Edição 1121

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Redação: Diretor Geral: Caio Augusto Colaboradores: Matuka Castro; Caio Cassola; Sebastião Cabral; Kelli Garcia; Krsna Fonseca; Daniel Grecco; Hugo Lapa; Pablo Araújo; Janine Oliveira; Alex S. de Oliveira Correção e textos: Equipe Geral Artes e Distribuição: Caio Augusto João Paulo Capa: Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe Facebook: Portal Caminhos de Ogum Instagram: @PortalCaminhosdeOgum Telegram: Portal Caminhos de Ogum

NOTA: Comunicamos que, o Jornal de Umbanda Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço livre que autores enviam seus textos e trabalhos e é comunicado na mídia Umbandista, cada um tem total responsabilidade por seu texto, então o jornal em geral só se responsabiliza pela montagem e divulgação!!! Boa leitura. (Algumas imagens de fonte de internet)

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"A sua doutrina romantiza muito Exu" "Parem de tratar Exu como um parceiro" Bem essas e outras que leio quase todo dia nesses grupos de pessoas que invés de procurar um terreiro acha que podem se cuidar sozinhas com conselhos de gênios da internet, vamos lá esse tipo de pessoas é o que fala, "quem me protege não dorme cuidado" "meu Exu é poderoso cuidado comigo" "Hoje eu coloco o nome dos meus inimigos para ferver" a me faz um favor... Exu não é capacho de ninguém muito menos executor de burrada humana, se você acha que pode sair por ai fazendo o que quiser e vai ficar por isso mesmo por que seu Exu é o super Homem do astral você está muito enganado, na verdade você está na religião errada! a religião é uma forma de evolução humana (todas não venha me falar a mais essa ou aquela é TODAS) então devemos parar de ter pensamento arcaico criado por uns e outros que Exu é o capetão das trevas, o ferrabraz o senhor dos senhores que acaba com todos que me odeiam, para de achar isso e vai estudar, e para também de achar que a doutrina do outro não presta por que você não concorda vai ler um livro. Paremos de ficar no pé de quem tem mais o que fazer e respeitar a entidade e o Orixá de verdade, o culto a Exu é lindo mais é como de todos os outros Orixás merece respeito! respeite seu Guardião pelo amor de Deus, para que quando você encontrar ele não leve uma tridentada na cabeça para Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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aprender a usar seu nome em vão! ACORDA POVO! A reforma intima é obrigação por mais dura que seja reflita suas ações não ache que o universo está ti sabotando que você mesmo procurou seus problemas! Clique na Imagem conheça minha casa! Contato: centralcdoemail@gmail.com

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Este é um livro a respeito de Deus, visto como o Uno, e das formas pelas quais reconhecemos sua essência e suas divindades, que são partes do Todo. O autor mostra que Deus é Um, mas muitos são os nomes pelos quais Ele é conhecido. Situação análoga acontece com as divindades manifestadoras das qualidades de Deus. Em Deus, Deuses, Divindades e Anjos, o leitor terá acesso a uma relação desses diferentes nomes e verá que o Ser Supremo também assume variadas formas nas diversas culturas. A obra ainda inclui a visão de personalidades históricas e de algumas religiões acerca de Deus e uma ampla pesquisa sobre os anjos. Ao prefaciar esta obra, o Mestre Mago Rubens Saraceni defende que estudar os panteões das religiões deveria ser uma das matérias oficiais dos cursos regulares, porque, além de ser um assunto fascinante, desmistificaria boa parte do proselitismo religioso e acabaria com a intolerância dos sacerdotes religiosos, fato este que tem ocasionado até mesmo perseguições e guerras sangrentas. Com esta leitura, você verá que Orixás, santos, anjos, devas, deuses e divindades têm as mesmas funções e os mesmos atributos, pois todos derivam do Um – o Todo-Poderoso

