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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum
NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)
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O amor é maior que tudo! Olá irmãos de fé de axé de espiritualidade, hoje venho com uma reflexão nesse clima de mãe Oxum sobre o trono do amor vivo e divino, muitas vezes pensamos muito no singular, pensamos muito no amor único e fechado dentro de nós mesmos sem uma reflexão ampla dessa atuação. O ato de amar é mais profundo que um simples olhar, um simples carinho ou um simples casal, o amor é mais profundo no sentido da vida, um amor de gerar e criar situações que provem para nos sentimentos de um prazer maior, muitas vezes quando se fala em amor a primeira coisas que se relaciona é a um casal, e isso é muito vago, nós como humanos amamos milhares de coisas dia a dia a começar pela vida, que é uma relação de paixão e desafios diários, ao acordar amamos o sentido de respirar ter nossos lares nossas profissões nossos amigos, familiares, companheiros, nossos animais plantas a natureza, tudo está relacionado a esse campo de atuação tão vasto que Oxum traz a nossa vida, o amar é natural quando se sentimos bem dentro de nós mesmos e isso gera um sentimento inabalável tão forte que quando a percas demoramos para conseguir nos reordenar em nossas jornadas, Oxum vem nesse sentido de trazer esse amor pulsante por tudo que é vivo e existe e por que não o amor a Deus que tanto clamamos em nossos templos dia a dia um amor que também precisa de aproximação, de cuidado de ser cultivado e renovado, o humano tem mudanças muito bruscas de sentimentos entre o amor e o ódio diariamente aonde pedimos sempre a Oxum para que esse amor seja gerado e Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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mantido dentro do nosso ser, Oxum é a senhora que vai manter esse amor vivo sobre nossas ações, e veremos amor em tudo que fazemos no nosso dia a dia, eu gosto de refletir os Orixás em atuação em nossas vidas, em nossas casas, nossas relações diárias, Orixá não é só uma entidade que fica no altar aonde você reza e depois vive sua vida como se aquele momento se fechasse só ali, Orixá é uma força pulsante 24 horas do nosso dia nos dando os melhores direcionamentos e os melhores momentos de evolução a fim de nos tornarmos ser humanos melhores e com mais amor ao próximo que hoje em dia falta muito, o se colocar no lugar do outro e saber que esse amor que vem de nos vem do outro e que ele merece como ser um respeito e um carinho como nosso irmão, e assim vamos construindo essa relação infinita evolutiva no campo de amar! Que Oxum abençoe nossa jornada hoje e sempre. Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: centralcdoemail@gmail.com
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Esta obra desempenha a função de um manual que traz um verdadeiro curso para os umbandistas e simpatizantes da Umbanda. Tem por objetivo despertar os umbandistas para que desenvolvam uma consciência religiosa verdadeiramente de Umbanda e totalmente calcada em conceitos próprios, fundamentada na existência de um Deus único (Olorum) e na manifestação através de suas divindades (os sagrados Orixás ou Tronos de Deus). Por isso, Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada desenvolverá um estudo Teológico que, se devidamente incorporado ao conhecimento já disseminado no meio umbandista, ajudará muito nessa uniformização das práticas rituais e do ensino doutrinário das tendas e na formação de uma consciência de Umbanda. Eis alguns dos inúmeros temas tratados neste livro: História da Umbanda; Umbanda: Uma Religião com seus Próprios Fundamentos; Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Kardecismo; Mediunidade; Pontos de Força e Oferendas; A Gênese da Umbanda Sagrada; Teogonia; As Sete Linhas de Umbanda; Mistérios de Umbanda; Elementos de Magia; Templo, Centro, Tenda ou Terreiro; O Sacerdócio de Umbanda Sagrada, entre outros. Com o estudo deste livro, os umbandistas preencherão uma lacuna e terão uma chave para o entendimento da importância da sua religião.
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Vale o arrependimento! Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de sua natureza. O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse: “Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…” Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
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“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma encarnação vivendo em função de outras pessoas.” Uma outra alma, que parecia muito triste, disse: “Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos trazer da matéria.” Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia: “Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e acabadas. Poderia ter exercido a Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.” Outros espíritos diziam: “Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.” E assim, muito relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos. Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade, sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que Deus te deu… que é a vida. Que a todos aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!
