Paolla Oliveira de bem com a arte, o corpo e a fama
Dicas de
estilo decoração, gastronomia e turismo Melhores momentos do
Vitória Moda ISSN 2237-5589
9 772237 558005
00059
R$ 10,00 ano 10 | no 59
Leitores e parceiros no
Especial 10 anos Conheça os vencedores do
Prêmio Hype
Anne Volponi Um troféu para a modelo que é miss ES
Orli Rufino
Aluno da 1ª turma organizad pela Associação Comunitária de Nova Palestina
da a
ORLI TEM 64 ANOS E NUNCA LEU UM JORNAL. NÃO É POR FALTA DE VONTADE. É PORQUE ELE NUNCA APRENDEU A LER. Atualmente, em Vitória, existem muitas pessoas que não sabem ler e escrever. E o Vitória Alfabetizada vai mudar essa realidade. Além de formação escolar, o projeto vai qualificar o aluno profissionalmente e facilitar o acesso ao microcrédito. Assim, todos podem contar com mais opções de trabalho, acesso a cultura, maior participação na sociedade e uma nova visão de mundo. Se você conhece alguém que não saiba ler ou escrever, acesse o site e veja como ajudar: www.vitoria.es.gov.br/vitoriaalfabetizada
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PAOLLA OLIVEIRA VERÃO 2014
Editorial hype
E assim se passaram 10 anos...
» O título acima se refere a uma antiga música, um velho
e nostálgico bolero que Hype jamais colocaria em sua setlist preferida, uma vez que a revista, você sabe, tem um pé no rock, com toques de jazz e blues. Mas a frase foi a primeira que me ocorreu ao buscar inspiração para começar a redigir este editorial que marca a trajetória dos 10 anos de Hype. Sim, confesso, baixou uma forte nostalgia... Esta edição celebra o aniversário da revista com depoimentos, matérias, homenagens e outras referências festivas, com toques de retrospectiva. Nem poderia ser diferente. Mas, em contrapartida, para coroar este momento tão especial, entregamos a você, leitor, uma Hype totalmente repaginada. O novo e lindo projeto gráfico marca uma virada, um novo momento da revista, que chega ainda mais moderna e antenada para fazer frente a estes tempos velozes de mídias digitais. Esperamos que você aprove. Eu poderia dizer muitas outras coisas, lembrar o passado, projetar o futuro... Mas prefiro que Hype fale por si. Não poderia, no entanto, deixar de agradecer aos nossos leitores, parceiros, colaboradores e, por que não dizer, sem falsa modéstia, aos admiradores de Hype, uma animada e generosa legião que nos acompanha pelo site e pelo Facebook, torcendo pelo sucesso da revista. A todos vocês, a quem dedicamos esta e as próximas edições, muito obrigada! Façamos um brinde ao futuro. Tim-tim!
Betty Feliz
Betty Feliz MTb 179
Redatora
Ariani Caetano
Colaboradores Alessandra Vargas Aline Bretas André Andrès Antônio Carlos Félix Bárbara Hilsenbeck
Cloves Louzada Diego Sierra Ester Jacopetti Luis Taylor Marcelo Netto
Redação
ua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, R Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES. Telefax: 27 3225.6119 redacao@hypeonline.com.br
Comercial / Marketing Tiago Feliz Martins 27 3225.0184 / 8144.0141 tiago@hypeonline.com.br
Projeto gráfico e diagramação Link Editoração 27 3337.7249
Impressão
Gráfica e Editora GSA 27 3232.1266
Site
www.hypeonline.com.br
Nossa capa Fotografada por Amanda Milanez, a modelo Anne Volponi (Ragazzo) veste o verão da Amabilis. Brincos: acervo Beleza por Aline Bretas
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Editora
Betty Feliz
CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO
A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.
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Campanha doce, doce Confira no site de Hype os vídeos do making of da campanha de dez anos da Revista Hype. Fotografadas por Amanda Milanez (Flare Fotografia), com beleza de Aline Bretas, as modelos Kamila Rodrigues e Sara Souza, da agência Ragazzo MGMT, se transformaram em bolo e brigadeiro para celebrar o aniversário da revista. A concepção e a execução são da e-brand Estratégias Multiplataformas
Pelo Facebook “Parabéns pelos dez anos da linda e informativa revista Hype!”
Yula de Jesus Duarte “Adorei a comemoração! Parabéns a todos vocês!”
Iris Carolina Miguez “‘Parabéns pra você nesta data querida, muitas felicidade e muitos anos de vida.’ Viva Hype!”
Marlene Carmelini
“Hype 58 caiu perfeita em minhas mãos neste domingo... Li tudo e amei a edição. Aconteceu algo diferente: muita coisa que estava na revista parecia que tinha sido escrita para mim, coisas que eu precisava ver e ouvir! Parabéns! Sou fã de vocês.”
Aurora Vargas
“Linda campanha! Muita cor, muita alegria e muita vontade de comer brigadeiro. Assim é Hype! Primeiro, eu degusto as lindas fotos e a diagramação impecável, depois leio. Parabéns pelo árduo e vitorioso trabalho. Abraço a toda equipe.”
José Daher
“Equipe Hype, parabéns! A revista, como sempre, revelando um show de conteúdo. Vocês são guerreiros.”
Mauro Amorim
“Como sempre, uma capa super bem cuidada! Quero ler agora o interior da revista! Sei que vai estar um arraso!”
Marli Siqueira Leite
Por e-mail “Quero parabenizar a vocês pela trajetória de sucesso. Sei o quanto deve ser difícil editar uma publicação deste nível em um mercado ainda resistente às inovações como o deste Estado, mas Hype provou que é preciso apostar no sonho sempre, desistir nunca. Admiro e respeito a tenacidade de vocês.”
Jorge Batista Cunha
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Sumário hype
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Cidadania
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» Recém-chegada ao Estado, a AACD tem a missão de promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência.
Entrevista
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» No ar como Paloma, de Amor
à Vida, Paolla Oliveira fala de carreira e dos cuidados com a saúde, o corpo e a mente.
Especial
Ela viajou o Brasil e o mundo como editora de Turismo de A Gazeta. Rachel Martins mostra suas impressões dessas viagens.
» “Vai dar certo” é o mantra do empresário José Carlos Bergamin, nosso personagem desta edição e vencedor do Prêmio Hype na categoria Personalidade.
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» Diretamente da passarela do Vitória Moda 2013, as tendências e apostas para o verão 2014 especialmente desenvolvidas por marcas capixabas.
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74 ZoOm
» No seu especial de 10 anos, Hype
Papo Surreal
» O que faz uma galerista? Thais Hilal explica, reforçando que seu principal objetivo é fomentar a arte, em seu sentido mais amplo.
preparou um ensaio com blogueiras, resgatou a modelo da primeira capa, Polliana Nalesso, e traz depoimentos de leitores e parceiros.
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Moda
Turismo
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Personagem
» Tão nova e tão polêmica,
Miley Cyrus protagoniza episódios que a alçaram ao posto de atrevida e transgressora.
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83 84 Fi na l Po nt o
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E mais
Entrevista hype
Paolla Oliveira
10
a h n i c A mo s e r o m a s u se e r t en
ndo faze de V T a rso ra n s do cu curso i e r car ez . ade se sua nsalid ação, f tempo nha mente i u c o o e ç u e pal om lobo a at ome as m ão d ivid , princi loma v ra c pagar imorar i quest Rede G a”. i r e e v a t Pa li r a a fo im s de a à fam diatra esta i lla O iais par Para ap ovelas as foi n Belíss o o p a P a pe e de ”. N mad ,m erc ia. as n ela “ nos acostu médic à Vida ira e com ioterap í para Record na nov a 1 e a 3 z r Fis ro e da Rede úblico aos la se di rpreta “Amo da carr te. , e a j t p e e l n o t a o en d o ea H , Pa ando in onista triz fal o e a m de t omeçou uistou s ã l i a g u C v corp conq e, a rota ra, q que ago ry, a p ra Hyp aúde, o u s a Kho vista p com a e s r o t en uidad ção c ulga v i dos d s: foto tti / e p Jaco ster E : r po
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Entrevista hype
O que você teve que fazer de especial para incorporar Paloma, uma médica pediatra?
» Fiz vários laboratórios. Fui para os hos-
pitais, fiquei em maternidades, vi tudo sobre partos. Nesse período de criação, me relacionei muito bem com a questão da pediatria e das crianças. E foi um processo muito legal. É uma mocinha, mas, como todas das novelas, é sempre diferente e nova. É uma descoberta e está sendo muito gratificante interpretar a Paloma. É uma história bacana e acho que minha personagem pode ser uma das mocinhas com dois lados. Nós nunca somos uma coisa só, né? E ela fica dividida entre os amores... As novelas tratam de temas relacionados ao ser humano e das dificuldades que estamos sujeitos a passar e, de alguma forma, acabam levando informação. Espero que o meu papel, mais uma vez, consiga chegar um pouquinho às pessoas, de uma forma bacana. Como todo personagem, a gente se encanta e descobre coisas novas. Por mais que exista o rótulo “mocinha”, tem uma história difícil por trás, no caso, o desaparecimento de minha filha no começo da novela.
Você já interpretou vilã e mocinha, mas qual desses personagens é mais desafiador?
»
Cada um tem suas dificuldades. A vilã é um sonho, é quase irreal, ela pode ser tudo. A mocinha, normalmente, nos faz tentar transformar o tradicional em cativante ou interessante. Acaba sendo uma grande dificuldade, mas ambos não deixam de ser desafiadores e deliciosos.
Saíram algumas informações na mídia de que a atriz Bianca Rinaldi teria sondado a Globo para interpretar sua personagem...
» Eu mal sei sobre esse assunto. Estou
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feliz por estar trabalhando... Amo o Wolf (Maia) e o Carrasco (Walcyr), que me deram esse presente. E seja lá qual tenha sido a decisão deles, entrei com muita garra para encarar o trabalho.
Essa história de maternidade mexeu com você em algum momento, durante o processo de criação do personagem?
» Mexeu! Aliás, mexe com toda mulher.
Mas está sendo muito gostoso descobrir e estudar pediatria e me relacionar com a Paulinha (Klara Castanho), que é minha filha na trama. O personagem segue esse caminho, por uma carência dela. Ela transforma o amor que deveria ter sido passado para a filha para outras crianças. Acho que, de alguma forma, o profissional da saúde usa os conhecimentos dele para ajudar e ver seus pacientes melhores.
Para fazer o papel de mãe de uma pré-adolescente você precisou inspirarse em alguém?
» Não! Minha mãe me teve muito cedo e
acho que está na mulher ser mãe, em qualquer uma das fases. Mas, sem dúvida, para mim, ter uma filha de 12 anos, pré-adolescente, está sendo um novo desafio.
Como foi a mudança de visual para a trama? Gostou?
» Estou um pouquinho mais loura e com
os cabelos mais compridos... A produção adora cortar os cabelos das atrizes (risos). Você deve ter percebido que, nos primeiros capítulos da trama, eu estava com os cabelos mais compridos, hiponga, meio rebelde... Mas sou apaixonada por cabelos compridos.
E como é mudar constantemente o visual?
» Eu me adapto rápido! Já me acostumei
com as mudanças. As pessoas sempre falam
Nós nunca somos uma coisa só...
que eu fico nervosa na hora de mudar, mas, na verdade, é mais por ansiedade. Fico ansiosa até saber qual será o resultado final e o que aquela mudança vai me trazer de novo.
me presenteia em datas muito bacanas e especiais. Ele sabe que eu gosto de anéis. Tenho guardado na minha memória algumas peças-chaves dadas por ele.
Ser protagonista de novela das nove envolve mais responsabilidade?
Você também emagreceu bastante. Foi para encarar a personagem ou houve outra razão?
»
Acho que viver qualquer personagem exige uma responsabilidade muito grande. Independente de ser protagonista das nove ou não. Na verdade, não dá para negar que há diferença e uma maior exposição, porque a novela desse horário é mais vista pelas pessoas.
Antes de se tornar atriz, você chegou a estudar Fisioterapia. Por que decidiu abandonar a profissão para dedicarse às artes cênicas?
» Quando eu estava na faculdade, fazia co-
merciais para ajudar a pagar a mensalidade. Para me aprimorar nas interpretações das campanhas, acabei em um curso de teatro. A partir daí, me interessei pela área e as coisas foram acontecendo. O mais bacana foi ter continuado a carreira de atriz, porque, de certa forma, essa profissão me deu asas. Posso ser várias e ter possibilidades diferentes, ser mais criativa e emprestar toda minha inquietação pessoal para os dramas das minhas personagens. Hoje, o ator precisa ter dedicação, estudar muito e manter sempre o pé no chão.
Você é sempre muito estilosa... Está usando um bracelete lindo.
» Obrigada! Eu gosto de joias e esta é pes-
soal, não é de nenhum lugar em especial. Vejo tendências e sou ligada em tudo isso, mas tem uma coisa que fala sempre mais forte, que é o meu gosto. Eu gosto de me arrumar! Não quero saber se é tendência ou não. Ganhar joias é sempre bom! Adoro anel, e o Joaquim (Lopes, marido de Paolla) é uma pessoa que sempre acerta. Ele
» Tirei férias da televisão e procurei cuidar
melhor da minha saúde. Consegui manter mais a questão do peso. E, estando em novelas, a gente sempre fica mais atento. Não tem como, porque, escorregou, o HD mostra. Venho buscando cuidar, principalmente, da minha saúde. Não adianta malhar e fazer dieta se você tem alguma coisa errada dentro de você. Descobri que não estava muito legal de saúde e esse ajuste me fez ficar melhor. Descobri muita coisa errada. Agora que estou melhor, acho que dieta e a academia estão fazendo efeito. A gente fala muito sobre dieta e termina esquecendo o mais importante, que é a saúde.
Então, você mudou a sua alimentação?
»
Não. Passei um ano buscando o que me atraNão adianta malhar palhava. Fiz um e fazer dieta se tratamento ortomolecular granvocê tem alguma de. Hoje, o mal coisa errada do século parece que é a tireoide, dentro de você e a gente descobre outras coisas. Saúde de todos os lados, bucal, corporal e mental, que é bom lembrar. Principalmente agora.
Dá para dizer que já se acostumou com a fama?
Continuo a mesma de sempre, isso me ajudou na adaptação. E adoro os fãs! Fico muito grata pelo carinho que recebo deles.
