Ponto Turismo 7

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Nº 7 • outubro/novembro • 2013 • 5 ₠

Entrevista a Javier Gandara, Diretor easyJet para a Península Ibérica

QUEREMOS VOAR DE LISBOA PARA PONTA DELGADA OPINIÃO

TECNOLOGIA

ANÁLISE

ATUALIDADE

Vitor Fraga Os Açores como destino de negócios

TripAdvisor: Vivemos a era da sabedoria da multidão, diz CEO

Stress nos aeroportos: o que fazer?

Cineturismo: sinergias entre os destinos e os filmes

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“As pessoas ficam perturbadas, não pelas coisas, mas pela imagem que formam delas” - Epicteto

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sabedoria popular costuma dizer que, a reputação é algo que demora uma vida a ganhar e que se perde em 5 minutos. Eu acredito na sabedoria popular e iria até um pouco mais longe: mudar uma reputação demora quase uma vida. Ao fazer capa, esta edição, com o Diretor geral da easyJet de Portugal e Espanha – Javier Gandara – não consigo deixar de me alhear das demais “low cost” e em particular, sua grande concorrente europeia, a Ryanair. Neste setor do turismo, quase todos estamos familiarizados com as “tiradas” de marketing, premeditadas, que Michael O’Leary produz com regularidade. São economicamente baratas porque têm publicidade grátis, são fáceis de memorizar pela polémica criada e acima de tudo, são assertivas e aderentes ao marketing do produto que a sua empresa vende. Mérito total a O’Leary! O CEO da Ryanair leva anos a realizar atividades e a proclamar ideias, algumas delas a roçar o absurdo, a fim de posicionar a sua empresa como uma verdadeira “Low Cost” – a companhia aérea do mais baixo preço, em que o serviço ao cliente não é o mais relevante. Ao fim destes anos, O’Leary chegou à conclusão que precisa de inverter o discurso. Não porque a sua receita não tenha tido êxito (como atestam os 569 milhões de euros de lucros no último ano), mas porque precisa de crescer mais. E com a atual reputação, simplesmente não é possível. Para manter os atuais clientes e entrar em novos segmentos de mercado, particularmente os de maior poder aquisitivo e de quem procura mais serviço, a sua empresa não serve. Os escândalos das aterragens forçadas por falta de combustível, o cobrar taxas por bagagens milimetricamente sobredimensionadas e, mais recentemente, a má publicidade por ter cobrado 188 euros a um médico-cirurgião por remarcar um voo após a sua família ter falecido num incêndio, levaram a Ryanair a ser considerada a pior das 100 maiores marcas a servir na Inglaterra. Inesperadamente,

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“quase todos estamos familiarizados com as “tiradas” de marketing, premeditadas, que Michael O’Leary produz” o próprio CEO da Ryanair, colocou a sua concorrente easyJet como um melhor exemplo a seguir na relação de serviço ao cliente. Daí ter que tirar o chapéu à companhia “laranja”, que obteve o mérito da publicidade gratuita, desta feita pelo seu grande concorrente. O’Leary já provou que sabe o que faz. E seguramente, quer “colar-se” a uma imagem que agora cobiça. Estará a Ryanair a caminho de uma evolução estratégica? É tudo uma questão de reputação… No sétimo número da Ponto, a entrevista central fala da estratégia da easyJet para Portugal. A não perder. Destaque especial para como a tecnologia e os amigos influenciam as nossas escolhas de viagens e sobre como nos devemos relacionar nestas áreas. Finalmente e em continuidade com a visão de insularidade do número anterior, pedimos opinião sobre a insularidade e turismo a Vítor Fraga – Secretário Regional do Turismo e Transportes dos Açores. Espero que gostem. Até daqui a dois meses e… boa leitura!

Miguel Quintas Diretor Geral

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PROGRAMA VALORIZA-TE O que é? Programa de apoio à contratação de jovens qualificados

Para quem? Estudantes > Turismo, Marketing, Gestão Empresas > Todo o setor do Turismo

Quando? Inicio a partir do mês de Outubro

Onde? Todo o País

Para quê? Reconhecimento e valorização da carreira Integração de jovens nas empresas Aumento da competitividade para as empresas

ORGANIZAÇÃO

APOIO:

TODAS AS INFORMAÇÕES EM:

www.forumturismo21.org www.facebook.com/forumturismo21

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Ficha Técnica

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Propriedade

Amadeus Soluciones Tecnologicas, S.A. Sucursal em Portugal

Sede Rua de São José, 35 - 4º andar 1150-321 Lisboa Portugal Tel.: 21 321 30 99 - Fax: 21 322 58 75 E-mail: pontoturismo@pt.amadeus.com

Diretor Geral Miguel Quintas

Diretora da Ponto Turismo

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“Desde abril de 2012 a easyJet transportou 6,2 milhões de passageiros de e para Portugal”

Enquanto espera que seja liberado o espaço aéreo para os Açores, a companhia aéria continua firme em Portugal apostando em novas rotas como Luxemburgo e no reforço para Gatwick. A operação para o Funchal continua a evoluir “dentro das expetativas”

Helena Torres Bimestral • Ano - 2013 - Edição 7

Coordenação Editorial

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pontoturismo@pt.amadeus.com Tel.: 21 321 30 99

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Produção de Conteúdos e Edição Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda. Tel.: 216 024 713 mediapearl@mediapearl.pt

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Publicidade htorres@pt.amadeus.com Tel.: 21 321 30 99

Ilustração Capa Pedro Taquelim

Fotografia Mediapearl

Produção Mediapearl - Comunicação e Serviços, Lda. Centro Empresarial Tejo Rua de Xabregas, Lote A, Piso 1, Sala 13 1900-440 Lisboa mediapearl@mediapearl.pt

Impressão e Acabamento

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RBM- Artes Gráficas

16 Entrevista ISCET

A administradora do Instituto no Porto, Isabel Pereira, fala da situação da formação no País e das novas apostas de cursos

19 Soluções

Light Ticketing: a Amadeus propõe um novo processo mais harmonioso para as reservas e emissões das companhias low-cost

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21 Notícias

Passenger First: Um novo relatório para a indústria da aviação apela a uma abordagem mais centrada no passageiro nas operações irregulares.

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Tiragem 1000 exemplares

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Registo na ERC N.º 126281

Depósito Legal

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N.º 350109/12 A revista Ponto Turismo é uma publicação da Amadeus Portugal. A empresa não se identifica necessariamene com o conteúdo dos artigos nem com as opiniões dos seus colaboradores. É proibida a reprodução total ou parcial sem a autorização prévia da empresa editora.

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Opinião Açores como destino de negócios/eventos

Entrevista Javier Gandara - Estamos à espera da liberalização do espaço aéreo para “entrar” em Ponta Delgada

Em foco Extreme Tourism: Nicho em desenvolvimento ou moda?

Tecnologia TripAdvisor - Vive-se era da “sabedoria” da multidão e dos amigos

Análise Empowering Inspiration: O futuro da pesquisa de viagens O stress em viagem Fobia de Voo tem Tratamento

Atualidade Cineturismo - A promoção de destinos turísticos através do cinema

Lifestyle Vindimas -Turistas que querem “sujar os pés” nas uvas

Viagem de: José Carlos Pereira “O dinheiro mais bem gasto é o das viagens”

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6 opinião Açores como destino de negócios/eventos

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Vitor Fraga Secretário Regional do Turismo e Transportes

Reconhecimento de uma estratégia

Açores como destino de negócios/eventos

Antes de me debruçar sobre o assunto que me traz a aceitar o convite de escrever este artigo é de extrema importância recuarmos um pouco no tempo e percebermos que, o que parece tão longínquo – o desenvolvimento do setor turístico -, tem pouco mais de uma década e meia e é fruto de uma estratégia de desenvolvimento adotada pela Região.

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em sombra de dúvida que foi feito um trabalho notável na Região. É motivo de orgulho o que conseguimos alcançar até então, neste setor tão primordial da nossa economia, mas sem nunca esquecermos o nosso objetivo. O Turismo hoje assume-se como uma das principais atividades económicas do mundo, sendo suportado pelas inúmeras diversidades de contextos geográficos, socioeconómicos e mesmo políticos. É um setor sinónimo de inovação, de forte dinâmica, em constante mutação, colocando diariamente a todos os agentes – públicos e privados –, que nele operam, novos desafios. Na Região, o Turismo apresenta-se como um dos principais vetores de desenvolvimento da economia e apesar das grandes mais-valias deste setor, tem havido uma grande preocupação em garantir o desenvolvimento sustentado desta atividade, visando sempre o equilíbrio e a harmonia entre o progresso e aquilo que melhor nos identifica e valoriza – a NATUREZA. Mas se estamos hoje num patamar mais elevado é porque houve a identificação/reconhecimento do Turismo como um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento da economia açoriana, na altura, dando-se início à “revolução” turística aos vários níveis, da oferta, das dormidas, dos transportes e da diversificação dos produtos. As várias ilhas foram assim qualificadas com infraestruturas, multifuncionais, de grande qualidade e flexibilidade, bem como incentivado o melhoramento da oferta turística, quer ao nível das unidades hoteleiras, que nos

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permitem diferenciar de outros destinos, quer ao nível de todas as atividades turísticas que têm vindo a surgir ao longo dos últimos anos, a par de uma política de transportes, com ligações diretas ao estrangeiro que tiveram - e têm - um papel importante na descolagem da atividade turística. Um dos principais objetivos foi fazer o turismo dos Açores evoluir de uma posição generalista e “mono - produto” para um destino multiproduto, multitarget e com capacidade de criar mais emprego e mais riqueza. O Produto Meeting Industry é disso exemplo: é uma nova área de negócio e um instrumento imprescindível para conquistarmos determinados objetivos, como o aumento do número de turistas e a atenuação da sazonalidade e o seu efeito multiplicador. Os Açores, neste momento, já são reconhecidos dentro do lote de destinos MI, no contexto nacional e este reconhecimento leva-nos a pensar também que estamos no bom caminho e que o rumo delineado, de transformar os Açores num destino de excelência, está a dar os seus frutos. A sua localização torna-o apetecível também para o mercado de associações internacionais (por sinal o mais disputado entre destinos) visto que se apresenta como destino short-haul tanto para o continente Europeu, como para o Americano. Temos infraestruturas modernas e bem equipadas, que albergam congressos de média dimensão. A oferta hoteleira é de alta qualidade e muito diversa. Assim um dos grandes desafios para os próximos tem-

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pos passa por colocar os Açores como a porta de entrada para a Europa, junto do mercado Norte-americano, tirando partido da proximidade (estamos a 4 horas de Boston e 6 horas de Toronto) e do aumento da conetividade, que recentemente foi anunciado, chegando a ter voos diários entre os Açores e Boston e 6 voos semanais entre os Açores e Toronto. Quem organiza eventos nos Açores, por norma, organiza-o para que, quem por cá passa, tenha oportunidade de experienciar os Açores e este aspeto diferencia-nos. Os Açores têm neste momento um leque de Empresas, que oferece uma gama infindável de oportunidades para os incentivos e os eventos team-building, onde a imaginação é o limite e que apresentam uma série de um conjunto de atividades complementares do que melhor se pode fazer neste arquipélago de nove ilhas. Whalewatching, Canyoning, Passeios a Pé, Mergulho, Golfe, visitas aos Centros Históricos etc., são atividades que se praticam aqui nos Açores, proporcionando a quem nos visita a descoberta de novas eventos ou a exposição de sensações e sentimentos que não são habituais no seu quotidiano. A par disso, são as boas infraestruturas de apoio ao turismo, novas unidades hoteleiras, boas acessibilidades, empresas de atividades de animação turística, gastronomia única, os ingredientes responsáveis pelo crescente sucesso da performance turística da Região, contribuindo decisivamente para a imposição dos Açores no mapa dos destinos turísticos por excelência, cuja associação a fatores como a segurança, a natureza intacta e cultura única representam uma mais-valia na escolha de um local para a organização de eventos MI. O Meeting Industry está, cada vez mais, a posicionarse de uma forma positiva, e prova disso é o número de eventos que se têm vindo a realizar na Região. No entanto o grande desafio prende-se com a necessidade de continuar a inovar e o destino tem de continuar a apresentar propostas de valor diferentes das já existentes e conhecidas de todos os players.

