Revista Hype 56

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arte • moda • cultura • estilo • beleza • design

A sala

moderna

e bem

equipada

Design e beleza

para seu

relax

Um arauto do humanismo Sidemberg

Rodrigues

e o mundo

ideal Carolina Dieckman

e Claudia Raia Revelações

das estrelas de Salve Jorge

e t n e i l ca ISSN 2237-5589

9 772237 558005

00056

R$ 10,00 ano 9 • nº 56

Carro, moda, comida e diversão: verão desperta desejos de luxo e prazer


anne v.

Alto Ver達o 2013


AREZZO

Shopping Vitória • 2° piso • 3335 1246 • Vitória Shopping praia da CoSta • 2° piso • 3349 9124 • Vila Velha


Editorial

Expediente Editora Betty Feliz MTb 179 Colaboradores Alessandra Vargas Antônio Carlos Félix Ariani Caetano Barbara Hilsenbeck Camila Lenk Diego Sierra Ester Jacopetti Luis Taylor Marcelo Netto

Redação Rua Prof. Sarmento, 41/Lj 01, Ed. Eller, Praia do Suá, Cep 29.052-370, Vitória, ES Telefax: 27 3225.6119 redacao@hypeonline.com.br

Marketing / Tiago Feliz Martins Comercial 27 3225.0184 / 8144.0141 tiago@hypeonline.com.br 27 9294.8922 Projeto gráfico e diagramação

Link Editoração 27 3337.7249

Impressão

Gráfica GSA 27 3232.1266

Site www.hypeonline.com.br

CAPA A modelo Juliana Schneider, da agência Ragazzo MGMT, veste Folic. Beleza por Larrissa Rodrigues / Aline Bretas e styling de Juliana Fernandes. Foto de Henrique César Faria.

Betty Feliz

CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO

A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Editora Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

Fazendo por merecer n Sempre que fechamos a última edição do ano, esbarro no mesmo dilema: o que dizer nesta mensagem derradeira. É a última tarefa à qual me dedico antes de a revista seguir para a gráfica e, mais uma vez, de novo a conhecida sensação: uma certa nostalgia, um sentimento de quase apreensão pelo que virá. O problema é que nostalgia e apreensão não são exatamente o tipo de emoção que produz em mim ímpetos criativos. Mas como evitá-las quando se fala tanto em fim de mundo e em outras catástrofes iminentes? Ok, não sou esotérica ou mística, nem me deixo contaminar. Verdade é que no creo em brujas, pero que las hay ,las hay... No entanto, longe do baixo astral e da negatividade que assombram algumas pessoas, prefiro pensar, feito Poliana, que se 2012 não foi lá essas coisas, quem sabe 2013 traga mais alegrias e sejamos contemplados com algumas delas? Hype fecha mais um ciclo trazendo, nesta sua última edição do ano, uma mensagem de otimismo, fraternidade e espiritualidade na fala do gerente de Comunicação, Imagem e Responsabilidade Social da ArcelorMittal Tubarão, Sidemberg Rodrigues. Ele é uma pessoa surpreendente, que vale a pena conhecer. E se você gosta de viajar, também vale a pena encontrar o fotógrafo Helson Moura, um profissional sensível e competente que registra o mundo com espírito observador, atento e generoso. Generosidade também está presente na seção Cidadania, onde abordamos a importância das redes sociais para o advento de uma nova forma de ativismo. (Por falar nisso, você já se engajou em alguma boa causa? Ainda não? Então está na hora de fazê-lo.) Além de todas as outras saborosas novidades que esta edição reserva para você, destacamos nosso ensaio de moda, que está quentíssimo como hypeonline a estação. A bordo de um modelo Mercedes n Acompanhe a SLK, produzimos, em Guarapari, as belas foHype também tos que você confere a partir da página 16. na internet. Fico por aqui desejando o óbvio: que 2013 seja pródigo para com todos nós. E que, é claro, possamos fazer por merecê-lo. Até breve! Betty Feliz


hype o

nline

hype online

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Curtiu?

5

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Já curtiu a página da revista Hype no Facebook? Acesse, curta e fique por dentro das novidades em moda, beleza, comportamento, gastronomia, cultura e muito mais. n Leia a entrevista completa que Sidemberg Rodrigues concedeu, com exclusividade, à Hype no site hypeonline.com.br

REVISTA hype

arte • cultura • comport amento • moda • beleza

decoração

O guitarrista

ANDREAS

KISSER

como você

nunca viu APRENDA A COMBINAR

HELOISA PERISSÉ quer mais

estampas,

cabelos e

papéis

maquiagem

Por e-mail n “Esta edição ficou lindíssima. Me arrisco a dizer que é a mais bela de todas. A capa, então, nem se fala...” Mara Lícia Neves

n “Curto muito a seção Viajando.com e adoro as dicas que vocês publicam.” Marco Aurélio Jr. n “Quando é que vamos assistir a um show com a maravilhosa Adele? Eu amo esta cantora! Adorei o Papo Surreal com ela.” Maurício Noronha

Chinesa,

LAM SUKI

No Facebook

vive em Londres,

mas pensa

em Vitória

Antonio Carlos Rodrigues Pinto Parabéns, a capa está maravilhosa, de muito bom gosto. Bela foto, belas cores. Adriana Carlos Lima Adorei a entrevista com a Suki Lam! Simone Monteiro Obrigada Hype e equipe pela linda matéria, texto perfeito, bem focado na linha de pensamento da nossa Noble Savage. Simone & Sergio

adrianadelmaestro@terra.com

.br | 27 3325.6060 | Vitória

| Recife | Rio de Janeiro

| São Paulo

Elizabeth Martins Só de ver a capa desta edição já vem a vontade de ler! Curto muito! Ana Paula Malacarne Linda capa! Dondoquinha Feminino Infantil Super curti... A revista mais uma vez ficou um luuuxo...

PRIMAVERA JARDIM DE

ANO 9 • Nº 55 • 2012

n “Amei a entrevista com Andreas Kisser. Não sou heavy, nem metaleira, mas achei o guitarrista um fofo e iria atrás dele em qualquer show que fizesse.” Antonia Vilares

dramáticos

ISSN 2237-558 9

9 772237 55 8005

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R$ 5,00 ano 9 • nº 55

n A capa da última edição foi campeã de elogios

No Twitter Janaina Bonadiman @Bonadimonster Adoro folhear a @revistahype e ver lá “Betty Feliz”. Haha, adoraria ter um sobrenome desse.


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sumário hype

08 14 16 22 24 28 30 54 60 ENTREVISTA

Carolina Dieckmann e Cláudia Raia. Revelações das atrizes que interpretam, respectivamente, uma das vítimas e a vilã do tráfico de mulheres na novela Salve Jorge

CIDADANIA

Saiba como a popularização da internet e das redes sociais fez surgir um novo conceito de cidadania, com maior tendência a preocupações coletivas

camarim

Assim como o verão, a maquiagem promete ser colorida. Aprenda, na seção Camarim, a fazer duas super produções usando a cor da estação

ESPECIAL

Você sabe o que acontece quando uma festança daquelas termina? Veja em nossa matéria o que ocorre quando as luzes se apagam e os convidados vão embora

PERSONAGEM

Um inglês em Tiradentes. A história do designer David Smyth, que elegeu a cidade mineira para morar e desenvolver sua arte, apesar do espírito cigano

PAPO SURREAL

Perguntamos ao vampiro Edward Cullen o que ele acha do ator Robert Pattinson e da polêmica envolvendo a traição de Kristen Stewart

ENSAIO

Preparamos um ensaio colorido, quentek, sensual e, ao mesmo tempo, luxuoso para brindar a estação do sol e do mar

VIAJANDO.COM

Embarcamos com o fotógrafo Helson Moura em suas memórias e fotografias de viagem. A cada clique, uma história e uma lembrança

ZOOM

Muitos em um, Sidemberg Rodrigues se define como um ser falível, sensível e que acredita no ser humano e na espiritualidade como protagonistas da vida



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entrevista hype

Camaleoa

Carolina Dieckmann

de corpo e alma Ela só tem 34 anos, mas atua desde os 19 em novelas e minisséries. Antes de ser atriz, Carolina Dieckmann também foi modelo. Na telinha, estreou em Sex Appeal, com a personagem Claudinha. Em 1995, integrou o elenco de Malhação. Mas foi em 2000 que veio a consagração com a novela Laços de Família, de Manoel Carlos. Agora, ela brilha em Salve Jorge, onde sua personagem, inicialmente prevista para morrer, teve a vida prolongada por decisão de glória perez n Em Laços de Família, ela interpretava Camila, filha da Helena do folhetim e que se descobre com leucemia. Carolina chegou a raspar a cabeça para as gravações e considerava o papel o mais dramático de sua carreira. Agora, o título está com Jéssica, de Salve Jorge, que, enganada por uma promessa de emprego na Espanha, embarca para uma vida de traficada, sendo obrigada a vender o corpo para manter-se viva. Casada, mãe de dois filhos, Carolina passou por um grande constrangimento em 2012, quando teve imagens íntimas divulgadas na internet. Ela, entretanto, não se calou. Denunciou o ocorrido e os culpados foram responsabilizados. Nesta entrevista, ela fala de Jéssica, dos cuidados com o corpo, da natureza camaleônica por causa da profissão e da família. Ester Jacopetti

Como surgiu o convite para a participação em Salve Jorge? n Fiquei lisonjeada pelo fato de Glória (Perez) me escolher para fazer uma participação na novela. Minha personagem foi o ponto de partida para ela abordar essa história. Uma coisa é você ficar sabendo que será prostituta, outra é ficar presa em um cativeiro e ter que manter relações com 20 caras diferentes. Jéssica passou por poucas e boas. Eu sofri bas-


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Nas primeiras cenas, Saía esgotada das gravações. Tinha que segurar a emoção para não chorar.

tante para me preparar para esse papel. É o mais dramático que já fiz, mais do que a Camila (Laços de Família). A Camila teve uma doença e sobreviveu, e sua história teve um final feliz. Já a Jéssica viaja atrás de um sonho e, ao chegar lá, é presa e fica privada de qualquer coisa. Saía esgotada das gravações. Tinha que segurar a emoção para não chorar no meio de uma cena. O que você fez para compor esta personagem? n Conheci algumas meninas que foram traficadas e conseguiram fugir. Elas contaram que ficavam trancadas em cativeiros e eram obrigadas a ligar para suas famílias para dizer que estava tudo bem, com uma arma na cabeça. Conheci a mãe de uma menina que recebeu a notícia de que a filha tinha morrido. E ela não pôde nem ver o corpo, porque sumiram com ele. A Jéssica sofreu muito, e nas primeiras cenas desse sofrimento, que teve até espancamento, chorei muito, por uns 20 minutos, depois de ter acabado a gravação. Gostou do visual da Jéssica? n Fazia um tempo que não usava franja. Sinto-me mais feminina, jovem e delicada de franjinha. Não usava franja desde a Leona. Mas acho que a cabeça raspada da Camila combinava mais comigo, porque era tão prático (risos)... O visual da Leona era esteticamente lindo, o mais bonito. Também emagreci três quilos para esse papel, porque parei de malhar. Minha vida é ser atriz, então, tudo que está relacionado ao corpo e ao cabelo, eu encaro como trabalho. Na épo-

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entrevista hype

ca da Leona, que era mais gostosona, fiz muay thai... Agora, a Jéssica é mais magrinha, então, como tenho genética boa, não precisei fazer absolutamente nada. Aquele físico de mais massa muscular tinha a ver com a Teodora (Fina Estampa). Para emagrecer, também precisou fechar a boca? n Não, apenas parei de malhar desde que terminei Fina Estampa. Comecei a novela com 54 quilos, no final tinha 52. E comecei Salve Jorge pesando 49 quilos. Prefiro meu corpo assim, sem músculos. Mas a personagem pedia isso. Se fosse para crescer de novo, beleza. Meu corpo tem que aceitar as transformações que minha profissão exige. Não posso e não quero estar linda sem estar a serviço da minha personagem. Se não, estaria com o look da Leona (Cobras & Lagartos) até hoje. Você deixou o David, que tem 13 anos, assistir à novela? n Eu não proíbo meus filhos de nada. Costumo fazer esse papel de maneira cautelosa. Não proíbo, mas digo o que deve e o que não deve assistir. Tudo o que ele quer ver, ele pode. Mas, de qualquer forma, o David não é tão ligado em novela. Ele gosta mesmo é de esporte. É um flamenguista fanático. O diretor da Playboy comentou que você é o sonho de consumo da revista. Já pensou em posar nua? n Achei tão fofo ele falar isso, uma graça. Mas não tem muito a ver comigo neste momento. Não tem muito a ver com a minha vida, aliás. Não existe nenhuma conversa com a revista. Não tenho problema com o nu em novela ou cinema. Se um diretor disser que tenho que fazer uma cena de estupro e ficar pelada, ok! Vou e faço!

