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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Cristina; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; João Paulo; Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado à na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só si responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)
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Reflexão sobre o que queremos na Umbanda! Olá amigos e leitores mais um mês uma satisfação em estar com vocês, venho acompanhando a revolução da internet na religião de Umbanda e após várias reflexões vi que temos dois públicos frequentadores e filhos de Umbanda, de inicios devemos ter em nossa consciência que a religião não tem divisões que por mais que estamos em doutrinas diferentes a base é única, é momento de deixarmos o Ego de lado e pensarmos sobre um todo. Hoje a dois tipos de frequentadores de terreiros de Umbanda, os que gostam de terreiros cheios e com movimento e os que gostam de terreiros de vó que são os terreiros menores com pouca gente, ai vem a pergunta quem está certo? A resposta é simples todos estão! Pois cada um pode se sentir bem nos dois lugares e isso não é errado, todos devemos ir e frequentar os lugares que o coração bate mais forte, se essa casa tem a missão de expansão logo ela precisa de mais demanda de pessoas para trabalhar, se a outra casa tem como missão de centralizar grupos menores bem focados de evolução logo o foco dela é ter menos pessoas e uma intensidade de estudo espiritual maior, não devemos julgar nossos irmãos até por que todos somos Umbanda, a Umbanda não diferencia ninguém e já foi feita para ser a religião dos que não tem espaço. Muito se vê hoje um julgamento coletivo de tudo na internet e entre os debates da Umbanda criando “panelinhas” ou times aonde um quer se denominar isso ou aquilo, vamos pensar em nossas referencias que trouxeram essas vertentes sendo humildes e muitas vezes apanhando para que hoje ela exista, então pense nos nossos mais velhos na sua humildade carinho e amor pela religião e não vamos mais só usar espadas e sim amor, seu irmão que é do outro time (ridículo ter que comparar assim) também ama Olorum e também como você bate cabeça, firma ponto, canta e reza para os Orixás, vamos ser plenos e amorosos com quem também sofre o mesmo preconceito que nós para estar
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trabalhando e levando a caridade a outros irmão, deixo essa reflexão para que cada um olhe dentro de si, grande abraço e axé (Autor Caio Augusto Direitos reservados e assegurados por estante virtual 04/03/20)
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A evolução espiritual nem sempre acontece pelo sofrimento; ela pode ocorrer por meio do despertar íntimo e da aceitação dos fatos. Mas, ainda hoje, o sofrimento é a mola propulsora de evolução da maioria dos espíritos. Este livro traz justamente a história de Ricardo, que, por causa das escolhas em suas encarnações, acabou gerando um Edição 03/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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emaranhado de acontecimentos, trazendo sofrimento e criando ligações profundas entre os envolvidos diante da evolução.
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ESPIRITISMO NÃO PODE TER ÍDOLOS
De vez em quando surgem questionamentos nos grupos espiritualistas sobre tal ou tal médium, sobre esse ou aquele “grande” palestrante espírita. Quando alguém faz uma crítica a um palestrante ou médium, algumas pessoas ficam melindradas e já reagem com ataques e críticas. Essas pessoas defendem um palestrante ou um médium com unhas e dentes, às vezes de forma incondicional e não permitem que seu ídolo seja objeto de uma análise crítica, seja de sua obra, seja de suas ideias, seja de sua postura etc. Eu me pergunto se não acabamos criando certos “ídolos” no Espiritismo, pessoas que não podem ser criticadas, Edição 03/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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que não podem ser objeto de debate, que estão acima de qualquer suspeita, que não podem ter sua obra e suas qualificações analisadas e questionadas com nosso direito à liberdade de expressão. Precisamos tomar muito cuidado com esse personalismo no espiritismo. Não pode existir uma pessoa intocável, que não pode ser criticada. Ninguém pode jamais estar acima do bem e do mal. Obviamente precisamos tomar todo