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Açores como destino de negócios/eventos opinião 7

O grande desafio prende-se com a necessidade de continuar a inovar e o destino tem de continuar apresentar propostas de valor diferentes das já existentes e conhecidas de todos os players

Os fatores novidade e exotismo são importantíssimos para esta diferenciação. É essencial apresentar uma resposta sólida aos diferentes pontos-chave do organizador, sendo ele intermediário ou mesmo cliente final. Ter informação disponível possibilita um trabalho de campo mais rápido e melhor estruturado, proporcionando igualmente uma imagem profissional e de segurança, desejada por qualquer especialista. O desenvolvimento conquistado e os novos objetivos traçados são resultado de uma conjugação plena de esforços entre a ação privada e a ação pública. Aqui nos Açores trabalhamos todos em conjunto para que a Região seja cada vez mais, conhecida por ser um destino de qualidade, sustentável e oferecendo uma diversidade ampla de de produtos, onde se inclui o MI. É neste sentido que tem sido direcionada a estratégia de desenvolvimento da Região. n

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8 entrevista Javier Gandara - Diretor da easyJet para Portugal e Espanha

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Javier Gandara DIRETOR DA EASYJET PARA PORTUGAL E ESPANHA

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Javier Gandara - Diretor da easyJet para Portugal e Espanha entrevista 9

Objetivo Açores:

Estamos à espera da liberalização do espaço aéreo para “entrar” em Ponta Delgada A easyJet está a aguardar a liberalização do espaço aéreo para poder entrar nas operações para os Açores designadamente para Ponta Delgada, esperando assim contribuir para a descida da tarifa média e o aumento do turismo naquele arquipélago. A companhia tem ainda nos seus objetivos aumentar a quota de passageiros de negócios para 20% da operação em Portugal. Ponto Turismo - Estamos no início da temporada de Inverno IATA, quais são as principais alterações e novidades da operação da easyJet em Portugal? Sei que, por exemplo, que em novembro irão deixar a rota entre Lisboa e Roma… Javier Gandara - Para a temporada de inverno IATA anunciámos há pouco tempo o lançamento da nova rota Lisboa-Luxemburgo já a partir de 10 de dezembro. Com 3 voos semanais – terça-feira, quinta-feira e sábado – a tarifa está disponível a partir de 35,24 euros, apenas voo de ida, e a compra pode ser feita desde já em www.easyJet.com. Outra novidade é a nova frequência para o aeroporto de Gatwick, aposta da easyJet no segmento corporate, com 3 voos semanais a saírem do aeroporto de Lisboa às 07h00 da manhã. Para terminar, e com início dos voos em fevereiro de 2014, iremos operar a rota Lisboa-Nice. Num futuro próximo, e tal como temos vindo a afirmar, pretendemos voar para Ponta Delgada, a partir de Lisboa. Para tal é necessário que o espaço aéreo seja liberalizado sendo que esperamos que o preço médio da tarifa baixe cerca de 30% e este é o maior contributo que podemos trazer para os açorianos e para todos os que pretendem visitar os Açores. Com a liberalização do espaço aéreo açoriano, temos também a expectativa de aumentar o número de turistas que visitem o arquipélago e, desta forma, estimular a economia local. Sendo a easyJet a maior rede europeia de transportes aéreos, com mais de 600 rotas em 129 aeroportos e 29 países, juntar Ponta Delgada à nossa rede aumentaria significativamente o potencial de crescimento turístico dos Açores. P. Turismo - A easyJet abriu uma base em Lisboa em Abril do ano passado. Passado um ano e meio qual é o balanço que faz, tanto em termos de crescimento como de número de passageiros? Os objectivos foram cumpridos J.G. - Fazemos um balanço extremamente positivo destes 18 meses da base em Lisboa e os resultados têm vindo a confirmar esta aposta. Abrimos a base com dois aviões e já vamos em quatro aviões que diariamente estacionam no Aeroporto de Lisboa. Este aumento de aviões

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levou à criação de mais postos de trabalho localmente. Atualmente a easyJet conta com um total de 138 colaboradores com contratos locais, o que demonstra o compromisso da companhia em contribuir para o crescimento da economia portuguesa e para a criação de emprego. Desde abril de 2012 a easyJet transportou 6,2 milhões de passageiros de e para Portugal, sendo que 2,9 milhões registaram-se em Lisboa. Estes números confirmam a razão da nossa aposta em Portugal e em Lisboa. Desta forma estamos a possibilitar que mais pessoas, seja em turismo seja em viagens de negócios, tenham a oportunidade de se deslocar a destinos europeus para os conhecer ou fazerem negócio.

P. Turismo - Como é que se segmentam em termos de lazer/negócios; inbound/outbound? J.G. - Os passageiros da easyjet segmentam-se por lazer/ negócios com características distintas. Os passageiros de negócio que viajam com a easyJet podem optar pela tarifa Inclusive, destinada aos passageiros de negócio e que pretendem uma viagem de ponto a ponto simples e rápida. Esta tarifa combina as características mais importantes para os passageiros de negócio: lugar marcado, bagagem de porão e o preço baixo da passagem easyJet. Disponível nos sistemas GDS e API, a tarifa Inclusive irá ajudar a easyJet a aumentar a sua quota de mercado

juntar Ponta Delgada à nossa rede aumentaria significativamente o potencial de crescimento turístico dos Açores

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10 entrevista Javier Gandara - Diretor da easyJet para Portugal e Espanha

com o novo voo com partida de Lisboa para Gatwick proporcionamos maior escolha a todos os passageiros de negócio que já viajam connosco neste segmento de negócio. Desde setembro de 2013 os passageiros de negócio passaram a ter três produtos diferentes. - Tarifa Standard: Podem ser reservadas pelos passageiros que pretendem pagar apenas os serviços que querem e está disponível tanto no sistema GDS como em www. easyjet.com. - Tarifa Inclusive: Conveniência e relação preço/qualidade. Esta tarifa inclui uma bagagem de porão de 20Kg, crédito de 4€ para lugar marcado e não tem taxas de reserva adicionais (taxas administrativas e de cartão de crédito). Apenas disponível nos sistemas GDS. - Tarifa Flexi Fare: Permite flexibilidade e inclui uma ba-

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gagem de porão de 20Kg, seleção de lugares à frente, Speedy Boarding, fast track security (nos aeroportos selecionados), sem taxas de reserva adicionais (taxas administrativas e de cartão de crédito), e possibilidade ilimitada de alteração de viagem numa janela de 4 semanas. Disponível em www.easyjet.com e sistemas GDS. A tarifa Inclusive está disponível desde setembro e desde maio de 2013 que o fast track security foi adicionado à tarifa Flexi em 27 aeroportos representando 54% da rede da easyJet, número que irá aumentar nos próximos meses. Os passageiros de lazer podem adicionar à compra da sua viagem a marcação de lugares em todos os voos e escolherem o sítio onde se preferem sentar (na primeira fila com espaço extra para as pernas e para os lugares dianteiros e lugares mais espaçosos - filas de emergência). Os passageiros que precisem de inspiração para escolherem o seu destino de férias podem utilizar a aplicação easyJet “Viajómetro”, disponível em www.easyjet.com. Para tal basta dizerem qual o seu tipo de viagem favorito, orçamento disponível e aeroporto de partida para a qual será feita uma pesquisa que irá apresentar uma série de destinos que correspondem aos dados inseridos. P. Turismo - Entre Abril de 2012 e deste ano, a easyJet disse que tinha ultrapassado os quatro milhões de passageiros. Depois do Verão, como é que está esse balanço para Portugal e como é que se segmentam? J.G. - Desde a inauguração da base, em abril de 2012, que temos assistido a um crescimento sustentado no número

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Javier Gandara - Diretor da easyJet para Portugal e Espanha entrevista 11

Genericamente o povo português é conhecido por ser early adopter de tudo o que venha facilitar a vida de cada um e o caso do cartão de embarque móvel não é exceção um aumento ligeiro da nossa quota de mercado no tráfego ponto a ponto, registando-se neste momento muito perto dos 50%. P. Turismo - O segmento de negócios é uma aposta para continuar? Qual é a estratégia? Sei que lançaram uma nova tarifa “Inclusive” a pensar nesses passageiros. Há mais novidades? J.G. - A aposta no segmento de passageiro de negócios é para manter. Temos vindo a crescer e queremos que este segmento represente 20% da nossa operação em Portugal. Para tal temos vindo a adequar o nosso serviço, rotas, horários e tarifas, às necessidades deste tipo de passageiros. Daí termos anunciado a rota Lisboa-Luxemburgo e a criação de uma nova frequência na rota Lisboa-Londres (Gatwick) e também a tarifa Inclusive, uma tarifa criada especialmente para os passageiros de negócio.

de passageiros transportados de e para Portugal. Nos últimos 12 meses transportámos 1,8 milhões de passageiros de e para o aeroporto de Lisboa. Isto quer dizer que o cliente está atento e opta pela easyJet por diversas razões, nomeadamente o baixo preço das tarifas mas também o serviço prestado e a pontualidade. Os últimos dados apontam para que 81% dos nossos passageiros em Portugal são de lazer e 19% de negócio, uma das nossas apostas para este ano. P. Turismo - A partir de Março vão reforçar a operação entre Lisboa e Gatwick, passando a ter 24 voos por semana entre os dois aeroportos. Qual é o crescimento esperado, ou os objectivos, com esse aumento de capacidade? J.G. - A easyJet está atenta às necessidades dos passageiros e analisa cuidadosamente o mercado. Sentimos que com o novo voo com partida de Lisboa para Gatwick proporcionamos maior escolha a todos os passageiros de negócio que já viajam connosco. O objetivo principal é adequar os horários e frequências dos voos às necessidades dos empresários portugueses. Assim, a partir de março de 2014 a easyJet irá passar operar um novo voo às 06h45 de segunda, quarta, sexta, sábado e domingo. A rota Lisboa-Londres (Gatwick) vê assim a sua frequência reforçada para 24 voos semanais. P. Turismo - Como é que está a operação entre Lisboa e o Funchal? Há novidades? J.G. - A rota Lisboa-Funchal continua a evoluir dentro das nossas expectativas. Os números dizem-nos que houve

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P. Turismo - O handling, ou os custos do handling em Portugal, tem sido considerado um aspecto a melhorar nos aeroportos portugueses. Qual é a sua opinião sobre essa questão e o que deve ser feito? J.G. - Quanto maior concorrência existir mais os preços vão baixar. Se isto acontecer o resultado final para o passageiro é também uma redução do preço da tarifa. Sabemos que têm existido algumas questões com os concursos de handling e que uma solução está para breve. O que nós queremos, e já o transmitimos a várias entidades, é que seja dada a hipótese de outras empresas de handling começarem a operar nos diferentes aeroportos em Portugal. P. Turismo - Tanto quanto sei, a possibilidade de ter cartão de embarque móvel da easyJet está disponível nos aeroportos de Lisboa, Funchal, Faro e Porto, além de muitos outros. Como é que o mercado português tem reagido a esta nova ferramenta? Qual é o balanço até agora? J.G. - Genericamente o povo português é conhecido por ser early adopter de tudo o que venha facilitar a vida de cada um. Neste caso não foi exceção e a adesão está a ser bastante boa. O objetivo da easyJet é facilitar a viagem, em todos os processos e momentos. P. Turismo - O paradigma em relação ao passageiro alterou-se, com a comunicação a ter um papel preponderante. O cliente tornou-se muito mais atento, informado, sabe exatamente o que quer. Como é que a easyJet responde a este novo modelo?

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12 entrevista Javier Gandara - Diretor da easyJet para Portugal e Espanha

Nós estudamos e avaliamos as tendências de turismo e movimentações demográficas para que melhor possamos adequar a nossa oferta às necessidades do consumidor

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transparentes no nosso site, sem taxas ocultas. No site easyjet.com, o preço que se vê inicialmente é o preço final. A opção de lugares marcados para todos os passageiros ajudou também a melhorar a experiência de voo. Os nossos passageiros também sabem em tempo real o estado do seu voo, e o motivo real caso haja um atraso. Podem realizar todas as gestões como comprar, alterar, selecionar o lugar, fazer o check-in e até embarcar com o telemóvel. Mas, o mais importante para o passageiro, tem sido a simpatia e eficiência da nossa equipa. Nada pode ser mais gratificante para um passageiro do que uma tripulação que facilite a experiência e que organize rapidamente o voo para evitar esperas. P. Turismo - Que outras novidades podemos esperar da easyJet? Tanto a nível de novas rotas, como de produtos? J.G. - A easyJet tem tomado medidas em várias áreas, de forma a tornar as viagens mais fáceis e acessíveis para os seus clientes, criando alternativas válidas, que adicionem valor acrescentado para o cliente com o fim último de uma crescente satisfação para com a companhia. A easyJet melhorou o produto a oferecer no segmento corporate e no ano passado, introduziu a opção de seleção de lugares, o sistema de reservas para as agências de viagens e os acordos corporativos estabelecidos que permite às empresas terem um controlo orçamental das suas viagens com um preço máximo garantido independentemente do número de alterações face ao voo inicial. Este ano anunciamos a nova tarifa inclusive, tarifa que combina as características mais importantes para os passageiros de negócio: lugar marcado, bagagem de porão e o preço baixo da passagem easyJet. A nossa taxa de pontualidade é de 98% e o nosso modelo simplificado de operação permite ao passageiro poupar tempo na sua viagem. Adicionalmente, a easyJet oferece às empresas que queiram fechar acordos comerciais connosco, uma garantia de preço que permite às empresas ter um controlo total do orçamento de viagens anual. Estamos a trabalhar constantemente na melhoria do serviço a oferecer ao cliente e a seu tempo anunciamos as novidades.

