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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe (mês10 Astrocentro) Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)
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Pretos Velhos Na Umbanda Falar de uma das linhas que representa a Umbanda sempre é bem profundo pois temos trabalhos milhares catalogados, porem sempre bom pesquisar na fonte o que representa essa linda linha, nesse momento de Pandemia não á nada mais aconchegante que lembrar de todo o carinho de nossos Pretos e Pretas Velhas, e trazer entendimento dessa linha de tanto amor e paz para nosso intimo enche nosso coração de alegria, acompanhem o texto: Preto-velho, no ritual de Umbanda Sagrada, é um grau manifestador de um Mistério Divino. Nem todo Preto-Velho é preto ou velho. A forma como os Pretos-Velhos incorporam, curvados, expressa a qualidade telúrica de Pai Obaluaiê. O peso que parecem carregar não é fruto do cansaço, da idade avançada ou velhice, mas é a ação da qualidade estabilizadora, terra, desse orixá. Essas entidades manifestam-se sob a aparência de negros escravos, trazendo-nos o exemplo de humildade e simplicidade da alma. São espíritos elevadíssimos, com vasto campo de atuação, encontrados nas Sete Linhas de Umbanda, pois trabalham a Evolução nos sete sentidos da vida dos seres. Trazem sempre palavras de Fé, de esperança, de consolo e de perseverança, com sua sabedoria, paciência, paz e serenidade. São espíritos de velhos africanos que foram trazidos para o Brasil como escravos e que trabalham na Umbanda como símbolos da fé e da humildade. Seus trabalhos são de ajuda aqueles que estão em dificuldade material ou emocional, sendo que, o seu Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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trabalho se desenvolve mais para o lado emocional e físico, das pessoas que os procuram, sendo chamados, carinhosamente de psicólogos dos aflitos. Sua paciência em escutar os problemas e aflições dos consulentes, fazem deles as entidades mais procuradas na Umbanda, são chamados de Vovôs e Vovós da Umbanda. Também usam ervas em seus trabalhos de magia e principalmente para rezar pessoas doentes e crianças que estão com mal olhado, suas rezas são conhecidas como poderosas, usam também de patuás, saquinhos que são depositados elementos de magia e que os consulentes usam no corpo para proteção. Da mesma forma que os Caboclos, os Pretos Velhos usam cachimbos para limpeza espiritual, jogando sua fumaça sobre a pessoa que está recebendo o passe Preto Velho vem… vem de Aruanda… firma seu ponto com arruda e guiné… Em seu terreiro ele não pede o seu nome… em seu Congá ele não perde a sua Fé… Saravá aos Pretos e Pretas Velhas … Salve Vovós e Vovôs. …Atrelado à comemoração da libertação dos escravos no Brasil, no mês de Maio a maioria dos terreiros de Umbanda saúda essa amada linha de trabalho que tanta Luz derrama em nossas vidas. Ao vê-los arqueados em suas manifestações, sempre Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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simples e humildes mas não por isso servientes, não vemos a grandiosidade de seu campo de atuação: que é vastíssimo enquanto Manifestação Divina. Formada por falanges inteiras de espíritos que de alguma forma estão ligados à Evolução pelos Sentidos, trazem em sua força de trabalho a palavra amiga, o consolo, a tranqüilidade característica dos que trabalham pela evolução da humanidade... Chamada de Linha das Almas por muitos, não deixa de ser verdade. Vemos muitos Vovôs e Vovós que respondem por nomes simbólicos de suas falanges ligadas ao Cruzeiro, por exemplo: Vovó Joana do Cruzeiro… Cruzeiro é um mistério ligado ao Trono da Evolução, Pai Obaluaiyê. Mas também ligado pelo símbolo da cruz ao Trono da Fé, Pai Oxalá… mas isso não impede que haja manifestação de entidades ligadas a outras irradiações. Há ainda dentro da Umbanda a resistência de alguns médiuns quando são intuídos pelos seus guias, quanto a seus nomes simbólicos de trabalho, senão com certeza teríamos muitos “Pai João da Terra”, ou “Pai Joaquim das Águas e porque não Vovó Catarina do Fogo Divino…”. …Identificam-se pela sua origem africana como do Congo, de Angola, de Guiné, que dizem respeito a sua linha de trabalho e campo de atuação. Marcada pela presença do Negro na Umbanda, de forma nenhuma a