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Há mais de 200 anos num vilarejo, havia um homem que não gostava de um velho sábio que vivia nas proximidades. Certo dia, o sábio estava transmitindo seus ensinamentos a alguns discípulos e ouvintes em geral. O homem apareceu diante do sábio e disse: – Você é um picareta, um charlatão que engana as pessoas! Tenho nojo de você! O homem foi embora sem dizer mais nada. No dia seguinte, muitas pessoas foram procurar o homem. Essas pessoas relataram a ele o quanto o sábio as tinha ajudado, como seus ensinamentos preenchiam seu interior. Várias pessoas testemunharam melhoras após receberem os ensinamentos do velho mestre. O homem refletiu o dia inteiro e no final arrependeu-se de sua atitude diante ao sábio. Ele ficou sentindo remorso por sua leviandade… No dia seguinte, decidiu procurar o sábio e pedir perdão pela sua ofensa. O homem mais uma vez se colocou diante do sábio e disse:

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– Mestre, desculpe-me por tê-lo insultado. Peço nesse momento seu perdão. O sábio respondeu: – Não o perdoo jamais. Todos ficaram estarrecidos com a resposta. Nem o homem e nem as pessoas que presenciaram o ocorrido esperavam essa reação do sábio. O sábio então explicou: – Não o perdoarei jamais… pois não me ofendi com o que você disse. Só precisa perdoar aquele que se ofende ou se sente de alguma forma atingido pelo outro. Como eu não me ofendi, não há o que perdoar. O homem perguntou: – Mas mestre… você não tem receio que outras pessoas passem a acreditar no que eu disse? O sábio respondeu: – Não tenho qualquer preocupação com a opinião dos outros a meu respeito. Não posso controlar a visão que as pessoas têm de mim. Todos compreenderam o que disse o sábio. Este completou: – Isso serve de lição a todos. O perdão é algo muito difícil e é fato que maioria das pessoas não consegue perdoar. Por isso, o melhor a fazer não é praticar o perdão, mas sim não se ofender, não se magoar, não se deixar afetar pelo que outras pessoas dizem ou fazem para nós. Quem não se deixa atingir, não precisa passar por todo o processo de perdão, que, como todos sabem, na maioria das vezes nunca ocorre por completo. Na vida é necessário não se deixar atingir, não se permitir afetar pelas ações e palavras alheias… Dessa forma, ninguém precisará perdoar e tampouco ficará sentindo-se magoado. O perdão é bom… mas não se deixar afetar é infinitamente melhor. (Hugo Lapa) me siga no facebook! Que a todos aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!

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Saravá meus irmãos, que Olorum possa abençar a cada um de vocês. Hoje resolvi falar de um tema que todos nós nos perguntamos: Estou preparado? Olha que interessante essa pergunta, afinal ele representa um mundo de possibilidades que as vezes não estamos preparados para entender. Todos nós, médiuns de umbanda, já nos perguntamos se estamos preparados. Você pode ser médium de incorporação, vidente, clarevidente, clariauditivo, pode ser ogã, cambone... enfim, independente de qual for a sua mediunidade e colaboração no terreiro, você já se perguntou. E o que eu quero dizer com isso, que a pergunta que deve ser feita logo após surgir esta dúvida é: Estou pronto para que? Estou pronto para atender? Estou pronto para a responsabilidade? Estou pronto para compromisso? Estou pronto para compartilhar? ... São inúmeras perguntas que devem ser respondidas após o primeiro questionamento que no final nunca teremos todas as respostas. O que você precisa ter é amor, honestidade e comprometimento. Esses são 3 pilares importantes para que você possa se sentir pronto, mesmo que não saiba para qual pergunta está respondendo.