Uma atriz não pode ter limitações. A minha questão em tirar a roupa tem a ver com os meus filhos. Eu falo isso abertamente, não tem nenhum problema. Eu me ponho no lugar das outras pessoas. Se eu fosse meu filho adolescente, acho que não gostaria de ver a mãe pelada na revista. É um momento em que ele merece a minha atenção. Não vou dizer nunca, mais para frente, quem sabe? Como atriz, sou totalmente despojada. Se é pra uma cena, tudo bem. Mas posar nua é opção. Existe uma mãe aqui. Como você se sentiu em relação às fotos que vazaram na internet? n Eu me senti em dia com o meu dever de cidadã, mostrando que crime de internet tem solução. Temos que deixar de lado essa ideia de que internet é terra de ninguém. O lado positivo dessa história foi poder abrir os olhos das pessoas e mostrar que, sim, o crime pode ser solucionado. Todo mundo tem o direto de pedir justiça. Acho que fiz o que precisava ser feito, não tive medo. Dei importância ao assunto e, depois, até leis referentes a crimes na internet foram aprovadas. Foi importante a decisão de não me calar. É verdade que você planeja renovar os votos com o seu marido? n Tenho vontade de me casar de novo, sim, mas também não tenho pressa. Vai ser quando der. Quem sabe no ano que vem, quando eu completo dez anos com o Tiago? Quando me casei estava inchada e gorda (risos). Na verdade, só não renovei os votos antes porque não deu tempo. Será quando der, sem pressão. Como já sou casada com ele, esse assunto já foi superado. Vai ser só uma coisa boa, uma alegria, uma festa.

n A atriz caracterizada como Jéssica em Salve Jorge


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entrevista hype Cláudia Raia

Vilã Uma atriz de personalidade forte, exuberante e intensa. Assim é Claudia Raia, mãe preocupada com o bem-estar dos filhos, cuidadosa com o corpo e com os cabelos e agora vivendo o papel de uma mulher perigosa em Salve Jorge. “Tive que apertar a tecla SAP, porque a Lívia é menos... E eu sou super ativa, brincalhona”, diz ela

n Mais magra e ainda mais linda, Claudia Raia voltou a São Paulo com o espetáculo Cabaret e para viver a vilã da novela global dirigida por Glória Peres. Aos 45 anos de idade, mãe de dois filhos e com um corpo de dar inveja a qualquer um, nem a rotina pesada que os dois trabalhos exigem a tira do sério. Elétrica, ela conta a Hype algumas de suas facetas e fala da experiência de interpretar a pior vilã de sua carreira. Como se isso não bastasse, ainda revela seu segredo para manter os cabelos sempre bonitos e brilhantes. Ester Jacopetti

Como está sendo para você viver sua segunda vilã? n Esta vilã é muito pior que a anterior, porque é uma traficante de mulheres. Eu cheguei a fazer alguns workshops e vi que esse assunto é crítico no mundo inteiro e dentro do Brasil é muito grave. É uma situação que acontece mesmo, e a gen-


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acima de qualquer suspeita te não consegue chegar às cabeças, que são os traficantes. Geralmente, são mulheres poderosas, muito ricas, que, às vezes, estão do nosso lado e a gente nem percebe que são aliciadoras. O que precisou mudar no visual para viver esta personagem? n Ela é muito chique. Só usa tons pastéis, branco, nude... Ela é uma mulher acima de qualquer suspeita, sempre muito fina, com uma riviera de brilhantes. Afinal, ela é muito rica, ganha 31 bilhões de euros por ano... E tudo isso sem nenhum trauma ou sofrimento...? n Nada! É uma personagem muito diferente. Costumo dizer que tive que apertar a minha tecla SAP, porque ela é menos, menos, menos... E eu sou super ativa, brincalhona... Mas ela é totalmente retraída, apesar de simpaticíssima. Mas deve haver uma história por trás disso... n Não! Ela é simplesmente má. Tem gente que nasce ruim... Ela vai ter um parceiro ruim também? n Não, mas vai se apaixonar pelo inimigo. Você vai saber no meio da novela. É verdade que você já gravou o final da novela em Istambul? n Sim! Mas a novela nem tinha começado ainda... Encenando Cabaret em São Paulo e gravando a novela no Rio, você

fica pouco tempo com seus filhos. Como eles lidam com isso? n Tem um combinado entre a gente. As crianças sabem que é um momento profissional e elas me ajudaram a fazer essa opção. Eu pedi a elas: “A gente consegue ficar esse tempo todo nessa correria?”. E elas disseram: “Mãe, você tem que fazer o seu papel, você é incrível e a gente vai onde você estiver”... A Sophia quer seguir a carreira de atriz e ela até chegou a fazer uma participação em Tititi. Já tem em vista algum trabalho? n Não! Eu quero que ela estude primeiro! Depois, ela pode pensar em trabalho. Você e o namorado (Jarbas Homem de Mello) já cogitaram a possibilidade de casamento? n Por que não?! Não é uma coisa que penso de imediato, para agora, mas também não penso que nunca mais vou me casar. Seus cabelos são lindos e invejados. O que você faz para mantêlos? n Acho que essa coisa camaleônica de colocar tinta, fazer um corte diferen-

te... Isso prejudica muito os cabelos. Essa demanda grande pode danificar. Mas o Wanderley (Nunes) é danado. Ele me colocou loira para Tititi em dois dias e, depois de seis meses, eu estava com o meu cabelo inteiro original, sem nada quebrado. Isso é fruto das mãos dele e dos produtos que ele usa. A verdade é que sempre faço hidratação, como ele manda. Porque Wanderley fica no meu pé (risos).

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Cidadania hype

Um novo

ativismo

nD aniel Morelo, do Grupo Assédio Coletivo: internet como ferramenta de articulação

Popularização da internet e das redes sociais faz surgir um novo jeito de ser cidadão

Ariani caetano

n Em sentido amplo, cidadania significa o conjunto de direitos e deveres pelos quais o indivíduo está sujeito em seu relacionamento com a sociedade. O termo vem do latim civitas, que quer dizer “cidade”. Cidadania, pois, refere-se ao relacionamento que todos têm com o espaço que elegeram para viver. É bem verdade que esse relacionamento pode ser mais ou menos intenso. Há os que se preocupam mais com as questões relativas à comunidade, outros menos e há quem não sossegue enquanto não resolver certas deficiências do bairro ou da cidade. É dentro desse grupo que surgem os chamados ativistas contemporâneos, pessoas que, além de exercer a cidadania em sentido amplo, atraem mais gente para determinada causa, para, juntos, resolvê-la. O ativista é, antes de mais nada, um ser preocupado com o meio em que vive. Sua preocupação, entretanto, não é romantizada, como a fome na África, mas sim pertinente a sua realidade. “As pessoas estão preocupadas com as questões cotidianas, como transporte, sustentabilidade, mobilidade e cultura, e estão se mobilizando em prol delas”, explica Rafael Andaku, diretor de criação da e-brand, que lançou o documentário “Comunicação que Multiplica”, sobre a ação coletiva de grupos de pessoas preocupadas com determinadas causas. “Cidadania é ser parte ativa da cidade em que se vive.

É lutar e cobrar pessoalmente por direitos e deveres”, diz Daniel Morelo, do Assédio Coletivo, um dos grupos cujo trabalho é retratado no documentário. E se hoje há uma tendência maior ao coletivismo, isso se deve, sobretudo, às redes sociais. “Elas aproximam as pessoas que têm o mesmo pensamento. E, juntas, elas conseguem mais do que sozinhas, de modo que as redes ampliam a força da cidadania”, completa Rafael. Para Daniel, a internet e, principalmente, as redes sociais são as maiores catalisadoras da vontade das pessoas de se juntarem e fazer algo pelo bem comum. “Onde houver internet, ela será a maior ferramenta de articulação, contato, relação, divulgação e convencimento da humanidade. Não só pela liberdade de expressão, mas por toda possibilidade de intercâmbio de informações e conhecimentos que impulsionam movimentos de mudança. Resta ao cidadão se apropriar dessa ferramenta e utilizá-la a favor da propagação dos ideais em que acredita.” No Brasil, potência para ser a grande sala dos movimentos ativistas do século XXI a internet tem. Segundo dados do Ibope Net/Ratings, o país possuía, em setembro de 2012, 83,4 milhões de internautas, sendo, por isso, o quinto mais conectado do mundo. Deste total, 50,7 milhões de usuários acessam a internet regularmente.

nR afael Andaku, da e-brand: cidadania em âmbito virtual

“Tem gente que acredita em memes, mas também tem gente que acredita em causas. E, pela vastidão da comunicação online, é perceptível que há um grande número de apoiadores de causas. Se olharmos movimentos como o da Ficha Limpa, percebemos a força de mobilização que uma causa justa pode ter”, explica Daniel. Rafael resume: a cidadania ganha espaço para ser vivenciada também em âmbito virtual. “O centro do ativismo são as pessoas. O que mudou é que as redes ajudam a aproximá-las e organizar os coletivos.” Exemplos de grupos que se organizam e lutam por determinadas causas são inúmeros. Mas sempre tem aqueles que ainda precisam de apoiadores, de modo a poder fazer ainda mais pela sociedade. Quer ser um deles? Uma busca na internet pode revelar que há coletivos com os quais você se identifica e causas que precisam de defensores.



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Camarim hype

Bomb

aline bretas e juliana fernandes

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Color

O verão promete ser colorido, e a maquiagem também. Esqueça os olhos marcados com sombra preta e aproveite a força do tom da estação: o azul

LOOK 1 A cor azul, do hortência ao marinho, atualiza a maquiagem, deixando-a sofisticada. Aposte nos cintilantes rente aos cílios inferiores e pálpebra móvel, e nos opacos para esfumar. Evite subir esfumando muito para acima do côncavo, o que, de longe, dá o efeito de um soco no olho! Para evitá-lo, ilumine o canto interno e aplique corretivo nas olheiras depois que o make estiver completo. LOOK 2 Nos dias de muito sol, hidrate a pele e deixe-a brilhar! Nada mais bonito e saudável do que uma maquiagem bem iluminada! O coral é uma cor que fica bem em todos os tons de pele e você pode apostar em tudo da mesma cor: blush, batom e sombra. Uma dica: neste look, usei o batom nos olhos. Super prático! Esse efeito mais molhadinho é lindo!

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Ficha técnica Foto Amanda Milanez Styling Juliana Fernandes Beleza Aline Bretas Modelo Morgana (Agência Ragazzo) Roupas Believe

Produtos que indicamos: 01 Blush Natura Una, o blush must have do verão 02 Para refrescar e acalmar a pele, água termal Avène, que hidrata, além de ajudar a fixar a maquiagem. 03 Sombra Natura Una azul

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sol

Lá vem o

E pode vir bem quente, porque nós nos antecipamos ao verão e preparamos uma nécessaire solar, com dicas de produtos para você enfrentar a estação mais caliente do ano protegida da cabeça aos pés. corpo, rosto e cabelo agradecem

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01 A linha Natura Plant Verão, com fórmulas enriquecidas contra os raios ultravioletas, hidrata e restaura os fios 02 A loção autobronzeadora Color Shot, da Cyzone, é uma grande aliada da pele 03 A fórmula leve e não oleosa do protetor facial diário UV Défense 365, da L’Bel, bloqueia os raios UVB, e protege contra os raios UVA 04 Super sensíveis, os lábios merecem atenção e cuidado especial no verão. O filtro solar labial da Adcos, com FPS 30, ação hidratante, que evita o ressecamento dos lábios, resiste à água é hipoalergênico e sem perfume 05 Da SVR, o Lysalpha FPS 50+ possui uma combinação inédita de sistemas e atua contra o aparecimento da acne 06 Os itens Sport e Kids da linha Golden Plus, de O Boticário, com novas formas de aplicação, garantem até cinco horas de resistência à água 07 A loção umectante pós-sol da Jafra Cosméticos prolonga o bronzeado e previne o ressecamento


Só existe uma coisa melhor do que dar um presente O Boticário no Natal.

O sorriso que você recebe de volta.