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Cidadania hype Quero ser paciente
» O cadastro de
» Rodrigo Rezende, presidente do conselho administrativo voluntário da AACD Vitória
AACD chega a Vitória Entidade privada e sem fins lucrativos, AACD Vitória será inaugurada em janeiro de 2014 e já faz cadastro de pacientes e voluntários por: Ariani Caetano / fotos: divulgação
» Fundada em 1950 por Renato da Costa Bonfim, um ortopedista sonhador e visionário, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) chega a Vitória com a missão de promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente crianças, adolescentes e jovens, e favorecendo sua integração social. Entidade privada e sem fins lucrativos, a AACD conta atualmente com 16 centros de reabilitação, seis fábricas de aparelhos ortopédicos, quatro escolas e um hospital e chegou ao Espírito Santo por meio de um concurso do qual participaram 28 municípios brasileiros. “Junto com outras duas colegas médicas, Fernanda Duarte e Ana Luiza Isoton, justificamos por que nosso município deveria receber uma unidade dessa instituição, e o prêmio foi dado no programa Teleton de 2011”, conta Rodrigo Rezende, presidente do conselho administrativo voluntário da AACD Vitória. E a associação chega em boa hora. Já em construção no bairro São Pedro, a AACD Vitória tem previsão de inauguração em janeiro de 2014 e será responsá-
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vel por cerca de 300 atendimentos diários, não só de crianças e jovens, mas de todas as pessoas que necessitam de uma reabilitação mais específica, como nos casos de tratamento de pacientes com paralisia cerebral, lesões encefálicas, mielomeningocele e lesões medulares, como paraplégicos e tetraplégicos, entre outros. Para realizar os atendimentos, a AACD Vitória contará com uma estrutura semelhante à existente na unidade de São Paulo, com área de reabilitação, consultório odontológico, oftalmológico e sala de aula. Como não terá hospital anexo, os procedimentos cirúrgicos serão realizados no Hospital Santa Casa de Vitória por uma equipe altamente especializada. Entre médicos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, cerca de 50 profissionais trabalharão inicialmente na AACD Vitória, compondo um universo de mais de dois mil funcionários em todo o Brasil. E para auxiliar os médicos, o corpo de voluntários é muito importante no trabalho da AACD. “A pessoa tem que estar preparada para essa função, que, muitas vezes, não é fácil”, explica Rodrigo.
pacientes para a AACD Vitória pode ser feito na Santa Casa de Vitória e também no Facebook da entidade (facebook.com/ aacdvitoria). Depois do preenchimento do cadastro, a AACD entrará em contato para mais informações.
Quero ser voluntário
» Na AACD, os
voluntários atuam em praticamente todos os departamentos. Para se tornar um, alguns requisitos são necessários, como disponibilidade para, no mínimo, quatro horas semanais (sempre num mesmo dia da semana), ter mais de 18 anos, responsabilidade e, principalmente, amor pela causa. A ficha de inscrição de voluntários também pode ser acessada no Facebook da AACD Vitória. Depois de preenchida, ela será analisada e, conforme a disponibilidade de vagas, a AACD entrará em contato.
Camarim hype
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Aline Bretas www.trendfashionlab.com.br
Make para peles negras Modelo: Camila Aguiar (Ragazzo) / foto: Renata Henriques
A
o contrário do que muita gente pensa, mulheres negras e morenas podem sim usar cores frias e sair um pouco do padrão dos cobres e dourados. O truque é apenas não exagerar! Para sair da zona de conforto e abusar das cores, o ideal é escolher um ponto de cor e deixar o resto da maquiagem mais neutra e suave. Por isso, eleja o olho ou a boca. Tons de roxos, azuis e verdes caem muito bem nas peles mais morenas. Outra ótima dica é uma boa preparação da pele, escolhendo o tom de base adequado. Quan-
do a pele fica mais uniformizada e a textura perfeita, todo o make fica mais limpo para receber as cores. Para encontrar uma base adequada – a grande maioria das reclamações das morenas é ficar com pele acizentada –, procure as marcas de maquiagem que ofereçam uma gama de cores maior, igual ou superior a 11 tons diferentes. Assim, a probabilidade de encontrar o seu tom perfeito é maior. Essencial: aposte num bom kit de pincéis e batons de cores chaves para sair do comum!
» Real Techniques Brushes
» Lápis Batom da Blant
» Sombra Color
Tattoo Maybelline
» Máscara Loreal Lash Architect 4D
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Narciso hype
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» Da Adcos, a linha Oily Solution
mantém a pele equilibrada, hidratada e com a oleosidade sob controle com produtos sem perfume e dermatologicamente testados.
Para sempre bela...
2 » Além de vir numa embalagem » A marca
espanhola Germaine de Capuccini traz uma série de produtos de limpeza e preparação facial que eliminam as impurezas e o excesso de gordura no rosto.
A chegada da primavera anuncia: é tempo de se embelezar! Se o inverno foi o grande aliado dos cuidados com a pele, a estação das flores é um convite à beleza. Confira nossas dicas e inspire-se
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» Pergunta que não
» A Mahogany
acaba de colocar no mercado a linha Lavanda & Algodão, que combina a delicadeza e os ativos do algodão com o marcante aroma da lavanda.
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linda, o balm corporal Bathina, da Benefit, é ideal para finalizar o make, podendo ser usado no colo, braços e outras partes onde se deseja um toque acetinado.
quer calar: de que adianta ter os melhores produtos se eles não são aplicados corretamente? Para a maquiagem perfeita, o uso de pincéis adequados, como estes da Dermage é fundamental.
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» Ele fez 30 anos e, para comemorar, a Natura lançou a fragrância Amêndoas Doces Intensa da linha Sève, traduzindo a história de um produto icônico e atemporal em nova embalagem, mais feminina e moderna.
Divã hype Antônio Carlos Félix das Neves Psicólogo, psicanalista e professor antonic@terra.com.br
A condição para o amor »
Qual é a condição para se viver um grande amor? A saudade daquele amor adolescente, de paixões intempestivas e de atitudes inconsequentes parece ainda habitar os amantes, que vêm nos queixar de estarem insatisfeitos no amor. Às vezes nos chegam dizendo que querem se separar, que já não aguentam mais o jeito do companheiro; outras vezes, se lamentam da falta de sorte no amor. Também há os que, mesmo estando acompanhados, ainda sonham encontrar, num futuro próximo, o verdadeiro amor. O que há de comum, em todas essas queixas, embora de maneira diferente, é a condição para o amor. A condição requer qualidades como ideais, regula e restringe nossas escolhas amorosas. Os amantes, então, se tornam dependentes da condição. Nesse sentido, existe uma decisão antecipada, que condiciona a escolha daquele que julgam preencher as condições para o amor. A condição para o amor é democrática, atinge todas as classes sociais. É feito obrigação que se impõe e se aceita sem saber por que. Apesar de hoje, nos tempos atuais, encontrarmos novas formas de amor, resta sempre a espera de um grande amor.
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Novela que se preze, revista que se venda, história que se conte, sempre tem um caso de amor... mal resolvido, impossível de se viver, que sustenta o romance até o já esperado desfecho. Depois... Não é interessante pensarmos que o grande amor dure exatamente no tempo da impossibilidade? Que a impossibilidade seja a condição para manter a esperança de um grande amor? E como criam impossibilidades e obstáculos para viver, adiando esse grande amor. O interessante é que as condições impossíveis se repetem: é o mesmo tipo de pessoa que aparece, o relacionamento acaba ou se mantém insatisfeito pelas mesmas razões, inventam sempre as mesmas justificativas para o que não deu certo e sempre culpam o outro pelo insucesso no amor, se sentindo vítimas do destino. E, se juntos permanecem, procuram alguma coisa para se queixar. Talvez as brigas e as pazes sejam tentativas para renovarem o amor. Na verdade, deve-se inverter a lógica explicativa da queixa amorosa: aquilo de que se queixam não é a causa, e sim a condição – criada pelos próprios amantes – que mantém a relação. Sem a condição, a relação se desfaz. Talvez possamos criar uma nova condição para o amor, uma possibilidade para o amor: aceitar a diferença e torcer para que Narciso não ache tão feio aquilo que não é espelho...
Saúde hype
Fisioterapia cardíaca é essencial Muito se ouve falar sobre fisioterapia associada a tratamentos ortopédicos e/ou neurológicos. O que pouca gente sabe é que pacientes vítimas de algum evento cardíaco ou que foram submetidos a procedimentos cardiovasculares como angioplastia e cirurgias podem beneficiar-se do acompanhamento de um fisioterapeuta especialista em reabilitação cardiopulmonar egundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Dessa forma, a atuação de uma equipe multidisciplinar no programa de reabilitação cardíaca é apresentada como fator favorável ao paciente. Essa equipe, em geral, é composta por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos. Inicialmente, realiza-se uma avaliação, que inclui uma anamnese, o exame físico e, sempre que possível, testes de aptidão. Esse primeiro contato com o paciente é necessário para traçar o tratamento e elucidar dúvidas quanto aos procedimentos. O programa de reabilitação é dividido em quatro fases e tem início ainda no ambiente hospitalar, durando, aproximadamente, de três a seis meses. Consiste em um treinamento físico de uma hora, realizado durante três a cinco sessões semanais, com 30 minutos de exercícios aeróbicos, de for-
talecimento de membros superiores e inferiores, associado a padrões respiratórios e alongamento final. Comprovou-se que a prática do exercício físico em pacientes cardíacos promove uma redução da taxa de mortalidade, assim como a diminuição da ocorrência de outros eventos cardíacos, e uma melhora modesta nas gorduras circulantes no sangue, com uma redução de 6,3% do colesterol total, modificação dos fatores de risco (sedentarismo, tabagismo, obesidade). A prática aumenta ainda a tolerância ao esforço, diminuindo a pressão arterial e o número de internações hospitalares, com evidente ganho na qualidade de vida. Apesar dos benefícios bem documentados dos programas de reabilitação cardiopulmonar, observa-se que muitos pacientes que necessitam dessa intervenção não são encaminhados aos programas e outros não são devidamente encorajados a frequentar as clínicas de fisioterapia cardíaca. Como resultado, um número extremamente grande de pacientes que sobrevivem a eventos cardiovasculares de maiores proporções deixa de receber os benefícios da reabilitação, comprometendo, de forma decisiva, sua qualidade de vida.
Carla Nogueira Dias » P ós-graduada em Fisioterapia cardiopulmonar
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Gente hype » Lucas
Izoton
» Monica Zorzanelli, Renata Rasseli e Taynã Feitosa
De olho na
moda Estavam todos lá: fashionistas, jornalistas, produtores, fotógrafos, blogueiros, empresários, palestrantes, modelos e curiosos. Todos querendo conhecer as últimas novidades do Vitória Moda, no Centro de Convenções
» Renata Rosa e
Carol Boaventura
fotos: Cloves Louzada
» Lino Villaventura e José Carlos Bergamin » Marcos Jackisch e Maria Sanz » Jacqueline Chiabay e Claudia Guarçoni Duarte
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» Ariani Caetano, Cloves
Louzada e Camila Lenk
» Jace Theodoro
» Jacqueline Chiabay, Lino Villaventura,
Rebeca Duarte e Luisa Mendes
» Adriana Jenner
» Caroline de Andrade e Alexandre Vieira
» Edvaldo e
Juliana Vieira
» Jurema Terim e Betty Feliz hypeonline.com.br 25
Gente hype
» Luis Guidoni, Viviane Anselmé e Robson Silva
» Larissa Castro » O clã dos Vieira: Rafael, Zenaide, Paulo e Alexandre
» Margô Devos e Cintia Dias
» Donatella Coser e Magali Magalhães
» Flávia Saade
» Manuela Gama e Paulo Vieira
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Pátio Praia Rua Joaquim Lírio, 455/ loja 9 - Praia do Canto / Tel: 3315-5999 Shopping Vitória Avenida Américo Buaiz, 200/ loja 231 - Enseada do Suá / Tel: 3335-1731
Gente hype
» Giane, Marcos e Geandra Guerra e Luiz Lessa
» Mayka Ribeiro
» Tiago Feliz, Rafael Nader e Flávia Lessa » Silvia de Souza e Roberta Moura
» Regina e Marcela Pagani com Victor Dzenk
» Ivana Machado
» Natasha Loureiro, Annelise Lima, José Carlos
Bergamin, Luiza Maklouf e Clara Orlandi
FERNANDA PAES LEME
SHOPPING VITÓRIA 3335-1050 SHOPPING MESTRE ÁLVARO 3211-0200 SHOPPING PRAIA DA COSTA 3320-6170
Papo surreal hype
Miley Cyrus Ela nasceu em 23 de novembro de 1992, na cidade de Nashville (Tennessee), nos Estados Unidos, e deu início à carreira de atriz em 2001. Tinha então nove anos de idade. Em 2006, Miley já era mundialmente conhecida por interpretar Hannah Montana na série de mesmo nome, da Disney Channel
E
m 2008, a garota, mal chegada aos 15 anos, posou nua e foi eleita pela revista americana Time como uma das 100 famosas mais bem pagas do mundo. Como cantora, ela já vendeu mais de 20 milhões de álbuns em todo mundo. No começo de 2010, Miley filmou a quarta e última temporada de Hannah Montana e, desde então, vem protagonizando episódios que enchem de alegria a mídia especializada em fofocas e escândalos. Um deles aconteceu em sua festa de aniversário de 19 anos, quando Miley teria declarado ao microfone, na hora de cantar os parabéns: “Você sabe que é uma maconheira quando os seus amigos fazem um bolo do Bob Marley para você. Você percebe que está fumando muita maconha”. Flagrada usando drogas várias vezes por paparazzi, Miley também declarou à revista Rolling Stone que “álcool é muito mais perigoso do que maconha”. Pois foi exatamente esta jovem estrela, atrevida e transgressora, a nossa eleita para figurar nesta edição. Neste bate-papo surreal, fruto da imaginação fértil de nossos redatores, Miley se mostra ainda mais cheia de atitude e contradições.
Li que você é atriz, cantora, compositora, designer de moda, empresária e dançarina. Como é que, sendo tão jovem, você consegue fazer tudo isso?
» E quem disse que eu faço tudo isso? É tudo invenção da mídia.
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Então foi a mídia também que inventou que...
» Com certeza! Quem me conhece – e é pouca gente que me conhece de verdade, viu? – sabe que sou uma moça bem comportada. Então, tudo que disserem contra mim é infâmia. Mas eu nem completei a frase!
» Eu adivinhei o que você iria dizer e vou logo avisando: não vou responder!
Eu só queria saber se você voltaria a viver o papel de Hannah Montana?
» Jamais! Prefiro, antes, morrer de tédio! Mas sua personagem agradou tanto às crianças e aos adolescentes... E ainda foi responsável por seu sucesso na carreira musical. Você não sente saudades da Hanna?
» Você só pode estar debochando de mim... Hanna era uma debiloide! Além do mais, odeio crianças e adolescentes, sabia? Engraçado, porque dizem que você está vivendo uma adolescência tardia...
» Mas que papo mais surreal é este de
adolescência tardia? Vocês da imprensa têm cada uma...! De onde você tirou esta ideia maluca?
"
Assim como Madonna e Britney, meu negócio é causar, baby!
"
Esta seção chama-se exatamente Papo Surreal!
» ... (silêncio)
Você se considera uma atriz de talento?
Você declarou preferir maconha ao álcool e que fumar a deixa sem “aquela raiva que só cresce”.
» Você está perguntando ou afirmando?
» Escreva aí: atriz e cantora de talento!
Perguntando.
Mas, convenhamos, sua filmografia é recheada de roteiros e papéis sem grande representatividade...
disse, não lembro porque, quando bebo, tenho amnésia.
» Não me recordo de ter dito isso, e, se
Pelo visto, você tem dificuldades em receber críticas...
E quanto aquele “bolo do Bob Marley” feito pela sua amiga Kelly Osbourne, na sua festa de aniversário de 19 anos? Muita gente queria saber a receita do recheio...
Apenas não tenho paciência com gente sem noção.
tra coisa: eu já tenho 21 anos, sabia? Mas você, francamente, parece ter 12...!
» Convenhamos também que você é
uma pessoazinha muito desagradável e desinformada!
» Nada disso! Sou muito bem resolvida.
