Revista Hype - Edição 68

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ligado em novos canais

As criativas faces de

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00067

R$ 10,00 ano 12 no 68

Claudia Matarazzo

ISSN 2237-5589

00067

Wesley Sathler

Juliana Paes, entre a culpa, a gula e a novela

Vitรณria Moda

27 pรกginas de alto verรฃo

O jardim das

cerejeiras



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Editorial hype

Heróis da resistência » Reio, releio, corto, colo, escrevo, reescrevo... Repi-

to esse exercício a cada edição de Hype. Troco sinônimos, elimino adjetivos, fico tentando a melhor forma, a melhor abordagem para o texto, na busca do “efeito final”, o desfecho perfeito de cada linha ou parágrafo. E neste jogo de erros e acertos, teço – em assumida pretensão – uma espécie de bordadura, costurando palavras que não apenas façam sentido, mas que emocionem e seduzam o leitor. Desafio inglório, neste mundo de selfies onde conteúdos podem ser extretamente tediosos. Repito esse ritual há 12 anos, tempo em que Hype está no mercado, mas nesta robusta edição, certamente a maior que já produzimos, a nobre tarefa teve sabor de festa. Uma festa regada a sentimento de superação e de (mais um) desafio vencido. Para confirmar isso, basta olhar a nossa bela capa e conferir nosso ensaio de moda, nossas entrevistas e o editorial de cobertura do Vitória Moda, evento que ficará marcado na história do setor, por ter realizado, em 2015, uma de suas mais primorosas edições. Hype não fala de crise: fala de conquistas e de herois do dia a dia, na vida e na arte da sobrevivência. Todos eles estão aqui, vitoriosos, em cada página da revista, seja como personagens, colaboradores ou anunciantes. Todos parceiros nesta desafiadora tarefa que é, hoje, acreditar no futuro deste país. Divirta-se!

Betty Feliz

Editora Betty Feliz

Editora adjunta Ariani Caetano

Colaboradores Ana Laura Nahas André Andrès Antônio Carlos Félix Ariani Caetano Ester Jacopetti

Luis Taylor Marcelo Netto Sylvia Lis Yuri Barichivich

Yuri

Redação

ua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, R Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES. Telefax: 27 3225.6119 redacao@hypeonline.com.br

Comercial

27 3225.0184 comercial@hypeonline.com.br

Projeto gráfico e diagramação Link Editoração 27 3337.7249

Impressão

Gráfica e Editora GSA 27 3232.1266

Site

www.hypeonline.com.br

Nossa capa Fotografada por Faelo Ribeiro, a modelo Lara Armani (All Models) usa vestido Oh, Boy! e brincos Léia Lima. Produção: Mah Meirelles. Beleza: Victor Henriques.

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A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.



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o os de idade, Baiano, 24 an ivich a Yuri Barich fotojornalist pe. orador de Hy b la co vo o n éo End sessão Hype Ele assina a suas e com uma d desta edição ão pelo fruto da paix belas fotos, ue o do em tudo q a ir sp In . o ci ofí r uma iz ambiciona cerca, Yuri d rea da á sistente na carreira con este ia mais sobre fotografia. Le o site. grafo em noss tó fo l ti á rs ve

A voz do leitor

revistahype

Por e-mail "Parabéns pela revista! Conteúdo bacana e notícias atualizadas. Gostei do design, das cores e do tamanho da fonte. É uma revista que oferece informação sobre tudo e com muita qualidade. Um ótimo trabalho. Desejo a vocês muito sucesso nessa caminhada."

Ricardo Silva

"Amei a entrevista com o lindo Rodrigo Santoro e adorei o trabalho artístico que a designer Simone Monteiro criou para o Vitória Moda."

Christina Sampaio

"Achei linda a capa da última edição. Ficou muito chique, como, aliás, é toda a revista. Vocês merecem muitos aplausos por conseguir mantê-la por tanto tempo elegante e cheia de bons conteúdos"

Sandra Correa

"Sou fã de gastronomia e adoro ler sobre vinhos. Em Hype encontro esses dois assuntos muito bem colocados. Os textos da chef Sylvia Lis são muito diferentes daqueles que acompanham as receitas culinárias dos jornais, e os de Andrè Andrés não se limitam ao enochatês. São leves e muito divertidos. Tim-tim pra vocês"

Júlio César

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Fique por dentro do que acontece nas redes sociais de Hype!

@revistahype revistahype Acompanhe nossas promoções e as novidades que chegam, diariamente, à nossa redação.

Pelo Facebook "Tudo de bom a entrevista com Rodrigo Santoro e o editorial de moda. Quase perdi o fôlego! Além do lindo ensaio, as matérias estão top! Parabéns a toda a equipe!"

Lourdes Ferolla "Acho Hype um charme. Leitura agradável e inteligente."

Dora Dalmasio

"Adoro tudo que é hype. Principalmente Hype!"

Mariana Godoy


Sumário hype

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Cidadania

» O Morar Mais Vitória, que

Personagem

sedia a casa mais charmosa da cidade, confirma sua vocação para os projetos sustentáveis.

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Papo Surreal

Entrevista

» Juliana Paes diz que não

quer mais filhos e admite: como qualquer mãe, sente culpa; como atriz, desejo de crescer.

Narciso

18

» É tempo de revitalização corporal. Com a aproximação do fim do inverno, o corpo precisa respirar com liberdade.

» Claudia Matarazzo é um sucesso

por onde passa. Seja no Vitória Moda ou em palestra para o mercado corporativo, ela esbanja charme.

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» Hype confessa: é fã de Game

of Thrones e acabou sucumbindo aos encantos da rainha linda e má, Cercei Lannister.

Especial Vitória Moda

Ensaio

56

» Em meio às cerejeiras em flor do hotel Monte Verde, armamos nosso lindo cenário de moda, antecipando a primavera 2015.

28

» Em 27 páginas, uma

24

Zoom

panorâmica da oitava edição do evento que antecipou o alto verão 2016 em meio a muita inspiração.

78

» Prestes a estrear uma coluna virtual e um programa semanal na TV Vitória, Wesley Sathler se diz mais sereno e maduro.

86 88

83 84 85

Ci ne m a Do is Po nt Po os nt o Fi na l

80 82

St ud io Li vr os

Tu do V in ho Co m er Be m Fe liz Be tt y So m

Co ns um o V ia ja nd o

Di vã

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20 68 70 73

E mais

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Entrevista hype

JULIANA PAES

"Não existe meia entrega"

Ela está se preparando para viver uma mulher libanesa na série “Dois Irmãos”, ainda sem previsão de estreia, e também a protagonista da próxima novela das sete, onde fará uma vilã Fotos: Divulgação

C

om tantos trabalhos pela frente, Juliana Paes encontrou um tempinho na agenda para conversar com a jornalista Ester Jacopetti e, durante o papo, revelou que não pretende ter mais filhos. “Adoro segurar um bebezinho no colo, mas dois filhos está ótimo!”, revelou a atriz durante a entrevista, quando também falou sobre moda e dieta. “Fico super irritada quando vejo essas mulheres magérrimas dizendo que comem de tudo. Mentira!”Juliana também revela truques de beleza e fala dos personagens que vai incorporar em breve e que a desafiam como atriz.

A vida da mulher muda muito com a chegada de um filho; dois, então, nem se fala. Você pensa em ter uma menina?

» Quando eu vejo o Antônio crescendo, já

deixando de ser um bebezinho, tornando-se um menininho... confesso que fico com saudades! Adoro segurar um bebezinho no colo, mas dois filhos está ótimo! Criança dá muito trabalho e, para nós, que vivemos nessa correria de gravação, lidar com a culpa é muito difícil e complicado. Se eu trabalhei 12 horas ontem, hoje fiquei em casa e brinquei com as crianças. Estou o tempo todo tentando compensar de alguma maneira, mas é muito sofrido. Sacrifico algumas horas de sono

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para poder ficar com eles. Depois que nos tornamos mãe, arrumamos tempo para tudo, mas filho, para mim, é prioridade. O maridão (Carlos Eduardo Baptista) também ajuda. O Dudu é um príncipe e está completamente apaixonado pela paternidade.

Após o nascimento do seu segundo filho, circulou a notícia de que você havia perdido 16 quilos. Do que você precisou abrir mão para conseguir voltar ao seu peso normal?

» Coincidentemente, engordei o mesmo

peso nas duas gestações. Acredito que faça parte do meu metabolismo. Nada foi planejado, e os dois momentos aconteceram em situações totalmente diferentes na minha vida. Na gravidez do Pedro, consegui me exercitar, ir para a academia; mas na do Antônio eu estava no meio de uma obra. Não conseguia fazer nada! Mesmo assim, foram os 16 quilos cravados na balança. Acredito que tenha sido um pouquinho de tudo. Não existe milagre! Fico super irritada quando vejo essas mulheres magérrimas dizendo que comem de tudo. Mentira! (risos) Não dá para comer de tudo e ficar magra. Eu gosto de comer! Exercito-me pra poder comer o que quero. Óbvio que, naqueles momentos em que eu quero perder peso, faço uma dieta, mas, normalmente, como bem e sem exagero. Procuro evitar algumas comidas. Dou uma corrida, faço aulas de dança, procuro variar nas atividades físicas. É um combo! Nós temos que ter disciplina na hora de nos alimentarmos. Atividade física sempre ajuda, mas sem muita neurose acaba dando certo. Perdi muito peso durante o aleitamento também. Sinceramente, eu achava que era historinha... É claro que você não perde todos os quilos que ganhou durante a gestação só amamentando, mas ajuda bastante. Posso dizer que um terço do peso que a gente ganha vai nesse processo.

Você usa algum produto específico para a pele?

»

Eu tenho uma dermatologista, a Claudia Miki, que é maravilhosa. Ela me ensinou que, se cuidarmos da pele hoje, vamos demorar mais para fazer alguma intervenção. Temos a tecnologia a nosso a favor, mas eu também faço esfoliação com açúcar e mel. Só que não dá para esperar muito tempo porque o açúcar derrete no mel. O ideal é espalhar pelo rosto de forma circular. Passo no corpo também. Também procuro cuidar do couro cabeludo. Principalmente porque acabo usando muitos produtos, já que meu cabelo é cacheado e indomável. Coloco produto em cima de produto. Quando vou para a praia, uso filtro solar no cabelo. E muita trança.

Nem tudo que é tendência fica bem para mim

Como você escolhe a roupa que vai usar em determinadas ocasiões?

»

Gosto de acompanhar o que está na moda sim, mas acredito que, ao longo do tempo, descobri que nem tudo que é tendência fica bem para mim. Não sou o tipo de pessoa que tem pinta de estilosa. Gosto do bom clássico, das cores sóbrias, do bom preto. O meu corpo já é muito sinuoso para ousar nas roupas. Por isso, meu caminho é usar o clássico mesmo. Mas também gosto do esportivo, principalmente agora que sou mãe e preciso ficar correndo atrás das crianças o tempo todo. Essa pegada esportiva, mas elegante também ganhou espaço no meu armário.

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Entrevista hype

O que você pode adiantar sobre seu personagem na série “Dois Irmãos”?

» Gravamos em Manaus e foi maravilhoso!

Estar ao lado do Luiz Fernando Carvalho (diretor) é um presente! A maioria dos atores já trabalhou com ele e sabe como é gratificante. Nós nos sentimos estimulados no exercício como atores. Ele tem sensibilidade, que emula emoções muito especiais na hora do “gravando”. É muito gostoso! Nós demos início a esse projeto em setembro, então você imagina... Nos preparamos muito e começamos a gravar em janeiro. Estou finalizando a minha fase agora. Faço a primeira metade da minissérie.

Fico super irritada quando vejo essas mulheres magérrimas dizendo que comem de tudo. Mentira!

Nas duas próximas semanas estaremos finalizando essas cenas. A partir daí, entrará a nova fase, e o Cauã (Reymond) começará a ralar também, como nós na primeira fase. A minissérie está ficando muito bonita. Todo esse tempo que nós levamos para fazer vai valer a pena.

Nas imagens das gravações divulgadas, você apareceu com alguns hematomas por causa de determinadas cenas...

» Eu devo estar com alguns ainda (risos)...

Sou muito corajosa de ter colocado as pernas de fora hoje, porque realmente elas estão numa situação complicada... (risos). Durante o calor da cena, a gente não sente. Nós vivemos aquilo e não existe meia emoção ou meia entrega. Por isso, na hora, nós acabamos não sentindo quando, nem como bateu... Mas depois percebi que eu estava toda roxa. Eu faço uma mãe libanesa apaixonada pelos filhos, mais por um do que por outro. Esse assunto mexe muito comigo. Na sequência, o pai amarrava o menino na escada e essa mãe se atirava em cada degrau... Eu fui me atirando e ficando roxa, mas valeu muito a pena.

