dessa crise, mas agora estamos em nova fase. Estamos lançando também esta campanha muito ampla, a nível Brasil, veiculada em todas as grandes cidades. É importante, por exemplo, um debate sobre as sacolinhas pela população. Esse debate que está ocorrendo com elas, que tem uma visibilidade maior e está sendo alvo de ataques, tem uma grande vantagem. É o que nós queremos: a população usa e não abre mão das sacolas. Esse é o resultado de pesquisas que temos. Existem dois pontos. O primeiro é que 100% da população reutiliza as sacolinhas plásticas. E o segundo ponto é que 71% as exige para transportar suas compras. Mas as sacolinhas são denegridas sem nenhuma base, não só tecnológica, mas de conhecimento sobre as vantagens do produto. Essa campanha do Ministério do Meio Ambiente é interessante porque ela também preconiza o que nós preconizamos: a redução do uso das sacolas plásticas porque elas são usadas incorretamente. Qualquer sacolinha de supermercado deve, pelas normas técnicas da ABNT, agüentar 6 kg. O que acontece é que elas não agüentavam nem 3kg. Com 2kg rasgavam. Então, muitas vezes o consumidor tinha que usar duas ou três sacolas para levar uma garrafa de refrigerante, quando na realidade, deveria levar 3 garrafas em uma sacola. Desta forma, o objetivo dessa campanha é para reduzir o consumo das sacolas em 30%, no mínimo, com todas as margens de segurança possível. Então, esta questão dos plásticos está muito focada em dois aspectos: se a sacolinha não tivesse a visibilidade, ninguém falaria nada, mas como é leve e é usada em excesso, ela aparece e causa problemas. Desta forma, queremos reduzir esta quantidade e essa campanha enfatiza muito isso, incentivando o envolvimento da população no sentido de contribuir para a coleta seletiva e posteriormente, a reciclagem. Plástico Sul - Não existe uma desinformação da sociedade em relação à sacola plástica e ao próprio plástico? Assis - Perfeitamente. É por isso que estamos indo para a televisão. Na Revista Veja tem saído matérias, nos jornais estão saindo reportagens e anúncios para que a população tome consciência. Primeiro porque é um pro-

duto indispensável para a vida e o cotidiano das pessoas. Viver sem o plástico hoje, é absolutamente impossível. Seja ele na área médica, na área da informática, na aeronáutica, no lazer, no carro, no esporte, na moda e no design. Agora, tem que saber descartar os plásticos corretamente e separá-los para que sejam reciclados. Existe esta dificuldade. E nós estamos trazendo à população essas questões para mostrar os fatos, que ao invés de jogar a sacolinha aleatoriamente, tem que juntar e fazer o seu papel. A população tem que fazer o seu papel. Plástico Sul - Na opinião da Plastivida o que deveria ser feito para melhorar o quadro atual de falta de coleta seletiva e con-

“...as sacolinhas são denegridas sem nenhuma base, não só tecnológica, mas de conhecimento sobre as vantagens do produto.” seqüentemente descarte incorreto do lixo nas ruas? Assis - O primeiro ponto é reduzir. Se o consumidor exigir sacolinha dentro das normas, já reduz 30%. E também exigir: “eu quero uma sacolinha que esteja dentro da norma, que tenha o Selo de Qualidade”. E, segundo, reutilizar o máximo que pode. Não somente como saco de lixo. Ela tem várias outras utilizações - nós elencamos cerca de 30. E o terceiro ponto é contribuir para que a coleta seletiva seja feita, para que possamos fazer a reciclagem mecânica aquela em que se pega um resíduo plástico, transformando em outro produto. E nisso estamos muito bem. Segundo um dado com base em 2007, feito no final de 2008, o Brasil recicla 21,5% de todos os plásticos.

Plástico Sul - Isso num ranking mundial, como pode ser avaliado? É número alto? Assis - Sim, é alto porque esse número é>>>>


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PLAST VIP Francisco de Assis Esmeraldo de 2% do mercado total de plástico. Isso realmente não nos preocupa. O que preocupa é a imagem dos plásticos, porque são ditas coisas incorretas sobre eles. E as próprias pessoas que usam dizem, não por maldade, mas por desconhecimento. Assim, o nosso foco é esclarecer a população e informá-la corretamente. E é por isso que lançamos a campanha, estamos com o nosso hotsite das sacolinhas no ar e com anúncios. Estamos querendo nos tornar no Brasil uma fonte confiável de referência. Plástico Sul - E de que forma outros setores da cadeia, como petroquímico e transformador podem participar ou já participam? Assis - Eles já participam. Hoje toda a ca-

superior à União Européia, que está em 18,6%. Ou seja, o Brasil, hoje, recicla mais plásticos do que a União Européia. Agora, o dado mais importante é que enquanto o PIB desse período, 2003 a 2007, cresceu a uma média anual de 3,4% , a reciclagem dos plásticos cresceu 8,2%. A taxa de reciclagem cresceu duas vezes e meia o crescimento do PIB. É altamente louvável e estamos crescendo sempre a esta taxa. Outro dado importante: a indústria de reciclagem mecânica trabalha hoje com uma ociosidade de 30%. Então, hoje, o gargalo é a coleta seletiva, não é a reciclagem em si. Não é o processo. O processo está bom. Supre todas as carências. Essa campanha é muito focada nisso. É de conscientizar a população para que tome ciência disso. Por isso digo que a campanha do ministro do Meio Ambien-

Assis afirma que reciclagem mecânica trabalha com ociosidade de 30%

te, Carlos Minc, foi muito positiva nesse sentido, de trazer esse assunto a público, já estava no nosso plano. Plástico Sul - Qual o impacto que a crise da sacola trouxe para os negócios e para a imagem do plástico, como um todo. Ainda vai demorar muito para resolver a questão? Assis - Olha, o tempo eu não posso dizer, porque é difícil. Ele trouxe uma questão negativa, mas que acho que isso será revertido através dessa campanha. Agora, a representatividade dela é muito pequena, em torno

“Nós praticamos os três erres - RRR: reduzir, reutilizar e reciclar. Estamos batendo firme nisso.”

deia dos plásticos participa do processo, inclusive a Abief, que é importante porque é a Associação dos Fabricantes de Embalagens que engloba as sacolas, e cujo presidente é do Sul, o Alfredo Schmitt. Estamos juntos nessa iniciativa para tentar mudar esse conceito. Queremos trazer a verdade porque estamos dispostos a reduzir o nú->>>>

Você sabia que... - As sacolas plásticas representam 2% do mercado total de plásticos; - Em 2007 o Brasil reciclou 21,5% de todos os plásticos, enquanto na União Européia este número foi 18,6%; - Entre 2003 e 2007 o PIB cresceu na média anual 3,4%, enquanto a reciclagem de plásticos cresceu 8,2%, por ano. Ou seja, a reciclagem cresceu duas vezes e meia mais que o crescimento do PIB; - A indústria de reciclagem mecânica trabalha com ociosidade de 30%; - 71% da população exige sacolas plásticas para transportar suas compras; - A rede de supermercados Pão de Açucar reduziu 35% o uso das sacolas pelo fato de colocá-las nas normas; - Em 2007 o consumo de sacolas plásticas no Brasil era de 17,9 bilhões de unidades. Em 2008 baixou para 16,4 bilhões. Para este ano a estimativa é uma redução de mais de 10%; - Existem 850 unidades de reciclagem energética no mundo: 249 só no Japão, 420 na União Européia, 98 nos Estados Unidos, 27 na Suíça e apenas uma unidade piloto no Brasil.

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PLAST VIP Francisco de Assis Esmeraldo res, também não contribui para prejudicar a imagem do plástico? Assis - Isso é um outro problema. É por isso que estamos com normas aí e vamos atuar em cima disso. No caso dos copinhos e cadeiras estamos atuando e já tem empresas que estão sendo autuadas.

Plástico Sul - Porque só agora a indústria está investimento em comunicação de massas? Assis - Porque o nosso deadline era esse. Nós começamos no segundo semestre de 2007 e implantamos programas e a apoteose seria essa campanha. E aconteceu dentro do processo normal e no planejamento de comunicação. Não é um negócio pon-

mero de sacolas. Se estão consumindo demais, então reduz este consumo. Nós entendemos. Nós praticamos os três erres RRR: reduzir, reutilizar e reciclar. Estamos batendo firme nisso. Não é porque somos bonzinhos. É porque entendemos que realmente é importante para o meio ambiente. Plástico Sul - E esse cuidado com o meio ambiente não está na “mão dos plásticos”, mas na “mão do consumidor” não é? Assis - Muito interessante esta questão. O consumidor é a peça chave. Porque se o consumidor disser: eu quero um produto dentro de normas, você reduz tudo, não é só a sacolinha. Há muitos produtos fora das normas por aí. Estamos trabalhando nessa linha, de fazer um produto correto, do ponto de vista técnico e, por conseqüência, também ambiental. Plástico Sul - E como é o quadro atual do programa de qualidade, como será ampliado e quais são os prazos? Assis - Olha, viemos muito bem. Lançamos estes seis estados no ano passado. Este ano iniciamos com a bandeira Pão de Açúcar, que está muito bem, usando sacolas dentro de normas. Veja esta informação: o Pão de Açúcar reduziu em 35% o uso de sacolinhas plásticas pelo fato de colocálas em norma e divulgar este fato. No Rio Grande do Sul temos duas redes que traba12 > Plástico Sul Sul > >Agosto Agostode de2009 2009>>>> >>>>

Uso responsável do plástico: o planeta terra agradece por essa boa ação

lham conosco, a rede Zaffari, toda dentro de normas e também a Unida Sul. E tem várias redes menores. Há um dado importante: em 2007, o consumo de sacolas plásticas no Brasil era de 17,9 bilhões de unidades. Nós começamos esse programa em junho de 2008. Então, ao final de 2008, fechou com 16,4 bilhões. Ou seja, nós tivemos uma redução de 8,5%. Isso quando em 2008 houve um crescimento quantitativo das vendas dos supermercados em 16.5%. Então, se colocar na ponta do lápis, a redução foi mais de10%. E meio período de trabalho. Para esse ano ainda não temos dados, mas estimamos uma redução de mais de 10%, caindo de 16 para 15 bilhões. Isso é um processo. Não se muda estes coisas de uma hora para outra. É um caminhar, um processo de conscientização, de mudança de cultura. Então é por isso que insisto: essa campanha tem esse objetivo, de fazer parte desse projeto nosso iniciado em 2007. Plástico Sul - E quanto à falta de qualidade em normas, como nos copinhos, sacos sem resistência, cadeiras de ba-

“...uma coisa importante é que o plástico é derivado do petróleo, portanto, se petróleo é energia, plástico também é energia.” tual e emocional. Tudo estava planejado. Nós só tivemos um pequeno atraso, porque isso era para acontecer em março mas todo mundo cortou investimentos. Plástico Sul - Como a Plastivida vem trabalhando para conter estas inúmeras críticas que o plástico vem recebendo, não apenas de ONGs, mídias tradicionais, mas as novas, como blogs, twiter? Assis - Interessante a pergunta. Já lançamos nosso hotsite das sacolinhas plásticas e lá, dentro dele, temos twiteiros para responder a toda a população, dentro de um caráter democrático, de ouvir tudo, full time, sábado e domingo. Vamos responder tudo. Vamos trabalhar fortemente na web.

