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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)
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O olhar da maturidade O mês de julho nos traz uma força muito forte sobre nossa mãe Nanã, ao qual essa força nos lembra da maturidade da vida, da evolução, a nossa vida é dividida em pilares simples de intender, a inocência que trazemos quando crianças aonde se remetemos a um mundo novo, aonde nosso espirito vem novamente de um acordar para a encarnação e estamos relembrando tudo que já conhecemos de outras vidas, o desenvolvimento aonde nossa fase adulta nos prepara como novos seres que devemos evoluir e tomamos a rédea da nossa vida, sabemos o que é certo e o que é errado e a vida nos leva a andarmos com as nossas pernas, e a maturidade aonde já chegamos no nosso estagio evolutivo aonde somos sábios, aonde a vida nos ensinou tudo que ela podia e temos que semear nossas sementes por essa terra. O ser maduro é um estágio bem complexo aonde precisamos dessa energia da evolução a energia dos mais velhos, a energia da ancestralidade aonde já cumprimos muitas das vezes nossa parte para vida dos nossos familiares e precisamos agora fincar nossas raízes se preparando para nossa volta ao mundo espiritual. A vida toda lutamos batalhas incansáveis querendo o melhor para nós e para quem amamos, querendo sempre deixar nossa marca, nossa alegria, nossas conquistas para quem será nossos sucessores nessa família terrestre, mas o que mais nos preocupamos como seres espiritualizados é o que estamos aprendendo oque levaremos para nossa nova passagem para o mundo espiritual, quais foram nossos acertos e erros e quais foram as escolhas que nos tornaram vividos e crescidos nessa vida, o pensar nos mais velhos na ancestralidade na energia pura de Nanã enquanto evolução é trazer todos nossos aprendizados aos mais novos, a vida é bem simples é uma roda evolutiva aonde podemos agregar novos acertos erros, vivencias, amores e desamores, e novidades para nossa evolução espiritual. Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Nesse mês que temos essa energia forte para essa reflexão fica aqui meu adendo, aonde estamos indo? Quais os nossos méritos criados diariamente para que essa maturidade evolutiva chegue em nossas vidas e em nossa evolução? Nanã nos dá a força de continuar nossa evolução e nosso caminho na terra, e sempre vivemos a se perguntar será que eu estou dando o meu melhor para isso? Se apegue a força da sagrada mãe da evolução, da limpeza, do melhorar das nossas feridas que as vezes nunca são curadas mas podemos aprender com elas viver com elas e levar dessa vida novos aprendizados, reflita sobre como está sua vida e por que ela muita das vezes fica estagnada como um rio sem poder seguir seu rumo, e peça a mãe Nanã misericórdia para aprender a viver com as feridas mas que isso não bloqueie sua evolução Divina! Reflita.... Saluba Nanã!
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Nanã Buruquê, a mais velha das iabás, não costuma ser cultuada em todos os terreiros, sendo até temida por alguns umbandistas. Nesta obra, os leitores poderão apreciar essa Mãe Divina como parte de Olorum, o Divino Criador, um recurso evolutivo com sua ação decantadora, propiciadora de calma, silêncio, sabedoria, misericórdia, evolução e cura. As autoras buscaram desvendar alguns dos grandiosos mistérios dessa Mãe Orixá associada à velhice, com muita parcimônia, cerimonialidade e respeito. Abordaram a relação dessa divindade de Olorum com a natureza e com o corpo humano, sua hereditariedade, os Guias Espirituais nessa irradiação, a reatividade do mistério Nanã Buruquê, o saber ancestral, a transcendência, a memória, suas hierarquias, como ativá-las e oferendá-las e muitos outros fundamentos. Que com esta obra os leitores possam entender Mãe Nanã como a grande avó amorosa e calma, sábia, simples e misericordiosa, que nos ampara nas transições, com serenidade e sabedoria e a amem com muito respeito. Que possam dar à Nanã e às sutilezas de seus mistérios a atenção, a importância e a reverência que ela merece. Saluba Nanã!