o cuidado para não julgar, para não sermos levianos e rotularmos uma pessoa. Todo rótulo é um limite, todo julgamento é uma distorção da realidade. Por outro lado, não podemos alimentar em hipótese alguma a existência de ídolos, alguém do qual ninguém pode tecer comentários, e caso o faça, surgem dezenas de fãs desse “ídolo” para atacar quem teceu comentários sobre uma pessoa e sua obra. Em O Livro dos Espíritos é abordado várias vezes a respeito do valor da abnegação como ferramenta imprescindível de evolução. Jesus falou muito sobre a importância da renúncia de si mesmo e da humildade: “Os humildes serão exaltados”. O próprio Chico Xavier disse que ele não passava de um pezinho de grama… um cisco… e que as pessoas sempre o elevavam a um patamar que ele mesmo não julgava merecer. Chico foi muito humilde, foi atacado durante toda a sua vida e nunca reclamou disso… Jamais pediu aos seus seguidores que o defendessem desses ataques. Ele nunca pediu, por exemplo, que os espíritas fossem a sede da revista “O Cruzeiro” para ataca-la pelas reportagens críticas que foram publicadas contra ele. Não… Chico sempre aceitou todas as críticas e nunca estimulou o personalismo no Espiritismo. Ele sempre deixou claro que nosso mestre é Jesus e é ele quem devemos louvar e seguir. No fundo, as pessoas querem um guru, alguém para seguir, alguém que lhes dê segurança… querem alguém para se apoiar. No entanto, para a decepção dessas pessoas, não existem gurus no Espiritismo. Podemos sim falar da obra de qualquer palestrante ou escritor espírita de modo crítico, com análises minuciosas de suas ideias. Não há nenhum problema nisso. É saudável e positivo que haja debates e troca de ideias, de forma crítica, sobre a obra dos expoentes do Espiritismo. Espiritismo não tem ídolos, mas tem servidores… tem obreiros que jamais devem colocar sua própria persona em destaque, ou acima de outras, como sendo a “mais conhecedora”, a “mais capaz”, a “mais caridosa”. Vaidade e Espiritismo são duas coisas opostas… O palestrante vaidoso, que se jacta de suas grandes performances como expositor ou como médium, está em desalinho com a proposta de humildade que o Espiritismo ensinou desde a sua origem. Edição 03/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Ninguém pode ser acima de qualquer suspeita… ninguém está acima do bem e do mal. Por outro lado, vamos lembrar que julgar positivamente também é julgar. Sim… tanto julgar negativamente quanto positivamente são julgamentos da mesma forma. Se você diz que uma pessoa é picareta, você a está julgando… e se você diz que uma pessoa é honesta, íntegra, maravilhosa e iluminada, você também a está julgando, está julgando positivamente. Tanto o julgamento negativo quanto o julgamento positivo devem ser evitados. Jesus disse “Não julgueis”. Ele não disse não julgueis negativamente… ele disse apenas “não julgueis”, isso implica em não julgar nem negativamente e nem positivamente. Por isso reafirmamos e isso é muito importante… Não existe e nem pode existir ninguém que é inquestionável no espiritismo. Inquestionabilidade existe apenas nas religiões ortodoxas, nas religiões que são conhecidas por seu dogmatismo ou fundamentalismo… não existe o dogma da infalibilidade de nenhum autor ou médium espírita. Ninguém deve ser endeusado jamais. Ninguém deve ser colocado na posição do arauto da fé, do “mestre do Espiritismo”, do maior divulgador e do maior médium. Todos podem e devem ser questionados. O Espiritismo não combina com criação de ídolos intocáveis. Estamos falando do Espiritismo, mas isso também serve para o Espiritualismo e para qualquer outra forma de conhecimento e prática. Eu também não estou, em hipótese alguma, acima de críticas, ao contrário… faço questão de, todos os dias, postar nas redes sociais a minha obra para ser analisada e criticada por todos. Sempre procuro perguntar se as pessoas concordam ou não com as mensagens expostas. As críticas nos ajudam a fazer revisões dos nossos escritos, de nossas ideias e aperfeiçoá-las, posto que nada está pronto, nada está fechado, nada jamais está completo… tudo está em constante progresso. Não existe nenhum espírito evoluído aqui entre nós… existem apenas espíritos em evolução. Todos nós estamos no mesmo barco, sofrendo com os mesmos espinhos. Estamos todos praticamente no mesmo grau de elevação, e por isso mesmo, ninguém deve ser considerado infalível, intocável, inquestionável, indispensável, insubstituível etc. (Hugo Lapa) me siga no facebook!