A vida é linda


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divã hype Antônio Carlos Félix das Neves

Psicólogo, psicanalista e professor

antonic@terra.com.br

Eu não serei toda sua n Ela não podia se entregar toda numa relação amorosa. Quer estar em todos os lugares, logo, não está em lugar nenhum. Ela é capaz de encantar a tudo e a todos, mas se acreditarem demais no seu encanto, foge sorrateiramente deixando um rastro de “não sei o quê”.

Ela tem um jeito sedutor que faz com que todos queiram estar por perto, mas se alguém ousar chegar perto demais, ela não sabe o que fazer, só lhe restando se afastar. Ela nunca pode estar inteira nas coisas. Nada foge ao seu controle e deixar-se levar por qualquer sentimento traz a fantasia de que o outro vai dominá-la. A fantasia então se prolonga em pensamentos de que o outro vai fazê-la de escrava, objeto de seu capricho. Isso ela não pode tolerar. Por isso precisava estar sempre “por cima”, “armada”, pois a qualquer momento alguém pode submetê-la ou exigir dela algo que não possa dar. Ali, onde poderia se sentir não toda, ela tem medo de parecer frágil, dizendo não levar jeito para frescuras de mulher: “Não me peça para fazer papel de menina doce, sensível e dependente”. Não pode precisar de alguém, dando ar de que nada lhe parece faltar. Ela quer ter exclusividade no atendimento. Não pode esperar. Algumas vezes exclusividade não dei. Ressentida, vai embora para me fazer sentir culpado. Às vezes ligo para conversar e ela se sente amparada por eu me interessar. Na sessão seguinte, não deixo de perguntar sobre a agressividade sentida e repetida em tantas relações. Não seria diferente comigo, alguma coisa ela não poderia me revelar: assim não seria toda minha. A verdade assim revelada – provocar a raiva no outro para depois partir – ela não consegue entender. “O que eu evito com isso?”, agora ela quer saber. Assim começa uma análise...


Saúde

Wilson Ayub Lopes

hypeonline.com.br

Médico cardiologista do Centrocor

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As emoções e as

doenças do coração além dos conhecidos fatores de risco que predispõem às doenças cardiovasculares, dentre eles o tabagismo, o colesterol elevado, a hipertensão arterial, a obesidade e o sedentarismo, destacam-se os de aspecto psico-emocionais, que incluem o estresse, a ansiedade, a depressão, a hostilidade e a raiva titivas, impacientes, agressivas, apressadas e que estão sempre fazendo várias coisas ao mesmo tempo. Mais recentemente foi constatado que não basta ser apressado e competitivo para estar predisposto a sofrer um infarto: são as pessoas que cultivam raiva crônica, hostilidade, sensação de isolamento, com dificuldade de se relacionar com o outro e que levam uma

AIS IND RIO M ICA TÓ D RA

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LA PE

OL AB O

n O famoso cardiologista Adib Jatene sempre destacou que o que mata não é o trabalho, não são os desafios que a vida nos apresenta, que são chamados de “euestresse” (estresse saudável), mas sim a hostilidade e a raiva crônica que carregamos conosco. No Estudo Interheart, que procurou identificar os fatores de risco cardiovasculares envolvendo 52 países e cerca de 15 mil pacientes, foi constatado que os fatores psicossociais ocupam uma posição de destaque como causa de infarto. Pacientes com índices elevados de ansiedade, depressão, hostilidade, raiva e estresse social (problemas financeiros, familiares e de emprego) apresentaram 60% de chances a mais de sofrerem um infarto do miocárdio. Desde 1950, os doutores Friedman e Rosenman identificaram que os indivíduos com “personalidade tipo A” estariam mais predispostos ao infarto do miocárdio. São pessoas compe-

SS

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CL A Fonte: Instituto Futura

ÉD

IC A D

A GR A

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vida muito pessoal, com interesses focados em si mesmo, que infartam mais. O cardiologista americano Dean Ornish publicou um livro - “Salvando o seu Coração”- que aborda que a sensação de isolamento é a principal causa de estresse crônico e de infarto. Ele propõe, como tratamento, cultivar a intimidade e um bom relacionamento, tanto intrapessoal (com você mesmo), quanto interpessoal (com os outros) e, por último, com uma força superior que nos rege e nos une a tudo e a todos. Em um comentário esse autor afirma: “Não adianta dilatar somente as artérias do coração. Precisamos desobstruir os canais dos sentimentos”. Portanto, o isolamento e a supressão dos sentimentos levam à doença e a intimidade e o apoio social podem ser curativos. Diga não à hostilidade, à separatividade, ao egoísmo e ao isolamento e sim à amizade, ao companheirismo e à solidariedade entre as pessoas, criando vínculos afetivos que são verdadeiras terapias preventivas. Abra o seu coração, antes que um cirurgião cardíaco o faça por você!

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especial hype

Depois que

acaba a festa... O cenário você conhece muito bem: Pessoas arrumadas, dançando felizes,comida e bebida fartas, muito riso, muita alegria... Seja um casamento, formatura ou aniversário, o que acontece depois que as luzes acendem e os convidados vão embora? Para onde vão aquelas lindas flores usadas na deslumbrante decoração? O que é feito com as sobras do delicioso cardápio servido na noite? Com a ajuda de profissionais da área, Hype desvenda aqui este e outros segredos do “depois da festa”...

Camila Lenk

n Após quatro, cinco, seis horas de festa, os ilustres convidados, satisfeitos e saciados com a comida, os doces e as bebidas, vão embora. Só que, depois que o evento termina, o cenário muda: no salão onde antes havia pessoas arrumadas e bem penteadas, agora garçons dobram toalhas e as incansáveis cerimonialistas correm de um lado para o outro, guardando lembrancinhas, bebidas e o bolo de corte, antes que ele estrague. A esta altura, as flores da decoração começam a murchar e o destino inevitável não é outro senão... o lixo!

Você pode não ter noção ou nunca ter parado para pensar no assunto, mas mesmo que as festas sejam organizadas e planejadas com antecedência, desperdícios e contratempos ocorrem com mais frequência do que se imagina. A cerimonialista Stella Miranda descreve um legítimo fim de festa: “O DJ encerra a música, os anfitriões se despedem e, enquanto isso, se recolhe o que restou do que foi servido. Alguns cerimoniais oferecem embalagens personalizadas para os donos da festa levarem o bolo, os doces e o que sobra da

mesa de saída”, explica Stella. Por mais desperdício que pareça, muitos objetos e até mesmo comida vão para o lixo no final da festa. No caso das flores usadas para compor o ambiente, na maioria das vezes, segundo o decorador Romério Coser, elas vão direto para a lixeira. No entanto, os arranjos podem ser doados para igrejas ou para pessoas que queiram utilizá-los, diz ele, ressaltando que, em média, 60% das flores costumam ser reaproveitadas. Com relação à comida, o desperdício em eventos gira em torno de 30%,


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segundo o proprietário do cerimonial Casa de Pedra, Dam Bianquim. E com os deliciosos docinhos, pasmem, não é diferente. “A média de cálculo é de cinco para cada pessoa, mas observamos que dois vão para o lixo”. Dam ressalta que se não houvesse tanto desperdício, o preço do bufê seria mais acessível em todo tipo de evento, dos corporativos aos sociais. Com as bebidas, a sobra também é evidente. “De 20 caixas de cerveja, cinco são descartadas, de 30 litros de refrigerante, 10 sobram, e de 50 litros de água, desperdiçam-se 15”, informa Dam, que desde que atua na área contabiliza os gastos, sobras e desperdícios de cada festa. Em meio a tanto descarte, em quê realmente vale a pena investir? Stella diz que o tripé fundamental de uma festa é comida de qualidade, bebida gelada e música animada. Contudo, para manter os gastos em ordem e evitar desperdícios para além do normal, o planejamento é um dos fatores mais importantes e deve ser feito sempre e com antecedência. É o caso de Polyanna Policarpo, cujo casamento, ocorrido em outubro último, foi muito planejado e organizado para não haver desperdícios. “Pro-

gramei com quase um ano de antecedência. Para ter uma noção, compramos 100 garrafas de espumante e só duas voltaram para casa.” No entanto, entre os requisitos de uma boa festa, existem elementos, ligados à educação e à animação, que não devem ser economizados. Regidos por protocolos, eles não podem passar desapercebidos pelos anfitriões. A cerimonialista Luciana Almeida, que escreve uma coluna de etiqueta na Revista.AG, de A Gazeta, lembra que “toda festa deve ter regras de conduta, que vão desde o traje adequado, passando pelo respeito ao horário até o comportamento de anfitriões e convidados, que variam de acordo com o estilo do evento”. Afinal, é sempre um desafio realizar uma boa festa. Porque, além de gente divertida e amiga, comida e música de qualidade que permita que os convidados conversem (coisa rara nos dias de hoje), alguns eventos misturam várias tribos de gostos e estilos diferentes. Agradar a todos e fazer do evento um investimento sem desperdício, com certeza, fazem a alegria de qualquer anfitrião.

Aconteceu naquela noite... n Festas também podem ser cenários de situações hilárias e, não raro, constrangedoras. Como, por exemplo, o caso da noiva que foi embora e esqueceu o marido dormindo dentro do banheiro do cerimonial ou do noivo que precisou deixar a própria festa em menos de duas horas porque se excedeu na bebida. Em formaturas, onde a maioria dos convidados é jovem, os micos são ainda maiores. A estudante Lohanna Almeida, 22 anos, conta que já presenciou muitas situações engraçadas nesses eventos e em aniversários de amigos. “Um colega estava dançando e, de repente, caiu no chão. Para se levantar, apoiou-se justamente no carrinho de comida que estava passando na hora. Aí, imagine a cena...”, lembra. A estudante Bruna Bessert, 18, recorda-se de uma situação que sempre constrange as mulheres e que aconteceu na formatura de uma amiga. “Ela era uma das formandas e estava com a mesma roupa de outra menina de sua sala. O vestido era idêntico. O jeito foi as duas ignorarem o fato e se divertirem.” A recém-casada Polyanna Policarpo conta que na festa de seu casamento o cantor de funk chamou seu marido, Marcos, para subir ao palco, mas o inesperado aconteceu. “Ele foi fazer um passinho da música e o palco desmoronou. Na hora, ficamos preocupados, mas Marcos caiu fazendo pose e teve gente que achou que era parte da coreografia.” Dam Bianquim relata um acontecimento inusitado. “Uma noiva casou e esqueceu o sapato no local da festa. Dez anos depois, ela me procurou para pegá-lo. Ainda bem que guardo tudo o que acho e o devolvi a ela.”

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personagem hype David Smyth

Mente e espírito cigano Vale a pena conhecer a história do designer David Smyth, que se apaixonou por uma brasileira, decidiu se instalar em terras mineiras e passou a viver do que faz de melhor: arte Camila Lenk

n David Smyth nasceu na Inglaterra, formou-se em Graphic Designer em Londres e antes mesmo de ter seu diploma em mãos já trabalhava para a BBC, o Channel 4, a Sky e a MTV. No ramo televisivo, começou como operador de Photoshop e software de gráficos até chegar ao cargo de editor chefe, função que ocupou durante dez anos. Foi na BBC que David teve a oportunidade de viajar pelo mundo todo, trabalhar nas Olimpíadas de 2004 e 2008, na Fórmula 1 e até no Big Brother. Mas ele considera que o momento mais sublime de sua carreira foi quando teve a chance de trabalhar na Premier League de Futebol, onde produzia montagens de vídeo para promover e construir o show na TV. “Eu sou um grande fã de futebol e foi ótimo poder trabalhar nos jogos ao vivo”, admite. Aos dois anos de idade, David já mostrava indícios do que viria a ser. A criança que passava horas desenhando incessantemente carros em papéis de ofício revela hoje sua arte em telas, madeira, vasos, paredes e até no chão do banheiro.