religião poderia deixar de homenagear suas origens afro e também a raça que permitiu que muitos espíritos Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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semeadores da nova religião pudessem encarnar no Brasil sem chamar muita atenção. …A primeira manifestação relatada da Linha dos Pretos Velhos, é descrita na história de Pai Zélio de Moraes : no dia em que houve a manifestação do Sr. Caboclo das 7 Encruzilhadas, na casa que em seguida seria batizada de Nossa Sra. da Piedade, nesse mesmo dia houve a manifestação de Pai Antônio. O espírito do ex-escravo ali incorporado parecia sentir-se nada à vontade. Curvado, alquebrado, evitou ficar na mesa. …“-Nêgo num senta não, sinhô … Nêgo fica aqui mermo… Isso é coisa de sinhô branco, i nêgo deve arrespeitá. Nêgo fica aqui nu toco, qui é o lugá di nêgo” …Estava firmada ali, a presença do Preto Velho na Umbanda. E esse trejeito humilde, simples, honesto, sem pedir nada em troca, sempre em nome do Pai Criador, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, essa naturalidade cativa dia a dia os filhos de Umbanda e todos aqueles que procuram ajuda nos templos. E se em suas manifestações trazem plasmadas as formas de suas existências como escravos, saibam que essas falanges acolhem muitos e muitos espíritos afins com suas vibrações de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Sabedoria e Vida, que não necessariamente foram escravos em suas existências anteriores. …A naturalidade de um Preto Velho é indescritível. É algo que sentimos, e se de coração aberto estivermos para absorve-la como benção, então durará muito em nosso íntimo. Ao ver um Preto Velho em terra, pitando seu cachimbo, sentado em seu banquinho, não tenha vergonha, ajoelhe-se e peça sua benção. Com certeza ele está ali, em seu banquinho, baixinho perto do chão, para que segurando em nossas mãos clamem ao criador bênçãos de Paz, Saúde, Harmonia, Prosperidade e Fé, muita Fé! …Saravá Senhores e Senhoras das Correntes de Pretos Velhos… Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Axé… Salve as Almas … Vossa Benção. Fontes: SARACENI, Rubens / VIEIRA Lurdes de Campos - Manual doutrinário, ritualístico e comportamental umbandista, São Paulo, Ed. Madras, 2006 pg. 208 SARACENI Rubens, Rituais umbandistas: oferendas, firmezas e assentamentos, São Paulo, Ed. Madras, 2007 pg. 74
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Esta narrativa preenche uma lacuna e nos mostra a importância de algumas falanges que atuam no plano espiritual em benefício dos espíritos encarnados. Em destaque, citamos o grupo dos Caboclos e a organização dos PretosVelhos, que compõem a falange de mentores e guias de luz que comandam os trabalhos executados por esses espíritos da falange dos Erês dentro dos terreiros de Umbanda. O autor revela quem são os Erês, como eles atuam nas giras da Umbanda, onde vivem esses espíritos, entre outros temas relevantes. Também explica como é a atuação das crianças espirituais com os consulentes ao oferecerem seus doces e brinquedos.
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Deus nos tira o casaco para ver se nós aprendemos a resistir ao frio. Deus coloca uma estrada longa para ver se aprendemos a caminhar. Deus nos faz ficar cegos para ver se conseguimos enxergar além das aparências. Deus nos faz cair para ver se aprendemos a levantar. Deus nos afasta das pessoas para ver se aprendemos a valorizar o outro. Deus nos coloca limites para ver se somos capazes de supera-los. Deus coloca barreiras em nossa frente para ver se somos capazes de transpô-las. Deus nos faz perder para ver se somos capazes de nos desapegar. Deus nos joga na escuridão para ver se somos capazes de acender a luz. Deus nos tira o chão para ver se somos capazes de voar. Deus nos faz morrer para ver se, finalmente, nós somos capazes de renascer. Todas as circunstâncias da vida são provações que necessitamos passar. É como o aluno que faz uma prova… A prova serve para testar seus conhecimentos, Mas na vida as provações servem para testar o ser humano e sua fé. Avaliar, verificar e nos ajudar a viver na plenitude de nossa ética, do nosso caráter, do nosso desprendimento, de nossa fé e do nosso amor. Quando Deus te tirar o chão, não reclame… Aprenda a voar. Voe pelos espaços sagrados do despertar espiritual no seio do infinito… (Hugo Lapa) me siga no facebook!