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Falange da Meia Noite Irmão de fé, venho por meio deste texto tentar retratar um pouco da minha experiência e conhecimento da linha de trabalho da Falange da Meia Noite. O intuito aqui não é contar uma história de vida desta entidade, mas sim trazer mais clareza a uma linha de trabalho que muitas vezes não é compreendida como deveria. Eu sempre prefiro falar sobre posturas e comportamentos religioso-social, porém recebi a intuição de escrever sobre esta linha de trabalho que tanto tenho apreço, então como não deixo passar assuntos que julgo importante, descreverei um pouco sobre eles. Para compreender a trajetória de um espirito que assume o papel de um Exú Guardião recomendo a leitura do livro “O Guardião da Meia Noite” de nosso mestre Rubens Saraceni, Ed Madras. Durante muitos anos de Umbanda eu nunca havia tido contato com esta linha de trabalho, porém após o direcionamento de meu Exu Guardião e guardião de nossa Tenda, recebi a graça de incorporar o Exu da Meia Noite. Confesso que no começo foi intrigante, uma energia muito complexa, na qual eu não soube compreender na primeira vez, mas me senti muito bem (muito mesmo) o que me deu uma segurança para continuar a trabalhar com ele.
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Com a incorporação do Sr. Meia Noite, muitas coisas mudaram em minha vida, a forma de entender as pessoas, compreender melhor suas ações, suas formas de pensar e agir, entender que cada um só é capaz de dar aquilo que pode e não quer dizer que ela se limita somente aquele momento, mas sim que todos estamos em um processo de evolução aonde não cabe julgamentos, entender que, nós seres humanos, estamos muito longe da empatia, da compaixão e da verdade. Instintivamente nós somos seres julgadores, sempre olhamos para o outro com o olhar de provação, sempre buscamos no outro algum defeito, pois assim podemos criticar e falar: eu sabia! Com o Sr. Meia Noite aprendi que o dia e a noite são condições e não períodos, e que cada ser se encaixa melhor em uma condição, o que não nos faz melhor que o outro. Aprendi que não importa como, alguém sempre irá lhe surpreender e sabe por que? Porque nós criamos uma imagem das pessoas e quando elas não atingem o que queremos somos surpreendidos. Com isso fica claro que não são as pessoas que falham conosco, mas sim falham com aquilo que nós achamos que não aconteceria. Aprendi a olhar nos olhos e entender que o olhar diz muito sobre uma pessoa, e a falta de olhar também.
Aprendi que devemos ler os textos e identificar suas metáforas, afinal a Falange da Meia Noite a utiliza por demais. O dia claro, traz aquilo que as pessoas querem ser, mas é na noite que elas realmente são. Na noite é onde estão suas sombras, seus medos e defeitos. No dia claro o ser se envolve em tudo aquilo que lhe traga o sustento, na noite aquilo que lhe traga prazer. Edição 03/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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No começo do dia nós planejamos o que queremos, mas é a noite que nós vemos o resultado de nossas ações. O nascer do dia traz sempre novas esperanças e a noite nos trás o medo de não conseguir. No dia lutamos, batalhamos, nos dedicamos em busca de todos os nossos sonhos, mas é na noite fria e solitária que nos entregamos ao mais profundo abismo. Nos mostram que é necessário o equilibro da vida... Nos mostram que o passado estará sempre presente em nosso futuro, por isso sempre faça a escolha certa. Certa para quem? Para você, para que você não se atormente pelo resto dos seus dias. Você no seu intimo sabe o que é certo e o que é errado, não precisam de leis para isso, pois a Lei e a Justiça Divina estão em nosso DNA. A falange da Meia Noite, tanto em sua polaridade Masculina ou Feminina, Exu e Pomba Gira, Guardião ou Guardiã é composta por seres de Luz que compreendem intimamente seus filhos e todos aqueles que param em sua frente para conversar. Eles são capazes de ler a sua vida espiritual/material em questões de minutos e isso não os da o direito de abrir para você o que está acontecendo, mas faz com que eles consigam auxiliar a todos de uma maneira rápida e sem rodeios. São diretos. São, em sua maioria, mestres de magia antiga, podendo ser de qualquer tempo ou região deste mundo, muitos