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Para aonde vamos? Saravá à todos nos nossos leitores, que Olorum abençoe a cada dia mais a caminhada de todos, que Odudua e Obatalá, criadores de nossa existência, nos mantenham em equilíbrio nas leis do Universo. Hoje venho falar sobre um assunto no qual sou muito questionado: Quando eu morrer para onde vou? No que a Umbanda acredita? Bom, não posso e nem nunca falarei pela Umbanda, afinal eu sou parte e não o todo, então falarei sempre por mim, pelo o que eu acredito e pelo o que ensino. Essa pergunta sempre vem, devido a muitos Umbandistas terem sua origem religiosa no Catolicismo (céu/inferno) e Espiritas (Nosso Lar/Umbral). Para mim apenas mudaram-se os nomes, porém os conceitos continuaram os mesmos. Você deve seguir um padrão de conduta para ir para um lugar ou outro. Na Umbanda que eu prego e acredito, não existe um céu e inferno, um bem e um mal, afinal definir é limitar, e quem somos nós para conhecer o todo, sendo um pequena parte da criação. Acredito que existam sim lugares nos quais somos encaminhados, porém devido a nossa própria consciência: “Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé” - Antoine de Saint-Exupéry - Le Petit Prince. Traduzido para o Português: Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas – Antoine de Sani-Exupéry – O
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pequeno Príncipe. O que quero dizer com isso? Que a sus consciência definirá qual o rumo da sua existência. Por exemplo: Se o ciclo da sua vida carnal, terminasse agora, você estaria em paz consigo? Se a resposta foi não, você precisa mudar a sua postura. Olhe mais para si, realize o seu autoconhecimento, reflita, permita-se realizar as coisas nas quais você sonha, beije, transe, ame, seja vivo. Que diferença faz os lugares que existem depois da vida, se você não aproveita o agora? Pra que saber o quem vem depois, sendo que o agora existe e você não faz nada com ele? De que adianta Aruanda dos Pretos e Pretas se você não sabe nem a dor que eles passaram, e em momento algum se importou para entender o processo escravagista? Que diferença faz saber que existe o Juremá se não conhece a história dos nativos de nossa terra, seus Deuses, seus costumes? De que adianta o Jacutá dos Boiadeiros se você não controla sua própria vida? Não sei fui claro, mas a intenção aqui é mostrar pra vocês que: Pouco importa o que vem depois se a construção não acontecer agora! Existem lugares pós morte? Existe! Mas você não escolhe, sua vibração e consciência te levaram até aquilo que você criou em vida! Viva, pois o sentido da vida é sentir a vida. (clique na imagem para comprar meu livro!)
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A importância da literatura Umbandista! Salve umbandistas. O título desse texto nos arremete a pensar sobre uma dissertação de indicações sobre obras aos recém chegados adeptos da religião, ou mesmo o reforço sobre pontos teóricos e práticos dos rituais ou mesmo a disseminação de um determinado conhecimento a maioria dos médiuns praticantes. Mas não se trata disso. O intuito desse texto não é segregador. Muito pelo contrário, pois a separação e segregação por parte dos umbandistas, principalmente os mais velhos na religião, já ocorre por conta de seus próprios conceitos ou pré-conceitos sobre determinados autores, o que, em meu ponto de vista, também não agrega em nada para com o desenvolvimento e disseminar da Umbanda. Então, escrevo com o tom de alerta no sentido de abrir a visão das pessoas para o novo, para novos escritores e escritoras que se dedicam, tanto quanto qualquer outro escritor já consagrado, a trazer e disseminar conteúdo informativo e elucidativo aos praticantes da religião. Coloco isto em destaque pois o que encontramos muitas vezes em meio umbandista são pessoas adeptas de algumas vertentes da Umbanda (e sim, existem muitas vertentes na umbanda, como por exemplo a Umbanda Tradicional, Umbanda Trançada, Umbanda Omolocô, Umbandaime, Umbanda Cristã, Umbanda de Caboclo, etc.), e por conta disso, e também por não se darem a oportunidade de ler e conhecer novas obras, acabam fechando as portas de seus templos a Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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um campo de estudos e conhecimento novo e que poderia ajudá-los em muito. Outras pessoas, cometendo o mesmo erro, tentam se manter “puristas” sobre a determinada vertente que