J.G. - É um facto. Cabe a cada empresa adaptar-se a uma nova realidade e nova forma de olhar para o seu consumidor. Na easyJet não sabemos mais do que o consumidor. Nós estudamos e avaliamos as tendências de turismo e movimentações demográficas para que melhor possamos adequar a nossa oferta às necessidades do consumidor. A experiência dos nossos passageiros é essencial para nós. Essa experiência começa por apresentar preços

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P. Turismo - Como é que pensa que vai ser o futuro da aviação? Quais as tendências? J.G. - Existem várias situações que têm de ser tidas em conta nos próximos meses. Primeiro que tudo, o consumidor. Ao optarem por voar na easyJet não estão apenas a escolher pelo preço reduzido da tarifa, é também tida em conta a pontualidade e a qualidade do serviço prestado. Estes requisitos são os principais argumentos a nosso favor. Depois há também as vertentes tecnológica e ambiental. No que diz respeito à tecnologia temos vindo a disponibilizar serviços que facilitem a vida do passageiro, seja o mobile check-in ou agora o mobile boarding pass. Do ponto de vista ambiental apostamos numa frota nova e mais eficiente, o que faz com que a pegada ecológica seja menor. Sabemos que existe uma grande preocupação por parte de todos em relação ao ambiente e por isso tentamos fazer também a nossa parte na redução da emissão de gases nocivos para o ambiente. De uma forma resumida podemos afirmar que quem estiver atento e apresentar as melhores soluções para estas três vertentes estará em condições de ter bons resultados no futuro. n

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Extreme Tourism em foco 13

“Extreme Tourism”

Nicho em desenvolvimento ou moda? O turismo extremo, denominação que não se utiliza em Portugal, ou Extreme Tourism, mais do que um nicho poderá considerar-se numa atividade que preenche algumas curiosidades e “necessidades” que o ser humano sente para, talvez, “sacudir” um pouco o seu quotidiano.

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que é que leva um ser humano a procurar atividades que podem colocar em causa a sua integridade física, que o colocam em perigo eminente, que os fazem até mesmo quebrar a lei, como a simulação de um rapto, que os levam a visitar cenários de calamidades naturais. Que tentação é essa que os seduz para “o lado negro”? Será a curiosidade levada ao extremo? A morbidez? O desafio de querer superar os seus próprios limites? Será o aborrecimento da rotina da vida? A psicóloga clínica Susana Eusébio explica que “as motivações para a procura de atividades radicais ou mesmo perigosas podem ser várias e vão depender do funcionamento psicológico e personalidade de cada um, contudo, um denominador comum poderá ser a procura de novidade e o prazer que daí resulta, que é mais valorizada por umas pessoas do que por outras”. A idade também tem um papel nesta equação que se prende com a necessidade frequente de estimulação e desafio, já que a procura por estas atividades é mais presente em pessoas jovens ou adolescentes, e tendencialmente vai diminuindo com a idade. “O facto de os circuitos neuronais estarem em desenvolvimento torna-os [os mais jovens ou adolescentes] mais sensíveis à busca de prazer e estimulação, e atividades desta natureza desencadeiam mais facilmente estas sensações. Por outro lado, a superação de limites e dificuldades a que as pessoas se sujeitam no decurso das mesmas também poderá promover uma melhor autoestima e autoconfiança, nem sempre fáceis conseguir noutros contextos”, explica a psicóloga. Mas o que é o Extreme Tourism, o que é que o define? Serão as atividades radicais que se praticam e que estão, hoje em dia, no chapéu do desporto ou ações ao ar livre? Ou serão

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atividades arrojadas que, sem colocar a nossa integridade física em perigo, fazem vibrar a adrenalina? Ou serão ainda as atividades que exploram a nossa atração pelo desconhecido e que, se for bem executada, nos fazem pensar se realmente existe alguma coisa no além… Ana Barbosa, presidente da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos Animação Turística e Eventos, em conversa com a Ponto Turismo, recusa o rótulo “Turismo radical ou extremo” e prefere utilizar a denominação de Turismo ao Ar Livre cujas atividades têm diferentes níveis de dificuldade. Extreme Tourism ou não, o certo é que o fenómeno e todas estas atividades existem e são mais ou menos exploradas por empresas, muitas deles sob o chapéu da animação turística e da organização de eventos.

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Em Portugal, quando se fala em turismo radical, o que é sempre subjetivo porque a definição de radical depende de cada pessoa, fala-se normalmente de atividades desportivas como o rafting no Rio Paiva, pequenas escaladas, saltos de para-quedas ou tandem (salto com monitor) como fazem no Alentejo, entre outras. Mas não é só. Existem empresas que já se propõem a outras aventuras como a simulação de raptos tal como existem, há vários anos, em outros destinos, designadamente nos Estados Unidos. Apesar deste episódio, Ana Barbosa não tem conhecimento haja em Portugal uma grande tendência para entrar por um turismo mais “dark” mas refere que existem empresas, como a Bode Expiatório que fazem algumas produções e eventos, como jantares-mistério e outras, mas que “são pacíficas” e não passam de “brincadeira”.

FOTO: FRENCH QUARTER PHANTOMS GHOST & VAMPIRE TOURS

A natureza “doce” de Portugal, faz com que os riscos das atividades ao ar livre sejam limitados, embora a natureza seja algo que pode ser imprevisível. Nos eventos de teambuilding, mais do que sentir a adrenalina, o objetivo é criar laços, é promover o espírito de equipa, e isto pode ser feito com atividades que podem ser aparen-

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temente simples para uns, e extremamente difíceis para outros, como por exemplo uma prova de orientação, onde o risco é sempre controlado.. Em outros países em que a natureza é mais dada a atividades que fazem subir a adrenalina, o turismo extremo explora outro tipo de cenários. É neste contexto que surgem atividades como o mergulho em gaiola com os tubarões brancos como faz a empresa White Shark Project, em Gansbaai na África do Sul. Esta empresa explora não só a vontade de experimentar uma atividade mais extrema, mas também o lado pedagógico tentando desdramatizar a imagem do tubarão. Outra atividade também extrema é a dos “caça-tornados”, em que os participantes se aproximam o mais possível dos tornados. Outros radicais optam por subir a um vulcão, descer uma gruta, visitar locais atingidos por algum tipo de catástrofe. Um exemplo é Chernobyl, existem tours que levam os turistas até a antiga fábrica nuclear, outros são as visitas a antigos campos de concentração nazi. Outras atividades exploram as lendas locais e a sua história. É neste contexto que nascem os tours nos Himalaias para tentarem ver o Yeti ou na Escócia, no Loch Ness e nas casas “assombradas”. No capítulo das assombrações Nova Orleães é tida como uma das cidades com mais fantasmas do mundo e na verdade, além do jazz, do Mardi Gras, da cultura criola, da boémia vida noturna, o turismo naquela cidade norte-americana gira também em torno dos tours de vodu, vampiros, fantasmas, cemitérios… Pelas ruas do French Quarter abundam lojas que vendem todo o tipo de produtos “mágicos”, kits vodu, cartazes a anunciarem leituras da sina e propaganda a tours que supostamente visitam os locais mal-assombrados. Uma das empresas mais conceituadas nesta área é a French Quarter Phantoms, que recebeu um certificado de excelência pela TripAdvisor. Na sua oferta têm tours a pé com guia aos fantasmas e vampiros, cemitério, crime, santos e pecadores e oferecem ainda tours personalizados para grupos. Os seus guias, dizem, são pessoas documentadas, com formação em história, antropologia forense, teatro (alguns tours têm uma grande carga de dramatismo…), música ou literatura, “habilitadas para responder a qualquer questão”. Os tours em si “têm o nível certo de assustador” lê-se nos testemunhos. n

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O ISCET quer lançar uma pós-graduação em Guias-Turísticos

ISABEL PEREIRA ADMINISTRADORA DO ISCET

Agora ao fazer um EOT o PNR U2 não é emitido. Obtém o localizador Amadeus e o PNR fica criado com os segmentos do itinerário em HN, mas a reserva não está ainda confirmada para a companhia Low Cost. Nota: O localizador da companhia não existe

--- RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1521Z 2GAWPN 1.LIGHT/TICKETING MR 2 2025 2305 *1A/ 2 U28720 Y 20AUG 2 LISLGW HN1 3 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 4 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 5 TK OK16JUL/LISP22118 6 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1214*CV *TRN* >RL RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1521Z 2GAWPN U2/ *TRN* >

19 Soluções

“Light Ticketing”, a Amadeus possibilita aos agentes de viagem, um processo de emissão mais harmonioso para as low-cost

Deverá tarifar um itinerário e/ou serviço utilizando os comandos FXP/FXG. Se num PNR existir um serviço pago (SSR), a entrada FXP só irá tarifar o itinerário e o FEE do cartão de crédito. --- RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 10JUL13/1704Z 2CJP4E 1.LIGHT/TICKETING MR 2 U22366 Y 12SEP 4 LISLTN HN1 2 0945 1225 *1A/ 3 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 4 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 5 TK OK10JUL/LISP22118 6 /SSR XBAG U2 HN1/S3 7 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1213*CV *TRN* >FXP 01 LIGHT/TICKETINGMRS -----------------------------------------------------------AL FLGT BK T DATE TIME FARE BASIS NVB NVA BG LIS LON U2 2366 Y 12SEP 0945 Y EUR 116.99 *TICKETLESS ACCESS CARRIER EUR 116.99 EUR 15.74 AIRLINE FEES EUR 132.73 TOTAL AGENT & PAX AGREE TO EASYJET TERMS & CONDITIONS- SEE GGAIR PRICED VC U2 *TRN* >

Uma TSM é criada devido ao FEE do cartão de crédito. No PNR é criado também um elemento SVC

21 Notícias

Passenger First: Novo relatório apela a uma resposta mais centrada no consumidor para operações irregulares

Ao fazer a entrada FXG é tarifado o valor do serviço de bagagem (XBAG) e ao FEE de cartão de crédito existente é adicionado o FEE de cartão de crédito pelo valor do serviço (CCCH) >FXG FXG

--- TST TSM RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 10JUL13/1704Z 2CJP4E 1.LIGHT/TICKETING MR 2 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 10JUL 3 U22366 Y 12SEP 4 LISLTN HN1 2 0945 1225 *1A/ 4 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 5 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 6 TK OK10JUL/LISP22118 7 /SSR XBAG U2 HN1/S3 8 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1213*CV 9 FV PAX U2/S3 *TRN* >

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PASSENGER PTC ---------------------------------------OC SRV NP PR FLGT DATE (EUR)FARE TAX TOTAL 01 LIGHT/TICKETING ADT 988 CCCH 1 U2 10JUL EUR16.24 0AA XBAG 1 U22366 12SEP EUR20.00 >TQM M P R NAME TOTAL 2 .1 D/I LIGHT/TICKETING EUR 3 .1 C/C LIGHT/TICKETING EUR

EUR16.24 EUR20.00 FOP 16.24 20.00

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Isabel Pereira ADMINISTRADORA DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DO TURISMO

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Além dos estudos superiores

A formação de técnicos intermédios é importante O Instituto, que integra a rede de ensino privado, tem visto os seus diplomados a conseguirem a sua realização profissional, muitos deles através da criação das suas próprias unidades turísticas Ponto Turismo - O ISCET integra a rede do ensino superior privado em Portugal, como é que apresentaria o Instituto? Isabel Pereira - Sendo o ISCET uma instituição de ensino superior privada assume na plenitude esse estatuto. Cultiva, por isso, a singularidade do seu perfil institucional designadamente no que tem a ver com a matriz humanista da sua identidade. Identidade esta expressa na qualidade e primado das relações interpessoais personalizadas entre todos os que são protagonistas do seu projeto: estudantes, professores, funcionários e demais colaboradores. P. Turismo - O turismo faz parte do vosso curriculum, tanto nas licenciaturas, como nos mestrados ou MBA. Qual tem sido a receção dos alunos a estes cursos? I.P. - O ISCET constitui, de facto, uma referência nacional no domínio da formação em Turismo. Afirmou-se como tal ao longo do quase quarto de século da sua existência, servindo a dinâmica do setor turístico português através da formação de muitas gerações de profissionais quer a nível graduado na licenciatura, quer nos patamares de especialização que o mestrado e outras pós-graduações conferem. Os nossos estudantes – a nossa razão de ser – são, eles mesmos, testemunhas e protagonistas de um processo que a todos serve precisamente porque todos nele se empenham. P. Turismo - E no mercado de trabalho, como tem sido o reconhecimento destes cursos do ISCET? Os alunos conseguem colocações? I.P. - Todos sabemos que Portugal vive uma crise profunda que atinge muito particularmente o mercado de trabalho. Felizmente, apesar deste contexto, a conjugação atual dos bons resultados que apresenta a evolução do turismo no nosso país com as competências alcançadas pelos diplomados do ISCET tem permitido que, de uma forma geral, a maioria destes encontre a sua realização profissional. De destacar muito em especial a capacidade empreendedora dos nossos diplomados que, com assinalável frequência, criam as suas próprias unidades turísticas, nomeadamente no domínio da hotelaria. P. Turismo - Pode explicar o que é o projeto Itinerários Turísticos Transfronteiriços? I.P. - O projeto Itinerários Turísticos Transfronteiriços insere-se no domínio da investigação e da prestação de

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serviços à comunidade, vetores desenvolvidos de modo sistemático pelos nossos docentes e estudantes. Muito concretamente, sobre uma inventariação exaustiva e muitas vezes inédita do património material e imaterial existente nas zonas da raia portuguesa, o ISCET está a criar novos itinerários turísticos. De destacar muito especialmente as rotas históricas do pequeno contrabando entre Portugal e a Galiza e o fenómeno complexo da exploração e exportação do volfrâmio no período conturbado da última guerra mundial. Trata-se de projetos com uma forte inserção internacional que, para além da disponibilização de novos produtos turísticos, permitem uma formação ativa e altamente motivada dos nossos estudantes.

a par da formação superior importa igualmente privilegiar a preparação de técnicos intermédios P. Turismo - Existem mais alguns projetos ou programas ligados ao turismo no ISCET? I.P. - Ainda no domínio da investigação e dos itinerários, é de salientar, num outro âmbito, o importante estudo sobre o património edificado em algumas zonas da cidade do Porto, visando igualmente a conceção de novas rotas turísticas que possam atrair turistas especialmente vocacionados para as dimensões culturais da nossa vida coletiva. Impacto na dinâmica social e turística da cidade do Porto tem ainda o projeto Cedofeita Viva que tem levado a efeito múltiplas iniciativas de animação desta área urbana, de cariz cultural e recreativo. P. Turismo - Como vê o atual panorama da formação em Portugal, concretamente no âmbito do Turismo I.P. - Existem em Portugal algumas escolas com grande prestígio no domínio do turismo. Parece-nos, todavia, que, a par da formação de gestores e técnicos superiores de turismo, importa igualmente privilegiar a preparação de técnicos intermédios sobretudo nos campos da hotelaria e restauração.