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inquieta n Os traços de David estão por toda casa

Mas para chegar aonde chegou, a jornada foi longa e nada fácil, diz David. Ao terminar o ensino médio, ele viu distanciar-se seu sonho de se tornar artista, já que não poderia entrar para a faculdade devido às dificuldades financeiras de sua família. Precisou então juntar dinheiro para mudar-se para Londres e, para isso, trabalhou como frentista em posto de gasolina e também como operário de construção civil. O sacrifício e o investimento valeram a pena: David acabou se formado em uma respeitável universidade e conquistou uma carreira de sucesso na televisão. A metamorfose na vida do designer aconteceu quando ele conheceu a brasileira Georgiana em um site de relacionamento inglês. O primeiro encontro ocorreu em novembro de 2005, ocasião também em que ele conheceu o Brasil. A partir daí, David Smyth se encantou pelo país do futebol e pela bela mulata, com quem se casou em 2007. Apesar de ter conquistado uma louvável carreira no universo televisivo, o inglês se sentia insatisfeito com seu trabalho, já que ainda não havia concretizado o sonho de ser artista. Decidido a perma-

necer no Brasil, David Smyth abandonou a carreira na Inglaterra e mudou completamente de profissão. Depois de algum tempo viajando pelo país, encontrou na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, o local propício para expressar sua personalidade artística. A cidade mineira influencia suas criações, pois une um visual rústico inspirador com uma grande variedade de eventos culturais e artísticos. As peças do designer vão do clássico ao pop, do grafite ao rústico, do humor à realidade do dia a dia. “Tem sido muito bom ser influenciado pelo que vejo em Tiradentes, de galinha da angola a cachorros de rua, turistas e até mesmo simples moradores”, explica. Sobre o que o inspira, David diz: “Sou grande fã da arquitetura e de edifícios, bem como um admirador de carros. A vida cotidiana me inspira, a música me inspira...” E não deixa de citar a importância do Brasil em suas criações. “A minha experiência em Tiradentes me permite vivenciar coisas que eu não veria na Inglaterra. O Brasil e sua concepção de vida me inspiram.” Atualmente, David está ilustrando um

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personagem hype

n Tiradentes, cidade onde vive o artista, influencia seu trabalho

livro infantil e acabava de criar uma campanha publicitária para a Feira Babilônia, no Rio de Janeiro. Além disso, finaliza uma linha de mobiliário contemporâneo, que inclui mesas e cadeiras. Mas a maioria do seu tempo é dedicado à concepção da loja que ele mantém em Tiradentes. Quando tiver mais tempo livre, David já sabe o que vai fazer: “Quero personalizar um Fusca para que eu possa dirigi-lo e criar um pouco de agitação nas ruas”, diz. Enquanto isso, o inglês anda cheio de projetos e investindo em suas criações personalizadas, como bancos, telas, móveis, garrafas e camisas. Sobre seus planos de voltar ao país de origem, David deixa transparecer a mente inquieta e o espírito cigano. “O ideal seria ficar seis meses em cada lugar e assim formar o encontro perfeito de dois mundos. Passar o verão na Inglaterra comendo fish and chips (peixe frito acompanhado de batatas fritas, prato típico do Reino Unido) e o inverno no Brasil, degustando a típica comida mineira”.

n Cadeira assinada por David Smyth



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papo Surreal

Entrevista com o vampiro EDWARD CULLEN

O escândalo deu pano pra manga: a namorada e parceira na famosa série Crepúsculo, Kristen Stewart, traiu o ator Robert Pattinson com o diretor de cinema Rupert Sanders. Os sensacionalistas de plantão adoraram, mas fofoca vai, fofoca vem, o amor dos jovens enamorados parece que falou mais alto. Ou seria um golpe de Marketing? Para elucidar esse e outros mistérios, resolvemos ouvir o vampiro Edward Cullen, que revela à Hype, com exclusividade, com quantas mordidas se fez esta saga n Ele tem uma beleza inumana. Sua pele é como mármore: muito pálida e fria, ela brilha na luz do sol. Seu cabelo é cor de bronze, tom que herdou de sua mãe biológica, e seus olhos, antes verdes, se assemelham a topázio líquido dourado, exceto quando está com “sede”,quando, então, eles ficam pretos. Fisicamente, tem 17 anos. Dotado de força e agilidade sobre-humanas, Edward não consegue digerir “comida normal”, já que seu organismo não está preparado para esse tipo de alimento. Ele, também, é incapaz de dormir e possui o raro dom de ler mentes. Bella é sua primeira e única namorada. Ele possui uma imensa atração pelo sangue dela, o que dificulta ficar próximo da amada. Depois de muitas peripécias, Edward se casa com Bella e eles têm uma filha chamada Renesmee. Finalmente, para o bem da amada, ele a transforma em vampira após o parto, quando consegue ler a mente de Bella, revelando-se aí seu amor pelo jovem e apaixonado vampiro.


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É verdade que Pattinson só aceitou encarnar você na Saga Crepúsculo por causa de Kristen Stewart? n Conversa fiada! Esse tal de Pattinson é um bolha! Imagine perdoar uma traição daquelas... Mas ele assegurou, em uma entrevista, que a viu atuando em Na Natureza Selvagem e que foi isso que o motivou a... n Mentira! Ele nem gosta de cinema. O negócio de Pattinson é tocar guitarra e cantar. E você acha que ele é bom músico? n Médio... E como ator, você o considera bom? n Bom sou eu, aliás, sou ótimo (me fita com um olhar diabólico) Vamos voltar à traição de Kristen. No seu lugar, então, você jamais a perdoaria? n Nunca! Ela merecia mesmo umas boas mordidas. Você viu as fotos do flagra? Vi. Eles estavam se beijando mesmo... n E ela ainda diz que não rolou cama, você acredita? (risinhos malévolos) Olha, não sei... Ela pode estar falando a verdade. n Hum! Mulheres... Vocês, às vezes, parecem tão ingênuas... Me fale de você, de sua vida como vampiro. n Mudou de assunto rapidinho, né? Tudo bem. Vamos lá. O que você quer saber exatamente? Se eu me alimento, escondido, de sangue humano? Quero saber de seus sonhos, seus desejos... n Desejo dar uma mordida no seu pescoço agora!

Pelo amor de Deus! n Calma, é só uma brincadeirinha...Eu levei a saga inteira para morder Bella, não o faria agoracomumapessoaqueeumalconheço. É melhor voltarmos ao affair Pattinson e Kristen: dizem que a reconciliação foi puro golpe de marketing... n Pode até ser, mas ele é apaixonado por ela. Aliás, tenho que confessar: eu

Quem é Robert Thomas Pattinson n Ele nasceu em Londres, em maio de 1986. Ator, modelo e músico britânico, conhecido por interpretar Cedric Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo, acabou consagrando-se como Edward Cullen nos filmes da série Crepúsculo, adaptados dos romances de Stephenie Meyer. O filho de Clare e Richard Pattinson tem duas irmãs mais velhas, Elizabeth “Lizzy” Pattinson, que é cantora, e Victoria Pattinson. Suas primeiras atuações no teatro foram aos 15 anos, nas peças Macbeth e Guys and Dolls. Pattinson começou sua carreira de modelo aos12 anos, mas deixou a profissão quatro anos depois para atuar em papéis coadjuvantes em filmes feitos para televisão. Como Cedric, foi nomeado como British Star of Tomorrow pelo The Times e foi chamado mais de uma vez de “o próximo Jude Law”. O ator toca guitarra e piano e compõe suas próprias músicas. Também aparece como o cantor de duas músicas na trilha sonora de Crepúsculo. Recentemente atuou em Bel Ami – O Sedutor e em Cosmópolis, no qual ele vive o papel de um milionário egocêntrico.

também sou. Mas por Bella, que é e será sempre minha grande paixão. Bem, Bella ao menos foi sempre fiel... n Você quer saber? Eu tenho uma queda pelas danadinhas... Quanto mais vadias, melhor. Elas não prestam, no fundo são todas umas vampiras, mas eu as amo. Só que o roteiro de Crepúsculo não me permitia umas escapadinhas. Me fizeram um vampiro meio debiloide e do bem.

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Quente Máquina

A bordo de um Mercedez SLK, conversível esportivo e super charmoso, imprimimos uma performance diferente ao nosso ensaio de moda verão 2013. Ficha técnica Produção executiva Trend Fashion Lab Make e cabelos Larrissa Rodrigues / Aline Bretas Styling Juliana Schneider (Ragazzo MGMT) Modelo Juliana Schneider Fotos Henrique César Faria Agradecimento Vitória Motors

n De cara, adoramos a abertura e o fechamento elétrico da capota, em apenas 22 segundos, o motor de 204 cv e o câmbio de 7 marchas, indo de zero a 100 km/h em tempo recorde. A equipe testou com sucesso os amortecedores adaptativos às subidas e descidas e encantou-se com o interior sofisticado do carro. Tecnologicamente bem equipado, dotado de sistema de navegação com GPS, multimídia, telefonia e áudio via Bluetooth, o SLK harmonizou-se à perfeição com o cenário, iluminado pelo sol, pelo verde e pelo mar de Guarapari, local eleito para realizar nosso turbinado ensaio. Um verdadeiro luxo!


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n V estido Animale Pulseiras Diferolla

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n B iquテュni Presidium Acessテウrios Diferolla テ田ulos Folic


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nV estido Presidium Sapato Arezzo Acess贸rios Diferolla

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ensaio hype n C alça jeans, blusa de seda e cinto Animale Sapato, bolsa é óculos Arezzo Pulseiras e brincos Diferolla


n P antalona e cinto Folic Blusa Missbella Sapato Arezzo Acess贸rios Diferolla


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nH ot paint e blazer Presidium Cinto e sapato Arezzo Top Missbella Acess贸rios Diferolla


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n S hort, camiseta de seda e casaqueto Folic Sapato, cinto e pulseiras Arezzo

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ensaio hype

nV estido Missbella Sapato Arezzo Colar Diferolla


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n S hort Presidium Camiseta de seda Folic ChapĂŠu e brinco Diferolla

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MODA hype

Nada (muito) novo no front O que roupas de inverno estão fazendo nesta edição totalmente voltada para o verão 2013, você deve estar se perguntando. Bem, vamos combinar que Hype não poderia de registrar alguns flashes dos últimos lançamentos vistas nas passarelas do SPFW e Fashion Rio, sob pena de perder o trem da história, não é mesmo? Mas, para nossa alegria – ou seria tristeza? - nada ou quase nada mudou de uma estação para outra n Olhando bem de perto dá para perceber que, em ambos os eventos, as tendências de verão foram mantidas, como é o caso da presença expressiva do couro e o uso de transparência. Algumas outras ideias ensaiaram carreira solo - será que pega,será que não pega? - na tentativa de fazer jus a um inverno mais charmoso e chique: pedrarias e cristais, além de chapéus, aparecem como importantes acessórios da estação. Hype aprovou.

n Ellus

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n Nica Kessler

n Alexandre Herchcovitch

n Auslander

n Colcci

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n Osklen

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MODA hype


n Vitorino Campos

n Oh Boy

n Tufi Duek

n Ronaldo Fraga

n Triton

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arte hype

Quatro estações

Projeto original de incentivo à Cultura reúne profissionais capixabas de diferentes linguagens em um kit especial lançado pela Gráfica e editora GSA n Lidar com o tempo é um desafio para quem quer que seja. Em determinadas atividades, então, esse desafio é ainda maior. Se o tempo é determinante para o movimento das impressoras da gráfica e editora GSA, ele não poderia deixar de ser protagonista, mais uma vez, do kit de final de ano que a gráfica preparou para clientes, fornecedores e parceiros. Na edição passada, o kit teve como tema o próprio tempo. Agora, o tempo transcorre a partir do ir e vir das estações do ano – daí o nome do projeto de 2013: As Quatro Estações -12 olhares transversos , inspirado na obra do célebre compositor Antonio Vivaldi. Compõem o kit um calendário, um organizer e um book, em que 12 artistas de diferentes linguagens – da moda à gastronomia, passando pelas artes plásticas – contextualizam suas obras tendo como referência um das quatro estações do ano. “Reconhecimento foi a ideia central que nos levou a desenvolver o kit 2013 da GSA. Trata-se de um projeto ímpar, enobrecido com acabamentos gráficos diferenciados. Com esse trabalho, além de oferecer ao mercado peças gráficas de alta qualidade, que facilitam a organização do dia a dia, também oportunizamos ao nosso público desfrutar de belos trabalhos, conhecendo um pouco mais de perto os profissionais que enriquecem o Espírito Santo com seu talento, competência e criatividade”, ressalta o diretor-executivo da gráfica, Jamal Jamil. O tema “As Quatro Estações” foi proposto pela jornalista Betty Feliz, que cuidou do conceito e dos textos do livro e organizer. “Achei que falar das estações não seria apenas oportuno, mas também poético, especialmente porque haveria um book envolvendo artistas criativos. Elegi o

12 artistas

tema durante minhas férias, na Toscana, na Itália. Era primavera e o cenário inspirador, com toda aquela explosão de cores, flores, aromas e céu azul. Dali para as quatro estações e Vivaldo foi um pulo”, explica Betty. De uma grande lista de nomes que poderiam participar do projeto, 12 foram eleitos a partir da necessidade de montar um time com personalidades de várias áreas, a fim de obter diferentes óticas artísticas sobre um mesmo tema. A cada artista coube um mês, e eles foram divididos em quatro grupos: verão, outono, inverno e primavera. Participam do projeto Ana Paula Castro (designer), Emílio Aceti (artista plástico), Flavia Carvalhinho (designer), Hilal Sami Hilal (artista plástico), Jacqueline Chiabay (artesã), José Daher (arquiteto), Lucas Toscano (desenhista), Rafael Fanti (fotógrafo

de moda), Sérgio Blank (poeta), Sylvia Lis (chef), Wagner Veiga (artista plástico) e Zenaide Vieira (estilista). A tarefa de organizar as obras de cada artista de forma harmônica e criativa foi dada à Link Editoração, responsável por dar sentido e ritmo às peças. “A atração principal são os artistas. As peças, principalmente o book, precisavam ser ornamentadas de forma discreta, para não interferir nas obras expostas. Na criação, brincamos dizendo que criamos o estilo ‘barrococó minimalista’, para ornar o livro, já que a temática barroca é rebuscadíssima”, explica o diretor de criação da Link, Allan Ost. O resultado é um trabalho que, além de funcional, e primoroso, é incentivador da produção artística capixaba e responsável por fazê-la circular em todo o país.


