junho de 2 0 1 4 • N º 2 • A no I
O sócio ideal
Será que ele existe? • Cursos de pós-graduação são diferenciais competitivos • Trabalho em casa com profissionalismo
entrevista • Marcus Buaiz, um entusiasta da noite
O M A IS I MP OR TA NT E DA C IDA DE É A NOSSA GEN TE.
CARIACICA FAZ 124 ANOS COM QUASE 350 MIL MOTIVOS PARA COMEMORAR. Porque nada nos enche mais de orgulho do que ver a dedicação, a amizade, a solidariedade de
A NOS
cada um dos nossos moradores,
vamos comemorar juntos
E é por eles que o trabalho da
que acreditam na nossa cidade. Prefeitura não para.
P.M. Cariacica
Manuelle, Kaiann, Jaquelaine e Caio
- Valorização do servidor e benefícios como auxílio alimentação; - Criação do IPTU+Social: isenção para imóveis com valor venal inferior a R$ 20 mil; - Aplicação de mais de 31 quilômetros de Revsol em 24 bairros; - Redução de 90% dos casos de dengue com inovação, economia e tecnologia por meio da moto fumacê; - O PA do Trevo, o maior do Estado, já realizou mais de 25 mil atendimentos.
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editorial
Precisamos ser
U
EU S/A
ma pesquisa feita pela Endeavor revela que 3 em cada 4 brasileiros prefeririam ter um negócio próprio a ser funcionário de uma grande empresa. Em contrapartida, temos números que mostram que praticamente a metade das empresas que são abertas no Brasil não chega até o terceiro ano de vida, o que mostra que, muitas vezes, apenas boa vontade não basta para enveredar pelos caminhos do próprio negócio. Ser um funcionário exemplar é um dos primeiros indícios de um empresário de sucesso; e ser um empresário de sucesso requer trabalhar como um funcionário exemplar. Essa máxima nos faz debater o que seria um empregado exemplar. Segundo Jeff Haden, em muitos casos, os melhores funcionários são motivados por algo mais profundo e mais pessoal do que apenas o desejo de fazer um bom trabalho. Trabalhar em uma empresa e entregar o que se pede passa a ser como montar uma empresa e apenas entregar o que o cliente está pedindo. Entretanto, a competitividade está fazendo com que as empresas procurem sempre entregar algo a mais, fazendo com que o cliente perceba que está lidando com uma empresa diferenciada e passe a virar um cliente assíduo. Muitos jovens não percebem que desde que iniciam o primeiro contato com a área profissional, eles estão abrindo uma empresa chamada EU S/A. Não é preciso ter funcionários para saber lidar com pessoas e gerenciar conflitos; não devemos esperar pagar tributos no final do mês para ver a importância de aumentar a lucratividade da empresa em que estamos trabalhando; se temos o ideal de construir a própria empresa
é preciso saber que ela será o reflexo das nossas atitudes. Não podemos esperar ter um CNPJ para começar a empreender. O Brasil precisa, e muito, de políticos empreendedores, gestores empreendedores, médicos empreendedores, empregados e patrões empreendedores. Encaixar-se em um bom perfil de empregado já é o primeiro passo para conquistar objetivos pessoais e empresariais. A revista “Empreenda Jovem” busca ser uma ponte entre jovens que estão empreendendo com aqueles que buscam empreender. Lições contidas nesta segunda edição podem encurtar caminhos e diminuir falhas, mas a principal lição que estamos tentando transmitir é a de que não existe uma linha que vai separar o antes e depois. Empreender é uma construção, e, a cada dia, se aprende uma nova lição, por isso, o quanto antes começarmos a praticar, mais cedo vamos descobrir que a empresa EU S/A vai estar valorizada e bem vista no mercado. Boa leitura.
Julio Cesar Vasconcelos, presidente da Fecaje
Coragem e determinação no competitivo mercado da moda
Marcus Buaiz e sua história com o entretenimento
48 46 44 30
Sumário Especializações conferem diferencial no mercado de trabalho
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Como trabalhar em qualquer lugar com profissionalismo
A escolha do sócio e as definições de papéis dentro da empresa
Como empreender com a alta carga tributária
Plantando e pedalando em prol da sustentabilidade
Funcional: um treino completo e eficiente
expediente Presidente Julio Cesar Vasconcelos
Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje) Av. Nossa Senhora da Penha, 2.053, 6º andar, Santa Lúcia, CEP: 29.045-403, Vitória/ES
Produção e comercialização
Projeto Gráfico / Diagramação
Vice-presidente Fernando Mendes
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Diretor de Projetos Thiago Sudré
Jornalista Responsável
Impressão
Betty Feliz
Gráfica e Editora GSA
Diretor de Relações com as Entidades Bruno Silva
Textos
Ariani Caetano
Empresa O advogado Bruno Viana tem a sua disposição um endereço comercial privilegiado e estrutura completa
Home office
profissional V
Com o serviço de escritórios virtuais, jovens empreendedores podem contar com estrutura empresarial completa e pagar só pelo que usar
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Ariani Caetano
ocê sabe o que é um Centro de Negócios? Talvez você até já frequentou um e nem se deu conta. Também chamado Business Center, Escritório Inteligente, Centro de Apoio, Escritório Terceirizado ou de Conveniência, trata-se, na verdade, de um espaço para cessão de salas completamente mobiliadas e decoradas para uso temporário ou permanente com uma estrutura completa para atender os diversos tipos de demanda de quem precisa utilizá-lo. Sua origem deu-se na Bélgica, em 1989, quando um empresário percebeu a quantidade de pessoas que trabalham em casa, hotéis, cafés ou qualquer outro ambiente
que não fosse empresarial. A demanda por um espaço que pudessem usar por algumas horas ou em alguns dias da semana deu origem à tendência mundial de utilização dos chamados escritórios virtuais, o principal produto de um Centro de Negócios. A utilização desse serviço possibilita ao cliente que necessita de instalações físicas usufruir de espaços e serviços essenciais a sua atividade, mas sem ter que despender tempo e dinheiro para gerenciar essa estrutura, reduzindo custos fixos, afinal, o cliente só paga pelo que usar e pelos serviços de que quer dispor sempre, como encaminhamento de chamadas e
correspondências ou apenas utilização do endereço para constituir uma empresa, se for o caso. De toda forma, a possibilidade de utilização de um escritório virtual confere ao profissional ou à empresa uma série de benefícios importantes diante do mercado. O primeiro deles é ter uma imagem profissional de prestígio, mesmo trabalhando em um home office. Isso porque não importa de onde você
trabalha, mas ter um endereço comercial em um ponto de qualidade, um número de telefone fixo e uma secretária que atende as chamadas de forma personalizada e encaminha os recados a você é um diferencial e impressiona bem mais do que receber um cliente em casa. Outro benefício desse tipo de serviço se dá no caso de abertura de empresas. Mesmo que você trabalhe exclusivamente no seu home office
Conheça as modalidades de serviços que a Regus oferece 1) Escritórios prontos, equipados e mobiliados: escritórios privativos com layouts personalizados, equipados e mobiliados para início imediato. Contratos com prazos flexíveis de locação de acordo com as necessidades de cada empresa. 2) Escritório virtual: ideal para profissionais que buscam imagem corporativa e atendimento telefônico personalizado como suporte para o home office ou para abertura de empresas. Inclui endereço comercial e fiscal. 3) Salas de reunião e videoconferência: mais de 4.500 salas de reunião no mundo. Todas as ferramentas para conduzir uma reunião produtiva estão inclusas, além de suporte administrativo disponível no local. 4) Businessworld: acesso ilimitado aos mais de 1.500 business lounges da Regus no mundo. É ideal para profissionais que viajam frequentemente ou que não necessitam de um local fixo para trabalhar diariamente. 5) Coworking: espaço compartilhado para trabalhar pelo tempo necessário.
Os escritórios virtuais ajudam os jovens empreendedores a se estabelecerem no mercado a baixo custo e risco” Dante Righetto
Revista Empreenda Jovem
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Empresa
O cliente acha que o espaço é meu, e não me vê com amadorismo”
jovens empreendedores a ou nas empresas para as se estabelecerem no merquais oferece consultocado a baixo custo e risria, por exemplo, o domico. À medida que o negócílio fiscal é condição para Bruno Rodrigues Viana cio cresce, o cliente cresce a formalização do negócio. junto e demanda novos proE como não é possível constidutos, como um escritório privatuir empresas em casa, apostar tivo, por exemplo. Essa é a tendência. em um escritório virtual para isso é Afinal, não é vantagem investir pesado em uma uma boa solução. As perspectivas dessa nova modalidade de es- estrutura própria”, explica Dante. Foi justamente esse pacote de facilidades critórios são ótimas. Segundo o diretor de Área da Regus, empresa líder e pioneira desse tipo de e também a economia que atraíram o advonegócio no mundo, Dante Righetto, a procura na gado Bruno Rodrigues Viana a um escritório Regus de janeiro até o final de maio aumentou virtual. Cliente há dois anos desse serviço na 40% em relação ao mesmo período do ano an- Regus, Bruno conseguiu ter uma contenção terior. “Alguns anos atrás esse conceito era um de 70% em relação aos custos com um espapouco desconhecido, mas o amadurecimento ço convencional. “Quando começamos a emdo mercado possibilitou que o escritório vir- preender, montar uma estrutura com secretual virasse uma tendência. Esse tipo de servi- tária, sala e endereço comercial é muito caro. ço atende a um público muito variado, que vai Hoje tenho duas secretárias treinadas e bilíndesde profissionais autônomos, como advoga- gues, acesso à sala de reuniões com preços didos, arquitetos e consultores, até grandes em- ferenciados e um endereço comercial na Enpresas que precisam de um endereço comercial seada do Suá. Os custos são reduzidos e dá para em determinada cidade, mas sem precisar in- empreender com muita facilidade. Eu trabalho de qualquer lugar, e quando preciso uso a vestir em estrutura física”, ressalta. De fato, o escritório virtual proporciona a estrutura física. O cliente acha que o espaço é esses profissionais flexibilidade, endereço de meu, e não me vê com amadorismo. Passo a prestígio, atendimento telefônico personaliza- maior parte do tempo num home office e em do, gerenciamento das correspondências, en- audiências e vou ao escritório virtual só para tre outros benefícios, por um custo muito baixo atender os clientes”, conta. Em Vitória, a Regus opera há dois anos e só comparado ao aluguel de um espaço convencional. “O escritório virtual é bem diferente de com o serviço de escritório virtual atende mais um espaço convencional. Ele não caracteriza de 120 clientes. Há ainda os que têm escritórios um espaço físico, mas sim um serviço. Num es- privativos, que são mais de 15 empresas. A Repaço convencional, a pessoa vai precisar mo- gus está presente em mais de 2 mil localidades biliar, contratar internet, telefone e secretária, no mundo, em 100 países e 750 cidades. No Bratudo o que o escritório virtual já proporciona. sil são 46 centros de negócios em 10 estados, inMuitas vezes, os escritórios virtuais ajudam os cluindo o Espírito Santo.
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Abertura de novos negócios
Pesquisa de mercado
Pesquisa de satisfação
Cliente oculto
Pesquisa de clima organizacional
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Carreira
Estudar nunca é demais Especializar-se tem sido tão importante quanto graduar-se. Somente ensino superior não basta mais ao mercado; especialização tem sido fundamental e requerida
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Ariani Caetano
mportante diferencial de competitividade no mercado, a formação pode ser aprimorada de diferentes formas. A principal delas é com a realização de cursos posteriores à graduação, de modo a agregar novos conhecimentos e práticas à atividade profissional. É justamente em cursos de especialização, como os MBAs, que têm apostado profissionais que querem conferir um plus à formação tradicional da faculdade e sair na frente na hora de ocupar uma vaga no mercado de trabalho ou empreender num negócio próprio.