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O ISCET, por isso mesmo, lançou este ano um Curso de Especialização Tecnológica em Receção e Alojamento Hoteleiro, o qual registou uma significativa adesão e mantém os respetivos formandos fortemente motivados e interessados. P. Turismo - Tendo em conta a atual situação económica, e sendo o ISCET um instituto privado, tem sentido uma menor procura? I.P. - Há questões aqui que nos ultrapassam e que se prendem com a política que o país vem seguindo nos últimos anos. A realidade é que, sendo o turismo uma atividade que registou este ano um crescimento na ordem dos 8% e que representa 1/10 do PIB, o seu incremento – o qual passa necessariamente pelo nível de competência profissional dos seus principais agentes – constitui um incontornável fator de desenvolvimento da nossa economia e do nosso bem estar. Assim, investir no turismo e na formação dos seus quadros significa contrariar ativamente o clima de crise em que Portugal vive. P. Turismo - Que novidades é que o ISCET tem para este ano letivo? I.P. - O ISCET, este ano, para além do já referido CET está apostado em lançar uma Pós-graduação em Guias Turísticos, a par da Pós-graduação em Turismo e Gestão Hoteleira. Do seu programa de atividades consta o reforço da organização de eventos abertos a profissionais e especialistas, para além do lançamento de mais um número do Caderno de Turismo da Revista Percursos & Ideias e de um livro sobre o património da cidade do Porto a partir do 285 da rua de Cedofeita, o edifício histórico onde se encontra instalado o ISCET. A memória deste edifício está espalhada numa exposição permanente que pode ser apreciada por todos os que o pretendam.

investir no turismo e na formação dos seus quadros significa contrariar ativamente o clima de crise em que Portugal vive

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P. Turismo - Como é que vê a evolução tecnológica no turismo e como é que esta se desenvolve no turismo? I.P. - É hoje em dia impossível trabalhar em turismo sem o recurso às diversas tecnologias informáticas que vão sendo produzidas e oferecidas às instituições de formação e às empresas do setor. No ISCET procuramos sempre que os estudantes dominem estes recursos de modo a terem assegurada uma inserção eficaz e consequente no mundo do trabalho. P. Turismo - Como é que vê a relação com a Amadeus enquanto parceiro tecnológico? I.P. - A AMADEUS tem sido um parceiro tecnológico de valor inestimável. A colaboração verifica-se tanto na integração deste sistema nos curricula dos planos de estudo como da utilização de equipamento informático da última geração. A parceria que desenvolvemos com este GDS, que detém uma quota de mercado mundial de 40%, tem-se revelado de particular importância na formação dos nossos estudantes e na sua preparação para um mercado de trabalho competitivo e em constante evolução, tanto a nível nacional como a nível internacional. Temos sido disso beneficiados, correspondendo com idêntico sentido do que é a presença cívica de uma instituição no mundo contemporâneo. n

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LT – Light Ticketing A Amadeus oferece-lhe um mundo de conteúdos, que inclui companhias Low Cost e companhias híbridas. Algumas destas companhias são consideradas “Light Ticketing”. Com o “Light Ticketing” a Amadeus possibilita aos agentes de viagem, um processo mais harmonioso e coincidente com o processo atual de emissões, para uma companhia Low Cost

Pela primeira vez, em Amadeus, um provedor (easyJet) oferece um processo tradicional de compra, reserva e informação para BackOffice, que será combinado em tempo real com a oferta dinâmica de tarifas e serviços via XML. Atualmente a easyJet (U2) é a única companhia “Light Ticketing” que existe em Amadeus. No futuro outras irão ser implementadas.

Com o “Light Ticketing” as agências de viagem terão as seguintes vantagens: • Possibilidade de ter todo o processo de reserva semelhante ao de uma companhia regular • Ter toda a informação disponível no BackOffice através do A.I.R Amadeus • Permitir que os relatórios de vendas Low Cost existam e estejam disponíveis para o agente de viagens

Agora ao fazer um EOT o PNR U2 não é emitido. Obtém o localizador Amadeus e o PNR fica criado com os segmentos do itinerário em HN, mas a reserva não está ainda confirmada para a companhia Low Cost. Nota: O localizador da companhia não existe

--- RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1521Z 2GAWPN 1.LIGHT/TICKETING MR 2 U28720 Y 20AUG 2 LISLGW HN1 2 2025 2305 *1A/ 3 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 4 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 5 TK OK16JUL/LISP22118 6 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1214*CV *TRN* >RL RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1521Z 2GAWPN U2/ *TRN* >

Deverá tarifar um itinerário e/ou serviço utilizando os comandos FXP/FXG. Se num PNR existir um serviço pago (SSR), a entrada FXP só irá tarifar o itinerário e o FEE do cartão de crédito. --- RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 10JUL13/1704Z 2CJP4E 1.LIGHT/TICKETING MR 2 U22366 Y 12SEP 4 LISLTN HN1 2 0945 1225 *1A/ 3 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 4 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 5 TK OK10JUL/LISP22118 6 /SSR XBAG U2 HN1/S3 7 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1213*CV *TRN* >FXP 01 LIGHT/TICKETINGMRS -----------------------------------------------------------AL FLGT BK T DATE TIME FARE BASIS NVB NVA BG LIS LON U2 2366 Y 12SEP 0945 Y EUR 116.99 *TICKETLESS ACCESS CARRIER EUR 116.99 EUR 15.74 AIRLINE FEES EUR 132.73 TOTAL AGENT & PAX AGREE TO EASYJET TERMS & CONDITIONS- SEE GGAIR PRICED VC U2 *TRN* >

Uma TSM é criada devido ao FEE do cartão de crédito. No PNR é criado também um elemento SVC --- TST TSM RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 10JUL13/1704Z 2CJP4E 1.LIGHT/TICKETING MR 2 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 10JUL 3 U22366 Y 12SEP 4 LISLTN HN1 2 0945 1225 *1A/ 4 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 5 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 6 TK OK10JUL/LISP22118 7 /SSR XBAG U2 HN1/S3 8 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1213*CV 9 FV PAX U2/S3 *TRN* >

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Ao fazer a entrada FXG é tarifado o valor do serviço de bagagem (XBAG) e ao FEE de cartão de crédito existente é adicionado o FEE de cartão de crédito pelo valor do serviço (CCCH)

>FXG FXG

PASSENGER PTC ---------------------------------------OC SRV NP PR FLGT DATE (EUR)FARE TAX TOTAL 01 LIGHT/TICKETING ADT 988 CCCH 1 U2 10JUL EUR16.24 0AA XBAG 1 U22366 12SEP EUR20.00 >TQM M P R NAME TOTAL 2 .1 D/I LIGHT/TICKETING EUR 3 .1 C/C LIGHT/TICKETING EUR

EUR16.24 EUR20.00 16.24 20.00

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20 soluções Caderno Amadeus

A emissão deverá ser imediata ao EOT O cartão de crédito e um e-mail continuam a ser obrigatórios para a emissão. Após a emissão um e-mail segue para o primeiro contato do PNR. >TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED *TRN* >

Só ao utilizar a transação TTP/TTM o sistema recebe a confirmação da companhia: - Os segmentos de voo passam a HK - O Record Locator da companhia entra no PNR - Bilhete e EMD (FEES de cartão de crédito) são emitidos - Outros serviços que possam existir são emitidos

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>RT --- TST TSM RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1633Z 2GAWPN 1.LIGHT/TICKETING MR 2 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 16JUL 3 U28720 Y 20AUG 2 LISLGW HK1 2 2025 2305 *1A/ 4 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 5 APE LTICKETING@PT.AMADEUS.COM 6 TK OK16JUL/LISP22118 7 FA PAX 888-2401000377/LTU2/EUR217.99/16JUL13/LISP22118/64215 384/S3 8 FA PAX 888-8201000860/LTU2/EUR18.26/16JUL13/LISP22118/642153 84/S2 9 FB PAX 1600000004 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S3 10 FB PAX 1600000004 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S2 11 FM PAX *C*0.00/S3 12 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1214*CV/N236 13 FV PAX U2/S3 *TRN* >RL RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 16JUL13/1633Z 2GAWPN U2/ELM2KFB *TRN* >

Depois de emitidos, o agente de viagens poderá visualizar o relatório de vendas. Este relatório é dedicado somente às emissões “Light Ticketing” e poderá ser visualizado com o comando TJ*/T-xx (*=Tipo de relatório / xx=Companhia Low Cost). >TJQ/T-U2 AGY NO - 64212345 QUERY REPORT 18FEB CURRENCY EUR OFFICE - LISP22118 SELECTION: AGENT - 0011CB 18 FEB 2013 ------------------------------------------------------------------------------SEQ NO A/L DOC NUMBER TOTAL DOC TAX FEE COMM FP PAX NAME AS RLOC TRNC ------------------------------------------------------------------------------000004 888 8201008179 14.01 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5QBP EMDS 000005 888 8201008180 11.00 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5QBP EMDA 000006 888 2401007116 36.99 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5QBP TKTT 000007 888 8201008188 13.89 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6TKCI8 EMDS 000008 888 2401007124 42.99 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6TKCI8 TKTT 000009 888 8201008199 13.51 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6TKLFJ EMDS 000010 888 2401007137 27.99 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6TKLFJ TKTT 000011 888 8201008204 14.46 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5T3F EMDS 000012 888 2401007142 65.98 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5T3F TKTT 000013 888 8201008214 13.89 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5WGE EMDS 000014 888 8201008215 13.00 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5WGE EMDA 000015 888 2401007152 29.99 0.00 0.00 0.00 CC BERNARDE CB 6T5WGE TKTT >

A Amadeus é única na Industria ao permitir uma solução que irá emular "Ticketing & Fulfillment" aquando da alteração de um serviço. É possível também alterar o bilhete e/ou serviço “Light Ticketing”. Para facilitar este processo aos agentes de viagem, a Amadeus criou a possibilidade de alterar o bilhete via ATC com os comandos FXF e FXQ e de alterar os serviços com os novos comandos FXF/EMD e FXQ/EMD. --- TST TSM RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 2JUL13/0916Z ZWWE2H 1.LIGHT/TICKET MR 2 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 02JUL 3 U22366 Y 12SEP 4 LISLTN HK1 2 0945 1225 4 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 5 APE CBERNARDES@PT.AMADEUS.COM 6 TK OK02JUL/LISP22118 7 /SSR XBAG U2 HK1/S3 8 FA PAX 888-2401015079/LTU2/EUR116.99/02JUL13/LISP22118/64215 384/S3 9 FA PAX 888-8201016549/LTU2/EUR16.24/02JUL13/LISP22118/642153 84/S2 10 FA PAX 888-8201016550/LTU2/EUR20.00/02JUL13/LISP22118/642153 84/E7 11 FB PAX 0200000041 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S3 12 FB PAX 0200000041 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S2 13 FB PAX 0200000041 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/E7 14 FM PAX *C*0.00/S3 15 FP CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1214*CV/N153 16 FV PAX U2/S3 >

- Pedir nova disponibilidade e anular o segmento que não interessa. Os documentos que deverão ser reemitidos passam a FHA (ETKT) e FHP (EMD XBAG). O EMD para CCCH fica igual no PNR. Este não será necessário reemitir - Inserir a nova bagagem e tarifar com ATC o novo itinerário - Tarifar com FXQ/EMD o novo serviço de bagagem. Deverá ser sempre mencionado o segmento do serviço (L) e o número antigo do documento a reemitir (E). Estes dois elementos deverão ser separados por // Nota: Ao fazer o EOT o Sistema adiciona o elemento FO ao PNR