Plástico Sul - E como a Plastivida está trabalhando para conter os inúmeros projetos de lei contra o plástico? Assis - Ah! O Brasil tem 5.564 municípios.>>>>


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PLAST VIP Francisco de Assis Esmeraldo xerga, mas está ali. Mas quando há uma sacolinha pulverizada, tem os bichos domésticos comendo... Esse material pulverizado, vai para os córregos, mananciais e os peixes comem, os pássaros comem e ai você vai gerar um grande desastre ambiental que vai se refletir daqui a 10, 20 anos. Para nós, da indústria, seria muito melhor se funcionasse e fossem biodegradáveis. Mas eles não se biodegradam, se fragmentam, se degradam, apenas.

Francisco de Assis alerta para o prejuízo dos oxibiodegradáveis ao meio ambiente

Como é que vamos agir? Quem sabe nesse momento em que estamos falando aqui, no interior do Rio Grande do Sul não estejam fazendo um projeto de lei... Não tem como conter. Nós já fizemos cartas a todos os governadores do país, a todos os secretários estaduais de meio ambiente, a todos os presidentes de Assembléias Legislativas e ao Ministério Público. Mas não tem como acompanhar. Esse é um ponto. Mas o que estamos fazendo? Estamos trabalhando. Nesse caso dos oxibiodegradáveis, as pessoas estão enganando a população. Teve um caso emblemático em Guarulhos, cidade com 1 milhão de habitantes, entramos com uma liminar. E foi concedida, com força de Estado e qualquer cidade tem que respeitar. E a cada estado que aparecer vamos trabalhar nesta linha. Contratamos advogado para atuar nessa área. Se houvesse uma questão correta, no caso da oxibiodegradação, estaríamos plenamente de acordo. Mas os produtos não se biodegradam. Eles apenas se degradam, se fragmentam, se esfarelam e continuam trazendo um dano muito maior para a natureza. Isso porque quando você tem a sacolinha, ela te perturba porque você en14 > Plástico Sul Sul > >Agosto Agostode de2009 2009>>>> >>>>

Plástico Sul - Qual sua opinião sobre a reciclagem energética e quais são as perspectivas para o Brasil? Assis - A reciclagem energética é uma das soluções para o lixo urbano no mundo. Essa tecnologia foi muito desenvolvida pelo Japão, por uma questão muito simples: o Japão é um país pequeno e, portanto não tem espaço para colocar o seu lixo. E hoje 80 ou 90% do lixo do país é tratado através da reciclagem energética. E esse sistema tem uma grande vantagem, porque os plásticos estão presentes em tudo. Então no lixo você tem os mais diferentes produtos plásticos. Então para você coletar isso é muito complicado. E uma coisa importante é que o plástico é derivado do petróleo, portanto, se petróleo é energia, plástico também é energia. Então porque não aproveitar essa energia que os plásticos contem Só para se ter uma idéia: 1Kg de plástico produz a mesma energia que 1Kg de óleo diesel ou de

óleo combustível. Desta forma, a medida que você joga qualquer produto plástico na natureza você não está só criando um problema ambiental e visual, você está jogando fora energia. Qual foi a solução que se encontrou nos países desenvolvidos: pegar o lixo, queimar o lixo tendo como combustível os plásticos. Veja bem como fica esse ciclo, você tem o petróleo que gera o plástico. Esse plástico você usa, reutiliza, depois você recolhe ele, recicla, usa novamente o produto reciclado e depois você coloca depois você o transforma em energia. É um produto perfeito do ponto de vista ambiental, porque ele vem, não causa nenhum dano ao meio ambiente, passa pela reciclagem energética e volta como energia. Então é por isso que o mundo todo caminha nessa direção. No mundo existem 850 unidades de reciclagem energética, sendo que o líder é o Japão com 249 unidades, a União Européia tem 420 unidades em operação e nos EUA existem 98. E a Suíça tem 27. Existe uma tendência em reverter. No Brasil tem uma unidade piloto, mas como implantação para tratamento dos resíduos sólidos urbanos você não tem nenhuma ainda. Existe uma tendência no Brasil de implantação que está muito próxima da realidade, porque na política Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo esta alternativa já está contemplada. Outro ponto é que na política Nacional que ainda não virou lei também contempla essa alternativa.PS

Campanha sobre o consumo responsável A campanha pretende chamar a atenção da população para os benefícios dos plásticos à vida das pessoas e para a importância do seu uso responsável na preservação do meio ambiente, com o mote das sacolas plásticas. O propósito é o incentivo ao uso e descarte adequado de sacolas plásticas. Com aporte de R$ 7 milhões para a primeira fase - até o final de 2009 - a ação foi desenvolvida pela cadeia produtiva dos plásticos. A intenção é reforçar, que a solução desse problema, depende da conscientização da sociedade sobre conceitos como o dos 3''Rs (reduzir, reutilizar e reciclar as embalagens). Para que esse posicionamento sensibilize a população, a cadeia produtiva do plástico tem atuado para resolver outra questão - a padronização de sacolas plásticas disponíveis no mercado. Quando fabricadas de acordo com a norma ABNT 14.937, as sacolas ficam mais resistentes e oferecem segurança ao consumidor, que não precisa usar a embalagem pela metade ou utilizar em duplicidade ou triplicidade. A iniciativa da campanha é da Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) e com o Instituto Nacional do Plástico (INP), e conta com o apoio da cadeia produtiva, desde os fabricantes de matérias-primas (resinas plásticas) até os transformadores.


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ESPECIAL Injetoras Com condições competitivas nas máquinas nacionais é hora de turbinar o setor

A todo Vapor Financiamentos com juros baixos e prazos longos dão um gás no parque industrial brasileiro: é o melhor momento para comprar máquinas e equipamentos.

I

ndependente de preferências partidárias, um fator é incontestável e é preciso dar o braço a torcer: o governo federal está acertando nas medidas para fomentar o crescimento da economia e indústria no país. No setor plástico as reduções e isenções de IPI nos eletrodomésticos e automóveis, por exemplo, que são grandes utilizadores de plástico em sua composição, auxiliaram no bom desempenho da indústria de transformação e petroquímica. Quanto maior a demanda, maior é a oferta, o que gera um maior consumo de plásticos, maior produção e beneficia todo o setor. Mas além dessas reduções de impostos, o governo acertou na mosca com mais uma ação: o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) 16 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

oferece empréstimos com taxas reduzidas e condições facilitadas, com juros a partir de 4,5% ao ano e prazo máximo para pagamento de até dez anos para a aquisição de máquinas e equipamentos. O transformador que esperava o melhor momento para renovar seu parque industrial ou para trocar aquela máquina de duas décadas por uma mais nova e moderna, está com a oportunidade nas mãos. Mas é preciso ficar atento: as linhas BNDES PSI e PEC BNDES

Transformador: é o momento ideal para renovar o parque industrial

estarão em vigor até 31 de dezembro. Confira mais detalhes no final da reportagem. Essa questão de renovação do parque industrial brasileiro, aliás, não é recente. Há um bom tempo questiona-se sobre a defasagem das máquinas dos fabricantes>>>>


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ESPECIAL Injetoras Preços acessíveis das importadas e financiamentos das nacionais ajudam o setor

de plásticos, que em muitas situações chegam a ter 15 anos ou mais de uso. Portanto, as linhas de crédito são esperanças não somente para vencer os efeitos da crise no setor de máquinas, mas também para auxiliar na reformulação do parque

18 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

de transformação nacional. Deve-se lembrar, porém, que as linhas de financiamento abrangem somente a compra de máquinas nacionais e que o número de empresas brasileiras que fabricam injetoras é menor do que as importa-

das que entram no mercado. Por isso, esses benefícios são também uma forma das fabricantes “verde e amarela” concorrerem de forma mais leal com as asiáticas, principalmente chinesas, que são vendidas a preços competitivos. Já quem busca uma tecnologia européia ou americana, não pode nem apelar para as linhas de financiamento, nem contar com os preços baixos das asiáticas. Conforme o gerente comercial da Milacron, Hércules Piazzo, a tecnologia está ao alcance de todos, porém existem algumas barreiras que dificultam a vida do tr ansformador. “Uma delas é a dificuldade de crédito para a importação de máquinas injetoras”. Além disso, confirma o executivo, a elevada carga tributária e outros empecilhos, incentivam o transformador a não optar por uma máquina importada. Ele acredita que deveria existir


uma linha de crédito via BNDES também para máquinas importadas, com as mesmas facilidades e taxas.