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“O mercado está cada vez mais exigente, e as empresas demandam profissionais capacitados. Cursar um MBA representa um diferencial e um posicionamento à frente da concorrência. O número de profissionais com especialização ainda é baixo no Brasil, mas esse grupo tem preferência nos processos seletivos das empresas”, reforça o diretor da M.Murad/FGV, Eduardo Ferreira Ferraz. De acordo com ele, o profissional que passa por um curso de MBA tem as suas habilidades potencializadas e eleva a sua empregabilidade,
além de estabelecer importantes contatos com outros profissionais de mercado e, com eles, trocar experiências. “Além disso, como o MBA é uma especialização voltada para o mercado, possui foco no desenvolvimento do perfil gerencial do aluno, preparando-o para ocupar cargos de liderança em sua área de atuação”, acrescenta. O diretor da Pós Faesa, Erthelvio Monteiro Nunes Júnior, corrobora com essa opinião. “Na graduação, o aluno passa por um processo de formação e recebe as condições básicas para se tornar profissional de determinada área. No entanto, isso não quer dizer que ele esteja totalmente preparado para atuar no mercado de trabalho. Para isso, ele precisa aprimorar o seu perfil
O aluno volta, em média, três vezes à universidade para o desenvolvimento de seu perfil” Erthelvio Monteiro Nunes Júnior
profissional e acadêmico por meio de um programa de pós-graduação, especializando-se em uma área de conhecimento onde se aprofundará em determinado tema. Existem estatísticas que comprovam que esse aluno volta, em média, três vezes à universidade para esse desenvolvimento de seu perfil. É o que chamamos de educação continuada”, diz. Eduardo Ferreira Ferraz Já para a doutora em Economia, professora e coordenadora de graduação e de MBAs da Fucape, Arilda Teixeira, entretanto, uma pósgraduação agregará valor à carreira somente se o aluno sair dela melhor do que entrou. “Para isso esse aluno precisa escolher um curso de qualidade e, adicionalmente, estudar, dedicar-se a aprender. Porque apenas matricular-se em um curso de pós-graduação e assistir às aulas sem estudar, achando que pelo fato de já estar trabalhando conhece tudo, é uma estratégia suicida por três razões. Primeiro pelo fato de que estar trabalhando não significa que se conhece tudo, e se não conhece, precisa aprender. Segundo porque se não estudar, não melhorará seu desempenho profissional, continuará com nível de conhecimento superficial e, portanto, incapaz de ter atuação proativa, que é aquela que leva
O MBA prepara o aluno para ocupar cargos de liderança em sua área de atuação”
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Carreira
Apenas matricular-se em um curso de pósgraduação e assistir às aulas é uma estratégia suicida” Arilda Teixeira
um profissional ascender em sua carreira. Por último, vai ficar frustrado, achando que o curso não presta e que ele perdeu tempo”, ressalta. Por isso, antes de decidir fazer um curso de pós-graduação, o aluno “deve analisar onde quer chegar, o que quer ser, escolher um assunto de que goste e avaliar as tendências de mercado, bem como optar por uma instituição confiável e de qualidade”, ensina o diretor de Pós-Graduação Lato Sensu da UVV, Giulianno Bresciani. O analista contábil Heliarly Rios, por exemplo, apostou num curso de MBA por achar que a graduação não lhe ofereceu tudo o que ele precisava saber. “Quis continuar estudando porque o MBA foca mais, trabalha com a informação do dia a dia. Além disso, o perfil dos alunos colabora para trazer uma bagagem maior e mais oxigênio ao curso. Enquanto a graduação é muito teórica, o MBA é mais prático”, define.
O aluno deve escolher um assunto de que goste e avaliar as tendências de mercado” Giulianno Bresciani
Diferenças e indicações • Pós-graduaçãoLatoSensu:cursodeespecialização que se concentra em áreas específicas e tem como objetivo ampliar os conhecimentos dos alunos quanto à aplicabilidade de sua formação profissional. Usualmente, referem-se a esses cursos como MBAs. Entretanto, há uma pequena diferença na metodologia entre MBA e especialização, já que o primeiro tem mais casos práticos, e o trabalho de conclusão geralmente se dá em uma organização. • Pós-graduação Strictu Sensu: são cursos para desenvolver conhecimento, mais indicados para quem quer seguir carreira acadêmica, e estabelecem-se em dois níveis. O primeiro é o mestrado, que aprofunda estudos sobre os conceitos/parâmetros analíticos de determinada área de conhecimento para que se possa ampliar a capacidade de interpretação das evidências empíricas desses elementos. O segundo é o doutorado, que é uma continuação do mestrado.
Matricule-se! Faesa Tem 26 cursos de pós-graduação, divididos em sete áreas do conhecimento: Administração e Negócios, Computação e Engenharia, Educação, Ciências Médicas e de Saúde, Comunicação, Direito e Meio Ambiente. Mais informações no site www.faesa. br.
Fucape Oferece graduação em Administração, Ciências Contábeis e Economia e 13 cursos de MBA em Vitória, um em Colatina e um de Cachoeiro de Itapemirim, além de três opções de mestrado e um doutorado. Mais informações no site www.fucape. br.
M.Murad / FGV Há 15 anos como conveniado exclusivo da Fundação Getulio Vargas no Espírito Santo, conta com 13 cursos. A novidade para 2014 foi o lançamento em Vitória do MBA em Negócios de Incorporação e Construção Imobiliária, destinado aos profissionais envolvidos com a área de construção civil. Além de MBA, oferece cursos de curta duração Cademp e de PÓS-MBA. Mais informações no site www.mmurad.com.br.
UVV Oferece três especializações e oito cursos de MBA. Mais informações no site www.uvv. br.
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GSA
case
Rafael Gama tem uma característica que o destacou, desde cedo, entre os jovens de sua geração: autoconfiança. “Sempre tive muito talento para a produção artística”, dispara ele no início de nossa conversa. Durante o papo, o empresário falou de sua trajetória bem sucedida à frente da marca Landspride, da qual é diretor de Estilo e Criação, além de responsável pela gestão de Marketing e pela área comercial. Ao longo desta matéria, fica evidente que o sucesso de Rafael no competitivo mercado da moda tem origem, também, no empreendedor corajoso e determinado no qual ele se transformou.
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Foco e o ã ç a n i m r dete na trilha da Landspride
“S
Betty Feliz
empre tive muito talento para a produção artística, mas não sabia como canalizar esse talento para os negócios”, diz Rafael, remontando ao passado. Há três anos, ele uniu-se a um grupo de investidores que atualmente cuida da gestão e da produção da empresa. “Essa união de esforços proporcionou a expansão da marca no atacado e, principalmente, no varejo”, revela. A marca nasceu em 2004, da inquietação e observação de Rafael, que via algumas marcas cariocas fazerem sucesso em Vitória. A partir daí ele começou a pensar em “criar algo com uma pegada urbana e tropical”, que representasse seu estilo de vida. “Desde muito cedo, por influência do meu pai, pratiquei esportes radicais. Por isso, tinha uma ideia muito clara de qual seria a pegada e o diferencial da minha marca.” Mas antes de iniciar o negócio, Rafael resolveu apostar no conhecimento. Entrou na faculdade de Marketing, curso que conciliava com o de Artes e, assim, formatou seu negócio. “Desde então, sempre mantive o foco no mercado premium e na expansão através do varejo, e não no atacado, como é comum acontecer com marcas novas”, explica o jovem empresário. Rafael acha que pode ser considerado um visionário, uma vez que, com apenas 21 anos de idade, acreditou em um negócio inovador. “Criei uma empresa sozinho enquanto meus amigos estavam em estágios ou apenas estudando.”
Ele se orgulha de levantar a bandeira de valorização da cultura capixaba por meio da moda, algo que também considera novo. “Não tinha amigos nem familiares que atuavam no ramo de moda. Com exceção da minha mãe, ninguém entendia muito o que eu queria fazer ou que rumo queria tomar. Mas sempre confiei no meu talento e na minha força de vontade”, reforça Rafael. Não por acaso, suas palavras de ordem são “trabalho duro, coragem e fé”. Apesar de o cenário nem sempre ter sido otimista, não faltou quem não o apoiasse. “Desde o início, minha mãe me entendeu e me deu força nas decisões e, profissionalmente, posso dizer que dois amigos, Thiago e Guilherme, foram meus primeiros parceiros. Eles acreditaram no meu talento e no meu sonho, mesmo quando ainda não tínhamos muita base em que nos apoiar.” Fazendo um balanço do cenário inicial e no quadro enfrentado pelo setor hoje, Rafael mostra-se realista. “Quando comecei, era muito mais romântico. Como não havia marcas novas no mercado e as pessoas vestiam quase sempre as mesmas, eu acreditava que seria fácil expandir uma marca que fabricasse roupas de muita qualidade, com preços mais justos e estampas exclusivas. Mas, logo nos primeiros anos, entendi o peso que os impostos e a burocracia tinham sobre a empresa e o crescimento foi mais lento do que eu imaginava. Tive inúmeras barreiras de todos os lados, logo surgiram muitas marcas novas do Rio que
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case
tinham o chamado ‘apelo carioca’ e que fazem ainda muito sucesso por aqui. Em seguida, veio a China, que inflacionou os preços de matéria-prima, dificultando a produção. Sem falar nas marcas internacionais, que invadiram o mercado, chegando até mesmo ao interior do Brasil. Desde então, a indústria da moda no país tem sofrido bastante com esse cenário.” Rafael vai além: “Desde o começo da minha história, já vi muitas marcas e empresas surgindo e quebrando, passando por dificuldades. O apoio governamental é mínimo e a dificuldade de se investir em novos negócios, no Brasil, está cada vez maior.” Mesmo assim, ele não desanima. “Nosso foco hoje é exclusivo na expansão da nossa rede de
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lojas próprias e temos intenção de expandir também através de franquias. Nosso planejamento prevê a implantação de mais 15 lojas nos próximos cinco anos, sendo cinco no Rio de Janeiro, cinco na região Sudeste e mais cinco em capitais estratégicas. Além disso, pensamos em montar, ainda neste ano, um escritório comercial na zona sul do Rio de Janeiro, principal vitrine de moda premium no Brasil atualmente.” Se lhe pedem conselhos, Rafael não economiza. “Mantenha sempre seu foco e sonhe alto. Se você quer ter um negócio medíocre ou pequeno e não alcançar o sucesso, não terá quase nada. Se você quer ter algo grandioso e não alcançar o topo, pelo menos estará em algum lugar de destaque, terá conquistado seu espaço.
Nosso foco hoje é exclusivo na expansão da nossa rede de lojas próprias”
Apenas isso já terá feito valer a pena. Não tenha preguiça: corra atrás do seu sonho. Tenha desejo de vencer, de aprender, de realizar não importa o quê.” Rafael diz que, se pudesse voltar no tempo, teria levado sua marca mais cedo para os grandes centros de moda. “A expertise de nossa equipe no varejo sempre foi muito grande, o que faz com que nossos empreendimentos nesse setor tenham sempre alto índice de sucesso e retorno”, assegura ele, que credita o sucesso de sua marca, entre outras coisas, ao fato de ter mantido o foco no público-alvo desde o início. Aliás, visão, foco, persistência, ambição, coragem e, principalmente, “gostar de trabalhar muito” estão entre as características de um
empreededor bem sucedido defendidas por Rafael. “Quando montamos nossa loja na Orla Bardot, em Búzios, muitas pessoas duvidaram que o projeto teria êxito. Mas eu sempre soube que meu público estava lá e lançamos uma pop up store de verão em 2012. A loja foi um sucesso, mantivemos o negócio e, hoje, estamos localizados ao lado de marcas como Animale, Salinas, Cavalera e Osklen. Neste ano, montamos mais uma loja no mesmo balneário, mas voltada para um público ainda mais exclusivo”, comemora o jovem empresário que acreditou no sonho. Atualmente a Landspride está presente em Aracaju, Goiânia, Armação de Búzios (onde tem duas lojas), Praia do Rosa, em Santa Catarina, e Vitória.