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Sarava meus irmãos de axé! Que nosso pai Oxalá nos abençoe. Hoje decidi falar sobre a vida e seus ciclos, e prometo que haverá uma conexão com a nossa Umbanda. Como todos sabem, a nossa vida é cercada de ciclos, e como tudo que existe os ciclos se findam, podendo durar a vida para terminar (com a morte da carne) ou dias. Isso dependerá da necessidade e do aprendizado que esteja envolvido nisso. Pois bem... Quando fomos exteriorizados (criados) por Olorum. No momento da criação da nossa existência deu se início ao primeiro ciclo de todos, e até nos tornamos parte deste ciclo reencarnatório passamos por inúmeros ciclos, com começo meio e fim, com isso quero que entendam que tudo na vida terá começo e fim, e isso independe de ser bom ou ruim para você. Analise sempre de uma forma a vida: nada é ruim, e posso provar. Tudo o que você passou até hoje, independente do que tenha sido, te fez a pessoa que é hoje, e isso é um fato. Agora se você não gosta do que é hoje, finalize este ciclo e inicie um novo, aonde você seja aquilo que quer. E com isso, não era ruim ser, pois isso te fará melhor. Tudo na natureza nasce, cresce e morre. É um ciclo. Um rio nunca é o mesmo, está em constante mudança, a vida também. Se um relacionamento termina, a primeira coisa que pensamos é que ele não de certo, mas na verdade o ciclo dele se findou, e isso não quer dizer que não deu certo, quer dizer que aquele ciclo de vida está mais ali, para que outros ciclos se criem. O Karma existe para nos trazer aprendizado e não sofrer. A idéia de Karma que nos faz sofrer é ocidental, pois o Karma é aquilo que está na sua vida para que você Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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entenda, compreenda, aceite, resolva e siga... Você não deve ficar sofrendo ou falando que isso é o “seu karma” aceitação e estagnação é não findar ciclos, e quando ciclos não são fechados, outros não se iniciam. Tá, mas o que isso tem a ver com a Umbanda? Tudo! Quantos ciclos a nossa religião já não passou? Quantos altos e baixos a nossa religião já passou? Nos anos 60/70 a Umbanda estava em todas as mídias, a religião com maior ascensão, porém depois caiu bruscamente devido a quantidade de pessoas más intencionadas e aproveitadoras que apareceram, e a partir dos anos 90 estamos voltando a ser uma religião com destaque, porém em um novo ciclo e mais estruturada para seguir em frente. Isso também acontece com a nossa vida espiritual, ciclos! Os nossos guias não incorporam e já saem falando e fazendo tudo, não. Eles respeitam os ciclos, tanto da sua vida, quanto do seu corpo e da sua mente. E o que isso quer dizer? Que a cada momento você será uma pessoa diferente e terá uma incorporação diferente. Que a cada momento da sua vida você irá olhar para a Umbanda com um olhar diferente, e diferente não é ruim é apenas diferente. Se você está a 10 anos na Umbanda e ainda está com a mesma cabeça e a mesma forma de ser, você não está evoluindo e consequentemente não está absorvendo e vivendo novos ciclos. A vida é linda e cheia de desafios a serem descobertos e ciclos a serem vividos, aproveite, pois, só assim podemos ser vivos. Axé! (Clique na imagem para comprar meu livro!)
