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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Cristina; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; João Paulo; Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado à na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só si responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)
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Umbanda das intrigas! Hoje em dia com a chegada da internet temos muitos problemas com a divulgação da religião em redes sociais, aos quais muito se banaliza, muito se crítica, e pouco se faz. O problema do Umbandista moderno da era digital é crer em tudo que ele pesquisa menos em seu Pai ou Mãe espiritual, um outro fato que muito se aplica hoje é que um irmão quer comparar a casa do outro com a dele, tornando assim a pratica da umbanda ilógica pois Zélio nunca quis padronizar seu culto como outras religiões com um livro, e sim deu molde a uma cultura de rito. O ritual de Umbanda é parecido mas não obrigatório a ser igual por isso se é criado vertentes dentro do meio, mas em nenhum momento nenhuma deve ser taxada pois a religião é aberta, mas sempre seguindo a ética e coerência dos guias e fundamentos do ritual que o próprio Caboclo das 07 encruzilhadas criou. O maior erro de um médium é achar que todas as casas vão ser o que ele deseja pois cada casa tem uma doutrina a única que vai ser exatamente como ele quer será a que ele mesmo abrir, quando amamos uma casa e saímos dela queremos achar ela em todas outras casas mas isso nunca vai acontecer pois no espiritual aquela casa é única, o médium tem que estudar e se munir de informação para crescimento próprio e não para querer atacar seu irmão, como diz um ponto de Ogum “atacar um irmão é ferir a própria mão” se refletirmos sobre isso vamos entender que os Orixás não tem nenhuma aprovação a vaidade muito menos a pessoas da própria religião se digladiando, antes de atacar alguém, sua doutrina, sua casa e afins pense seu Orixá ia aprovar isso ? Reflita... (Autor Caio Augusto Direitos reservados e assegurados por estante virtual)
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Com o intuito de harmonizar as terminologias, os rituais e a própria linguagem entre os umbandistas, surge o Tratado Geral de Umbanda, que expõe de maneira didática os fundamentos dessa religião centenária. O Mestre Mago Rubens Saraceni reúne nesta obra ensinamentos obtidos sob a inspiração dos Mestres da Luz e oferece uma fonte de conhecimento, tanto ao seguidor quanto ao estudioso da Umbanda. Entre os temas aqui tratados, estão: a Teologia de Umbanda; o sacerdote de Umbanda e o sacerdócio umbandista; as Sete Linhas de Umbanda; divindades-símbolos e o Setenário na Umbanda; o mistério dos Tronos de Deus; ondas vibratórias; a Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Geometria Sagrada da Umbanda; o ponto riscado na Umbanda; o isolamento de um templo umbandista; o assentamento de forças na Umbanda; a pemba; a toalha; a Magia Divina e a Umbanda, além de cerimônias e rituais como batismo e fúnebre. Os sacerdotes — ou pais espirituais — encontrarão um manancial de ensinamentos para desempenhar cada vez melhor a missão a que se propuseram a cumprir aqui na Terra, contribuindo para o seu crescimento espiritual e o de seus filhos de fé. E o médium umbandista poderá sanar muitas das dúvidas que tem em seu dia-a-dia. Tratado Geral de Umbanda é o guia que não pode faltar em suas fontes de estudo, pois reúne em uma única obra lições que você poderá até procurar por aí, mas, provavelmente, não encontrará.