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entrevista
O dono da
noite
Marcus Buaiz renunciou à vida de herdeiro para traçar seu próprio caminho no mercado do entretenimento
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Ariani Caetano
os 34 anos, Marcus Buaiz já pode se orgulhar de ter profissionalizado um dos mercados onde o erro é imperdoável: o da noite. À frente da agência 9nine, junto com o exjogador Ronaldo e o grupo WPP, e da Jay40, sua holding de entretenimento, ele foi muito cedo desbravar o mercado de São Paulo. Com uma vontade muito grande de construir sua própria história, ele deixou a família e também inúmeras possibilidades no Grupo Buaiz para dedicarse ao segmento de entretenimento, que hoje ele domina como a palma de sua mão. A seis anos de chegar a seu objetivo máximo – ser mais empresário do que empreendedor –, Marcus revela sua trajetória, fala de desafios e sucessos e de seus projetos audaciosos.
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Você renunciou a uma vida de herdeiro de um grande grupo empresarial e foi em busca de seus próprios negócios. Por quê? O que te motivou a empreender em áreas diferentes daquelas em que o Grupo Buaiz atua? Eu sempre me motivei muito por uma frase que ouvi na minha juventude: “Feliz quem faz o que ama”. E tinha outra que também me fascinava, esta do Walt Disney: “No impossível a concorrência é menor”. Sou neto de um homem que revolucionou e ajudou a construir o Estado e filho de um homem que também colaborou para isso. E isso é motivo de muito orgulho para mim, de modo que seria improvável que eu fizesse uma história desprovida de comparação. Desde o primeiro contato com o entretenimento, me entusiasmei e me encantei por esse mercado. Eu cheguei a estagiar no Grupo Buaiz, mas, naquela época, existiam pensamentos distintos entre mim e o grupo. Eu acreditava muito na teoria com a prática, em estudar e trabalhar, e consegui convencer meu pai e meu avô a me deixarem estagiar no grupo, passando por todas as áreas, sem me prender executivamente a nenhuma delas. Comecei pela holding, onde pude ver todo o grupo, e no segundo momento fui para a comunicação. Percebi, então, que o foco era a TV, e a rádio era quase um patinho feio. Vi que não tinha ninguém dirigindo a rádio e pedi para dirigi-la, já descumprindo o acordo de não me apegar a nenhuma área. Quando assumi sua gestão, fiz mudanças que foram bastante importantes para o negócio. Criei como slogan “A rádio que todo mundo vê” e montei um estúdio panorâmico no Shopping Vitória. Chamei um profissional da concorrência para darmos a ela um caráter mais regional e, em seis meses, passamos a ser a rádio número um do público jovem. Para aumentar o faturamento, acabei me tornando sócio de eventos. Assim, além de ser a número um, triplicamos o faturamento da
rádio. Ali começou meu encantamento pelo entretenimento, que permite transformar sonho em realidade, e comecei a olhar para esse negócio com mais foco. Continuei meu estágio e fui para a Buaiz Alimentos, mas, paralelamente, criei um evento chamado Vitória Pop Rock. Já tinha o lugar, as bandas, mas não o dinheiro. A Rede Vitória não teve interesse, mas a Rede Gazeta quis ser sócia do evento. Foi um sucesso, com 25 mil pagantes. De cima do palco, olhei aquela multidão e pensei: esse é o meu negócio. Ali eu pude ver que podia transformar sonho em realidade. Fui para o Rio de Janeiro, me pós-graduei e constitui uma empresa para levar eventos para o Espírito Santo, como peças de teatro. Mas as empresas grandes mesmo estão em São Paulo. Apesar de São Paulo me dar fobia, vim morar aqui sem nada concreto. Percebi algo que é vital para o negócio do entretenimento: patrocínio. E vivendo em São Paulo o acesso a patrocinadores era mais possível. Com o Pedro Paulo Diniz, criei a Host Entretenimento, que passava a ser proprietária dos projetos que eu já tinha. Ficamos sócios também do Expresso 2222, e as coisas começaram a tomar forma. A empresa começou a ter uma projeção nacional e internacional, até que fomos procurados pelos maiores empresários de entretenimento dos Estados Unidos, que queriam abrir no Brasil a boate Lotus. Fechamos o negócio com o grupo, abrimos a casa e ela foi uma das principais boates da história de São Paulo. Dois anos depois, a empresa acabou e eu continuei investindo no negócio e no mercado de entretenimento.
Desde o primeiro contato com o entretenimento, me entusiasmei e me encantei por esse mercado”
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entrevista
Você se considera um empreendedor? Empreendedorismo é algo natural ou técnica que pode ser aprendida? Eu sou muito mais empreendedor do que empresário. Sempre acreditei que a partir dos 40 anos, eu deveria ser menos empreendedor e mais empresário. O meu tesão é fazer as coisas darem certo, não o dinheiro no bolso. Quando eu ganho dinheiro, quero fazer ainda mais coisas. Isso é algo natural meu. Isso não é técnica, é da pessoa. Eu sou assim, sempre fui assim. Mas acredito também que todo mundo tem um pouco de empreendedor dentro de si, uns mais, outros menos. Honestamente, não acredito no ensinamento do empreendedorismo. Cada um é que tem que saber o que é bom e se está predisposto a se entregar ao que acredita. Para mim, nada foi fácil. Sempre trabalhei muito.
A noite é um ensinamento, um MBA que te permite trabalhar em qualquer outro ramo com excelência”
Você era muito novo quando se mudou para São Paulo para atuar no mercado da noite. O ímpeto da juventude ajuda ou atrapalha na hora de empreender? Me ajudou muito, porque eu olho para trás e vejo um menino chegando em São Paulo, morando em hotel. Chorei várias madrugadas, perguntando por que estava ali. A vontade de dar certo e a crença naquilo como meta de vida me faziam acordar com mais energia. Nunca misturei diversão com trabalho, por exemplo. A minha vontade era tão grande de construir aquilo em que acreditava que eu nunca comprometi o meu sonho. No começo, quais foram seus maiores desafios? Primeiro, mudar. Sair de onde nasci e ir para um lugar onde somos considerados nordestinos. Me estabelecer em São Paulo foi um dos
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grandes desafios. Depois, fazer as pessoas acreditarem que entretenimento podia ser um negócio, não só diversão. E também transformá-lo em algo profissional e sério. Qual foi seu maior acerto? E seu maior erro, que lhe deixou alguma lição? O empreendedor tem que saber lidar com o sucesso e o fracasso e tem que ter a capacidade de interpretar que o erro é um estímulo para que você não o cometa mais. O meu maior aprendizado foi quando ficamos sócios do Expresso 2222. Tudo parecia perfeito, porque tínhamos a Host, associada a uma marca respeitada. O desenho do business era perfeito. O formato do camarote Expresso 2222 é a não venda de ingressos, assim, você depende 100% do patrocinador. Como o Gilberto Gil tinha virado ministro, a imprensa começou a falar mal do camarote. Foi muita calúnia, diziam que a empresa entrava para ser testa de ferro do ministro. O projeto era fenomenal, mas as empresas ficaram assustadas com as declarações da imprensa e não aderiram. Captamos 50%, ficamos os cinco dias de Carnaval com prejuízo, mas fizemos o camarote. E ainda ganhamos o prêmio de melhor camarote do Brasil. Essa cabeça não é qualquer um que tem. Transformamos uma derrota em uma vitória. Quando você percebeu que a noite poderia ser um bom negócio? Ainda é? Quando eu comecei a ver que, se você trabalhar de forma séria e competente, você faz qualquer coisa com excelência. Na noite, o erro é imperdoável; é um mercado cheio de detalhes. A noite é um ensinamento, um MBA que te permite trabalhar em qualquer outro ramo com excelência. Eu foquei muito na profissionalização e gosto de trabalhar com os melhores. A noite é rentável, e a partir do momento em que comecei a ter retorno financeiro, tive vontade de fazer mais. Eu sempre fui abusado, quis fazer diferente.
Qual é o modelo de negócio da noite? Como trabalhar nesse segmento? As pessoas no Brasil buscam entretenimento com qualidade. E tem mercado. A partir do momento em que você consolida uma marca num mercado como São Paulo, é possível dar certo. Tem que ter foco na cidade em que você está. Depois de sete anos de Royal no centro paulista, fomos para outro ponto físico. O Royal mudou de lugar no seu auge, e mesmo assim eu dobrei o meu faturamento. Expandi a marca do Royal para Goiânia, Vitória e Belo Horizonte, em casas estáticas. Construí um evento chamado Baile do Royal, que eu itinero em algumas outras casas, o que já é tradição em casas grandiosas nos Estados Unidos e Europa. O mercado brasileiro de entretenimento hoje é absurdo.
E marca tem que ser de verdade, a mentira não tem sustentação. Temos que construir marcas sustentáveis. As marcas querem se associar aos melhores. A 9ine tem três anos, é muito nova, mas já estamos fazendo um trabalho com excelentes resultados. Queremos crescer passo a passo, apesar de sermos sócios da WPP, a maior do mundo.
O empreendedor tem que saber lidar com o sucesso e o fracasso”
Seu expediente é na 9ine. Fale um pouco sobre essa empresa. Hoje sou CEO da 9ine e também dono da Jay40, uma holding com participação e investimento em entretenimento. A 9ine é uma agência de publicidade com foco em entretenimento e esporte. Não quero competir com agências tradicionais nem de gerenciamento de carreira. Eu vendo a imagem dos agenciados. A gente cuida de Marketing, redes sociais e imagem, complementando o trabalho do empresário. Isso é muito usado nos Estados Unidos. O Brasil que ainda tem a cultura de os empresários quererem fazer tudo. Trabalhamos com o pressuposto de que tudo é uma marca. Olhando de forma muito romântica para o negócio, sem fazer conta ou interpretar aquilo como uma marca, você pode tropeçar no caminho, porque você pode errar. Tenho que defender valores da marca, para que a gente possa fazer um trabalho mais voltado para isso.
Revista Empreenda Jovem
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entrevista
Qual é sua opinião sobre as redes sociais? Você costuma usá-las profissionalmente? Eu as uso profissional e pessoalmente. Elas mudaram o mundo. As pessoas veem televisão navegando nas redes sociais. O smartphone é hoje o maior concorrente da TV. Você fica o tempo todo ligado no Instagram, Facebook, Twitter. As redes sociais são primordiais para os meus clientes, e temos uma área na 9ine voltada para isso. Acredito também no crescimento dos programas no YouTube, como o Porta dos Fundos. A questão é mensurar a audiência da rede social, que, muitas vezes, é maior do que a da TV a cabo. No caso da noite, a melhor mídia ainda é o boca a boca. A rede social complementa, traz uma mudança de cultura, soma. Temos que tirar proveito do que é bom em tudo. Quando você posta algo, sempre tem gente que vai falar coisas que não agregam em nada. Por isso, se for dar valor a tudo o que se lê na rede social, você fica deprimido. Há lugar para o Espírito Santo nos seus negócios? Pensa em empreender aqui também? Sou defensor do Estado. O Espírito Santo é um dos melhores lugares em beleza natural do mundo. O turismo tem um potencial imensurável, e o entretenimento fortalece o turismo. Sou defensor do Espírito Santo porque nasci aí, mas fiz coisas aí e me decepcionei. Neste momento, não tenho nada definido para o Estado, mas sempre o estou defendendo para as marcas. A cultura política do Estado, entretanto, tem que evoluir. O episódio do cancelamento do alvará do Royal me decepcionou muito e me fez pensar se a minha paixão pelo Estado não estava comprometendo minha razão.