Evento

Evento Casar no Espírito Santo deve reunir 8 mil pessoas em sua edição de 2013

Sim n O evento mais esperado pelas noivas capixabas já tem data definida: a edição de 2013 do Evento Casar no Espírito Santo será realizada nos dias 8, 9 e 10 de maio, no Centro de Convenções de Vitória. Uma das novidades para 2013 é a mudança do calendário do evento, que permanece na segunda semana de maio, mas será realizado de quarta a sexta-feira, e não mais de quinta a sábado, como ocorria nos anos anteriores. Além disso, o tradicional Casar Fashion Show já tem seu espaço garantido na noite de sexta-feira. Momento mais esperado de todo o evento, o desfile de trajes para noivas e noivos poderá também ser realizado na quinta-feira, dependendo da quantidade de marcas que apresentarão suas coleções. O grande destaque do evento em 2013, entretanto, será a palestra com o especialista em etiqueta e comportamento Fabio Arruda, na quinta-feira, 9 de maio, às 19 horas. O convidado dará dicas para um casamento elegante e sem gafes. Em 2013, a expectativa é de que o evento reúna cerca de 8 mil visitantes, sendo 4,5 mil noivas em busca de novidades e tendências em decoração, música, trajes, bo-

em grande estilo

los, doces, bebidas e todos os outros itens que não podem faltar ao tão sonhado casamento. Todas as noivas que comparecem ao evento receberão um exemplar do Guia Casar no Espírito Santo, uma publicação completa que traz matérias e anunciantes em todos os segmentos desse mercado.

Casamentos em expansão Quem vê igrejas e cerimoniais lotados e profissionais com agenda cheia o ano todo às vezes nem imagina quão vasto é o segmento de casamentos. Para se ter uma ideia, segundo a Associação dos Profissionais, Serviços para Casamento e Eventos Sociais (Abrafesta), estima-se que tenham sido gastos R$ 14,8 bilhões em 2012 com a realização desse tipo de cerimônia. Isso se deve, sobretudo, ao número de solteiros movidos pelo sonho do casamento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil são 34 milhões de pessoas com idade entre 20 e 40 anos. Deste total, 16 milhões são mulheres, as mais interessadas em realizar o sonho do casamento. Só no Espírito Santo, 520 mil pessoas estão nessa faixa etária e 40% delas querem se casar.

Evento Casar no Espírito Santo Data 8, 9 e 10 de maio de 2013 Local Centro de Convenções

de Vitória Programação

8 de maio (quarta- feira) 14h30 às 22h: funcionamento da feira, apresentações musicais e desfiles 9 de maio (quinta-feira) 14h às 22h: funcionamento da feira, apresentações musicais e desfiles 19h: Palestra com o especialista em etiqueta Fabio Arruda 20h30: Casar Fashion Show 2013 10 de maio (sexta- feira) 14h às 23h: funcionamento da feira, apresentações musicais e desfiles 20h30: Casar Fashion Show 2013 * Programação sujeita à alteração. Mais informações no site www.casarnoespiritosanto.com.br


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consumo hype

detalhe que faltava

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Depois de pronta, na hora de dar o último retoque na maquiagem... Hum... parece que está faltando alguma coisa,não? Quem sabe uma bijuteria poderosa, ou seria uma blusa mais colorida, um calçado mais despojado?Nessas horas, é bom ter esses acessórios à mão, porque, muitas vezes, tenha certeza, são eles que fazem toda a diferença no visual

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Da Costume, a camisa estampada com motivos orientais confere cor e vida

ao visual n 02 A camisa de seda Vicio para Cult Boutique homenageia o Rio de

Janeiro n 03 O italiano Fabrizio Giannone criou braceletes de couro e o maxi colar

feito joias n 04 Da Açúcar Moreno, cintos com spikes, coloridos e divertidos

Super colorido o biquini Magia do mar com estampa de beija florn 05 Que tal um

bracelete e um anel “ora direis ouvir estrelas”, da Montblanc, dignos de causar inveja? n 06 Com bermudas ou calças despojadas, o top sider e o tênis Reserva

se incumbem de dar o toque final n 07 Da St. Elloy, brincos chiques e marcantes,

ideais para quem gosta de impressionar com joias n 08 Óculos, pra que te quero?

Para proteger dos raios solares e ganhar um visual antenado, by Versace

09 Biquini Magia do Mar com estampa de beija flor para colorir o verão n 10 Um colar de pedras e um anel, delicados e femininos, para compor com um n look leve e solto. Da Maria Santa

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Paixão retrô

n Criada na primeira metade do século XIX e aperfeiçoada ao longo dos anos até a era da fotografia digital, a máquina fotográfica tem uma história ligada a de homens que quiseram parar o tempo, eternizando um momento em imagens que durariam mais do que uma lembrança. Por isso, muitos nutrem um interesse e paixão enormes pelo equipamento. Transformando a própria máquina em personagem principal, a Le Paquet traz estes modelos de esculturas de câmeras antigas, que retomam algumas de suas formas já existentes. As peças são feitas de alumínio e resgatam características pertinentes aos respectivos modelos, como o flash, a caixa de madeira e o tripé.

Na temperatura certa n Muitas pessoas apreciam vinho e é comum, principalmente no verão, ao retirar uma garrafa do climatizador, haver a necessidade de mantê-la resfriada na hora de servir. A solução quase sempre é o tradicional balde com gelo. Uma alternativa mais elegante é o recém-lançado Wine-Fresh, produto 100% brasileiro composto de duas peças: um cilindro de policarbonato transparente, material isolante, e uma cuba de alumínio, onde são colocadas pedras de gelo. Basta retirar o vinho da adega e colocá-lo sobre a cuba de alumínio, que fica no interior do cilindro de policarbonato.

Canetas únicas n A Montblanc reuniu seus artesãos e da Forge de Laguiole para fazerem, trabalhando juntos e fundindo suas respectivas heranças, três coleções de edição limitada: a Atelier Privé (limitada a oito peças), a Artisan (limitada a 50 peças) e a Edição Especial (ilimitada). Em homenagem às técnicas tradicionais empregadas por seus respectivos artesãos, os instrumentos de escrita têm detalhes únicos, incluindo ébano entalhado, madeira brasileira e granadilha, pena de ouro ornamentada de 18 quilates, tampas coroadas por um diamante Montblanc e rebites inspirados pelos punhos de facas Forge de Laguiole. Não à toa, os instrumentos são destinados aos conhecedores da verdadeira arte dos artesãos das duas marcas.

Para ter na cozinha n Voltada para o mercado de luxo, a nova linha de café da manhã da Electrolux conta com modelos que, além de funcionais, seguem as tendências atuais de decoração. São três cafeteiras de coador (com capacidade para 10, 27 ou 30 cafezinhos) e uma jarra elétrica para chá, nas quais o tradicional preto dá lugar ao tom de chocolate e aço escovado. Outro diferencial dos utensílios é o cuidado com o design e a praticidade, que na linha Chef acompanham a busca por uma ergonomia mais confortável para o manuseio.


Luxo

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Sodalita, a pedra de 2013 Semi preciosa, a pedra tem tudo para ser “a” gema de 2013. Por isso, não se surpreenda se vir muita gente desfilando com ela por aí n Até então pouco valorizada na joalheria, a Sodalita promete ser a pedra de 2013. Descoberta em 1806, na Groenlândia, a gema só se tornou uma pedra ornamental importante a partir de 1891, quando vastos depósitos de boa qualidade desse minério foram descobertos em Ontário, no Canadá. Atualmente, tem sido utilizada na joalheria como gema semi preciosa. Mas, agora, diante do ano sagitariano que será 2013, a pedra deverá ser muito utilizada, principalmente por quem busca direcionamento, introspecção e sabedoria da alma. A designer de joias Juliana Caliman Dadalto explica que a Sodalita é um mineral raro de coloração azul ou violeta, podendo também aparecer em cores como cinza, amarelo, verde ou rosa. Surge frequentemente manchada de branco, o que diminui seu valor, além de geralmente ser translúcida, raramente transparente. De qualquer forma, será, segundo Juliana, uma boa aposta da joalheria para 2013, usada em brincos, anéis, pingentes e pulseiras.

n Sodalitas lapidadas


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clube hype

Discussões

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De volta ao Aleixo, casa que o abrigou por muitos encontros, a última edição de 2012 do Clube Hype reuniu gente “fina, elegante e sincera” em torno de ótimos temas que passearam entre arte, cultura, música e negócios até a saborosa gastronomia

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Neuza Mendes n O que faz: Formada em Belas Artes, atua como curadora de arte há 20 anos n O que mais gosta de fazer: “Gosto muito de ler e sou aficionada por arte. Gosto de teatro, dança, cinema, da produção de borda. Sou uma apaixonada pelo que faço.” n O que mais gosta em Hype: “A revista é muito moderna e traz assuntos atuais e diversificados, compondo um mix muito legal.”

n Numa noite chuvosa que tinha tudo para ser desinteressante, nossos convidados compareceram de corpo e alma e mostraram porque se destacam em suas diferentes áreas de atuação. Além de competentes e apaixonados pelo que fazem, os oito participantes demonstraram preocupação com o destino da humanidade e com as questões que lhe são pertinentes, como mobilidade e sustentabilidade, passeando pela cidade e pela cena cultural capixaba, nem sempre promissora. Esses temas, aliás, foram a tônica do encontro. Entre um petisco e outro, os participantes revelaram, também, o que mais gostam em Hype. Confira.


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Marcelo Netto n O que faz: Desde 1995 no Espírito Santo, criou a NettoWorks em 2010 e toca “40 diferentes negócios” n O que mais gosta de fazer: Conhecer gente e construir relacionamentos. “Também gosto de gastronomia e vinho.” n O que mais gosta em Hype: “Como sou muito visual, gosto muito da parte de moda.”

Heliomar Venâncio n O que faz: Arquiteto, urbanista e escritor (A Casa Sustentável), dedica-se a projetos ligados à sustentabilidade n O que mais gosta de fazer: Viajar, desenhar e curtir o filho de seis anos n O que mais gosta em Hype: “Gosto daquilo que é invisível, do espírito da revista. Hype é uma referência de bom gosto, e tem um quê de espiritual.”

Adriana Delmaestro n O que faz: Formada em publicidade, atua como desenhista de joias há dez anos n O que mais gosta de fazer: “Ficar em casa à toa, ouvindo música no iPod e vendo toda a confusão da casa passar pela frente.” n O que mais gosta em Hype: “Gosto das seções Zoom e Personagem, mas na loja, com minhas clientes, curtimos a revista inteira.”

Renata Malenza n O que faz: Formada em Jornalismo, é diretora de Marketing da Brasigran Granitos n O que mais gosta de fazer: Viajar, dançar, sair com os amigos e “morrer de rir com eles.” n O que mais gosta em Hype: “É uma revista que tem conceito e que tem, ao mesmo tempo, presentes o bom gosto e o encontro de diferentes abordagens.”

Helcias Castro n O que faz: Advogado, ex-dono do Spirito Jazz n O que mais gosta de fazer: “Ler, ouvir música, ir ao cinema e, depois, sair para comer uma pizza.” n O que mais gosta em Hype: “Só acho que a revista poderia ser mensal...”

Vera Françosa n O que faz: É publicitária e marqueteira n O que mais gosta de fazer: “Sou ao mesmo tempo bicho do mato e cosmopolita. Gosto de praia, de caminhar e pensar.” n O que mais gosta em Hype: “Gosto do fato de Hype existir. Acho a revista chique, com uma supremacia em relação ao Espírito Santo. Ela insere algo cosmopolita que Vitória não tem. E isso é de uma dignidade profunda.”