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A história dos 03 espíritos infelizes Um homem teve uma briga com outro homem e este o matou. Ele desencarnou, saiu do corpo e foi ao plano espiritual. Um espírito de luz veio recebe-lo e começou a conversar com ele. O recémdesencarnado estava com raiva e disse: “Aquele homem me matou. Eu agora vou lá destruir a vida dele”. O espírito de luz disse: “Meu filho, tudo isso já passou. Observe a si mesmo nesse momento e perceba que você não está morto. A morte não existe. Você já iria desencarnar de qualquer jeito, pois era chegada a sua hora. Ninguém tirou a sua vida, pois você é espírito e sua vida é eterna”. O homem ouviu o espírito de luz, mas não deu atenção e continuou dizendo que ele não tinha direito de fazer o que fez, que iria se vingar, iria destruir ele e sua família, que iria fechar seus caminhos, etc. O homem largou o espírito de luz e foi Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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embora dizendo que estava com ódio e “faria ele pagar”. A partir desse momento, não conseguiu mais ter paz… Uma mulher era excessivamente apegada ao dinheiro e ao conforto material. Queria ganhar muito e ficar cada vez mais rica. Seu objetivo era acumular mais e mais bens e patrimônio. Sofreu um acidente e desencarnou. Chegou ao plano espiritual e foi recebida pelo mesmo espírito de luz, que explicou sobre a morte, dizendo que ela havia deixado o plano da matéria e agora estava em outra vida. A mulher disse: “Eu agora preciso ver onde vou morar aqui no plano espiritual, pois quero ganhar muito dinheiro para ter uma mansão e muito conforto”. O espírito de luz disse: “Minha filha, aqui no plano espiritual não existe dinheiro, não existem casas, não existe conforto, não existe o ganhar alguma coisa. Aqui existe a paz e a felicidade no infinito”. A mulher ignorou o espírito e continuou dizendo que queria ir a um local luxuoso, queria o melhor hotel, queria a cama mais confortável, queria as melhores roupas, as melhores maquiagens, etc. O espírito de luz disse que lá não existia forma física, então não havia maquiagens. Lembrou que ela não tinha mais um corpo de matéria. Mas a mulher não quis saber… foi embora e ficou sofrendo por não poder conquistar o que ela queria. A partir desse momento, não conseguiu mais ter paz… Uma mulher vivia pelo seu filho. Ela fazia de tudo por ele, se sacrificava para que ele ficasse bem, se anulava completamente: o motivo de sua vida era o filho. Essa mulher teve uma doença grave e desencarnou em pouco tempo. Mais uma vez, o mesmo espírito de luz veio falar com ela e explicar sobre o plano espiritual. Mas a moça não conseguia se concentrar no que o espírito falava e já queria saber como estava seu filho; queria vêlo, queria cuidar dele, estar com ele, etc. O espírito de luz disse: “Minha irmã, seu filho é um espírito como você. Ele vai viver as experiências que precisa no plano da matéria, para sua própria evolução. Sua missão com ele já passou. Agora ele precisa aprender a se virar sozinho, sem você resolvendo tudo por ele. Nesse momento você precisa viver sua vida aqui no plano do espírito”. A mulher mais uma vez não deu ouvidos e foi embora. Ela voltou a Terra e ficou tentando cuidar do filho, mas acabou o prejudicando e se tornou sua obsessora. A partir desse momento, não conseguiu mais ter paz… Quando desencarnamos e não conseguimos nos libertar das coisas da Terra, não conseguimos viver livremente no plano espiritual e continuamos preocupados com os assuntos mundanos. Passamos a viver inquietos, angustiados, nervosos, apegados, com remorso e com outras formas de prisão ao que já passou. Por isso, se durante nossa vida ficamos presos a certas Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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questões, apegados a dinheiro, a pessoas ou a situações vividas, podemos sofrer muito no plano espiritual por não conseguirmos nos desligar. Ficaremos como o homem que continuou com raiva do seu assassino ter tirado sua vida mesmo sabendo que a vida sempre continua; ou ficaremos como a mulher que, mesmo perdendo tudo, ainda sentia falta dos confortos e do dinheiro do plano material e sofria por não tê-los mais, ou ficaremos como a mulher que se anulava pelo filho resolvendo tudo por ele, e após a morte, não conseguia se desconectar dele para viver no plano espiritual e seguir em frente. Não faça como esses espíritos infelizes… Viva de forma livre, sem amarras, aqui no plano da matéria. Caso contrário, você será infeliz e não terá paz no plano espiritual