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As companhias Low Cost não são IATA. Por isso o Stock de bilhetes será automático e gerido pela Amadeus, da seguinte maneira: - O código da companhia a aplicar para Low Cost será 888 - Sempre que se tratar de um bilhete EasyJet o número será 888-2401 - Sempre que se tratar de um serviço EasyJet o número será 888-8201

Eliminar a forma de pagamento original (FP) e criar uma forma de pagamento FPO, pois o ETKT deverá ser reemitido. Acrescentar as formas de pagamento originais e novas às novas TSM-P e voltar a dar ordem de emissão. Um novo e-mail segue para o primeiro contato do PNR e novos documentos são reemitidos: >TTP/TTM/M4-6/P1/RT OK DOCUMENTS ISSUED >RT --- TST TSM RLR --RP/LISP22118/LISP22118 CB/SU 2JUL13/0940Z ZWWE2H 1.LIGHT/TICKET MR 2 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 02JUL 3 /SVC U2 HK1 CCCH LIS 02JUL 4 U22366 Y 15SEP 7 LISLTN HK1 2 1045 1325 5 SVC U2 HK1 PENF 6 AP LIS 00 351 21 3213090 - AMADEUS TESTES - A 7 APE CBERNARDES@PT.AMADEUS.COM 8 TK OK02JUL/LISP22118 9 /SSR XBAG U2 HK1/S4 10 FA PAX 888-8201016549/LTU2/EUR16.24/02JUL13/LISP22118/642153 84/S2 11 FA PAX 888-2401015090/LTU2/EUR86.00/02JUL13/LISP22118/642153 84/S4 12 FA PAX 888-8201016568/LTU2/EUR42.00/02JUL13/LISP22118/642153 84/S5 13 FA PAX 888-8201016569/LTU2/EUR3.20/02JUL13/LISP22118/6421538 4/S3 14 FA PAX 888-8201016570/LTU2/EUR0.00/02JUL13/LISP22118/6421538 4/E9 15 FHA PAX 888-2401015079 16 FHP PAX 888-8201016550 17 FB PAX 0200000041 TTP/TTM/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S2 18 FB PAX 0200000042 TTP/TTM/M4-6/P1/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S4 19 FB PAX 0200000042 TTP/TTM/M4-6/P1/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S5 20 FB PAX 0200000042 TTP/TTM/M4-6/P1/RT OK DOCUMENTS ISSUED/S3 21 FB PAX 0200000042 TTP/TTM/M4-6/P1/RT OK DOCUMENTS ISSUED/E9 22 FM PAX *C*0.00/S4 23 FO PAX 888-2401015079LIS02JUL13/64215384/888-24010150791E1 /S4 24 FP O/CC+/CCVIXXXXXXXXXXXX1111/1214*CV/N131 25 FV U2 >

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“Passenger first: Re-thinking irregular operations”

Estudo defende “mudar a agulha” e centrar a abordagem no passageiro Novo relatório na indústria da aviação apela a uma resposta mais centrada no consumidor para operações irregulares

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estudo independente “Passenger first: Rethinking irregular operations”, realizado à escala global, lançado em Setembro, faz um apelo à indústria da aviação para ter um novo olhar sobre “a velha deceção por voos atrasados ou cancelados”, para fidelizar e reduzir o impacto das operações irregulares nos clientes, tanto no presente como no futuro. “Passenger first: Re-thinking irregular operations”, escrito por Norm Rose da PhoCusWright, autoridade de investigação da indústria turística, e comissionado pela Amadeus, parceiro tecnológico escolhido para a indústria de viagens e turismo, tem como objetivo dotar as companhias

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22 notícias Caderno Amadeus

aéreas com estratégias práticas para melhorar as respostas a operações irregulares, incitando as transportadoras a terem mais atenção sobre o impacto das interrupções em cada experiência de viagem de um passageiro, como parte operacional da tomada de decisão em momentos de perturbações. O relatório argumenta que uma abordagem centrada no cliente para lidar com operações irregulares, pode superar algumas das diferenças entre a forma como as companhias aéreas e os passageiros podem, por vezes, compreender os atrasos. Por exemplo, oferecer mais opções alternativas à viagem tendo em conta as motivações individuais dos viajantes para viajar, o que por sua vez poderia afetar de forma positiva o comportamento de reservas no futuro. Ao mesmo tempo, os processos usados para gerir atrasos e cancelamentos nos dias de hoje, incluindo programação, comunicação com o cliente e reajustamento, muitas vezes tendem a ser centrados no próprio voo, em vez de serem centrados no cliente, aspeto que o relatório também enfatiza que deve mudar.

entre as frustrações mais comuns dos passageiros, foi encontrada a comunicação insuficiente, o que pode afetar a lealdade do cliente O estudo - baseado em entrevistas com académicos de referência, organizações do setor turístico e companhias aéreas globais - inclui igualmente uma pesquisa a 2.800 viajantes da Austrália, Brasil, China, Reino Unido e os EUA e expõe que voos atrasados ou cancelados significaram que quase um em cada cinco (18%) de todos os passageiros inquiridos não puderam realizar o objetivo de uma viagem reservada no ano passado (aumento para um terço na China). Além disso, entre as frustrações mais comuns dos passageiros, foi encontrada a comunicação insuficiente, um dado que pode afetar a lealdade de um passageiro por uma companhia aérea particular no futuro.

As principais conclusões do relatório: • Oferecer uma abordagem de um serviço standard para perturbações: As companhias aéreas devem considerar a incorporação de uma abordagem de serviço standard para lidar com mudanças de itinerário dos passageiros. Quando eventos graves e imprevistos ocorrem, as companhias aéreas dotadas desta abordagem no local acabam apenas por estender os seus processos a um número maior de passageiros, em vez de tentar implementar um novo e reativo processo. • Oferta de uma ‘acomodação inteligente de passageiros’: tecnologia automatizada de acomodação pode ser eficiente para o staff operacional, mas nem sempre resolve perturbações subjacentes ao itinerário do passageiro. As companhias aéreas podem querer

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AS FRUSTRAÇÕES MAIS COMUNS DOS PASSAGEIROS EM COMPANHIAS AÉREAS GLOBAIS 1. Falta de comunicação sobre o que estava a acontecer 2. Não foi oferecido qualquer tipo de compensação 3. Houve conflitos na comunicação sobre o que estava a acontecer 4. Não fui capaz de realizar totalmente o propósito inicial da minha viagem devido a problemas no voo 5. Tive custos adicionais para opções alternativas

implementar uma solução através de um ‘clique’ inteligente que permite aos passageiros escolher alternativas mais significativas para suas necessidades. As companhias aéreas devem também considerar investir em sistemas que permitam obter uma maior compreensão das preferências e razões que levam cada passageiro a viajar, incluindo os passageiros que reservarem através de canais indiretos. • Fornecer uma comunicação transparente: Em todos os mercados pesquisados, à excepção da China, a comunicação insuficiente foi citada como principal frustração dos passageiros na gestão de operações irregulares. Apresentando uma abordagem integrada e interdepartamental no serviço ao cliente irá permitir às companhias aéreas fornecer uma comunicação precisa, personalizada e pró-activa – e diminuir a necessidade de os passageiros confiarem em fontes de terceiros. • Atrasos moderados prejudicam a indústria mais do que uma grande perturbação no bilhete: Um dos maiores desafios que enfrentam as companhias aéreas não é o tempo ou eventos de força maior, tal como a nuvem de cinzas vulcânicas que interrompeu viagens por toda a Europa em 2011, mas os atrasos moderados muito mais regulares de 1-4 horas e que mais importam para os clientes. Em todos os mercados, pelo menos 50% dos viajantes sentem atrasos moderados num ou mais voos, nos últimos 12 meses, com este valor mais elevado na China (74%) e Brasil (67%). Casos de atrasos significativos são muito menos comuns. • Os viajantes estão cada vez mais a “ventilar” as suas frustrações através das redes sociais: Globalmente, cerca de um terço dos viajantes inquiridos afirmaram ter colocado comentários sobre atrasos nas redes sociais como o Twitter e Facebook, com números mais altos de partilha de experiências entre a família ou grupos de amizade usando outros meios. O estudo encoraja as companhias aéreas a mudar estratégias de media social para atividades promocionais isoladas, e abraçar ferramentas analíticas que os ajudem a compreender o impacto dos comentários sociais feitos em relação a perturbações de voo. Seguindo esta abordagem analítica, as companhias aéreas podem realizar um mapeamento social para entender melhor o impacto das perturbações na sua marca, bem como o sentimento dos seus clientes. n

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Revolução tecnológica nas viagens

Vive-se era da “sabedoria” da multidão e dos amigos A partilha de informações de viagens feita por viajantes está a ganhar credibilidade sendo cada vez vez maior o número de consumidores que procuram comentários sobre um hotel, antes de fazer a compra

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s viagens têm atravessado uma revolução tecnológica nos últimos anos que teve um impacto tanto na forma como os consumidores planeiam as suas férias, como na forma como as empresas do setor trabalham hoje em dia. O excesso de publicidade e informação oficial, também conhecida por “infoxicação”, levaram os viajantes a procurar a opinião de outros viajantes idênticos, pessoas que partilham a paixão pelas viagens e têm gostos e preferências semelhantes. Esta nova fonte de informação soma valor precisamente porque é neutra e imparcial, por conseguinte inspiradora de maior confiança. E a credibilidade dos conteúdos gerados pelos utilizadores torna-se ainda maior quando estes são amigos ou familiares. O poder da aprovação é aumentado. Afinal, há 10 ou 15 anos, nós confiávamos na sabedoria dos nossos conhecidos ou, talvez, na opinião de um perito. Hoje, temos aquilo que chamamos a sabedoria da multidão ao nosso dispor, bem como a sabedoria dos amigos. No geral, o poder desta informação, juntamente com as fotografias ‘reais’ e vídeos, podem na verdade melhorar a experiência do planeamento da viagem, ajudando a que os viajantes saibam o que esperar e a poderem evitar surpresas desagradáveis à chegada – e isto é precisamente o que representa o Ollie, a mas-

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cote da TripAdvisor: a sabedoria da coruja e os olhos verde e vermelho, sempre atento, a oferecer opiniões de viajantes em todo o mundo, para que façam a escolha certa. Todos os dias há cada vez mais viajantes a partilharem as suas experiências online. De facto, os consumidores estão tão empenhados em partilharem as suas opiniões que a TripAdvisor recentemente atingiu o marco de 100 milhões críticas, o que significa 50% de aumento dos conteúdos face ao ano passado. Mas isto não é nada novo: os viajantes sempre foram apaixonados pelas viagens e pela partilha das suas experiências… seja falando no trabalho com os colegas sobre as suas maravilhosas férias, ou mostrando as fotos aos amigos ou família no regresso. A única alteração que surgiu nos dias de hoje foi a plataforma onde os clientes falam e partilham essas experiências, mais assiduamente e em mais locais. Estas plataformas são não só websites UGC (User Generated Content) como a TripAdvisor, mas também em sites de social media como o Facebook ou Twitter. Os utiliza-

Para ser-se competitivo no panorama atual é vital, para as companhias de viagens, dedicar tempo na construção de uma reputação online e numa presença forte nas plataformas de social media

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dores agora partilham os seus pontos de vista com a família, centenas de amigos e milhares de seguidores. E esta informação está disponível a toda a gente que a queira ver e seguir. Mas como é que isto afeta o negócio das viagens? É óbvio que as fontes de informação imparcial estão a tornar-se cada vez mais credíveis e valiosas para os clientes durante o processo de decisão e compra. De facto, de acordo com um inquérito recente da PhocusWright, comissionado pela TripAdvisor, 53% dos inquiridos disse que não reservaria um hotel que não tivesse comentários no TripAdvisor. O ambiente 2.0 abriu novas portas ao mundo e deu às empresas de viagens a oportunidade de atingirem audiências que

As empresas não podem dar-se ao luxo de estarem ausentes nos canais onde os clientes estão ativamente a partilharem e a pedirem informação sobre os seus estabelecimentos antigamente eram tidas como inacessíveis, com um investimento mínimo. As empresas podem ainda utilizar este feedback dos clientes como um canal de marketing e um grupo de foco gratuito. No geral, o senso comum deverá sempre prevalecer na gestão e envolvimento com os social media. Finalmente, é importante lembrar que as empresas podem aprender do feedback que recebem através das críticas, posts, likes, tweets e outros comentários nos social media. A utilização do feedback dos viajantes para melhorar a experiência dos clientes, mostra aos outros viajantes que a empresa está disposta a transformar as suas observações em ações e que a companhia está mesmo interessada em melhorar a experiência geral que oferecem aos clientes. E as empresas podem utilizar a informação ao dispor como uma forma de aprender sobre o que fazer ou deixar de fazer para ir ao encontro das necessidades dos clientes, ao mesmo tempo que se esforçam por oferecer a melhor qualidade de produto. Para ser-se competitivo no panorama atual é vital, para as companhias de viagens, dedicar tempo na construção de uma reputação online e numa presença forte nas plataformas de social media. As empresas não podem dar-se ao luxo de estarem ausentes nos canais onde os clientes estão ativamente a partilharem e a pedirem informação sobre os seus estabelecimentos. Com os sites de comentários e o social media a tornarem-se plataformas essenciais, tanto para as empresas de hotelaria como para os consumidores, a TripAdvisor