» O recheio era de... caramelo, claro! E ou-
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Personagem hype
José Carlos Bergamim
Empreendedor e alto astral por: Betty Feliz foto: Cloves Louzada
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eto de italianos que se radicaram no interior de Guarapari, este empresário, que nasceu em Resplendor, Minas Gerais, percorreu uma trajetória recheada de desafios. Eleito por Hype “Personalidade 2013”, fato sobre o qual ele não tinha conhecimento quando concedeu esta entrevista, José Carlos Bergamin é dono da Konyk, marca de moda masculina que há cinco das seis edições do Vitória Moda arrebata o prêmio Hype, concedido pela revista desde 2008. Nesta conversa, Bergamin conta como construiu sua empresa, revela que é ele mesmo quem elege seu guarda-roupa, fala do futuro da moda no Estado e de seu estilo de vida, construído sob a máxima “vai dar certo".
Qual foi o maior legado que seus pais deixaram para você?
»Ambos me ensinaram que o
maior bem é a paz de espírito, conseguida pela prática das virtudes. Que o vício, a ostentação e a arrogância ofendem o semelhante e nos tornam seres indignos. Acima de tudo, ensinaram-me com exemplos. Não acredito na teoria da boa sorte, mas no sucesso pelo esforço físico e mental.
Sua trajetória demonstra que você é um autêntico self made man...
»Não me incluo nesta catego-
ria, mas acredito que, a partir de uma base moral sólida, educação e, principalmente, trabalho duro, podemos vencer.
Você é do tipo que traça metas e as cumpre ou é
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daqueles que deixa a vida te levar?
»Gosto da ideia do “deixa a vida me levar”, mas a partir de um rumo. Temos que escolher o que queremos, o que pretendemos para as nossas vidas e, a partir daí, buscar as melhores condições e os melhores recursos. É bobagem traçar metas tão rígidas, dada a dinâmica do mundo em que vivemos. Tudo muda muito rapidamente e, com as mudanças, mudam o sentido, os objetivos e, assim, as metas e os resultados. Qual é o lugar que sua família ocupa em sua lista de prioridades?
» Vejo a família como uma unidade. Assim, ela não é a minha prioridade porque eu também sou ela. Esse pensamento coloca todos os membros comprometidos com todos. Digo que somos uma entidade e que todos têm
enorme compromisso com os nossos valores.
» Confira esta
entrevista na íntegra no site de Hype hypeonline.com.br
A Konyk revelou-se na primeira edição do Vitória Moda e, desde então, vem galgando cada vez mais espaço como marca referência em moda masculina no Estado. A que você atribui isso?
»Começamos a empresa
bem pequenina, vendendo para multimarcas do Brasil. Os nossos recursos e competências, naquele estágio, eram para aquele mercado. Sete anos depois qualificamos o negócio. Refizemos a arquitetura das lojas, nova marca, identidade visual. Profissionalizamos o processo criativo. Sete anos depois, percebemos a necessidade de reposicionar a linha de produtos e sofisticar o estilo, visando a um novo posicionamento de mercado, inclusive para a operação do modelo. A franquia Konyk já está em operação. Uma empresa de Curitiba cuidou do projeto de brand, iniciado na busca da identidade, do DNA e dos valores da empresa. Com isso, colocamos em curso a remodelação de todas as lojas com moderna arquitetura e identidade visual.
E onde entra o Vitória Moda?
» O evento é a maior e me-
lhor oportunidade para comunicar a nova proposta ao mercado. Escolhemos a passarela como ferramenta porque acreditávamos que as
nossas criações e coleções, se bem apresentadas, seriam muito bem avaliadas pela crítica mais exigente. O crescimento em cada edição do VM é o amadurecimento e a evolução da nossa equipe, que é muito qualificada e identificada com a proposta da marca e, por isso, pode desenvolver o seu trabalho com toda liberdade.
De que forma o Vitória Moda pode contribuir para a evolução da moda produzida no Espírito Santo?
» Ele é a grande vitrine para
mostrar ao Brasil as nossas competências e criatividade. O setor evoluiu muito depois do Vitória Moda e, por meio dele, podemos mostrar para o mercado e a mídia especializada que temos capacidade. O Espírito Santo já começa a ser considerado como potencialmente competente. O Vitória Moda precisa ainda ir ao encontro de muitas marcas que fazem coisas lindíssimas e despertá-las ou convencê-las a sair do seu nicho e revelar-se ao Brasil.
Qual é a importância, na história da Konyk do Prêmio Hype, que sua marca arrebata há cinco edições?
Você pode antecipar alguma novidade sobre o Vitória Moda 2014?
» O evento precisa ser re-
formulado. Dos 70 estandes que ele comporta, já temos reservados, para 2014, 62. Há uma demanda que precisa ser atendida. Precisamos de uma sala de desfiles que comporte 1.200 pessoas. Há também um pleito do setor para um espaço de vendas no modelo pronta entrega. O Vitória Moda precisa ser mais bem apresentado e comercializado. Precisamos chegar com mais apoio em todas as empresas que realizam trabalhos muito qualificados, mas que ficam escondidas. O Sebrae, que já nos apoia, poderá nos ajudar ainda mais nessa tarefa. Caminharemos na direção de inserir o Vitória Moda em um projeto mais amplo, na ideia de uma semana com o envolvimento dos setores que compõem a economia criativa. Para tanto, será preciso o envolvimento da Secretaria de Turismo, das prefeituras, do comércio e de outros atores.
A expressão “vai dar certo”, que você usa nos momentos de crise, é uma espécie de mantra ou você é mesmo o cara otimista e alto astral?
» A equipe sempre acredita »Vai que está realizando um ótimo trabalho. Quando o prêmio vem, a gente tem certeza. O prêmio do reconhecimento não tem preço, tem valor.
dar certo porque nem sempre é preciso atingir 100% do previsto. Vai dar certo porque, talvez, o melhor resultado não seja exatamente o pensado ou planejado.
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Especial aniversário
Para marcar a edição de aniversário da revista preparamos um editorial onde resgatamos pessoas que marcaram nossa trajetória e nossa história. Também publicamos alguns depoimentos que evidenciam a importância e o valor de Hype para seus leitores, parceiros e fieis colaboradores, aos quais brindamos com um original e inspirador ensaio,cujo tema não poderia ser outro senão... festa!
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Nossa primeira capa
Polliana Nalesso A capixaba Polliana Albani Nalesso tinha 19 anos quando posou para a capa da primeira edição de Hype, fotografada por Fernando Effquem
» Ela se lembra com detalhes de como tudo aconteceu. “Eu estava em São Paulo, trabalhando como modelo e sonhando em cursar uma faculdade. Foi então que a minha booker da Ford Rio me ligou falando que Hype procurava alguma modelo que fosse nascida no Espírito Santo para estampar sua primeira capa. Então, conciliamos as datas e fechamos o trabalho para fotografar em Vitória. Eu adorei! Fiquei muito feliz com o resultado e lisonjeada por ser a primeira modelo a participar de uma revista do meu Estado.” Nascida em Vila Velha, hoje, aos 29 anos, Polliana vive em São Paulo, dividindo-se entre as atividades de modelo e chefe de cozinha. Mas até chegar aqui, passou por momentos diferentes. “Depois da capa de Hype, continuei atuando como modelo até 2007, quando me casei. Então, em 2008, comecei a cursar uma faculdade de Gastronomia e afastei-me da carreira de modelo”, lembra. Polliana formou-se em 2010 e, desde então, atua na área gastronômica. “Quando me formei, ainda estava entregando o TCC quando fui chamada para assumir uma cozi-
nha. A verdade é que você só se torna chefe quando assume a cozinha. Até então, todos são cozinheiros. Mesmo porque chefe é só um nome inventado...” Ela voltou a trabalhar como modelo e também trabalha em eventos, montando cardápios e organizando equipes em restaurantes, e diz que, se pudesse voltar no tempo, faria tudo igual novamente. “Tudo que fiz sempre foi muito consciente.” Mas Polliana não poupa críticas: “Na época em que iniciei na carreira, todo mundo sonhava em ser modelo. Hoje, todo mundo diz que é. Infelizmente, as pessoas não sabem diferenciar os limites da profissão”. Ela também aconselha: “Se você quer atuar nessa área, que não é fácil e não tem glamour o tempo todo, vá atrás de pessoas de confiança. Pessoas que não querem tomar seu dinheiro vendendo um book que talvez não lhe renda trabalho. Se seu agente achar que você tem perfil, fará tudo para lançá-la no mercado.”
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Especial aniversário
Vestidas para a festa
E
las aceitaram o desafio de Hype e se produziram com estilo para o aniversário da revista. O resultado está aqui, nas belas fotos de Cloves Louzada. Inspire-se você também nestas modernas garotas.
concepção: Betty Feliz / foto: Cloves Louzada
Luisa Meirelles » Tem 21 anos, mora em Vitória e cursa Direito
na FDV. Cursou Advertising e Fashion Styling na Fashion Institute of Technology (FIT), em Nova York, e Fashion Image no Istituto Marangoni, em Londres. Diz que o que mais gosta de fazer é viajar, conhecer suas “paixões” ao redor do mundo: música, moda e arte, criando lembranças em todos os lugares que já visitou. Ela elegeu o look deste ensaio a partir do calçado: botas over the knee, modernas e sofisticadas para a noite. “O vestido segue o tom escuro da bota e seu brilho deixou a produção ainda mais fashion e cheia de personalidade”, diz Luisa. Vestido Empório Life, bota yoox e brinco Primark. Vic Jr. assinou make e cabelo da bela, seguindo o estilo do look: cool e moderno, com um toque de sofisticação. Para conhecer melhor o estilo de Luisa é só acessar o site luisameirelles.com.
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Thainá Castro » Tem 19 anos, mora na Praia da Costa, em Vila Velha, estuda Arquitetura e Urbanismo na Univix e, atualmente, vive de seu próprio blog, o Meu Doce Desejo. Ela curte programinhas lights, como cinema, teatro e praia e diz que o que mais gosta de fazer é viajar em boa companhia, conhecer lugares, pessoas e culturas para adquirir novos conhecimentos. Para ir à festa de Hype,Thainá misturou tendências: um pouco de transparência, destacando os ombros na blusa com tule cor da pele, e “uma pegada meio barroca” na saia, aposta do inverno. Para enriquecer o visual, também apostou nas pedrarias. Roupas da Maria Helena Pacheco, acessórios Di Ferolla e maquiagem assinada por Talita Rezende.
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Especial aniversário
Mariana Vieira » 19 anos, é estudante
de Design de Moda e Vestuário na Faesa. Diz que é apaixonada pelo mundo fashion, ama trabalhar como blogueira (confira no site mariama.com.br), cursar Moda e estar ligada todos os dias neste universo. “#ilovemyjob”. Como Maria ama a cor preta, “elegante e eterna”, elegeu o vestido de alcinha com franjas na barra, cheio de movimento, que pode ser usado em qualquer época do ano. Combinado com peep toe nude, batom vermelho e olho de gatinho, ela conseguiu efeito que buscava: “um look clássico, sexy e elegante”. Vestido Shop 126 (loja Cult) e sapatos Schutz.
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Especial aniversário
Marília Bolsanello » Tem 20 anos, é estudante de Engenharia Mecânica na Ufes e gosta de tudo o que envolve o universo feminino. Por isso, ela divide seu tempo livre entre o site (mariama.com. br) e a cozinha, criando receitinhas novas para dividir com seus leitores. Para o ensaio, Marília escolheu um vestido que combinou o clássico com o moderno e irreverente, o que, segundo ela, deixou a produção mais jovem, com seu perfil. Para completar o look, apostou em acessórios neutros e make pretinha básica. “Achei que a produção ficou leve, apesar do vestido marcante”, diz. Vestido Animale, sapatos Studio TLMS para Bargain e brincos do acervo pessoal.
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Especial aniversário
Uma história compartilhada com emoção Depoimentos de quem viu Hype nascer e se transformar na publicação que é hoje referência em conteúdo, modernidade, atitude e estilo
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Betty Feliz,
“Foi em uma noite fresca de maio de 2003 que tudo começou... Não, espera aí: na verdade, começou antes, acho que em fevereiro ou março daquele mesmo ano, quando recebi o ultimato: “Fechamos o comercial. A revista vai circular em maio. Pode começar a produzir os conteúdos”. E, acreditem, só faltavam três meses para o coquetel de lançamento!!! Minha vida mudou desde aquele dia. E tudo o mais que aconteceu nesse período de ótimo, bom e mais ou menos – vou poupá-los dos detalhes – ganhou um nome: Hype. O autor daquela implacável ordem de “cumpra-se” era meu filho mais novo, Tiago, parceiro fiel nestes dez anos de traba-
editora
lho, durante os quais temos dividido bons momentos, alternando alegria e otimismo com dúvidas e incertezas, como só acontece com gente de carne e osso. Mais tarde, juntou-se a nós o filho mais velho, Rodolfo, parceiro para assuntos financeiros e administrativos, com os quais não tínhamos grandes afinidades. Dez anos se passaram e cá estamos nós, colhendo agora os frutos da semente que plantamos com tanto carinho e dedicação naqueles distantes anos de 2003! Houve momentos em que, admito, pensamos em desistir. Afinal, como diria o poeta, elogios e tapinhas nas costas afagam egos, mas não pagam dívidas... No entanto, apesar das dificuldades e a despeito de tudo, o reconhecimento e o respeito do mercado por nosso produto nos animou a prosseguir. Então, ao chegar aqui, ainda cheios de disposição para os próximos desafios, gostaríamos de, humildemente, manifestar um desejo em forma de presente de aniversário: é que mais do que carinhosos e bem-vindos tapinhas nas costas, desejamos também, nas próximas edições de Hype, ampliar as nossas parcerias. Afinal, a julgar pelos depoimentos que colhemos pela passagem dos dez anos – e que você vai ler a seguir – nós bem que merecemos. E nossos leitores também.”
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Especial aniversário
“Em 2003, quando me formei em Marketing, elegi como meu projeto final de curso o lançamento de uma publicação. Foi assim que nasceu Hype, cuja proposta básica era a de uma revista que abordasse assuntos do nosso cotidiano, como saúde, beleza, design, moda e comportamento. Eu acreditava que, uma vez que o mercado carecia de uma publicação com essas características, teríamos êxito na iniciativa. Hype nasceu cercada de expectativas e seu lançamento aconteceu em um coquetel para 100 pessoas no antigo Empório Sorelle (onde hoje funciona o restaurante Aleixo). A revista chegou cercada de muitos elogios e de uma clara demonstração de surpresa dos convidados e, mais tarde, dos leitores, diante de sua qualidade gráfica e de sua proposta editorial.
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Tiago Feliz,
Em seu primeiro ano de vida, com o apoio inestimável de diretor de nossos parceiros, 11 edições de Hype cir- marketing cularam nas mãos das pessoas que, realmente, representavam a crítica e a opinião da cidade. Isso, é claro, garantiu a credibilidade necessária para darmos continuidade ao projeto. Mas a proposta de uma revista mensal era um tanto ousada naquele momento, e decidimos reduzir para cinco edições. Hype passou, então, a ser bimestral. Nestes dez anos, contribuímos para o nascimento e o crescimento de diversas marcas do Espírito Santo, levando o trabalho produzido aqui no Estado para inúmeras cidades em todo Brasil. Completar uma década, portanto, é a prova de que Hype quebrou paradigmas e vai continuar levando, ainda por muito tempo, informação de qualidade aos nossos fiéis leitores.”