A defasagem do parque industrial brasileiro é tema de debate. Piazzo avalia que o parque de transformação está em grande parte defasado. Para ele, atualmente as fábricas possuem muitos equipamentos com mais de 15 anos de idade, com tecnologias ultrapassadas que consomem grande quantidade de energia elétrica para seu funcionamento e, além disso, geram muitos refugos e manutenção. “Claro que existem empresas que investem em tecnologia e mantém seu parque fabril atualizado, porém ainda há muitas empresas que necessitam atualizar suas instalações.” Para Hermes Lago, diretor de comercialização de máquinas da Romi, tradicional fabricante brasileira de injetoras, o parque industrial estava um pouco defasado, mas nos últimos quatro anos até pela própria abertura de mercado e questão cambial, houve um incremento na renovação das máquinas. “Hoje o parque industrial está bastante moderni-

zado, mas seguramente há 40% das máquinas instaladas com mais de dez anos de uso o que mostra ainda um grande potencial de renovação”. Nesse sentido, os incentivos do governo para a aquisição de máquinas foi fundamental. Lago salienta que foi um trabalho muito bem feito da Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas), que levou ao poder público o problema do setor e a necessidade de investimento. Esse plano, conforme o executivo, está sendo muito importante nas decisões dos empresários em anteciparem suas compras. “Como há um prazo definido como validade, as decisões devem ser tomadas para que os transformadores possam usufruir dos benefícios. Então foi e está sendo muito importante essa ajuda do BNDES”, avalia. Lago adianta que não dá para mensurar um resultado concreto para a Romi, mas pelo número de consultas em cima dessa nova possibilidade pode-se prever que haverá resultado positivo. Quem concorda com o fato de que é preciso renovar o parque industrial brasileiro é Iunes Ismael Hassen, da Chiang, empresa que representa para o Brasil e America

do Sul a Golden Eagle Plastics Machinery Co. Conforme o executivo é preciso uma renovação urgente para poder ter uma produtividade maior. “Percebe-se que os fornecedores de matérias – primas evoluíram muito tecnologicamente em seus produtos, porém o transformador ainda tem máquinas antigas que lhe geram custos maiores e tecnologia superada”.

Um exemplo nacional

Com o constante crescimento da participação das injetoras importadas no mercado brasileiro, restam poucas fabricantes 100% nacionais. Nesse cenário, a Romi destaca-se e apresenta bons desempenhos ano a ano. Para o Diretor de Comercialização de Máquinas, Hermes Lago o mercado tem se mostrado bastante vigoroso e competitivo, com aumento da entrada de máquinas novas a uma taxa bastante interessante, interrompida por esse soluço de crise mundial que ocorreu a partir do último trimestre do ano passado. “Mas a expectativa é que logo volte aos números pré-crise”, avalia. Para Lago, as indústrias que estão com melhores resul->>>>

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FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

ESPECIAL Injetoras pilares fundamentais para o bom desempenho de uma tradicional fabricante de injetoras. E a Romi está atenta à isso. “Nós entendemos que tanto a pré-venda como a engenharia de aplicação, definição de equipamento, a venda e a pós-venda são extremamente importantes”.

Tecnologia mundial

tados são: embalagens, automotiva, móveis, utilidades domésticas e prestadores de serviços. Entre as razões para esse desempenho estão os incentivos do governo para a troca de eletrodomésticos, redução do IPI, isenção do IPI nos automóveis e os planos da construção civil, como “Minha Casa Minha Vida”, que incentivam a construção e conseqüentemente quem produz peças plásticas para esse setor. “O panorama geral é bastante positivo”, destaca. Para suprir a demanda do mercado o lema da empresa é investimento. Desta forma, a Romi possui a prática de investir de 4% a 4,5% do faturamento anual em pesquisa e desenvolvimento. Nos últimos quatro anos a empresa apostou pesado em construção de novas unidades fabris e de nova fundição para dar mais suporte as expansões de produção. “Nós temos um plano que está sendo implementado de concentração de nossas atividades industriais no distrito. Isso continua sendo feito. São investimentos bastante significativos na ordem acumulada de centenas de milhões de reais”, revela Lago. Além disso, a Romi está investindo forte em máquinas elétricas que já são exportadas para Europa para serem comercializadas pela subsidiária da empresa. Para Lago as injetoras elétricas são tendência para máquinas de até 300 toneladas, já que acima disso os custos crescem de uma forma exponencial, o que não as tornam competitivas. Ele informa que essas máquinas estão em nível superior pelas suas características. Para competir com os fabricantes asiáticos, a Romi também possui linhas de máquinas com custos mais acessíveis e com resultados satisfatórios. A Prática, por exemplo, é uma máquina com recursos suficientes e preços competitivos.

A assistência técnica e robustez nas peças de reposição é um dos 20 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

A Chiang é uma empresa que representa para o Brasil e America do Sul a Golden Eagle Plastics Machinery Co., uma das 30 empresas que compõem o Grupo Golden Eagle que figura entre os 10 maiores grupos econômicos da China. Segundo o gerente comercial da empresa, Iunes Ismael Hassen, 99% dos componentes das máquinas injetoras e extrusoras da Companhia são de países como Alemanha, Itália, França, Japão e Taiwan. O executivo revela que somente o aço e a montagem são chineses. A Chiang também vem investindo em capital intelectual, ou seja, em pessoas que possuem expertise no setor.

Com matriz em Caxias do Sul (RS) e filial em São Paulo (SP), Hassen afirma que existe uma manutenção preventiva onde os técnicos da empresa visitam os clientes mesmo não ocorrendo problemas com as máquinas. “O objetivo é avaliar o desempenho das mesmas e ver como a máquina esta sendo operada afim de evitar futuros problemas técnicos. O pós-venda para a Chiang é excelência no atendimento”, destaca. Além disso, explica Hassen, o fabricante Chiang está constantemente em busca da redução de custos na operação mecânica de suas máquinas, facilitação da operação dos sistemas e aumento da produtividade em relação à concorrência. “Tudo isso resulta em um produto final de alta qualidade para o consumidor final e maior lucratividade para o transfor-

mador e fabricante de máquinas”. O executivo revela as vantagens e desvantagens de ser um representante de máquinas estrangeiras. A parte positiva, diz o gerente, é que o acesso mais rápido à tecnologias de ponta. O ponto negativo é que a empresa fica de fora dos financiamentos com custos baixos como os do BNDES. Quanto aos problemas financeiros enfrentados pelo mundo nos últimos meses, o executivo avalia que a crise fez com que o consumidor, com medo do desemprego ou com medo que sua poupança financeira desaparecesse, parasse de consumir. “Conseqüentemente as vendas caíram pois o comércio sentiu a retração e a industria também. A industria de cosméticos e afins foi a única que não sofreu retração”, diz. Para ele utilidades domésticas, construção civil e fabricantes de utensílios relacionados a higiene pessoal, são mercados que apresentam destaque no segmento de injeção. São segmentos, segundo o gerente, que estão investindo no aumento de produção e novos lançamentos, porém com a preocupação na busca de maquinas mais avançadas tecnologicamente e com custos operacionais menores.

O lado americano Com grande fatia de suas vendas direcionadas ao mercado de auto-peças e de embalagens, a americana Milacron possui clientes dos mais diversos segmentos de mercado que utilizam máquinas injetoras 100% elétricas, devido ao alto índice de retorno de investimento que as máquinas proporcionam a seus proprietários, desde economia de energia elétrica a zero refugo. Segundo o gerente comercial da empresa, Hércules Piazzo, o desempenho de 2009 teve uma evolução a partir de março e há uma grande tendência de ter seu pico no


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Hermes Lago está na liderança da Romi S.A., uma empresa 100% nacional

último trimestre visto a quantidade de projetos e as solicitações por parte de clientes. Mas nada se compara a 2008, que segundo Piazzo, foi o melhor ano da Milacron no Brasil desde 1997 quando se instalou em São

Paulo. Para proporcionar tanta tecnologia ao transformador, a Milacron tem seus investimentos direcionados ao desenvolvimento de inovações que possibilitem o menor consumo de energia elétrica possível, seja em sistemas de injeção, sopro ou extrusão. A empresa é pioneira na fabricação de máquinas injetoras totalmente elétricas. Sua primeira máquina 100% elétrica foi apresentada na NPE (Chicago/ EUA) em 1984. A tradição deu bons frutos. Hoje a Milacron assumiu a liderança no mercado de máquinas totalmente elétricas. “Somos líderes em tecnologia e em quantidade de equipamentos instalados. No Brasil já batemos a marca de mais de 350 unidades totalmente elétricas instaladas” anuncia.

A Milacron conta com uma Equipe de Assistentes Técnicos pró-

prios, treinados em nas fábricas dos EUA, Alemanha e Itália, além de um estoque de peças de reposição local (em São Paulo/ Brasil) que gira em torno de US$ 650,000.00. Para os clientes são oferecidos ainda serviços diferenciados como “hot line” aos finais de semana (sem custo). Conforme Piazzo, a empresa está em uma nova fase, financeiramente mais forte e voltada ao desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o melhor emprego dos recursos naturais, um deles é a energia elétrica. “Fabricamos máquinas injetoras 100% elétricas que possuem sistemas de regeneração de energia elétrica, o qual armazena a energia gerada em um movimento de frenagem e a utiliza em um próximo movimento ou mesmo no sistema de aquecimento da máquina”. Ele acrescenta que este recurso possibilita uma economia de energia interessante comparado a outras máquinas injetoras 100% elétricas, que chega à 20%. “Nossas máquinas totalmente elétricas chegam a economizar de 60 à 85% de energia elétrica comparada a máquinas injetoras hidráulicas e/ ou híbri das”.PS

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ESPECIAL Injetoras

O

presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, acredita que os desembolsos via Finame para a aquisição de máquinas e equipamentos devem encerrar o ano entre R$ 25 bilhões e R$ 26 bilhões. Se confirmado, o resultado significará um crescimento de 13,5% nos desembolsos do segundo semestre, em relação aos R$ 11,7 bilhões liberados entre janeiro e julho deste ano. “Temos uma expectativa muito boa para

este segundo semestre em termos de recuperação de vendas de máquinas”, declarou Coutinho. Segundo ele, a linha de crédito do banco para o setor, vinculada ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do governo federal, é extremamente favorável e pode contribuir na decisão do empresário de antecipar investimentos em aumento de capacidade produtiva. A linha de crédito do PSI foi lançada no início de julho pelo governo federal e é válida até o fim do ano. Nela, as taxas de juros estão fixadas

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

Linhas de crédito impulsionam o setor de máquinas entre 4,5% e 7% ao ano, conforme o equipamento que for adquirido. O prazo máximo é de dez anos, com carência de até 24 meses. Luiz Aubert, presidente da Abimaq, acredita que a participação dos bancos públicos deve estimular a concorrência, fazendo com que os bancos privados passem a oferecer as linhas do BNDES aos fabricantes de máquinas e equipamentos.PS