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TripAdvisor tecnologia 25

tem vindo a trabalhar na integração de funcionalidade e serviços que foram concebidos para utilizar nos canais de social media em particular no Facebook. Em 2010 lançámos uma integração com o Facebook que personaliza instantaneamente o site para cada pessoa que o visita. Ao entrar no TripAdvisor utilizando os detalhes do Facebook, os utilizadores podem agora ver os comentários dos amigos primeiro, os destinos mais populares entre os amigos e um mapa social interativo, bem como podem escrever comentários. É incrível como os Facebookers gostam de partilhar. Atualmente 35% das críticas do TripAdvisor chegam de utilizadores que entraram com as contas de Facebook, chegando a 24,5 comentários por minuto. Também em abril de 2012 aprofundámos esta integração com o lançamento do Amigo do Amigo (Friend of a Friend), que mostra os comentários dos amigos dos seus amigos no Facebook. Estamos orgulhosos destas iniciativas, e esforçamo-nos por personalizar ainda mais a experiência de cada pessoa no TripAdvisor… e quem melhor para ler os seus comentários do que os seus próprios amigos? Desta forma, podemos oferecer aos utilizadores um conteúdo dez vezes mais personalizado. Os suportes móveis são também uma tendência em crescimento que não pode ser ignorada. A possibilidade de um viajante poder partilhar está ao alcance dos seus dedos 24 horas, sete dias da semana, em qualquer dispositivo que tenham consigo. Ao longo do ano passado, os dispositivos móveis tiveram um crescimento brutal. Os líderes da indústria falam da importância de otimizar os sites das empresas para os dispositivos móveis, desenvolver aplicações e proporcionar opções móveis de reservas – tudo para atingir um público novo e muito atrativo: os viajantes em movimento. Esta tendência é muito real. Existem atualmente mais de mil milhões de smartphones no planeta, e de acordo com as estimativas em 2015, este número deverá duplicar. Contrariamente à crença popular, os dispositivos móveis não são só para reservas de última hora. Os viajantes estão a utilizar os diferentes dispositivos móveis para diversos propósitos. De acordo com o nosso TripBarometro, o maior inquérito desenvolvido com 35 mil utilizadores e hoteleiros, 94% dos viajantes com dispositivos móveis procuram informação de atividades locais, 75% procuram restaurantes e 80% mapeiam indicações. Independentemente de tudo, esta tendência irá certamente para transformar a indústria das viagens como um todo. Já está a acontecer. E os hoteleiros estão a reagir. Por exemplo, sabemos que 25% do alojamento em Espanha está a atrair novos clientes ao oferecer descontos especiais através de aplicações móveis. No entanto, há ainda trabalho para ser feito nesta área. Estamos certos que os hoteleiros irão agarrar esta oportunidade para ligar-se aos seus clientes e utilizar isso em seu benefício para assegurarem novos clientes.. n Steve Kaufer Presidente e CEO da TripAdvisor

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26 análise Empowering Inspiration: O futuro da pesquisa de viagens

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Empowering Inspiration:

O futuro da pesquisa de viagens

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creditamos que estamos na vanguarda de uma evolução tecnológica nas viagens, a que nos referimos como Online Travel 3.0. Este conceito reconhece a alteração do poder dos fornecedores para os retalhistas, e destes, para os consumidores finais, que são, cada vez mais, peritos em viagens, sendo por isso fundamental perceber como é que os viajantes procuram viagens hoje em dia e como o farão no futuro. Para perceber como é feito o processo de busca, compra e reserva, foi escolhida uma amostra de definidores de tendências do tipo “discretionary travelers” de seis mercados – Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Índia, Rússia e Brasil. Os “discretionary travelers” são o segmento que tem as necessidades de compras mais sofisticadas. No final do estudo eis as principais conclusões:

Zonas de Turbulência As frustrações e pontos fracos que os viajantes enfrentam quando planeiam e reservam viagens. - Não é realmente muita informação, mas parece. Para a maioria dos mercados a maior questão no planeamento de viagens é a sobrecarga de informação. Mas mais especificamente, é a organização e navegabilidade dos conteúdos que desencoraja as pessoas, além de uma boa dose de informação irrelevante. Resumir informação a um nível mais elevado, e depois permitir aos consumidores procurarem mais detalhes poderá diminuir a confusão. - Frugalidade traz mais frustração. Muitos consumidores consideram que fazem uma compra apressada da qual se irão arrepender se não “andarem à pesca”. Além do mais a volatilidade do preço que resulta da prática do yield management criou uma ansiedade substancial sobre qual o melhor momento para reservar. O consumidor poderá não saber se deve esperar ou reservar. As ferramentas que suportam o benchmarking do preço para os compradores podem ajudar a lidar com esta ansiedade de reserva. - Decisões sobre destinos precisam de apoio. Cerca de metade dos “discretionary travelers” nos mercados desenvol-

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Como é que os viajantes vão fazer a pesquisa de viagens on-line no futuro? Como é que a tecnologia vai evoluir no futuro para proporcionar uma experiência de usuário mais inteligente? Como é que a pesquisa de viagens futura irá impactar o negócio dos profissionais de viagens? vidos e perto de dois terços nos mercados emergentes não têm um destino específico em mente quando iniciam o processo de planeamento de viagem. No entanto, hoje em dia não é fácil navegar por destinos na maioria dos websites de viagens. É necessário melhorar os roll ups e snapshots com informação resumida sobre, por exemplo, precipitação/temperatura da estação e variação de preços, especialmente para os viajantes inexperientes de mercados emergentes. Informação atual e exata sobre os destinos é também um problema, em particular para os mercados emergentes.

Vontade de ter uma nova receita Novas formas como os viajantes gostariam de procurar por opções de viagens - É tempo de pensar fora da caixa (par cidade/data da viagem). Pensar no grupo substancial de viajantes que não têm um destino em mente é vantajoso para os websites de viagens, uma vez que esses consumidores normalmente gastam mais dinheiro em viagens do que outros. Atrair os consumidores num estado inicial do processo de planeamento da viagem permite aos websites ir mais além do funil da compra – potencialmente abrindo a sua audiência e reduzindo a sua dependência na pesquisa e tráfego de referência. Uma parte substancial de viajantes está sedenta por novas formas que determinem onde vai e o que vai comprar. Agora que o Google se lançou no “ringue das pesquisa de voos”, continuar a inovação e manter-se a par das novas formas de pesquisa é ainda mais importante do que nunca para as Agências de Viagens Online e para os metasearch players. - Novas combinações abrem novas possibilidades. Permitir a pesquisa através de destinos múltiplos pode ajudar muitos compradores, mas pode facilmente gerar um grande volume de resultados. Os parâmetros de busca multidestino podem ser acasalados com outros (tradicionais ou não) de forma a tornar os resultados interessantes. Por exemplo, juntar orçamento com parâmetros de

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Os inputs biométricos (tais como expressões faciais e pulsações) poderão no futuro ser lidos de forma tão usual como a localização o é atualmente interesse poderia permitir aos consumidores pesquisar férias na praia em qualquer destino no mundo por um valor de mil dólares ou menos. As empresas que constroem parâmetros de pesquisa flexíveis e por partes podem aproximar-se mais da forma como os viajantes pensam instintivamente as suas viagens.

O progresso da New Media Como é que os viajantes utilizam os dispositivos móveis e as redes sociais quando planeiam e partilham experiências de viagens. - Facilidade à frente da complexidade: Em toda a gama de atividades móveis relacionadas com viagens, os viajantes mostram o maior interesse em funcionalidades que tornem pedaços dispersos de informação em relevantes, convenientes e fáceis de recuperar. Tarefas que facilitam a viagem através dos dispositivos móveis (cartão de embarque, check-in) são fonte de forte interesse. Estas características, que atendem as necessidades imediatas dos viajantes em caminho, têm um apelo substancialmente maior em comparação com as tarefas mais complexas como a criação de novas reservas. - Poder aos seus pares: Seja qual for o meio – online, offline, dos amigos a estrangeiros – os consumidores anseiam pela opinião de outros viajantes. Nos mercados emergentes os conselhos surgem, de forma mais direta, de amigos e família. Mas por todo o mundo, as criticas e conselhos de viajantes anónimos que chegam nas redes sociais estão a tornar-se cada vez mais populares nas buscas de opinião. - Postar hoje, reservar amanhã? Os consumidores nos mercados desenvolvidos tendem a utilizar as redes sociais para coisas muito específicas, e ficam pela premissa original desses sites – para manterem-se a par das pessoas que conhecem. No entanto, os viajantes dos mercados emergentes provavelmente não cresceram acostumados a planear e a reservarem viagens online. Por conseguinte, as redes sociais podem tornar-se uma fonte de informação instintiva tanto para o utilizador como para a empresa que gera os conteúdos (como o preço e descrição dos quartos) nos mercados emergentes. Nos mercados desenvolvidos, os viajantes não procuram tanto a informação gerada pela empresa nas suas redes sociais porque habitualmente eles utilizam outros websites como as Agências de Viagens Online, sites de fornecedores, etc. A diferença entre o que as pessoas fazem nos websites das empresas e nas redes sociais pode, por conseguinte, ser cada vez menos clara nos mercados emergentes.

Previsões até 2020: O planeamento das viagens no futuro Uma visão de como as novas tecnologias podem alterar o planeamento das viagens no futuro. - Agnosticismo no Hardware: Com o passar do tempo, as diferenças entre as plataformas móveis irão perder importância. As limitações devidas a dedos trapalhões em ecrãs

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pequenos poderão manter-se, mas o reconhecimento por voz e imagem/visual tornará os inputs mais fáceis. A informação armazenada será mais sofisticada, permitindo aos viajantes mover-se além dos limites das atividades individuais em aparelhos individuais. No final, a “Splinternet” criada pelas múltiplas plataformas (PC, telefone, tablet, sistemas de jogos, Televisão, etc) irá convergir de novo. - A verdadeira venda “mesmo mesmo privada”: Os mercados em todo o mundo foram invadidos com marcas de promoções, ofertas e vendas flash que anunciam grandes descontos sem contextualizarem se o indivíduo estaria interessado ou não no produto. Existe porém, um tipo diferente de venda flash, que a tecnologia irá eventualmente tornar possível. Com a segmentação dos consumidores e com o targeting comportamental cada vez mais sofisticados, a gestão de procura será capaz de ir pouco mais além, permitindo que os vendedores façam promoções microtarget a determinados consumidores e oferecer uma venda realmente privada que estimula a importância tanto para o comprador como para o vendedor. - “Inteligência” Cumulativa: Os clientes são sobrecarregados muitas vezes com centenas de opções, mesmo para uma pesquisa restrita destino/data. Eventualmente, independentemente da forma de input, os programas serão capazes de “aprender” a partir do comportamento habitual de um indivíduo. Quando alguém faz uma pesquisa pela quinta vez, os resultados devem ser mais relevantes do que da primeira vez. Talvez nunca venha a ser verdadeiramente 1:1, mas a microssegmentação irá, no mínimo, ajudar as empresas a analisar o comportamento e dar resultados cada vez mais inteligentes. - Smart Systems e o Assistente Pessoal Virtual: Apesar do desejo de cada um ser ter um robot em casa para fazer as nossas tarefas, a noção de que os dispositivos em si serão “inteligentes” e interligados é mais provável (pelo menos para 2020). Os chips de computadores poderão estar presentes em tudo, desde máquinas de café a luminárias. Nestes exemplos de casa, os temporizadores já podem regular certas atividades. A diferença é que no futuro a natureza manual de os programar será substituída pela intercomunicação entre aparelhos. No futuro, ainda iremos utilizar websites diferentes para coisas distintas. No entanto, um programa que recolhe e armazena esta informação pode agir como um assistente virtual pessoal – reconhecendo e processando entradas dos sites que visitamos e o que fazemos neles – e interagir com os sites por nós. - Biométrica e o Alarme da “Linha Assustadora”: Inputs biométricos (tais como expressões faciais e pulsações) poderão no futuro ser lidos de forma tão usual como a localização o é atualmente, e as empresas podem potencialmente utilizar a informação para determinar os nossos estados de espírito e reações e adaptar as suas ofertas em conformidade. Tal como com o assistente virtual pessoal, o problema tabu é a privacidade e a “linha assustadora”. A noção de privacidade e a linha mental que define o que é aceitável é pesada constantemente face aos benefícios da partilha de informação. Tal como pesamos as opções, também devíamos ter em conta que os elementos que parecem ultrapassar a linha hoje, poderão vir a ser aceites dentro de uma década. Carroll Rheem PhocusWright

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28 análise O stress em viagem

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O que as entidades podem fazer

O stress em viagem

Aumentar a perceção de controlo do cliente sobre a forma como decorre a sua viagem através da oferta de mais serviços self-service ajuda a combater o stress