Edvaldo Vieira,
“Lembro-me como se fosse hoje, quando Tiago Feliz chegou à minha empreLei BSC sa e me falou sobre o formato e o conteúdo que estariam presentes em uma revista pioneira no Estado direcionada à moda e à cultura capixabas. Uma reunião programada para durar 20 minutos transformou-se em um agradável bate-papo de mais de duas horas... O brilho que vi no olhar do Tiago ficou gravado na minha memória. Naquele momento, eu soube que, muito mais que uma excelente revista, estava surgindo pelas mãos da família Feliz um veículo de apoio
Eulália Chieppe,
“Criatividade, dedicação e capacidade sempre fizeram parte da equipe de administradora Hype, que nos entrega uma revista de excelente conteúdo e qualidade inquestionável. Parabéns pelos dez anos e que Hype possa comemorar muitos outros aniversários.”
à indústria de moda do Espírito Santo. Unindo a expertise e a competência de Betty Feliz com a vivacidade e a juventude do seu filho e um staff de primeira linha, Hype tornou-se o que é hoje: uma revista prazerosa de ler, com um conteúdo gostoso dirigido a quem, como nós, aprecia moda e comportamento. Ao longo destes anos, Lei Básica e Hype realizaram diversas ações conjuntas e, posso garantir, todas muito legais! Vivemos alguns momentos que ficarão para sempre na história de nossa marca, como as coberturas feitas por Hype durante nossos desfiles no Fashion Rio e outros lançamentos de coleções. Afinal, a moda capixaba passeia bonita pelas páginas desta prestigiosa revista. Parabenizo, portanto, a toda equipe de Hype, a Betty e a Tiago, pelos seus dez anos e agradeço pelo carinho que a publicação tem nos dispensado ao longo desta década. Vocês moram em nossos corações.”
“Hype é um nome sugestivo, pequeno, mas de grande conteúdo. Acho que é uma revista linda e tudo nela é muito bem elaborado, desde as matérias, passando pelas fotos e conteúdo. Não poderia ser diferente, tendo uma equipe tão competente. designer Uma coisa é certa: de interiores Hype me surpreende em cada edição, com a qualidade e as novidades desta que, para mim, é a melhor revista do Estado. Parabéns pelos dez anos de sucesso!”
Gilda Bonadiman,
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Especial aniversário “Para falar de Hype é preciso, primeiro, enfatizar a escolha do nome e seu significado. Em marketing, seria uma estratégia para mostrar algo que está na moda, seja uma música, algum produto ou pessoa antenada. Também quer dizer o ápice de tudo, a balada do momento. Portanto, acho que o nome da revista foi perfeito, tendo atingido sua essência. Acompanho o crescimento de Hype há anos. Vários assuntos abordados pela publicação foram sendo adequados ao gosto dos muitos leitores, e sessões diversas continuam despertan- empresária do interesse. Como pessoa que lida com moda há muitos anos, quero destacar o direcionamento para essa área. Abordando de início a moda no sentido mais amplo, a revista aos poucos vem sendo dirigida para o produto feito no Espírito Santo. Betty e Tiago podem se sentir realizados: participaram e divulgaram o desenvolvimento e o sucesso da indústria de confecções capixaba nos últimos anos. Afinal, nossa moda nada deixa a desejar em relação àquela produzida em outros polos do país. Além disso, o evento Vitória Moda, que é apoiado pela dupla, inclusive por meio de Hype, trouxe a mídia nacional para participar desse nosso crescente mercado. É com muito orgulho, portanto, que acompanhamos sua cobertura e, consequentemente, os frutos dela resultantes. Parabéns e que venham mais 10 anos!”
Maria Helena Pacheco,
Paulo Roberto Silva ,
de moda
Flávia Rodriguez,
“Tenho um carinho mais do que especial por esta revista. Afinal, acompanhei sua gestação Arezzo e Doramila e seu amadurecimento como leitor e anunciante fiel ao longo de uma década. Como o tempo passa... Dez anos! Parabéns a Betty e a Tiago pela criação, manutenção, periodicidade e evolução de Hype, que, além de moda, sempre valorizou variados e consistentes conteúdos.”
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“Parabéns à Hype pelos seus dez anos de inovação, bom gosto e alto Criativa astral! O que mais Comunicação gosto na revista é Integrada a sua capacidade de imersão no mundo fashion, traduzindo estilos e comportamentos não só do universo local, mas nos apontando as mais diversas tendências do mundo da moda. Vida longa à Hype e aos seus colaboradores!”
Marília Debanné, MP
“Hip, Hip, Hurra! Aniversário da Hype. Um brinde ao estilo, bom gosto e Publicidade à ousadia de realizar um produto de tanta qualidade. Parabéns, Betty e equipe! Que o sucesso continue por muitos e muitos anos, para felicidade de seus leitores.”
Roges Morais,
“Hype, dez anos! Nossa! Já? Não vimos o tempo e as edições passarem... Parece que foi ontem que fomos convidados para cuidar do design da revista! Link Editoração E uma pergunta inevitável se faz: qual seria o segredo desse sucesso? Uma revista com design bacana, conteúdo de qualidade e uma boa impressão? Talvez, mas somados a tudo isso estão a alegria e o prazer em fazer parte de uma equipe tão séria e competente! Por tudo isso, dá gosto diagramar Hype! Parabéns a todos os envolvidos e que venham mais dez anos com super edições!”
Luiz Roberto Cunha ,
como “arroz de “Dez anos de festa”, “download Hype... Me lemda loura”, “Cindebro bem como tudo rela”, “João Gorcomeçou. A Dando” e vários ouza também está Danza Estratégia tras. Foi uma parcompletando dez e Comunicação ceria muito imporanos, e a Hype foi um dos nossos primeiros clientes, pri- tante para a Danza mostrar sua cara e mordial na construção do nosso portifólio conquistar nossos primeiros clientes. Pacriativo. Foi uma das fases mais profícuas rabéns, Hype, e obrigado, Betty e Tiago, da Danza... Criamos peças inesquecíveis, pela oportunidade!”
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Especial aniversário
Luis Taylor,
“Lembro-me, como se fosse hoje, da ligação que me falava de uma revista colunista de Hype nova que buscava alguém para escrever sobre música. Já tinha dado meus pequenos passos em direção a isso, mandando textos para alguns sites, jornais e revistas (muitos que nem existem mais). Era, então, um jovem comunicólogo, formado havia poucos anos, em busca de aventuras profissionais. Aceitei, claro. Pensando agora, o que mais me salta aos olhos, nestes dez anos de escrita, foram as mudanças ocorridas no mundo fonográfico. Saíram os CDs, então a base da indústria, vieram os mp3 e, agora, o streaming. As bandas mudaram, o formato música mudou. Artista virou pedreiro. E, em meio a tudo isso, a Revista Hype, que era uma tentativa de me manter escrevendo sobre música regularmen“Dez anos de te, virou uma companheira. Parabéns aos vida, anos de dez anos de Hype, hoje uma revista cheia muito traba- de vitalidade e com um público fiel semlho e empe- pre à espera da próxima edição. E, como Fotógrafo nho. Dez anos não pode deixar de ser, comemoremos de vitórias e conquistas. Tive o privilégio de com música. ‘Parabéns pra você, nesta acompanhar o projeto e ver a revista nascer, data querida’...” a felicidade de poder contribuir com várias edições e, inclusive, assinar algumas capas. Sou testemunha de como a revista cresceu rapidamente, tornando-se um veículo prestigiado e respeitado no seu segmento. Que Hype continue se superando a cada edição. Parabéns à seleta e competente equipe. Podem contar sempre comigo!”
Cloves Louzada,
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Paulo Vieira, Missbella e VideBula
“Hype vem dando, nestes seus dez anos de existência, uma enorme contribuição para a indústria criativa e a cultura deste Estado. Não apenas por valorizar e divulgar os talentos da terra, mas também por sua leitura agradável, leve e descontraída, o que a distingue positivamente entre outras publicações do gênero. Hype tem conteúdo e isso resulta do trabalho competente de sua equipe, capitaneada pela editora Betty Feliz, o que por si só já é garantia de sucesso.”
“Betty Feliz sempre pensou grande e Hype é fruto dessa coragem, dessa competência e, acima de tudo, do amor pelo que ela faz de melhor: escrever! Hype nasceu para brilhar e ser múltipla, para falar de moda e um pouco de tudo que é interessante. Parabéns, Betty e Tiago! Foi por causa de vocês produtora e que me apaixonei por Vitória.”
Silvia de Souza, consultora de moda
Sylviene Cani Guaitolini ,
“Hype é uma daquelas revistas que te surpreendem a cada virada de págiA4 Comunicação na. Você viaja num e Marketing mundo de ideias novas, conteúdo e informações variadas. Passeia pela moda, pela decoração, fica por dentro da saúde, mergulha na arte, na cultura e na gastronomia. É informação que acrescenta sem deixar sua leitura monótona. Uma revista bem elabo“Sou leitor de Hype rada, com entrevistas irreverentes, textos desde o seu lança- inteligentes e com um belo visual gráfico. mento e posso di- O resultado é um produto final de altíssima realmente pare- qualidade. Hype, para mim, é aquela revisLibanesa zer: ce que foi ontem. ta que você torce para que a última págiHomem As atividades na demore a chegar. E o melhor é que tudo prazerosas são as- isso: tem a chancela de cabeças pensantes sim mesmo. Você nem sente o tempo passar. capixabas! Parabéns a toda equipe que faz Acho Hype uma revista única no Esta- esse orgulho de revista!” do, com um conteúdo antenado e um mix de assuntos diversificados, que tornam a sua leitura leve e prazerosa. Nestes tempos de vida, a revista acompanhou a evolução do nosso Estado e seu crescimento, tornando-se um veículo com a cara deste mundo globalizado em que vivemos. Parabéns a toda equipe Hype e que venham mais dez anos!”
César Saade ,
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Prêmio hype
fotos: João Araújo
foto: Rafael Fanti
5a edição, em clima de aniversário
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autado pela isenção e pela credibilidade, atribuídas à forma clara e profissional com que seu corpo de jurados elege os vencedores, no decorrer destes anos, o Prêmio saltou de cinco para dez categorias, distinguidas com belos troféus assinados pela Oficina de Ideias Um projeto que nasceu na Ana Paula Castro. segunda edição do Vitória Nesta edição os preModa com o objetivo miados são as marcas de valorizar e conferir Missbella, Amabilis, visibilidade aos talentos Konyk e Marcí; os modee às marcas capixabas, los Anne Volponi e Criso Prêmio Hype chega tiano Sarter; a estudante agora a sua 5a edição, Ritta Tironi; o fotógrafo comemorada em clima Rafael Fanti; a Associação de festa, no embalo dos de Assistência à Criança dez anos da revista Deficiente (AACD), e as personalidades José Carlos Bergamin e Ana Paula Castro. Oito das categorias do prêmio foram eleitas por um júri selecionado entre jornalistas nacionais e locais, além de outros nomes ligados à moda. São eles Adélia Lopes, Donatella Coser, Fernanda Trindade, Heloisa Tolipan, Maria Sanz Martins, Marilia Bolsa-
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nello, Mariza Baston de Toledo, Silvia Boriello, Thainá Castro e Thiago Malva. Duas categorias nasceram de uma difícil seleção da revista que, entre vários nomes de peso, elegeu o empresário José Carlos Bergamin e a designer Ana Paula Castro como Personalidade Hype, e a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), como Projeto Social. A editora de Hype, Betty Feliz, revela quais foram os critérios que levaram à escolha desses nomes. “Elegemos Bergamin por sua trajetória como empresário, exemplo de ascensão pautada na garra, na competência e na postura ética. Ana Paula Castro, por se tratar de uma designer que representa e orgulha o Espírito Santo, já tendo dado inúmeras demonstrações de talento e criatividade tanto aqui quanto fora do país. A AACD, uma instituição com mais de 60 anos, que trabalha promovendo a prevenção, habilitação e reabilitação de crianças, adolescentes e jovens portadores de deficiência física”, conta.
Júri
fotos: Cloves Louzada
Fernanda Trindade Donatella Coser
Silvia Boriello Heloisa Tolipan
Thiago Malva
Adélia Lopes
Marília Bolsanello
Maria Sanz Martins
Marisa de Macedo Soares
Thaina Castro
Vencedores melhor desfile
Modelo masculino
Personalidade Hype masculino
Missbella
Cristiano Sarter
José Carlos Bergamin
Melhor coleção feminina
Novo talento
Amabilis
Ritta Tironi
Personalidade Hype feminino
Melhor coleção masculina
Revelação
Konyk
Marcí
Modelo feminino
Fotógrafo de moda
Anne Volponi
Rafael Fanti
Ana Paula Castro Melhor projeto social
(AACD)
Associação de Assistência à Criança Deficiente
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Moda hype
Vestigio
s e h s Flao verão t l a do
se onde tas s e l i f des opos ias de ideias e pr sempre d s i o d aé as Foram ram ótim itória Mod e medir a a s V c o. desta . Afinal, o etro para alto verã a, e l m es solar om termô apostas d a passares n b s i a a u i m v um idade d s ue se ainda s inten gar pelo q vai subir em as rua r l E a ju mperatura oks ganha a te tes lo do es n a u q raújo oão A J fotos:
Cobra D'agua Amabilis
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Marci Novos Talentos UVV
Missbella
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Moda hype Konyk
Veronica Santolini
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Missbe
ella
Marci
Novos Talentos Faesa
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Especial Adcos
A beleza revelada com renovação celular A renovação celular é muito importante para a saúde da pele. Ela promove a substituição de suas camadas superficiais, uma vez que as células mais novas vão empurrando as mais antigas para cima, até chegarem à última camada – onde as células sofrem a queratinização –, formando uma estrutura compacta e protetora e, enfim, descamam de maneira sutil. O resultado desse ciclo é uma pele mais lisa e uniforme. Essa renovação é totalmente natural e ocorre constantemente, mas vai se tornando menos eficiente ao longo dos anos orém, todo esse processo de renovação celular, que em uma pele saudável demora em torno de 21 dias para acontecer, pode ser estimulado através de protocolos profissionais e produtos renovadores e esfoliantes. “Mas quando esse processo se torna lento, especialmente por causa do envelhecimento e exposição ao sol, a pele fica mais grossa, áspera e opaca. O uso de esfoliantes é a solução para recuperar uma pele lisa, macia e iluminada, como a pele de um bebê”, afirma a farmacêutica especialista em Cosmetologia da Adcos Cosmética de Tratamento, Karoline Pellacani.
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Pensando nisso, a Adcos lançou um potente anti-idade que deixa a pele iluminada e renova a aparência e o controle da oleosidade. O novo Adcos Neoderm Complex Sérum Renovador, ideal para peles mistas e oleosas, possui em sua formulação exclusiva o ácido glicólico, um esfoliante clássico da dermatologia; a niacinamida, um poderoso antioxidante; o ácido mandélico, um comprovado ativo clareador e anti-inflamatório, e nanosferas de ácido salicílico, que renovam a pele sem provocar irritações. De acordo com Karoline, os ácidos são excelentes aliados no processo de renovação celular, pois são capazes de forçar o desprendimento das células mortas acumula-
das na superfície da pele, além de aliarem a ação estimulante de colágeno e elastina à ação antioxidante, ou seja, combatem os radicais livres causadores do envelhecimento. Esse produto inovador garante alta performance em renovação celular, melhoria
A farmacêutica Karoline Pellacani responde a três questões cujas respostas todos devem saber quando fazem algum tratamento de renovação celular. Confira abaixo e tire suas dúvidas.