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Amor: tudo que você faz com amor, é bem feito. Tem a sua alma, seu suor, sua dedicação. Tudo que é feito com amor sempre terá um bom resultado final, sempre colheremos bons frutos. Então se vocês está empregando o seu amor nele, está no caminho certo. Honestidade: ser honesto com você e com os outros, verdade e sincero é fundamental para se adquirir confiança, pois tudo o que é verdadeiro e não envolve mentiras está no caminho certo, afinal a verdade é libertadora. Honestidade no seu envolvimento, na sua dedicação... Se você é honesto consigo, nada será capaz de te desequilibrar. Comprometimento: Assumir um compromisso espiritual requer muita dedicação, foco e determinação. Não é uma atividade simples, na qual você pode fazer o que em entende. Todo compromisso espiritual envolve maturidade, empenho, estudo, acompanhamento, entre outras qualidade e competências que os seus mentores esperam de você, por isso, antes de assumir um compromisso, veja se realmente é aquilo que você quer para sua vida. Esses 3 pilares não são os únicos para que se “sinta preparado”, mas com toda certeza vai te ajudar a ter menos insegurança, vai te ajudar a olhar para as situações de formas diferentes, vai te ajudar a compreender que nós nunca estarmos 1000% preparados para nada, o que definirá o sucesso é a maneira na qual encaremos as adversidades. Motumbá

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A todo momento em que vivemos nos defrontamos com compromissos, que por vezes somos obrigados a assumir, devido a consequências de escolhas em nossa vida, ou mesmo podemos, por vezes, optar em seguir uma vida sem assumir compromisso algum e não ter responsabilidade com nada a nossa volta. Realmente, tudo o que desenvolvemos em vida depende de nossas escolhas. E por mais que nisso possa não estar aparente aos olhos em primeira vista, sempre há dois caminhos que possamos escolher, que fatalmente resultaram em responsabilidades de peso diferentes. Mas é fato que assumir todo e qualquer tipo de compromisso, seja com pessoas, seja no âmbito profissional, seja no trabalho com os espíritos guias, requer maturidade e acima de tudo responsabilidade. A responsabilidade é requisito fundamental para assumir qualquer compromisso, pois sem a responsabilidade não há entendimento profundo sobre o compromisso e assim se perde o propósito de assumi-lo. Assim também como a maturidade é um requisito fundamental, pois esta trás tanto o entendimento sobre responsabilidades, quanto o senso de dever para que o que foi compromissado seja cumprido da melhor forma possível. Assim é na vida, nos relacionamentos, nos estudos, nas profissões e também com a religiosidade. O compromisso espiritual é tão importante quanto todos os outros, pois é um Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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campo fundamental de nossa vida, que ajuda a estruturar o nosso ser e acelerar nosso crescimento e desenvolvimento. Então, a religião é algo extremamente benéfico para o ser, mas requer que seja vivenciada com compromisso. Quando entramos em um templo da religião e nos afinizamos com ele, imediatamente despertamos o desejo de entrar e fazer parte daquela comunidade. Dentro do templo começamos a sentir todas as energias de nossos guias e dos Orixás atuando sobre nós e nos beneficiando. É tudo muito bonito, novo e altamente benéfico e libertador, mas o que a grande maioria não se atenta é que neste momento também requer ter a sensatez de entender que é um compromisso que estamos assumindo. E não falo desde novo compromisso assumido somente perante os guias e Orixás do médium e os do templo religioso, mas há também o compromisso que temos com nossos irmãos e irmãs de comunidade. Ao entrar em um templo religioso, e principalmente quando assumimos um cargo dentro deste templo, nossa responsabilidade vai muito além da presença semanal nos trabalhos espirituais e dos preceitos que comumente antecedem esses trabalhos. Todas as pessoas desta comunidade, os médiuns, cambones, sacerdotes, curimbeiros e ogãns contam com a presença de todos, unidos em sua corrente espiritual, congregados na atividade religiosa caritativa aos irmãos mais necessitados. Quando não se entende o compromisso e torna-se relapso com seu afazeres, desatento com os horários ou mesmo absenteísta crônico dos trabalhos espirituais, gera-se lacunas na corrente espiritual do templo, tanto em sua contraparte material quanto na espiritual, sobrecarregando os demais médiuns da corrente e seu dirigente espiritual para alcançar o mesmo nível energético de trabalho. Da mesma forma, não adianta estar presente em trabalhos espirituais se não está atento ou fica demasiadamente conversando em momentos inapropriados do trabalho. Isso dispersa a energia que deveria estar fluindo sobre todas as pessoas, inclusive o médium Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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desatento, acaba por atrapalhar mais o trabalho espiritual do que ajudar a concluílo. A desatenção durante o trabalho espiritual abre lacunas na corrente energética, e propicia a entrada de seres desequilibrados que complicam e dificultam o trabalho dos guias espirituais, deixando mais pesado o trabalho espiritual. Nisso sobrecarrega a todos que estão na corrente, mesmo os cambones, curimbeiros e ogãns, que estão mais atentos a tudo que está acontecendo no trabalho espiritual, podem absorver alguma carga negativa que irá prejudica-los. Por mais que ficamos eufóricos em estar dentro de um templo da religião comungando de energias positivas, no templo não é lugar de brincadeiras e nem de ficar desatento e pensando em outras coisas que não sejam o trabalho espiritual. É em si como todo e qualquer tipo de trabalho que realizamos, que requer maturidade, atenção, seriedade e compromisso. Nisto explicado, entendemos que a vivência no templo é um reflexo do que vivemos fora dele, então a conduta dentro do templo é algo que cada pessoa já vive em seu cotidiano. E assim, corrigindo as condutas errôneas dentro do templo, também se está corrigindo a conduta na vida, em todos os seus aspectos, momentos e sentidos. O compromisso que se assume no templo é tão importante quanto qualquer outro, e aprender a ter responsabilidade amadurece o ser, fazendo-o entender melhor o que é a evolução e a se autoconhecer.