praticam e elegem um autor como sendo o grande eleito, e levam seus livros como verdadeiras bíblias da Umbanda. O erro não está em identificar-se com um livros ou com um punhado de livros de um mesmo autor, o erro está em fechar-se e condenar ou diminuir todo o trabalho de muitos outros autores em detrimento do seu “eleito”, e a partir disso começar a disseminar entre os umbandistas as suas concepções e diminuir, ou mesmo denegrir a imagem e o trabalho de pessoas realmente esforçadas em continuar com a sedimentação da Umbanda. Nossa religião tem pouco mais de 110 anos de fundação, o que é um curto tempo em se tratando de religiões, e que muito ainda precisa ser sedimentado para não se perder e deixar de existir. A cada livro lançado que traz temas umbandistas é uma enorme conquista para todos (sim, para todos!) e um marco na história se inicia a partir de cada título. Conforme os novos livros vão se tornando mais conhecidos entre o grande público, a religião ganha mais um alicerce que a sustentará, além de esclarecer e elucidar novos adeptos que chegam a todo momento em templos umbandistas procurando estudar e conhecer mais sobre a religião. Todo autor de livros de Umbanda, sejam esses livros teóricos ou romances psicografados, se esforçam e se dedicam durante muito tempo para conseguir construir uma obra. São messes e mais messes escrevendo, revisando e corrigindo o conteúdo para que esteja pronto no lançamento, e assim cheguem ao maior número de pessoas possíveis.
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Desmerecer a obra de um autor, qualificando-a como errada, falsa ou que não se encaixa no meio umbandista por qualquer motivo é, em primeiro lugar, uma falta de respeito para com o esforço e dedicação alheio, além de um ato de pura ignorância e pré-conceito. Devemos colocar diferenças de lado e priorizar a religião de Umbanda, isso por parte de todos os umbandistas. Sofremos diariamente com falácias e ataques de pessoas que condenam nossa religiosidade sem ao menos conhecer um pouco da realidade vivida pelos médiuns nos terreiros, e por isso a Umbanda não precisa de mais divisão, ainda mais partindo de dentro, entre os religiosos, querendo se classificar ou mesmo classificar os outros como melhores ou piores tendo como base de argumento os livros publicados de um ou outro autor. Lembrem-se que cada um que semeia a discórdia e a separação, sempre colherá o mesmo que plantou. Assim também como aqueles que se esforçam para tentar semear na Umbanda uma fonte de novos conhecimentos, estará sedimentando mais e mais a Umbanda, para que assim ela perdure até o fim dos tempos como foi dito pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas na função da Umbanda. Um abraço fraterno.
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Reflexão de terreiro A arte de terceirizar problemas é um produto do ser humano fraco ou sem consciência do ato em si. Você tem um problema e não sabe como resolver, então faz uma promessa. Você escolhe um santo de sua preferência ou que pode ganhar sua fé pela maioria de pessoas adeptos a ele, faz o pedido e já deixa claro que só pagará se der tudo certo da forma que o pedido foi feito. Com raríssimas exceções a pessoa não sabe a história do Santo, não sabe porque foi canonizado e nem se as energias emanadas por esse santo podem atingir o objetivo (tem a ver com o problema em questão). Depois de algum tempo percebe que não deu em nada seu pedido, fica magoado (para dizer pouco) com o santo e acaba por perder a confiança na religião. Mas isso acontece também quando a pessoa procura os terreiros e terceiriza para os orixás ou para os espíritos, na verdade a pessoa quer algo semelhante a um milagre, para talvez dar com alguns por centos de credibilidade ao ato. A maioria dos nossos problemas são resolvidos por nós mesmos, com ajuda de amigos empenhados, profissionais competentes e muita, mas muita força de vontade. Os santos, orixás ou espíritos estarão dando suporte energético para que consigamos transpor aquelas barreiras, mas nunca farão por nós, até porque estamos em planos diferentes. Não podemos criticar ninguém por preferir esperar um milagre, mas também não podemos permitir que hajam julgamentos quando não receber o produto desejado.
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Tudo depende de nós, até mesmo a vontade se sermos felizes ou não, portanto, frustre se somente pelo que você fez com suas atitudes e não com as terceirizadas.