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Não tenho nada definido para o Espírito Santo, mas sempre o estou defendendo para as marcas”
Atualmente, atuo no Comitê Empresarial e na Gestão Estratégica do Grupo Buaiz, discutindo estratégias e investimentos. Durante algum tempo, conversava com meu pai e acreditava que pudesse estar junto com ele no mesmo negócio. Hoje, temos culturas complementares, e não diferentes, como no passado. Eu tenho contribuído para o grupo, e o grupo tem contribuído para mim. Quais são suas metas e objetivos mais ousados? O que quer para o futuro? Eu quero, de alguma forma, com humildade e sabedoria, contribuir para termos um país melhor. Eu sou pai e quero ver meu filho vivendo num país melhor. Eu pago impostos, trabalho muito, emprego pessoas, tenho vontade de fazer e posso contribuir com ideias e opiniões. Meu desafio é fazer cada vez melhor o que eu costumo fazer. Também estou começando a investir na área de construção civil, com a Construmax, em sociedade com um grupo. Construção civil e entretenimento andam juntos, afinal, o entretenimento pode complementar e agregar valor a um espaço.
Notícias
Jovens reunidos por boas causas Fazer parte de uma entidade jovem possibilita o intercâmbio de ideias, o desenvolvimento de habilidades e a construção de uma rede de contatos inimaginável Capacidade de argumentação, oratória, gerenciamento de tempo, relacionamento interpessoal, experiência em voluntariado e em trabalho em equipe. Essas são apenas algumas das habilidades que um jovem pode adquirir numa entidade jovem. E, ao contrário do que muitos podem pensar, fazer parte de uma dessas instituições não é nada difícil. A maioria delas, principalmente às 13 associadas à Federação Capixaba de Jovens Empreendedores (Fecaje), exige como único pré-requisito idade inferior a 35 anos. O processo de associação pode ocorrer por meio de convite, quando um associado convida outra pessoa, ou por candidatura própria,
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Quer fazer parte de uma entidade jovem? 1) Informe-se sobre qual entidade tem mais a ver com sua atuação e perfil profissional. 2) Preste atenção à idade máxima para se associar. Geralmente, são aceitos apenas associados com menos de 35 anos. 3) Participe de reuniões mesmo sem ser membro, para se adaptar. 4) Manifeste sua vontade de participar. Pode ser formalmente, pelo site da entidade ou conversando com um dos membros. 5) Depois que se tornar membro, convide seus amigos para participarem.
quando o interessado entra em contato com a entidade e começa a frequentar suas reuniões. Apesar de não ser pré-requisito, presidentes das entidades acham interessante que os novos membros relacionem-se profissionalmente com as atividades que fazem parte do escopo da entidade. Por exemplo, se for comerciante, procurar a CDL Jovem; se industriário, o Cindes Jovem; se atuar na área de finanças, o Ibef Jovem, e aí por diante. O presidente do Cindes Jovem, Duar Pignaton, ressalta que participar de uma entidade é um ensino empírico de empreendedorismo. “Comecei no Cindes Jovem com 19 anos, ainda na faculdade. Naturalmente, ao tocar projetos da entidade e participar de grupos de trabalho, você adquire capacitação, se desenvolve e gera networking. Assim, se o jovem quiser empreender, já vai ter uma rede de contatos. Além disso, sabemos que trabalho voluntário ligado ao empreendedorismo é decisório no currículo e um diferencial que as empresas buscam. O objetivo das entidades, principalmente as jovens, é formar líderes para atuar na sociedade”, explica. Já a presidente do Ibef Jovem, Lorena Zucatelli dos Santos,
destaca como maior benefício de participar da entidade a possibilidade de o associado estar presente em grandes eventos e encontros técnicos e, assim, ampliar sua rede de contatos e desenvolver habilidades profissionais e sociais. Entretanto, ela ressalta que “fazer parte de uma associação de jovens empreendedores, cujo envolvimento é totalmente voluntário, requer um engajamento grande com o grupo e as ações que ele se propõe a desenvolver”. Dessa forma, do jovem participante de uma entidade também se exige comprometimento com a causa. O engenheiro de projetos e planejamento Felipe Rodrigues, de 31 anos, é recém-associado ao Ibef Jovem e sua motivação foi pela possibilidade de estar inserido num ambiente propício ao empreendedorismo, além, claro, de promover networking. “Indico a todos os meus amigos, a entidade não tem foco político e te possibilita aprender sempre. Fazer parte de uma associação te exige sair da zona de conforto e participar e se envolver. Antes de entrar no mercado de trabalho, o jovem deveria participar de uma entidade, afinal, isso lhe daria um dinamismo diferente de trabalho”, considera Felipe.
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Notícias
Empreendedores contam com
Centro de Apoio em Vitória Fazendo jus ao título de cidade empreendedora, a capital inaugura um importante espaço de fomento e apoio ao empreendedorismo Vitória deu um importante passo ao incentivo ao empreendedorismo. Foi inaugurado na capital, no dia 23 de abril, o Centro de Apoio ao Empreendedor, um espaço localizado na Casa do Cidadão, em Maruípe, onde são oferecidos serviços de orientação e formalização do microempreendedor individual; atendimento e acesso a microcrédito; informações sobre cursos de capacitação para o empreendedor; Central de Serviço Autônomo; apoio ao Jovem Trabalhador – Programa Adolescente Aprendiz, e consulta prévia de localização e atendimento à micro e pequena empresa. De acordo com o secretário de Turismo, Trabalho e Renda de Vitória, Leonardo Krohling, além da intenção de retirar pessoas da informalidade
Empreendedorismo em Vitória • Vitória possui cerca de 17 mil micro e pequenas empresas • 8.869 é o número de microempreendedores individuais do município, sendo que 2.790 foram formalizados em 2013, 57% a mais do que em 2012 • R$ 3.365.350,96 foram concedidos de microcrédito no município em 2013, em 905 contratos • 540 empreendedores foram capacitados no ano de 2013
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e incentivá-las a abrir negócios próprios, o Centro de Apoio ao Empreendedor tem como objetivo centralizar vários serviços em um mesmo espaço. “Inúmeros serviços eram oferecidos de maneira pulverizada e, agora, estão centralizados. As informações passam, assim, a fluir com maior velocidade e os técnicos agregam dados e sugerem alternativas. Moradores, empresários, pequenos comerciantes ou mesmo curiosos em busca de informações têm num único espaço um amplo e seguro atendimento”, destacou. O secretário ressalta ainda que a abertura do Centro é só uma das ações de uma política pública para apoiar o empreendedorismo no município de Vitória, que, aliás, é a melhor cidade para se abrir um negócio do Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela revista Exame. Atualmente, de acordo com o gerente do Centro de Apoio ao Empreendedor, Robson Brandão Neves, são realizados cerca de 20 atendimentos por dia. “A tendência é de que esse número cresça à medida que mais pessoas fiquem sabendo do serviço. Nossa perspectiva é agregar ainda mais serviços ao Centro, afinal, entendemos o empresário como gerador de renda e emprego.” Além do trabalho realizado na Casa do Cidadão, o Centro de Apoio ao Empreendedor mantém sete agentes de microcrédito que trabalham nas ruas, oferecendo crédito de R$ 200 a R$ 15 mil. Também está prevista a atuação de forma itinerante do Centro, com a formalização de empresas em diversos pontos da capital.
Mais de um milhão de pessoas já foram impactadas pelos projetos e ações do Instituto Sincades
Pelo bem da
cultura
Há cinco anos, Instituto Sincades fomenta e apoia iniciativas em prol da produção e difusão cultural no Espírito Santo Braço social e cultural do segmento atacadista, o Instituto de Ação Social e Cultural Sincades – Instituto Sincades foi criado em agosto de 2008 pelo Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades) e tem como objetivo fomentar a cultura e promover ações sociais e de inclusão social no Espírito Santo. Em cinco anos de atividades, o Instituto Sincades comemora a marca de mais de um milhão de pessoas diretamente impactadas por seus projetos e ações, além de ter ajudado a realizar, só no ano passado, cinco exposições, bem como ter apoiado a publicação de 29 livros e revitalizado e ampliado o projeto da Biblioteca Transcol. Em parceria com o Governo do Estado do Espírito Santo, as atividades do Instituto Sincades alcançaram todos os municípios capixabas, beneficiando não só o público com
iniciativas culturais, mas também músicos, dançarinos, artistas plásticos, artesãos, fotógrafos, cineastas, produtores culturais, professores e toda a cadeia produtiva econômica relacionada à cultura capixaba. Para se ter uma ideia da importância do Instituto Sincades para o fomento e apoio da cultura no Espírito Santo, basta ressaltar que só em 2013 foram 26 gráficas e empresas de mídia ou comunicação contratadas; 23 instituições da sociedade civil beneficiadas; 22 produtores culturais contratados; 42 grupos de teatro, dança, capoeira e corais contratatos e/ ou beneficiados; seis cartilhas, catálogos e cadernos especiais publicados; cinco exposições realizadas; 17 instituições públicas parceiras; 29 livros publicados, e 468 empresas comerciais e de serviços contratadas.
Revista Empreenda Jovem
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especial
Antes só do que
mal
acompanhado
?
Nada disso! Ter sócio é melhor do que caminhar sozinho, apesar de ser um grande risco quando, no início da caminhada, não são definidos os papéis de cada um
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Os sócios precisam compartilhar os mesmos valores e ter disposição para resolver os problemas por meio do diálogo” Alessandra Zanotti
V
Ariani Caetano
ocê já deve ter ouvido expressões como “amigos, amigos; negócios à parte” ou “o combinado nunca sai caro”. Talvez não, mas elas parecem ter sido cunhadas por pessoas que entendiam muito bem sobre o tema desta matéria: sociedade. Caminhar sozinho ou acompanhado é uma das primeiras dúvidas dos empreendedores, que pode aparecer antes mesmo da definição do negócio. Afinal, ter ou não um sócio tem influência sobre o que a empresa será, quais serão seus investimentos iniciais e como vai ser sua gestão. Não é pouca coisa. Por isso, o sócio tem que ser eleito com muito critério. Antes de qualquer coisa, cabe ao empreendedor avaliar se ele precisa do apoio de alguém com conhecimento e experiência para tocar o negócio; ou se precisa de um sócio apenas para aumentar os investimentos iniciais. Seja por qual motivo for, sua escolha deve se basear não em questões apenas de afinidade, como geralmente ocorre na prática. O ideal é que sócios tenham capacidades complementares, embora visão de futuro e princípios parecidos.
“Não existe um par ideal. Cada empresário terá de conhecer suas habilidades e também suas dificuldades para, assim, definir o perfil do candidato a sócio para identificar se ele será um bom parceiro ou não. Se a decisão for a de ter um sócio, o mais indicado é buscar a diversidade de competências. Independentemente de serem amigos ou parentes, os sócios precisam compartilhar os mesmos valores e, principalmente, ter disposição para resolver os problemas – que vão aparecer – por meio do diálogo. É sempre bom buscar um sócio que possa complementá-lo e que tenha maturidade profissional”, ensina a diretora de Relacionamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-ES), Alessandra Zanotti. “Cada um tem que ter conhecimento de suas capacidades. Com a autoavaliação, os sócios vão saber o que precisam complementar no outro. Se um sócio é muito audacioso e corajoso, por exemplo, é necessário que o outro avalie os riscos. É importante que eles se conheçam bem, para enxergarem no outro seu
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especial
autocomplemento”, reforça a coordenadora de Atendimento Individual da agência do Sebrae de Vitória, Silvia Anchieta de Paula. Mas identificar a necessidade de ter um sócio não é a tarefa mais difícil do empreendedor. Este esbarra na questão sobre quem convocar para a missão de gerenciar o negócio com ele. E é aí que mora o perigo. Devido à praticidade, geralmente são amigos ou familiares os escalados, mas essa combinação nem sempre é a melhor. Apesar de a favor contar o fato de já se conhecerem suas características e valores, bem como neles ter confiança, contra esse tipo de associação pesa a carga emocional que se levará para a sociedade, com a possibilidade de os laços afetivos encobrirem as deficiências profissionais.