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Tenha fé Fácil de falar ou orientar, difícil é sentir. Incolor, inodora, insípida, Fé é assim, não é luxo, é necessidade, não se tem a hora que quer ou precisa, se tem ou não. Você realmente se entrega a sua Fé? Para mim não importa sua religião e sim sua religiosidade. Porque você não mata, não rouba ou não faz maldade com seu próximo? Porque sabe que algo superior te vigia? Então porque não se entregar a esse algo superior e fazer por merecer o fato de estar vivo? Acordar, levantar da cama sozinho e sem ninguém precisar ajudar, sair para trabalhar, voltar almoçar e ter almoço, ter família, amigos e na verdade, ter tudo o que precisa. Tenha a sua Fé, não a dos outros, no final da história, você responderá pelos seus acertos ou erros e não pelo dos outros. Comece agora, enquanto lê está mensagem, de 0 a 10 qual o nº de sua Fé? Coloque como meta aumentar essa dose e daqui 30 dias reavalie, porém, coloque-a em prática, não deixe sem conexão, vá atrás, busque, afinal é sua vida que está em evidência.

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Artigo OS PRINCIPAIS ERROS DOS CONSULENTES DURANTE O ATENDIMENTO Após anos atuando como médium de incorporação nas giras de Umbanda, observamos algumas atitudes que infelizmente se repetem em quase todos os trabalhos. Hoje vamos falar de algumas delas, para que não cometam os mesmos erros, e possam aproveitar o máximo a oportunidade de conversar com um guia espiritual. 1) Sair do atendimento com dúvidas Este é um dos mais comuns e graves erros que encontramos. Em especial para os que recém passaram a frequentar os terreiros, podem apresentar dificuldades de entender o sotaque das entidades. Terminam a consulta sem entender corretamente como realizar o banho, firmeza, oferenda, orientação, entre outros, receitados pelo guia. E pior: buscam depois nas redes sociais as respostas para suas dúvidas. Fique atento: caso não esteja compreendo, ou alguma informação não tenha ficado clara, basta pedir educadamente para repetir, ou mesmo chamar uma cambone para auxiliar. 2) Não fazer tudo o que a entidade orientou Esta é a continuação natural do tópico anterior. Se lhe foi pedido para tomar um banho de ervas, tome um banho de ervas. O mesmo vale para qualquer recomendação recebida – a não ser, é claro, que fuja do bom senso. O guia, quando olha para você, analisa toda a sua energia, sua aura e seus chakras. Sabe exatamente o que você precisa no momento. E o que ela lhe orientar a realizar, atua como um complemento do passe e qualquer trabalho realizado. Não adianta tomar o remédio pela metade e, posteriormente, reclamar que não fez efeito. Além disso, não demore. O que serve hoje, no futuro, se sua energia já está diferente, não terá mesma efetividade. 3) Esperar que a entidade adivinhe toda a sua vida Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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Ela não está lá para provar nada. Não sente necessidade de mostrar que realmente está presente ou exibir algum tipo de poder. Gira de Umbanda não é adivinhação, mas aconselhamento, tratamento e desenvolvimento espiritual. Embora em alguns momentos os guias revelam algo que somente você sabia, ou preveja algum acontecimento, isto sempre parte deles, quando entendem que esta informação te ajudará no seu processo de alguma forma. Saiba, quanto mais “provas” do plano espiritual você testemunhar, mais será cobrado pelas suas ações. 