Você também está na próxima novela das sete, "Totalmente Demais", no papel de uma produtora de moda. Sua personagem será mesmo uma vilã?

» Eu não gosto de chamá-la de vilã, não!

Não recebi essa personagem como uma mulher má, porque o vilão tem essa coisa de fazer maldades para que a mocinha sofra. Acredito que não seja bem o caso. A minha personagem não mede esforços para conseguir o que quer. Se tiver que pisar na bola para conquistar algo, ela vai fazer. Mas não sei se ela será uma vilã. Vamos esperar cenas do próximo capítulo. É tão difícil apegar-se a novos personagens... Enquanto não me despeço de uma, tenho dificuldade em me envolver com a outra.

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Cidadania hype

Casa inclusiva Da fachada ao último ambiente, a casa de Morar Mais Vitória mostra porque a inclusão social é um de seus sete principais conceitos. Conheça algumas iniciativas de profissionais que participam do evento e que apostaram na responsabilidade socioambiental em seus ambientes

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Na Suíte da Jovem, o destaque é o Banco Tanino, produzido pelas paneleiras de Vitória usando a mesma técnica e o barro da tradicional panela de barro. O objetivo da parceria foi promover a interação entre designer e associação.

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Para pintar o muro que compõe a fachada da casa, foi convidado um grupo de grafiteiros do Centro de Referência da Juventude (CRJ), da Prefeitura de Vitória. Essa foi a grande oportunidade de eles apresentarem ao grande público a técnica que aprenderam no CRJ.

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Já dentro da casa, no Ponto de Encontro, foram utilizados móveis de pecíolos da palmeira buriti, fornecida por meio de uma parceria com a Comunidade Quilombola Kalunga, em Goiás. As peças têxteis foram confeccionadas em fibra de algodão orgânico e tingidas com pigmentos naturais pelo Projeto Social Teia do Cerrado, também da capital goiana.

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Na Sala Íntima, são os desenhos feitos pelos alunos da ONG Despertar para a Vida, que atua com pessoas com Síndrome de Down, que estampam as almofadas usadas para decorar o ambiente. As almofadas estão à venda, e o dinheiro arrecadado será destinado à instituição.

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O papel de parede feito com papel reciclado e fibras de bananeira produzido pelas agricultoras da região do Caparaó é o destaque da Suíte do Casal, enquanto na Suíte das Crianças quem recebe os visitantes sempre de sorriso no rosto é a Andrea Cunha Lemos, de 32 anos e que tem Síndrome de Down.

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A ressocialização está exposta no Espaço ABD-ES, que utiliza móveis de madeira produzidos por cinco detentos que cumprem pena na Penitenciária Estadual de Vila Velha III, no complexo do Xuri. As mesas e buffets que decoram o espaço foram feitos na fábrica da Marcenaria do Espírito Santo, que funciona em um galpão dentro da penitenciária.

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Uma campanha de incentivo à leitura foi criada pelos profissionais da Sala de Estar. Em conjunto com a organização Mestres da Alegria o ambiente está recebendo, em sua grande estante, doações de livros que serão entregues as crianças e adolescentes carentes de Vila Velha.


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Narciso hype

Para o

corpo todo

Nada como uma completa revitalização dos pés à cabeça. Nossa seleção aposta em itens que, além dos benefícios próprios de suas funções, também promovem bem-estar

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»O queridinho demaquilante francês Solution Miccelaire, da linha Créanline, da Bioderma, já chegou ao Espírito Santo. À venda na Contemporânea Cosméticos, o produto tem ativos calmantes e descongestionantes, que evitam a irritação, além de deixar a pele pura, clara e suave.

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» C om mais de 70 opções de produtos, entre itens como body splash, sabonete líquido e hidratante corporal, e 19 diferentes fragrâncias, a Bonita apresenta as linhas B You, B Fashion e Águas de Bonita.

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de ação hidratante e antioxidante, a Liquid Powder, da Dermage, possui textura ultraleve e cobertura média. Com sistema conta gotas, a base age no realce a luminosidade da pele.

» Novidade da Farmácia Alquimia Manipulação, o Legance é um gel siliconado para massagem que alivia a dor e diminui a sensação de peso em pernas e pés. Também melhora a retenção hídrica e pode ser utilizado antes e depois de cirurgias vasculares.

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» C om FPS 45 e ativos

» O Houden Zelf 7 em 1, da Zacht, é um creme hidratante

condicionante, com propriedade emolientes, nutritivas e revitalizantes. Além de reequilibrar o PH natural do fio, confere maciez, sedosidade e maleabilidade aos cabelos.


Publieditorial

Poupée: um tratamento como você nunca viu

Há algum tempo eu sentia falta de um espaço bacana, onde fazer unha não fosse só mais uma obrigação, e sim um mimo.

U

m lugar como aqueles salões de Paris ou Milão, onde as mulheres são mimadas, bem servidas, com produtos de qualidade, preço justo e ambiente relaxante e agradável. Um momento, enfim, que fosse meu e onde eu pudesse encontrar uma amiga para tomar um saboroso espumante. Foi embalada nessa ideia de serviço, mimo e luxo que a Poupée Esmalteria abriu as portas em abril de 2015, no Shopping Triângulo – coração da Praia do Canto –, com uma proposta diferente dos salões tradicionais. O espaço foi desenvolvido a partir do sonho de criar um ambiente harmônico e aconchegante. Um salão dedicado, exclusivamente, aos cuidados com pés e mãos. Nossas clientes encontram na Poupée uma enorme seleção de esmaltes e poltronas confortáveis, onde podem degustar chás importados e espumantes. Oferecemos produtos de excelente qualidade e das marcas mais exclusivas,

com reconhecimento nacional e internacional, como Chanel, Dior, YSL, Givenchi, Marc Jacobs, dentre outras. Também pensando na comodidade de nossas clientes, a Poupée funciona de segunda a sábado, oferecendo, além dos serviços tradicionais de manicure e pedicure, SPA para pés e mãos. O SPA é um tratamento profundo que oferece o máximo de cuidado. Os pés e mãos são envolvidos em uma máscara de hidratação e colocados em botas e luvas térmicas, logo, as unhas são lixadas, cutiladas, e passam por um suave processo de esfoliação e massagem. Para finalizar é feita a esmaltação. Nosso objetivo é de sempre poder oferecer a nossas clientes todos os mimos que elas merecem!

Rua João da Cruz, 200, Loja 14, segundo piso, Praia do Canto Vitória-ES 27 3026-0889 Instagram: @poupeeesmalteria Facebook: esmalteriapoupee Site: www. poupeeesmalteria. com.br

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Divã hype

Uma lembrança esquecida

É

muito comum certos pacientes se queixarem de não terem sido suficientemente amados por seus pais ou por um de seus genitores, de que eles obtiveram poucos cuidados de pai e mãe ou, ainda, de que se ressentem dos privilégios dado aos irmãos. Suas queixas por não se sentirem suficientemente amados, como consequência, os deixam magoados, com rancor, pois se sentem prejudicados na partilha do amor. Às vezes essas mesmas queixas se atualizam na relação com o parceiro, com os amigos e com os filhos, quando estes não correspondem às renúncias feitas em nome do amor incondicional. Nos casos mais extremos, apelam à justiça – indenização por abandono afetivo –, como se o Direito pudesse lhes restituir, com juros e correção, o afeto reivindicado. Existem, também, aqueles pacientes que disputam o amor do analista: “Com ele você demora mais!” ou “Por que você o atendeu primeiro?”. À medida que a análise progredia, esses pacientes iam percebendo que seus pais não lhes deram o suposto amor devido não porque não queriam, mas porque não podiam, uma vez que também foram crianças com queixas parecidas que, dadas as contingências da vida, transcendiam gerações. Descobrindo, então, não serem vítimas do destino, da falta de amor, deixam de se queixarem, estabelecendo novos laços com os pais. E a cada nova descoberta, o rancor, inicialmente sentido, vai cedendo a um sentimento de ternura, permitindo que lembranças de infância sejam revividas. Elas aparecem nos sonhos, outras vezes numa espontânea associação que os ligam ao passado:

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Antônio Carlos Félix das Neves Psicólogo, psicanalista e professor antonic@terra.com.br

“Quando eu era pequena, meu pai me levava para pescar, pois ele gostava muito de rios e dos mares. Não era uma simples pesca. Ele fazia questão de me ensinar as leis da correnteza, a oscilação da temperatura da água, os nomes dos diferentes peixes. Ele mesmo preparava tudo de véspera e eu desenhava um sol bem alegre para que não chovesse. Ele então me acordava bem cedinho com um beijo no rosto e partíamos, somente eu e ele. Seus olhos me transmitiam um encantamento singular, ele fazia questão de tudo aquilo comigo. Como posso ter esquecido essas coisas tão bonitas assim?” Ele fez questão... Isso é amor!!!

Ilustração: Fernando Augusto


Publieditorial

Mazzini lança imóvel de alto padrão e nova marca para comemorar seus 20 anos A Mazzini acaba de lançar, no coração da Praia do Canto, em Vitória, o JL’67, empreendimento que une alto padrão de acabamento e modernidade.

P

ara coroar seus 20 anos de atuação no mercado capixaba, a construtora também ganhou nova marca. O projeto foi criado pelo Studio Ronaldo Barbosa com base na história e no planejamento estratégico da empresa e traz no conceito beleza, união e futuro. O JL’67 segue a tendência das nomenclaturas de residenciais de grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. De forma simplificada, o JL representa a Rua Joaquim Lírio, onde o empreendimento estará situado, e o 67 é o número do próprio edifício, o que ajuda sua identificação e localização. Segundo o diretor de Incorporação da Mazzini, Luiz Cláudio Mazzini Gomes, o edifício foi concebido dentro do novo conceito da Mazzini de oferecer empreendimentos mais arrojados, diferenciados em relação à estética, tecnologia e acabamento, que superem a expectativa do cliente. Todo o edifício terá alto padrão, o que inclui revestimentos, portas, metais, louças, pisos e bancadas. O JL’67 vai dispor de 15 pavimentos tipo e 60 unidades de dois quartos, com possibilidade de ajustes no layout e 76,62 metros quadrados no total.

NOVA MARCA O destaque gráfico da nova marca da Mazzini fica por conta da fusão do ‘ZZ’. Além da união do som silábico, na língua portuguesa, representa também a união dos dois irmãos fundadores e administradores da empresa, Luiz Guilherme e Luiz Cláudio, no ato de edificar.

Rua Humberto Martins de Paula, 120 Enseada do Sua, Vitória-ES Tel: 27 3357-1099 www.mazzinigomes.com.br

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Papo surreal hype

A rainha má de

Game of Thrones Personagem instigante da série da HBO “Game of Thrones”, baseada nos livros “A Song of Ice and Fire”, de George R.R. Martin, a rainha Cersei Lannister terminou a quinta temporada da saga na pior. Se você é fã da série, conhece bem o poder da maldade desta monarca tão linda e poderosa quanto pérfida, vivida pela atriz britânica Lena Headey

A

hora do julgamento de Cersei, finalmente, chegou, e pudemos assistir à queda da mulher que um dia foi a soberana do Trono dos Sete Reinos. Por não confessar seus pecados, ela teve que enfrentar a Caminhada

da Vergonha, andando nua pelas ruas de King’s Landing, agredida pelo povo, sangrando e com a linda cabelereira loura tosada. Uma cena e tanto! Uma personagem com tantos e instigantes ingredientes, Cercei não poderia ficar fora de nossa lista de eleitos para participar desta conversa hipotética e divertida que adoramos manter com nossos ídolos. Veja o resultado do nosso papo com ela.

O que você acha que o destino lhe reserva na próxima temporada, depois de terminar esta em desgraça, humilhada em público?

»

Estou apenas atravessando uma má fase, e as pessoas que torcem para que eu seja punida não entenderam o espírito da coisa...

Desculpe, mas você é muito má, Cercei...

»

Você assiste à série desde o início?

Sim!

» Então, se você for minimamente inteli-

gente e tiver prestado atenção, deve compreender as minhas razões. Eu tenho demônios interiores desde garota, e eles se tornaram ainda piores com a enorme culpa que sinto por manter um relacionamento – que vocês chamam de incestuoso – com meu irmão, e o fato de ter filhos dele…

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Tudo bem, mas você também é capaz das maiores atrocidades. Não poupou nem seu irmão Tyron (ela tramou para matá-lo), que, aliás, foi muito simpático quando o entrevistamos em uma edição anterior.

»

Tyron é detestável. Um ser absolutamente desprezível. Por causa dele, a minha mãe morreu durante o parto. Isso eu jamais perdoarei! E outra coisa... você disse simpático? Tyron? Me poupe!