Quais as vantagens de unir diferentes ácidos, como o que acontece na linha Neoderm Complex?
» Cada ácido possui uma particularidade,
alguns possuem ação mais rápida, como o ácido glicólico, para uma intensa ação renovadora, enquanto o ácido lactobiônico possui ação mais branda, porém potente ação antioxidante. Por outro lado, o ácido mandélico presente no lançamento Sérum Renovador possui ainda ação clareadora da pele ajudando a uniformizar o tom da pele. A combinação de todos é capaz de transformar a pele, deixando-a muito mais macia ao toque, lisinha, iluminada e com menos rugas.
Em quanto tempo é possível perceber as diferenças na pele?
» Os esfoliantes físicos, aqueles com pequenos grânulos, aplicados com atrito sobre a pele já são capazes de retirar algumas células mortas da superfície, melhorando a textura da pele. O uso desses esfoliantes normalmente é recomendado de duas a três vezes por semana, mas está contraindicado para peles com acne. Por outro lado, o uso de Neoderm Complex, que combina ácidos e ativos iluminadores, pode ser diário para transformar a pele.
da textura da pele, uniformização da tonalidade, redução da aspereza, das linhas finas e rugas. A estimativa é de que 70% da população adulta apresentam peles mistas e oleosas, portanto, muitas pessoas podem ser beneficiadas com o uso dessa novidade.
Os testes realizados sob controle dermatológico evidenciaram excelentes resultados no aspecto visual da pele e redução visível das rugas após uso diário durante 28 dias. Além disso, a renovação é mais profunda e homogênea para remover as células-mortas da superfície, sendo um excelente recurso para potencializar os resultados de outros tratamentos, pois uma pele com menor barreira permite maior permeação dos ativos e consequentemente maior atividade.
É necessário algum cuidado especial durante o tratamento com ácido?
» Durante qualquer tratamento com ácidos é indispensável o uso de filtros solares com reaplicações ao longo do dia. Além disso, também devem ser tomados os devidos cuidados com a exposição ao sol para evitar o aparecimento de manchas. Vale lembrar que durante os primeiros dias de uso de ácidos pode ocorrer sensibilização da pele, como vermelhidão e descamação, mas isso é natural e tende a diminuir com o tempo. Para minimizar os desconfortos o tratamento pode ser iniciado aplicando os produtos apenas a noite e em dias alternados, aumentando a frequência de uso gradativamente. Há também hidratantes suavizantes que acalmam a pele, minimizando as irritações.
Testes realizados sob controle dermatológico evidenciaram excelentes resultados no aspecto visual da pele e redução visível das rugas após uso diário durante 28 dias
»A farmacêutica Karoline Pellacani
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Consumo hype
Eu quero! Novidades são sempre bem-vindas. Lançamentos do tipo “tenho-que-ter” aguçam a cobiça de toda mulher e logo, logo passam a integrar sua seleta lista de preferências. Nestes achados Hype, certamente vai ter um que você vai achar a sua cara
2 » Lindas e versáteis, a caixinhas indianas da Delá são ótimas para presentear. Confeccionadas em papel machê, são ideais para guardar joias, bijus, maquiagens e miudezas.
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» A Bobstore uniu a clássica
combinação preta e branca à tendência do geometrismo e grafismo para deixar as peças modernas e sofisticadas.
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» Em parceria com a carioca Salinas, a Keds lançou o tradicional modelo Champion em canvas com estampa floral. Perfeito para passeios ao entardecer.
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» Brasilidade é o lema do verão 2014 da GIG, cujas peças são inspiradas no que há de mais clássico no Carnaval: reis, barões, pierrôs, colombinas e serpentinas.
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» O joalheiro Oswaldo Moscon traduziu em joia a mais sublime expressão da natureza: as flores. Este anel em ouro e diamantes faz parte da coleção Joias com Arte.
» Verão chegando, é hora de retomar as atividades físicas ao ar livre. O modelo Circuit, da Olympikus, é indicado para quem deseja mais impulso para as corridas leves, em qualquer tipo de pista.
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» Imprescindíveis para mulheres de personalidade, elegância e luxo ficam evidentes nas peças da linha Modern, da Monte Carlo Joias, que prezam pelo requinte, sutileza e, ao mesmo tempo, inovação.
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» De diferentes materiais, formas e cores, os calçados da Schutz para o verão unem estilo e ousadia. hypeonline.com.br 59
Tudo hype
Saga nas estrelas
» Olhe bem. Se precisar, olhe de novo. Esta
cadeira da Casamatriz é ou não é a representação do Darth Vader, do filme “Guerra nas Estrelas”? Criação de Nathan Yong, a peça foi mesmo inspirada no personagem, e seu encosto e assento remetem ao ventilador utilizado em sua máscara negra. Com traços leves e delicados, a cadeira é produzida com hastes de aço inoxidável e acabamento fosco nas cores branca, preta, vermelha, cinza antracite, amarela curry e bronze e ainda está disponível em cromo polido. Também acompanha uma almofada removível de espessura fina, em couro ou tecido.
Divas vintage
» Vocês já repararam que Hype tem uma quedinha por almofadas estilosas, não é? Estas aqui, da Art Maison, colocam em evidência no sofá da sala a ousadia e sensualidade das pin-ups, modelos desenhadas em cartões, calendários e embalagens de cigarro surgidas nos Estados Unidos quando o nu ainda era tabu no país. E não é que até hoje estas lindas e provocantes garotas mexem com o imaginário das pessoas? Tanto é que continuam estampando peças e tornaram-se ícones da decoração vintage e da cultura pop. A criação das almofadas da Art Maison é de Fernando Bernucci e Mônica Kanda.
Ardência do bem
» Fabricada com a pimenta dedo de moça,
mais suave do que a malagueta e ligeiramente mais picante do que a jalapeño, a geleia de pimenta da Homemade tem uma formulação única, com suco de maçã clarificado, aroma doce e delicado, além de um sabor exótico e diferenciado, ideal para a preparação de pratos gourmet. A geleia de pimenta é também um ótimo aliado da saúde. Devido à substância capsaicina, responsável pela ardência da pimenta, o produto pode conter propriedades analgésicas, energéticas, digestivas, antioxidantes e vasodilatadoras.
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Café cremoso
» Que o café é paixão de dez entre dez bra-
sileiros ninguém duvida. Mas agora o que era bom ficou ainda melhor. Novidade genuinamente capixaba, o Café Caramello, de Cristina Tongo, caiu mesmo no gosto de todo mundo que o experimenta. Sua textura é de um creme, feito de açúcar, canela e café. A ele pode ser adicionado leite quente, para preparação no modo mais tradicional, ou ainda sorvete, para fazer uma deliciosa sobremesa. O Café Caramello está em expansão e pode ser comprado na página da marca no Facebook; na Empório dos Temperos, no Hortomercado, e na Cafeteria Fumegante, no Carone Mall de Laranjeiras.
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Vinho hype
Nomes de nomes » Durante uma celebração, em minha casa, ganhei um presente inusitado: um enorme ovo de avestruz! Ainda pensava em qual frigideira conseguiria acomodar o equivalente a 20 ovos grandes de galinha caipira, para fazer uma omelete, quando um amigo passou, viu e comentou: “Você tem de provar esse ovo com um Obikwa!”
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ensei tratar-se de uma harmonização clássica, por mim desconhecida. Algo equivalente à combinação perfeita entre um chocolate amargo e a força e dulçor de um vinho do Porto. Ou ao saboroso contraste de um naco de queijo roquefort com um Sauternes doce, gelado e dourado. Nada disso.
Tratava-se de outro assunto, tão fascinante quanto a harmonização de vinhos e pratos: a origem dos nomes de tintos, brancos e espumantes. Obikwa é um vinho sul-africano, relativamente barato. Quer saber qual o motivo da brincadeira de meu amigo? Bem, veja como surgiram esses e outros rótulos logo abaixo...
Vinho animal
» Não são poucas as histórias de vinhos
Peça de resistência
» O avestruz é uma ave extre-
mamente resistente. A casca de seu ovo – fui aprender depois de ter ganhado o presente – é grossa, muito grossa. Esvaziada, ela se torna ideal para quem precisa reservar água para atravessar terrenos extensos e inóspitos, como as savanas e desertos africanos. Perfeito, portanto, para uma tribo como a dos Obikwa, povo guerreiro e resistente da África do Sul.
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relacionadas a animais, principalmente a cães. O clássico Pera-Manca, por exemplo, tem esse nome por conta do terreno íngreme e cheio de pedras de certa região do Alentejo. Cavalos e pessoas escorregavam nas “pedras mancas” – o tempo tratou de corromper a língua... Já o australiano Matilda, de ótimo custo-benefício, é uma homenagem a uma cadelinha especializada em definir qual o ponto exato de colheita das uvas: bastava ela percorrer as videiras e começar a mordê-las para os produtores da Bremerton saberem: as frutas estavam no ponto!
Amor e Camões
André Andrès andreandres.hype@outlook.com
» Portugueses podem ser engra-
çados, mas também dramáticos. A conturbada paixão do príncipe Pedro, de Portugal, e sua amante, a galega Inês de Castro, teve um fim trágico. Ela acabou degolada a mando do pai de Pedro, o rei Fernando. Ao perceber como seria atacada, Inês chorou lágrimas vermelhas como o vinho e o sangue. Tantas a ponto de fazer surgir uma fonte. Pedro teria coroado sua amada e feito toda a corte beijar a sua mão. A história virou vinho, o tinto Pedro e Inês, e está nos “Lusíadas”, de Camões.
Viva la revolución » Chilenos e argentinos são povos conhe-
Cor ou sabor? » Aqui não se trata especificamente de um
vinho apenas, mas de um estilo. De tão importante, o vinho verde, produzido na região do Minho, em Portugal, passa por um controle rígido e só ganha esse nome se receber o selo da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Mas há divergências sobre a origem de seu nome. Uns garantem ser uma referência ao verde resplandecente da região produtora. Outros apontam o tom esverdeado de algumas bebidas como a origem da denominação. Mas historiadores portugueses garantem: no século XIX esses brancos, com grande acidez, eram efetivamente feitos com uvas verdes. Daí surgiu seu nome...
cidos por seu engajamento político. E também por fazer ótimos vinhos. Os assuntos certamente iriam se aproximar e se juntar. Dois exemplos: o excelente Don Diego 200 Años foi feito para celebrar o bicentenário da independência argentina, iniciada em 1810. Para homenagear a data, foram feitas apenas 1.810 garrafas de um excelente tinto. E o Santa Rita 120 lembra o ato heroico e resistente de 120 bravos soldados, defensores da liberdade, que foram acolhidos, após intensa batalha, nas terras onde hoje dona Cecília Torres produz alguns dos melhores rótulos do país.
Dona Bacalhoa » Essa história é clássica, mas merece ser repetida porque traduz à perfeição a lógica dos portugueses. No Azeitão, séculos atrás, havia uma propriedade, uma quinta como se diz por lá, de um comerciante de bacalhau. Era, portanto, a quinta do Bacalhau. Por um infortúnio da vida, o senhos Bacalhau morreu em condições não esclarecidas (uns dizem ter sido durante uma pescaria, outros, durante uma viagem para a Índia). Sua mulher assumiu os negócios. E o local passou a ser conhecido como Quinta da Bacalhoa. Tempos depois, viria acomodar a produção de um dos melhores vinhos portugueses...
Cheers! Rua Elesbão Linhares, 15 Day by Day, Praia do Canto, Vitória 27 3024.1222 | espacodoc.com.br
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Clube hype
fotos: Cloves Louzada
Brindando, com afeto O encontro do Clube Hype que marcou a comemoração de dez anos da revista pedia mesmo para ser diferente. Por isso, os oitos convidados desta edição especial foram recebidos, pelo Vitória Bistrô e Espaço DOC, com um delicioso menu degustação ntre as delícias preparadas pela chef Sylvia Lis e incluídas no cardápio especial do Clube Hype, destacaram-se Brandade de Bacalhau, Costelinhas Defumadas ao Barbecue Brasileiro e Carne à La Bourgogne, devidamente harmonizadas com rótulos oferecidos pela adega. As bebidas degustadas junto de cada petisco foram o branco Litoral e os tintos Portal Del Alto Carmenère e Portal
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Del Alto Cabernet Sauvignon, nesta ordem. Com esse menu impecável e recheado de afeto, o resultado não poderia ser outro: um bate-papo animado e descontraído, que rendeu elogios dos nossos convidados e muitas ótimas ideias, que,é claro, reservamos para nossas futuras reuniões de pauta. Conheça, a seguir, os novos sócios do nosso seleto clube.
Marco Azevedo
Cintia Dias
» Jornalista, é gerente de Marketing da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). “Adoro viajar, ler, dias de sol e estar em uma mesa como esta, cercada de boas companhias. Ah, e também suco de melancia,”
Manoel Falcão » É arquiteto, trabalhou
fora do país com cenografia e tapeçarias e voltou ao Espírito Santo há 17 anos. “Sou muito esotérico, gosto de filmes e de viajar, o que pude fazer muito quando morava na França, onde trabalhei por muitos anos. Adoro a minha profissão.”
Gabi King
» Também conhecida como
Gabi Lima, é designer de moda. Em seu ateliê trabalha principalmente estamparia e moda “em um sentido mais lúdico”. Além disso, promove há dez anos o Super Mercado da Moda. “Gosto mesmo é de me vestir, em qualquer situação. E adoraria poder trabalhar mais com projetos sociais relacionados à moda.”
Lu Lima
» Formada em jornalismo,
apresenta há dois anos o programa Circulando, na TV Tribuna. Mineira, mas está em Vitória há 20 anos. “Gosto muito de viajar, do meu trabalho na televisão e divido minha rotina entre ele e minha filha de seis anos.”
» Formado em Administração e Engenharia, trabalha com turismo. Foi presidente do ES Convention Bureau por dez anos e comanda os hotéis Flamboyant e Acquamarine e o parque aquático Acquamania. “O que faço nos meus momentos livres é viajar, jogar tênis, correr e criticar os políticos.”
Ariosto Santos
» É cirurgião plástico e um apaixonado pela profissão. Adora ler (assina 16 revistas, além das publicações técnicas), gosta de viajar, estudar e conversar.
Antonio Nicola
» Filho de um marceneiro italiano,
dirige há nove anos a Nicola Marcenaria. É formado em Ciências Contábeis e Design de Interiores e também coordena a Agência de Negócios da Marcenaria Capixaba. “Sou muito introvertido e caseiro, mas adoro cozinhar, ir à praia e ao cinema, namorar e conhecer gente.”