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Muito se confunde entre os umbandistas quando o assunto é incorporação, e muitos medos surgem durante o seu período de desenvolvimento das faculdades mediúnicas, sejam estes medos gerados por falta de conhecimento, ou mesmo por mitos ou preconceitos oriundos de pessoas de outras correntes religiosas. Mas um desses medos ou mitos que se destacam entre os iniciantes é o animismo. Mas o que seria o animismo e como poderíamos abordá-lo em ambiente umbandista, sem que este assunto venha a se tornar um tabu ou dogma religioso? Vamos começar a entender um pouco mais deste processo. Segundo o estudo de antropologia da religião o animismo seria a sua forma mais primitiva de cosmovisão, onde seres não humanos como plantas, animais, fenômenos da natureza, entre outros, possuem uma essência espiritual. O termo deriva do latim animus, que significa alma, vida. É considerado o sistema religioso de alguns povos tribais indígenas, especialmente as de antes do desenvolvimento das religiões organizadas. No espiritismo, o animismo é considerado um fenômeno produzido involuntariamente pelo próprio médium encarnado, que durante uma sessão não estaria necessariamente manifestando uma entidade ou espírito, mas tão somente a expansão de seu perispírito e de sua alma. A Umbanda não discorda de nenhuma dessas explicações. Mas como a Umbanda é uma religião completa em si, cabe aos umbandistas discorrerem sobre este tema que gera dúvidas e receios em muitos, justamente pelo fato de o animismo ser mal visto pelos espíritas, e também mau compreendido por parte de médiuns de Umbanda. Então, entendendo que a incorporação de um espírito é a manifestação plena de uma entidade espiritual em um corpo físico, onde esta entidade assume as ações do corpo físico em comum acordo com o seu médium, o
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animismo seria uma não manifestação plena, ou talvez só parcial, onde existe uma manifestação mediúnica, porém com intervenções do próprio médium durante o processo. Seria como se o médium não abrisse mão do controle do próprio corpo na incorporação, e com isso suprimisse a manifestação, projetando seus desejos íntimos de forma a sobrepor a real manifestação mediúnica. Para que fique melhor entendido, imaginem um médium recém chegado a religião, que ainda está desenvolvendo a sua mediunidade dentro de um terreiro. Por algum tempo este médium observou toda a corrente mediúnica trabalhar incorporando os guias espirituais, e assim este foi averiguando como isso transcorria de forma física. Quando enfim chega a hora deste médium começar a trabalhar incorporado com os seus guias, por já ter gravado em sua memória a forma de incorporação que os médiuns mais antigos tinham, e principalmente a do seu dirigente espiritual, ele automaticamente cria um bloqueio mental onde ele entende que “esta é a forma certa, igual ao dos médiuns antigos e do dirigente”, e dessa forma acaba bloqueando parcialmente a manifestação de seu guia, passando a frente em sua forma de manifestação. Entendemos que o guia espiritual está presente junto a esse médium, porém este ainda não está plenamente manifestado, pois o que assumiu a forma na manifestação foi somente o padrão já instalado no mental do médium. E isso é o que distingue o animismo da mistificação. Mas há também um processo mais danoso e desequilibrado de animismo, que é quando na manifestação dos guias espirituais o médium potencializa os trejeitos dos guias na intenção de aparentar maior força e potência. Isso ocorre quando o emocional do médium está em desequilíbrio, e sem uma doutrinação correta de como deve transcorrer todo o processo de incorporação, acaba por projetar na mesma todos os seus excessos. Como exemplo, imagine um médium recém chegado a um terreiro, que ainda tem muito medo de incorporar, mas que também é arrogante e prepotente em alguns momentos. Por carregar estes sentimentos, na hora da manifestação mediúnica esses excessos serão colocados pra fora, de forma que a incorporação será exagerada e desequilibrada. É comum vermos médiuns mais antigos dizerem com ar de arrogância que o “seu” pretovelho é muito velho, muitíssimo velho, e que por isso em sua incorporação ele “vem” quase se arrastando de tão devagar e de tão curvado. Tenham a certeza que de esse excesso de curvatura e de vagarosidade nos passos não passa de um processo anímico, onde a arrogância e a prepotência deste Edição 05/21 contato: portalcdovendas@gmail.com
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médium é tamanha que acaba por “tomar a frente” do próprio guia espiritual na manifestação mediúnica, agindo como se a manifestação fosse extremamente difícil por se tratar de um espírito tão velho, quando que na verdade a entidade não precisa desse tipo de trejeito excessivo e desgastante. Ver em uma gira de esquerda os senhores Exus incorporados rindo sem parar, falando palavras chulas e ofensivas, ou as senhoras Pombagiras incorporadas gargalhando de forma exagerada e agindo de forma promíscua, tenha certeza de que todos estes comportamentos não passam de processos anímicos, onde os médiuns já tem em seus íntimos que os Exus negativos e sem educação, e que as Pombagiras são levianas e atrevidas. Como estão enganados estes médiuns, que colocam os seus desejos a frente das manifestações espirituais. Concluindo, o animismo na Umbanda é a manifestação do desejo do médium a frente do seu guia espiritual, onde assim atravessa o processo de incorporação colocando seus desejos em evidência. Ele pode ser algo sutil, ou mesmo ser a válvula de escape dos sentimentos negativos e dos desejos reprimidos. Todo o médium umbandista deve se atentar ao seu emocional, procurar manter o equilíbrio em sua vida e sempre refletir sobre suas ações, mesmo que aparentemente sejam benéficas. E principalmente nos trabalhos espirituais, a incorporação deve ser um ato de entrega, de abertura para que uma entidade superior utilize nossa matéria para o nosso bem, para o nosso aprendizado e para o auxílio de todos.