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foram sábios (as), bruxos (as), anciões (ãs). Gostam de realizar rituais em trabalhos fechados para evitar curiosos, mas sempre com a corrente da casa presente para que todos possam aprender e compreender o que está acontecendo. Atuam com a linha do tempo, conseguindo auxiliar em trabalhos magísticos/ritualísticos realizados em vidas passadas ou presente. Para os trabalhos velas pretas e brancas também são costumeiras para representar o dia e a noite. Água Mineral e Bebidas de boa qualidade assim como charutos também são utilizados. Trabalham na força de todos os Orixás, mas em sua maioria com Oxalá e Omolu, com isso seus trabalhos consistem sempre em paralisar ações negativas e purificar o ser. Bom... Essas são algumas informações da Falange da Meia Noite, espero ter conseguido auxiliar um pouco à todos a interpretar essa Divina Falange. Deixo aqui uma frase do S. Meia Noite: “Eu sou o começo do fim e o fim do começo. Motumba”
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Entrando num templo de Umbanda Muitos irmãos e irmãs umbandistas ao conhecerem um templo da religião em que se identificam energética e magneticamente com sua ritualística, se dirigem ao sacerdote responsável pelo templo com o intuito de adentrar a corrente mediúnica. É muito bonito ver um irmão(a) despertar a intenção e o desejo de trabalhar mediunicamente a serviço da espiritualidade, mas isso não é tudo. Despertar em seu coração e íntimo a vontade de atuar ativamente em um templo da religião é o primeiro passo para entrar, mas por vezes o sacerdote pede ao irmão(a) que permaneça ainda durante algum tempo na assistência. O que alguns irmãos e irmãs umbandistas ainda não atinaram é para o motivo deste pedido do sacerdote de permanecer algum período ainda fora da corrente mediúnica, mas dentro do espaço físico e espiritual do templo em tratamento. Portanto explorarei sobre o assunto a fim de clarear o pensamento dos que desconhecem. Deixo explícito que esta é uma prática de alguns templos, mas não todos, cuja o sacerdote é orientado por seus guias espirituais para proceder dessa forma, a fim de manter saudável o ambiente do templo. Todos os lugares têm uma vibração e energia específica, que pode variar a sua frequência conforme a qualidade energética e vibracional de quem o habita. Com o templo de Umbanda não é diferente.
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Cada templo de Umbanda tem uma energia, vibração e magnetismo que provém do altar, dos assentamentos e da tronqueira que são intimamente ligados ao sacerdote do templo, que também contribui com o seu padrão vibratório para o espaço consagrado. Cada irmão e irmã que adentra a corrente mediúnica tem seu padrão vibratório pessoal, que se une ao padrão vibratório do templo e pode vir a aumentar, estabilizar ou mesmo diminuir o padrão vibratório geral do templo, dependendo das condições emocionais e dos excessos deste irmão(a). Quando o padrão vibratório do templo diminui, o sacerdote e as divindades ligadas ao templo começam a fornecer mais energias positivas e vibrações elevadas para sustentar e estabilizar o padrão vibratório, exigindo, no caso do sacerdote, um maior esforço mental que pode vir a sobrecarregá-lo. Por este motivo, é prudente que o sacerdote oriente o adepto umbandista que manifestou interesse em adentrar a corrente de seu templo de permanecer na assistência por algum período, até que seu padrão vibratório e seu magnetismo tenham sido depurados dos excessos e negativismos. Nesse período também pode ser orientado ao membro futuro alguns procedimentos pertinentes a sua preparação, como banhos e firmezas. Outro motivo para o irmão(a) recém-chegado permanecer um período na assistência é para ir se integrando ao funcionamento do templo, seus horários, procedimentos, ritualística e organização. Ao se atentar com cada um desses processos, pode se certificar se tem o real desejo de adentrar a corrente mediúnica. Então entendam irmãos e irmãs que não se trata de uma frescura ou má vontade do sacerdote em