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Por isso, principalmente nesse tipo de sociedade com sócios muito próximos – mas não só nela –, o ditado que diz que “o combinado nunca sai caro” faz tanto sentido. Sendo a sociedade composta por irmãos, amigos, outros tipos de familiares ou apenas conhecidos, é o contrato firmado que vai estabelecer o papel de cada um, assim como suas responsabilidades, direitos e deveres na empresa. “O melhor mecanismo é o contrato social. Se são 50% para cada um, os direitos e deveres referem-se a 50%. Definir diretrizes e procedimentos impede que haja problemas para um e para outro. Se isso não for estabelecido, bem como o patrimônio e a gestão, pode haver conflitos sérios nessa relação”, ensina Silvia.
É importante que os sócios se conheçam bem, para enxergarem no outro seu autocomplemento” Silvia Anchieta de Paula
“A relação de trabalho entre sócios, independente de serem próximos ou não, tem que ser baseada numa definição de responsabilidades e tarefas visando ao resultado do negócio. É comum, na relação entre sócios que são parentes que haja menor exigência com relação ao desempenho, controle e prestação de contas, no entanto, isso está longe de ser o ideal”, completa Andressa.
Bem acompanhados Sócio de mais três advogados na Kuster & De Angeli Advogados Associados, Caio Kuster, de 33 anos,
acredita que o mais importante para uma sociedade de êxito são os valores. “As premissas têm que ser iguais, independente do comportamento e das características das pessoas. Se não compartilharmos os mesmos valores, não ficamos juntos na batalha e não chegamos ao nosso objetivo. Costumo usar para a sociedade a metáfora de uma maratona de revezamento, em que todos têm que correr em sintonia para a equipe ser vencedora no final”, diz. Caio fundou o escritório sozinho em 2009, mas logo foi se
Caio Kuster com seus sócios Ariane Christy Contarini do Carmo, Renan De Angeli Prata e Pedro Ivo Prucoli Fragoso Carvalho: valores alinhados pelo bem do negócio
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associando, primeiro a duas pessoas que conheceu profissionalmente; depois a uma advogada que já fazia parte de seu círculo de amizade. “Dentro do nosso modelo de negócios, nunca houve diferença entre os sócios. Até porque a amiga não veio por ser amiga, mas porque ela preenchia uma série de requisitos. O que faz diferença é como a pessoa exerce as atividades dela. Apesar de termos habilidades e conhecimentos diferentes, somo alinhados nos valores. Isso é que torna a nossa sociedade uma sociedade de êxito, o que nos permitiu, em cinco anos, sermos, talvez, o maior escritório de Vila Velha”, completa. O empresário Duar Pignaton tem dois sócios em dois negócios diferentes. Num deles, uma franquia do Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), o sócio é um investidor, que participa das reuniões e colabora para a definição de metas e o alcance de resultados. Os sócios se complementam, e a parceria tem dado certo, tanto que
AS CARACTERÍSTICAS DO SÓCIO IDEAL • Tem boa convivência • Tem os mesmos objetivos • Tem capacidade de liderar • Não tem medo de você • Possui características complementares • Valoriza seus pontos fortes • Sabe ouvir feedbacks • É diferente de você • É pró-ativo • É honesto • Tem a sua confiança • Tem valores similares • Tem a mesma visão que você Fonte: Exame.com
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a dupla já vai partir para uma segunda unidade da franquia em outubro e quer ter mais quatro até 2016. Já na outra empresa, uma franquia do Zé Coxinha no mercado há mais de um ano, as responsabilidades sobre a gestão do negócio são divididas. Enquanto o sócio cuida da gestão operacional, Duar ocupa-se da parte financeira, contábil e de controle. “Primeiramente, os sócios têm que desenhar bem seus papéis. Se tudo estiver muito delimitado, é mais fácil. Isso de entrar no negócio de mãos dadas para ver o que dá pode pesar num lado e fazer ruir a corda. Também é preciso ter respeito, para poder cobrar as funções, visando sempre ao bem do negócio. Quando você quer ter um sócio, a empresa tem que ser bem controlada e fiscalizada. Mas, particularmente, opto sempre por continuar com sócio, porque é alguém para dar uma opinião diferente, te motivar quando você desanima e que preza pelo futuro do negócio. Na verdade, nem conheço uma empresa de uma pessoa só. O risco de uma empresa é tremendo, e carregar esse fardo sozinho inibe muito o jovem. Caminhar sozinho é muito cansativo, e se você abre uma empresa e ela não é prazerosa, você perde o brilho de trabalhar nisso”, avalia Duar.
CINDES. HÁ 45 ANOS NOS DEDICAMOS A INTEGRAR PARA TRANSFORMAR.
arte: mktfindes sspaula
Para o Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes), integração é um fator-chave para a mobilização de um grupo. Por isso, há 45 anos dedica-se a promover a integração do empresariado capixaba, congregando profissional e socialmente seus empreendedores e dirigentes. É responsável, ainda, por fomentar ações para o desenvolvimento de jovens lideranças, por meio do Cindes Jovem. Porque, para o Cindes, para transformar é preciso, primeiro, integrar.
www.cindes.org.br
Artigo
Estimular o empreendedorismo
rende bons resultados
O
tema empreendedorismo fica um pouco à margem do grande debate sobre desenvolvimento econômico. Há alguns anos, o Sistema Sebrae resolveu apimentar essa discussão. E o fez inserindo em sua missão o apoio ao futuro empreendedor. Agora, não buscamos somente contribuir para a perenidade dos micro e pequenos negócios já estabelecidos, estamos também focados no estímulo – para um número cada vez maior de pessoas – daquilo que chamamos de características empreendedoras. Acreditamos que formar profissionais competentes e cientes do seu papel enquanto gestores de negócios privados (e mesmo de empreendimentos públicos) pode, sim, contribuir para reduzir nosso quadro crônico de desigualdades e injustiças sociais. E entendemos que devemos começar a estimular as pessoas desde bem cedo. Para tanto, o Sebrae elaborou o programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP). O objetivo é o fomento da cultura empreendedora nas instituições formais de ensino, incentivando o desenvolvimento das principais características empreendedoras. Esse programa abrange as crianças matriculadas no ensino fundamental (do primeiro ao nono ano) e introspecta o empreendedorismo de forma lúdica e sempre utilizando uma pedagogia e linguagem apropriadas a cada faixa etária. No JEPP, todo o trabalho em sala de aula é feito pelos próprios professores das escolas que aderiram à iniciativa, a partir de orientações dadas por consultores treinados pelo
O estímulo ao empreendedorismo pode e deve ser visto como política de crescimento”
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Sebrae. Seus principais eixos são características do comportamento empreendedor, cultura da cooperação e da inovação, eco sustentabilidade, ética e cidadania e, por fim, a elaboração de planos de negócios. Os resultados são bastante positivos. Muitos alunos acabam transformando ideias surgidas em sala em verdadeiras oportunidades de negócios. Não menos importante, acabam também envolvendo seus familiares e a própria comunidade do entorno das escolas, contribuindo efetivamente para redução de índices de criminalidade, uso de drogas e evasão escolar. O JEPP está presente no Espírito Santo há sete anos. Em 2014, algo em torno de 35 mil alunos serão contemplados, todos eles matriculados em escolas públicas de mais de 20 municípios. Para 2015, estamos estimando dobrar esses números, incluindo também o setor educacional privado. Assim, respondendo à pergunta feita no primeiro parágrafo deste artigo, é possível dizer, sem dúvidas, que o estímulo ao empreendedorismo pode e deve ser visto como política de crescimento e, principalmente, de desenvolvimento econômico e social de uma nação.
João Vicente é gerente da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae-ES
Artigo
Liderança: sistema e atitudes
N
a literatura mundial, inclusive milenar, ninguém deixa de focar a questão atitudinal da liderança. De Lao Tzé a Zizek, passando por Budha, universalmente falase da liderança inspiradora como fruto de uma profunda atitude interior, um processo de autoconhecimento e desenvolvimento. Nenhuma sombra de dúvida. Pouco se fala, no entanto, em sistemas, fundamentais para o exercício da liderança. Tomemos um exemplo singelo e totalmente fora da questão gerencial. Ao deixar sua herança aos apóstolos na última ceia, Cristo disse palavras decisivas: “Fazei isso em memória de mim”. Criou um ritual que se perpetua por séculos e simboliza sua união com seus discípulos e seguidores de toda espécie. Comunhão, a palavra-chave, claro. Note-se, porém, que temos aí não apenas uma atitude de fé, mas claramente a instituição de um sistema, um processo de evocação do mestre desaparecido e substituído por seus acólitos por meio de um ritual que o eterniza. Ou seja, sistema e atitudes. Não é possível o pleno exercício da liderança sem atitudes. Autoconhecimento, meditação, solidariedade, compaixão, empatia e tantas outras atitudes que transformam, instituem a liderança. Também não é possível o exercício da liderança sem sistemas que a amparem e viabilizem. Sistemas de controles de resultados, comunicação, enfim, sistemas que possibilitem aos líderes e seus liderados a constante comunicação formal. Só com atitudes, a liderança não tem continuidade. Líderes e liderados cansam-se e
Não é possível o exercício da liderança sem sistemas que a amparem e viabilizem”
arrefecem seu entusiasmo e motivação. Sem atitudes, sistemas não se sustentam. As pessoas não aderem aos sistemas quando a atitude firme não se implanta num grupo. Falta então ao processo de gestão um componente fundamental: sustentabilidade. Num mosteiro zen, a meditação sustenta o grupo como pilar fundamental de sua convivência. A comunidade, porém, acorda às quatro horas da manhã e segue um ritual processualístico milenar e constante. Trabalho e meditação em horários rigorosamente pontuais e com regras definidas. Essa visão do mosteiro como um lugar de relaxamento é falsa. No mosteiro, a disciplina é fundamental e essencial. Uma velha parábola zen diz que um discípulo pergunta ao mestre o segredo da iluminação. Ao que o mestre responde: “São três: disciplina, disciplina e disciplina”. “Cansei de ser moderno, agora sou eterno” escreveu nosso genial poeta Carlos Drummond de Andrade. Isso é a liderança contemporânea. Aproveitando todas as conquistas sistêmicas e tecnológicas do século XXI, mas exercendo virtudes milenares que as antigas religiões nos legaram. Só assim teremos alta performance. Em vendas ou em qualquer área da gestão empresarial.
Ronald Z. Carvalho é professor da Fundação Dom Cabral
Revista Empreenda Jovem
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Artigo
Fórum de
mulheres empreendedoras
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ui a primeira mulher presidente da Fecaje. Gostaria que outras mulheres tivessem vindo antes de mim para ter com quem conversar e trocar impressões pela perspectiva feminina, mas confesso que trocar impressões com empreendedores também é interessante, porque o objetivo é o mesmo: queremos mobilidade para empreender. Interajo com os homens desde que cursei Metalurgia na Escola Técnica Federal (hoje Ifes). Abri a Bitável Tecnologia, empresa de Engenharia e Tecnologia da Informação, onde 90% dos meus clientes também são do sexo masculino. Para minha surpresa, essa habilidade de me manter inserida no meio de tantos homens chamou atenção internacional. Dia desses, recebi ligação da Revista Cláudia. Na abordagem, o contato me explicou que ao fazerem uma pesquisa encontraram o meu nome e que gostariam de fazer uma entrevista comigo para enviar à direção da Revista Cláudia e para a Organizadora do Women’s Forum Brazil sediada na Suíça. Como sou curiosa, fiz a entrevista. Uma semana depois, me disseram que gostariam de me ter num Painel do Women’s Forum Brazil 2014 e informaram que eu seria entrevistada pela editora chefe da Revista Claudia, Paula Mageste. Perguntei o porquê de quererem me entrevistar. A moça simpática me disse que eu faria parte da sessão Amazing Woman (Mulher Incrível), porque sou uma mulher inspiradora pela
Outros homens e mulheres precisam ter acesso a informações tão valiosas”
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minha origem e trajetória e que saber das minhas experiências poderia ser de grande ajuda para outras mulheres. O Women’s Forum Brazil 2014 The Economy and Society é uma plataforma de networking global para mulheres que estão empreendendo esforços para transformar suas economias e sociedades. É considerado o principal fórum mundial a olhar para questões sociais e econômicas a partir da perspectiva das mulheres. Seus encontros já foram realizados na China, Bélgica, Myanmar, Brasil, além do Encontro Global Anual, que em 2014 está em sua 10ª edição em Deauville, na França. Os encontros do Women’s Forum For The Economy and Society apresentam homens e mulheres, de diferentes nacionalidades, que estão envolvidos na política, nos negócios, na sociedade civil e no mundo acadêmico. Por meio desses encontros, são apresentadas novas ideias de nações emergentes em um formato que combina sessões plenárias e menores, além do Programa Discovery, um rodízio exclusivo e dinâmico, com sessões interativas e workshops práticos. Imaginem-se em uma reunião com 550 mulheres presidentes de grandes corporações, CEO’s e empreendedoras discutindo sobre economia e sociedade, e todas com a consciência do quão isso impacta os nossos empreendimentos e vice e versa. Foi incrível! Nas sessões paralelas, tivemos a oportunidade de tratar de casamento e crescimento profissional, nos preparamos para receber investimentos, construir marcas, incentivar talentos. Falamos sobre dinheiro, que nem sempre é o fator decisivo, e sobre tempo, negócios, direitos humanos e outros temas interessantíssimos.