Ok, vamos deixar as acusações de lado e falar de seu amor por seu irmão, o “Regicida”.

O engraçado é que ela a admira...

Sério? Pois é, ela nunca me disse.

Lena diz que você é uma mulher forte, em um mundo de homens, que é superprotera na relação com seus filhos e ambiciosa. Enfim, você é complicada, mas que ela adora interpretá-la...

»

Bem, ela me admira, com toda razão. Mas, sorry, Lena, a recíproca não é verdadeira, porque, você sabe... Cercei é mesmo muito má! (risos)

»

Guardamos o segredo da nossa relação a vida toda porque ninguém entenderia, mas nos amamos de verdade, mesmo que isso soe como algo imoral e sujo. Vou amá-lo pela eternidade...

Lena Headey

Além dele, você ama mais alguém?

» Não, sou como Nietsche: não gosto de você nem da humanidade! E da atriz Lena Heady, que incorpora sua personagem?

» A Lena é bem esforçada, ape-

sar daquelas bobagens de tatuar o corpo. Imagine o trabalhão danado que dá para esconder quando filma... Agora, eu lhe pergunto: por que tatuar o corpo daquele jeito, por conta de paixões efêmeras e ficar com marcas difíceis de disfarçar e apagar? Só pode ser burrice! Bem, mas não interessa, você quer saber se eu gosto dela? Gosto, mas acho ela meio sem sal...

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Personagem hype

CLAUDIA MATARAZZO

“O capixaba é mais requintado do que o carioca” Por Betty Feliz| Fotos: Cloves Louzada e divulgação

Especialista em etiqueta e comportamento, Claudia tinha tudo para contentar-se com o título de membro de uma tradicional família paulista – a tal “moça rica e bem nascida” de que tanto se falava entre as décadas de 50 e 60, não sem certa dose de ironia. Mas ela queria muito mais e foi atrás de seus objetivos

P

recoce, ela começou no Grupo Abril aos 17 anos, tendo conquistado um prêmio de Jornalismo na revista Claudia. Atuou como free lancer na revista Isto É, onde assinou, por um ano, uma coluna de gastronomia e, finalmente, lançou, na Vogue e na Playboy, suplementos de moda masculina. Não bastasse isso, ainda fez uma bem sucedida e marcada incursão na carreira de cantora, arrebatando, em 1987, o Premio Sharp na categoria “Revelação”. Autora de vários livros sobre etiqueta, moda, beleza e comportamento, além das palestras que ministra em todo o país, Claudia escreve para algumas publicações brasileiras diárias, é consultora dos programas Encontro com Fátima Bernardes e Mais Você. A convite do Vitória Moda, ela esteve na cidade, onde falou, na abertura do evento, sobre “Divas: do cinema à passarela”. Nesta entrevista exclusiva concedida à Hype, Claudia revela porque trocou a música pelos livros e palestras, confessando sua simpatia pela cidade e pelos capixabas.

Você surpreendeu o público, na abertura do Vitória Moda, cantando a música “As Time Goes By”, da trilha sonora do filme “Casablanca”. Como encarou essa experiência?

» Com muita, muita alegria! Cantar é a paixão maior e a primeira dentre muitas

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que ainda bem cultivo. Estava afastada há alguns anos por conta do trabalho no cerimonial do Governo Estado de São Paulo, que me impunha uma rotina em tempo integral, sem espaço para incursões artísticas. A sensação foi de puro prazer, deleite mesmo – ainda mais que, ao olhar para a plateia, senti que estavam curtindo.

O que aconteceu com sua carreira musical, depois de ter sido premiada como Cantora Revelação, no Prêmio Sharp, na década de 80? Você desistiu da música?

»

Tive que cair na real: depois de oito meses de show com Abelardo Figueiredo, Miele e Rosemary e mais um ano do musical “Cabaret”, com Beth Goulart e Diogo Villela, percebi que meu biorritmo é totalmente... do dia!!! Saía de casa para o teatro às 19 horas, literalmente de pantufas, estava triste por interromper a novela das 18. Sou noveleira doente! (risos). No palco era uma criatura feliz, mas, depois, chegava em casa de madrugada e acordava super cedo. Passava o dia exausta, com sono. Percebi que não seria feliz – nem saudável – nesse ritmo. Por outro lado, a carreira jornalística ia muito bem, com oferta de TV etc. Então, a opção de cantar apenas por prazer foi natural. É o que faço hoje e pretendo fazer cada vez mais.

Como foi que, usando uma linguagem do passado, a moça bem nascida, de uma tradicional família paulista, ingressa no jornalismo, vira escritora e palestrante?

»

Foi natural. Adoro escrever e entrei na Editora Abril aos 17 anos, para pagar meus estudos de canto. Minha mãe, libanesa, se recusava a pagar, pois achava que era uma bobagem. Acabei me apaixonando pelo mundo editorial, que me acolheu muito bem. Tanto que ganhei um Prêmio Abril de Jornalismo e fiquei oito anos por lá. Fui para a TV ainda pela Abril, com a Abril Vídeo. E o primeiro livro foi uma consequência dos programas de variedades

e moda que apresentei por anos. Já estava cansada de TV (foram cerca de oito anos de programas diários, quando escrevi o “Etiqueta sem Frescura”). E não parei mais. Aí, descobri que as palestras preenchem o meu gosto por me comunicar ao vivo. E também não parei mais. Foi natural, sempre.

De todos os 18 livros que escreveu, em qual deles você acha que a Claudia Matarazzo aparece mais inteira?

» No “Gafes no Palácio”, sem dúvida. E qual deles lhe deu mais trabalho para escrever?

» Deu mais trabalho, mas foi um trabalho delicioso escrever “Vai Encarar”, porque era um assunto completamente novo, um universo desconhecido e uma linguagem que eu estava experimentando. Você pensa em escrever ficção?

»

Não necessariamente, mas gosto de histórias curtas. Talvez comece por aí.

Por falar em histórias, nos seus contatos com o público, como palestrante, Brasil afora, você deve conhecer pessoas

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Personagem hype muito interessantes, mas também enfrentar situações inusitadas. Conte uma historinha curiosa pra gente...

» São muitas historinhas... Uma vez, em

Marajó, um filhote de jacaré pulou para dentro da canoa que nos levava por um igarapé e lá ficou – não houve o que ou quem fizesse com que ele saísse. Outra vez, fui a Mossoró, onde existem piscinas termais com águas que variam das mais frias às muito quentes. Fiquei duas horas entrando e saindo de uma para outra. Relaxei tanto que dormi 16 horas e perdi a hora da entrevista na TV e tudo o mais. (risos)

Fale de sua experiência como consultora dos programas Encontro com Fátima Bernardes e Mais Você, da Rede Globo...

» São programas muito gostosos de fazer,

porque são versáteis e com vários colaboradores. Falamos de todos os assuntos, e procuro sempre não engessar a orientação que dou. Quanto mais gente aproveitar e identificar-se, melhor.

Você também assina um blog e colunas sobre moda e comportamento em alguns jornais brasileiros. Como encontra tempo para tantas atividades?

»

Sou superdisciplinada. Acordo cedo e aprendi a focar e priorizar, isso ajuda. Além disso, gosto de tudo que faço, então, não é sacrifício.

Você é vaidosa? Tem rituais de beleza?

»

Poucos, mas sagrados. Alongo, faço pilates, tomo muita água e chá o dia todo. Hidrato e limpo loucamente a pele...

E o que faz quando não está viajando a trabalho, dando palestras ou escrevendo seus livros?

» Fico em casa, vou ao cinema, cozinho, estudo piano...

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Como avalia sua passagem por Vitória, durante a temporada do evento de moda? O que mais lhe chamou à atenção no estilo e no jeito de ser capixabas?

»

Sei que é clichê falar que adoro Vitória, mas adoro mesmo. E sei que muita gente compara a cidade com o Rio de Janeiro. O que não é mal, considerando que o Rio é a cidade maravilhosa. Mas o que mais me chama atenção é que o capixaba é muito mais requintado do que o carioca e tem um grau de capricho profissional que não se vê em nenhum outro estado. Além disso, a moda apresentada no Vitória Moda também me surpreendeu – com ênfase na grife da Marcí Vago, de quem virei fã, da pessoa e da marca. Por isso, gosto mesmo de Vitória e, sempre que retorno, surpreendo-me com algo.

E o que achou da nossa gastronomia?

» Come-se deliciosamente em Vitória. A refeição que fiz no Soeta é de comer de joelhos. Depois, fui tomar um café numa chocolateria e fiquei embasbacada com a sofisticação dos sabores e a beleza de cada produto. Sem falar no almoço com as irmãs Xuxu e Flávia Neffa, no hotel Slaviero, que foi de uma delicadeza e acolhimento ímpares, com pessoas interessantes e antenadas.


Publieditorial

Bumbum para o verão Com os tratamentos estéticos corretos é possível combater os principais “inimigos” da região.

T

odo ano é a mesma coisa. Basta a estação mais quente do ano se aproximar para a mulherada correr para as academias e clínicas de estética em busca do corpo perfeito. Geralmente, o bumbum é prioridade, e com a ajuda de tratamentos estéticos, é possível melhorar as estrias, flacidez, celulite, gordura localizada e até aumentar a região. Lembrando que não existe milagre, os procedimentos devem ser feitos com antecedência e aliados a uma dieta balanceada e atividades físicas regulares.

• Active FX Deep – tem a capacidade de renovar a pele, aumentando a produção de colágeno, contribuindo para a recuperação de sua firmeza, além de tratar manchas e estrias. A vantagem dele sobre os outros tratamentos é o sistema ultrapulsado, que é mais profundo, atingindo diretamente o alvo.

• Ácido polilático – é um estimulador de colágeno, que, além de moldar o glúteo, corrige desníveis e flacidez, é indicado para casos em que o bumbum é desproporcional ao resto do corpo. Ele também é usado no tratamento de celulite.

• Hidroxiapatita de cálcio – usado no aumento da região, promove a estimulação tecidual, resultando em neocolagenese (acréscimo de colágeno), melhorando não apenas a volumetria da região tratada, mas também a qualidade da pele na região. O tempo de permanência no organismo fica em torno de 18 meses, sendo considerado um preenchedor de média duração. • Radiofrequência monopolar – é indicado para tratar a flacidez dos glúteos. O procedimento consiste na utilização da radiofrequência, emitindo pulsos (ondas de calor), que agem nas camadas mais profundas da pele, reestruturando as fibras de colágeno.

Dra Alessandra de Melo Dermatologista CRM-ES 6511 RQE 5084

Av. Des. Dermeval Lyrio, 56 – sl 104 Mata da Praia – Vitória-ES 27 3317-0506

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EspecialVitóriaModa

As preferidas deles Nove jornalistas elegeram seus looks preferidos nos desfiles de lançamento de Alto Verão 2016, durante o Vitória Moda

»R ealizado

pelo Sistema Findes/Câmara do Vestuário e Sebrae/ES, entre 7 e 9 de julho, o evento atraiu mais de 5 mil pessoas ao Centro de Convenções de Vitória. Foi sem, dúvida alguma, a melhor edição do Vitória Moda desde sua estreia, em 2007. A partir dessa página você vai ver os melhores momentos do evento

»Saia de Chita

Adélia Lopes

»Konyk

Fábio Junchen

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»Konyk

Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

James Silva e Thiago Malva

»Marci

Heloísa Tolipan

»Riviera

Mariana Perini

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EspecialVitóriaModa

» Hagaef

Samira Campos »Konyk

Karla Matilda

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»Konyk

Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

Pedro Permuy

»Alyne Angeli (Novos Talentos)

Tatiara França

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Hagaef

Amabilis

Hype também amou » O floral tropical e os vestidos leves da Açúcar Moreno. » A pegada setentista, as estampas, as calças flare e as pantalonas da Amabilis. » O bom humor no western “caboclo” povoado de cowboys e cowgirls da Buphallos. » Os tons “pinot noir” nas estampas de Chris Trajano. » As estampas pintadas à mão e o frescor juvenil da Clutch. » A feminilidade e a leveza na coleção da Duas´s. » A proposta preservacionista e despojada da Florest. » O bom gosto no surrealismo e nas estampas digitais da Hagaef. » O tributo à cultura capixaba impresso nas orquídeas, beija-flores e na performance da Konyk. » O toque cool, elegante e arquitetônico de Marcelo Zantti. » A mistura de estampas, a renda guipure, o tie-dye e os paetês com print exclusivo de Marcí. » A alegria nas estampas da Negralinda, inspiradas na biodiversidade da flora nacional. » O body em denim e o toque retrô da PK Premium. » A deliciosa cartela de cores e as estampas da Riviera. » A brejeirice da Saia de Chita, que, inspirada, usou crochê em algumas peças. » Os biquínis de lacinho e o maiô pink da Sol de Verão. » O toque high tech e o futurismo da Surreal. » O perfume indiano da Turquesa, com estampas de elefantes, borboletas, anjos, mandalas e vitrais. » O uso do macramê e das tramas na coleção de Verônica Santolini. » O salto qualitativo visto exibido nas cinco coleções dos Novos Talentos.