João Araújo
» Mineiro, é fotógrafo de moda e sócio da Andy Models, agência com vários modelos espalhados pelo mundo. “Gosto muito de Vitória, de participar de eventos e de todo esse universo da moda. E também de filmes e de viajar, embora tenha viajado menos depois que tive meus três filhos.” hypeonline.com.br 65
Turismo hype
Viajando.com
Rachel Martins Jornalista, a mineira de Poços de Caldas Rachel Martins foi, durante muito tempo, editora de Turismo do jornal A Gazeta, onde trabalha há 16 anos e ainda hoje assina uma coluna sobre o assunto na Revista.AG, na qual atua como editora adjunta. Para ela, viajar representa, acima de tudo, liberdade. “É assim que me sinto todas as vezes que conheço um lugar novo”, diz. Fazer as malas e sair pelo mundo é também, segundo a jornalista, “a melhor maneira de adquirir bagagem cultural”
por: Betty Feliz
ara fora do Brasil, Rachel vai, em média, uma vez a cada dois anos. Normalmente em maio, nas férias, que considera “um mês ótimo”, levando-se em consideração a baixa temporada, passagens e serviços mais em conta, e a primavera, clima preferido por ela para caminhar pelas cidades. Pelo Brasil, Vitória, Rio Janeiro e São Paulo estão constantemente em sua rota. Rachel conhece Estados Unidos, Argentina, Paraguai, Portugal, Itália, Espanha, Holanda, Inglaterra, França, Bélgica, Suíça e Marrocos, mas, é claro, quer ampliar ainda mais sua área de voos. “Navegar é preciso; viver não é preciso”, frase do poeta português Fernando Pessoa, segundo ela, expressa a alma de um viajante. “A viagem pode ser exata, planejada, a vida não. Então, se jogue!”
A primeira viagem a gente nunca esquece
»Lembro-me das viagens que fazíamos em família, mãe, pai e quatros irmãos, para o litoral norte de São Paulo. A gente embarcava no Aeroilis vinho do meu pai e íamos
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acampar – éramos sócios do Camping Clube do Brasil – naquelas barracas divididas por quartos e uma cozinha. E um desses lugares que só me traz boas lembranças é Ubatuba. Outra viagem que sempre me vem à lembrança é de São Paulo, para Poços de Caldas. Íamos parando na estrada e sempre fazíamos um piquenique, com direito à cesta e toalha quadriculada... Era muito legal!
Lembranças que ficam na memória
»É impossível avistar Paris – seja de qual
ângulo for – e não se apaixonar. Não importa se estamos na Torre Eiffel, sobre os telhados da cidade em Sacre Couer ou à beira do Rio Sena, é sempre inesquecível. Se tem um pôr do sol que nunca mais vou esquecer é o de Marrakesh, no Marrocos, que pode ser apreciado dos mirantes dos restaurantes que ficam na Medina, tomando um chá de menta, bebida típica. Nessa hora, os marroquinhos estão nas mesquitas e o som que fazem “orando” ecoa por todos os lugares. Quanto ao cenário, não vou me esquecer nunca dos campos de girassóis na Toscana e da cor marrom dos edifícios que realçavam no final da tarde quando o sol ia embora. O que é aquilo?!
pulso do homem, virou o relógio para o lado dela e viu as horas. Ainda bem que eles entenderam que éramos turistas e riram. Lá, isso é uma gafe imperdoável.
Tropeçou na língua...
» Posso confessar uma coisa? Já trope-
cei na língua até em Portugal. Fala sério, ô linguinha difícil de entender! Às vezes, acho que eles estão falando grego (risos).
País que não conhece e que sonha visitar
» Israel. Tenho muita vontade de fazer a
via crucis e conhecer os Kibutz.
Voltaria mil vezes a ...
» Paris! É incrível, essa cidade nunca me Melhor companhia para viajar
»Paulo Bonates (risos) e meus irmãos.
Para viajar em grupo é necessário, principalmente, afinidade. Eu e essas pessoas citadas já fizemos boas viagens juntos – claro, às vezes, rola um estresse, mas nada que comprometa o passeio. São pessoas que entendem a importância, por exemplo, de passar horas num museu olhando as obras de arte; de parar em um bom restaurante e apreciar a gastronomia local, tomando um bom vinho; ou de caminhar sem rumo, e sem pressa, pelas ruas vivendo o dia a dia local.
A pior
» É aquela que reclama de tudo e só vê o
lado negativo das coisas. Dessas, sinceramente, eu fujo.
Um mico em trânsito
» Sinceramente, já foram tantos (risos).
Um deles foi em Marrocos, dentro do trem, quando estávamos indo do centro para o aeroporto, em Casablanca. Eu e minha irmã, Maria Claudia, perguntamos as horas para um casal de marroquinos. Estávamos preocupados com o horário do voo. O cara respondeu, mas, claro, a gente não entendeu bulufas (risos), então, minha irmã pegou no
cansa. É um lugar que você vai e sempre tem alguma coisa nova para conhecer. A verdade é que mesmo visitando os mesmos lugares várias vezes, o olhar muda. Por exemplo, já vi a Torre Eiffel de muitas formas – na última, ela estava vestida com as cores da África.
Jamais retornaria...
» Eu sempre retornaria a qualquer lu-
gar. Nenhum lugar é o mesmo – nem no dia seguinte. Sempre vai ter algo novo para descobrir naquele canto. Aliás, o olhar é a maior joia de um viajante. Sou capaz de descrever um local que conheci só observando.
Um prato de comer de joelhos
» Em Paris, na Place d’Italie, num res-
taurante tailandês, o Thai, comi de joelhos um cannard laquê (um pato flambado) maravilhoso! E recentemente, em São Paulo, no Paris 6, na Rua Haddock Lobo, no Jardim Paulista, também comi de joelhos o Ravioli de Brie et Apricot a Thaila Ayala. São dois lugares que indico.
Uma comida que detestou
» O tajine, no Marrocos, uma carne tenra, que solta os ossos, acompanhada de vegetais aromáticos e molho. Ela é supe-
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Turismo hype
rapimentada. Deixei no prato. E o pouco que comi me fez passar mal.
A mala perfeita
» De rodinhas (360º), principalmente quan-
do vai se conhecer vários lugares. E nada daquelas enormes. Aliás, a mala mostra a personalidade do viajante. Dentro da bagagem só deve ir o essencial. O principal é escolher roupas que combinem entre si. Os sapatos, aqueles usados mesmo, e um tênis, primordial. Lembre-se: caminha-se muito quando se faz turismo. Se estiver frio, um bom casaco basta, além das roupas íntimas e da nécessaire com os produtos usados no dia a dia. E se você é consumista, vale levar dentro um saco, tipo militar, para trazer as bugigangas. E uma malinha extra na mão com uma roupa reserva – a sua bagagem, acredite, pode extraviar. No porta-dólar dá para levar, além do dinheiro, o passaporte e os cartões – ele é uma ótima opção, já que vai na cintura. Não é só no Brasil que acontecem roubos...
Um museu
» O Museu D’Orsay, em Paris. Ele é muito lin-
do, fica numa antiga estação de trem, na margem esquerda do Rio Sena. O relógio é simplesmente maravilhoso. Adoro a parte dos impressionistas. Sou apaixonada por Van Gogh e não me esqueço de quando vi pela primeira vez o quadro La Chambre de Van Gogh.
Um povo
» O mineiro. Adoro o jeito manso de fa-
lar, de se reunir na cozinha, de fazer pratos deliciosos.
Um país
» O Brasil, pela afetividade do povo e por suas
belezas naturais – não existe cidade mais lin-
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da do que o Rio de Janeiro –, e Portugal, onde meu pai nasceu e pelo qual tenho um imenso carinho, além de ser lindo e cheio de história.
Uma praça
» Todas as pracinhas de Poços de Caldas,
onde nasci e passei bons momentos da minha infância. Lembro-me da praça com o Palace Hotel, o coreto, o relógio de flores, as termas, as fontes...
Bom para compras
» São tantos lugares... Adoro ir à área de
antiguidades do Mercado das Pulgas, na Port de Clinancourt, em Paris. E como adoro coisas para casa, sou apaixonada pela Ikea, uma loja italiana, mas que tem em vários lugares da Europa – elas são enormes e têm preços bem acessíveis. Também amo a feira de antiguidades do Masp, na Avenida Paulista, e a da Benedito Calixto, na Vila Madalena, ambas aos domingos, em São Paulo. E ainda na capital paulista, adoro dar uma de sacoleira e fazer comprinhas na 25 de Março, onde conheço as melhores lojinhas, e na José Paulino, onde estive recentemente, depois de anos, e descobri roupas de ótima qualidade, a preços bem legais. Claro, também adoro passear pela Oscar Freire, ainda em São Paulo. De vez em quando lá tem liquidação (risos) e até me arrisco em adquirir algo... Na Champs Élysées, em Paris, e na Quinta Avenida, em Nova York, nem que seja só para olhar.
Roteiro perfeito
» É aquele que quando você volta para casa, gostou tanto que necessita dividir com os amigos; aquele que vai ficar para sempre na sua memória; aquele que você faz questão de montar um álbum de fotos, para eternizá-lo.
É impossível avistar Paris e não se apaixonar
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Comer bem hype
Alessandra Vargas | Chef www.batendopanela.com.br
Rossini e Hype
Para comemorar os dez anos de Hype optei por uma receita ao mesmo tempo diferenciada e digna de um momento comemorativo, mas cuja execução não exigisse grandes complicações. Assim, cheguei a uma adaptação do tradicionalíssimo Tournedos a Rossini
E
xistem algumas versões de como surgiu essa receita. Ninguém questiona que ela foi elaborada para o compositor e gourmet Gioachino Rossini, mas há os que insistem ter sido criação do chef Casimir Moisson, enquanto outros afirmam que o prato original teria sido obra do francês Marie-Antoine Carême, o mais importante de sua época e o primeiro chef celebridade da história: ele era um dos amigos mais próximos de Rossini. O prato original é composto de um filé de 6 a 8 centímetros de altura, disposto sobre uma fatia de brioche, amanteigada e torrada, coberto com uma escalope de foie-gras fresco, lâminas de trufas negras e molho demi-glacê à base de vinho madeira. Rossini compôs 39 óperas, entre as quais a mais conhecida é o “Barbeiro de Sevilha”, mas parou de compor aos 37 anos, embora tenha vivido ainda por mais quase 40 anos. Sua paixão pela gastro-
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nomia era tanta que filosofava sobre isso, com citações como “Não conheço nenhuma ocupação mais admirável do que comer”; “O apetite é para o estômago aquilo que o amor é para o coração”, e “O estômago é o maestro, que rege a grande orquestra de nossas paixões, e o desperta para a ação”. Com toda essa responsabilidade com a história desse prato, a memória de Gioachino Rossini e Hype, proponho uma receita inspirada nos tradicionais Tornedos a Rossini, mantendo os filés altos e o escalope de foie-gras, mas substituindo o brioche por um risoto de parmesão (trufado) e as trufas negras e o molho demi-glace por um molho acri-doce de morangos. Garanto que não desafinaremos nessa sinfonia de sabores para comemorar, juntos e com muito estilo, os dez anos da revista. Agora, é estourar o champanhe e dizer: tim-tim! Parabéns, Hype!
Syd Lucas
Celebrando Tornedos a Rossini Ingredientes » Fatia de foie-gras » Filé de 8 cm » Sal » 20 gramas de arroz arbóreo » 2 colheres (sopa) manteiga » Pimenta do reino » 5 g de manteiga trufada » 30 g de parmesão ralado » 200 ml caldo de frango » 200 g de morangos » 2 pimentas malagueta » 2 colheres (sopa) de açúcar » 1 colher (chá) vinagre » 50 ml caldo de frango Preparo
Molho de morangos » Cozinhe os morangos com
todo o açúcar, 50 ml caldo de frango e 100 ml de água. Quando os morangos estiverem cozidos, adicione as pimentas, o vinagre, sal a gosto e pimenta do reino. Ferva e depois passe o conteúdo em uma peneira fina.
Risoto » Refogue o arroz em uma
colher (sopa) de manteiga, coloque o caldo de frango aos poucos. Adicione o sal a gosto, queijo parmesão aos poucos e a manteiga trufada. Mexa seguidamente até o risoto ficar ao dente. Frite o filé na manteiga, sal e pimenta do reino. Faça o mesmo com o foie-gras.
Empreendedorismo
Um negócio
e prazeroso Mery e Marina Nogueira, mãe e filha, se juntaram em um negócio que faz a alegria de qualquer festa
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dupla comanda a Glacê com Glamour, que cria lindos e coloridos bolos, doces, bombons, trufas, bem-casados, copinhos de mousse e pavê, entre outras delícias. O negócio, recém-criado, vem dando certo e a maior demanda é para aniversários infantis, embora a dupla ofereça opções criativas para qualquer tipo de evento. Na realidade, mais do que bolos, diz Marina, o negócio da Glacê com Glamour é criatividade. Tudo começou com Mery, que dedicou- se a muitos cursos com profissionais nacionais e internacionais na área de confeitaria. Marina cresceu nesse ambiente mágico, vendo sua mãe trabalhar com bolos e doces e, naturalmente, foi aprendendo com ela. “Adorava ficar na cozinha ajudando nos quitutes e, com isso, literalmente, roubei os segredos”, diverte-se a filha, autora do nome Glacê com Glamour. Mery iniciou-se cedo no ofício: foram mais de 20 anos preparando bolos. Mas durante quatro ela teve que afastar-se da cozinha, porque tornou-se difícil conciliar o emprego na Prefeitura da Serra, a faculdade e a empresa de bolos, que, na época, não se chamava ainda Glacê com Glamour. “Quando ela se formou, no início deste ano, eu estava super insatisfeita com o meu antigo emprego e decidi abandoná-lo. Resolvemos, então, abrir nossa empresa com uma nova proposta. A ideia era fazer bolos personalizados, criativos, divertidos... Enfim, bolos com personalidade. A partir daí nasceu a Glacê com Glamour”, conta Marina. Como personalizam seus produtos de for-
ma bem pessoal, os bolos da dupla caíram nas graças dos consumidores até como uma forma de presente. “Por isso, os de menor tamanho são mais populares do que os maiores. Fazemos dezenas de mini-bolos todas as semanas”, revela Marina. Apesar do pouco tempo de vida da empresa, ela já contabiliza histórias divertidas para contar. Marina e Mery, que têm “pavor à lagartixa”, receberam a incumbência de criar um bolo-surpresa em homenagem a um cliente cujo apelido era... Taruíra! E é claro que o bolo era no formato do bicho. Marina lembra: “Em meio a acessos de taquicardia e tremeliques, entregamos o bolo pra lá de inusitado. Foi um sucesso”. Um dos mais criativos bolos que a dupla assinou, um coração metade preto e metade branco, inclusive na massa, tinha lados que se encaixavam no meio, como um quebra-cabeças. “A namorada do cliente era negra. Achamos a ideia muito romântica e divertida, assim como o bolo”, diz Marina. Esta dupla promete!