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receber um novo adepto, mas sim um cuidado necessário e fundamentado. Cabe salientar que existe o caso do irmão(a) que manifestou seu desejo em adentrar o templo seja alguém que já frequenta os trabalhos espirituais a certo tempo, o que pode ou não dispensar mais tempo de permanência na assistência. Cada caso é um caso e deve ser avaliado com delicadeza pelo sacerdote juntamente das orientações concedidas pelos guias chefes do templo. Com isso explicado, retornamos ao comentário. Quando um irmão ou irmã entra para o corpo mediúnico do templo, este deve procurar saber com seu sacerdote e seus irmãos de corrente sobre os procedimentos do templo de preceito, sobre os horários, a conduta e todas as regras vigentes no templo. Invariavelmente deve-se ter respeito por todos os seus irmãos de corrente, pela assistência e por seu sacerdote, respeitando a hierarquia do templo, tanto a humana quanto a espiritual. As dúvidas devem ser tiradas com o sacerdote ou com quem ele assim determinar, pois o sacerdote é o responsável pela condução de sua mediunidade e regulador de todos os procedimentos do templo, aquele que mais conhece e mais preparado está para responder e direcionar, independentemente de sua idade, classe social ou orientação sexual. Estar em uma corrente mediúnica é, sem dúvidas, uma grande oportunidade de aprender, de crescer como pessoa, de desenvolver os sentidos e virtudes e de rever seus hábitos e costumes, se estão dentro de uma conduta positiva. Cabe esclarecer que estar dentro de uma corrente mediúnica de um templo da religião não trará, por si só, um aumento de bens materiais ou mesmo a conquista de um emprego melhor. O templo lhe dará
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sustentação espiritual, que pode vir auxiliar e culminar em mudanças necessárias a sua vida. Aproveite o espaço do templo para meditar, adsorver as energias positivas e vibrações de nível superior. Meditar ajuda no aumento da concentração durante os trabalhos espirituais e purifica a mente de pensamentos de baixo escalão. Se o templo oferece cursos como o de desenvolvimento mediúnico e de formação teológica, é aconselhável que o irmão(a) iniciante no templo estude e se dedique a aprender sobre os rituais realizados no templo e as doutrinas ensinadas. Este comentário não tem a intenção de reformular a tratativa dos templos da religião, nem tão pouco impor este como uma verdade umbandista, excluindo as demais formas adotadas por outros sacerdotes. Somente em esclarecer e elucidar os irmãos e irmãs sobre procedimentos comuns a alguns Templos, visão esta que pode auxiliar a chegada de novos membros e suas permanências nos Abençoados templos umbandistas. Um abraço fraterno a todos. Paz e bem a todos
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Reflexão
Não haverá sentimento no universo maior do que o amor genuíno, entretanto, não esqueçamos de que toda ação provoca uma força contrária na mesma intensidade, não é raro vermos o ódio se destacando em todos os setores da vida cotidiana. Não é raro também, vermos irmãos carnais sucumbirem seu amor por uma pequena parte de herança, pais e filhos nem se quer, querem se encontrar, embora isso seja reflexo de novos desafios da humanidade, tais atitudes nos mostra que, o amor e o ódio andam de mãos dadas, são sentimentos que vibram na mesma intensidade, o que faz a diferença entre eles é a evolução do espírito humano, então, quando nós entendermos essa Nossa capacidade de manipular os sentimentos e desejarmos para nosso irmão o mesmo que para nós, aí então o amor divino triunfará em nossas vidas.
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Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.
Tranca Rua Ele é Guardião Guerreiro Traz a Força e o Esplendor Tranca Rua é Guardião da Umbanda Tranca e destranca com força e vigor. Seu Mistério revela ao mundo O Poder Vitalizador Também ordena e disciplina Os que “o buscam” em seu clamor. Destranca os corações das amarguras Destranca os olhos para a verdade Destranca as almas trancadas Pelo ódio, pela cólera e vaidade. Salve o Mistério Tranca Rua!
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Expressão Adianta tentar se expressar, se a expressão se tornou além de necessária, uma faca de dois gumes?