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Homenagem ao Professor E hoje no dia dos professores, a nossa gratidão ao nosso eterno mestre e professor Rubens Saraceni... Obrigado por tudo Pai, obrigado pelo seu legado, obrigado pelas suas obras e obrigado pelo grande conhecimento disseminado e compartilhado pelas suas mãos impares e únicas de escriba de Olorum. Ao Pai de pais, ao Mestre de mestres e a árvore matriz de muitos frutos que hoje já são árvores frondosas. Nossa eterna gratidão... que nesse dia você receba todas as bênçãos de amor de Deus através de seus filhos, alunos e aprendizes que o admiram, os honram e eternamente lhes são
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gratos pela luz que irradiastes em nossos caminhos. Feliz dia dos professores e um amala de luz para você meu Pai e Mestre. O grau de Pai supera toda a nossa concepção da grandeza que esse grau representa. Ser Pai acima de tudo é ser um tutor de Deus no qual ele escolhe o ventre divino no qual será depositada a semente divina que deverá ser regada, alimentada e amada para que cresça forte e cumpra sua missão. Ser Pai é acima de tudo ser um guardião divino que zela pela semente de Deus depositada em nossas mãos para que sob a nossa tutela esse espírito tenha todas suas necessidades supridas tanto física quanto moral e num dia luminoso também adquira o grau de Pai e assuma perante o criador a tutela de novas sementes que deverão ser depositadas nas suas mãos e assim dar continuidade no "crescei e multiplicai- vos". Aqui quero render homenagens ao grau de Pai espiritual a esse grande Pai de Pais chamado Rubens Saraceni, que foi ungido pelo Pai de todos os Pais, tendo recebido centenas e centenas de filhos espirituais que no seu devido tempo desabrocharam e o tiveram como um Pai espiritual amparando-os, sustendo-os fortalecendo-os e direcionando-os transformando cada um de seus filhos outrora sementes em semeador, filhos em pai, colocando cada qual no seu caminho estimulando-os a tornarem-se grandes caminhos onde muitos venham a caminhar. Pai Rubens Saraceni hoje as sementes frutos da grande árvore do Divino Criador já estão gerando frutos tornando próspero os ensinamentos por ti recebido através dos mestres da luz. Que o Divino Criador ampare sua jornada filho do Pai, para que de onde tiveres continue nos amparando com esse amor de Pai. Obrigado por tudo...
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Mês das crianças!
Essa imagem te impressiona? Te deixa incomodado? Quer saber qual a ligação entre essa imagem e o nosso mês de setembro? Vamos falar um pouco sobre... “Dados do Disque 100 mostram que, só no ano passado, foram registradas um total de 17.093 denúncias de violência sexual contra menores de idade. A maior parte delas é de abuso sexual (13.418 casos), mas há denúncias também de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, o governo federal registrou 4,7 mil novas denúncias. Os números mostram que mais de 70% dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são praticados por pais, mães, padrastos ou outros parentes das vítimas. Em mais de 70% dos registros, a violência foi cometida na casa do abusador ou da vítima.”* Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Além da violência sexual, temos outras formas de violência com as nossas crianças, como por exemplo: tratar com desgosto, desrespeitar, grosserias, gritar, xingar, bater, humilhar, ofender... E porque isso está relacionado as festividades nos terreiros? Tem muita relação, afinal quando incorporamos os Erês dentro de um terreiro estamos trazendo uma energia infanto na qual nos afastamos, a energia da alegria, da inocência da pureza. Você como Umbandista, que ama seu Erê, adora dar doce e guaraná, chupeta, adora brincar... Já se calou através de uma situação dessa ou já foi praticante de uma ação desta, saiba que seu Erê não deve estar nada feliz com isso e muito menos a sua criança interior, na verdade ambos devem ter vergonha. Imagina você incorporado do seu Pedrinho, da sua Mariazinha e eles conectados com alguém que vira as costas para as crianças... O doce não terá o mesmo gosto, o guaraná não será tão gostoso, as