Leitura do Transformador Saiba mais sobre os incentivos - O Banco Nossa Caixa passou a oferecer quatro linhas de crédito conveniadas ao BNDES. A linha BNDES PSI, vinculada ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do governo federal, oferece acesso a empréstimos do BNDES e Finame com taxas reduzidas e condições facilitadas. O novo crédito tem juro a partir de 4,5% ao ano e destina-se à aquisição de máquinas e equipamentos. - Pelo BNDES PSI o empresário tem acesso às linhas de crédito Finame e BNDES Automático com taxa de juros reduzida e flexibilização das demais condições de financiamento. A opção pode ser utilizada para financiar máquinas e equipamentos novos credenciados no BNDES, incluindo ônibus e caminhões. O prazo máximo de pagamento é de até dez anos, com carência de até 24 meses. As taxas de juros estão fixadas em 4,5% e 7% ao ano, de acordo com o equipamento que será adquirido. - As linhas atendem a empresas de todos os portes. O valor mínimo financiável é de R$ 30 mil; o máximo é de até 100% do valor do bem nos financiamentos direcionados às micro, pequenas e médias empresas e de até 80% nas operações com grandes empresas. - Para micro, pequenas e médias empresas, o banco pode emprestar, adicionalmente, recursos para capital de giro, conforme o bem financiado. Para essa finalidade, a parcela financiável está limitada a 50% do valor dos bens nas operações realizadas com microempresas e a 30% nos contratos com pequenas e médias empresas. - Já o PEC BNDES fornece capital de giro a empresas dos setores industrial, comercial e de serviços com o objetivo de promover a competitividade. As taxas de juros cobradas dependem do porte da empresa e do resultado da análise de risco da operação e variam de 12,10% a 16,43% ao ano. - Mas atenção, as linhas BNDES PSI e PEC BNDES estarão em vigor até 31 de dezembro de 2009. Por isso, para que haja tempo de análise e aprovação pelo BNDES, as propostas de crédito precisam ser protocoladas pela Nossa Caixa no banco de fomento até 30 de novembro, se direcionadas para a linha PSI, e até 20 de novembro, se abrangidas pelo PEC. - Desembolso do BNDES para máquinas deve crescer 13% no segundo semestre.

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DESTAQUE Periféricos Periféricos centrais de pesagem e sistemas de armazenagem. Dentro desse universo de produtos a preocupação é sempre a oferta de inovações tecnológicas agregadas aos produtos. Como novidade, Carol Oliveira informa que a Ineal lançou “na Brasilplast deste ano os dosadores gravimétricos que são indicados para misturas mais precisas no processo produtivo”. A Ineal atende a todo o mercado nacional e América do Sul e tem presença na Região Sul do Brasil. Segundo a executiva, em um rápido balanço, as vendas em 2008 representaram números positivos em relação aos anos anteriores. “ E acompanhando as nossas metas, a previsão para 2009 é crescimento de 10% em relação a 2008”, completa, otimista.

Tecnologia garante mais eficiência ao processo

A

cada ano o segmento de periféricos apresenta novidades em tecnologia, condição essencial para garantir às máquinas de transformação de plástico, eficiência, competitividade, economia e qualidade do produto final. Assim, esse universo composto de alimentadores, dosadores volumétricos, cristalizadores, equipamentos para transporte, centrais de pesagem e secagem, desumificadores, sistemas de armazenagem, medidores, unidades de água gelada, termorreguladores, robôs, braços magnéticos, resistências, chillers, moinhos granuladores, revelam-se uma espécie de “santos protetores” da máquina-mãe, garantindo seu perfeito funcionamento. Confira alguns equipamentos e as últimas inovações reveladas, principalmente na Brasilplast..

Ineal Empresa 100% brasileira com sede em Santo André, a Ineal Equipamentos Periféricos, tem um portfólio interessante, muito procurado nas feiras do setor. ‘Somos uma empresa brasileira e estamos no mercado desde 1990 fabricando equipamentos periféricos para a indústria de plásticos”, informa Carol Oliveira, das Vendas Técnicas. Nesse vasto mix destaca-se o transporte de materiais plásticos através de alimentadores trifásicos tanto individuais quanto centrais de alimentação. “Nossos alimentadores trabalham com materiais moídos, grão, flake ou pó”, relata Carol. A empresa oferece também equipamentos para dosagem volumétrica e gravimétrica, secagem e desumidificação, moinhos de alta e baixa rotação, cristalizadores de PET Flake, 24 > > Plástico Plástico Sul Sul > > Agosto de 2009 >>>>

Bettoni Instalada em Caxias do Sul (RS), pólo industrial de destaque, a Bettoni – Sistemas para Plásticos, desenvolve equipamentos de automação para a transformação de plásticos. Segundo Roberto Bettoni, um dos diretores, a linha de produtos atende às necessidades do setor e compreende Alimentadores monofásicos e trifásicos com recipientes construídos em aço inox, de diversos tamanhos e capacidades, com opcional para válvula proporcional; dosadores de pigmento volumétricos e gravimétricos; secadores de matéria prima, com silos construídos em aço inox e dupla camada com isolante térmico; desumidificadores de matéria prima mono ou dupla-torre para materiais higroscópicos, com silos construídos em aço inox e dupla camada com isolante térmico; centrais de distribuição de matériaprima, secagem e desumidificação; tanques de armazenagem de matéria-prima preparadas para receber a sonda do alimentador, ao lado da injetora, sopradora ou extrusora; funis isolados, para a manutenção da temperatura da matéria-prima na entrada da máquina; soluções pontuais “fora de catálogo”, ou seja, desenvolvimento de algum item ou produto de acordo com alguma necessidade específica do cliente.


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A empresa preocupa-se em apresentar soluções inovadoras, como destaca o industrial. “Muitas vezes as novas tecnologias trazem junto dificuldades de operação e regulagens, a visão da Bettoni é que as novas tecnologias agregadas aos nossos produtos tragam junto facilidades de regulagem e operação para quem vai trabalhar com o equipamento. Um exemplo é a nossa linha de dosadores de master, que possuem precisão com fácil regulagem e interface com o operador”, ressalta. Os principais mercados da Bettoni estão na Região Sul e Sudeste e quanto ao desempenho, o diretor ressalta que as vendas foram muito boas em 2008, mas caíram no primeiro semestre deste ano. No entanto, agora existe otimismo. “Este segundo semestre reagiu e, com a carteira de pedidos que temos hoje, prevemos um fechamento de 25% acima, comparando 2008 com 2009”, completa.

Mecalor A Mecalor tem forte atuação na linha de periféricos e, conforme Gilvan Prudêncio de Souza, do marketing, a empresa comercializa soluções em engenharia térmica para diversos segmentos industriais, para o mercado transformador de plástico. A Piovan oferece os seguintes equipamentos. Chillers: fornecem água gelada, em circuito fechado ou opcionalmente em circuito aberto, com controle preciso de tempera-

Bettoni fabrica equipamentos de automação para transformação de plásticos

tura, para resfriar moldes de injetoras e sopradoras, reservatórios (banheiras) de extrusoras de perfil e o Anel de Ar e IBC de extrusoras tubulares (com a utilização de um trocador de calor). TermoReguladores: é um estabilizador de temperatura utilizado em inúmeras aplicações industriais incluindo injeção, extrusão e laminação de plástico, flexografia, extrusão de borracha e rotativas gráficas necessitam de controle de temperatura, ora por meio de aquecimento, ora por resfriamento. DryCooler: solução para a atual escassez mundial de água e para processos que exigem água industrial limpa, com pouca dureza e que evitam incrustações em trocadores de calor. A grande economia de água, aliada à eliminação de despejo de água contaminada com produtos químicos do tratamento em torres de resfriamento, são fatores de sustentabilidade que tem apelo crescente nas empresas. Termochiller DUO e SOLO: em muitos processos de injeção plástica, usar temperaturas diferentes em cada uma das fases do molde pode representar ganhos significativos de produtividade. Grande preci->>>> <<<< Agosto de 2009 < Plástico Sul < 25


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DESTAQUE Periféricos

são no controle de temperatura na faixa de -5°C a 90°C são obtidos em um produto de simples operação e manutenção. A versão DUO controla dois fluxos independentes de água de processo e a versão SOLO tem apenas uma saída de água. Unidade de Ar Seco: a busca por ciclos menores em injeção e sopro levou muitos transformadores de plástico a usar no molde água com anti-congelante, a temperatura de até -5°C. Um dos problemas é que a condensação do vapor d’água do ar ambiente causa o aparecimento de gotículas de água na superfície do molde. A linha UAS foi desenvolvida e testada para elimi-

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Mecalor possui uma série de equipamentos para melhoria de produtividade

nar este obstáculo. Unidade de Ar Frio: a Unidade de Ar Frio (UAF) Mecalor traz um conceito inovador e inteligente, que consiste em um sistema direto de resfriamento do ar para extrusoras de balão, eliminando a necessidade da instalação de um chiller e de trocadores de calor que tem sido tradicionalmente usada. Trocador de Calor: os trocadores de calor ar/água foram projetados para proporcionar aumento de até 20% na produção, uma grande melhora na qualidade do filme (brilho, transparência e estabilidade dimensional) e redução das horas paradas. Significativa economia de energia elétrica e de investi-

mento na Unidade de Água Gelada é assegurada pelo dimensionamento exclusivo dos trocadores de calor. O ar frio sai do trocador de calor a uma temperatura não mais que 5ºC acima da temperatura da água gelada. Termochiller FLEXO: as modernas máquinas flexográficas podem depositar até 12 cores sobre um filme plástico. Para garantir a qualidade da impressão independentemente das condições climáticas, elas precisam manter com precisão a temperatura do tambor central a cerca de 30°C. A película de tinta transferida passa por um processo de secagem que aquece ligeiramente o filme. Para alcançar elevadas velocidades e produções é usual manter os cilindros de resfriamento a cerca de 15°C. A Mecalor desenvolveu o TermoChiller FLEXO para atender estas duas necessidades em um só equipamento.