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n Fiorella Mattheis n Bruno Astuto

n Marisa Orth

n Costanza Pascolato

Gente hype

n Arindo Grund

Famosos n nathalia Rodrigues

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e modernos n É divertido - e também muito ilustrativo observar como os famosos e os candidatos à primeira fila dos eventos de moda se montam para circular pelos espaços da festa, atraindo os flashes. Eliminando-se as fashion victims – sim, elas têm lugar cativo na cena - quase sempre sobram bons exemplos de produções antenadas. Confira a seleção que fizemos na última edição do São Paulo Fashion Week e dê a sua nota.


n carla dias

n gl贸ria kalil

n Giselle Batista

n Cassio Scapin

n Lilian Pace

n Chiara Gadaleta

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turismo hype

Viajando.com

Helson Moura Capixaba e fotógrafo há 24 anos, depois de transitar por várias áreas da fotografia, Helson Moura dedicase hoje a registrar momentos especiais das gestantes. Mas viajar está entre seus hobbies, assim como ler e pedalar

Betty Feliz

n “No último mês de agosto tive a oportunidade de juntar minhas três paixões. Depois de ler alguns livros sobre cicloturismo, entre eles Avenida das Américas, de Andre de Carlos Andre Ferreira, e conversar com amigos, decidi me lançar em uma aventura pela Europa. Fui de Munique a Praga, pedalando 550 Km em nove dias, sozinho.” Helson já viajou pelos Estados Unidos, Nicarágua, Argentina, França, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia, Inglaterra, Republica Tcheca e Áustria. Já atravessou o Brasil de norte a sul e só não conhece ainda o Centro-Oeste. Ninguém melhor do que ele, portanto, para nos guiar nesta trip.

Registros preciosos n Tive o prazer de fazer belas imagens em Fernando de Noronha e em Bariloche. Sem dúvida, estão entre os lugares mais bonitos que já visitei. Também fiz registros curiosos na Nicarágua, onde tive a oportunidade de entrevistar e fotografar pessoas que fizeram a revolução na década de 80, como o atual presidente Daniel Ortega e ex- guerrilheiros, como Eder Pastore, conhecido como Comandante Zero. Nunca deixa de levar na mala n Mais importante do que o que está dentro da mala, é o que está dentro de você. Palavras chaves no idioma local sempre abrem portas ou, pelo menos, um sorriso. Experimente dizer “obrigado” ou “por favor” a um tcheco em horovice ou em alemão em Kelheim!


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Jamais levaria como parceiros de viagem n Pessoas que não saem do “casulo”, ficam o tempo todo comparando o lugar onde estão com o seu local de origem, criticando ou reclamando dos costumes locais. O que diria a marinheiros de primeira viagem? n Informação é fundamental. Hoje em dia temos quase tudo na internet, mas, para quem não tem nenhuma experiência, sugiro a boa e velha agência de viagem. E a fotógrafos amadores? n Antes de cair no mundo, abra sua janela, conheça sua cidade. O interior do Espírito Santo tem lugares, festas, costumes e tradições belíssimas. Mar, terra ou ar? n Mar, nunca, pelo menos até agora. Prefiro sempre viajar por terra. De carro é bom porque se poder parar e curtir o local, mas não gosto de dirigir, daí é sempre bom ter companhia. Na Europa, a dica é viajar de trem. São confortáveis, pontuais, sem o estresse normal em aeroportos. O ar é um mal necessário: não da para ir muito longe sem pegar um avião, mas se eu puder evitar, evito. A mala perfeita n A mala tem que ser o mais simples possível, leve e funcional. Alem do kit de higiene pessoal, um jeans, duas bermudas, cinco camisetas, tênis, chinelo. É claro que é preciso bem senso. Qual é o propósito da viagem? Uma viagem inesquecível n A que está em minha mente no momento é a aventura de bike pela Europa. Outra que deixou recordações foi descer o Rio Amazonas, de Manaus a Belém. Cinco dias entre o céu e o rio, dormindo em rede, convivendo com um Brasil que poucos brasileiros conhecem. Uma experiência emocionante n Nadar com os botos cor de rosa no Rio

Negro, Amazonas. Dormir na oca dos índios Guaranis, em Aracruz, eu e minha filha, também foi inesquecível. Uma experiência traumática n Poucas, mas posso destacar a quantidade quase insuportável de ambulantes tentando me vender alguma coisa nas praias de Ilhéus, na Bahia. Outra experiência traumática foi um trekking na Chapada Diamantina. Quatro dias de trilha. O local é maravilhoso, mas eu deveria ter feito há 20 anos... Meu joelho não resistiu, tive que terminar a viagem no lombo de uma mula. Um país pelo qual trocaria o Brasil n Definitivamente, nenhum! Tão bom quanto viajar é voltar para casa. Admiro e sonho com a educação dos alemães, o patriotismo dos americanos, a disciplina dos japoneses, mas aqui é o meu lugar. Uma cultura exótica e fascinante n Vivi poucas experiências exóticas, mas a culinária nicaraguense é interessante. Sopa de iguana, ovos de tartaruga estão entre os pratos tradicionais. Melhor cenário para o fotógrafo viajante n O melhor cenário se constrói. Isso é relativo, depende do objetivo. Posso destacar uma experiência vivida em Den Haag, na Holanda. Sai de Amsterdã com uma amiga fotógrafa e ao chegarmos lá o tempo estava nublado, bem carregado. Eu achei perfeito, ideal, tinha tudo a ver com o ambiente, com a arquitetura local. Minha amiga ficou frustradíssima com o clima, queria céu azul, pois estava fotografando para um site de turismo. Objetivos diferentes, visões diferentes. Um programa cultural que recomenda n O Louvre, em Paris. A entrada, aos domingos, é de graça, ma há o inconveniente de estar muito cheio. As ruas de Praga são pura história, além dos inúmeros e ótimos artis-

tas de rua. A cidade respira cultura e arte. Jamais voltaria... ... a fazer trekking na Chapada. Voltaria mil vezes... n ... a Estocolmo. O arquipélago é simplesmente lindo. Copenhague também está nos meus planos.

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comer bem hype

Alessandra Vargas Chef

www.batendopanela.com.br

Nem só de chocolate

Syd Lucas

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vive o homem

Torta de Limão Ingredientes para o creme n 1 lata de leite condensado n 1 lata de creme de leite sem soro n 500g de creme de leite fresco n 4 gemas peneiradas n 5 limões (suco)

A torta de limão, embora seja uma criação norteamericana, adaptou-se perfeitamente ao nosso paladar e ao nosso clima e penso que hoje, depois das sobremesas de chocolate, talvez seja uma das mais populares entre nós, combinando perfeitamente com o verão

n Normalmente, prefiro fazer pratos salgados, pelo fato de termos mais liberdade durante o processo de execução, se comparado com os doces. É que, com estes, de maneira geral, o espaço para o improviso praticamente não existe: as medidas devem ser seguidas à risca e a criatividade normalmente é limitada à criação das receitas. Mas, depois de pronto, qualquer mudança pode comprometer seriamente o resultado final, fazendo com que o trabalho seja perdido por completo e sem chance de recuperação .

Por essa razão, embora todos os chefs façam algumas sobremesas, quem comanda essa área são os especialistas, os chefs patissiers, que se dedicam somente aos doces, criando receitas que são verdadeiras obras de arte e onde a ousadia da criação é deixada de lado na hora da execução. Esta exige precisão cirúrgica, para obter resultados que nos encantam aos olhos e ao paladar. Ainda assim, hoje me arrisco em trazer uma receita de um doce, a torta de limão, simples, bonita e que, acredito, irá agradar a maior parte das pessoas.

Preparo Junte todos os ingredientes em um bowl e mexa até obter uma mistura homogênea. Leve à geladeira para descansar por 30 minutos. Ingredientes para a massa n 1 pacote de biscoito de maisena n 4 colheres de sopa de manteiga Preparo Bata o biscoito no liquidificador e peneire. Acrescente a manteiga aos poucos, formando uma massa. Coloque a massa em uma forma e deixe assar a 200 graus, por 20 minutos. Depois de assada, complete a torta com o creme que está na geladeira. Em seguida, bata 6 claras em neve, raspe ½ limão e adicione aos poucos 12 colheres de sopa de açúcar. Faça as pitangas. Leve ao forno novamente e deixe assar por mais 20 minutos.


EM OITO ANOS, MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR: DA MODERNIDADE E DA QUALIDADE DE VIDA PARA NOSSA GENTE.

Nos últimos oito anos, Vitória foi cenário de muitas mudanças. Promovidas pela Prefeitura e vistas em muitos cantos da cidade. Como a construção da nova Ponte da Passagem e a ampliação da Av. Fernando Ferrari, a reurbanização de toda a orla da cidade e a transformação de Vitória na 1ª capital do país com 100% de rede de coleta e tratamento de esgoto. Histórias de realizações, conquistas e avanços que trazem modernidade e mais qualidade de vida para todos. E que hoje permitem a cada cidadão ter muitas histórias para contar.

www.vitoria.es.gov.br


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casa hype

bem-estar Sala de

Ela pede sofás, poltronas confortáveis, mesinhas de apoio, adornos e estantes para os objetos de decoração e livros favoritos. E Já que uma coisa puxa a outra, Uma sala de estar também pede aconchego, funcionalidade e identidade

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01 Inspirada pela ilha mais antiga de Nova Iorque, a Sierra SP lança a coleção Manhattan, que traz peças com estilo minimalista, como a mesa de apoio Lezard Croco 02 Da Notale Móveis, a estante Árvore confere um charme todo especial a qualquer parede branca 03 Da Madeira de Demolição.Com, cachepots sustentáveis feitos de madeira reutilizada, sustentáveis, e resistentes 04 Perfeitas para quem aprecia um ambiente de bom gosto e moderno, as mesas laterais Trio estão disponíveis nas cores branco, preto, amarelo e azul 05 Da boutique virtual ObraVip.com, a poltrona francesa Captone Velo Bambu surpreende pelo requinte, luxo e imponência 07 Concebida no meio acadêmico, a poltrona Avante, do Estúdio Cipó, promove um encontro de linhas com apelo geométrico e depurado 06 Para aproveitar o verão, da Galeria das Lonas, a poltrona Xanthus explora em seu design a leveza dos traços retos 08 Peça-chave da decoração contemporânea, o sofá com chaise Berlim, da Formato Design, proporciona conforto, aconchego e um visual despojado

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om hype

SIDEMBERG RODRIGUES

Ser

humano

Ele poderia, como tantos, ser apenas mais um na multidão. preferiu distinguir-se, valorIZANDO A igualdade e a espiritualidade, acreditando que esses valores são o caminho mais curto para alcançar um mundo melhor, mais justo e mais fraterno

Ariani Caetano

n “Um homem extremamente comum, vulnerável e falível, mas muito sensível, que crê no ser humano como um projeto viável e busca um mundo ideal. Acho que, em essência, sou, predominantemente, um poeta.” É assim que Sidemberg Rodrigues, 50 anos, gerente de Comunicação, Imagem e Responsabilidade Social da ArcelorMittal Tubarão, se define. Formado em Administração, com MBA em gestão de empresas e especializações em análise de sistemas, cinema e medicina alternativa, este cidadão de Muqui é ainda músico, compositor, escultor, cineasta e, acima de tudo, alguém que acredita que a espiritualidade ilumina e dissipa qualquer sombra, sendo capaz, portanto, de transformar o mundo. O gosto e a habilidade natural para as atividades culturais, Sidemberg acredita

ter herdado dos pais, ganho de Deus e influenciado pela cidade onde nasceu e morou por 18 anos. “Em Muqui se respirava arte e erudição. É a cidade com maior quantidade de pianos per capita. Os rolos de filmes de Fellini, Godard, Buñuel e Sirk chegavam de trem à cidade. Eu vivia no Cine São Jorge. O folclore era vivo e a cultura, inspiradora. O Colégio Estadual de Muqui estimulava muito a leitura, o esporte, as artes e as ciências. Penso que tudo isso tenha influência positiva na minha personalidade”, avalia. O primeiro poema de Sidemberg foi escrito aos 12 anos, na mesa de café da manhã. A primeira vez que ele tocou piano coincide com a primeira vez que abriu o instrumento. Suas composições vão e vêm, de forma difícil de explicar. Suas obras esculpidas nascem a partir de sua facilidade de enxergar o

que mora em cada tronco. Mas é pelo cinema que Sidemberg tem a maior paixão. “Se sobra um tempo, lá estou eu lendo alguma coisa da área, escrevendo um roteiro ou revendo filmes dos quais participei. É o oxigênio de todo o meu processo criativo”, conta. Neste ano, ele chegou, inclusive, a relançar o filme Kazhumbi Ojo Kalunga – Mal das Águas, que escreveu e filmou em 1992. “Este foi o maior desafio da minha vida artística. Porque o fiz numa época difícil em termos de recursos e por causa do tema. Relancei o filme porque ele fez 20 anos e continua atual, retratando com fidelidade os desafios de um jovem cineasta.” Além do filme, Sidemberg já lançou um livro de poemas (Mensagens do Vento) e também um com fotos de mendigos nas capitais mais ricas do mundo (Miséria Móvel).