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Konyk

Aรงucar Moreno

Clutch


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Duas´s

Veronica Santolini

Buphallos

Sol de Verão

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Riviera

Marci

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Florest


EspecialVitóriaModa

Marcelo Zantti, sofisticado e minimalista

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As formas arquitetônicas de Zaha Hadid e Frank O. Gery serviram de inspiração para Marcelo Zantti fazer sua aguardada estreia solo no Vitória Moda. A presença do estilista na cena da moda capixaba chega como um alento, um sopro de criatividade em meio a um ambiente que não emociona e tampouco surpreende. Não por acaso, sua coleção, batizada de “Sensitive”, conecta nossos sentidos e o fruto de seu trabalho a uma paisagem urbana que tenta escapar da mesmice


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ontemporâneo, Marcelo exibiu na passarela looks elegantes, cujos shapes desconstruídos, com toques de sobreposições, valorizam a mulher cosmopolita, independente e avessa a modismos ou tendências de época.

Por isso mesmo, contido e elegante, o estilista apostou em cores sóbrias, que ganharam leveza e sofisticação por meio de sua alfaiataria precisa, que já identifica e consagra Marcelo Zantti entre os nomes mais criativos da cena da moda deste Estado.

Serviço

Desembargador dos Santos Neves, 763, Vila do Nahor, lj 01 Praia do Canto – Vitória-ES contato@marcelozantti.com | www.facebook.com/marcelozantticouture

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Iconográfica e antenada, Konyk aposta no futuro Campeã imbatível na passarela do Vitória Moda – conquistou o Prêmio Hype na categoria moda masculina em cinco edições consecutivas –, a Konyk foi buscar na arquitetura e na cultura capixabas as referências para sua coleção de alto verão, lançada nesta oitava edição do evento, realizada no Centro de Convenções de Vitória. E o que poderia ter gerado uma sensação de dèja-vu, resultou em belos e emocionantes momentos de passarela

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F

oram cinco propostas, com looks cuja estamparia reverenciou desde beija-flores, orquídeas e o manguezal de Vitória até a coroa do frontispício da Capela Santa Luzia e o piso do Palácio Anchieta. Camisetas masculinas apareceram mais alongadas – o shape comprido e solto agradou à plateia masculina do evento – e também em duas versões fit, revelando democracia nas possibilidades de uso. Para valorizar ainda mais a proposta de festejar a identidade capixaba, as cores da bandeira do Espírito Santo se fizeram presentes no branco, rosa e azul da coleção, turbinada pela simpática e talentosa presença do ator Tiago Martins, o ovacionado convidado especial da marca, cuja apresentação encerrou, com chave de ouro, o evento. A trilha sonora, comandada ao som do “Afro Congo Beat”, desenvolvido pelo músico, DJ e agitador cultural capixaba Fábio

Carvalho, emocionou e agitou o público, também contagiado pela bela performance do Grupo Manguerê e do Congo Mirim, que se juntaram à festa em que se transformou a sala, no final do desfile. “A proposta da iconografia capixaba apresentada em nosso desfile é fruto de um estudo de viabilidade que prevê, muito em breve, o lançamento de uma grande linha de produtos inspirados neste tema – quiçá, uma loja conceito”, antecipa o empresário José Carlos Bergamin, responsável pela marca. Ele diz que, neste momento, sua empresa está “analisando a possibilidade de abrir uma loja no centro de Vitória, próximo ao Corredor Criativo Nestor Gomes, de preferência em um antigo casario colonial”. E, otimista, arremata: “O desfile foi uma prévia do que a Konyk, com 21 lojas nos principais endereços e shoppings da cidade, pretende realizar nos próximos anos. Com crise ou sem crise, precisamos inovar ”.

Serviço Konyk Rua Angelo Borgo, 313, Micro Pólo de Santa Inês – Vila Velha-ES – 29.108-014 27 3349-3494 | vendas@konyk.com.br​| www.konyk.com.br

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Amabilis, feminina e atemporal

Uma mulher forte, com traços de sedutora independência. Foi essa a imagem que a Amablis construiu em sua coleção de alto verão, o que fez a diferença na passarela do Vitória Moda 2015, espaço no qual a marca tem sido vitoriosa e premiada em sucessivas edições

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E

xalando um sutil perfume dos anos 70 e exibindo a estamparia exclusiva da marca, traço que já a consagrou em coleções anteriores, a Amabilis investiu em tons terrosos, que combinam com o calor do verão, e também em tecidos leves e fluidos, garantia não apenas de movimento e frescor, mas, também, de uma feminilidade atemporal. Para manter a tradição, uma alfaiataria moderna apoiada na elegância dos blazers, túnicas, calças flare e pantalonas também conferiu personalidade à vitoriosa coleção assinada por Robson Silva e Luiz Guidoni. Ambos apostam

na moda baseada em conforto e sensualidade e exploraram, com sensibilidade, nesta edição do evento, estampas florais e toques de psicodelia, misto de passado e presente, combinação sempre bem-vinda ao guarda-roupa feminino.

Serviço

Av. Getúlio Vargas, 500 – Colatina-ES 27 3721-7275 ​ amabilisind@uol.com.br www.amabilis.com.br

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Sol de Verão ilumina a estação

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A estreia da marca na passarela do Vitória Moda foi recebida, pelo público e pela imprensa, como uma lufada de ar fresco: afinal, vivemos em uma ilha tropical, e a moda praia está no nosso DNA. Por isso, nada mais natural do que exibirmos uma produção de qualidade, destinada a um dos segmentos mais festejados da moda brasileira

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O

que se viu na passarela da Sol de Verão foi uma praia paradisíaca, sofisticada e colorida, como convém à estação do sol. Rendas e tecidos tecnológicos, ao lado de alegres estampas tropicais, garantiram à coleção um clima elegantemente sexy, valorizado por peças que privilegiam a natural sensualidade da mulher brasileira. Se depender da Sol de Verão, seja optando pelo maiô sofisticado, seja pelo tradicional biquíni de lacinho, a consumidora da marca tem tudo para acontecer nas praias do litoral capixaba e de outros estados do Brasil. Serviço

soldeveraomodapraia@hotmail.com www.soldeveraomodapraia.com.br

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O toque cool e chic da Dua’s

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A coleção Triple C, lançada pela Dua’s na oitava edição do Vitória Moda, foi inspirada em uma mulher moderna, feminina e cheia de atitude, e o que se viu na passarela do evento confirmou a proposta da marca: looks elegantes e versáteis, em peças com perfume dos anos 20 até os 70

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A

marca explorou com habilidade e competência texturas delicadas, misturando renda com tecidos leves e naturais, enchendo de desejo os olhos do público. A ousadia se manifestou nos decotes e nas fendas exibidas em formas clássicas com toques de modernidade. Para celebrar a estação do sol, estampas coloridas, prevalecendo, no entanto, os tons neutros e as texturas lisas, carro-chefe da coleção, que passeou por formas amplas e mais ajustadas, indo do luxo à simplicidade. Serviço

Rua Galaor Rios, 263, Centro Iúna-ES | 28 3545 2284 duasporflaviamagnoni@gmail.com www.facebook.com/pages/Duas

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Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

Buphallos seduz cowboys e cowgirls

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Quem estava sentado na plateia esperando por um desfile previsível surpreendeu-se. De repente, ao som do estouro de uma manada de búfalos, projetada no telão da sala, e de uma clássica e antiga música de ritmo country, a marca disse bem a que veio: provocar o desejo de consumo por meio de um divertido espetáculo de contagiante pegada “bang bang”


I

nspirada na diversidade do mundo country, a Buphallos Jeans exibiu uma coleção cujas cores e modelagens despertaram o espírito despojado dos rodeios em seus consumidores, revelando uma moda de estilo próprio e personalizado, que seduziu os românticos adeptos dos filmes de heróis do sertão, envolvendo-os em um clima totalmente western.

No alto verão proposto pela marca, há espaço para malharia e alfaiataria, que se misturam no toque rústico do jeans e do brim, ganhando brilho por meio de detalhes: couro, bordados, pedrarias, franjas, correntes e estampas levantam os looks, atraindo “cowboys” e “cowgirls” para o trepidante e sedutor universo Buphallos.

Serviço

27 3090-8298 | buphallos@hotmail.com | www.buphallos.com.br www.facebook.com/buphallosjeans e Instagram: @buphallosjeans

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EspecialVitóriaModa

Marcí viaja na inspiração

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Sempre antenada com os movimentos artísticos, Marcí Vago foi buscar, no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, a inspiração para criar o seu verão 2016. O resultado foram 30 looks de encher os olhos da plateia que foi conferir seu desfile na última edição do Vitória Moda, realizada no Centro de Convenções de Vitória, no início de julho

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B

atizada de “Inhotim – Recanto de inspiração”, a coleção juntou moda e arte sem partir para o didatismo: o ambiente de Inhotim, com sua arte contemporânea, arquitetura e paisagismo regado a belezas naturais da Mata Atlântica e do serrado mineiro, teve, no entanto, forte influência na construção das peças. Em parceria com o artista plástico André Nardelli, Marcí também criou, especialmente para seu desfile, uma estampa abstrata nas cores azul, amarelo, branco e preto, cuja plasticidade chamou à atenção na passarela. Longos e mídis apareceram em saias e no cropped para blusas e tops. Decotes


ousados e costas nuas, propostas para a estação mais caliente do ano, o mix de estampas com renda guipure e o manchado do tie-dye trataram de dar aquele up à coleção. Tecidos como linho naif e paetês com print exclusivo, além de tons de verde, branco, preto, laranja, amarelo e rosa coloriram, enfim, a passarela de arte e bom gosto.

Serviço

Rua Papa Pio XII, 196, Vila Nova Colatina-ES – 29.702-050 27 3044-0365 | comercial@marcivago.com.br www.marcivago.com.br

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A modelo entrou vestindo um body em denim, sexy e com um laço vermelho na cabeça. A primeira associação que vem à mente do público é com a imagem de uma pin-up do século XXI. Estamos no Vitória Moda, e a marca é recebida, na sala lotada do Centro de Convenções de Vitória, com entusiasmados aplausos do público

A

PK Premium inovou e encantou, em seu desfile de alto verão, exibindo calças com lavagens diferenciadas, shorts, top cropped, vestidos e macacões, revelando curvas e outras intenções. Por isso, o tema, “Eu sou dona de mim”, não poderia ser mais apropriado. E o frisson aumentou ainda mais com a presença, na passarela, da miss Espírito Santo Pluz Size 2014, Ranielli Vila Real. Bodies e calças se juntaram a macacões em denim com emana – tecnologia que ajuda a combater a indesejável celulite –, cujos fios de poliamida com cristais bioativos em sua composição estimulam a microcirculação sanguínea e o metabolismo celular. No total, a PK Premium exibiu 15 looks na passarela, com peças inspiradas nos

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Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

PK Premium aposta em inovação e qualidade


anos 50, 60 e 70, estampas, aplicações de renda e uma silhueta new look, revelando-se em vestidos de cintura marcada e saia ampla. Além de inspirada nas sensuais pin-ups, groupies, garotas que acompanhavam bandas de pop e rock, também serviram de referência para as peças da temporada de alto verão da marca, que nasceu há 20 anos como PK Jeans e hoje é conhecida como PK Premium. Tendo à frente o empresário Ronaldo Luiz Correa, a marca produz milhares de peças por mês, criando um modelo novo por dia. Com quatro lojas na Grande Vitória, o empreendedor aposta em produtos com diferentes cores, shapes, modelagens, lavagens e cós anatômico, além daqueles de performance e que realçam as curvas da mulher brasileira. Vislumbrando um aumento de vendas, a marca está buscando agora encontrar revendedores à altura de sua qualidade e do desafio de conquistar ainda mais espaço no mercado nacional. Serviço

Vila Velha Rua Aurora, 223, loja 02, Glória Rua Santa Cruz, 23, loja 02, Glória Av. Carioca, 353, 1º piso, loja 107, Praia da Costa Guarapari Rua Dr. Roberto Calman, 226, loja 05, Centro Cariacica Rod. BR 262, 655, km 5 São Francisco 27 3339-7504 pkjadm@gmail.com www.pkpremium.com.br

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EspecialVitóriaModa

Verônica Santolini desafia a mesmice

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que se viu na passarela do Centro de Convenções de Vitória foram propostas inovadoras, com peças feitas artesanalmente, utilizando a original técnica do macramê. As tramas chamaram à atenção porque, estrategicamente posicionadas, apareceram em pequenos detalhes ou como protagonistas,

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Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

Moda praia é sempre um desafio para algumas marcas que querem fazer a diferença em um mercado tão concorrido quanto carente de boas ideias. Mas o alto verão 2016 de Verônica Santolini, lançado na última edição do Vitória Moda, contrariou todos os prognósticos de previsibilidade, conquistando o público do evento


Serviço

surpreendendo tanto pela criatividade quanto pela ousadia da proposta. As referên ci as tropicais, usadas nas estampas exclusivas de Verônica S a n tolini, t ambém se harmonizaram com as cores fortes, uma espécie de carro-chefe na cartela da coleção. Outra boa surpresa foram as saídas de praia da marca que, além de investir em novas formas, conferiram um toque d e sofisti ca ção à coleção. Por isso mesmo, o verão de Verônica Santolini promete ser disputado nas araras quando a estação chegar.