Investindo forte em pesquisa e desenvolvimento, a Mecalor aprimora

constantemente seus produtos. Conforme Gilvan de Souza, as novidades são apresentadas em eventos. “Na BrasilPlast e Plastech, a Mecalor mostrou aos clientes e parceiros uma série de inovações em sua linha de equipamentos. Algumas delas foram incorporadas como padrões na linha de produtos e>>>>


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outras podem ser incorporadas de acordo com a necessidade dos clientes”, ressalta. Confira mais detalhes: Condensador Micro Channel: além de ser todo em alumínio, sua concepção construtiva diferenciada proporciona menor perda de carga do lado do ar (diminuindo o consumo de energia por parte do ventilador), menor volume de gás refrigerante e elimina a possibilidade de corrosão galvânica, quando comparado ao condensador comum. É fornecido na linha de DryCooler Compact e pode ser incorporado opcionalmente na linha de Chillers com condensação a ar. Ventilador com inversor de freqüência: Nos equipamentos com condensação a ar, a Mecalor também oferece a possibilidade de incorporar aos equipamentos ventiladores com inversor de freqüência, que modulam a velocidade dos ventiladores, diminuindo o nível de ruído produzido e aumentando a eficiência energética. Compressor scroll digital: Diferentemente dos compressores scroll convencionais, que ligam e desligam para atender a capacidade requerida, o compressor digital modula sua

Ricardo Prado, vice-presidente da Piovan destaca avanço nos controles

capacidade entre 10% e 100%, sem paradas, aumento significativamente sua vida útil e eficiência energética. Tubulações em aço inoxidável e conexões sanitárias, acondicionados em um gabinete totalmente reformulado: A linha de TermoReguladores teve seu projeto totalmente reestruturado, visando a facilidade de manutenção e operação. Passou a utilizar todas as tubulações em aço inoxidável, aumentando muito a vida útil do equipamento, além da utilização de conexões sanitárias, que dispensam o uso de ferramentas para montagem ou desmontagem das tubulações, com precisão e sem vazamentos. A Mecalor tem seu desempenho mais destacado em mercados como o Sudeste, em primeiro lugar, seguido pelo Nordeste e Sul. Quanto aos resultados das vendas, tudo indica que a empresa encontrou formas de superar a fase ruim. “Apesar da crise financeira, que abalou o mercado no final de ano, as vendas acumuladas em 2008 foram excelentes!”, revela o executivo.

Piovan Empresa conceituada no setor de periféricos e controle térmico, a Piovan, de São Paulo, segundo o vice-presidente Ricardo Prado, oferece linha completa para alimentação e transporte, cristalização, dosagem gravimétrica e volumétrica, controle de temperatura, desumidificação e granulação, além de soluções completas para refrigeração industrial e Dry coollers. O executivo sabe que é preciso estar atualizado tecnologicamente para ganhar espaço no mercado. Desta forma, Prado destaca as últimas inovações tecnológicas agregadas a esses produtos e suas implicações no processo industrial. “Houve grande melhoria nos controles com a integração de softwares e hardwares mais potentes visando melhoria no controle de processos. Como exemplo o Dosador Gravimétrico da Série MXP com extrema precião de controle peso/metro garantindo redução nos custos de produção”, explica. Ele acrescenta também os novos desenvolvimentos para redução de con28 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

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DESTAQUE Periféricos

sumo energético, como o Desumidificador da Série HR que utiliza exclusiva tecnologia a rotor para desumidificação de materiais higroscópicos. Por ser uma empresa de atuação internacional, a Piovan tem bons mercados na América Latina e México, mas segundo Prado, “o Brasil responde pelo principal volume”.

Seibt

Com sede em Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, a Seibt tem tradição na fabricação de moinhos granuladores para recuperação das aparas do processo de sopro, injeção e extrusão. “São linhas de moinhos com diversos portes e capacidades produtivas, de baixa ou alta rotação, para aplicação ao pé de máquina ou centrais moagem”, destaca o Diretor Comercial Adão Braga Pinto. Além das linhas convencionais a Seibt desenvolve projetos personalizados, considerando a necessidade de cada cliente. Segundo o executivo, a empresa dedica-se a oferecer produtos de última geração e que possam agregar mais eficiência ao processo. “A Seibt está constantemente em busca de inovação para seus equipamentos. A produtividade e baixa geração de pó, aliada à segurança oferecida pelos equipamentos é um dos principais focos, bem como, a redução dos níveis de ruído”, res>>>> salta o Diretor Comercial.


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DESTAQUE Periféricos Assim, conforme o executivo,

utilizados para a montagem de insertos no molde e para “in mold label” (montagem de rótulos diretamente no molde para sobre-injeção)”, destaca o diretor José Luiz Nunes Galvão. O executivo ressalta ainda que, “o uso de nossos equipamentos, em relação a processos em semi-automático, acarreta em aumentos de produção médio de cerca de 20%, chegando a dobrar a produção em alguns casos. Possibilita a redução da mão de obra ao lado da injetora, melhores condições de trabalho, reduz refugos e melhora significativamente a repetibilidade do processo”. Galvão acrescenta: “Os equipamentos são montados com componentes de mercado e de alta qualidade, garantindo longa vida útil e com reduzidos custos de manutenção.

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a necessidade de oferecer a facilidade de operacionalização, deu origem as Linhas de moinhos LR e LRX, que são extremamente práticos, de fácil limpeza e manutenção. “Além disso, a linha LRX está totalmente adequada à norma de segurança 15107 da ABNT”, acrescenta. Adão Pinta explica que, além dos moinhos convencionais de facas, a Seibt têm em seu leque de produtos moinho de fresa e trituradores com rotor de pastilhas. “A linha de moinhos para grades termoformadas ( Linha TF ) oferece um novo conceito que permite a moagem das grades “in line” eliminando processos manuais e garantindo significativa economia de energia.

auto programação”, explica o executivo, ressaltando detalhes do processo: “O operador pega o cabeçote do robô onde está montada a pistola de pintura e pinta manualmente a peça da melhor forma possível. O robô memoriza o percurso e o repete automaticamente, com correção de velocidades quando necessário, garantindo a repetibilidade do processo, com economia de até 70% de tinta em comparação a outros sistemas de pintura e eliminando ainda riscos de trabalho insalubre, entre outros ganhos”, ressalta Galvão. Em constante expansão, Galvão informa que a DM atua em todo o Brasil, exportando para a Argentina, Peru, Venezuela, Chile e Itália. “Nossos principais mercados estão concetrados nas áreas mais industrializadas DM Robótica completa 10 anos fabricando robôs para injetoras plásticas

e onde existem grandes montadoras, indústrias as quais necessitam de componentes com alto controle de qualidade, os quais dificilmente são obtidos em processos manuais. Na região Sul temos importantes clientes, entre outros, nas regiões de Joinville, Caxias, Gravataí e Curitiba”, revela.

DM Robótica Comemorando 10 anos de existência, a DM Robótica é a única fabricante nacional de robôs para injetoras de plásticos. Instalada em Diadema (SP), possui engenharia local de desenvolvimento de aplicações com estrutura de pós venda eficaz e econômica. “Nossos equipamentos são de fácil uso, desenvolvidos para serem operados sem dificuldades por operadores de máquinas, possuindo, no entanto, total flexibilidade de programação e operação. São indicados para a extração de peças injetadas, corte de canal, etiquetagem, controle de qualidade e empilhamento das mesmas em bancada, esteira ou diretamente em caixas. Podem ser 30 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

Aproveitando nossa extrutura temos também efetuado reformas e retrofits em equipamentos mais antigos, principalmente de outros fabricantes, os quais não possuem serviços de manutenção eficientes”, informa.

A evolução tecnológica é constante na DM Robótica, ampliando a participação no processo industrial. Segundo o diretor comercial José Nunes Galvão este ano passaram a fazer parte do portfólio também robôs orbitais de 5 e 6 eixos para a pintura automatizada de peças. “Os equipamentos utilizados, produzidos na Itália pela nossa representada CMA Robotics, são também de uso extremamente simples, com recursos de

Graça ao seu planejamento e ao conceito dos produtos ofertados, a DM Robótica pode ser sido uma exceção industrial em relação à crise do final de 2008. Segundo Galvão, “o ano de 2008 foi excelente para nós, quando batemos todos nossos recordes de produção e faturamento, sendo que em função do alto volume de pedidos em carteira, não fomos afetados pela crise iniciada em setembro”, diz. E mais que isso, as projeções do diretor são otimistas. “Continuamos no mesmo rítmo em 2009, principalmente pela necessidade das empresas em otimizar recursos e aumentar a sua competitividade, com a redução de refugos, aumento da produtividade e redução de mão-de-obra, fatores beneficiados por nossos sistemas. A Brasilplast foi um evento muito importante para oxigenar nossas vendas”, afirma. E até oferta de crédito tem ajudado, segundo Galvão. “Neste segundo semestre nossos clientes estão sendo ainda benefici-


ados por uma linha de crédito especial do BNDES, o Finame-PSI, o qual financia nossos equipamentos com taxa de juros de apenas 4,5% ao ano, 3 a 24 meses de carência e até 10 anos para pagamento. Esta linha é válida apenas para operações aprovadas até o final deste ano e fez com que várias empresas antecipassem investimentos previstos apenas para 2010”, explica. O executivo mostra as vantagens. “Para se ter um exemplo, com um financiamento de apenas dois anos, o valor da prestação de um robô de pequeno porte (para injetoras de até 350T) já é menor que o ganho que se pode obter com a redução de mão-de-obra. Desta forma nosso cliente pode ter retorno imediato no investimento, apenas considerando este ganho! Com prazos de financiamento maiores e considerando também o aumento de produtividade com redução de refugos, o retorno financeiro mensal é realmente muito interessante”, explica, com empolgação. Galvão ressalta que a DM Robótica, cadastrada há anos como fornecedora no Finame, “está se beneficiando deste impor-

tante incentivo com expessivo aumento de vendas, sendo que esperamos fechar o ano com aumento de 10% de faturamento em relação a 2008”, finaliza, sem medo da crise.

Mecanofar A Mecanofar, de Farroupilha (RS) já construiu seu nome no setor de periféricos e equipamentos para a indústrias do plástico. Segundo a Diretora Administrativa . Rosilene Rosanelli, a empresa fabrica moinhos granuladores, de alta e baixa rotações, para centrais de moagem ou automatização de processos. Com motores de 3 a 150CV. Silos, estufas, esteiras, cabines antiruído, e peças de reposição . Sobre novidades e suas vantagens a executiva faz uma observação conceitual: “A Mecanofar considera inovações tecnológicas, todas as customizações para adequação de produtos/processos incomuns, quando solicitados pelos clientes ou identificados por nossos técnicos, em testes de laboratório, simulações. Dessa forma, são agregadas melhorias constantes em nossa linha de produtos, traduzidas como inovações tecnoló-

gicos, já que o mercado não oferece soluções personalizadas”, explica. Com atendimento diferenciado, a Mecanofar tem clientes em todo o Brasil, mas também exporta para a América Latina. O desempenho comercial também é positivo, segundo Rosilene Rosanelli. “Em 2008 tivemos um aumento na média anual de vendas em 5%. Para 2009 projetamos crescimento de 12% , sempre considerando os últimos 3 anos”, completa a executiva.