No corte que a carne sente, mais severa são as palavras mal ditas, mas mais dolorosas são as palavras ditas com bom gosto, que são destorcidas e se transformam em monstros ...
Expressar-se requer coragem, de esperar o que vem pela frente, um ataque cruel, uma pena dura, porém, a verdade, nua e crua ...
Mas, de uma coisa eu estou convencida, de que todas as minhas expressões vem e vão de maneira solta e leve, que pesa somente à aqueles que devem, não que devam algo, mas que sua própria consciência lhes diz que sim!
Então, a você que questiona o não cumprimento do Direito a expressão, eu lhe digo, o que a mim tem dado certo! Seja solto e leve, entre palavras e opiniões, mas nunca, jamais, amargue suas palavras com ódio!
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Ah... O Ódio... Esse se faz de bom! Se mostra manço, converte pessoas, e entra nos corações... Seria ele o próprio "Diabo" que a humanidade tanto fala? Não sei, mas ele causa destruição, por entre flores e brisa, ele se esconde e finge ! Finge muito bem ...
Eu ? Aprendi com ele, dentro de mim mesma, foi preciso senti-lo, para que eu pudesse reconhece-lo ! E mesmo o sabendo quem és, eu continuo a fingir não ver-lhes, por aí, por onde ele tanto vive, pois só assim, posso amá-lo guia-lo de alguma forma, para que ele não perpetue seu eu ...
É possível suavizar os possuídos dele, a partir do momento que nos damos conta, com compreensão e paciência, de que somos os conscientes da questão! E que você pode e deve dizer o que pensa, mas sempre, sempre! Com muito cuidado, respeito e consideração na sua expressão! ...
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A foto é simbólica aqui, porém vou falar sobre os certificados das federações, Pais e Mães de Santo. Sou de um tempo em que um quadro pendurado na parede informando a federação em que estava filiado era seu pedigree(figurativo) religioso. Uma foto enquadrada com seu Pai ou Mãe de santo pendurada na parede era extremamente valiosa de dar orgulho em qualquer um. Convidar seu Pai ou Mãe de santo para uma inauguração, festa ou outra comemoração qualquer no terreiro era de arrepiar e encher o peito de qualquer médium presente. Sou do tempo que quando passada a informação que o Pai “ tal “ e seus filhos viriam para a festividade era digno de um orgulho enorme em poder estar presente. Sou do tempo em que beijar a mão e pedir as benções ao nosso avô de Santo era algo mágico e de uma emoção indescritível. Ficar olhando o Avô de santo no salão incorporado e trabalhando era a certeza mais que absoluta que nada ali poderia dar errado, estávamos totalmente protegidos e que poder tomar um passe com ele era uma emoção que durava um mês. Hoje em dia não vemos mais vontade em ser de alguma federação ( e pode até ser que elas mesmo fizeram algo para que isto acontecesse). Não vemos mais fotos com o Pai ou Mãe na parede e nem convites aos avòs(nem que esses sejam novos) para uma visita, uma festa, um ritual ou inauguração. Terreiros se isolam em suas novas culturas sem ao menos lembrar de onde saíram. Nem que seja por pouco tempo, filhos estiveram com os Pais e Mães, aprenderam alguma coisa e levarão isso adiante, mas as tradições antigas são chatas e cafonas então se modernizam e se perdem. Edição 03/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Que esse modelo seja ultrapassado e cafona, que filhos mais novos não queiram mais usar isso como referência, mas hoje então, qual é a moda de troca? Filhos não fazem mais cafonices e no lugar colocam vaidades? Colocam egocentrismos? Colocam rivalidades entre terreiros? O que será do futuro se não tivermos o passado para contar nossa história? Quem serão esses filhos(agora Pais) se não tiverem histórias para contar sobre seus modelos? Os terreiros não se formaram sozinhos, as experiências não apareceram do nada, e por favor não venha com a narrativa de que suas entidades fizeram tudo, pois se fizeram algo foi dentro de uma casa, de um terreiro ou barracão no qual você fazia parte, era filho de alguém e neto de outro alguém. Espero que os filhos do futuro sejam tão felizes com as histórias do passado na religião como eu sou. Meu nome? Luís Fernando Zonatti, um antigo que vive na modernidade de forma antiga. Saravá.