4) Não expressar o que precisa e deseja Complementando o ponto anterior, diga exatamente o que necessita da entidade. Não queira que ela adivinhe tudo o que acontece contigo, não use disso para preencher uma falta de fé. Quando externaliza seus problemas, você dá direção ao atendimento e permissão para o guia atuar em sua vida. E quem não sabe o que quer, dificilmente conseguirá pedir ajuda. Portanto, se as coisas não estão bem na sua vida, não diga que apenas deseja um passe. Conte tudo o que tem vivenciado. Só o fato de por para fora aliviará sua dor, abrindo seu coração para boas vibrações, e ajudará a olhar para suas dificuldades de forma mais objetiva. 5) Julgar a entidade que não possui tantos trejeitos Cada médium e cada guia espiritual são únicos. Algumas manifestações são mais ostensivas, cheias de movimentos típicos de cada linha, e outras são mais sutis. Entretanto, nenhuma é melhor do que outra, todas podem te ajudar enormemente e mudar sua vida. O mais importante é sua fé e disposição para se transformar. Não há necessidade de rodopios, brados, assobios, estalar de dedos, paramentos, se a entidade não trabalha com estes elementos. O mesmo acontece durante o passe: há aqueles cheios de gestos, e outros mais simples. O axé será transmitido igualmente. Há pretos velhos que ficam em pé, caboclos que falam um

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português normal, erês que sabem ler e escrever, baianos que entendem muito bem o que é um computador e celular. 6) Não aceitar o que a entidade falou Ela não está ali para dizer palavras bonitas, para acariciar o seu ego, para falar apenas o que você deseja ouvir. Há momentos da vida que o mais precisamos é de uma bronca bem dada. E quantos não têm consciência que estão agindo errado, mas precisam de uma figura externa que aponte o erro? Os guias precisam ser duros conosco muitas vezes. Não se incomode com isto, ao contrário, aprenda a apreciar e agradecer estas lições. Eles são nossos mestres espirituais e estão ali para nos orientar. Melhor levar hoje um “esporro” do que colher amanhã as consequências de nossas péssimas escolhas. 7) Querer saber mais do que a entidade Poucos comportamentos, ao longo da experiência umbandística, são piores do que a falta de humildade. Infelizmente, nas diferentes giras, sempre aparece um indivíduo que acredita possuir mais conhecimento do que os outros. Ainda que você tenha anos dentro da religião, não sabe tudo. Por mais que tenha vindo de outro terreiro, ali tudo pode ser feito diferente. Se está encarnado na Terra, é porque há muito para aprender. E são os guias espirituais as fontes primárias do saber espiritual, e não nós. Por esta razão, escute-as mais. Ir no terreiro só para incorporar Muitos tratam os guias espirituais como se fossem bucha e sabão. Poluem seus campos astrais com todo tipo de excesso e desequilíbrio e depois buscam os terreiros para uma limpeza. Outros aspiram novamente às sensações agradáveis do transe mediúnico. O que, de início, pode não parecer uma atitude equivocada, torna-se quando são ignorados todos os conselhos recebidos. A gira tem que, em algum grau, trazerte amadurecimento espiritual. Se sai de lá sem aprender nada,