NZ Philpolymer

O Grupo NZ Polymer, de São Paulo, nos últimos anos está investindo fortemente em desenvolvimento de produtos e marketing, tanto em eventos, quando em mídia. É uma forma de divulgar seu portfólio. A NZ Philpolymer, divisão de equipamentos, segundo o diretor Thiago Zaúde, comercializa produtos voltados ao segmento de plástico, como: Extrusoras Mono Rosca para filmes e materiais moídos, Extrusoras Dupla Rosca corotante para materiais técnicos e principalmente para incorporação de compostos através de alimentação lateral de cargas.>>>>

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DESTAQUE Periféricos Granuladores com potência de 3 a 5.5 KW, Peneira Vibratória com 03 andares de seleção, Silo Ensacador de 300 a 500 kg/h. Também comercializamos Moinhos granuladores e trituradores de 200 a 1000 kg/h. Porém, a empresa está abrindo o leque de ofertas e avança no setor de periféricos. “Tendo em vista que o setor de reciclagem é carente de equipamentos altamente produtivos, com preço acessível, e iniciamos a comercialização de maquinários e acessórios”, avisa Thiago Zaude. Assim, a empresa oferece secadores de espaguetes, silo secador homogeneizador de 500 a 4000 kg/h., silo secador com alimentador automático para o setor injeção, misturadores vertical de 50 a 200 kg/h. E também equipamentos laboratoriais como: plastômetro, Impacto Izod & Charpy, HDT/VICAT, ponto de fusão, mufla efratária, entre outros.

Ao investir em pesquisas e desenvolvimento a NZ Philpolymer sempre apresenta novidades, como destaca o executivo. “Tivemos inovações no conjunto de extrusão como: Troca de telas hidráulico, degasagem atmosférica (saída de gases e umidade), funil com alimentação forçada, enfim, proporcionamos ao reciclador uma linha de reciclagem altamente produtiva. “E também os moinhos para Pet, cobre e tecidos são inovações no mercado nacional. Dentro do processo industrial, atuam diretamente no setor de transformação de termoplásticos de engenharia, reciclando materiais industriais/novos que serão destinados a outros mercados e/ou finalidades”, comenta Thiago Zaude. Dentro da estratégia do Grupo NZ, a expansão nos mercados está ocorrendo. Hoje, os melhores mercados da NZ Philpolymer estão nas regiões Sudeste (São Paulo capital e interior), Nordeste (Recife, Fortaleza, Ceará, Natal), Centro-oeste (Goiás,) e Sul (Joinville, Nova Roma, Bento Gonçalves, Caxias do Sul). A crise afetou um pouco os planos do grupo, mas Thiago Zaúde está otimista: “Tivemos vendas relativamente satisfatórias, tendo em vista o periodo de poucos investimentos devido à crise. Sofremos um pouco com projetos sendo parados, além de clientes com problemas financeiros, mas para o Grupo NZ, crise é oportunidade, e assim encaramos esse período, de grande aprendizado e expansão comercial para nós”, observa. 32 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

Para este ano, diz Thiago Zaude, “mensuramos aumento de 60%, tendo em vista que projetos serão reativados, alem de investimentos serem necessários em diversas empresas do segmento plásticos”, finaliza.

Mainard Com mais de 20 anos de atuação no segmento de Medidores de Espessura, Durômentros “Shore” e Balanças de Gramatura, a Mainard, de São Paulo, é uma das empresas que mais participa de feiras e eventos, com clientes em todo o Brasil e no exterior. “Iniciamos nossas atividades em 1988 consertando instrumentos de medição mas aos poucos fomos dedicando grande parte de nosso tempo a desenvolver Medidores de Espessura. Nesses 20 anos fabricamos, consertamos e calibramos mais de 30.000 instrumentos de todas as marcas e modelos. Hoje temos mais de 80 modelos em linha de produção além dos projetos especiais”, ressalta o diretor Amilton Mainard.

A empresa cresceu e conta com um laboratório especializado, que atende a todos os pré-requisitos necessários para garantir a qualidade e a atualização tecnológica. “Em relação aos medidores de espessura, seriam os equimentos de medição contínua, digital milesinal que possuem rolamentos ao invés de pontas de contato, garantindo alta performance, e um deslizamento suave do filme com precisão absoluta, ainda nessa linha didital, o grande lançamento é a mesa de medição M-734000 com relógio digital milesimal e resolução 0,0001mm.”, explica o diretor. Quanto aos durômetros, Mainard ressalta que são as versões digitais do modelos analógicos tradicionais e a nossa balança de gramatura digital que possui grande saída”, acrescenta. A Mainard atende a todo o Brasil e América Latina além de alguns países como Holanda, Itália, Marrocos, Guatemala, México, USA, Portugal e Turquia. No Brasil, segundo Amilton Mainard, o principal mercado está na região Sudeste, seguido pelo Sul e Nordeste. A ampla variedade de produtos, a qualidade no atendimento e constante presença em eventos, além das facilidades das vendas pela loja virtual, garantem um bom desempenho à Mainard. Por isso o executivo comenta os resultados positivos. “Tivemos um ótimo ano de 2009 e apesar da crise financeira ter atin-

gido nosso setor, fecharemos o ano de 2009 com crescimento animador”, completa.

Sepro Robotique O mercado de robótica esá aquecido, como comprova a Sepro Robotique, com 30 anos de atuação. Instalada em La Roche-surYon/França, vem projetando e produzindo robôs lineares de alto desempenho para máquinas automatizadas de injeção de plástico. A Sepro é a maior vendedora de robôs da Europa que não depende de um fabricante de injetora, e líder mundial em robôs para máquinas injetoras de grande porte (acima de 10.000 kN). Em 2008, a Sepro alcançou um faturamento de 50 milhões de euros. “A Sepro oferece principalmente robôs lineares da gama Axess e gama de geração 4 (G4) a seus clientes da indústria de injeção plástica e fabricantes de máquinas injetoras. Comercializamos tambem robôs de entrada lateral para a tecnologia IML, bem como sprue-pickers. Nossa gama de produtos para injetoras, com força de fechamento de até 50.000 kN, inclui também componentes mecânicos, elétricos e pneumáticos para a montagem de garras (EOATs), esteiras para o transporte de peças injetadas e proteções para unidades de produção”, diz.

Máquinas Premiata A Máquinas Premiata,outra empresa do Rio Grande do Sul,também atua forte na área de periféricos. Segundo o diretor Rafael Rosanelli, são fabricados misturadores, secadores, roscas transportadoras, transportadores pneumáticos, linhas de reciclagem para pe/pp/pvc/pet , além de aglutinadores, prensas enfardadeiras e extrusoras para granulação. Segundo o empresário, a Premiata também se dedica a pesquisar para aprimorar os equipamentos. “Os nossos produtos atuam em melhorias nos processos de fabricação. Os componentes utilizados podem ser mecânicos, eletroeletrônicos ou pneumáticos”, ressalta. Com atuação em todos os estados do Brasil, a Máquinas Premiata espera ter melhores resultados nos últimos exercícios. “O ano de 2008 fechou um pouco abaixo da expectativa mas, dentro da normalidade. Em 2009 o primeiro semestre apontou tendência de retração, maio a junho drástica redução nas vendas com retomada em agosto, mantendo em crescimento até então”, explica Rosanelli.PS


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Foco no Verde

DIVULGAÇÃO/PS

Uma parceria perfeita para um mundo mais sustentável Braskem e Cromex firmam parceria para o desenvolvimento de aditivos e cores para o plástico verde. Os produtos foram desenvolvidos para preservar os aspectos ambientais do polietileno de fonte renovável.

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mercado de cores para plástico segue, muitas vezes, as tendências do mercado da moda. Aliado a isso, a sustentabilidade é um assunto cada vez mais presente nas empresas. Cientes disso, a Braskem e a Cromex anunciaram em 2009 a primeira parceria para o desenvolvimento de produtos especiais que serão utilizados com o polietileno verde – uma inovação da Braskem, feita a partir do etanol de cana-de-açúcar. A atuação conjunta das duas companhias permitiu que a Cromex desenvol-

Polietileno verde da Braskem ganha cores da Cromex: parceria sustentável

vesse uma série de cores e aditivos que irão conferir ao polietileno verde características como anti-bloqueio, barreira aos raios UVs, antiestática e anti-fog, respeitando as propriedades fundamentais de sustentabilidade do produto. Com a parceria, a Cromex vai desenvolver uma gama de cores que vai desde as opacas e transparentes até as mais elaboradas, com efeitos especiais, como o perolado e o metalizado. Além das cores, a Cromex irá fornecer aditivos especiais para otimizar o processamento da resina e o desempenho do produto final. O objetivo é atender os principais mercados que demandam o plástico verde, como as indústrias automobilística, de brinquedos, cosméticos e higiene pessoal, embalagens, entre outros. Para a Cromex, esta é uma parceria de grande valor estratégico no que tange à inovação e sustentabilidade para a cadeia do plástico. Segundo Sergio Wajsbrot, presidente da companhia, a Cromex busca expandir sua atuação, estando presente em segmentos de alto valor agregado. “A demanda pelo polietileno verde já é identificada como uma grande oportunidade de negócio e estamos acompanhando esta evolução”, conclui o executivo. A parceria entre Braskem e Cromex coloca, mais uma vez, o Brasil em posição de destaque quando o assunto é pioneirismo, inovação e sustentabilidade. O plástico verde da Braskem é reconhecido mundialmente como uma inovação relevante à sociedade. O projeto recebeu, na cidade de Colônia, Alemanha, o Bioplastics Awards 2007, o prêmio máximo do setor em inovação de bioplásticos. PS 34 > Plástico Sul Sul > >Agosto Agostode de2009 2009>>>> >>>>