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Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.
Clamor a Tranca Ruas Ele é Guardião Guerreiro Traz a Força e o Esplendor Tranca Rua é Guardião da Umbanda Tranca e destranca com força e vigor.
Seu Mistério revela ao mundo O Poder Vitalizador Também ordena e disciplina Os que “o buscam” em seu clamor.
Destranca os corações das amarguras Destranca os olhos para a verdade Destranca as almas trancadas Pelo ódio, pela cólera e vaidade.
Salve o Mistério Tranca Rua!
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Diferença entre olhares Padre fazendo explicações sobre Exu é lindo de se ouvir Indicações de Kardec para orientar as manifestações na Umbanda Diversos oráculos para divinação de Orixás, menos o jogo de búzios Bíblia para fundamentar a Umbanda Pastor escrevendo livro sobre Umbanda Umbandaime, Umbandomblé, Umbantólica, Umbanversal , Umbanreike, o que mais precisa aparecer para percebermos que tem coisa errada nesse meio? O tradicional é passado, é velho, é fraco, sem glamour. Festas enormes com seus adornos robustos se tornam frequentes e as giras abertas já não são mais úteis. Atenção à sua missão dentro da casa se torna ineficaz perante a riqueza de especulações nos detalhes das outras. Salve o Sagrado e que os espíritos não se distanciem de nós por vergonha. Sarava.
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Projeto Social Força Divina! PROJETO SOCIAL FORÇA DIVINA Mais uma noite de missão com nossos irmãos em condição de rua! Distribuímos refeições de feijoada, água mineral, kit de higiene, doces e álcool gel... Agradecemos a Deus por mais essa oportunidade de estar na condição de auxiliar! Gratidão (clique aqui e entre em contato)
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A força dos antepassados Os seus antepassados não consistem em apenas pai, mãe, avós, bisavós. Consiste em todos os seus ancestrais até a origem da própria vida. Lá, quando a primeira célula, possivelmente um ser primitivo das bactérias, se formou o que hoje chamamos de vida. Essa vida foi passada a cada uma das gerações e foi repleta de histórias tristes e felizes, de lutas e de conquistas, de fracassos e de vitórias. Mas, na verdade, o que houve na história deles, hoje, pouco importa. O que passou o tempo levou e o que importa é que tudo o que aconteceu com eles, fez com que você nascesse e, por mais imperfeita que foi a família, foi essa a família que você teve. Não nos cabe julgar o porquê de um pai, uma mãe, um bisavô ter agido de tal forma, nós não somos eles e eles não têm a mesma consciência que nós temos e vise e versa. A aceitação de que o que era mais importante para nós esses antepassados já fizeram, que foi dar-nos a vida, traz liberdade para fazermos o que queremos com a nossa vida. Sem repetir histórias, sem dever nada a ninguém que veio antes. Mas toda força de luta que nossos antepassados enfrentaram pode ser acessada ao aceitar a vida. Nesse tempo tão difícil de corona vírus, lembre-se de todas as dificuldades que seus antepassados passaram. Essa força, para superar todos os desafios, está aí, dentro de ti, dentro da vida que você carrega, dentro de cada ancestral que continua vivendo e lutando através de ti! Se precisar chorar, chore, mas na hora de levantar e lutar saiba que não está sozinho. Todos teus ancestrais vivem em ti e lutam contigo! Puxe uma respiração, sinta todos eles contigo e tome a vida como ela é! Simples e complexa, Dura e maleável, Feliz e triste, Viva!
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A PIRITA NA UMBANDA E SUAS DIVERSAS IRRADIAÇÕES DIVINAS A PIRITA É UM CRISTAL LINDO! Sua cor. suas formas... sua beleza reluzente fascinam a todos. Em especial, nós, UMBANDISTAS, somos arrebatados pelo seu brilho e poder. E não teria como ser diferente, a Pirita está ligada a nossa Divina Mãe Oxum – Trono Feminino do Amor e, não por menos, que a sua energia espiritual está permeada por esse poder altamente atrativo, enfeitiçando-nos com seus encantos. Como é de conhecimento amplo, a Pirita é uma pedra cujo uso se destina à abertura da prosperidade em nossas vidas e, com essa finalidade, ela é amplamente utilizada e tem seu fundamento justamente no poder agregador inerente à nossa Divina Mãe Oxum (fator agregador). Mas... se olharmos com atenção e profundidade esse cristal... poderemos enxergar outras irradiações divinas que lhe são inerentes e que contribuem – E MUITO – para que essa “energia” de prosperidade seja altamente realizadora em nossas vidas. Vamos entender o porquê de toda essa potência?! Como vamos ver no quadro abaixo, a Pirita trata-se de um Sulfeto de Ferro, ou seja, um mineral composto de Enxofre e Ferro, de forma que os átomos de ferro estão em coordenação octaédrica em relação aos átomos de enxofre (forma de balãozinho).