brincadeiras não serão tão divertidas, e sabe por quê? Porque você ainda não aprendeu nada com essa força que lhe cerca. Estar conectado com o terreiro e com as energias das crianças, não é somente para você comer doce e ficar brincando, a incorporação destas entidades é para que você desperte a felicidade que existe em você, mas também para aprender a se preocupar com as nossas crianças vivas, afinal eles são o nosso futuro, elas sofrem com essas ações de adultos desequilibrados que geram feridas que muitas vezes não tem cura, abuso e violência não devem ser tolerados por ninguém muito menos por nós que acreditamos que essa energia é sagrada. Então faça mais do que incorporar uma criança, defenda as nossas crianças, não permita que essas brutalidades continuem acontecendo, denuncie. Como diz minha amada esposa Tammy Queiroz: Escutemos nossos parceirinhos de jornada, dobremos as pernas, olhemos nos olhos e conversemos de modo paciente com aquele que ainda vive aquilo que você já viveu e sempre afirmou que não trataria ninguém igual aos seus pais, mas será que conseguiu ser melhor que eles ou simplesmente melhor que você? Oni Ibejada *Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-05/mais-de-70-da-violencia-sexualcontra-criancas-ocorre-dentro-de
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Mediunidade e meditação O desenvolvimento dos dons mediúnicos requer muita dedicação, estudo e aprimoramento moral e ético do ser, com a finalidade de sublimar suas energias e evoluir junto aos aspectos divinos de forma consciente. Tendo em vista que este desenvolvimento dos dons mediúnicos e o exercício do autoconhecimento, necessário para entender seus anseios e suas dificuldades, exige tempo, concentração e reflexão, exigência esta que se torna cada vez menos atendida devido a vida corriqueira e acelerada que temos, restringindo momentos de quietude necessários a estas práticas, consequentemente o desenvolvimento das faculdades mediúnicas e do despertar consciente das próprias faculdades das pessoas é postergado e conduzido por várias vezes de forma aleatória, sem o devido cuidado e amparo necessários ao crescimento mental e consciente sobre a ciência divina.
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Desenvolver os dons mediúnicos é aprimorar aquilo que já existe no íntimo do ser, que tem por finalidade reconectar o ser em sua origem, que é Deus, nosso Divino Criador, através de suas divindades manifestadas em Sua criação. Essa conexão ou intermediação deve acontecer de forma límpida, cristalina, sem interferências do ego, de intenções ou padrões pré-estabelecidos e o trabalho de aprimoramento e despertar destes dons, espirituais e divinos, conduz o ser facilitando e norteando este aprimoramento. Tendo em vista todas estas condições, podemos dizer que existem ferramentas simples que auxiliam muitas pessoas a limpar a mente de interferências diversas e também a se servir de energias provindas das divindades de Deus em benefício próprio, ou para direcioná-las aos seus semelhantes. Uma destas ferramentas é a meditação. Existentes diversas formas de meditação, e inúmeras técnicas para meditar, todas muito benéficas para o ser e que recomendo o estudo e prática, mas não iremos explorar os tipos de meditação ou sua história, apenas farei colocações sobre sua aplicação no cotidiano e no desenvolvimento da mediunidade. A meditação é uma das chaves ativadoras da consciência humana, onde o ser começa por reordenar os pensamentos de forma a focar em uma única determinada ação, como por exemplo a respiração. Esse exercício de foco auxilia o ser em manter o direcionamento mental, desvencilhando-se da interferência de outros pensamentos que venham a intervir na mente. Conforme se progride na meditação ordenando os pensamentos, percebemos que raciocinamos melhor, passamos a entender mais os nossos sentimentos e necessidades, compreendemos com mais facilidade as mensagens dos guias e com a prática contínua, o médium passa a fazer suas reflexões durante as meditações, o que contribui em muito para a sutilização de suas energias e aquietar a mente. O resultado é altamente benéfico para o ser, onde o dom natural mediúnico aflora com maior facilidade. Quanto mais despertos para o momento presente, mais atentos, focados, sutis em energias e vibrações, mais concentrados e tranquilos, melhor será a desenvoltura dos dons mediúnicos.