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A cura do corpo não é importante? As pessoas ficam falando em cura do corpo, que a fé tem o poder de curar, que é preciso curar as doenças, etc, etc. No entanto, sabemos que a verdadeira cura não é a cura do corpo material. Vejamos… o que é o corpo material? É apenas um veículo grosseiro composto de matéria que nos permite viver temporariamente num universo permeado igualmente de matéria. Estamos na matéria apenas de forma temporária. Tudo o que vivemos aqui é passageiro. As pessoas vão viver apenas mais umas décadas e logo depois vão descartar esse agregado de materialidade. Algumas inclusive, muitas que estão lendo estas linhas, vão morrer bem antes de algumas décadas. Tendo isso em vista, será que o corpo material tem mesmo toda essa importância para ficarmos supervalorizando os benefícios da cura pela fé? O corpo material é apenas um empréstimo de Deus… um empréstimo para que os seres possam realizar uma travessia pelas veredas do mundo tridimensional. É como uma roupa que vestimos Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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hoje… e amanhã já vamos vestir outra roupa. Se a roupa rasgar, não perdemos a nós mesmos, mas apenas trocamos de roupa e nos revestiremos com outra roupagem. O envoltório material serve como campo de provas do espírito na matéria. Se o envoltório se quebra, pode ser substituído por outro, mas o espírito mesmo não é afetado pela perda deste envoltório e tampouco pelas enfermidades nele. Por que então as pessoas falam tanto em cura material, em cura do corpo físico? Simples… por que os espíritos que vêm a esse mundo ainda estão excessivamente aprisionados aos desejos deste mundo, aos apegos materiais, aos prazeres, às paixões, aos ganhos, às posses, etc. Ainda estamos muito materializados e, por isso, nos identificamos com a roupa, ao invés de nos identificar com o ser verdadeiro. Mal as pessoas sabem que a identificação com o corpo material e com a personalidade é exatamente a causa de todo sofrimento, angústia e vazio que elas sentem. Tudo isso nos mostra que a verdadeira cura não é a cura do corpo. Uma criança que vive pulando os muros, vai rasgar sua roupa novamente, e pode rasgar de novo e de novo…não importa quantas vezes ela tentar remendar sua roupa. O mesmo ocorre com os espíritos que vem a este plano. Não adianta curar o corpo várias vezes se nossas atitudes, pensamentos, sentimentos, apegos, paixões, posses, egoísmo, vaidade, luxúria etc, novamente criarão enfermidades diferentes no corpo material. Se a causa interior da doença não for curada, o corpo vai continuar absorvendo e somatizando os males da alma. Por outro lado, a alma é eterna… e o corpo é transitório. Será então que não é muito mais importante se concentrar na cura interior, na cura da alma, do que na cura do corpo? Vamos parar de perder tanto tempo tentando curar o corpo. A cura da alma, a cura interior, a cura das mazelas do espírito é infinitamente mais importante. O espírito vai ficar conosco pela eternidade… mas o corpo pode ser descartado em pouquíssimo tempo… antes mesmo do que você supõe. O que você vem fazendo para a cura de sua alma? Que a todos aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!