Lojas: Centro – Jeronimo Monteiro​-ES Shopping ​C​achoeiro ​- ​2º Piso ​S​hopping ​S​ul ​– ​1º piso C​entro – Muqui-ES 28 3558-1541 veronica.santolini@hotmail.com www.veronicasantolini.com.br

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EspecialVitóriaModa

Surreal aposta na liberdade de ser diferente O público surpreendeu-se com o desfile – instigante, atrevido e ousado – realizado pela Surreal, durante a oitava edição do Vitória Moda. Em sua coleção, batizada de Geração Z, a marca, que sempre aposta em propostas criativas, exibiu um original retrato da juventude do século XXI, audacioso, acelerado, conectado e global

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Fotos: Cloves Louzada e Singular Fotografia

om uma pegada esportiva, a coleção de alto verão da marca apresentou o lifestyle dessa juventude multitarefas, que vive acelerada, zapeando entre vários conteúdos e permanentemente conectada. Até onde irá a geração Z, neste mundo de selfies, likes, follows e informações instantâneas que cruzam o globo num piscar de olhos?, parecia perguntar a Surreal. Na passarela, modelos acorrentadas aos telefones, concentradas em sua solitária comunicação. Com materiais misturando o high tech e o natural e formas inspiradas no vestuário esportivo,

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mescladas a efeitos delicados e sintéticos, a Surreal criou um instigante visual urbano. Na cartela de cores, muito branco, e o preto destacando-se nos materiais futuristas, também presentes nos calçados exclusivos criados para o desfile em parceria com a marca PHSD. Serviço

Campo Grande ​ Av. Expedito Garcia, 15 – Cariacica-ES 27 98802-6201 Jardim da Penha ​ Av. Francisco Gen. da Fonseca, 785 Vitória-ES | 27 98802-6203 Shopping Vitória Av. Américo Buaiz, 200, Enseada do Suá ​ Vitória-ES | 27 98802-6202 Vila Velha ​ Av. Hugo Musso, n° 362, Praia da Costa Vila Velha-ES | 27 98802-6199 Instagram: @surrealmodaearte www.surrealmodaearte.com.br



Ensaio hype

» Macacão Shoulder para Cult, brincos e bracelete Di Ferolla, colar Metal Nobre e sandália Mônica Reali

Antecipando a

primavera 56


D

e origem asiática, as flores da cerejeira que enfeitam este ensaio de moda, são encontradas na região de montanha capixaba, no hotel Monte Verde, em Vargem Alta, onde foram feitas as belas fotos que você vê a partir desta página. O cenário não poderia ser mais inspirador e surpreendente: símbolo da felicidade, estas exóticas flores naturais do Japão estavam exuberantes no dia em que a equipe chegou ao Monte Verde para a realização do ensaio. Não por acaso, o início da floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera, estação que Hype celebra, sempre, com alegria e entusiasmo.

Agradecimento especial:

Ficha técnica

Hotel Fazenda Monte Verde Golf & Resort www.hotelmonteverde.com.br reservas@hotelmonteverde.com.br 27 3248-2111

» Fotógrafo: Faelo Ribeiro (faeloribeiro.com.br)

Showroom Joana Pinheiro www.facebook.com/showroom.joanapinheiro showroomjoanapinheiro@gmail.com @showroomjoanapinheiro 27 3327-5589

» Modelos: Bianca Seigal (Andy Models) e Lara Armani (All Models)

» Produção: Mah Meirelles » Beleza: Victor Henriques

» Assistente de fotografia: Will Ribeiro e João Marcos Correia

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Ensaio hype

» Pantalona Oh, Boy! para Studio 242, cropped Oh, Boy! para Mais Linda, Colar Léia Lima, bracelete Di Ferolla e sandália Sonho dos Pés

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hypeonline.com.br 59


Ensaio hype

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60


» Vestido Oh, Boy! para Cipó Cravo, brincos Léia Lima, anel Metal Nobre e sapato Mônica Reali » Brincos Di Ferolla, colar Metal Nobre, sandália Arezzo e macaquinho Oh, Boy! para Vila Rio

hypeonline.com.br 61


Ensaio hype

» Cropped Oh, Boy! para Cult, calça alfaiataria Shoulder para Dotz, brincos Di Ferolla, colar Léia Lima e anel Metal Nobre

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» Bata floral Shoulder para Dotz e short detonado Shop 126 para Looks, brincos Léia Lima, anel Metal Nobre e sandália Arezzo

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Ensaio hype

» Vestido Shop 126 para Looks, casaco off white Shoulder para Mizlu, brincos Léia Lima, anel Metal Nobre e sandália Mônica Reali

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Publieditorial

Efeito lifting Tratamento realizado pelo fio de ácido polilático é minimamente invasivo, sem cortes e combate a temida flacidez facial.

F

az parte da sua rotina se olhar no espelho, dar uma esticadinha na pele do rosto e ver que ele ficou muito melhor? Mas é cedo para “entrar” na faca ou você tem medo de cirurgia plástica? Pois é. O fio de ácido polilático reabsorvível trata a flacidez facial sem as complicações tidas antes com outros fios como o de ouro, russo, búlgaro, dentre outros. O procedimento é minimamente invasivo, realizado com anestesia local, sem cortes e feito com a inserção de um fio entre a pele e a camada de gordura subcutânea, reposicionando e redefinindo contornos de pescoço e rosto – especialmente da mandíbula. Os fios também podem ser implantados na sobrancelha e nas bochechas (eliminando o bigode chinês). As suturas são introduzidas sob anestesia local, com o auxílio de uma agulha muito fina e, cerca de 30 minutos depois, já é possível perceber os sinais de rejuvenescimento, mas os resultados definitivos aparecem dentro de duas semanas, e o colágeno é restabelecimento progressivamente. A grande vantagem do fio de ácido polilático é ele ser biocompatível e biodegradável, ou seja, ele é completamente absorvido pelo organismo. Mas mesmo

após absorção total, a face estará mais firme, pois a pele manteve um bom estoque de colágeno e elastina durante esse período. A desvantagem do tratamento é não substituir o lifting cirúrgico, caso haja um grande excesso de pele. Dra Alessandra de Melo Dermatologista CRM-ES 6511 RQE 5084

Av. Des. Dermeval Lyrio, 56 – sl 104 Mata da Praia – Vitória-ES 27 3317-0506

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Publieditorial

Saúde e estética de primeira linha Funcionando há dois anos no edifício Leão Nunes Office Center, na Praia do Suá, a Clínica Damylle Bueno Nutrição Fisioterapia e Estética oferece atendimento de qualidade nas áreas de fisioterapia e estética, sob coordenação e orientação da nutricionista que dá nome à clínica.

“T

odos os pacientes que realizam qualquer procedimento em nossa clínica recebem a prescrição de um nutricosmético ou de um fitoterápico,

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Dra. Damylle: anamnese é fundamental

mas antes é preciso passar por uma anamnese”, explica Damylle, que, além de nutricionista, é pós-graduada em Fitoterapia. Em sua clínica, todos os setores trabalham interligados. Dependendo do problema e do grau de complexidade apresentados, o paciente é encaminhado para um tratamento específico. Para definir o setor, são sempre levados em conta os limites da atuação do esteticista, uma vez que, segundo a especialista, procedimentos invasivos só podem ser realizados pelo fisioterapeuta. “Existem tratamentos que são sequenciais, como também existem procedimentos independentes. A definição de qual tratamento e do número de procedimentos necessários para que o a desordem estética do paciente seja corrigida é definida por meio de uma avaliação prévia, que é gratuita”, esclarece Damylle.


Damylle Bueno é nutricionista graduada pela Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, pós-graduada em Fitoterapia pela AVM Faculdades Integradas, com capacitação em Nutrição Estética e Esportiva pelo Instituto Ana Paula Pujol. Tem pesquisas publicadas em congressos de Nutrição e é palestrante e instrutora de Técnica de Ensino em Nutrição. Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas. Agendamento s podem ser feitos das 9 às 18 horas, por meio dos telefones (27) 3035 -4181 e 9 9740-4952 ou pelo WhatsApp.

A clínica, que acaba de ampliar seu quadro de profissionais, conta agora com duas esteticistas e duas fisioterapeutas dermato-funcionais. Em ambos os setores, elas se dividem em turnos, o que gera flexibilidade no atendimento, sempre das 9 às 21 horas, de segunda a sexta-feira. São mais de 30 procedimentos envolvendo corpo e face, por meio de técnicas e aparelhos de última geração, além do uso de produtos especiais com o objetivo de combater celulite, estria, gordura localizadas e flacidez, o que gera mudanças no contorno corporal, promove o rejuvenescimento cutâneo e o fortalecimento corporal e facial, além de elevar a autoestima. Alguns procedimentos podem durar 20 minutos; outros exigem sessões de até uma hora e meia, mas a média de duração do tratamento é de 40 minutos. O paciente também pode optar por passar o dia inteiro na clínica, realizando diversos procedimentos. É o caso de formandas, debutantes e noivas, que costumam buscar a clínica para submeter-se a procedimentos de beleza, como massagem relaxante, SPA dos pés, chocoterapia corporal e facial e candle massage.

Rua Neves Armond, 140, salas 202 e 204, Ed. Leão Nunes Office Center, Praia do Suá, Vitória-ES 27 3035-4181 / 9 9740-4952 Facebook: damyllebuenonutricao Instagram: @dradamyllebueno

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Consumo hype

Impossível não vê-los Nada de menos é mais. A temporada é dos maxis. E nos acessórios isso fica ainda mais evidente

1

»A Au’Affetto lança a coleção

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Amo Você, de anéis com letras. Dá para formar palavras ou escolher a letra da inicial de uma pessoa bem especial.

»A Melissa lançou uma edição

limitada de patins. Com 1979 pares (representando o ano em que a marca nasceu), a Melissa Roller Joy vem com estampa de poá no pé direito e duo preto e bege no esquerdo.

3

» A designer Fúlvia

Araújo buscou no norte da África a inspiração para o verão 2016 da Gio Bernardes. Entre as peças estão brincos, pulseiras e colares, em cores como âmbar, turquesa, verde esmeralda, laranja e preto.


4

» Na temporada Al Mare, da Jorge Bischoff, a

marca propõe para a estação um resgaste de suas características mais genuínas em sapatos e bolsas de personalidade marcante.

5 6 » Entra ano, sai

ano, a sandália gladiadora permanece imponente, como este modelo baixinho da Carmen Steffens.

7

» A Havaianas criou para Farm três modelos inspirados em despertar a consciência para novos hábitos de alimentação saudável e contato direto com a natureza.

» Vanguardista, a Loucos & Santos

explora a ousadia e uma verdadeira explosão de cores em sua coleção de primavera/verão 2016.

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Turismo hype

Viajando.com Gregório Repsold

A

Mineiro, formado em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG, Gregório Repsold acumula, ao lado da mulher e sócia Olímpia (também arquiteta), quatro prêmios nacionais e dois internacionais em sua área de atividade. Com várias obras no Espírito Santo e em outros 12 estados brasileiros, seu escritório também assina projetos no exterior, especialmente em Los Angeles, Buenos Aires e Santiago

tual presidente nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), palestrante com atuação em 14 países, além do Brasil, Gregório viaja para ver grandes shows, tanto dentro quanto fora do país, visita museus, galerias de arte e, claro, faz questão de conhecer a arquitetura internacional. Com a experiência de quem já viajou por 122 dias seguidos, conhecendo lugares e culturas que reputa como inesquecíveis, Gregório faz aqui um roteiro digno de autêntico cidadão do mundo.

Fotos: arquivo pessoal

com as reservas confirmadas, pesquise o que fazer nos dias dedicados a cada lugar, procure saber se existem eventos ou feriados e os horários de funcionamento dos lugares. Lembre-se de que alguns países exigem

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Lições para um marinheiro de primeira viagem.