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endo ponto de partida para momentos de relaxamento e diversão, as viagens de avião são também ocasião para a vivência de percalços ou situações inusitadas que a expectativa de dias tranquilos pode ter dificuldade em acomodar. As saudades da família, o receio de depender de outras pessoas e as preocupações relativas à segurança do avião são reações emocionais comuns no início de uma viagem. Mesmo o mais robusto dos indivíduos pode ficar inquieto na eminência de uma situação sobre a qual não tem controlo e que o aproxima de questões tão vitais como o medo da morte. É neste contexto de vulnerabilidade que a ocorrência de situações irregulares (atrasos, cancelamento de voos e overbooking) se constitui como fonte significativa de stress em passageiros desejosos por tranquilidade, que veem perigar os seus compromissos, quiçá irreversivelmente. Quando imputáveis às companhias aéreas, pela utilização excessiva da capacidade dos aeroportos, as disrupções no funcionamento dos voos geram sentimentos de insatisfação e zanga que podem ser exacerbados pela comunicação ineficaz de informação. Por sua vez, a resposta dos passageiros às contrariedades impostas no decurso da viagem não é de todo linear e parece depender de idiossincrasias que os deixam mais vulneráveis ao stress, desafiando a capacidade de resposta das companhias aéreas e aeroporto. A qualidade das experiências prévias e características de personalidade como locus de controlo e abertura à experiência parecem mediar significativamente a capacidade de coping dos passageiros. Compreensivelmente, clientes mais introvertidos podem sentir as atuais medidas de segurança como uma invasão grave da sua privacidade, reagindo com zanga e descontrolo, e impedir o bom funcionamento da área de controlo de segurança. Do mesmo modo, passageiros idosos ou com problemas de saúde e mobilidade reduzida, pela menor flexibilidade para os mesmos imponderáveis, devem merecer cuidados acrescidos. Sobrecarregados com os preparativos para a viagem e o equilíbrio entre as exigências profissionais e o desejo de passar tempo em família, os passageiros frequentes, parecem estar mais vulneráveis ao cansaço, irritabilidade e a problemas conjugais, e quando sujeitos a alterações inesperadas que põem em causa a possibilidade de reorganizarem os compromissos assumidos, podem experimentar uma intensa sensação de perda de controlo e ansiedade. A premência de intervenções individuais ou corporativas

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que minimizem os stressors que afetam os passageiros é tanto mais reconhecida quanto maiores as evidências do potencial vulnerabilizante da vivência repetida de stress na saúde física e mental. Neste sentido, uma rede de suporte que permita fazer face a momentos de maior sobrecarga de trabalho e a períodos de ausência parece ser um fator protetor para estes passageiros, havendo já algumas multinacionais prestigiadas que apoiam os seus executivos na resolução de tarefas pessoais, permitindo-lhes estar mais disponíveis para os compromissos de trabalho e tempos de descanso. Do ponto de vista das empresas de aviação, uma das estratégias que vem sendo adotada e merece maior investimento é a disponibilização de serviços self-service que possibilitem atualizações sobre o respetivo voo, permitindo aumentar a perceção de controlo do cliente sobre a forma como decorre a sua viagem, desde o momento da reserva à recolha de bagagem. Por parte do aeroporto, medidas como a utilização de sinalética, que antecipe os procedimentos de segurança, e o cuidado em minimizar a exposição dos clientes durante os mesmos, através de uma adequada organização do espaço, podem prevenir reações indesejadas. Do mesmo modo, a valorização de políticas de relacionamento com o cliente que privilegiem a utilização de informação personalizada, quanto ao objetivo da viagem, preferências de lugar e refeições, bem como o tipo de compensações preferenciais, a par de uma comunicação individualizada e célere, poderá mitigar o impacto das operações irregulares, e promover uma maior fidelização dos clientes. Um atendimento sensível às necessidades dos passageiros e o apoio no reagendamento dos voos ou transportes alternativos, realizado por funcionários com treino em gestão de conflitos, são características diferenciadoras entre empresas competidoras, que devem ser avaliadas periodicamente. Não obstante as melhorias dos serviços implementadas pela indústria de aviação uma abordagem flexível e personalizada às necessidades dos passageiros parece ser a estratégia mais eficaz na regulação do stress induzido pela viagem. n Susana Eusébio Psicóloga Clínica Assistente Convidada, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - FMUL

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Fobia de Voo análise 29

Voar sem medo

Fobia de Voo tem Tratamento O medo de voar não afeta somente a economia do setor. Afeta de forma dramática a vida pessoal e profissional dos indivíduos

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os dias que correm, o avião é sem dúvida o meio de transporte mais económico para percorrer longas distâncias. Além disso, é o mais rápido e o mais seguro que existe. No entanto, de acordo com diversos estudos internacionais, estima-se que entre 20 a 40% da população adulta tem medo de viajar de avião, tratando-se por isso duma condição que afeta fortemente a economia do setor da aviação comercial, bem como do turismo em geral. Mas o medo de voar não afeta somente a economia do setor. Afeta de forma dramática a vida pessoal e profissional dos indivíduos que, com maior ou menor intensidade, têm este problema.

O que é a fobia de voo? As definições médicas mais correntes definem a fobia de voo ou aerofobia como um medo acentuado, persistente e excessivo que surge quando a pessoa vai viajar de avião ou quando é confrontada com a perspetiva de viajar de avião. A exposição a este estímulo fóbico provoca quase sempre uma reação de ansiedade – nalguns casos pode atingir o ataque de pânico – que o indivíduo reconhece como desproporcionada e que produz um enorme transtorno e interferência na sua vida pessoal, profissional, social ou familiar. O medo de voar pode ter graus de severidade diferentes: desde a ansiedade de voo ligeira até ao medo paralisante, com total incapacidade de entrar num avião. Tanto pode surgir em pessoas que nunca voaram na vida como nos passageiros aéreos mais frequentes. Trata-se de uma perturbação de ansiedade que, tal como todas as fobias, assenta em pensamentos e preocupações relativamente ao que pode vir a acontecer (ansiedade antecipatória) e não ao que realmente se está a passar. Quando entra no avião, a imaginação fértil do aerofóbico transporta-o para cenários de hipotéticas catástrofes onde tudo é visualizado até ao mais ínfimo detalhe, dando origem a níveis de ansiedade antecipatória muito elevados. E se há um incêndio a bordo e não consigo sair? E se o avião não tem força para descolar? Se o motor tem uma avaria ou explode? E se eu tiver um ataque de pânico a bordo e quiser sair do avião? Palpitações, perda de peso, nervosismo, insónias, irritabilidade, preocupação excessiva, sensação de falta de ar, tensão muscular, evitar pensar na viagem, são alguns dos sintomas que podem surgir algumas semanas antes do voo.

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No limite, o aerofóbico prefere ficar restringido aos meios de transporte terrestres, limitando a sua vida e a dos seus familiares. Deixa de fazer turismo, de participar em congressos, de ir a reuniões de trabalho importantes, de visitar familiares residentes no estrangeiro, desiste da lua de mel, recusa empregos ou promoções, tudo porque se sente incapaz de entrar num avião.

A fobia de voo pode ser tratada Independentemente do grau de severidade da Fobia de Voo, existem técnicas de tratamento muitíssimo eficazes, nomeadamente as técnicas cognitivo-comportamentais cujas taxas de sucesso se situam acima dos 95%. A “Voar Sem Medo” é o primeiro centro especializado no estudo, prevenção e tratamento da fobia de voo em Portugal. Fundada em 2010, conta com a colaboração de várias entidades aeronáuticas nacionais (Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea; Associação Portuguesa de Tripulantes de Cabine; NAV Potugal e ANA Aeroportos de Portugal). Entre outras atividades (nomeadamente investigação científica, ações de sensibilização, formação profissional e produção de material de autoajuda para pessoas com medo de viajar de avião), a Voar Sem Medo disponibiliza tratamento especializado para fobia de voo tanto em Lisboa como no Porto e Ilhas. A intervenção terapêutica pode ser individual ou em grupo e inclui diferentes componentes, dependendo das necessidades específicas de cada indivíduo. Organizamos cursos terapêuticos em que as pessoas com medo de viajar de avião são alvo duma intervenção terapêutica altamente especializada, de eficácia cientificamente comprovada. São 3 dias consecutivos “em terra”, que terminam com um voo real (ida e volta) a uma cidade europeia, na companhia dos nossos especialistas. Dispomos de uma equipa técnica multidisciplinar, constituída por psicólogos e profissionais da aviação altamente qualificados. Assim, além da intervenção psicológica propriamente dita, as pessoas que nos procuram têm contacto com pilotos, especialistas em segurança de voo, tripulantes de cabine, técnicos aeroportuários, especialistas em manutenção aeronáutica e controladores de tráfego aéreo que desmistificam medos e tiram todas as dúvidas e preocupações que inquietam estes passageiros. O principal objetivo do tratamento é preparar as pessoas para viajarem de avião de forma despreocupada e com confiança, fornecendo-lhes informação sobre aspetos técnicos da aviação e munindo-as com ferramentas que, após um treino adequado, lhes permitirão controlar e dominar a ansiedade que sentem. n Cristina Albuquerque Psicóloga Clínica -Diretora da “Voar sem Medo”

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30 atualidade Cineturismo

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Cineturismo

A promoção de destinos turísticos através do cinema O cinema e a literatura influenciam cada vez mais a procura dos destinos turísticos. O sucesso de determinado filme ou livro leva à criação de programas turísticos em torno das localizações das tramas, independentemente do sucesso turístico que os mesmos destinos já tenham anteriormente, como são os casos recentes de filmes como “Comer, Orar e Amar”ou do mega-êxito literário e do cinema “Código da Vinci” .

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literatura científica do Turismo atribui uma importância crescente à influência dos vários meios de comunicação ficcionais no turismo. O impacto que as imagens de ecrã exercem sobre os potenciais turistas tem sido demonstrado, principalmente através do aumento do número de visitantes. A título de exemplo, o fluxo de visitas a mosteiros e castelos teve um incremento significativo graças à indústria cinematográfica. Filmes como Robin Hood, Hamlet, Sense and Sensibility, 101 Dalmatians, Da Vinci’s Code, foram responsáveis por este surto de valorização do património histórico.

Sinergias e convergência entre Turismo e Cinema O turismo e o cinema fazem parte das chamadas indústrias criativas, e ambas fazem apelo ao sonho. E enquanto indústrias apresentam características intrínsecas muito similares, designadamente: a) Tanto o turismo como o cinema têm natureza complexa São inúmeros os setores da economia que estão diretamente ligados ao turismo. O mesmo acontece com o cinema. Ambos são responsáveis por uma grande fatia do PIB de muitos países, produzindo significativos impactos económicos, ambientais e socioculturais. Tanto o cinema como o turismo interagem com outras atividades económicas, tais como o entretenimento, a hotelaria, a gastronomia, a construção civil, os transportes, as comunicações, etc… Além disso, quer o ci-

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nema quer o turismo são consumidores de conteúdos similares: a paisagem, a natureza, o valor artístico das tradições, os costumes e o folclore, apostando no lado humano e cultural dos povos. b) O turismo e o cinema estão cada vez mais integrados num mundo globalizado. A globalização gerou uma intensa movimentação planetária de recursos, capitais, equipamentos de produção, tecnologias, licenças, personalidades… O mundo atual rompeu barreiras geográficas através do acesso à informação online, estimulando as pessoas para a realização de viagens pelas mais diversas motivações, em especial de nichos que se cruzam no contexto das indústrias criativas. c) O cinema e o turismo não só se têm desenvolvido em paralelo, como apresentam características estruturais comuns e, mais importante ainda, possuem importan-

São inúmeros os setores da economia que estão diretamente ligados ao turismo. O mesmo acontece com o cinema

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tes pontos de sinergia, mais ou menos tangíveis, designadamente: 1) Ponto de sinergia tangível e de impacto direto: Estada no país e na região de imensas equipas de produção: produtores, cenógrafos, atores, técnicos das mais variadas áreas (as maiores produções chegam a incluir cerca de 3 mil pessoas), com os seus equipamentos de filmagem, que geram encomendas de grande vulto no setor do turismo; 2) Ponto de sinergia intangível e de impacto indireto: Exportação para todo o mundo de cenários e valores culturais e históricos dos locais de filmagem, através dos ecrãs de cinema, das televisões e dos computadores, que tendem a atrair turistas aos locais de filmagem e ao país, tanto no imediato, como a médio e longo prazo.

Impactos do cinema no turismo Muitas film locations acabam por influenciar o telespectador, de forma consciente ou não, induzindo-o a incorporar no seu imaginário pessoal os cenários onde se desenvolveram os seus enredos favoritos. Por conseguinte, o cinema funciona como um reforço de poderosos símbolos que podem influenciar, individual ou coletivamente, a escolha de destinos turísticos. Segundo o Departamento de Turismo Inglês VisitBritain, 30% dos turistas que vão ao Reino Unido escolhem o país pela sua exposição mediática. Outros países, como a França, a Austrália, o Canadá, a Irlanda e os Estados Unidos, também adotam estratégias de promoção dos seus destinos turísticos, e todos com resultados muito positivos. Muitos clássicos do cinema mundial consagraram os locais de filmagem. Afinal, é tão forte o desejo do espcetador de reviver as emoções do filme e de se transportar para os cenários retratados na tela, que até já existe um segmento de turistas que viajam para as paisagens que servem de pano de fundo dos filmes: os cineturistas. Esta estratégia de atração de visitantes é hoje uma das grandes tendências do turismo mundial e tem gerado resultados extraordinários para alguns países que investiram sistematicamente neste segmento, criando as facilidades e as ferramentas necessárias para a prospeção e receção de produções audiovisuais. O caso da trilogia “O Senhor dos Anéis” é um dos exemplos mais flagrantes. Rodado na Nova Zelândia, o seu impacto é impressionante e constitui o maior sucesso da história cinematográfica mundial. Apesar de haver divergências sobre o seu real impacto, alguns dados são irrefutáveis: o filme custou cerca de 640 milhões, tendo gerado quase três mil milhões de dólares em bilheteira; deu emprego a 3 mil pessoas, das quais mais de 90% eram neozelandesas; mais de 150 locais de filmagens passaram a integrar roteiros turísticos onde os turistas podem vivenciar as suas próprias experiências como personagens da trilogia.