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A ansiedade, o medo, a falta de paciência e de quietude são os principais retentores do desenvolvimento dos dons naturais do ser. Os benefícios de meditar são muitos, mas podemos citar alguns como realinhamento e energização dos chacras, do eixo magnético e dos corpos atrais, tranquiliza e aquieta a mente, ajuda a desenvolver paciência, amorosidade e compreensão, conduz à reflexão e auto-análise, entre muitos outros. Há também uma tipo de meditação que auxilia muito na conexão com as divindades de Deus, que é uma forma de se servir das energias das divindades em benefício próprio ou do semelhante, que todos podem praticar em suas casas e templos religiosos. Nesta meditação focada, após o médium limpar seus pensamentos, este eleva seu mental a uma divindade e se conecta com a sua energia viva e divina, que a partir disso inunda-o de energias que passam a fluir através de si durante o estado meditativo. Quanto mais limpo e concentrado estiver o mental durante a meditação, maior será a fluidez energética durante a conexão com a divindade na meditação. Esta meditação na força ou na energia das divindades de Deus tem um poder magnífico, capaz de sutilizar seu praticante ao ponto de sentir as vibrações energéticas da divindade fluírem pelo corpo todo, o que impele seu praticante de realizar movimentos leves com as mãos e tronco, como uma forma de deixar fluir essa energia tornando-se um só com ela, e até direcionando-a para outras pessoas ou outros locais. Essa forma de meditar auxilia em melhorar a conexão com as energias divinas, mas também em conseguir dicerní-las. Não estou apresentando algo novo como meditação, só estou trazendo para uma realidade umbandista uma forma que já existe no hinduísmo, e que pode naturalmente ser praticada em todas as casas e templos. Espero que com este comentário sobre meditação tenha contribuído aos irmãos e irmãs para que utilizem essa ferramenta em seu benefício, crescimento e aprimoramento.
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SOMOS TODOS ABIÃS E YAWÒS NUM ETERNO APRENDIZADO Somos aprendizes da vida, não sabemos e jamais aprenderemos todos os truques que a vivencia nos coloca pela frente. Más, devemos estar atentos para que as surpresas sejam insignificantes diante de nossa grandeza. Saibamos lidar com o orgulho de sermos nós mesmos, para que nossos atos como trabalhadores espirituais, sejam o mais digno e promissor possível, e que tenhamos responsabilidade com a mediunidade, que é fundamental para a saúde do corpo e da mente do médium. A responsabilidade é algo que precisamos ter a todo instante, não devemos jogar para as pessoas, pais e mães de santo, um problema que não conseguimos resolver por genuína incompetência nossa, deixar de lado o papel de vítima é fundamental e necessário para nossa evolução espiritual e moral. O que quero lhes falar é, que a partir do momento que eu assumir meus erros, a vida se torna mais amena e sutilmente as energias negativas vão se dissipando e os dias de trabalho certamente se tornarão mais agradáveis e as noites de sono também se tronarão mais tranquilas. Se uma situação está lhe incomodando, mude, mas mude realmente, tire-a de sua cabeça, se livre dos pensamentos improdutivos e concentre suas energias em assuntos
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prósperos que lhe causem bem estar. Saia de perto do que lhe faz mal, a responsabilidade de mudança é inteiramente sua. Não é segredo que algumas pessoas se aproximam de nós para nos atrapalhar a evolução, porém, saber que existem essas pessoas que geram tais consequências desagradáveis em nossa vida, não nos isenta de assumir total e irrestrita responsabilidade sobre nossa caminhada. Então, não devemos transferir para outrem nossas decisões, mude, mas comece mudando sua forma pensamento, e verá, que significativas pessoas e significativas coisas começarão parecer e acontecer em sua vida.