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para logo em seguida se encher de cargas negativas, pouco está aproveitando a Umbanda. 9) Não dar valor aos conselhos recebidos O atendimento não serve apenas para resolver os problemas da sua vida. Os guias espirituais não são gênios da lâmpada mágica para satisfazerem os seus desejos. Tão importante ou mais quanto pedir ajuda do astral para nossas dificuldades, é estar receptivo às suas palavras. Eles conhecem profundamente nossa alma e psiquismo, imantam suas falas com axé, e dizem exatamente o que precisamos ouvir. Sábio é quem permite ser transformado pelas entidades. E sabedoria é o que não está ausente nos seus aconselhamentos. Portanto, repito, escute-as mais, e leve à sério o que ouvir. 10) Acreditar que a entidade é obrigada a satisfazer todos os seus desejos O guia não fará tudo o que você quer, mas o que precisa, ainda que vá na contramão do seu desejo. Ele não é o seu serviçal. Em alguns momentos, o que creiamos que nos será um bem, seria, em realidade, um grande mal para nós se realizado. Confie na espiritualidade, ela sabe o que é melhor para você. Mais grave é quem pensa que pode barganhar com a entidade. Isto demonstra uma falta de conhecimento muito grande. Eles não precisam de nenhum elemento material; quando o pedem, é para beneficiar a quem foi solicitado. Saravá a todos! Por @umbandacomsimplicidade/ Diego Paiva Pimentel

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Medo Medo, eu te vejo Medo, Sei quem você é. Eu o vejo. Sei que está aí. Então escute o que digo: Tudo já passou. As suas raízes foram presas por mentiras que contaram pra nós dois. Não há mais nada a segurá-las. Podemos só arrancá-las, como ervas daninhas. Você foi o que eu conheci por muito tempo, Porém, agora podemos seguir nosso caminho com você de roupagem nova. Acho que o terno da confiança, os sapatos da segurança e a gravata borboleta da auto estima vão lhe cair muito melhor que esses trapos velhos. Levante! Erga a cabeça! Os teus algozes não podem te reconhecer mais. Levante! Tome um banho. Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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O medo deixa um cheiro acre nas pessoas, mas com essa nova roupagem, o perfume da independência será muito bem vindo. Medo, cadê você? Não estou te vendo! Vejo apenas uma mulher incrível e independente, ou seria um cavalheiro bem centrado? Ninguém lhe reconhece mais! Há quem diga que mudou pra pior. Entretanto, não se abale. Não perca a postura. O medo tem medo de tudo que muda, porque a mudança é a sua única cura. Então medo… Ah, sim, me desculpa.. Você mudou de nome. Então confiança… Vê como o mundo ficou pequeno agora. Os problemas de antes estão minguando diante de você. Contemple. Cante uma música gostosa. Viva. Não esqueça da sua origem. Isso te lembrará do valor inestimável que você tem e o que não quer voltar a ser. Mas é só uma lembrança. Não tenha medo do medo.

é assim porque esse é o meu caminho nesse momento, nenhum outro mais é. Edição 11/21 contato: centralcdoemail@gmail.com

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Sereias na Umbanda!

Entre as várias linhas de Umbanda, temos na linha do povo do mar: as Sereias. Essas entidades espirituais, quando incorporam, não costumam falar. Emitem um som que imita um canto, mas é um mantra retido o tempo todo. Quem as viu, descreveu-as tal como nos mitos sobre sereiais gregas: metade mulher, metade peixe!