DIVULGAÇÃO/PS

3ª Geração

Tigre avança no mercado internacional

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s planos de internacionalização da Tigre não foram afetados pela crise econômica mundial. A maior fabricante de plásticos do Brasil, em faturamento e consumo de resinas, acaba de inaugurar no Uruguai sua 10ª fábrica fora do Brasil. A fábrica é fruto de um investimento de R$ 16 milhões e foi concebida e construída em doze meses, em plena crise. “Todos os investimento previstos para 2009, um total de R$ 150 milhões, estão sendo implementados dentro do cronograma original”, afirma o presidente da empresa líder em tubos e conexões para a construção civil, Evaldo Dreher. “Já passamos por várias crises e, de alguma forma, a gente no Brasil sempre consegue fazer com que os negócios não sofram tanto com a crise.” Hoje o mercado externo representa 20% das receitas da companhia. O objetivo é ampliar a participação para 40% nos próximos cinco anos. “Para nós que somos líderes absolutos no Brasil há muito tempo, crescer internamente é mais caro e custoso do que no exterior.” Enquanto as operações domésticas crescem na casa de um dígito, as operações internacionais registraram crescimento de 50% no ano passado e devem crescer mais 25% este ano. Depois do Uruguai, o próximo passo será entrar no México, país sede de seu principal concorrente, a Amanco, empresa do grupo Mexichem. A Tigre avança para a América Latina (com fábricas Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai e, agora, no Uruguai), mas não deixa de dar atenção internamente. Com os investimentos realizados em 2009, a companhia deve entrar em 2010 com uma capacidade de produção 15% maior do que a atual. “A companhia está preparada para um crescimento importante em 2010”, revela Dreher, que assumiu a presidência da companhia catarinense em março deste ano. Os números para 2010 não estão fechados, mas a empresa planeja um investi-

mento superior ao deste ano. “O cenário para 2010 é bom e acreditamos que o PIB deverá crescer 4,5%”, afirma. O executivo espera que o governo mantenha o IPI reduzido por mais tempo, mas acredita que, mesmo sem o incentivo, o setor vai conseguir crescer de duas a três vezes o PIB no ano que vem. “Em 2010 tem eleição e ano de eleição é bom para infraestrutura. E tem também a Copa de 2014, com projetos gigantescos e que vão ter de sair do papel.” Considerando as operações totais (doméstico e internacional), a companhia estima um crescimento de 6% este ano. Em 2008, a empresa cresceu 20%, o melhor resultado de sua história, alcançando uma receita de R$ 2,3 bilhões.PS

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Grendene lucra A fabricante de calçados Grendene, detentora de marcas como a Ipanema e a Melissa – que utilizam PVC em sua produção -, fechou o primeiro semestre do ano com números bastante otimistas. O lucro líquido no período foi 45,8% maior que no primeiro semestre do ano passado e a receita líquida, cresceu 23,9 % com elevação em todas as margens e geração de caixa nas suas atividades operacionais de R$ 269,5 milhões, aumentando seu saldo de caixa para R$ 996,2 milhões no período. Segundo o diretor de relações com investidores, Francisco Schmitt, a empresa não sofreu a influência da crise porque tem uma grande variedade de produtos que vão de mais caros a mais em conta e, no mercado interno, os produtos de consumo do chamado ticket baixo não sofreram alterações. As metas já divulgadas para o período 2009/2013 estão mantidas: avanço da receita bruta a uma taxa média entre 8% e 12% e, também, aumento do Lucro Líquido a uma taxa média entre 12 % e 15%.

Marfinite passa por expansão A Marfinite, tradicional fabricante de plásticos injetados, passa por uma intensa reestruturação nas áreas administrativas e de negócios. Com 48 anos de mercado, a companhia - que é reconhecida, por seus móveis para áreas externas e soluções para indústria, comércio e serviços -, dá início a uma nova fase, com a aquisição de uma nova planta industrial e o anúncio de investimentos para ampliar a capacidade de produção. Com estas ações, atinge o patamar de transformação de até 2,5 mil toneladas de plástico por mês, o que a consolida entre as líderes deste mercado. A responsável por esse cenário é a nova controladora da empresa, a A2DP, que até então atuava nos segmento de segurança privada e de produtos siderúrgicos e que decidiu investir no setor de plásticos com a aquisição da Marfinite, em março de 2008. A A2DP concluiu recentemente a incorporação de uma planta de transformação de plásticos, em Mairinque (SP), à estrutura da Marfinite. A unidade, que per36 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PS

Painel da Indústria tencia à concorrente Sedna, somará mil toneladas à capacidade mensal da empresa. As duas fabricas têm, atualmente, capacidade para transformar até 2,5 mil toneladas de plástico/mês.

Honda desenvolve peça com PET reciclado A Honda Automóveis informa que substituiu a proteção do disco de freio dos automóveis destinados à exportação por um material fabricado a partir de garrafas tipo PET. Feita anteriormente de material adesivo, a proteção é colocada nas rodas dos veículos produzidos na fábrica de Sumaré (SP) e destinados aos demais países da América do Sul e México, para evitar a oxidação dos discos de freio, durante o transporte marítimo. De acordo com a empresa, a nova proteção, feita de plástico reciclado de garrafas PET, foi projetada para encaixar nas rodas sem que haja a necessidade de utilizar cola, o que torna o material totalmente reciclável e reduz os impactos ambientais causados pelo descarte. Nos testes realizados antes da substituição do material, a proteção feita de garrafa PET resistiu satisfatoriamente a diferentes temperaturas. Além disso, o novo material não retém sujeira, não acumula água e demonstrou ser bastante resistente, garantindo a integridade dos discos de freio dos veículos.

Linha branca acelera o ritmo

A demanda por produtos de linha branca (geladeiras, fogões, máquinas de lavar, tanquinhos – produtos que utilizam plástico) cresceu tão rapidamente por causa da redução do IPI que alguns produtos já começam a faltar no varejo. O resultado da redução para o setor foi um aumento nas vendas de mais de 20% em maio em comparação com o mesmo período de 2008. O presidente Lula comentou que é favorável a tornar permanente a redução do IPI para a indústria automotiva.

Construção quer puxar a economia De olho nas obras para a Copa do Mundo, no programa “Minha Casa, Minha Vida” e num ambicioso plano de investimentos das estatais, o setor da construção civil, grande demandante de produtos plásticos, faz plano para se tornar o motor da retomada do crescimento, interrompido pela crise mundial no segundo semestre de 2008. O otimismo baseia-se nos números dos projetos - cerca de R$ 500 bilhões - e na volta do crédito. No programa habitacional, a expectativa é aprovar 600 mil unidades até julho do ano que vem, num total de R$ 45 bilhões. Para a Copa do Mundo, estima-se que só em transporte serão mais de R$ 30 bilhões (sem contar o trem-bala, que custará US$ 14 bilhões). E os especialistas destacam ainda os investimentos de estatais, como a Eletrobrás, que anunciou R$ 30 bilhões até 2012, e a Petrobras, que vai investir US$ 174 bilhões até 2013, dos quais US$ 31 bilhões, programados par este ano, já estão garantidos.


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Bloco de Notas Braskem lança campanha sobre sua relação com os consumidores A Braskem lançou recentemente uma campanha nacional para divulgar o novo posicionamento de marca da companhia na mídia. Com o mote “Formas”, a campanha foi desenvolvida com o objetivo de aproximar mais a Braskem das pessoas, apresentando um universo de possibilidades e benefícios que o plástico e outros produtos petroquímicos proporcionam às pessoas, tornando-se aliados e facilitadores na rotina diária de milhões de vidas em todo o mundo. Para definir esse novo posicionamento, a Braskem encomendou uma série de pesquisas com empresas especializadas para identificar como a companhia é percebida por seus diversos públicos e a sociedade em geral. Como resultado, as pesquisas apontaram que a Braskem tem alta reputação entre os públicos que a conhecem, mas é pouco percebida pela sociedade como um todo. “Preencher essa lacuna entre a sociedade e a Braskem foi o desafio proposto para esse momento da companhia”, destaca o executivo.

Ceasa/RS tem projeto modelo As caixas da Ceasa/RS não são somente sinônimo de polêmica. O projeto Central de Caixas foi apresentado essa semana na Câmara Setorial de Hortaliças do Ministério da Agricultura. A iniciativa cinquistou reconhecimento por atender às normas que priorizam a saúde pública como o processo de higienização das embalagens e a adequação da caixaria.

Basf vende operação de poliestireno para grupo Unigel O grupo químico alemão Basf anunciou que vendeu uma unidade de no Brasil para uma empresa do grupo nacional Unigel, por valor não revelado. A Basf informou que concordou em vender suas operações brasileiras de poliestireno, incluindo uma fábrica, para a petroquímica Companhia Brasileira de Estireno (CBE), uma subsidiária da Unigel. A unidade fabril está situada em São José dos Campos (SP) e tem capacidade produtiva de 190 mil toneladas anuais. Em comunicado, a CBE informou apenas que “financiou integralmente a aquisição por meio de uma troca de ações, com outra empresa do setor”.

Quattor lança coleção de livros em BOPP Alfredo Schmitt é eleito presidente do Sinplast (RS) O industrial Alfredo Schmitt seguirá na presidência do Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS) no triênio 2009-2012. O empresário, que já coordena a entidade desde janeiro deste ano, foi eleito por unanimidade. O pleito - que contou com chapa única de consenso integrada por três ex-presidentes Sérgio Mendes Ribeiro, César Codorniz e Hugo Doormann - elegeu a Diretoria, Vice-Presidências Regionais, Conselho Fiscal e Delegados Representantes na Fiergs. “Nosso objetivo como Sindicato é principalmente promover a competitividade do setor plástico. Seguiremos também com o trabalho que vem sendo desenvolvido em diversas áreas, que incluem tributação do setor, incentivo à exportação, gestão pela qualidade, defesa do plástico como material útil à comunidade, entre outros assuntos”, destaca Schmitt, que atualmente também dirige a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), em São Paulo.