Os almoços, jantares e cafés foram sempre com o intuito de provocar a interação e networking de forma eficaz entre as participantes. Além de todo aprendizado, saí de lá com novas amigas e três mentoras de carreira e de vida na bagagem. Meu desejo é de multiplicar tudo o que recebi por lá da melhor forma possível. Outros homens e mulheres precisam ter acesso a informações tão valiosas. Agradeço o carinho e o cuidado que tiveram em analisar a minha história e, de certa forma, de representar tantas Anas e Marias espalhadas pelo Brasil a fora, neste evento de renome mundial.
Ana Paula Tongo é diretora-executiva comercial da Bitável Tecnologia, diretora de Planejamento da Conaje e diretora do Cindes para Assuntos do Cindes Jovem
PROJETO FLAUTAS NA RUA ACONTECE EM CAMPO GRANDE OFICINAS : Teatro • dança, musicalização (flauta, canto e percussão) • técnicas de circo De segunda a quinta-feira, no contraturno escolar. O público alvo do projeto são crianças e adolescentes de 06 a 17 anos residentes em Cariacica.
Contato e Inscrições: 3343 5351 • cecreame@gmail.com Organização
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Realização
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CONHECIMENTO
Necessidade de
inovar
O
Parque tecnológico e polos são as apostas do Governo do Estado para estabelecer de vez sua política pública de inovação
Espírito Santo está prestes a ganhar um espaço que é tendência em todo o mundo, inclusive no Brasil, em se falando de inovação. Trata-se do Parque Tecnológico do Espírito Santo, uma grande área na região de Goiabeiras com lotes pertencentes à prefeitura de Vitória e a proprietários privados e que abrigará a maior estrutura física propícia ao ambiente da inovação. Lá, podem se instalar, na área privada, empresas e indústrias de valor agregado e instituições particulares de ensino e pesquisa. Já a área pública do Parque está destinada à construção de um Centro de Governança, que abrigará a sede da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Educação Profissional e Trabalho (Sectti); bem como fundações, a exemplo da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapes); institutos e instituições de ensino como Ufes e Ifes, e incubadoras de empresas, além de agentes como Bandes e outros fomentadores de iniciativas inovadoras. Com um projeto de 22 anos, o Parque Tecnológico do Espírito Santo está orçado em R$ 90 milhões e será uma parceria entre Prefeitura de Vitória e Governo do Estado. A venda e o aluguel dos terrenos terá início no começo do segundo semestre deste ano. A iniciativa fará com que o Espírito Santo deixe de amargar o fato de ser um dos únicos dois estados da federação sem um parque tecnológico.
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A implantação do Parque Tecnológico do Espírito Santo é uma das iniciativas da política pública de inovação do Estado.
“A cultura de parque tecnológico é mundial, fundamental para pesquisa e inovação. Qualquer empresa pode estar no Parque Tecnológico do Espírito Santo, desde que compre ou alugue um espaço na área privada, seja voltada à produção com maior tecnologia e agregue valor a seu produto. O parque é um ambiente de inovação que e é muito ligado à academia e, no nosso caso, fisicamente ligado à Ufes, já que os terrenos são contíguos. Nosso Estado já perdeu muito por não termos um parque tecnológico e essa iniciativa vai ser um avanço muito grande para a política de inovação do Espírito Santo”, atesta o subsecretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Sectti, Lucio Fernando Spelta.
Polos de Inovação Paralelamente ao Parque Tecnológico do Espírito Santo, o Governo do Estado também tem posto em prática sua política de inovação por meio da implantação de polos de inovação. Estes são arranjos que viabilizam a instalação de empresas e empreendedores com projetos inovadores, aplicação de alta tecnologia e conhecimento de ponta. O polo tem o objetivo de reunir empresas que atuam no mesmo setor, criando uma ambiência propícia à inovação e uso de tecnologias avançadas, podendo ter serviços compartilhados.
A partir do segundo semestre de 2014 serão instalados dois polos. O primeiro, na Serra, tem foco em tecnologia da informação e comunicação (TIC) e eletrônica. Ele concentrará empresas ligadas ao Sindicato de Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) e da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro). A previsão é de que as instalações comecem no segundo semestre de 2014. O segundo polo faz parte do Plano Inova Empresa do Governo Federal. Com investimento inicial de R$ 12 milhões apenas pelo setor público, estima-se que o investimento chegue a R$ 40 milhões incluindo recursos privados. O outro polo é destinado à área de biotecnologia e química fina e fármacos e faz parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável
do Espírito Santo (Proedes). O polo tem previsão para começar suas instalações em 2015. O protocolo de intenções já foi assinado e o projeto está em fase de definição de escopo. Localizado próximo à Rodovia Darly Santos, o polo se instalará em uma área do Estado pertencente à Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin). “Dependendo do porte da empresa, ela pode permanecer no polo ou se situar no parque. Cabe destacar que isso tudo faz parte de uma política de fomento à inovação do governo estadual, por meio da Sectti, que é uma secretaria com apenas dez anos de existência, mas que tem, em pouco tempo, conseguido formar e fortalecer uma cultura inovadora e tecnológica”, ressalta Lucio.
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NA REDE
Você é viciado
O
em celular?
s celulares estão por toda parte e já são um dos equipamentos preferidos dos brasileiros. Hoje temos mais de uma linha habilitada por habitante do território nacional. Uso de aplicativos mensagem instantânea, acesso à internet, redes sociais e e-mails são alguns dos motivos de toda essa popularidade. Apesar de todas as vantagens e benefícios, alguns usuários de smartphones exageram no seu uso, dando origem a uma doença já classificada e chamada Nomofobia, uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou fora da área de cobertura. A psicóloga Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI), da PUC, cita que esse problema está cada vez mais comum e dá algumas dicas para que você identifique se está se tornando um escravo do aparelho. Segundo os pesquisadores, a dependência do smartphone geralmente está relacionada com o uso da internet e a interação através das redes sociais. O aparelho em si não passa de uma ferramenta que permite o acesso a esses recursos.
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Um dos primeiros sintomas da Nomofobia pode ser percebido quando a pessoa começa a ficar irritada se o aparelho perde sinal. O passo seguinte é quando o usuário começa a evitar lugares sem conexão, incluindo partes da casa e até viagens para lugares ermos e sem cobertura. Em casos mais graves, a pessoa começa a evitar sair de casa para não se encontrar pessoalmente com os conhecidos. Os familiares e amigos próximos costumam perceber primeiro a aproximação da dependência e frequentemente reclamam que a pessoa passa mais tempo em companhia do smartphone do que interagindo com as pessoas. O assunto é tão comum que recentemente foi relatado em um filme. Sintomas como dormir com o smartphone do lado o levar o carregador junto quando sai de casa para não ficar sem bateria também indicam a dependência do aparelho. O vício está mais relacionado com o tipo de uso que se faz do que com a quantidade de tempo que se passa com o aparelho. Por exemplo, um profissional pode passar o dia todo grudado no smartphone porque precisa dele para suas atividades, mas, quando está em seu momento de lazer, esquecer que pode acessar a internet por ali. O remédio ideal contra o vício em smartphone é se livrar dele de uma vez, mas em geral é uma ação que depende de muita força de vontade.
Gilberto Sudré é especialista em Segurança da Informação e Computação Forense
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JURÍDICO
Brasil, impostos e conduta empresarial
O
país vai mal: a carga tributária é alta, crescente, injusta e evidentemente incompatível com os serviços públicos oferecidos. O sistema fiscal, por sua vez, vem sendo acusado de ser o mais complexo do mundo. Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Brasil uma empresa gasta, em média, 2.600 horas por ano apenas para calcular e recolher tributos, enquanto a média dos outros países americanos é de 503 horas. Somos, então, hoje, um verdadeiro ponto fora da curva, um outlier, uma aberração tributária. E isso traz diversas consequências, como alto custo de conformidade fiscal e de surgimento de passivos tributários inesperados, tendência de redução da competitividade do produto nacional e de aumento dos preços gerais e desincentivo ao empreendedorismo. Planejar é o que se Para se ter uma ideia, faz, atendendo a todos os ditames de ordem legal, está noticiado que nos últimos anos diversos giganética e empresarial, para tes como Vale, Petrobras, buscar neutralizar o Itaú Unibanco, Santander, problema dentro de Fibria e outras sofreram, sua empresa” cada uma delas, autuações bilionárias. Tudo bem, muitas dessas autuações podem não ter advindo exatamente de erros, mas isso não muda o fato de que esse montante é absurdamente expressivo e está, inclusive, penitenciando severamente o mercado de capitais brasileiro. Os investimentos externos diminuem acompanhando o medo de tal insegurança, além de que, quando o risco aumenta, o lucro esperado tende a aumentar também, o que poderia inclusive explicar em parte o famigerado “lucro Brasil”, tão evidente em nosso mercado automotivo.
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Luiz Felipe de Almeida Coelho é advogado, mestre em Contabilidade, especialista em Direito Corporativo e em Direito Financeiro, professor convidado de Planejamento Tributário na Fucape, diretor jurídico da CDL Jovem Vitória e sócio em Farias Coelho Advogados
O que resta ao empreendedor fazer, então, diante de tal alarmante quadro? Lutar enquanto cidadão pela melhoria desse cenário ruinoso, que tanto atrapalha o crescimento de nosso país. . Por sua vez, planejar é o que se pode fazer, atendendo a todos os ditames de ordem legal, ética e gerencial, para buscar reduzir os impactos dos tributos na atividade empresarial. Foi o que fez, por exemplo, a Xerox, que, ao deixar de vender suas máquinas e passar a fornecê-las em comodato, evitou a incidência de IPI e ICMS em suas operações, o que a fez absurdamente mais competitiva que suas então concorrentes e auxiliou na construção de seu império. O planejamento tributário, inaugurado – conta-se – já por Jesus Cristo (“dê a César o que é de César” – e nada mais!), é o campo de conhecimento que, alinhado às boas práticas de governança corporativa, busca potencializar os recursos empregados na atividade empresarial por meio da exploração de questões tributárias, trazendo mais competitividade ao negócio e segurança a seus gestores. Inquiete-se, oriente-se, planeje. E não se esqueça de lutar.
Responsabilidade socioambiental
O Pedalar para Respirar é um pedido de mais ciclovias interligadas e maior mobilidade urbana em benefício do meio ambiente e de uma melhor qualidade de vida
CDL Jovem Vitória planta e pedala pela
sustentabilidade
M
ais do que formar líderes, a CDL Jovem Vitória se preocupa que os futuros empresários tenham uma visão socioambiental dos negócios. Por isso, além dos cursos, palestras e minifóruns, desenvolve projetos socioambientais, como o Plantando Equilíbrio e o Pedalar para Respirar, que neste ano serão realizados em agosto e setembro, respectivamente.