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Cuidados mediúnicos Salve meus irmãos de fé, mais uma vez é um prazer estar com todos aqui pra falar da nossa amada religião e dos ensinamentos que recebo do Senhor Meia Noite. Hoje o tema é sobre responsabilidade mediúnica. Mas afinal... O que é ser um médium responsável? A responsabilidade mediúnica vai muito além de cumprir os preceitos, que muitas vezes os médiuns nem sabem porque o fazem. Não ingerir bebida alcoólica, não comer carne, não fazer sexo... Isso não é nem de longe a responsabilidade mediúnica. Antes de prosseguirmos com o tema, vou abordar esses 3 preceitos: Não ingerir bebida alcóolica: A bebida altera o seu estado de consciência o que interfere diretamente no seu desenvolvimento mediúnico, nos seus trabalhos espirituais e o seu desequilíbrio energético atrapalha o andamento dos trabalhos da casa. Não comer carne vermelha: A carne vermelha é de difícil digestão, o que faz com que seu corpo concentre mais energia para realizar a digestão, há mais circulação de sangue na região, o que faz você não ter tanta energia para doar para sua espiritualizada, entretanto não adianta eu não comer 3 pratos de lasanha 4 queijos, pois da mesma forma irá dificultar a digestão. Não fazer sexo: O ato sexual é um ato divino, onde existe uma troca de energia entre aqueles que estão envolvidos, e é exatamente por isso que é indicado para não haver relações sexuais 24h antes, pois como é um troca de energia, você não estará com apenas a sua energia, e isso pode atrapalhar a conexão mais pura de seus guias com você. Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Com isso explicado, a responsabilidade mediúnica ao meu modo de entender consiste em seriedade, comprometimento, verdade, honestidade com a casa que lhe acolheu, com seus irmãos de branco, os consulentes e com você mesmo. O quando você leva a sério seus trabalhos espirituais? Você é umbandista uma vez por semana, ou todos os dias? Você é um médium comprometido com a casa ou só você? Você chega cedo para ajudar, faz o que é preciso e solicitado pelos seus dirigentes? Você é verdadeiro e honesto com todos? Você resolve seus problemas ao invés de fazer intriga? A responsabilidade vai muito além de seguir normas e preceitos, é uma mudança de comportamento social, espiritual. Ser um médium responsável é compreender que todos estamos para aprender, é fazer tudo isso citado e saber que ainda será pouco para ser considerado realmente digno do dom da mediunidade. Não que você não seja, porque todos estamos para aprender, porém se você não busca ser sempre mais, você não será. Que Olorum abençoe suas vidas (clique na imagem para comprar meu livro!)
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O trabalho de recuperação e encaminhamento de espíritos sofredores na Umbanda. Muitos umbandistas não sabem, mas uma das funções mais elevadas que um templo consagrado a religião pode realizar é o de recuperação, cura e encaminhamento de espíritos sofredores, que são espíritos muitas vezes ainda inconscientes de sua atual condição de desencarnados e que ficam vagando entre as faixas espirituais sem rumo, literalmente perdidos mesmo. Estes espíritos desencarnados são nossos irmãos, nossos parentes, amigos, vizinhos, pessoas que conhecemos ou que nunca vimos anteriormente em nossas vidas, mas sim são pessoas, que devido à falta de esclarecimento sobre o plano espiritual acabam entrando em desespero quando há a falência do corpo físico. São ainda apegados a materialidade, o que implica a estes espíritos dificuldades no entendimento do pós-vida e o aflorar de sentimentos negativos como tristeza, mágoa, culpa, sensações de dor latente que podem ser provenientes da causa de seu desencarne. Mesmo enquanto encarnados, uma pessoa que nutre em seu íntimo sentimentos de caráter depressivo e depreciativo combinado com apego a bens materiais, depois da passagem da vida terrena este se encontra na condição de um sofredor, pois o e excesso desses sentimentos e ações fere o nosso espírito e nos bloqueia para prosseguir na jornada evolutiva. Muitos desses espíritos são acolhidos em locais que funcionam como hospitais astrais, onde será realizado todo um trabalho de recuperação e conscientização, para assim prosseguirem com suas novas vidas. Porém, este trabalho de recuperação e conscientização realizado pelos espíritos luminosos leva tempo para ser realizado, e hoje existem centenas de milhares de Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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espíritos nesta condição, necessitando de auxílio e esclarecimento