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Umbanda, meu deu um novo olhar para vida... Interiorizar sua experiência religiosa, edifica tanto você, seu entorno, quanto sua Religião, pois se entendermos e viver em nosso dia dia, mostrará o valor dela em nossos atos, como o desabrochar de uma planta que ao ser regada diariamente mostra seus frutos ou suas flores de forma gradual e firme, pois sua crença, seja ela qual for, pode fazer algo de bom, nos ofertando um sentido para um novo despertar. Transformando o seu crer no seu fazer, fazendo disso seu alimento diário, desconstruindo valores do ter, ser para o produtivo valor do sentir. Reduza a contradição entre a sua oração e a sua ação, pois uma coisa é pedir e outra é agradecer, algo que nos condicionamos a fazer durante anos, essa mudança não se molda de um dia para o outro, esse processo é diária, perdurando nele somente os que se entregam de coração e alma. Fazer pelos nossos irmãos o que gostaríamos que fizessem por nós, sem externar sua bondade, sem esperar algo em troca, não que isso seja uma dádiva a ser colocado como uma meta. Entendo que quando estamos bem em nós mesmos, podemos sim de maneira construtiva contagiar nosso entorno sem alardes e sem chamar a atenção.
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Ame assim como nosso Pai nos ama de uma forma incondicional, sejamos semeadores, quando olharmos em nosso irmão campo fértil para labuta e entender que um dia fomos olhados desta maneira e que alguém viu e sentiu em nós a vontade de buscar uma lapidação. Sejamos mais tolerantes com as outras Religiões, assim como gostaria que fossem com a nossa, sejamos menos críticos aos nossos irmãos da mesma senda que fazem seus ritos e suas respectivas atividades em seus Templos de maneira diferente da nossa, pois o que nos ampara, nos conforta, nos impulsiona ao fortalecimento da fé em nossos Orixás, Guias, Mestres e Mentores, pode não ser a verdade do outro, nem a mesma maneira de ser cultuado. Nossa essência é oriunda da mesma fonte, porém nosso paladar é algo que nos difere, sendo e criando maneiras diferentes de se chegar aí mesmo ponto. Crescer, amadurecer é sim algo que demanda tempo e paciência, ainda sim encontrar campo fértil para uma boa semeadura requer de quem se dispõe a esse trabalho um olhar mais amoroso, sem dogmas que nos prende a algo que não nos conduz a liberdade. Precisamos nos libertar de quaisquer que seja a nossa tendência fundamentalista de quem se julga dono da verdade e melhor intérprete da vontade do Sagrado que nos entregamos nos solos de cada Templo, pois ainda não vi, e nem ouvi quem tem esta receita exclusiva de estar e ser o grande celeiro da verdade em nome dessa ou daquela Religião. Procure dialogar e se confraternizar com aqueles que manifestam crenças diferentes da sua, para que crie uma estimativa de compreensão de ambas as partes, uma vez fazendo isso nosso cabedal de informações e aprendizado só aumenta, sem que precisemos usar dessa conexão armas para denegrir o nosso semelhante por conta da nossa maneira de manifestar o Sagrado a nossa forma. Quem ama não é intolerante, mas sim agregador e inclusivo e desde a fundação da nossa Umbanda, nos remete a esse processo, peguemos as palavras carinhosas do Caboclo das Sete Encruzilhadas e nos coloquemos a reflexão de quem somos e onde desejamos chegar na Senda da Umbanda. Lembrando que o Sagrado não tem religião. Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Nós é que, ao institucionalizar diferentes experiências espirituais, criamos as Religiões, para buscar uma verdade absoluta, criar uma auto defesa que achamos nos colocar mais perto de Deus. Meu pensamento em quanto umbandista: amo minha Religião, aprendo diariamente com Ela, porém hoje me permito estar e fazer parte Dela não porque preciso de algo, não porque busco melhoramento no trabalho, na família ou até mesmo para o lado financeiro, mas sim porque eu amo o que a Umbanda me tornou. Religiões seja ela qual for, tem que ser purificadora da paz, inclusiva e harmônica pela fé, de modo que chegue a não mais contar em si mesma, mas