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O Plantando Equilíbrio visa a incentivar o plantio de árvores em parques municipais para compensar a emissão de gases poluentes na atmosfera, principalmente os derivados da queima de combustíveis fósseis, como gasolina e óleo diesel. Para isso, a CDL Jovem Vitória faz, todos os anos, o cálculo de quantas árvores devem ser plantadas para neutralizar a poluição causada por suas atividades.
“Esta será a quinta edição do Plantando Equilíbrio. Com o projeto, plantamos cerca de 300 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica com o objetivo de equilibrar a quantidade de gás carbônico que emitimos no meio ambiente”, explica o presidente da CDL Jovem Vitória, Adriano Ohnesorge, reforçando que também se espera, com a ação, conscientizar outras entidades e empresários locais para que adotem medidas sustentáveis em suas atividades. Já o Pedalar para Respirar, que este ano acontece em setembro e já está em sua sexta edição, reúne centenas de ciclistas em prol do meio ambiente e da mobilidade urbana. O evento é uma verdadeira festa, mas, acima de tudo, uma forma de reivindicar por ciclovias interligadas, que permitam o uso de bicicletas como meio de transporte alternativo e seguro, desafogando o trânsito e poluindo menos o ar, assim como estimular o hábito da carona solidária. Os ciclistas participantes recebem o kit do bem, composto por camiseta, viseira e uma máscara cirúrgica, e tomam as ruas de Vitória chamando a atenção da população e das autoridades.
Com o Plantando Equilíbrio, CDL Jovem Vitória incentiva o plantio de árvores
“A CDL Jovem Vitória conta com cerca de 40 membros que acreditam que a mudança depende de cada um de nós. Por isso, todos se empenham, anualmente, para tornar os eventos bastante atrativos, mobilizando a sociedade e os governantes. O Pedalar para Respirar é muito importante porque pede a construção de ciclovias interligadas e estimula a carona solidária para ajudar o meio ambiente e a mobilidade urbana. Queremos colocar o nosso Estado em destaque no cenário nacional quanto à qualidade do ar e às facilidades de locomoção”, reforça Adriano. Ainda segundo o presidente, vários avanços já foram conquistados em Vitória, como a faixa exclusiva para ciclistas nos fins de semana e feriados e o ônibus Bike GV, que transporta bicicletas pela Terceira Ponte.
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VIDA SAUDÁVEL
Um treinamento
completo e eficiente Ele surgiu nas areias da Califórnia por volta de 1980. Trata-se do treinamento físico batizado de circuito funcional, que virou febre nos Estados Unidos e ganhou muitos adeptos no Brasil e também em Vitória
O
Betty Feliz
sucesso do circuito deve-se à eficiência de seus exercícios, relacionados à boa performance física e à qualidade de vida. Aqui ele chegou há dois anos pelas mãos do professor de Educação Física e personal trainer Glênio Luiz Ferreira. “O circuito funcional trabalha o corpo usando estímulos diferentes, condicionando e aumentando a potência, força, resistência, agilidade, além da coordenação, em um mix de exercícios que atingem o corpo por inteiro”, diz Glênio, criador do GL Circuito Funcional.
Gabriel adquiriu mais habilidades com o treino funcional, além de melhor qualidade de vida
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Além de motivador, nos oferece mais em qualidade de vida, quebrando a monotonia”
Atualmente, o circuito – uma verdadeira academia ao ar livre – mantém a essência de uma Maria Olímpia Abreu atividade física eficiente, somada a bons resultados na prevenção de lesões, comuns à prática esportiva mal orientada. “É uma atividade que tem como característica trabalhar as habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, produzindo moConheça os equipamentos usados na série do vimentos mais eficientes”, conta Glênio, que treinamento funcional chega a reunir, semanalmente, cerca de 60 alunos em suas aulas diárias na praia de Camburi. • Bola: o aluno dá chutes, passes e cabeçadas, A vantagem desse método de treinamento é como num treinamento de jogador de futeatender tanto ao indivíduo mais condicionado bol. Melhora a força e a coordenação. quanto ao menos condicionado, criando um am• Fit ball: a bola de borracha é indicada aos biente dinâmico de treino, assegura o professor, alunos que pretendem aprimorar o alongaque pode ser visto, durante a semana, pela mamento e melhorar a flexibilidade. nhã e à noite, comandando seus alunos, vestidos • Bosu: meia bola de borracha fixada numa com camisetas verde e amarelo fluo, cores do LG prancha. Multifuncional, auxilia em exercíFuncional. Em clima de Copa do Mundo, atualcios abdominais e agachamentos. mente os alunos do GL Funcional estão usando um modelo de camisa especial, em homenagem • Cone e bambolê: o cone demarca o solo para ao grande evento futebolístico. corridas em zigue-zague. O aro plástico traHá três meses praticando a modalidade, a balha principalmente equilíbrio e força. universitária Maria Olímpia Abreu – “Marô, para • Faixa de naylon: na modalidade conhecida os amigos” – optou pela prática porque, seguncomo TRX, a fita utiliza o peso do corpo como do ela, além de ser ao ar livre, exige mais em terresistência. Usada em flexões de braços, permos aeróbios. “Percebi que trabalho muito mais nas e abdômen. a musculatura, faço mais agachamentos e isso me dá mais prazer do que quando estava confi• Paraquedas: pequeno modelo que é amarnada a uma academia”, destaca. rado na cintura para aumentar a resistência Gabriel Sartorio, 23 anos, concorda com Maria e o esforço feito na corrida. Olímpia e vai além: “Adquiri habilidades e o circuito funcional, além de motivador, nos oferece mais em qualidade de vida, quebrando a monotonia optasse pelo circuito funcional. “Trabalho confidos espaços fechados e dos exercícios repetitivos.” nada em um escritório com ar refrigerado. Poder Ambientes fechados e monotonia, aliás, fize- praticar uma atividade ao ar livre e com perspectiram com que a empresária Joana Angélica Fon- vas de bons resultados foi o que me atraiu para essa tes, 35, sedentária convicta até seis meses atrás, prática, que considero livre e prazerosa”, resume.
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eu Agenda indico
Viagem de conhecimento À Austrália
S
erá realizada entre os dias 15 e 27 de julho o Encontro Mundial de Jovens Empresários dos Países do G20, em Sidney, na Austrália. Promovida pela Aliança de Jovens Empresários, a viagem de conhecimento envolverá networking e oportunidades de negócios para os participantes. A programação contempla a participação no Summit 2014, de 18 a 22 de julho, e a realização de visitas técnicas, entre os dias 23 e 25. O investimento é de US$ 7.999. Mais informações no site www.barcelonamedia.org.br e pelo e-mail brasil@barcelonamedia.org.br.
Prêmio de estímulo à inovação
E
stão abertas até o dia 7 de agosto as inscrições para o Prêmio Finep 2014, o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no país. Desde 1998, já foram premiadas centenas de empresas, instituições e pessoas físicas. As categorias que concorrem são Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador, Inovação Sustentável e Tecnologia Assistiva, também restrita à etapa nacional. Em 2014, serão disponibilizados R$ 8 milhões para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria. Para participar, basta preencher o formulário de inscrição da respectiva categoria disponível no site da Finep
(www.finep.gov.br/premio). A Finep efetuará a pré-qualificação de todas as propostas inscritas, com exceção da categoria Inventor Inovador, que será realizada pelo INPI. As propostas pré-qualificadas serão avaliadas por comitês de jurados compostos por especialistas, representantes de instituições inovadoras, do setor empresarial e da Finep. Esses comitês vão atuar de forma não-presencial no julgamento da Etapa Regional. Já na Etapa Nacional, haverá apresentação presencial dos concorrentes para as categorias Micro/Pequena Empresa, Média Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, e Tecnologia Social. Mais informações pelos telefones (21) 2555-0510, (21) 25550455 e (21) 2555-0555 e pelo e-mail premio@finep.gov.br.
Missão ao Vale do Silício
A
Anjos do Brasil, com o apoio da FGV, apresenta sua primeira missão ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, de 14 a 20 de setembro de 2014. O programa de imersão tem o objetivo de conectar academia, empresas e entidades públicas relacionadas ao ecossistema do empreendedorismo. Ao longo de uma semana, os participantes terão a oportunidade de interagirem ativamente com o ambiente de empresas de alto crescimento e benchmarking mundial. A missão destina-se principalmente a empresários, executivos, profissionais liberais interessados em conhecer o modelo de inovação e investimento do Silicon Valley, gestores de fundos e investidores anjos. Mais informações em www.anjosdobrasil.net/silicon-valley-mission.
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eu indico
Marketing, literatura e carreira Entender o comportamento do consumidor sempre será crucial na atividade de Marketing. As tecnologias podem ser aperfeiçoadas, novas ferramentas criadas, mas o cerne da nossa atividade é sempre o comportamento humano. Por isso, recomendo a leitura de três livros que são muito interessantes nesse sentido: “O Poder do
Hábito”, de Charles Duhigg; “O Cérebro Consumista”, de A. K. Pradeep, e “A Lógica do Consumo”, de Martin Lindstrom. São ótimas alternativas para compreender como agimos como consumidores e ajudar a determinar as estratégias das empresas.
É o universo feminino que move “A Capitoa”, o mais novo romance da escritora Bernadette Lyra. Misto de realidade e ficção, a obra recupera, especialmente, o percurso de dona Luiza Grinalda: de Évora, cidadezinha portuguesa cercada por muralhas e tomada por igrejas, até o Espírito Santo, mais precisamente à região de Vila Velha, no século XVI. O convívio com a inospitalidade do lugar, habitado por índios, homens rudes dispostos ao combate e figuras com relatos fantásticos, faz de Luiza a capitoa: uma desbravadora muito particular das novas terras
e a primeira mulher a governar um território no Brasil. Para o leitor, uma viagem às origens, tanto do ponto de vista histórico quanto do psicológico; um mergulho no passado e nos meandros da alma feminina e dos desafios enfrentados por elas no período colonial. Por trás da capitoa e de todas as mulheres que habitam a obra, está, pois, Bernadette Lyra, grande conhecedora do universo que busca desvelar – o feminino. Leitura deliciosamente provocante! Indispensável!
Renato Grinberg é autor de duas obras maravilhosas sobre como ter e manter uma carreira de sucesso. No livro “A Estratégia do Olho do Tigre: Atitudes Poderosas para o Sucesso na Carreira e nos Negócios”, ele fala sobre a competitividade no mundo empresarial e explica que, para se destacar nessa selva corporativa, é preciso ser um predador. É um ótimo livro de cabeceira, com dicas para o
melhor desempenho do profissional. Uma segunda sugestão é “O Instinto do Sucesso: Transforme seus impulsos primitivos em poderosos aliados na sua carreira e nos negócios”, do mesmo autor. Nessa obra, Grinberg nos ensina a usar os instintos a nosso favor nos momentos críticos e agir de acordo com cada situação, para obtermos resultados satisfatórios no mundo corporativo.
Cintia Dias, gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sistema Findes
Marli Siqueira Leite, graduada em Letras, especialista em Educação e mestre em Letras
Celso Siqueira, empresário e acionista da Lorenge
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ESPAÇO DA CONAJE
Movimentos de jovens empreendedores mobilizam a população contra alta carga tributária Venda de combustíveis e refeições com e sem impostos, lançamento de impostômetro, exposição de produtos com valores mostrando a alta carga tributária, sorteio de bolsas de estudo e palestras marcaram o Dia da Liberdade de Impostos
J
ovens empreendedores, empresários e representantes de várias instituições realizaram no dia 23 de maio, em mais de 20 estados brasileiros, ações e atividades coordenadas para conscientizar a população sobre a alta carga tributária que incide em produtos e serviços no país. A proposta foi cobrar uma efetiva e correta aplicação dos impostos em benefício da sociedade e coletar assinaturas para o Movimento Brasil Eficiente (MBE), que propõe a simplificação fiscal por meio da redução do número de impostos, ponto de partida para a redução da carga tributária.