Suíça e França apostam em Bollywood Muitos filmes indianos têm sido rodados na Suíça, e em consequência, houve um aumento de 30% no número de turistas provenientes da Índia interessados em conhecer as paisagens dos sucessos de “Bollywood”. A

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“Além de promover locais e regiões, o cinema é uma ferramenta poderosa de afirmação da imagem de um país.” França está a seguir o exemplo da Suíça, criando condições muito vantajosas para os produtores indianos. A sinergia entre cinema e turismo é tão forte que muitas regiões estão a criar verdadeiras comunidades cinematográficas, incluindo nos seus roteiros espaços com potencial utilização como locais de filmagem, entre os quais campos de golfe, spas, condomínios de luxo, entre outros, uma vez que muitas filmagens ainda promovem a melhoria do potencial turístico da região. É o caso do México, que desenvolveu fortemente o turismo na costa do pacífico a partir da criação de um parque aquático temático após as filmagens do clássico “Titanic”, que foi filmado nessa região.

Alguns números A literatura científica mostra que o aumento da afluência de turistas às film locations é realmente impressionante. Eis alguns casos: 1. Breveheart Wallace Monument, Escócia: 300%; 2. Encontros imediatos de 3º grau, Devils Tower, Wyoming, EUA: 75%; 3. O Último dos Moicanos Chimney Rock Park, Carolina do Norte, EUA: 25%; 4. Harry Potter, vários locais do Reino Unidos: superior a 50% em todos os locais; 5. Missão Impossível 2, Parques de Sidney, Austrália: 200%; 6. The Beach, Tailândia: 22%; 7. Notting Hill, Kenwood House, Inglaterra: 10%; 8. Em Busca do Soldado Ryan, Normandia, França: 40%; 9. Sensibilidade e bom senso, Saltram House, Inglaterra: 39%; 10. Troia, Canakkale, Turquia, 73%. Além de promover locais e regiões, o cinema é uma ferramenta poderosa de afirmação da imagem de um país. Os festivais de cinema também se inserem nesse contexto, e seria muito útil que o Turismo de Portugal considerasse os festivais como um instrumento valioso numa estratégia de captação de produções nacionais e internacionais. n

Francisco Dias: Doutor em Ciências do Turismo pela Universidade de Perpignan. Professor no IP Leiria e coordenador da Licenciatura de Animação Turística na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche. Diretor-Geral do Festival Internacional de Filmes de Turismo – ART&TUR

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32 lifestyle Vindimas

Vindimas um produto em crescimento

Turistas que querem “sujar os pés” nas uvas

FOTOS: VINDIMAS QUINTA DO POPA

Setembro e outubro…. Final da época alta e os empresários procuram cada vez mais alternativas para rentabilizarem os seus negócios. E a ideia surgiu: que tal aproveitar velhas tradições e rituais, aproveitar a riqueza do património natural português, aproveitar o facto do País ter a mais antiga região demarcada do Mundo – o Douro - e mostrar ao mundo, portugueses incluídos, como se faz uma vindima? Que processos… qual é a “magia” que acontece desde que a uva é colhida, até que surge, transformada em vinho, no copo.

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um novo produto surgiu e cada vez mais turistas querem sujar as mãos e os pés. As visitas às quintas produtoras de vinho, com provas de vinho são transversais a todo o país. Do Algarve ao Minho há quintas que recebem grupos de turistas que pretendem conhecer um pouco mais dos vinhos que se fazem por Portugal e que constitui também uma hipótese de aumentar a receita uma vez que as visitas terminam sempre na loja onde os visitantes muitas vezes não resistem a levar um “mimo”. “Não há uma nacionalidade que se destaque. Há holandeses, brasileiros, portugueses…” diz Joana Pratas, responsável pela comunicação e relações públicas da Quinta do Popa e da Herdade das Servas, respetivamente no Douro e Alentejo.

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Durante a época das vindimas os programas são agendados, pelo que nem sempre os visitantes têm a sorte de coincidir. A culpa é do clima que este ano pregou algumas partidas. “Se estiver a chover ou o terreno estiver alagado, a vindima não se faz”, diz Joana Pratas. No entanto há uma quinta com vocação 100% turística em que a quinta tem o propósito de mostrar a tradição. Referimo-nos à Enoteca – Quinta da Avessada, em Favaios. Esta constitui um museu interativo alusivo à história e cultura da vinha e do vinho na região do Alto Douro, desde a plantação da videira, passando pelo processo de vinificação, até à prova do vinho. O espaço assume-se como “a primeira Enoteca do género no País”, uma vez que está “dotada de sistemas de multi-

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média e audiovisuais conjugado com o movimento das diferentes representações etnográficas existentes ao longo da visita”. A ideia é conjugar naquele espaço, “os melhores produtos e seus produtores, dando uma perspetiva personalizada ao visitante”. “Existe uma cooperação. Temos em exposição 25 produtores e os visitantes provam”, disse à Ponto Turismo o responsável pela área do Turismo da Quinta da Avessada, Luís Silva. A quinta abriu ao público em 2008 e a sua produção de uvas é entregue à adega cooperativa que produz o moscatel de Favaios e vinho de Porto. “Queremos passar conhecimento aos turistas e para muitos é a experiência da sua vida”, diz Luís Silva, que acrescenta que “os turistas ficam incrédulos quando percebem que podem cortar e pisar a uva”. A pisa da uva é um dos momentos altos durante a época das vindimas que este ano se iniciou a 7 de setembro e termina a 28 de outubro. “Os estrangeiros saltam lá para dentro”, exclama o responsável. “Os estrangeiros sabem ao que vêm”, refere, “e para muitos esta é a experiência da vida deles” e “tentamos ao máximo que eles saiam de cá com uma história para contarem aos amigos”. Ao longo de todo o ano os estrangeiros constituem 90% dos visitantes, com os norte-americanos, alemães, canadianos, britânicos e holandeses a serem as principais nacionalidades dos visitantes da Quinta da Avessada. Os brasileiros e os australianos estão em crescimento, diz ainda. Durante a época das vindimas o peso de visitantes estrangeiros diminui para 70%. Em 2012, a Quinta da Avessada recebeu 22 mil visitantes, número que este ano já foi largamente ultrapassado. Nos primeiros 10 meses do ano a Quinta da Avessada já recebeu perto de 30 mil visitantes. “O Douro está na moda e é preciso aproveitar para que eles transmitam a sua experiência, principalmente no caso dos norte-americanos para quem Portugal é ainda um desconhecido”. Além do conceito da Quinta da Avessada existem outros programas para as vindimas que se realizam, dependendo

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da região, entre agosto e outubro, em quintas produtoras, que embora recebam visitantes, a componente do enoturismo é menor, casos por exemplo da Quinta do Popa, a Herdade das Servas, Herdade do Esporão, entre muitas outras. No caso da Herdade do Pôpa, localizada entre a Régua e o Pinhão, os programas para as vindimas deste ano incluiu o corte das uvas durante a manhã e da parte da tarde, depois de um almoço que segue os preceitos da tradição, os visitantes “arregaçam as calças” e pulam para dentro do lagar. A visita inclui uma visita pela adega, pelos lagares, pela sala de cascos e ainda provas de vinhos e degustação de produtos regionais. Os grupos têm a dimensão máxima de 25 pessoas. Diferente foi o conceito da Herdade das Servas que ofereceu visitas guiadas e provas de vinho. Na compra de uma garrafa de Herdade das Servas, Monte das Servas ou Vinha das Servas nos restaurantes aderentes, de norte a sul do país, os clientes receberam um voucher válido para duas pessoas, apresentado aquando da visita. O programa da herdade do Esporão celebrou as vindimas com “uma experiência completa, desde a apanha da uva nas vinhas até à prova do vinho no copo”. Os visitantes visitam as vinhas, onde observam as práticas e tradições, e são convidados a participarem. Depois prossegue para as adegas e caves onde é explicado o processo de vinificação e estágio dos vinhos com passagem pelo túnel de barricas e caves de estágio. No final da visita, é realizada uma prova de dois vinhos. O programa termina com um almoço no restaurante. Além das quintas, há empresas de animação e hotéis a explorarem nesse nicho e que fazem programas com diversas opções, com alojamento ou não. O Wine Moments & Gourmet criou cinco propostas sob o mote “Douro: Vindimas & Cantigas de setembro a outubro” e que incluem ou lagaradas, ou jantares, entre outras propostas. Já os hotéis, muitos “associam-se” a quintas e organizam programas com alojamento. No caso do Clube de Campo do Vila Galé os programas são “in house” já que o grupo detém a Casa de Santa Vitória focada na produção e comercialização de vinhos e azeites alentejanos. n

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34 viagem de: José Carlos Pereira

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José Carlos Pereira

“O dinheiro mais bem gasto é o das viagens” Ponto Turismo: Qual foi a viagem da sua vida? José Carlos Pereira – "A viagem da minha vida" foi uma que fiz inserida no programa "Perdidos na Tribo", a Vanuatu, um arquipélago do outro lado do mundo. Foi a experiência da minha vida. Não sei se voltaria a repetir ou não mas foi realmente a experiência da minha vida. Fomos viver durante um mês para uma tribo, sem condições de saneamento básico, sem alimentação, não é assim "o destino turístico de eleição…" P. Turismo - Então e viagem de férias? J.C.P. – Talvez tenha sido o Senegal, porque percorri toda a costa quase até à Gâmbia, porque havia uma guerrilha e em Casamance fomos parados pelas tropas e tivemos de sair do carro com uma G3 apontada. As expectativas foram superadas. Eu tinha cerca de 17 anos por isso se calhar me marcou tanto, e foi o primeiro contato com África e tudo aquilo é diferente, o ar que se respira, os sorrisos, a pobreza é marcante… foi uma experiência pautada por pequenas experiências mas que enriqueceram a viagem. E a nível de paisagens, praias paradisíacas, desertas e a experiência mostrou o quão pequeninos nós somos e o planeta que temos tão bonito e que nós conhecemos tão pouco. P. Turismo - E este ano? J.C.P. – Este ano queria fazer a viagem que eu acho que seria a viagem da minha vida. Queria passar um mês na Indonésia, em Bali. Quero fazer o triângulo Vietname, Laos, Indonésia.

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P. Turismo – Como é que estrutura as suas viagens? J.C.P. – Se tenho mais do que uma semana, compro a viagem, escolho o destino, marco a primeira e a segunda noite e a partir daí vou um bocadinho à descoberta dos sítios. Tenho tempo para explorar, para conhecer e como sou sociável as coisas fluem naturalmente. Falo quatro línguas fluentemente portanto também não me custa permanecer em alguns sítios. E acho que a comunicação gestual por vezes ajuda em muita coisa. Quando tenho só uma semana sou turista típico, compro o pacote, sai mais barato, não tenho que me preocupar com nada. Muitas vezes adoto o estilo da pulseirinha. Quando tenho uma semana de descanso é mesmo de descanso, não quero preocupar-me com nada. Nas férias de pacote vaise para a estância e fica-se, se quiser sair sai-se um bocadinho e pronto. Gostava de ter muito mais disponibilidade para viajar do que tenho.

Vanuatu, Senegal e Bali, o ator José Carlos Pereira divide-se entre a viagem que foi a experiência da vida, a viagem que foram as férias da vida e a viagem do que espera vir a ser a conjugação da experiência e as férias da sua vida

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P. Turismo – Então recorre às agências de viagens… J.C.P. – Na maioria das vezes sim. Mas quando são viagens dentro da Europa normalmente recorro às low-costs. P. Turismo – O que é que procura num destino? J.C.P. – Depende do intuito da viagem. Se for sozinho procuro cultura, diversidade, algo que esse povo me traga de novo e é isso que neste momento quero encontrar, daí Bali, a Indonésia… não só pela cultura, mas também pelo sítio porque faço surf, pelo acolhimento, pela diversidade cultural, por ser uma realidade completamente diferente como o é em África. Nós estamos muito habituados ao conceito europeu, à forma como está estruturado e há outras realidades, outras culturas e foi o que eu também vi quando estive em Vanuatu. As coisas não têm que ser realmente como nós as concebemos aqui e essa variedade de consciências culturais acaba por nos enriquecer a nós. Nós não temos que ver as coisas como um simples leque. O leque pode ser muito maior. Viajar abre-me os horizontes, não só físicos como mentais e é isso que eu procuro nas viagens. É crescimento e é o dinheiro mais bem gasto, não tenho qualquer dúvida. n

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