Com esse NOVO OLHAR, podemos entender que a Pirita, em virtude de sua cor dourada traz em si a irradiação de Mãe Oxum; contudo, os demais elementos formadores de sua constituição também nos trazem outras informações acerca desse mineral. É o que chamamos de ENTRELAÇAMENTO CRISTALINO! Vou explicar: Na Pirita temos a irradiação de Mãe Oxum em decorrência da cor dourada. Portanto, em virtude da cor encontramos sua principal regência.
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Os demais elementos constituem-se em regências complementares (podemos denominar também de regências secundárias ou terciárias), sendo necessário entender que esse TODO ENERGÉTICO pulsa incessantemente, doando-nos as mais imprescindíveis vibrações divinas para lograrmos o alcance de nossas metas materiais. Então, para além da cor, temos dois importantes elementos químicos: o FERRO e o ENXOFRE. Ambos são regidos pelo TRONO DA LEI – nossos Divinos Pai Ogum e Mãe Iansã (respectivamente). Mãe Iansã, por meio do enxofre, dissolve todos os cordões e energias negativas que porventura estejam obstruindo a nossa evolução material. Pai Ogum, por meio do ferro, bem como por conta de sua irradiação de ordenação, vem, com sua espada, desbravando as estradas para o nosso caminhar, além de nos abençoar com a divina proteção de seu escudo. Mas não é só! Como já mencionado em linhas anteriores, a forma molecular em que se constitui a Pirita traz uma linguagem toda especial e sua decodificação perpassa pelo estudo da Geometria Sagrada! As moléculas da Pirita se cristalizam na forma de octaedros. E isso nos diz muito! O octaedro é um sólido platônico que representa o AR e tem natureza FEMININA; por conseguinte, se temos o elemento eólico e a energia feminina enxergamos, uma vez mais, o Trono Feminino da Lei – nossa Divina Mãe Iansã. Mas, diversamente de sua atuação por meio do Enxofre, que é de limpeza de caminhos e do nosso próprio campo áurico, a organização das moléculas em octaedros traz movimento a esse mineral. Mãe Iansã é o puro movimento de Deus! Com lastro em tal referência, devemos avaliar que a prosperidade nada mais é do que a energia de circulação (de movimento) do dinheiro (bens materiais) na nossa vida... nas nossas relações... na sociedade! Portanto, a configuração molecular octaédrica confere a esse mineral a capacidade de nos fazer sair da zona de conforto, ajuda-nos a lidar com a procrastinação, os pensamentos e ideais viciosas, a conduta inerte que acaba por nos fazer involuir dentro da nossa jornada encarnada. Mãe Iansã nos preenche de sua energia e nos direciona a retornar e/ou permanecer, cada vez mais encorajados, no Fluxo Divino da Prosperidade. Em resumo: como se pôde vislumbrar... a PIRITA, quando olhada minuciosamente, traz consigo, ao menos, três grandes IRRADIAÇÕES DIVINAS ENTRELAÇADAS (entrelaçamento cristalino), quais sejam: Mãe Oxum de forma prevalecente (regência principal) e, sucessivamente (regências complementares), Pai Ogum e Mãe Iansã.
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É uma verdadeira benção de Deus e da natureza a nosso dispor! Derradeiramente, registramos que o presente estudo tem apenas a intenção de agregar MAIS informações, além daquelas já disponíveis, acerca dos Cristais e de suas relações com os Divinos Tronos da Criação, nossos amados Pais e Mães Orixás e, jamais, pretende-se contrariar ou infirmar o que há muito já está consolidado no meio Umbandista acerca dessa temática.
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Estamos de casa nova! Visite pelos nossos links nossa nova plataforma! Bem-vindo a nova era! (Clique na imagem e seja redirecionado)
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