para enfim prosseguirem em suas jornadas de crescimento e aprimoramento. Os templos de Umbanda ligados a vários desses hospitais astrais, e que durante as giras abre-se um portal onde muitos dos espíritos que ainda estão perdidos nesta faixa serão encaminhados para estes hospitais, onde serão tratados e cuidados conforme as suas necessidades. Ocorre também durante os trabalhos espirituais de enviarmos por estes portais energias naturais humanas e parte do ectoplasma compartilhado dos médiuns do Templo, onde essas energias são como verdadeiros bálsamos para os espíritos enfermos, acelerando a recuperação do corpo astral. Esse trabalho acontece mesmo que o dirigente espiritual do templo não saiba, pois é em si uma das funções naturais de todos os templos de Umbanda, e assim continuará sendo pois este é um trabalho caritativo para com estes espíritos menos afortunados. O que se pode fazer para o auxílio destes irmãos sofridos e também para alavancar o trabalho dos espíritos luminosos é desenvolver um trabalho em prol do encaminhamento de sofredores, onde de forma consciente e com simples elementos pode-se fazer muito mais por quem tão pouco tem. Basta que o dirigente espiritual risque no solo um círculo com uma cruz, usando giz ou Pemba, colocar junto um copo com água e uma vela branca no centro da cruz. Clamar ao Sagrado e Divino Pai Obaluayê pedindo que abra um portal recolhedor e encaminhador de espíritos sofredores, para que através desse portal eles possam ser curados e conduzidos aos seus locais de merecimento. Tenham a certeza de que fazendo este simples procedimento muitos espíritos luminosos ficaram agradecidos e muitos irmãos desencarnados serão ajudados. Mesmo os médiuns de uma corrente espiritual podem fazer esse trabalho, ou em seus templos ou em suas casas. Saibam que não estarão atraindo para vocês e nem para as suas casas esses espíritos sofredores, pois com este portal devidamente aberto, este terá a função de uma passagem que os levará diretamente aos hospitais astrais de tratamento, e estes espíritos no mesmo momento Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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em que forem encaminhados já estão muito mais recuperados pela ação do portal e pelas energias naturais humanas. Absorvam este conhecimento e entendam a necessidade de contribuirmos para a recuperação destes irmãos, muitos deles ligados a nós por laços imemoriais. Todo aquele que se torna um instrumento da divindade, auxiliando a Criação através de seus semelhantes, sempre terá o amparo das Divindades em tudo aquilo que se propuser a fazer. Paz e bem a todos
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Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.
Salve seu 07 Saravá, Senhor Sete!
Senhor Sete Encruzinhadas, Senhor Sete Catacumbas, Sete Porteiras, Sete Pedreiras, Sete, Salve Sete Rios!
Saravá, Senhor Sete! Sete Caminhos, Sete Passagens, Sete Coroas, Sete, Salve Sete Espadas!
Saravá a Justiça! Sete Mares, Sete Dimensões, Salve as Sete Linhas de Umbanda, Salve Sete Corações! O que é injusto, não passará impune! O que é falso, os Sete Senhores da Lei, com Suas Sete Espadas, fará desinvibilizar. Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Os Sete Ventos Sagrados estão a girar, girar e desmagiar.
Sete Navalhas que cortam o mal, Sete Escudos, que guardam e protegem, Sete Espadas em cada mão, Mais Sete à minha direita, Sete à minha esquerda, Sete ao alto e no embaixo.
Sete Cores Sagradas colorem a minha vida espiritual, Sete Luzes me conduzem a verdadeira jornada, Sete Giros vão desenterrando todo o mal, Sete Assopros quebram qualquer sentimento contrário no vendaval.
Tenho meus Sete Corpos internos descarregados, limpos, revigorados, Tenho meus Campos Vibratórios magnetizados diretamente com os Tronos da Vitalidade e do Desejo, Em meu umbigo há um cordão etérico espiritual ligado diretamente à Minha Mãe Ancestral.
Em meus pés, tenho registrado os domínios de Sete Oguns, Meus olhos vibram e brilham os Sete Raios de Iansã! Minhas mãos são consagradas com as Sete Ondas Sagradas de Iemanjá, Em minhas costas, Sete Facas, Sete Escudos, Sete Capas, E as Asas da liberdade espiritual.
Em meu Ori, carrego a Estrela que vibra, viva e forte, Que faz conexão direta ao meu ser, meu Divino humanizado, Repleta de experiências terrestres, Sou hoje a junção de todas as minhas existências... Edição 07/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Sou a batalha, sou a força Sou a persistência, Sou o amor me criou e ungiu, Sou Ar, sou Fogo, sou Ventania Sou Tempestade, sou Brisa Sou o que eu escolhi ser.
Sou Sete!