Saravá.
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Gratidão por ser filha de Orixá! Era sábado de uma manhã fria e chuvosa. Precisava ir a uma flora comprar alguns elementos que faltavam para um trabalho. Pedi um 99 e percebi que o endereço que inseri no app aparecia o nome da Flora na qual eu estava indo. Na hora senti medo do preconceito do motorista. Vivemos dias estranhos. Na hora que entrei no carro fiquei feliz de ver um homem negro na direção com uma guia de contas prensa no retrovisor. "Salve meus Orixás" pensei entusiasmada. A corrida seguiu e eu olhando pela janela a chuva e me senti extremamente agradecida de ser filha de Orixá. Porém esse sentimento estava fundado no ego, como se Orixá fosse melhor que os outros Panteões. Então eu percebi que nesse momento é Orixá que me abriga e sustenta, mas vai chegar um dia que Eles vão olhar pra mim e dizer "Filha, a próxima lição a ser aprendida nós não podemos te ensinar, mas esse outro Panteão vai poder." Eu vou ficar triste de me despedir deles, mas também feliz com essas novas entidades que vão me guiar. Então uma série de perguntas passaram pela minha cabeça. Quantas entidades que me amam tanto e querem ver o meu crescimento, cederam-me a Orixá nessa jornada? Quantos, mesmo não vibrando diretamente sobre mim, torcem a distância? Quantos estão morrendo de saudades de mim e eu não sei? A humildade Deles deve ser gigantesca por admitir
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que têm poder até um ponto e depois outra entidade deve assumir. Eu sou filha de Orixá, mas também sou filha de muitos outros Panteões. As outras pessoas estão sendo regidas pelo Panteão que lhes é mais necessário, enquanto Orixá também os observa. Nenhum é melhor ou pior. Sou grata por ser filha de Orixá. O amor que sinto no meu peito é tão grande que só em pensar em deixá-los me doí, mas é assim porque esse é o meu caminho nesse momento, nenhum outro mais é.
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No terreiro do vizinho, o dirigente é ótimo! No terreiro vizinho as giras são incríveis. No terreiro do vizinho todo mundo se ama. No terreiro do vizinho tudo é muito organizado. No terreiro do vizinho os médiuns são mais unidos. No terreiro do vizinho há mais axé. No terreiro do vizinho há mais fé. SABE O QUE NÃO TEM NO TERREIRO DO VIZINHO??? Você!!! Sim, isso mesmo você. Você que participa pouco, mas reclama muito. Você que mal olha na cara de todo mundo e fala sobre falta de união. Você que não contribui, mas fala sobre falta de investimentos. Você que fala de fofoca mas vive no meio dela e espalhando inclusive. Você que tudo crítica e nada elogia. No terreiro do vizinho não tem seu olhar de maldade, sua boca que faz fofoca, seu dedo que aponta, sua língua que envenena e nem sua mão que derruba. Por isso, pra você o terreiro do vizinho sempre será melhor afinal lá não tem você. Ao invés de viver fazendo comparações, faça melhor, faça a diferença onde você está! Seja um Médium sábio que edifica, não que destrói. Axé! @Caboclo7encruzilhadas
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Vida de médium sério! "Vida de médium sério é assim, não é bagunça como muitos imaginam : Deixamos de sair, comer carne e beber, abrimos mão de festas e até viagens para estar no terreiro. Temos que sincronizar nossa vida com o calendário de giras para que possamos honrar nosso compromisso com a espiritualidade e as pessoas. Temos um material de trabalho a zelar e obrigações a serem feitas. No dia de trabalho, chegamos horas antes para ajudar na limpeza, na arrumação e nas tarefas que devem ser feitas. Ficamos de 04 a 06 horas em pé, até mais se necessário, para que todo o trabalho possa ser feito e todos possam ser atendidos e ajudados.