dê lugar ao que chama de uma fé desnuda. Tem que nos incentivar a nós melhorar de dentro para fora, pois só podemos dizer que somos filhos ou representante de algo sagrado, quando este sentimento, já inundou o nosso interior. Somente essa fé percebe em nós, em nossa liberdade pessoal, em nosso ser como outro, não como objeto, em sua promessa indescritível, em seu amor maior, a "fé". Sem a superação da Religião, a espiritualidade torna-se um ídolo, uma simples projeção dos desejos e das aspirações humanas, apenas um manequim na vitrine de uma loja, e não em nosso interior. A empatia, pela ou por uma Religião que no meu caso a Umbanda, me encoraja a viver deixando para trás a mala das ilusões, dos apegos e da mesquinharia, e compartilhando pedaços de confiança, esperança de vida, progredindo lado a lado com nossos irmãos de fé, assim naturalmente e sem pretensões fazer parte desse universo de nome Umbanda. A Religião de Umbanda é linda, humilde, reflexível, nos dá caminhos nas horas que não encontramos uma saída, nos dá lições quando precisamos aprender sobre amor, paz e caridade, nos mostra como é bom e edificante viver o simples. Por isso irmãos não tenhamos medo de descobrir o que é a Religião de Umbanda, ela está de braços abertos para abraçar os que querem viver está Religião, sem nenhum interesse, esperando para receber você, com carinho, respeito, amor e uma extrema e grandiosa fé em nossos Sagrados Orixás, Guias, Mestres e Mentores. Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Sem contar que na Religião de Umbanda, pude entender o significado da palavra "gratidão", pois pela religião de Umbanda, fortaleci meu amor e respeito pela Natureza, onde nos religamos com nos Ancestrais, Mestres e Mentores, Pais e Mães Orixás, que tanto germinaram em terra fértil essa semente de amor chamada de Umbanda. Dirigente espiritual do Templo de Umbanda Oju Orun
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Clamor à Maria Padilha Padilha, me dê Sua Força! Padilha, olhe por mim! Sou alma que busca a alegria Pra Terra, eu escolhi vir. Óh, Maria Padilha Tu és a Minha Guardiã Me espelho em teu exemplo E sinto o Teu Poder em mim Tão forte quanto a força do Vento. Rainha da Encruzilhada Da Calunga e do meu coração Traz seu amor em minha alma E me liberta da solidão. Laroyê, Maria Padilha!
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O Papel da Música na Umbanda O que seria da Umbanda sem a música? Sei que é polêmico, mas categoricamente afirmo: NADA! Pois é, Zé... As culturas préUmbanda enquanto religião, as culturas que servem de base, de pilar para seus ritos e fundamentos, são culturas que tem a música como Sacro Ofício! Os índios e a pajelança, o povo Edição 10/19 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Iorubá e sua dominância, os povos do tão falado conglomerado Bantu, conglomerado por ser uma categorização de várias etnias dos povos da região Congo Angola... Todos esses povos tem uma questão muito forte em comum que é a música...e indo além: o Ritmo! O pisar do Caboclo, o chacoalhar do Maracá do Kimbanda, do Nganga, o compasso do Orixá, o reco-reco na reunião dos Cumbas, a Macumba...tudo se transformando além do tempo, permanecendo muito bem marcado no gingado do Samba, sendo pulso presente na Cultura Popular... É cura, é demanda, é descarrego, é mandinga, é iniciação, é transformação... é MÚSICA! No batizado, no casamento, no ponto riscado, nas firmezas e assentamentos. Nossa religião é VIVA! Nosso rezo é cantado, é tocado! “Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...” Parece até que o Gonzaguinha mencionava implicitamente, mas de forma honrosa, nossa tão querida religião...que prega a humildade, a caridade e principalmente o ensinamento. Por isso fecho com as palavras do Caboclo das 7 Encruzilhadas, tão importante nos nossos movimentos: “..aprenderemos com aqueles Espíritos que souberem mais e ensinaremos àqueles que souberem menos...” Ouça Música e Seja Feliz! Meu Saravá pro seu Axé! Até! Daniel Grecco - Ògá, Percussionista e Maestro da CurimbOrkestra
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