A Quattor inova através de uma parceria com a Editora Blucher que viabiliza a possibilidade de oferecer ao mercado, a primeira coleção de livros técnicos, em língua portuguesa, impressa em papel sintético BOPP. A Coleção Quattor Embalagem é uma coedição, composta por cinco volumes com temas específicos para este segmento: Embalagens Flexíveis, Materiais para Embalagens, Estudos de Embalagem para o Varejo, Estratégias de Design para Embalagens e Nanotecnologia em Embalagens. s livros originais da coleção são da Pira International - uma referência mundial em publicações, para o setor de embalagem e foram produzidos em papel sintético BOPP - polipropileno biorientado - que sofre estiramento nos dois sentidos, garantindo assim algumas características necessárias para seu uso como suporte de impressão. O produto utilizado na impressão dos livros é o Vitopaper, da empresa Vitopel, que é considerado sustentável, por ser constituído de plásticos reciclados pósconsumo, além de filme de polipropileno (BOPP), feito com o PP da Quattor.

Solvay com foco no PVC A Solvay Indupa tomou a decisão de fechar a fábrica de polietileno em Santo André, porque, segundo a empresa, a ação permitirá concentrar esforços, em seu principal negócio: a produção de PVC e soda cáustica. O gerente de comunicação da Solvay Indupa, Edson Carlos, explicou que, até o início dos anos 2000, a empresa era grande produtora mundial de PE, mas, em 2005, já havia decidido sair da atividade: “mantivemos até agora a fábrica, porque tínhamos cota (fixada em contrato) de 120 mil toneladas anuais de etileno, da Quattor”. Dessa forma, a matéria-prima não utilizada para a fabricação de PVC, ia abastecer a unidade de polietileno. (Fonte: O Estado de S. Paulo e agências) 38 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>


Abiquim e ABNT assinam acordo

Exigências para ter sócias no Comperj A Petrobras poderá exigir que as empresas que queiram instalar projetos no entorno do Comperj tenham que se associar ao projeto principal, que prevê a construção de uma refinaria com capacidade de processamento de 150 mil b/dia de petróleo para a produção de derivados petroquímicos. A possibilidade foi admitida, ontem, pelo diretor de abastecimento e refino da estatal, Paulo Roberto Costa, que negou que haja intenção em postergar o projeto. Na chamada primeira geração, a planta central do Comperj vai refinar óleo pesado para a produção de insumos petroquímicos, que serão destinados para unidades que serão erguidas na região, a segunda geração. O orçamento previsto é de US$ 8,5 bilhões, e segundo Costa, 50% das obras de terraplenagem já estão concluídas. A primeira geração começa a operar em 2013, de acordo com a Petrobras. No ano seguinte, entram as primeiras unidades da segunda geração. Até aqui, a Petrobras fechou parceria na primeira geração apenas com a Unipar. Na segunda geração, ainda não há qualquer definição, mas Costa admitiu que a estatal negocia com possíveis parceiros, nacionais e estrangeiros.

No próximo dia 15 de outubro, a Abiquim e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinarão acordo que possibilitará o acesso gratuito à ABNT NBR 14725:2009, primeira norma técnica brasileira que atende às recomendações do Sistema Harmonizado Globalmente para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), criado pela ONU. A ABNT NBR 14725:2009, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10), fornece orientações sobre a comunicação de perigos de produtos químicos. A norma será lançada com o apoio da Merck, indústria química e farmacêutica de presença mundial. O GHS padroniza os critérios de classificação de perigo de produtos químicos. O sistema também define os elementos de comunicação desses perigos, incluindo requisitos para rotulagem e para fichas de informação de segurança. O GHS não é uma regulamentação, mas a sua adoção aumenta a segurança no manuseio, no uso e no transporte de produtos químicos, tanto no País como no comércio internacional.

Embalagem verde A Sundown, grife de bronzeador solar da Johnson&Johnson, saiu na frente e se tornou a primeira do segmento a usar o plástico verde. Em parceria com a Braskem, as embalagens da marca passam a ser produzidas com resina extraída da cana-deaçúcar, para o verão 2011/2012.

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Fusões e aquisições: um Brasil de gigantes Por Marcos Morita professor@marcosmorita.com.br www.marcosmorita.com.br

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ma das grandes frustrações que nutria, enquanto estudante de administração no início da década de noventa, era a falta de exemplos de empresas e empresários brasileiros. Wal-Mart, IBM e GE eram os casos estudados. Sam Walton, Lee Iacocca e Jack Welch nossos ídolos distantes. Estávamos em outra época, as importações recém liberadas, o fim da reserva de mercado da informática, a invasão de quinquilharias Made in China, carroças motorizadas e carros russos vendidos como a mais pura inovação. Vivíamos em uma aldeia - não global - mas

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local, aceitando espelhos e colares de segunda categoria. Os tempos mudaram, felizmente para melhor, e hoje podemos analisar casos de empresas e empresários genuinamente verdes e amarelos. Brasil Foods, Fibria, JBSFriboi e Braskem representam esta nova face. Fontana, Secches, Ermírios de Moraes, Zé Mineiro e Gradin seus representantes. A eminente compra da Quattor - grupo formado pela Petrobrás e Unipar - pela Braskem, pode ser comparada aos melhores “cases” de Harvard, MIT ou Insead, envolvendo estratégias de fusões e aquisições, alianças estratégicas, integração vertical, barreiras de entrada, economias de escopo e de escala. A Braskem, fundada em 2001, fruto da união das empresas petroquímicas do grupo Odebrecht e Mariani, cresceu de forma exponencial através de fusões e aquisições. Copene, Trikem, Polialden, Poli teno e Ipiranga Petroquímica, antes importantes concorrentes do setor, fazem hoje parte do mesmo guarda-chuva. Criado pelo governo na década de setenta, o setor teve como uma de suas características os emaranhados societários. Consolidá-lo e reestruturá-lo fazia parte do processo de desregulamentação, iniciado n os anos noventa. Talvez por isso, o processo de compra do grupo Ipiranga tenha sido aprovado pelo CADE, sem maiores restrições. Apesar da menor intervenção na teoria, o governo tem na prática importante papel, comprovado através das diversas participações societárias, contratos e alianças estratégicas. O plano para a compra da Quattor tem a Petrobras como principal protagonista, diluindo a participação da Ultrapar na sociedade atual e aumentando seu quinhão na Braskem, quando da eminente venda, através da troca de ações. O setor, composto por alguns produtores de primeira, dezenas de segunda e milhares de terceira geração, tem na

ARQUIVO PESSOAL/PS

Artigo nafta - subproduto do petróleo, sua principal matéria-prima. A estatal brasileira por sua vez, é responsável por parcela superior a 60% do fornecimento. A estratégia de participar de elos anteriores ou posteriores da cadeia produtiva, denominada integração vertical, traz maior controle e lucratividade à operação, afinal os lucros ficam dentro de casa. Ter como sócio o principal forn ecedor de matéria-prima, é algo que também não se pode desprezar. A concentração provocada por estas fusões e aquisições, traz como conseqüências o aumento nas barreiras de entrada, tornando mais difícil o acesso a matérias-primas e localizações, além da diminuição da concorrência. Talvez este seja o motivo da falta de pressa de Gradin em fechar a compra da Quattor. Acredito que há ainda muito por vir, pelo menos no que se refere à Braskem. É fato que o Brasil tornou-se pequeno, razão pela qual, parcerias com empresas venezuelanas e americanas são realidade e potencial. Para concorrer com empresas do tamanho de uma Exxon ou Sabic, é necessário aumento de eficiência e produtividade, o que se obtêm através de economias de escala e escopo. Tamanho é sim documento. A concorrência hoje local pode tornar-se global. Quem sabe assim não exportemos somente commodities, mas também casos de sucesso em estratégia, comprovando a capacidade de gestão e o espírito empreendedor brasileiro, forjados durante décadas de incerteza e crises. Quiçá Bernardo Gradin, Ermírios de Moraes, Fontana e Secches tornem-se algum dia, ídolos distantes neste mundo cada vez mais globalizado.PS

Marcos Morita é mestre em administração de empresas e professor das disciplinas de planejamento estratégico e gestão de serviços na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É executivo há 15 anos em multinacionais, com experiência em canais indiretos de vendas, lançamento de produtos, criação de novos negócios e programas de fidelidade.


Plast Mix

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Joinville (SC) é palco da Intermach 2009, a qual pretende receber um público superior ao da sua edição anterior

Activas # Pág. 09 Agebras # Pág. 41 Aspó # Pág. 33 AX Plásticos # Pág. 40 Buda Plásticos # Pág. 39 Chiang # Pág. 15 Deb’Maq # Pág. 13 DM Robótica # Pág. 44 Étimo # Pág. 07 Gabiplast # Pág. 18 Heatcon # Pág. 39 HGR # Pág. 23 Himaco # Pág. 17 Ineal # Pág. 25 Itatex # Pág. 31 JR Oliveira # Pág. 41 LGMT # Pág. 21 Mainard # Pág. 41 Mecanofar # Pág. 41 Megasteel # Págs. 02 e 03 Met. Wagner # Pág. 34 Momesso # Pág. 31 Multi-União # Pág. 18 Nanox # Pág. 43 Nazkon # Pág. 38 Nuevotec # Pág. 41 NZ Cooperpolymer # Pág. NZ Philpolymer # Pág. 35 Phitec # Pág. 41 Plast Minas # Pág. 29 Replas # Pág. 11 Rone # Pág. 28 Rosciltec # Pág. 41 Rulli # Pág. 19 Shini # Pág. 37 Tecnoplast # Pág. 27 Treficap # Pág. 41 Wortex # Pág. 26

BRASIL Ferramental - 5ª feira de Maquinasferramentais do Mercosul 26 a 29 de agosto de 2009 Pinhais - Curitiba - PR Intermach 2009 - Feira e congresso internacional de tecnologia, máquinas, equipamento ,automoção e serviços para a industria metal mecânica 15 - 19 de setembro de 2009 Joinville - SC

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42 > Plástico Sul > Agosto de 2009 >>>>

Feira de Subcontratação e Inovação Industrial - Mercopar 20 a 23 de outubro de 2009 Caxias do Sul - RS Metalmecanica 2009 - XVI Feira Internacional de Indústria 1º a 9 de outubro de 2009 Maringá - PR Feira de tecnologias para a Indústria do Plástico ,Borracha, Moldes, Matrizes e Embalagens - Tecnoplast 10 a 13 de novembro de 2009 Porto Alegre - RS

DIVULGAÇÃO/PS

Anunciantes Agenda


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