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Casa hype
Homenagem à
editora de moda por: Ariani Caetano fotos: Sagrilo
Para marcar sua chegada a Vitória, no final do mês do agosto, a Q&E Quartos convidou 11 profissionais do Estado para criarem ambientes exclusivos em uma mostra cujo tema é Life Style. Assinado por José Daher, um dos ambientes homenageia a editora de Hype, Betty Feliz articipam também da exposição Letícia Finamore, Cristina Barros, Kika Guzzo, Cyane Zoboli, Max Mello, Marília Cellin, Vivian Coser, Sônia Telles, Fábio Pinho e Fábio Pantaleão. José Daher aproveitou a oportunidade para homenagear a jornalista Betty Feliz em seu “Quarto de uma jovem jornalista pós-graduada em moda”. “Fiz todo o layout com móveis da Q&E e tecidos da Uniflex. A partir daí, escolhi as cores do ambiente. Fiquei encantado com o resultado, que considerei muito fashion. Por
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isso, em um processo inverso ao rotineiro, decidi que minha cliente seria uma jornalista editora de moda, já que adoro essas duas áreas de trabalho – jornalismo e moda”, explica o arquiteto e designer de interiores. A escolha pela editora de Hype, segundo o profissional, foi uma natural consequência do processo criativo. “Acompanhei o trabalho de Betty nos jornais A Gazeta e A Tribuna e agora a acompanho na revista Hype. Costumo dizer que suas matérias me encantam pelo texto enxuto e, a revista, pelas belas fotos e diagramação impecável.” Com uma linguagem autoral, o quarto da
jovem jornalista carrega a irreverência, a ousadia e a diversidade estética que permeiam a rotina de quem lida não só com moda, mas também com imagem. “Há ousadia no projeto, mas também muito aconchego, feminilidade e, por que não, uma elegante e discreta sensualidade”, acrescenta Daher. Além dos móveis da Q&E Quartos, o designer utilizou na produção do ambiente tecidos da Empório Beraldin, representada pela Uniflex; iluminação da Studio Design; objetos de época da Galeria de Arte Ana Terra, e obras de artistas capixabas expressivos, como Atílio Colnago, Regina Chulam, Julio Tigre, Ivanilde Brunow, Romilda Patez, Sagrilo e o carioca Décio Vilares. Da homenageada também foram seques-
trados alguns objetos, como uma rosa de tela de aço e um crucifixo, peças autorais de Mary Figueiredo (Mary Design) feitas especialmente para ambientes de outras mostras de decoração das quais José Daher participou. Além disso, no ambiente ainda podem ser vistos livros, anéis e óculos da editora da revista Hype. “Estou feliz porque mais uma vez aproveitei a oportunidade e a liberdade que uma mostra de decoração permite para ir além das minhas fronteiras estéticas e poder homenagear uma amiga e profissional de referência no mercado editorial da moda e comportamento”, salienta Daher. A mostra da Q&E Quartos pode ser conferida até 2014. A unidade de Vitória fica na Avenida Rio Branco, em Santa Lúcia, Vitória.
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ZoOm hype
por: Ariani Caetano
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ensível, intuitiva e determinada, a galerista Thais Hilal não abre mão da simplicidade autêntica, da família, de estar entre amigos e de jogar conversa fora. Também não dispensa praia, picolé, viajar e conhecer lugares novos. Adora a beleza, a arte (claro!) e a vida, tanto quanto ir ao cinema e morrer de rir. Desde muito nova, Thais tem afinidades com trabalhos manuais. Com uma tia, aprendeu a bordar e foi aí que começou “a descoberta da construção de tudo”, como ela diz. “Iniciei primeiramente no ramo da moda, para custear uma viagem à America Latina quando eu tinha 17 anos. Queria conhecer o mundo com uma mochila nas costas”. Ainda no campo da moda, Thais dedicou-se a uma confecção de roupas de couro exclusivas por dois anos em sociedade com uma amiga. Depois, montou e manteve por 20 anos a OÁ Tricot, uma tecelagem industrial, criando coleções a partir dos tecidos que elaborava de forma autoral, sempre se inspirando no universo da arte. Thais tornou-se galerista em 2007, mas desde 2003, quando encerrou as atividades da OÁ Tricot, já estava trabalhando com o marido, Hilal Sami Hilal, ajudando na organização de sua obra junto às galerias que o representavam. “Penso que o papel fundamental de um galerista é promover exposi-
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ções, descobrir talentos, fomentar e acompanhar a produção de artistas, bem como estimular o colecionismo”, diz. A paixão pela arte em Thais foi, em parte, determinada pela relação com Hilal. “Nós nos conhecemos ainda muito jovens, eu com 15 e ele com 19 anos. Sempre tivemos uma afinidade muito grande como amigos. Já o conheci artista e sempre o admirei como tal. A arte nos aproximou muito e, com certeza, a convivência com ele é fator muito importante para o meu aprofundamento na área.” Como galerista, Thais gostaria de ver maior atuação e interação tanto dos artistas, quanto da comunidade com a arte em nosso Estado. “Vejo grandes talentos, mas com pouca transpiração, acho que a produção deveria ser mais intensa. Mas, paralelamente a isso, sabemos das dificuldades do mercado de arte. Infelizmente, são poucos os artistas que vivem do seu ofício. Entretanto, o importante para mim é conquistar e formar um público que se apaixone pela arte, e acredito que já iniciamos esse processo”, avalia Thais. Também por isso, ela considera fundamental que artistas de outros estados e países exponham suas obras no Espírito Santo. “Assim, vamos vivenciar outras experiências, provocar a reflexão e trocar conhecimento. E para isso temos como referência o Museu Vale e o Maes, além do Cais das Artes, aguardado com grande expectativa”, considera a galerista.
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+ perto 1. Filme » A pele que habito 2. Artistas » Hilal e Rothko 3. Livro » Toda a coleção
de entrevistas de Hans Ulrich Obrist
4. Prato » Todos da
cozinha árabe
5. Principal exposição » Seu Sami 6. Cantora » Marisa Monte 7. Viagem » Morro de São
Paulo em 1977
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Luz na passarela
Evento fashion que se preza tem que esbanjar glamour e celebridades, porque, afinal, são elas que conferem frisson à festa. Foi assim na última edição do Vitória Moda, onde, do make up à passarela, não faltou brilhoz
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Hypidinhas » A designer de
joias Adriana Delmaestro, que faz questão de trabalhar em silêncio, tem dedicado suas noites à criação da próxima coleção. Ainda sem nome, ela promete revelar suas preciosidades quando chegar a primavera.
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» Por falar em primavera, Floreiros, mostra realizada pela galeria Ana Terra, retorna à cena com Attilio Colnago, César Cola, Joyce Brandão, Fabíola Menezes, Terezinha Mazzei, Fernando Accarino, Romilda Patez, Roberto Burura e Maria Helena Salles.
» A decoradora
Cristina Barros homenageia sua netinha Maria Laura na mostra da recém-inaugurada Q&E, em Santa Lúcia, cujo tema é Lyfe Style. O espaço ganhou uma ambientação personalizada, com estampas leves e fofas.
» A marca GIG
chegou às lojas Marca Registrada. Inspirada no que há de mais clássico no Carnaval – reis, barões, pierrôs, colombinas e serpentinas – a coleção criada pela estilista Gina Guerra celebra a cultura brasileira.
»
A jornalista Heloisa Marques participa da exposição “Oficina África no Brasil”, em cartaz na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, com a obra “África de Mim”. A mostra tem curadoria de Celso Lima.
Ana Paula Castro, movida a desafios Não se engane: por trás do rosto bonito, sorriso cativante e daquele jeitinho doce de falar se esconde uma mulher competente, forte e determinada, capaz de insurgir-se diante do que considera antiético, injusto ou desleal. Muitos a conhecem, uma legião de fãs a admira, mas a designer Ana Paula Castro, reservada como poucas nestes tempos de super exposição nas redes sociais, preserva bem sua intimidade
» “Nunca pautei minha carreira baseada em sucesso ou remuneração financeira. Desde o começo, tinha certeza de que só seria feliz exercendo o que considero em mim uma vocação e trabalhei muito para conquistar meu espaço”, diz Ana Paula. E se lhe perguntam como foi chegar até aqui, sua resposta é sempre a mesma: “Não cheguei a lugar nenhum, permaneço caminhando e aprendendo para melhorar naquilo que faço”. Sim, ela é determinada e, claro, inovadora em tudo que faz. “Novos desafios me impulsionam e trabalhar com moda foi uma experiência que acrescentou outra perspectiva ao meu trabalho. A marca Sinezia Karol, por exemplo, nasceu no atelier, onde desenvolvemos todo o conceito, desenho da logo e a programação visual da grife.” A convite da estilista, que lançou, recentemente, em Miami, sua segunda coleção de beachwear, Ana Paula desenvolveu uma série de estampas. A primeira teve orquídeas como inspiração; a segunda, “Pássaros do Brasil”. “Fomos muito elogiados pelos críticos e editores da Vogue americana porque os de-
senhos representam colibris, canários, sabiás e periquitos, espécies que fogem do comum: araras e papagaios. Foi surpreendente ver meus desenhos em movimento nas diversas modelagens de Sinezia”, diz Ana Paula. Apesar de todo esse reconhecimento, ela não esconde que ter sido eleita para produzir um trabalho exclusivo para presentear o Papa Francisco, quando de sua passagem pelo Brasil, a emocionou muito. “Ele é um ser humano muito especial”, admite a designer. A escultura foi uma solicitaçao do governo do Rio de Janeiro e, por essa razão, Ana Paula elegeu como tema o Cristo Redentor. “As imagens das igrejas e paisagens da cidade construíram a composiçao da escultura. Foi um privilégio e uma honra ser escolhida para criar esse presente para o Papa Francisco”, diz, orgulhosa, a Personalidade Hype 2013.
» Estampas desenvolvidas para a coleção de Sinesia Karol (Miami). À direita, o Cristo Redentor, encomendado à designer, pelo Governo do Rio de Janeiro, para presentear o papa
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Tecnologia hype
os t n e m a ç Lan s o d a r b e cel
» Com certas novidades é assim: a gente
acompanha desde o surgimento da ideia e da materialização do protótipo. Depois, aguarda ansioso pelo lançamento, como se daqui a pouco, a novidade não ficasse “comum” e, em alguns casos, ultrapassada por novas e mais modernas versões. Mas a gente é aficionado por tecnologia mesmo, e não nega. Por isso, aguardamos ansiosos os próximos lançamentos de brinquedinhos que insistimos em manter na categoria “tenho que ter”.
Versão da riqueza
» Muito aguardado, o lançamento do iPhone 5S, próximo integrante da linha de smartphones da Apple, tem design semelhante à versão 5, com uma tela de 4 polegadas e resolução de 1136 x 640 pixels. A novidade vem com processador A6 dual-core, 2 GB de RAM, uma câmera de 12 megapixels com flash duplo de LED e 4G turbinado. Preparado para rodar o IOS 7, o iPhone 5S vem também em tons de grafite e champanhe, além dos tradicionais branco e preto. Outra atração que pode ser apresentada junto com o novo iPhone é o lançamento de uma versão mais barata do celular para mercados emergentes, o iPhone 5C.
Computador nos olhos » Contrariando as previsões iniciais, o Google Glass, “óculos” inte-
ligente do Google, só deve mesmo chegar às lojas em 2014. O acessório possibilita a interação dos usuários com diversos conteúdos em realidade aumentada. Também chamado de Project Glass, é capaz de tirar fotos a partir de comando de voz, enviar mensagens instantâneas e realizar videoconferências. Com preço previsto de cerca de US$ 1,5 mil, o Google Glass encontra-se em fase de teste, e um vídeo de demonstração já foi totalmente gravado com o dispositivo.
Polaroid moderninha
»
Muita gente se empolgou com o projeto da Socialmatic, câmera estilo Polaroid com design inspirado no Instagram e acesso às redes sociais. Agora, o que era protótipo virou realidade. A maquininha chama-se Polaroid Socialmatic Camera, tem o Android como sistema operacional e conta com vários filtros para serem adicionados às imagens. Equipado com wi-fi e 3G, ele tem 16 GB de memória e espaço para cartão de memória. A lente tem resolução de 14 megapixels na parte frontal e 2 na traseira e o LCD 4,3 polegadas.
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Tudo no pulso
» O Galaxy Gear,
cujo protótipo acabou de ser apresentado pela Samsung, não terá display flexível, contrariando as previsões iniciais. O relógio inteligente virá equipado com Android 4.2 e funcionará integrado a um smartphone, de modo que o usuário possa realizar, no próprio pulso, uma série de atividades, como ler e-mails e navegar pela internet. O dispositivo poderá também ter um display OLED e câmera integrada, além de Bluetooth 4.0.
Roteiro hype
Escolha seu programa
Festivais, circuitos, shows nacionais e internacionais para agradar a diversos estilos. Confira o que acontece pelo Brasil nos próximos meses
Circuito Banco do Brasil
» Com shows que passarão por seis capitais brasileiras – Salvador,
Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo –, o Circuito Banco do Brasil contará com grandes nomes do cenário da música. Entre os anunciados estão shows da banda de rock Red Hot Chili Peppers, que se apresentará em Belo Horizonte no dia 2, em São Paulo no dia 7 e no Rio de Janeiro no dia 9 de novembro. Vencedores de seis Grammys, o RHCP já vendeu mais de 75 milhões de cópias no mundo, tem uma estrela na Calçada da Fama e em 2012 entrou para o Hall da Fama do Rock.
Festival Planeta Terra » Marcada por músicas com som nostálgi-
co, a cantora Lana Del Rey, que despontou para o cenário musical no início de 2012 com seu álbum de estreia, Born to Die, se apresentará pela primeira vez no Brasil no dia 9 de novembro. O show faz parte das
atrações que estarão na 7ª edição do Festival Planeta Terra, que acontece no Campo de Marte, em São Paulo. Além de Lana, estão confirmados para o Festival Beck, Blur, Palma Violets, Clarice Falcão, BNegão e O Terno.
Espírito Elétrico
» Programa para quem curte micaretas, trios elétricos e afins, nos dias
11 e 12 de outubro será aberta a 5ª edição do Espírito Elétrico. O palco será o Carapina Centro de Eventos, na Serra, e entre as atrações confirmadas estão Chiclete com Banana, Saulo Fernandes, Psirico, Tomate, Banda Eva e a dupla João Lucas & Diogo.
Lá & cá
Justin Bieber
sentarão na Arena Anhembi, em São Paulo, nos dias 19 e 20 de outubro. Elas estão entre as atrações confirmadas para a 5ª edição do festival Monsters of Rock. Enquanto isso, por aqui, fechando a temporada de shows do Vitória Music Brasil, Jorge Ben se apresentará aos capixabas em novembro, na Arena Vitória. Inserindo Vitória no circuito nacional de shows, ao longo do ano já se apresentaram no evento artistas como Seu Jorge, Sandy, Maria Gadú, Maria Rita, Nando Reis e Milton Nascimento.
adolescente volta ao Brasil para duas apresentações, em São Paulo no dia 2 e no Rio de Janeiro no dia 3 de novembro. Os shows fazem parte da turnê de divulgação do seu álbum mais recente, Believe, de 2012. Esta será a segunda vez que Bieber se apresentará no país. A primeira foi em 2011 quando ele apresentou a My World Tour.
» Bandas como Slipknot e Aerosmith se apre-
» O cantor e ídolo
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Som hype
Luis Taylor taylor@superig.com.br
Polyphonic Spree Yes, it´s true
» Seis anos depois de ter lançado seu último disco, quando a banda parecia estar esquecida – ou até mesmo debandada –, eis que surge uma notícia pelas ondas sem fio de que, Sim, É Verdade, o Polyphonic Spree está com disco novo na praça. Brincadeiras à parte, admito que tive certa preguiça em me entregar à audição do álbum. Adoro os discos anteriores da banda, mas não estou em um mundo mais tão hippie. Ao contrário, o que mais vemos são notícias desalentadoras, tristes até. Parece não haver mais espaço para a esperança. Ou parecia. Venci o tédio e dei o play no quarto disco de inéditas da banda do Tim DeLaughter. E tudo mudou. Não sei exatamente se o que mudou foi o som da banda, extremamente animado, ou se fui eu mesmo. Posso, sem dúvida, dizer que as primeiras notas foram como um raio de sol que consegue vencer as pesadas nuvens carregadas que cobrem todo o céu. Seguindo para as próximas canções percebi que estava frente a frente com o disco mais “good vibe” do ano.
