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3 - O Envolvimento de Toda a Força Aérea Brasileira
<�s infomwções se rep e te m, assinalando m ovime n tos de submarinos
no lito ral entre Cea rá e Pern am b uco, bem como indicando a existência
de corsários no A tlântico Sul. Ele m e ntos da A viação B rasileira e Norte
A me ricana, com o também e le mentos da Esquadra B rasileira, continuam
na sua p rocura.
Não deve constituir surp resa uma tentativa de dese m barque de e le
m entos lige iros p ara efetuarem atos de sabotagem o u ação d e artillwria
dos submarinos, com o desm oralização, p o r p arte destes p iratas, atuando
contra a cidade, B ase Naval, A eroporto da hmair, o grande tanque de ga
solina do R ádio-Farol e m esm o contra a B ase de Parn amirim. "
A o longo d e todo o litoral do Nordeste repetiam-se informações alarmante s . Algu m a s comprovadas p ela evidência, com o ocorreu em Nata l , e m d ezem b ro , c o m a chegada d e 29 náufragos n u m a b aleeira do n avio inglês R ip ley , torp edeado cinco dias ante s .
M u itas informações chegava m, vindas das fam o sa s colô n ia s d e p escadores organizadas em red e de observadores, controladas pelo E xército. Várias dessa s informações referiam-se a submarinos e , certamente, algum a s mereciam crédito.
D en tro deste clim a , é evidente que deveria haver u m maior cuidado com as n orma s d e p recaução, como o B lack-out, revista d e passageiros , censura, vigilância contra atos de espionagem e atividades da chamada quinta-colun a , etc. 3 - E nvolvimento d e Toda a Força Aérea B rasileira
Com a nação e m guerra , a FAB, naturalmente, voltou-se, p or completo, p ara os p roble m a s a ela inerentes. Na época , os comandos de Zona A érea exerciam o controle d o s elementos aéreos d e combate sediados em seu s territórios. H avia cinco Zonas Aéreas , todas elas compreendendo trechos do nosso litoral. Já vimos na Parte l, Capítulo 8 , item 4, que a área de atuação da FAB sobre o mar, de acordo com a R ecomendação 1 1 da Comissão M ista Brasil - E stad o s U n idos, compreendia u ma região marítima que ia do extre m o Norte do Brasil ao extremo Sul. O s comandos d e Zonas Aáreas, d esde logo, sentiam-se responsáveis pelos proble m a s que envolviam o e sp aço sobre e ssa região. Todos continuara m , agora com m aior intensida d e , a lançar o s meios aéreos de que d ispunham em m issões de vigilância sob re o m ar, enquanto o s órgãos centrais do Ministério e m organização se empenhavam na fIxação de normas, entendimentos e toda sorte de p rovidências, a fIm de acelerar a disponibilidade de meios em p essoal e material p ara atender à nova situaçã o . Agora, alé m d o Norte e d o Nordeste, eram necessárias p rovidências quanto à infra-estrutura de Aeronáutica no Sul do País. D esde há algum tem p o , e stas p reocupações se faziam sentir. No fmal de 1 94 1 , o Ministério recém-criado já se p reocupava , p o r exemplo , com a B ase Aérea do G aleão,
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cuja p ista de cimento, de 500 m etros, m ereceu atenção e special. Em e xp osição d e motivos ao Presidente da República, foi pedida autorização para o início imediato de obras visando à ampliação da p ista.
Fig. 1 71 - Galeão, em 1941/42, ainda com a pista de 500 m
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