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Destaques De Março Pai João da Gomeia, o Tata Londirá, é venerado na Grande Rio sob os aplausos de Mãe Seci e Mãe Arlene
Pai João da Gomeia, com a sua personalidade forte e inovadora, foi certamente o primeiro sacerdote de Candomblé a gerar de fato uma transformação na religião.
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Pai João redesenhou os símbolos das divindades africanas e colocou brilho em suas vestes. Levou a dança do Candomblé aos palcos de importantes casas de espetáculos da época, tais como, o Cine Teatro Jandaia (em Salvador) e o Cassino da Urca (no Rio de Janeiro). Seu Terreiro no Município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, era frequentado por grandes personalidades, incluindo os Presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e a cantora Ângela Maria. Em 1967, posou com filhas de santo para capa da revista O Cruzeiro, e em 1969 lançou o antológico disco (Lp) chamado "O Rei do Candomblé". Tata Londirá (dijina de Pai João) tinha outra paixão além de Matamba e Mutakalambo: era o Caboclo Pedra Preta. Esse Caboclo o acompanhava desde menino e tinha a fama de milagroso, pois muitas curas foram a ele atribuídas. Pai João da Gomeia faleceu em 1971, mas entrou para a história do Candomblé, pois até nos dias atuais, seu legado desperta curiosidade e admiração. E é esse o legado que a Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio levará, nesse carnaval de 2020, para a Marques de Sapucaí, com o enredo "Tata Londirá: o Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias". O enredo desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad tem o reconhecimento de Sandra dos Reis, conhecida como Mãe Seci Caxi. Foi através do jogo de búzios do saudoso Pai Tião de Irajá que Mãe Seci foi indicada como sucessora da Gomeia, quando tinha apenas 10 anos. Mãe Seci diz que ficou maravilhada quando os carnavalescos lhe falaram do enredo: "Achei ótimo o enredo, pois reconhece o legado do meu Pai João. Ele foi importante para sua época e é até hoje. Pai João iniciou muitas pessoas que se tornaram importantes para a religião. Sofreu perseguição, mas com tudo isso venceu e entrou para a história". Mãe Arlene de Katendê, que também luta pela preservação do legado de seu avô, vibrou com o enredo da escola de samba de Duque de Caxias. "Foi uma escolha maravilhosa, pois com toda a intolerância, perseguição e preconceito que Pai João sofreu, ele conseguiu superar todas as barreiras, e mostrou para o mundo a força e a beleza do Candomblé". A Grande Rio será a quinta escola a desfilar no domingo de Carnaval, 23 de fevereiro, e Mãe Seci e Mãe Arlene desfilarão no carro que homenageia o Axé Gomeia. Kíua Tata Londirá! Viva João da Gomeia! Aueto! Samba-Enredo do G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio 2020 Tata Londirá: o Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias Compositores: Derê, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro e Toni Vietnã É Pedra Preta! Quem risca ponto nesta casa de caboclo Chama Flecheiro, Lírio e Arranca-Toco Seu Serra Negra na jurema, Juremá
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Pedra Preta! O assentamento fica ao pé do dendezeiro Na capa de Exu, caminho inteiro Em cada encruzilhada um alguidar Era homem, era bicho-flor Bicho-homem, pena de pavão A visão que parecia dor Avisando Salvador, João! No Camutuê Jubiabá Lá na roça a gameleira Da Gomeia dava o que falar Na curimba feiticeira Okê! Okê! Oxóssi é caçador Okê! Arô! Odé! Na paz de Zambi, ele é Mutalambô! O Alaketo, guardião do Agueré É isso, dendê e catiço O rito mestiço que sai da Bahia E leva meu pai mandingueiro Baixar no terreiro quilombo Caxias Malandro, vedete, herói, faraó Um saravá pra folia Bailam os seus pés E pelo ar o benjoim Giram presidentes, penitentes, yabás Curva-se a rainha e os ogans batuqueiros pedem paz Salve o candomblé, Eparrei Oyá Grande Rio é Tata Londirá Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé Eu respeito seu amém
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Você respeita o meu axé (Respeita o meu axé)
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