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Reflexão de terreiro A arte de terceirizar problemas é um produto do ser humano fraco ou sem consciência do ato em si. Você tem um problema e não sabe como resolver, então faz uma promessa. Você escolhe um santo de sua preferência ou que pode ganhar sua fé pela maioria de pessoas adeptos a ele, faz o pedido e já deixa claro que só pagará se der tudo certo da forma que o pedido foi feito. Com raríssimas exceções a pessoa não sabe a história do Santo, não sabe porque foi canonizado e nem se as energias emanadas por esse santo podem atingir o objetivo (tem a ver com o problema em questão). Depois de algum tempo percebe que não deu em nada seu pedido, fica magoado (para dizer pouco) com o santo e acaba por perder a confiança na religião. Mas isso acontece também quando a pessoa procura os terreiros e terceiriza para os orixás ou para os espíritos, na verdade a pessoa quer algo semelhante a um milagre, para talvez dar com alguns por centos de credibilidade ao ato. A maioria dos nossos problemas são resolvidos por nós mesmos, com ajuda de amigos empenhados, profissionais competentes e muita, mas muita força de vontade. Os santos, orixás ou espíritos estarão dando suporte energético para que consigamos transpor aquelas barreiras, mas nunca farão por nós, até porque estamos em planos diferentes. Não podemos criticar ninguém por preferir esperar um milagre, mas também não podemos permitir que hajam julgamentos quando não receber o produto desejado.
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Tudo depende de nós, até mesmo a vontade se sermos felizes ou não, portanto, frustre se somente pelo que você fez com suas atitudes e não com as terceirizadas.
Saravá.
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Saluba Nanã Orixá dos mistérios funfun! São Orixás primordiais, as primeiras Divindades criadas pelo Criador supremo Olorum. Nanã se manifesta em terreiros da religião de Umbanda trazendo a grande sabedoria, maturidade e a razão dos seres em todos os campos. Lembramos, que o culto a essa divindade de Deus na Umbanda é totalmente diferente dos cultos de nações na Religião do Candomblé... Cada religião assume sua identidade de culto livre, e dentro de uma ética e bom senso religioso, não se deve julgar a forma de culto livre aos sagrados Orixás dentro das religiões afrodescendentes. Pois Deus na sua infinita sabedoria nos deu a condição da resiliência e resignação para o culto livre de suas Divindades.
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A vida usa Salto Alto Um dia, olhando o espelho de Oxum, com o coração apertado e a mente aflita com a vida, minha mãe pediu para eu fechar os olhos. Me vi num lugar todo branco, aos poucos tomando forma. Era uma grossa camada de nuvens que me envolvia. Um barulho cadenciado me chamou a atenção. Era o barulho de alguém andando de salto alto. Percebi que estava sendo arrastada, quase carregada por essa pessoa. Eu olhava pra trás e só via nuvens. Por máximo que tentasse parar, me soltar ou voltar, a pessoa não me largava e continuava a me puxar. Então mãe começou a me explicar: -Filha, a vida é essa mulher de salto alto. Ela possui o próprio ritmo, constante. Não importa o que você queira fazer, se vai querer parar no tempo, voltar ao passado, sair fugindo. A vida vai continuar te puxando. Experimente andar junto dela. Me virei a frente. Não via nada além das nuvens. Sentia algo me puxando, o som dos saltos, mas também não a via. Estava andando tropeçando. Tinha dificuldade de caminhar sem ver nada na minha frente. Tentei ir um pouco mais rápido e tropecei em uma pedra. - Mãe, como posso andar se não vejo nada? - Escuta a vida na sua própria cadência. O próprio pulsar da vida. Começei a andar ajeitando meus passos com os da vida. Subimos morros e escadas, fizemos curvas. As vezes me distraia e levava um puxão e, rapidamente, entrava no ritmo da vida. - Agora a filha entende? A filha não precisa ver o que está na frente com medo de tropeçar. Só precisa ter fé na vida que ela vai te levar em segurança pelos caminhos mais tortuosos e a filha não vai tropeçar. Mas se acabar se distraindo, a vida vai te dar um puxão até entrar no ritmo de novo. Sentir o pulsar da vida a todo momento é a coisa mais importante que a filha precisa fazer.
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