» Programe tudo com antecedência, saia


visto para visitá-los. Ah, faça também um seguro de saúde.

Ainda não conhece e quer visitar.

Um roteiro dos sonhos.

cristalinas e suas várias ilhas paradisíacas, entre elas o Taiti.

» São vários: atravessar as Maldivas visi-

tando várias ilhas num veleiro de 55 pés, em um carro conversível para conhecer a Toscana e indo até Monte Carlo beirando o mar. Em Dubai, caminhar pela tecnologia e pelo luxo, subindo à noite no Burj Khalifa, prédio mais alto do mundo, e assistir à corrida de Fórmula 1 no Hotel Yas Viceroy Abu Dhabi, assim como surfar e mergulhar nas praias de Fernando de Noronha.

Melhor companhia para viajar.

» Olímpia Repsold, minha companheira de todas as horas.

Pior parceiro de viagem.

» Pessoas que não valorizam a cultura,

gastronomia e artes dos lugares e que viajam só para fazer compras.

Ideal para conhecer o lugar: a pé, de carro ou avião?

» Se for cidade, à pé; se for uma região,

de carro (conversível); se for distante, de avião; mas se for um lugar especial, à beira-mar, como Grécia, Caribe ou ilhas da Tailândia, faça um cruzeiro. É inesquecível.

» A Polinésia Francesa, com suas águas

Voltaria mil vezes...

» Sempre estou voltando; lugares e cidades

são espaços dinâmicos, seja na cultura, arte ou gastronomia. Existem lugares aos quais voltaríamos mais pela sua magia, como Londres, Berlim, Geneve, Barcelona, Paris, New York, Caribe e Ouro Preto, no Brasil.

Um prato de comer de joelhos.

» Existem pratos inesquecíveis, como o

King Crab, de Vancouver, no Canadá; as carnes grelhadas de Sydney, na Austrália; a frigideira de frutos do mar de Barcelona, na Espanha, e, no Brasil, o pirarucu grelhado, no Amazonas.

Uma comida que detestou.

» O excesso de pimenta na comida da Tailândia e da Índia e o espeto de gafanhoto, na China.

A mala perfeita.

»Ela leva alegria, disposição e sintonia com

as pessoas e lugares. Roupas confortáveis e de acordo com seu roteiro. Lembre-se sempre de que, na bagagem, “menos é mais”.

Tropeçou na língua.

Um souvenir irresistível.

tas vezes, é incompreensível. A solução foi usar o tradutor de línguas do Google, para entender mandarim.

que representam a expressão artística de um povo.

» Na China, o inglês falado por eles, mui- » Obras de arte e artesanatos autênticos

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Roteiro

Gramado o ano todo Gramado tem a melhor estrutura turística do Rio Grande do Sul e é hoje o principal destino turístico do Estado e o quarto do Brasil. Com uma economia voltada ao turismo, o município de pouco mais de 33 mil habitantes está localizado na Serra Gaúcha e recebe anualmente cerca de 2,5 milhões de turistas Quando ir Gramado é um destino que proporciona encanto o ano todo, mas destacamos três períodos em que a cidade fica ainda mais bela: » De junho a agosto a cidade proporciona todo o charme de uma cidade de serra, com um frio gostoso, muito fondue e um clima bem aconchegante. » O Festival de Cinema de Gramado, que acontece em agosto, transforma a cidade em um verdadeiro cenário de cinema, com vários eventos temáticos espalhados pela cidade. » O Natal Luz Gramado é, sem dúvida, o maior espetáculo de Natal do país. De novembro a janeiro, a cidade vive um universo mágico, com desfiles, shows e toda a magia do Natal pra toda a família Onde ficar De hotéis de charme como o Hotel Estalagem St. Hubertus, a pousadas que remetem à simplicidade da Serra Gaúcha, como a Pousada dos Sonhos, Gramado se destaca por hospedagens de excelente padrão. Seja em uma viagem em lua-de-mel ou em família, certamente terá um lugar todo especial para o passeio ser inesquecível.

O que fazer A cada ano a Serra Gaúcha vem desenvolvendo atrativos para que a cada nova visita o turista tenha novidades na cidade e redondezas. » Snowland: o maior empreendimento de Gramado é um espetáculo à parte. O maior parque de neve coberto das Américas conta com uma pista de neve para prática de esqui e snowboard, pista de patinação no gelo, lojas, dois restaurantes, um pub e uma cafeteria dentro do ambiente de neve, para tomar um chocolate quente. Lá você terá oportunidade de vivenciar a neve com temperaturas de -5°C. » Tour Uva e Vinho: reserve um dia inteiro de sua estadia e conheça as principais vinícolas da Serra Gaúcha. Conheça também as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, cidades vizinhas à Gramado. » Mini Mundo: é uma pequena cidade em miniatura, com réplicas de prédios famosos em todo o mundo, principalmente na Europa. Existem

quase 50 réplicas de castelos, ferrovias, moinhos, praças, estaleiros, cascatas e casas típicas. » Mundo a vapor: é um mini museu onde você e sua família poderão conhecer máquinas a vapor por meio de réplicas em miniaturas. Você poderá ver miniaturas de máquinas funcionando exatamente como as originais. Quanto custa A partir de R$ 364,00 de entrada + 9 parcelas de R$ 135,00, por pessoa. O pacote inclui: quatro noites em hotel categoria 4 estrelas com café da manhã + traslado aeroporto/hotel/ aeroporto + city tour em Gramado e Canela + bilhete aéreo Vitória/Porto Alegre/Vitória + seguro viagem. * Valores e disponibilidade sujeitos à alteração mediante solicitação de reserva.

Mais informações

www.topviagem.com.br

27 3207-4777

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Tudo hype

Cafezinho italiano

» Ícone entre utilidades domésticas, a cafeteira Moka, da Bialetti, permite o preparo do genuíno espresso italiano de forma prática e rápida. E para manter viva essa tradição de mais de 80 anos, a marca apresenta, a cada coleção, releituras contemporâneas da peça, com inovações em seu design. A novidade desta temporada é a cafeteira Musa, com insinuantes formas orgânicas que lhe conferem modernidade. Em aço inox 18/10, ela tem maior brilho e perfeição em cada detalhe de seu acabamento. Além disso, pode ser utilizada em qualquer tipo de fogão e vem em duas opções de tamanho, para quatro ou seis xícaras.

Inspiração oriental

» O Muxarabi é um elemento arquitetônico, normalmente de madeira, criado no mundo árabe para fechar parcialmente os ambientes. Sua principal função era proteger as mulheres dos olhares masculinos, não permitindo que elas vissem do lado de fora, de modo a preservar sua intimidade. Usado no ocidente para preservar a ventilação dentro dos ambientes, o Muxarabi serviu de inspiração para a Teakstore criar uma banqueta de linhas leves, que pode vir com ou sem almofada, produzida em madeira teca certificada.

Para carregar as coisinhas dos filhos » “Não basta ser pai, tem que participar”, diz o ditado. Pensando nos pais que são cada vez mais presentes e atuantes na vida dos filhos, a marca ZotLuz criou uma linha exclusiva de Bolsas Paternidade. O acessório surgiu da necessidade de atender as demandas dos pais modernos, que merecem acessórios adequados para as diversas situações do dia a dia, como ida ao médico, passeio, viagem etc. São cinco modelos – Sport, Tradicional, Contemporânea, Casual e Clássica –, confeccionados em materiais como lona, camurça, nylon e tecido sintético.

Sustentável e prático » Criar produtos que tenham compromisso

com a natureza e inovação em design é a missão da UDI, empresa de design sustentável que utiliza madeira crua e livre de vernizes e resinas. Outro diferencial é que todos os itens são projetados privilegiando os encaixes limpos, ou seja, sem a necessidade de pregos e ferramentas para sua montagem, tornando tudo acessível, simples e prático. Entre os produtos estão camas para pet, adegas, suportes para notebook e smartphones, poltronas, pallets, porta-taças e muitos outros.


Vinho hype

André Andrès andreandres.hype@outlook.com

O quinto elemento …e

na base de tudo e todos está a relação com a natureza. Terra, água, fogo e ar são a origem e sustentação de quase todas (ou seriam todas?) as vivências. Mas há outro fator fundamental, essencial, pairando como uma sombra gigantesca sobre todos os outros elementos, mas não colocado ao lado deles, talvez por ser impalpável, impossível de ser recolhido, modulado ou aprisionado. O tempo age silenciosa e rotineiramente sobre tudo, e seus efeitos são generosos ou impiedosos, depende da forma como eles são recebidos. É assim com a natureza, é assim com os homens, e é assim com os vinhos… Existem equívocos generalizados a respeito da ação do tempo sobre os tintos e também sobre os brancos. Pelo senso comum, o passar dos anos faz bem para todos os vinhos tintos e mal para todos os vinhos brancos. Não é bem assim. Realmente, o tempo ajuda a amaciar os taninos e empresta complexidade para a maioria dos tintos, além de lhe trazer outras qualidades. Mas há exceções. O caso mais famoso é o Beaujolais Nouveau, vinho francês feito com a casta

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Gamay. Não é um grande vinho, mas faz sucesso porque é leve, frutado, fácil de beber, mesmo porque deve ser servido a uma temperatura um pouco mais baixa daquelas usadas para os tintos, em torno de 14º. Mas tem vida curta: precisa ser tomado no máximo um ano depois de ficar pronto. A regra geral para os brancos é mesmo buscar as safras mais novas. Sauvignon Blanc, por exemplo, exibe muito do seu frescor quando jovem. Mas existem aqueles brancos para o qual se recomenda paciência. O Tondonia, excelente espanhol, só chega ao ponto após muitos anos de vida. Um Tondonia de 15, 20 anos é algo marcante, inesquecível. O Chateau Latour-Martillac, da região de Pessac-Leognan, também melhora muito com o tempo. Tanto no caso de tintos quanto no de brancos existe sempre certo mistério sobre quantos anos o vinho leva para atingir seu apogeu. E quanto ele vai viver. Tanto num caso quanto no outro, o melhor a fazer é provar. Porque os vinhos, filho direto dos quatro elementos, parecem querer imitar a poesia. Quando questionamos qual o seu tempo, eles nos respondem: “é quando”…

Viña Tondonia Reserva

Château Latour-Martillac

Fundada no final do século XIX, a Viña Tondonia é uma das mais tradicionais vinícolas de Rioja. Faz vinhos à moda antiga, com um longo envelhecimento em carvalho, aptos a durar décadas. O Tondonia branco passa seis anos (sim: seis anos) em carvalho e é fruto de uma mistura de 90% de Viura e 10% de Malvasia. É um branco incomum: aroma um tanto oxidado, com um amarelo muito forte, na boca explodindo notas minerais, bem secas. Muito corpo. Sensacional.

Curiosa e deliciosa mescla de Sémillon (55%), Sauvignon Blanc (40%) e Muscadelle (5%). Produzido em um castelo cuja história está relacionada a Montesquieu. Não bastasse sua referência história, o Latour-Martillac esbanja estrutura e sabor. O vinho tem uma qualidade: apresenta-se pronto nas safras recentes, mas tem a incrível capacidade de permanecer vivo e cheio de qualidades depois de duas ou três décadas.


Comer bem hype

Sylvia Lis | Chef sylvialisc@gmail.com

Que venham os panelaços! O

termo, agora moderno, se levarmos em consideração a finalidade com a qual tem sido empregado nestes tempos de justificados protestos, ficou conhecido em uma época em que, aos domingos, minha avó fazia o seu panelaço: uma comida gostosa e de “sustança” para toda a família, que se reunia, geralmente, em torno de um delicioso frango caipira com macarrão de furinho. A criançada fazia questão de deixar uma pontinha para fora da boca e ir chupando devagar e ruidosamente, deliciando-se com aquele caldo maravilhoso e cheio de sabor, que envolvia a boca e causava indignação em nossas mães, preocupadas com a boa educação da prole. As comidas de panela fazem parte das cozinhas do mundo, seja no Brasil, seja em qualquer outro país. Em Portugal, temos o cozido; na Itália, o bolitto misto; na França o maravilhoso boeuf bourguignon, originário da Borgonha, e que resume a alma gastronômica da região, com seu vinho inconfundível, seus cogumelos e legumes frescos e suas ervas... A ideia desses pratos é alimentar maior número de pessoas, cozinhando por mais tempo, a fim de que os caldos se misturem, as carnes amaciem e o sabor se aguce. E que haja espaço para que atarefados cozinheiros prepararem o restante da refeição. O resultado é sempre mágico e envolvente. Afinal, uma panela fumegante que pousa sobre uma mesa repleta de comensais, de pessoas de uma mesma família ou de amigos, inspira a reconciliação. É um

chamado à harmonia e ao amor entre seus membros. Aliás, a boa mesa é sempre um convite à paz. A cozinha de “terroir” traz em seu bojo a essência e a alma da terra de onde se origina. Por isso, se perpetua, pois fala diretamente ao coração de quem a elabora e de quem a saboreia. Por exemplo, quem aqui em nossa terrinha capixaba não se encanta todos os dias com a nossa querida e emblemática moqueca? Qual bom cozinheiro capixaba não se orgulha ao ver sair de seu fogão aquela panela negra com o caldo vermelho borbulhando ao redor de lindas postas de badejo? É a história de cada um falando alto e tocando corações e estômagos exigentes. Então, que venham muitos panelaços de nossas cozinhas para nossas mesas. Que sejamos pródigos no panelaço! Que ele revele nossa alma e nossos sentimentos, seja em nossas mesas, seja ecoando de nossas janelas. Mas que sejam, sempre e genuinamente, uma manifestação de nossos sentimentos e de nossos corações!