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As ações integraram o Dia de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos (DLI), coordenado pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e desenvolvido junto com os movimentos de jovens empreendedores e empresários dos estados, o MBE e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep). Além de alertar a população e sensibilizar para a simplificação fiscal, o DLI teve como foco, em 2014, a educação. A proposta foi mostrar a carga tributária que incide nessa área no Brasil, impactando no preço de produtos e materiais escolares e mensalidades.
Tributos na educação Produto
%
Segundo informações levantadas pela Conaje, o Brasil é um dos poucos países do mundo que tributam a educação, com impostos ultrapassando os 37% nas mensalidades escolares. No caso de materiais, a carga tributária pode chegar a quase 50% do valor cobrado pelo produto. Por exemplo: canetas têm tributos que somam 47,49%; agendas, apontadores e borrachas, 43,19%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Agenda escolar
43,19%
Apontador
43,19%
Borracha escolar
43,19%
Caderno universitário
34,99%
Caneta
47,49%
Cola
42,71%
Estojos para lápis
40,33%
Ações
Fichário
39,38%
Folhas para fichários
37,77%
Lancheiras
3 9,74%
Lápis
34,99%
Livro escolar
15,52%
Papel carbono
38,68%
Papel pardo
34,99%
Papel sulfite
37,77%
Pastas em geral
39,97%
Pastas plásticas
40,09%
Régua
44,65%
Tinta guache
36,13%
Tinta plástica
36,22%
No dia 23 de maio, os movimentos de jovens empreendedores e empresários nos estados desenvolveram, sob a coordenação da Conaje, atividades como exposição de produtos com valores sem e com impostos, vendas de combustíveis e refeições sem a cobrança de tributos, lançamento do impostômetro, sorteio de bolsas de estudos, palestras, happy hours sem impostos e pedalaços, entre outras ações. Em cada local foram montadas também estruturas para recolher assinaturas para o Movimento Assina Brasil. Segundo o presidente da Conaje, Rodrigo Paolilo, a luta pela redução da carga tributária e a correta aplicação dos impostos é uma bandeira histórica da entidade. “Faz parte da pauta política institucional da Confederação para o desenvolvimento do país e que cobra expressa transparência e justa aplicação da cobrança tributária sobre o empresariado nacional e a população”, afirma.
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)
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entidades
Ideias empreendedoras em vídeo Durante todo o ano de 2013 a Adesjovem desenvolveu o projeto “A Juventude Quer Mais”, no Colégio Olimpio Cunha em Cariacica. A iniciativa contou com o desenvolvimento de oficinas de vídeo e foi resultado da parceria entre o associado da entidade Anselmo Loyola e o professor de Artes Evaldo. O apoio financeiro para o projeto foi obtido com a Cese.
O projeto obteve tantos resultados satisfatórios que no ano de 2014 integrará o programa nacional “Mais Cultura nas Escolas”. Um dos intuitos da iniciativa é incentivar o jovem a desenvolver a sua ideia e registrá-la por meio de vídeos que demonstrem o caminho vivido pelo empreendedor até a realização de seus sonhos.
Adesjovem Rodrigo Nascimento Presidente adesjovem@hotmail.com (27) 99842-3866
CDL Jovem Vitória na 6ª edição do Dia da Liberdade de Impostos Três mil litros de gasolina comercializados a R$ 1,80 (sem a incidência de impostos) e 145 veículos abastecidos com uma economia de R$ 1,19 por litro. Esse foi o balanço da 6ª edição do Dia da Liberdade de Impostos, realizada pela CDL Jovem Vitória, no dia 22 de maio, no posto Enseada, em Vitória. Para o evento, que tem como objetivo protestar contra a alta carga tributária do país, foram disponibilizados 25 litros de gasolina por carro e 5 por moto. “O brasileiro trabalha
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até maio apenas para pagar impostos. Neste ano, o Espírito Santo já arrecadou mais de R$ 4 bilhões em tributos”, comentou o presidente da entidade, Adriano Ohnesorge. O Dia da Liberdade de Impostos também incluiu a venda de 120 pacotes de fraldas, 54 pares de calçados e cinco bolsas de couro. Tudo a preços livres de tributos. A novidade deste ano foi a criação da Loja Sem Imposto, onde foram mostrados os preços de mercadorias com e sem imposto.
CDL Jovem Adriano G. Ohnesorge Presidente adriano@promoalge.com.br (27) 3215-5597 / 99932-834
Fomentando o empreendedorismo Foi com o objetivo de formar e desenvolver jovens líderes empresariais que em 2005 surgiu o Cindes Jovem, uma entidade sem fins lucrativos integrante do Centro da Indústria do Espírito Santo (Cindes), pertencente ao Sistema Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). A entidade tem como principal objetivo estimular o espírito de liderança em jovens de 16 a 35 anos, executando atividades que favorecem um importante intercâmbio de informações com empresários e diversas outras lideranças capixabas.
Missão Fomentar o empreendedorismo nos jovens do Estado em todos os segmentos produtivos, integrando a classe empreendedora e estimulando a troca de experiências profissionais e sociais.
Um pouco mais sobre o Cindes Jovem Sua formação contém jovens empresários dos diversos segmentos da economia. Procuramos contribuir para a modernidade do país, com uma visão aberta, progressista e dinâmica. Para participar, acesse www.cindesjovem.org.br.
Cindes Jovem Duar Pignaton Presidente Interino duarpignaton@hotmail.com (27) 99849-3890
Seleção de novos consultores passa pelo trabalho social Nos últimos meses, a Consultores Juniores Associados (CJA/Ufes), empresa júnior de consultoria empresarial do CCJE-Ufes, realizou o processo de seleção de seus novos consultores. Para alcançar o ápice do processo, cada equipe selecionada realiza um projeto do portifólio da empresa para alguma instituição externa. Neste ano, as equipes estão trabalhando com as ONGs Vitória Down, Amaes e Instituto Luiz Braille, desenvolvendo projetos de Planejamento Estratégico e Cliente Oculto. Todo projeto realizado para essas organizações é de cunho social, sem interesse financeiro,
apenas com o foco em desenvolver e capacitar os membros e a organização externa, visando sempre à formação de profissionais capazes de transformar a sociedade. Essa não é primeira vez que esse tipo de trabalho é realizado na CJA. A iniciativa começou em meados de 2013 e, além de ter sido um grande sucesso com as ONGs, trouxe para empresa o prêmio de melhor prática externa no II Encontro Capixaba de Empresas Juniores. Conheça mais sobre a CJA como organização de fomento do desenvolvimento dos micro e pequenos empresários do Espírito Santo.
CJA Hugo Balarini Mendes Presidente presidencia@cjaufes.com (27) 4009-2619 / 99516-1174
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entidades
CRA-ES confirma eventos para o próximo semestre A programação do CRA-ES, que trata de assuntos da profissão da administração, já tem datas confirmadas e conta com convidados locais e de outros Estados. Os encontros acontecerão no auditório do Conselho, em Vitória e as inscrições são gratuitas. Fique atento ao site www.craes.org.br e nas mídias sociais do Conselho para saber quando as inscrições estarão abertas. Agende-se!
• 24/07, 8h: Café & Gestão: Gestão de Serviços com Giulianno Bresciani • 14/08, 18h: Evento: “Seminário de Boas Práticas: Sustentabilidade”, Mirela Chiapani Souto (Marca Ambiental) e Tereza Romero (Instituto Ideias) • 04/09, 18h: “Seminário de Boas Práticas: Governança com o Case Rede Gazeta”, com Letícia Lindenberg • 16/09, 18h: Palestra “Gerenciamento de Pro-
• 26/06, 18h: “Seminário de Boas Práticas: Ges-
jetos Públicos – Subsecretária de Estado de Pla-
tão Familiar com o Case Realcafé”, com Sérgio
nejamento e Projetos”, com Joseane de Fatima
Giestas Tristão e Tatiana Walter Tristão
Geraldo Zoghbi
CRA Jovem Ricardo Mocelin Presidente riccardomocelin@gmail.com (27) 3031-7570 / 99976-7892
EJCAD
investe em infraestrutura Um dos grandes objetivos da EJCAD para o ano de 2014 é realizar a reforma da sua sede, localizada na Ufes. A fim de oferecer um ambiente diferenciado e confortável para clientes e membros, foi desenvolvido um projeto de arquitetura completo, orçado em R$ 10 mil e que já começou a ser implementado.
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A alta expectativa dos membros para a nova sala faz com que o projeto saia do papel e ganhe forma. O escritório moderno e customizado vai atender 13 efetivos e cerca de dez novos trainees que estão na fase final do Processo Seletivo 14/1, além de clientes e outros agentes da rede capixaba. A previsão de término das obras é meados do mês de julho.
EJCAD Julietty Quinupe Betzel Presidente presidencia@ejcadconsultoria.com
Ibef Jovem permite a troca de experiências com executivos de destaque Uma oportunidade de aprender com as experiências dos maiores executivos e empresários do Espírito Santo. Esse é um dos atrativos que o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) oferece aos seus associados através do projeto “Bate papo Executivo”, onde o networking entre ibefianos jovens e sêniors é facilitado. Com uma pauta pré-estabelecida de perguntas, um pequeno grupo de associados com maior afinidade na área de atuação do convidado compartilhará de um almoço onde a troca de informações e conhecimentos sobre o cenário empresarial é
transmitida aos participantes, sempre em um ambiente cordial e descontraído. Os jovens ibefianos também repassam aos demais associados o conteúdo aprendido. De acordo com a coordenação do Ibef Jovem, o objetivo é manter uma relação próxima com esses executivos, aprendendo com o seu know-how e, principalmente, aproveitar essa oportunidade de networking que o Ibef-ES oferece. Os interessados em se associar ao Ibef Jovem podem entrar em contato com a instituição pelo endereço eletrônico ibefes@ibefes.org.br ou no telefone 3227-7825.
Jovem
Ibef-ES Jovem Lorena Zucatelli Coordenadora lorena@gambiental.com.br (27) 3025-9305
JuniorES realiza evento de capacitação empresarial No final do mês de maio a Federação Capixaba de Empresas Juniores (JuniorES) realizou a primeira edição do Painel Jr. do ano de 2014. O evento teve como tema “Os bastidores – por trás das cortinas do MEJ” e durante toda a programação o foco foi a preparação do empresário júnior, ator principal do Movimento Empresa Júnior, para atuar na sua empresa, faculdade ou sociedade em geral.
O Painel Jr. visa a desenvolver, alinhar e integrar os empresários juniores capixabas através de uma variada programação cientifica. Normalmente, o evento acontece anualmente, mas pensando nos empresários juniores que entram na entidade jovem no segundo semestre, a federação pensa em inovar, realizando-o duas vezes ao ano.
JuniorES Philipe Alvarenga Presidente presidencia@federacaojuniores.com.br
(27) 99291-4400
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Jovens vão sabatinar candidatos A Transparência Capixaba Jovem, como é tradicional em ano eleitoral, já está preparando sua versão do projeto #Interage para as eleições de 2014. O evento tem como objetivo aproximar a juventude de políticos que vão disputar o pleito, conhecer suas trajetórias e questionar suas bandeiras e projetos, em um debate virtual e presencial. Aproveitando-se do potencial interativo do Twitter e do Facebook, a ideia é estimular os políticos que usam as redes sociais a debaterem com seus seguidores, uma
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vez que muitos utilizam o microblog apenas para divulgar notícias do próprio mandato, da candidatura ou simplesmente entregam a ferramenta para atualização exclusiva dos assessores, atitudes que aumentam a distância entre políticos e eleitores. As regras e o formato da edição deste ano estão sendo preparados e serão divulgados antes do início das campanhas eleitorais, quando os partidos e coligações serão informados da data de realização do #Interage, previsto para ocorrer no mês de agosto.
Transparência Capixaba Fernando Mendes Representante fernandomendes.fm@gmail.com (27) 3025-3208 / 98179-7777
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