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Por conta do cansaço e do tempo, os pés incham, os calcanhares e as costas doem durante e/ou depois dos trabalhos. No dia seguinte a gente tem cheiro de cachimbo e charuto e o cansaço nos invade, mas, ninguém conta e nem imagina que apesar de tudo isso, quando se trabalha com e por amor vale muito a pena. Vale a pena sentir aquela energia, que só quem esta ali dentro sente, aquela paz, tranquilidade e a certeza de que nunca esteve e nem estaremos só. E é isso que faz valer a pena, que nos faz ter a certeza de que somos felizes fazendo o que fazemos, de termos orgulho de trabalharmos junto a espiritualidade e que nos faz não querermos abrir mão disso @MarceloFernandes
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Ode à Pomba-gira Pombagira ou Bombo-gira Chame-a como for Do seu ventre brota a vida Do seu seio puro amor. Qualidade divina estimula a criação, Sem tua presença não há vida e nossos dias são em vão. O arquétipo feminino simboliza a força da mulher, Traz a sutileza da brisa E a fúria da maré Traz no seu ventre a vida Enquanto estímulo da criação Seu perfume tem encanto Traz a fé e a redenção Pomba-gira encantada Beleza natural Nem recato nem escracho Estimula o bem Desmanchando o mal Pomba-gira mulambo Tu não és vaiodosa! quem lhe julga pelo nome? Esgota a vaidade Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Que aos homens lhe consome Pomba-gira mulher de opinião Não se deixa subjugar, em nenhuma situação De frente ela determina, como na gênese da criação, Ela nunca está por baixo, está por cima da relação Santidade masculina Que julga sem pensar A beleza feminina Atributo de um lar Pomba-gira menina Mulher da criação Cujo pecado é atribuído Como tábua de salvação Pomba-gira é tudo isso Pomba-gira é muito mais Só não é sua covardia Que não assumiu sua autoria E no púlpito da hipocrisia A chamou de satanás Pomba-gira é o fim Do misógino dominador É o início da liberdade Da costela em castidade Do patriarca que a calou. Da costela lhe deram origem Que Imaginação tão parca Ou não é fonte de vida? O ventre que gera e o seio que farta! Pomba-gira é rainha Seu arquétipo é libertador Da mulher sufocada da classe marginalizada Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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dos direitos reprimidos injustos e desvalidos de um mundo sem amor. Pomba gira é grito É fornalha e é calor sufocada na história Traz na mente a memória Santa inquisição que a condenou. Pomba-gira é a ausência Do estímulo do Criador, De pedra tão insana e violenta Que lhes atiraram os cinquenta, Há quem na terra santa não pecou? Mulher adulterada condenada a pedrada A quem você traiu Que pedra te condenou? Foi religioso seu adultério? Ah seu pecado não foi tão sério Pois Deus é um Mistério tanto na tabua da lei Quanto no encanto da flor Qual foi o seu pecado adultério sem presunção foi trocar de divindade ou trocar de religião? Mulher adulterada continua a tomar pedrada Na encruzilhada abaixada Em ato de adultério Ativando seu mistério Com Exu seu salvador. Julgada e imolada Sem piedade ou redenção Por cultuar seus Orixás Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Divindade revelada No seu culto de nação. Quem lhe entregou, foi o torso branco que você usou? Quem lhe castigará, pelo uso do seu fila? Quem não quer lhe vê, pelo uso do seu Kelê? Quem lhe chamará de criada, pelo uso da sua saia rodada? Quem lhe julgará como inferior, pela sua crença e pela sua cor? A hipocrisia humana, que a muito já lhe julgou, a pedrada na Maria, que na Madalena não cessou. Quem lhe julgará pelo adultério, que já se consumou Por não cultuar a divindade do seu polido agressor Paciência, o próprio mestre falou: Eles não sabem o que fazem E não sabem por quem pecou A pedra que lhe atira Arranca lágrimas do redentor Que descarrega o ódio humano Usando o nome do Senhor. Aí que saudade da região de lá Onde a Gelede aquece o meu coração, Lá posso cultuar meu Orixá Que as pedras não me alcançam não! Lá onde a mulher é exaltada sublime e admirada Sem nenhuma intervenção. Pomba-gira é esperança Edição 10/21 contato: centralcdoemail@gmail.com
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Do Pai a compreensão Daquele Deus tão generoso De tão sublime e tão honroso Se dividiu nos seus filhos Para enxergar-se como irmãos.
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Estamos de casa nova! Visite pelos nossos links nossa nova plataforma! Bem-vindo a nova era! (Clique na imagem e seja redirecionado)
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