Confira no site www. hypeonline. com.br a receita do Boeuf Bourguignon da chef Sylvia Lis

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Casa hype

Irreverentes e práticos Sabe aquela caixa velha ou grade antiga que você pensou em jogar no lixo? Esqueça essa ideia. Reaproveitar certos materiais, além de fazer um bem danado à natureza, pode ser uma alternativa bem inusitada para compor o ambiente. Hype foi ao evento Morar Mais Vitória e traz dicas de como customizar e reutilizar aquele móvel antigo ou aquelas gaiolas velhas do seu pai que estavam jogadas na garagem. Confira

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»O s caixotes de feira foram reutilizados e ganharam uma nova cara. Ligia Chiesa e Carlos Flores Júnior transformaram-nos em mesa de centro no Estar das Boas-Vindas Tok Stok. Pensando na praticidade das crianças, Tatiana Espíndula e Lorrayne Zucolotto reinventaram os caixotes de feira de plástico, transformando-os em portabrinquedos, facilitando a arrumação.


2

»D aniella Simonassi escolheu uma figura

vintage para estampar o tonel, que passou a ser utilizado como mesa lateral, deixando a Sala de TV Web Cinema descontraída.

3

4

»Q uem não gosta de

eternizar certos momentos em uma foto? Ranielli Terra fez um mural usando apenas metalão e fios de aço na Suíte do Rapaz. Já Victor Souza aproveitou uma grade antiga para pendurar plantas e servir de divisório de ambiente no Apartamento do Solteiro.

»N ão sabe o que fazer com

as rolhas das bebidas? Juliana Mattos deu um jeito nisso. Na Sala Íntima, ela as utilizou para formar a letra jota na parede.

5

»A driana Voloski e Cirlene

Reco reaproveitaram gaiolas antigas para expor pequenas bolsas na Suíte da Jovem.

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ZoOm hype

Wesley Sathler

Menos ansiedade, mais maturidade Por Ariani Caetano | Fotos: arquivo pessoal

Há 21 anos atuando na TV, Wesley Sathler está em um novo momento profissional. Pela segunda vez, ele faz uma incursão no mercado nacional, com o desafio de produzir e apresentar um programa de variedades na Rede TV nas manhãs de domingo para todo o Brasil, para o qual já fez, inclusive, gravações em Israel e Canadá. Exclusivamente para o mercado capixaba está preparando seu semanal ao vivo, na TV Vitória, e também uma coluna diária no jornal online Folha Vitória, onde, segundo ele, o leitor poderá encontrar uma leitura divertida, mais informativa e apimentada. Sem água com açúcar, mas “do bem”

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N

ascido em Dom Cavati, Minas Gerais, e formado em Comunicação Social pela Ufes, Wesley fez o primeiro programa independente do Espírito Santo, tendo que, ao mesmo tempo, comercializar, produzir, dirigir e editar. “Comunicação é saber o que outro quer ou precisa ouvir, ver e saber. Não se faz comunicação de sucesso de maneira unilateral, do tipo ‘eu acho

que assim funciona’. Tem que se ter uma anteninha ligada com o público”, acredita. Sua empatia com o público, aliás, lhe rendeu o desafio de comandar um quadro no programa apresentado por Luciana Gimenez. “Foi a primeira vez que trabalhei em um programa de TV que não era meu. Afinar e dar resultados ao lado da Luciana Gimenez foi um outro capítulo na minha vida. Daí surgiu uma


gostosa amizade e ótimas histórias de bastidores que levarei para o resto da vida”, conta. Sorte a dele? Como Wesley mesmo define, “sorte e oportunidade são a mesma coisa. O que funciona é a oportunidade lhe encontrar preparado ou no lugar e hora certos”, diz. Considerando-se mais calmo, menos ansioso e com mais controle do que faz, o apresentador orgulha-se de ter feito mais de 52 viagens internacionais para gravar e de ter conhecido e entrevistado personalidades que influenciaram o país e o mundo. “Hoje percebo essa coisa boa chamada maturidade. Gostaria de esquecer os poucos momentos em que perdi a paciência e reagi a provocações. Gosto de manter a calma”, revela. Apesar de não se ver na TV para sempre, Wesley espera solidificar a carreira nacional e oferecer novidade e entretenimento de qualidade para o mercado local. “Quero me aposentar da TV um dia e me dedicar a escrever e viajar ainda mais. No entanto, acato o que Deus escreve para mim”, revela o apresentador, que não é religioso, apenas cristão. “Amo os ensinamentos de Jesus e tento, no possível, viver com fé e reposicionamentos diários, como

exercitar a tolerância, domar a ansiedade, frear a língua etc.” Seu gosto por poucas e boas coisas, como roupas e acessórios, não foi sempre assim. “Não curto excessos – isso me atordoa. Não ligo mais para casas enormes e carros importados (já gostei, já tive e já desapeguei). Tudo isso acaba sendo uma prisão que lhe faz trabalhar parar manter o aparato. Disso, consegui me livrar”, afirma o comunicador, cujas principais ambições são ter total controle da vida, finanças e paz de espírito; cuidar da saúde, e viajar muito com as pessoas que ama, como a irmã e a mãe. E as redes sociais, Wesley, o que acha delas? “Hoje cada um é seu próprio Roberto Marinho e tem sua própria Rede Globo. Exibimos nossa novela do dia a dia, nossos próprios noticiários e reality shows. O Facebook revolucionou a maneira de nos comunicarmos, trouxe avanços e perigos. A super exposição, em tudo, revela fragilidade, inseguranças, má formação cultural, moral, ética e por aí vai. Você pode sim ser seu próprio jornalista. Mas a pergunta é: você conhece esse ofício? Se não, cuidado com as armadilhas dele.”

Mais de perto Prato preferido

Trufas, brancas ou negras em risotos, massas ou carnes

Dia da semana Quinta-feira

Look do dia Jeans e blazer

Cor da sorte Azul

Livro de cabeceira Biografias

Filme

Sobre a II Guerra

Ator e/ou atriz Cate Blanchett

País Itália

Cantor(a) Mario lanza

Perfume Photo, de Lagerfeld

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y t t e B z i l Fe Um brinde

Hypidinhas »O Shopping Praia da Costa

mergulhará em um original evento regado a moda e design. A novidade, que promete agitar os fashionistas da cidade, irá além da passarela, misturando arte e cultura.

ao alto verão

O Vitória Moda 2015 dominou a cena fashion no mês de julho. Entre lançamentos e almoços festivos em nome do sol, destaque para a presença da imprensa, de organizadores e representantes do setor

» D epois de sua bem sucedida Fotos: Cloves Louzada

edição, o Vitória Moda – que já tem data confirmada para 2016 (5 a 7 de julho) – ganha uma revista com seus melhores momentos: a VM Mag. O projeto leva a assinatura da Preview Editora.

» De Ronaldo Fraga, na coluna » R oberta Moura,Marcelle Werneck, Ariani Caetano e Cintia Dias

» J osé Eugênio Vieira e José Carlos Bergamin

Gente Boa/ O Globo. “As blogueiras são a cara de hoje: a crítica é rasa, presa no comprimento e na cor. (...) um reflexo de tempos chineses, do fast fashion, em que o importante não é saber, mas escrever rápido no Instagram ou Twitter”.

»O cineasta americano Oliver

»M ariluce Polido e Clara Orlandi

» I mprensa nacional em almoço no Slaviero Hotel

Stone, que não gosta do presidente Obama diz, na revista Cultura:“Os Estados Unidos são um império em declínio”.

»A inda é tempo de conferir, até 18

de outubro, a mostra Truffaut, um cineasta apaixonado, em cartaz no Museu da Imagem e do Som de São Paulo.

» E m Nêmesis – Onassis, Jac-

» L aís Hoffman, Viviane Anselmé, Vanessa Endringer e Lu Lima

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» C laudia Matarazzo entre Flávia e Xuxu Neffa

kie O e o triângulo amoroso que derrubou os Kennedy, do jornalista Peter Evans, ele revela que o armador grego encomendou a morte de Kennedy.


Foto: Weverson Rocio

10 questões para

Gabriela Iamonde

Como morar mais por menos? Foto: Cloves Louzada

Ela é jovem, apaixonada pelo trabalho e especialmente pela filha, Clara, sobre quem não poupa adjetivos. Aos 31 anos, mercadóloga, pós-graduada em gestão empresarial, Gabriela Iamonde comanda, ao lado da mãe, Sonia, uma nova edição do evento Morar Mais Vitória. Ela diz preferir os bastidores, mas, se solta quando o assunto envolve sua área de atuação. Além da influência da mãe, o “paidastro”(como ela se refere, carinhosamente, ao empresário Alfonso Silva) a ajudou na construção da carreira na Studio Brasil.“A área de eventos me encanta por sua dinâmica, pressão, ciclos... Aprendi a trabalhar nesse ritmo, gosto de ser desafiada e resolver problemas”, resume Gabriela

» Fazendo boas escolhas e buscan-

do ajuda profissional. Não dá para ter tudo, nem é preciso. Morar Mais por menos é o que, realmente, faz a diferença na minha vida.

Sua casa, sua alma?

» Apesar de ser uma pessoa elétri-

ca, ligada nos 220, tenho muita necessidade de um lugar para chamar de meu... Isso vai da mesa do escritório à minha casa.

Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho... O que ainda falta fazer?

» Confesso que escrever um livro

pode vir a ser uma próxima meta. Da árvore, sinto que estou bem próxima, nesta fase de mãe que quer mostrar tudo de mais legal para a filha. A maternidade é divina.

A canoa furou: você nada ou pede socorro?

» Os dois!

Se sua vida desse um filme, que cenário escolheria?

Pretinho básico ou a tendência da estação?

atrás, seria uma montagem em um centro de convenções e eventos Brasil afora.

o pretinho básico me encanta.

Uma cor que combina seu astral, qual seria?

» Qualquer um, porque não dá para

» Não sei... Talvez, alguns anos

» Laranja.

O que não combina com crise econômica?

» Boa pergunta... Acho que o pessi-

mismo não combina com nada, não só com a crise. Assim como mesmice. Com a crise, temos que nos reinventar, fazer diferente, buscar o novo.

» Depende do estado de espírito, mas É melhor ficar vermelha de raiva do que amarela?

passar ileso. As emoções são fundamentais, mas o que faz a diferença é o excesso, que não é legal.

Eleja por ordem de importância: sucesso, credibilidade, dinheiro e amor.

» Amor, credibilidade, dinheiro e sucesso!

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Som hype

Luis Taylor taylor@superig.com.br

Aos fãs, tudo!

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ocê pode não ser o maior fã de Wilco, e estou longe disso, mas há de convir que o que fizeram no lançamento de seu novo álbum, “Star Wars”, foi fenomenal. Assim, sem avisar ninguém, o álbum foi disponibilizado na internet sem custo algum. Isso mesmo, de graça! Sem pedir ao seu fã que pagasse o quanto desejasse. Sem mais nem menos confusão. Zero. Grátis. Perguntado sobre o porquê, Jeff Tweedy não poderia dar uma resposta melhor: “achei que seria divertido fazer isso pelos meus fãs. E chegamos a um ponto em que podemos fazer

isso”. Mas e o d i n h e i ro ? “Bom, se você quer comprar um disco, compre de uma banda nova, que está começando e precisa mais do que a gente.” E deu uma lista de bandas novas. Como não admirar? Depois dessa, fica impossível falar se o disco é bom ou não é (e sim, ele é muito bom). Isso simplesmente não importa. A nota para o Wilco dessa vez não pode ser outra: dez.