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Têm os cabelos longos e a parte mulher é belíssima. Esses espíritos "metá-metá" que vivem no mar são tão intrigantes que,ou acreditamos no mito das sereias pi ficamos sem explicá-los. Mas a espiritualidade superior explica-nos esse mistério desta forma: na criação divina há tantas formas de vida que não devemos nos surpreender com nenhuma delas e sim entendê-las. Há na criação dimensões da vida que são, em si, realidades plenas e destinadas a formas de vida específicas. Também há dimensões que não tem início ou fim, pois são infinitas e totalmente aquáticas. São oceanos, só oceanos, tal como os conhecemos aqui na Terra, e dentro deles há tanta vida quanto Deus criou. A evolução ensina-nos que, para caminhar sobre a terra, temos que ter pernas e que, para viver na água, se deve ter nadadeiras. Espíritos que sempre viveram e evoluíram dentro da água também receberam de Deus tudo de que precisavam para se adaptar ao meio destinado a eles. A metade humana indica que são espíritos. A metade peixe indica que se adaptaram a meio durante sua evoluções. São seres "encantados" da natureza aquática e também estão evoluindo! São como Deus quis que fossem, e ponto final. Essas sereias, como tudo mais nos mares, são regidas por Yemanjá e têm na conta de mãe divina de todas. Elas a servem com dedicação e amor e gostam de nós porque, após concluírem o estágio encantado da evolução, irão para o estágio natural onde, como a borboleta que sai do seu casulo, também deixarão de ter o corpo de peixe, da cintura para baixo, e terão daí em diante um corpo feminino igual aos dos espíritos humanos. Na evolução tudo é transitório e basta conhecermos essa transição para não nos surpreendermos com nada. Essas sereias mão são como as lendas, que as descrevem como seres que atraem os pescadores e os arrastam para o fundo do mar, sumindo com eles. Isso é lenda criada pelo imaginário popular, em colônias de pescadores que, por não terem como explicar o desaparecimento deles, atribuíram às sereias tal coisa. São só seres da natureza aquática, mas em seu lado espiritual, pois no lado material são só lendas porque não pertencem a ele. Esses espíritos híbridos são possuidores de formidáveis poderes que, se colocados em nosso auxilio, muito nos ajudam.

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Como o arquétipo já existia em função dos mitos e das lendas sobre elas e das visões desses seres encantados, então não foi surpresa elas se manifestarem quando se canta para Yemanjá. Tanto que, na Umbanda, Yemanjá é tida como a mãe-sereia, a mãe dos peixes, diferenciando-a de forma acentuada da Yemojá Nigeriana, que não conhecia o mar, pois aquele país não faz limite com ele. Na Nigéria, Yemojá é associada às águas doces e há até um rio com o seu nome. O que todos precisam entender é que os Orixás foram reinterpretados e adaptados à Umbanda e à nossa cultura ocidental (greco-romana). Na Umbanda, Yemanjá é a dona do mar e tem sua hierarquia de auxiliares, que são os Exus, Pombagiras e Exus-Mirins do mar; que são os Marinheiros, os Caboclos e as Caboclas do Mar. E há as Sereias, que são seres encantados que, se incorporarem em suas médiuns, umas ficam sentadas como que de lado e outras ficam em pé. As que ficam sentadas movem o tronco e os braços como se estivessem nadando e se banhando nas ondas. As que ficam em pé, tal como os marinheiros, movem-se com passos de danças e fazem uma linda coreografia mágico-religiosa, pois, nos seus movimentos, vão recolhendo todas as cargas energéticas negativas dos seus médiuns e da assistência dos centros. Muitos autores umbandistas já as descreveram como higienizadoras e isso é correto, pois têm um poder de limpeza e purificação inigualável pelas outras linhas de Umbanda. O arquétipo é poderoso porque tem por trás os Orixás femininos das águas, as forças primordiais da criação. No estágio encantado são sereias. mas, quando alcançam o estágio natural, passam a ser denominadas ninfas. As ninfas são uma transição para um estágio posterior quando tornam a encantar-se e transformam-se em Yemanjás, Oxuns e Nanãs da natureza. Elas, ao reencantarem-se e tornarem-se orixás da natureza, adquirem o direito de manisfestarem-se já como mães-Orixás em seus médiuns, ao quais amparam e conduzem em suas evoluções. Que o arquétipo é poderoso, não tenham dúvidas. Que traz em si um imensurável poder de realização, colocado à disposição de todos, isso é certo. Salve as Sereias! ��♀� Salve nossa mãe Yemanjá! 👑 💙 🌊 📚 📚 📚

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Livro: Os arquétipos da Umbanda - As hierarquias espirituais dos Orixás Autor: Rubens Saraceni Editora: Madras

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