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Usando o telefone celular para retratar as imagens, ele aprendeu, principalmente, que a miséria fala diferentes línguas, cobre-se com as mais variadas cores de pele e veste até marca de grife. “Todo o mundo tem um pouco de miséria, que não conseguiu – e parece não querer! – resolver. Devemos nos juntar para dar cabo ao sofrimento, pois sem complementaridade, espiritualidade, resgate da compaixão, não há solução.” Espiritualidade, aliás, é uma das premissas que o move, seja em sua vida pessoal, seja em sua atuação profissional. Definida por ele como “a habilidade para resgatar a raiz emocional de nossa responsabilidade, que é a compaixão, matéria-prima para o aprimoramento da relação do sujeito consigo, com o outro e com o meio em que vive”, esta espiritualidade não tem nada a ver com religiosidade, mas sim, com vivência. “Adélia Prado disse que a espiritualidade é um espaço dentro do corpo onde as coisas que não existem. Na minha vida pessoal, ela é o fio condutor de minhas ações, porque uso a compaixão como inspiração

em tudo o que faço. Na profissional, tento difundi-la nas empresas, para amenizar a aspereza das relações de trabalho, onde a sensibilidade é, por vezes, esquecida e o ser humano deixa de ser percebido como o principal ativo de qualquer instituição.” Amante do trabalho, da família e movido por "uma energia maior chamada amor", Sidemberg acorda os filhos todos os dias e os coloca para dormir com um sonho e uma esperança: “Ver a política brasileira cumprindo o seu papel. No Brasil, não faltam recursos, mas temos dois problemas graves, que terminam em ‘ão’: corrupção e má gestão.” Já a esperança está na humanidade, afinal, segundo ele, são as pessoas que definem a possibilidade de um mundo melhor ou a autodestruição. “A humanidade está acordando de sua letargia e tornando-se crescentemente consciente de seus direitos. O mundo deve preparar-se para responder a isso, pois os sinais que denunciam as farsas e a falta de ética estão cada vez mais claros e fortes.”

n Leia mais em hypeonline.com.br

n livro A Linguagem Cinematográfica, de Marcel Martin

n Cantora Ester Mazzi

nE stação Primavera

Raio-x

n filme Cinema Paradiso

n ator Morgan Freeman

n Viagem inesquecível Ilha Grande/RJ

do Supertramp

Aurélio Ribeiro

nm úsica Fools Overture,

nA utor Francisco

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FELIZ BETTY hype

Lançamento de

"As Quatro Estações”

A instalação, com obras de 12 artistas, realizada no parque gráfico da GSA, deu um toque original à noite, que ganhou um clima ainda mais cult com a apresentação da Camerata do Sesi

nA ntonio Tavares, Conrado

Vieira e Carlos Vieira

Cloves Louzada

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Hypidinhas n O Boulevard Vila Velha é a nova casa de Paula Shalders, que levou para o shopping, além de sua multimarca, mais uma unidade da franquia Folic. Agora, entre Vitória e Vila Velha, a empresária tem cinco lojas sob seu comando. n A Câmara do Vestuário já está se mobilizando para a sexta edição do Vitória Moda, que será realizado em julho de 2013, no Centro de Convenções de Vitória.

nF ábio Miranda e Jaqueline Chiabay

n Por falar em Vitória Moda, o Prêmio Hype, que faz parte da programação do evento, promete agitar os bastidores e a cena fashion da cidade em sua quinta e fervida edição. n Idealizado pelo Instituto Natura, em parceria com a Comunidade Educativa e o Ministério da Educação, o Projeto Trilhas, do Instituto Natura, chega a mais de mil escolas da rede pública do Espírito Santo. n 2013 ficará marcado como o ano do cinquentenário da Elson’s, a maior distribuidora de alimentos do Espírito Santo.

nR onaldo Barbosa, Angela Buaiz

e Conrado Vieira

nS tella Miranda,Leonardo

David e Jamal Jamil

nP ierre Debbane, Flavia Carvalhinho, Renata Malenza e Hilal Sami Hilal

n Já ouviu falar em Santa Música? Ainda não? Então pergunte a Helcias Castro, que depois do Spirito Jazz, se prepara para oferecer mais uma alternativa de qualidade à cena noturna capixaba. n O home cinema do Espaço Reclinável promete muita pipoca com guaraná, a partir de março de 2013, quando a revista inaugura ali seu projeto Cine Hype.


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nT oda branca e muito fofa, a bolsa de Patrícia Mota promete ser best seller de inverno

Mercado editorial n A Preview Editora celebra o lançamento de duas importantes publicações: a Missbella Mag, edição de inverno 2013, e a Lorenge In, que circulará em fevereiro próximo. A primeira, pertencente ao grupo responsável pelas marcas Missbella e Vide Bula, já está circulando Brasil afora. Além das revistas, a Preview também assina o primeiro Showcase de Guarapari, um belo guia destinado a profissionais de eventos, recheado de ricas informações e belas fotos. O competente projeto gráfico das três publicações é da Link Editoração.

n A sandália de Cláudia Mourão arranca suspiros e desperta olhares de cobiça

nTambours Du Bronx

Tambores e heavy metal n Os nomes não deixam a menor dúvida: George Benson, Ivan Lins, Sepultura, Metallica, Iron Maiden... Dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2013, o Rock in Rio vai sacudir o Brasil com mais uma histórica edição na Cidade Maravilhosa. Uma das atrações imperdíveis – além do encontro de Benson com Ivan Lins – é o Tambours Du Bronx, grupo criado em 1987, composto por 17 integrantes que tocam em latões de óleo, misturando o som com rock e batidas eletrônicas. A apresentação, ao lado do Sepultura – uma das maiores bandas de heavy metal do mundo – promete.

n Ravióli com camarões: parceria deliciosa e receita de sucesso do Vitória Bistrô

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TECNOLOGIA hype

Camila Lenk

Pre ço suger a part ir deido R

$66

0, 00

Registro vintage n Você que gosta de tecnologia, mas não abre mão dos achados retrôs vai querer a câmera Belair X, lançamento da Lomography. Ela é o primeiro portátil do mundo a clicar imagens com filme 6x12, combinando, assim, conceitos clássicos com toques modernos. A Belair X lembra as máquinas antigas e pode se tornar bem compacta quando não está sendo utilizada. Elas podem ser compradas no site www.microsites.lomography.com/belair.

Adorados tablets

ido sugerde ço r Pre parti 00 a

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4 R$3

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0 U$3

Fotografia global n Já pensou se pessoas do mundo inteiro pudessem fazer a mesma foto ao mesmo tempo? Essa experiência já é possível através do projeto e aplicativo The Montblanc Worldsecond, que convida todos a fotografarem os momentos de beleza do mundo. O app possui uma função de contagem regressiva capaz de garantir que as câmeras dos participantes capturem a imagem no mesmo instante. As fotos são enviadas para o site worldsecond.montblanc.com, criando um mosaico de momentos compartilhados pelos participantes.

sob ço Pre consulta

n Os tablets são os gadgets do momento e surpreendem por suas funções, design e tela colorida sensível ao toque. E as novidades para customizá-los não deixam de aparecer: a Vogel’s lança os suportes de tablets para carros e paredes, deixando-os ainda mais funcionais, podendo ser utilizados, por exemplo, na cozinha e no banco traseiro do carro, para entreter os passageiros durante a viagem.

ido sugerde ço r Pre parti a 00

Joia sonora n Você já imaginou a combinação entre joias e fones de ouvido e headphones? A Audio-Technica não só imaginou, como colocou em prática essa ideia com a Bijoué Headphones. Trata-se de uma bijuteria a qual vem acoplada um headphone. O produto está disponível nas cores branca, rosa e rosa claro. A marca também lançou fones de ouvido nos modelos Chocolate Mint, Milky Pink, Pop Pink e Shiny Purple. Os fones custam US$ 30 e os headphones saem por US$ 40. ido Preço suger 90

R$4.799,

3D em casa

n A Panasonic lançou uma TV 3D com tela grande, que alia alta tecnologia e economia de energia, e acesso à internet por meio do web browser. Outro diferencial é a leveza dos óculos 3D de tecnologia ativa, que pesam apenas 27 gramas cada. Os dois óculos que acompanham os modelos da TV funcionam por meio de baterias, aumentando a nitidez e o realismo das imagens.


exclusividade R_Shalders

Av. Rio Branco, 1.305, Praia do Canto 27 3376.4090


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roteiro hype

tribos

Para todas as

2013 promete! Veja nossas dicas para você começar o novo ano em clima de alegria e diversão

Quanto mais Bahia, melhor

n O Festival de Verão, que acontece em Salvador, atrai milhões de pessoas a cada edição. E quem pensa que o evento se restringe à música baiana está enganado. Nesta 15ª edição, junto com o slogan “Quanto mais quente, melhor a mistura”, o evento sobe ao palco Passarela do Ritmo, espaço para os shows de música popular,como samba, forró, arrocha, funk, axé e pagode. Nem mesmo a música eletrônica ficou de fora. Ela ganha o espaço Vibe Hall, totalmente climatizado, inspirado nas melhores festas internacionais. O Festival de Verão será realizado entre os dias 16 e 19 de janeiro, no Parque de Exposições da capital baiana. O preço dos ingressos varia de R$ 45 a R$ 480.

Sempre Lulu

n JO show do Lulu Santos no verão de Guarapari já virou tradição. Pudera... Os capixabas adoram este indiscutível talento. Desta vez, o cantor reassume o formato acústico em seu novo show, experiência que já lhe rendeu os discos mais vendidos de sua carreira. Na apresentação que acontecerá na Multiplace Mais, no dia 18 de janeiro, o cantor cantará uma música inédita, “E tudo mais”. Os fãs esperam que ele inove, já que, em edições anteriores, o cardápio parecia requentado.

Tudo junto e misturado

n JDe volta ao Brasil em 2013, o festival de música Lollapalooza, responsável por popularizar artistas como The Killers e Lady Gaga, acontecerá entre os dias 29 e 31 de março, novamente em São Paulo, no Jockey Club. Para o line-up, 60 nomes foram divulgados, como Planet Hemp, Queens Of The Stone Age, Franz Ferdinand e a atração principal, Pearl Jam. A estrutura do evento continua a mesma: dois palcos principais, o Cidade Jardim e Butantã, uma tenda eletrônica, o palco alternativo e o kidzpalooza, espaço reservado para crianças.