Tame Impala – Currents Se você também esperava um mergulho ainda mais profundo na psicodelia cheia de guitarras, pode ir tirando o cavalinho da chuva. O Tame Impala voltou, cheio de referências

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oitentistas, e tirando o pé do acelerador. As viagens siderais deram espaço a um quê de Michael Jackson misturado com uma colher de chá de cogumelos. Um passo distante do que a maioria dos fãs da banda esperava. As melhores músicas do disco foram liberadas aos poucos, antes do lançamento propriamente dito, o que deixou o álbum com um gosto de comida de ontem. O que não tira o sabor de ouvir novamente “Cause I’m a man” ou “Let it happen”. Um bom disco, mas que deixa a gente curioso pelo próximo lançamento. E lá se vão alguns anos até ver qual o próximo caminho que Kevin Parker escolherá trilhar.


Studio hype

O toque inventivo de Rebeca Duarte Criativa, determinada e apaixonada pelo que faz. Essa não é uma definição da artista e designer Rebeca Duarte, mas ela resume bem o seu perfil: “Sempre desenvolvi coleções exclusivas para estilistas renomados e meu foco, minha vocação, sempre foi a criação”

Foto: Cloves Louzada

C

om uma trajetória iniciada em 1985, com a Rebeca Estamparia (localizada no bairro Soteco, em Vila Velha), as estampas da artista tornaram-se famosas, atraindo a atenção de nomes festejados da área de moda brasileira, como Lino Villaventura, Fause Haten e André Lima, só para citar alguns. Mas, recentemente, outro desafio vem ocupando o tempo e a mente criativa de Rebeca: o desenvolvimento de produtos para a linha home, uma de suas antigas paixões. E o sucesso foi imediato. Tanto assim que Casa Cor Belo Horizonte, Salvador e Espírito Santo aderiram ao seu trabalho. A nova frente, no entanto, não a impediu de continuar a assinar projetos de moda, mas Rebeca define bem sua recente atividade. “A linha home é diferente, porque, embora também seja um trabalho que requeira muita inspiração, não obedece a tendências. E isto é exatamente o que mais gosto de fazer: criar sem limites.”

Por meio de contatos com decoradores de São Paulo, a experiência, que levou a designer a assinar projetos autorais, fez com que ela atingisse um reconhecimento fora das fronteiras nacionais. Em parceria com a decoradora Clarissa Rezende, Rebeca levou sua linha home para várias festas internacionais associadas a nomes como o da bela atriz Sophia Vergara e da estilista americana Rachel Zoe, conhecida por trabalhar com celebridades. Além disso, muitos eventos badalados no Brasil têm festejado a linha home de Rebeca. Os projetos, diz ela, exigem, além de muita criatividade, velocidade, uma vez que têm prazos determinados para acontecer. A designer desenvolve sua linha exclusiva tanto para festas particulares e residenciais quanto para eventos em cerimoniais, mas os produtos também podem ser alugados. Entre eles destacam-se sousplats, jogos americanos, guardanapos, passadeiras, toalhas e tecidos a metro exclusivos. Além disso, Rebeca também assina lindos projetos florais.

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Livros hype

Sempre atual » “O sol é para todos” (José Olympio), de Harper Lee, não é um livro novo, tampouco temporal. Publicado pela primeira vez em 1960, recebeu um Pulitzer e inspirou um filme homônimo que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 1962. Narrada pela pequena Scout, a história se passa no começo dos anos 30, numa cidade fictícia do estado do

Alabama, nos Estados Unidos, e chama a atenção para o cotidiano e os problemas daquela sociedade, principalmente o racismo. Quando um importante advogado da cidade, pai de Scout, defende um negro da acusação de ter estuprado uma branca, quase todos os moradores de Maycomb dão mostras de intolerância, insensatez e preconceito.

Mau jornalismo »

Umberto Eco escreveu um manual tão perfeito do mau jornalismo que o leitor o percorre sem saber se foi inventado ou gravado ao vivo. Em “Número Zero” (Record), ele nos conta a história de um grupo de redatores que prepara

um jornal com o objetivo de chantagear, difamar e prestar serviços duvidosos. O romance se passa em 1992, na Europa do fim da Segunda Guerra, e se arrasta até hoje, numa aventura amarga e grotesca cheia de mistérios e loucuras.

Renato por ele mesmo » “Só por hoje e para sempre: diário

do recomeço” (Companhia das Letras) é o relato do próprio Renato Russo sobre os 29 dias que passou internado numa clínica de reabilitação para dependentes químicos no Rio de Janeiro. O material, inédito, vem à tona depois de mais de 20 anos para atender ao pedido do próprio cantor de que a obra fosse publicada postumamente. Numa mistura de memórias e autoanálise, o relato oferece aos fãs não só um valioso documento histórico, mas um contato íntimo com ele e um exemplo de superação.

O mundo de Einstein

» Em “Como vejo o mundo” (Nova Fronteira), Albert Einstein declara sua visão de mundo, sentimentos, experiências, o que espera do futuro e como retribuir tudo o que obteve. O físico passa por questões bem humanas, como o sentido da vida, liberdade, moral, religião e o desejo pela paz. Einstein nos apresenta respostas a questões como “como julgar um homem?”, “para quê as riquezas” e “como suprimir a guerra”. Uma bela forma de enxergar o através de seus olhos.


Cinema hype

A incrível

mulher da van

» Maggie Smith dispensa comentários. A atriz e dama do teatro inglesa, atualmente com 85 anos de idade, brilha na série de TV “Dowton Abbey” como a condessa viúva de Grantham, Violet Crawley, esbanjando humor ácido e ferino, ela promete, agora, repetir a excelente atuação no filme “Lady in the van”, do diretor Nicolas Hytner, que esteve à frente de “As Loucuras do Rei George” e “As Bruxas de Salém”. No novo filme, cuja estreia está prevista para novembro, na Inglaterra, Maggie vive a idosa Mary Shepard, que, nos anos 70, morou em um bairro de classe média londrino, não era adepta de banho, tinha péssimo humor e achava irritante a alegria das crianças. Um prato cheio para uma atriz como Maggie Smith, consagrada por papéis onde costuma esbanjar amargura e, por que não dizer, antipatia, mas sempre cativante e surpreendente em suas atuações. Mary Shepard morava em uma van e passou 15 anos de sua vida nas imediações de Camden. Morreu em 1989, dentro da

Maggie Smith e Alex Jenning, no filme “Lady in the van”

perua amarela que fazia de lar e que ficava em frente à casa do dramaturgo Allan Bennet, vivido no filme pelo ator Alex Jenning. A mulher da van não era querida pelos vizinhos, mas eles, que tinham muito mais do que ela, a toleraram por culpa e, de certa forma, admiração. Mary era politizada e dizia que tinha atributos para ser primeira ministra inglesa. No filme, Maggie adota uma interpretação com leves toques de comicidade e acidez. Segundo o diretor, a personagem “sugere que pensemos em como uma vida poderia ser completamente diferentes se outras escolhas fossem feitas”.

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Dois pontos

Tempo, tempo, tempo, tempo...

A

verdade é que eu escapava o quanto pudesse das aulas de Física. Por pura disciplina, não fugia fisicamente, mas deixava a imaginação dançar diante dos conceitos relativos à termodinâmica das partículas, das leis sobre o movimento dos átomos ou das regras que regem a combustão entre os corpos. Aprendi, no entanto, pelo menos uma coisa durante o tempo em que tentava driblar o deslocamento: que dois pontos de vista diferentes oferecem visões diversas de um mesmo objeto, e que ambas são perfeitamente aceitáveis. Anos mais tarde, entendi ainda que o amor, o trabalho, a esperança, o vazio, o riso, a raiva, os afetos e os corações partidos têm aparência e essência determinadas pela passagem do tempo e pela curvatura do espaço, do mesmo modo que altura, distância, gravidade e profundidade estão sujeitas às leis que regem a matéria. Com o passar do espaço-tempo, percebi por fim que, depois de um período e a certa distância, as coisas mudam ou então muda o olhar que colocamos sobre elas. [Em outro momento ou de um lugar diferente, os pesos pesam menos e, passadas seis, sete ou oito horas de sono, dá até para reconhecer o tamanho do passo que pareceu pequeno, mas quem sabe tenha sido imenso.] Demorei um pouco mais para descobrir que a história do Universo era, de algum modo, a história do próprio tempo. Soube também que havia pelo menos duas maneiras de perceber a passagem dos dias. A primeira delas bebe na Psicologia e determina que os fatos seguem, uns depois dos outros, em sucessão direta. Os números ajudam a colocá-los em ordem, e a memória faz saber que de fato existiram. De acordo com esse ponto de vista, se as lembranças desaparecessem por completo,

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Ana Laura Nahas Jornalista e escritora ana.laura.nahas@gmail.com

voltaríamos a ver o mundo como bebês, com dias imensamente longos, novidades acumuladas, as canções de ninar e depois as outras, as alegrias e um dia, inevitavelmente, os desapontamentos. A segunda nasce daquela de quem eu escapava o quando pudesse, não fisicamente, por pura disciplina, mas porque deixava a imaginação dançar. Para a Física, um segundo, a unidade de tempo da humanidade, são 9.192.631.770 oscilações entre dois níveis do átomo de césio-133, desde sempre, há cerca de 13,7 bilhões de anos, e ainda não inventaram nada capaz de acelerar ou retardar a grandeza que os homens criaram para medir o andar da carruagem, 59 milhões de anos antes. Notei que, amparados pela memória e pela ciência e apesar do tempo que aparentemente corre demais, podemos amadurecer, curar feridas, digerir os excessos, conviver com a saudade e às vezes transformar dor em potência. Senti que, aliados da matemática do mundo e da lógica dos afetos e apesar das rugas, amarguras e expectativas desfeitas que surgem com o tempo, temos diante de nós a capacidade de preencher o vazio com a espera, distrair a mente com a música, cuidar do corpo com a respiração, suavizar os medos com o movimento. Compreendi que, depois de tudo [e que assim seja], podemos até gostar do tempo.

Ilustração: Clara Nahas


Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social


Ponto Final

Bicho B

icho. Chamava aos outros dessa forma. Podia ser homem, mulher, criança. Fazia isso a todos os peregrinos naquele terceiro e último dia de caminhada pelos Passos de Anchieta. E aí, bicho, será que vai demorar muito? Ninguém saberia dizer o que significava esse bicho. Talvez fosse um vocativo, como cara, ou rapaz. Talvez fosse algo além. Ele parecia se divertir chamando aos outros dessa forma. Tive de perguntar por que fazia isso. Respondeu que pegou esse hábito como professor. Entre uma lição e outra de história, chamava seus alunos dessa forma. Sorriu de leve ao se lembrar disso. Fiquei me perguntando o que poderia ser tão satisfatório assim. Bicho. Talvez esse vocativo guardasse uma forma de desprezo. Talvez ele imaginasse que o mundo todo era uma sala de aula, onde aprendíamos que somos todos bicho. O sol esquentava. Tínhamos de economizar fôlego para prosseguir. O bicho parou por um tempo. A curiosidade ainda me ocupava. Bicho. Era fácil imaginar como ele ansiava por alguém que perguntasse o que significava esse vocativo. Ninguém perguntaria. Ele havia criado aquele hábito como professor. Era parte de um ritual que o favorecia. Perguntar seria tomar parte entre os desfavorecidos, os que aprendem, os que não sabem. No auge de sua sapiência, ele iria nos ensinar sobre nossa insignificância. Abri a garrafa d’água, bebi um pouco. Já podíamos ver o ponto de chegada. Minhas panturrilhas agradeciam. Outras pessoas ao redor também destaparam suas garrafas, como se minha sede houvesse dado sede. Ele também destapou: nossa, que sede, hein, bicho. Ansioso por beber, deixou a tampa escapar dos dedos e cair na areia. Olhou ao seu redor, buscando a tampa.

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Marcelo dos Santos Netto Jornalista e escritor www.msnetto.com.br msanetto@gmail.com

- A tampa da sua garrafa caiu perto do seu pé, bicho. Lançou para mim um olhar apunhalador. Passou a caminhar em silêncio. Foi até o fim sem dizer coisa alguma, sem chamar ninguém de bicho. Deixou a caminhada como o bicho que nunca imaginou poder ser. Eu ainda não sei o que significava aquele vocativo. Não faz mal. Senti um orgulho vão de ter resistido em perguntar. Aquele olhar dele respondeu o bastante. Ilustração: Humberto Freitas



Se você conhece o trabalho do fotógrafo Yuri Barichivich já deve ter percebido que suas imagens exibem, com frequência, tons luminosos. Neste flagrante da Enseada do Suá, feito do Hotel Senac Ilha do Boi em um final de tarde de inverno, as tonalidades amarela e laranja - uma constante no trabalho do profissional - estão presentes, confererindo uma aura levemente dourada à região da Praia do Canto e da Enseada do Suá. Quer mais? Visite o site www.yuribarichivich.com ou confira em www.hypeonline.com.br

Hype end

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