Washed Out Paracosm
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Como explicar essa plenitude que se sente ao ouvir uma música perfeitinha, sem nada a mais ou a menos? É uma vontade de ouvir e ouvir e ouvir sem parar, descobrir o final de uma, o coro no meio de outra, as muitas nuances dos milhares de instrumentos (lembre-se de que estamos falando de uma banda com umas 30 pessoas, pelo menos). Enfim, a materialização do conceito de felicidade. Bom do começo ao fim. Yes, It´s True.
»
Aquele entardecer na beira da praia, preguiçoso, com o som das ondas quebrando na areia. Tá aí o cenário ideal para descrever o segundo disco do Washed Out, Paracosm. Parte do preguiçoso rótulo Chillwave, gênero que abarca a sonoridade ensolarada, cheia de efeitos e sintetizadores, o Washed Out é um exército de um homem só – Ernest Green. Seu som abafado e lo-fi, no entanto, nada tem de preguiçoso. Com o novo álbum, quase comercial, o vocal e os instrumentos ganham destaque, enquanto os diversos sons servem como cama, daquelas bem confortáveis, para as malandras melodias. Destaques para a animada Don´t Give Up e Paracosm, psicodélica na medida. Um discão, faça sol ou faça chuva, para ser ouvido durante todas as estações do ano.
No sentido horário: Home Theater | Letícia Finamore | Foto: Weverson Rocio / Loft do Advogado | Sergio Paulo Rabello | Foto: Sagrilo / Loft da Chef | Fábio Pinho e Fábio Pantaleão | Foto: Weverson Rocio / Sala Íntima | Rosana Rampazzo e Marcela Pretti | Foto: Weverson Rocio / Lounge Gourmet | Cyane Zoboli e Sérgio Caus | Foto: Cyane Zoboli / Studio de Beleza | Karla Giaretta | Foto: Sagrilo / Suíte Master do Casal | Andréa Tavares de Lacerda e Kika Guzzo | Foto: Weverson Rocio / Escritório do Advogado | Rodrigo Martinelli, Eduardo Araújo Trigo e Luiza Tosi Oliveira | Foto: Pepê
Casa Cor ES
Últimos dias para visitar a mostra
Saiba Mais
» De 7 de
agosto a 17 de setembro de 2013
» De terça a
Termina em 17 de setembro a Casa Cor Espírito Santo 2013. Quem ainda não foi deve se apressar, pois a mostra, que comemora 18 anos no Espírito Santo, está imperdível! Instalada no Boulevard Shopping, em Vila Velha, sua área construída é de 5 mil metros quadrados, com 48 ambientes residenciais, corporativos e comerciais
E
ntre as novidades sempre trazidas pelos renomados profissionais de Casa Cor, a arte tem destaque especial este ano. A arte, em todos os seus sentidos, está presente em momentos diversos da mostra. Peças raras, quadros, esculturas, mobiliários e objetos de design compõem os projetos. A arte também se apresenta em “estado puro” em ambientes específicos: a “Galeria de Arte”, curadoria da OÁ Espaço Arte, e o “Lounge das Artes”, operado por Matias Brotas Arte Contemporânea. Em ambas há pinturas, esculturas, fotografias e objetos as-
sinados por artistas renomados, muitos inéditos no Espírito Santo. Num terceiro espaço, a “Sala de Exposições”, está a exposição “Design Móveis Assinados”, apresentando peças originais de ícones do design, adquiridas do acervo do MoMa, com patrocínio da Findes, em comemoração aos 55 anos da instituição. Nos últimos dois dias da Casa Cor Espírito Santo 2013, 16 e 17 de setembro, haverá o Special Sale, uma grande promoção onde boa parte das peças em exposição estará à venda com descontos incríveis. Confira!
sexta, das 15 às 22h; sábados, das 12 às 22h, e domingos e feriados, das 12 às 21h
» No Boulevard Shopping Vila Velha (Rodovia do Sol, 5.000, Itaparica, Vila Velha/ES)
»Inteira:
R$ 35,00
» Meia:
R$ 17,50
» 27 3225.4012
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Livros hype
Memórias inapagáveis
» Ganhador do Prêmio Nobel de 2003, J. M.
Levinho...
Tentativas de reencontros » Dez anos depois de
» Depois dos sucessos Feliz por nada e Um lugar na janela, Martha Medeiros reservou ao livro A graça da coisa (L&PM Editora) uma deliciosa coletânea de 80 textos que abordam temas como amor, cinema e relações familiares. Reverenciando a tradição da crônica brasileira, a escritora fala cara a cara com o leitor, mostrando que não estamos sozinhos nas nossas neuroses diárias; afinal, que o mundo está uma doidice sem tamanho não é preciso dizer. Por isso, Martha discute com seus textos como viver (ou sobreviver) em meio ao caos em que se transformou a nossa vida.
O caçador de pipas, o afegão Khaled Hosseini volta à cena literária com O silêncio das montanhas (Globo Livros). O romance traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram em uma aldeia distante de Cabul, são órfãos de mãe e têm uma forte ligação desde pequenos. Assim como na fábula que abre o livro, as crianças são separadas, marcando o destino de vários personagens. Paralelamente à trama principal, Hosseini narra a história de diversas pessoas
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que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua família. Seguindo os personagens, mediante suas escolhas e amores pelo mundo, a história se expande, tornando-se emocionante, complexa e poderosa, formando uma trama de vidas partidas, inocências perdidas e sobre o amor em uma família que tenta se reencontrar.
Encontro de expatriados
Coetzee criou em A infância de Jesus (Companhia das Letras) um país de estrangeiros que, depois de atravessar o oceano, pagam com o esquecimento da própria trajetória a oportunidade de começar uma vida nova. O leitor é guiado pelo olhar de Simón, um recém-chegado e tutor de um menino de cinco anos que ele conheceu na viagem. Inadaptado e insatisfeito, ainda que ansioso por compreender e ser aceito, Simón tenta fazer valer os direitos de alguém cujo corpo continua impregnado de memórias. E é com essa insatisfação e estranhamento que Simón trava debates filosóficos com os camaradas da estiva.
» Inspirado em sua experiência como
correspondente internacional, o romance Vidas provisórias (Intrínseca), de Edney Silvestre, conta a história dos expatriados Paulo e Barbara, que tiveram identidades e sonhos destruídos em dois momentos marcantes da história brasileira: a ditadura militar e a implementação do Plano Collor. Silvestre, na verdade, retoma no novo livro a história de personagens de seus dois romances anteriores (Se eu fechar os olhos agora e A felicidade é fácil). Partindo dos regimes ditatoriais da América Latina até os atentados do 11 de setembro nos Estados Unidos, a obra compõe um vigoroso retrato das transformações que ocorreram no país e no mundo nos últimos 40 anos, com uma trama que viaja pelo Chile, Suécia, Estados Unidos, França e Iraque.
Cinema hype
Diego Sierra diegosierra28@gmail.com
Terra dizimada » Uma das grandes estreias de setembro no Brasil é Elysium, fic-
ção científica que tem Matt Damon e Jodie Foster como protagonistas e os brasileiros Wagner Moura e Alice Braga no elenco. Sucesso nos Estados Unidos, onde estreou em agosto, a ficção científica faz um retrato bem pessimista da Terra em 2154. Nesse novo universo, pobres vivem na extrema miséria, enquanto os riscos estão confinados em uma estação orbital. As semelhanças com situações atuais de desigualdade social não são mera coincidência. O diretor sul-africano Neill Blomkamp, conhecido do público pelo filme Distrito 9, pega pesado nas referências metafóricas aos governos atuais.
Pornô soft
» Tudo indica que após o estouro de 50 Tons de
Cinza, muita gente perdeu mesmo o pudor em falar sobre pornografia. Entretanto, poucos se lembram da primeira grande estrela dessa indústria, Linda Lovelace. Em 1972, a atriz nova-iorquina protagonizou Garganta Profunda, que, apesar de ter custado apenas 25 mil dólares, arrecadou mais de US$ 600 milhões por todo o mundo e a transformou em uma estrela cult, mesmo sem ter seguido em frente com a carreira de atriz pornô. Sua trajetória volta à tona em Lovelace, cinebiografia com Amanda Seyfried que conta as polêmicas em torno da sua imagem e como, mesmo sem filmar, se manteve na mídia até o fim de sua vida.
Revolução
» Os fãs de Ana Paula Arósio poderão em breve matar as saudades da atriz, que decidiu viver longe dos holofotes, no interior de São Paulo. Ao lado de Gabriel Braga Nunes, ela é a estrela de Anita e Garibaldi, que conta a saga do casal mais mítico da história brasileira. O filme foi rodado em 2005, mas só chega aos cinemas este ano por problemas na captação de recursos. Morto em 1882, Giuseppe Garibaldi foi um dos heróis da Revolução Farroupilha. Conheceu sua mulher, Anita, na cidade de Laguna (SC), e ela o acompanhou para lutar no Uruguai e posteriormente na Itália, onde ambos foram muito importantes na reunificação do país.
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Vida hype Barbara Hilsenbeck Palestrante e escritora www.avidaebarbara.com.br
Independência e morte! M
eu grito de independência não aconteceu às margens do rio Ipiranga, nem na esquina da São João com a Ipiranga e muito menos num posto de gasolina da marca Ipiranga. Meu grito de independência não aconteceu num 7 de setembro, nem em nenhum outro feriado nacional. Foi num dia qualquer e só eu o ouvi. Para me manter independente, meu grito segue reverberando continuamente por dentro de mim. Se ele se cala, corro o risco de achar que dependo da opinião e da aprovação dos outros para ser feliz.
Isso seria a morte!
Meu grito de liberdade é o eco da voz de Deus que sussurra em mim. Para ouvi-lo, é preciso antes calar todas as outras vozes do passado que insistem em me dizer o que é certo ou errado, o que devo ou não devo fazer, o que os outros esperam de mim para que eu possa ser amada. Calar essas vozes é assumir que agora sou a dona do meu próprio caminho. É abrir mão de ser filha, seguidora, criatura.
É morrer para o que já não me cabe mais… Como todo processo de morte, vivencio a dor da perda. Deixo as lágrimas correrem debaixo do chuveiro e seguirem para o ralo. Assim, elas se direcionam à fonte e reintegram o ciclo infinito da vida. Minha liberdade me permite olhar para trás e reverenciar o meu passado e os meus antepassados. Meus erros e derrotas. Meus vícios e fraquezas. Obrigada a tudo e a todos que passaram pelo meu caminho. Os carrego sob a forma de aprendizado e autoconhecimento. A luz que projeto no meu futuro é fruto das sombras que deixo para trás.
Livremo-nos das amarras! De preferência, as mentais. 84
Ponto Final
O último caso do detetive Andrada
Marcelo dos Santos Netto Jornalista e escritor
N
inguém espera que um detetive científico, dedutivo e vitoriano vá se ferir durante as investigações. Mas a verdade é que o senhor Andrada resolveu o mistério das mariposas tristes ao custo de um tiro de pistola. A bala está, até hoje, alojada em sua axila direita. Foi a partir daí que cresceu sua fama como investigador. Tantos foram os casos trazidos a ele que o investigador decidiu abandonar a estabilidade que tinha como policial civil. Abriu um escritório na Rua de Baixo e, a partir dali, tornou-se célebre nas páginas policiais. Meses depois, aceitei o convite de me tornar sócio dele. Acompanhei diversas façanhas do senhor Andrada. Confesso que desenvolvi respeito por ele. Admirava a maneira como ele fumava o tabaco, tomava o vinho e comia as batatas cozidas. Os repórteres sempre consultavam o senhor Andrada. Depois, consultavam-me a respeito do senhor Andrada. Eu estava destinado a ser o doutor Watson daquele Holmes antipatriota, fascinado por viagens ao exterior, ressentido de como o calor tropical deteriorava o gosto de seu queijo preferido. Desde que o detetive Andrada foi descoberto, as páginas policiais pareciam-me um tipo distorcido de coluna social. A maior estrela era o detetive Andrada. Isso despertava o ciúme de capitães, de delegados,
de agentes. Tive a impressão de que muitos cuidavam para que Andrada não tivesse acesso a pistas importantes. Foi o que aconteceu no caso das padiolas ensanguentadas. Ninguém espera que um doutor Watson auxilie as investigações; mas a verdade é que subornei um policial civil para obter a agenda do assassinado, retirada da cena do crime talvez unicamente para atrasar o senhor Andrada. De posse da agenda, o detetive resolveu o caso com habilidade previsível. A vítima morreu por acidente, trocando os remédios que deveria tomar. Foi uma decepção para o senhor Andrada, que havia empenhado seus melhores esforços científicos nas investigações, descobrindo amantes e filhos bastardos do falecido – mas nunca o culpado pelo “assassinato”. O caso das padiolas ensanguentadas, no entanto, não golpeou a fama do senhor Andrada. Aquele fracasso era uma exceção que somente confirmava a regra: o senhor Andrada era infalível. O maior desafio, no entanto, estava por vir. Foi o caso dos 17 outonos: um assassinato e um roubo que causaram comoção nacional. Logo procuraram o detetive Andrada, que se tornou uma celebridade nacional. Ele era a própria encarnação do desejo social de justiça. Julgamentos foram transmitidos ao vivo.
Condenações e protestos ocupavam as ruas, a imprensa. Acompanhei a penúria do senhor Andrada durante as investigações. Ele me perguntava o tempo inteiro o que poderia ter escapado às análises. Senti pena dele. Ninguém espera que um mero doutor Watson consiga responder uma pergunta dessas; mas a verdade é que eu poderia ter respondido. O senhor Andrada ignorava as chaves no colete de uma vítima; as tiras de cetim nos pulsos da outra; e o relógio de pulso que deveria ter sido encontrado atrás do sofá. Essas pistas revelariam que não havia só um culpado, mas quatro. Posso explicar como sei disso tudo. Ninguém espera algo assim de um mero doutor Watson, que não tem o direito de participar da história, mas somente de narrá-la; mas a verdade é que o culpado fui eu. Quero dizer, eu planejei o roubo com outros quatro sócios; mas os assassinatos foram praticados por um sócio que não queria repartir o roubo. Para me proteger, escondi as pistas que mencionei. O resultado do roubo agora me pertence, e estou de passagens compradas para um paraíso fiscal qualquer. Desculpem a pressa, mas preciso ir.
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Hype end
Gente que é
Hype
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» Durante
uma década, foram cerca de 100 entrevistas com celebridades nacionais. Da hilária Dercy Gonçalves à polêmica Luana Piovani, passando por Ney Latorraca, Ney Matogrosso, Julia Lemmertz, Juliana Paes e Tiago Fragoso - só para citar alguns famosos muitas estrelas brilharam nas páginas de Hype. Por não fazer culto à celebridade e em respeito ao nosso leitor, ao eleger as personalidades que figuram nas páginas da revista, privilegiamos sempre a inteligência e o bom humor.
Quem trabalha com moda já sabe: um atendimento sob medida faz toda a diferença. É por isso que o Sebrae oferece consultoria específica para pequenos negócios. Conheça algumas soluções como plano de negócios, orientação pré e pós crédito, consultoria gerencial, diagnóstico operacional de loja e encontros de crédito que vão fazer da sua marca uma tendência forte no mercado.