Mais Guarapari

n Assim como a Bahia, o Espírito Santo também tem seu Festival de Verão. Por isso, se você optou por curtir suas férias em terras capixabas, também estará bem servido. Em Guarapari, as atrações são variadas e combinadas com gente bonita de todos os cantos do Brasil. Sucessos brasileiros como Michel Teló e Claudia Leitte serão responsáveis pelo agito na Multiplace Mais. Eles farão shows nos dias 10 e 12 de janeiro, respectivamente.

e


endereço

Moderno, antenado

eaconchegante

n Sim, o Aleixo de Marcelo Netto e Paulo Paganucci ganhou mais estilo e novo conceito desde que reabriu, em outubro passado, após ampla e bem cuidada reforma. Não há como discutir sua nobre localização – no coração da Praia do Canto – e tampouco a competente releitura assinada pela arquiteta Marília Celin, que conferiu, aos cinco diferentes ambientes da casa, um toque de leveza e modernidade inquestionáveis. Comecemos pela varanda, onde quem quer ver e ser visto pode acomodar-se em privilegiado campo de observação. Dali, siga para o lounge, ambiente acolhedor e, ao mesmo tempo, movimentado, onde se pode desfrutar do bom atendimento e da música de qualidade assinada pelo famoso DJ italiano Bepe Gioia, amigo da casa. Um público moderno e hypado, aliás, já elegeu este espaço para desfrutar ali do ótimo som e da bebida e dos petiscos de qualidade, regados a bom papo. No salão tradicional, o ambiente confortável também convida a acomodar-se em torno da boa mesa, junto da família e de amigos. Em seguida, vem o mezanino, espaço para quem busca mais privacidade e, no mesmo piso, a sala exclusiva para reuniões e confraternizações, com capacidade para abrigar 14 pessoas. É nela, aliás, que a revista realiza seus encontros com os leitores, o famoso Clube Hype. O local é perfeito: tem sistema de iluminação, som e TV exclusivos, ideal para apresentações, além de um banheiro interno. Um cardápio específico

Mônica Zorzanelli

O ambiente tem uma aura especial. Ali estão os já reconhecidos restaurante, cujo cardápio saboroso tem custo acessível, e o simpático e diferenciado atendimento. Mas a ambientação, totalmente repaginada, e a ótima iluminação de Galerani Junior, dispensam comentários para eventos, dentro dos pratos disponíveis na casa, pode ser montado por quem eleger este ambiente privê. O delicioso menu do Aleixo é assinado pelos chefs Cínthia Paixão e Thiago Correia e inclui, entre outras iguarias, risoto de lagosta ao espumante e trufa brancas, bacalhau Godus morhua confit em emulsão de pimentão vermelho com alho e legumes tostados, cortes de pato (confit e magret), chutney liquido de figo ramy e galete de tubérculo, além de opções mais tradicionais e igualmente deliciosas. A carta de vinhos também é convidativa, transitando entre bordeaux, borgogne supertoscanos e espanhóis e vinhos do novo mundo. A adega da casa exibe rótulos tradicionalíssimos, como Chateau Mouton Rotschild 1990 (Bordeaux) e o Bartrad Montrachet Grand Crud Morey 2004 (Borgogne), e também vinhos com excelente custo benefício, como o sauvingnon blanc La Flor de Pulenta 2010 (Mendoza/Argentina) e o cabernet sauvignon Leyendas de Familia Gran Reserva 2010 (Maule/Chile). Em resumo, um verdadeiro convite ao prazer.

Aleixo Restaurante

n Rua Aleixo Netto, 1.204, Praia do Canto, Vitória-ES n Telefone: (27) 3322-7400


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som hype

Luis Taylor taylor@superig.com.br

Melhores

do ano

Mais um ano se encerra ,abrindo passagem para 2013. Rápido como a luz, trocamos páginas de agendas, calendários e folhinhas. E como fazemos há quase dez anos, não poderíamos deixar de apresentar uma rápida retrospectiva do que apareceu de melhor nesses últimos 12 meses Pausa para reconhecer um ano especial em matéria de música. Muitos discos bons apareceram e, faz tempo, não ouvia tanta música nacional feita com qualidade. Bem, é melhor deixar de papo e começar a quebrar a cabeça para separar o que de real marcou 2012 Jack White – Blunderism n O primeiro grande álbum do ano. Mais uma presença de Mr. Jack White (ex-White Stripes) na lista de melhores. Íntegro e coeso, um belo começo de carreira solo. Hot Chip – In Our Heads n Demorei até finalmente ouvir o novo do Hot Chip. E, desde então, não me canso de ouvi-lo uma vez mais, sempre que possível. Ponto altíssimo da carreira dos ingleses. Hot Water Music – Exister n Um disco que deve ter feito todas as outras bandas de rock tremerem na base. Depois desse lançamento, com peso, melodia e refrões impecáveis alinhados do início ao fim, a altura do sarrafo de 2012 foi mandada para o alto. Curumin – Arrocha n Outro nacional que cavou seu espaço nesta lista. Um disquinho gostoso que só, com levadas eletrônicas modernosas, mas bem feitas, e em extrema harmonia com o que o artista se propõe.

Los Sebosos Postizos – Los Sebosos Postizos interpretam Jorge Ben Jor n A Nação Zumbi tem tanto talento que, mesmo sem alguns integrantes, fez um projeto entrar nos melhores álbuns de 2012. Dengue, Lucio Maia, Du Peixe e Pupilo tocam as músicas de Jorge Ben (Jor) com ainda mais suingue (como se isso fosse necessário). Alt-J – An Awesome Wave n O grande vencedor do Prêmio Mercury deste ano foi, talvez, a melhor surpresa de 2012. Som macio, malandro e muito, muito bom. Two Door Cinema Club – Beacon n O segundo disco do TDCC é complicado, difícil e estranho. Ou nada disso. Entre a crítica, houve divergências, mas aqui este foi um dos melhores do ano, com canções lindas como “Handshake” e “Beacon”. Tame Impala – Lonerism n O ano parece ser mesmo das afirmações. O Tame Impala, depois de dominar

o mundo com “Innerspeaker”, volta com o equilibrado “Lonerism”. Um pouco mais de psicodelia com ecos de Beatles. Nada mal. DIIV – Oshin n A felicidade de ouvir este disco deve ser parecida com a de ouvir os clássicos do New Order, assim que foram lançados. Baixo marcado, levadas oitentistas e muitas músicas boas.

2012 parece ter sido também o ano das mulheres. Algumas delas lançaram belíssimos trabalhos e não custa ainda ressaltar seus nomes por aqui. Então anote: Cat Power, Norah Jones, Fionna Apple, Grimes, Céu e Feist. Você não levará um fora dessas vozes, fique tranquilo.



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CINEMa hype

Diego Sierra n diegosierra28@gmail.com

Salsa e mojito n Nada de revolução, nada de discussão em torno das polêmicas políticas cubanas. Mas a situação que vive o país reflete-se nos pequenos detalhes do dia a dia dos personagens de Sete Dias em Havana, pessoas simples, com muita alegria de viver. Loucas paixões se desenrolam com a trilha sonora dos ritmos latinos, ao mesmo tempo em que a religiosidade popular é mostrada com muito bom humor. São sete pequenas histórias, filmadas por sete cineastas, de Benicio Del Toro a Pablo Trapero, cada uma representando um dia da semana e um olhar muito peculiar. A maioria delas muito boas, salvo uma ou duas exceções que não comprometem o resultado final e a proposta ousada de compreender Cuba através de seus habitantes, interpretados por atores do próprio país.

Acerto de contas

n Quando fez o emocionante Gran Torino, em 2008, Clint Eastwood jurou que era sua despedida como ator. O grande mito do cinema acaba de voltar às telas, aos 82 anos, em Curvas da Vida. Seu personagem é um experiente olheiro de beisebol que começa a sofrer de um glaucoma em meio a uma importante missão de trabalho. Por conta da doença, um amigo pede que sua filha, uma bem-sucedida advogada, acompanhe-o na viagem. Surge aí a principal temática do filme, que é a oportunidade dos protagonistas recuperarem, através do esporte, uma relação entre pai e filha que há tempos estava muito desgastada. Para ajudar nesse acerto de contas, há ainda um terceiro elemento, interpretado por Justin Timberlake.

De outro mundo

n Uma animação sombria! Assim é Frankenweenie, produção de Tim Burton que se inspira no clássico Frankenstein e lembra um pouco a temática de vida e morte de A Noiva Cadáver (2005) e Sombras da Noite (2012). Mais uma vez, o diretor brinca de ressuscitar, desta vez um simpático cãozinho morto em um acidente de carro. Seu dono, Victor, faz o possível para trazer de volta seu melhor amigo. O filme, em stop-motion 3D, é um remake de um curta metragem de mesmo nome criado pelo diretor em 1984. Aos 26 anos, Burton dava seus primeiros passos na carreira trabalhando nos estúdios de Walt Disney. Entretanto, foi demitido logo após o lançamento de Frankenweenie, que foi considerado muito forte para os padrões da época, praticamente um filme de terror.


Agora tambĂŠm no Shopping Boulevard Vila Velha

Shopping Boulevard Vila Velha

Rod. do Sol, 5000, Itaparica, Vila Velha 27 2233.8211

Shopping Solar da Praia Rua Chapot Prevost, Praia do Canto 27 3225.4089 | 27 8137.3922


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Livros hype

O passado vem à tona

n Para marcar os 120 anos de nascimento de Graciliano Ramos, comemorados em outubro último, a editora Record lança um livro inédito do autor: Garranchos, um volume com mais de 80 textos produzidos entre os anos de 1910 e 1950. São preciosidades que estavam esquecidas em velhos jornais e acervos de todo o país e que agora chegam a público. Os textos do livro foram produzidos em diferentes momentos da trajetória artística, intelectual e política de Graciliano e organizados pelo pesquisador Thiago Mio Salla. Na obra, estão crônicas, epigramas, artigos de crítica literária, discursos políticos, cartas publicadas na imprensa, o primeiro ato de uma peça e um conto infantil, entre outros textos até então desconhecidos.

Famílias memoráveis

n Em seu primeiro romance, Zuenir Ventura entrelaça memória e ficção para compor uma narrativa lírica e cativante sobre os amores que resistem ao tempo e a perda da inocência. Sagrada Família (Alfaguara) é um livro de personagens memoráveis, que vivem na cidade fictícia de Florida. Narrada por Manuéu, a história de Tia Nonoca, Cotinha, Leninha, Douglas, Dona Edith se entrelaçam, com suas intrigas políticas e passionais, para compor o emocionante retrato de uma época. “O que eu queria mesmo era contar uma história que representasse a hipocrisia daquela época”, conta o autor, cuja própria história se confunde com a dos personagens do livro.

Pai da make-up

n O criador de produtos banais hoje em dia, mas muito inovadores no começo dos anos 1900, como gloss, sombra, base e cílios postiços, tem a vida exposta em Max Factor: o homem que mudou as faces do mundo (Matrix). Pai da maquiagem moderna, Factor revolucionou o conceito de beleza, numa época em que maquiagem só era utilizada por artistas e prostitutas. Nascido na Polônia em 1877, Factor trabalhou como cosmetólogo para a família real russa, os Romanovs. Em 1904, fugiu para os Estados Unidos, onde abriu uma loja de cosméticos que atendia basicamente o pessoal das artes cênicas. A partir daí passou a desenvolver maquiagem para o cinema mudo, depois para o cinema falado e, por fim, para os filmes em cores, criando looks para Katharine Hepburn, Rita Hayworth, Bette Davis e outras beldades da época. Nesta biografia, Fred E. Basten narra não só a história de Factor, mas a da indústria moderna de cosméticos e também do próprio cinema.

Pé na estrada com elegância

n Após o sucesso de manuais de moda e etiqueta, a jornalista e consultora Gloria Kalil lança Viajante Chic (Agir), um companheiro de percurso de todos aqueles que pretendem botar o pé na estrada da maneira mais segura, divertida e elegante possível. Dividido em capítulos com linguagem direta, simples e bem-humorada, a obra oferece informações úteis para o antes, o durante e o depois de uma viagem. O livro serve como um guia de boas maneiras que orienta os passageiros quanto ao melhor modo de se portar em aviões, cruzeiros, ônibus e trens por meio de relatos pessoais e casos enviados por leitores do site de Gloria, o Chic. São narrativas de situações engraçadas e, muitas vezes, divertidamente constrangedoras, mas que podem vir a ser muito úteis para aqueles que estão prestes a embarcar.



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Livros hype

consumo Impérios do

O luxo está muito mais presente na vida das pessoas do que se imagina Ariani Caetano

n Com um enredo um tanto familiar, o que deixa o leitor na dúvida se o que está lendo é ficção ou realidade, a jornalista paulista Angela Klinke lançou, pela editora Leya, o livro Luxo & Crime. O romance policial é, na verdade, um roman à clef, uma estrutura ficcional que faz referências a fatos reais, exigindo que o leitor “gire a chave” ora para a ficção, ora para a realidade, como um exercício lúdico de adivinhação.

Com 24 anos de profissão e editora de consumo e comportamento do jornal Valor por 11 anos, Angela se aprofundou no mercado de luxo para escrever a obra, que tem a Loja, uma espécie de meca do consumo em São Paulo, como pano de fundo para uma história de crimes, conflitos éticos, denúncias de sonegação e outros elementos do universo do luxo no Brasil. Hype conversou com a autora sobre o livro e também sobre suas impressões acerca do mercado de luxo no país. Confira nosso bate-papo. O que lhe motivou a escrever Luxo & Crime? n Como o jornal Valor é um jornal de economia, seu leitor é muito específico, bem informado e sofisticado. Então, o mercado de luxo era um universo de interesse para ele. Comecei a me aprofundar no tema e fui tendo oportunidade de entrevistar executivos de empresas no Brasil e no exterior e conhecer as estratégias do setor. É uma indústria extremante criativa e lançadora de tendências, e isso é muito estimulante. A comoção provocada pela Operação Narciso, que prendeu a empresária Eliana Tranchesi, da Daslu, e a multou por sonegação fiscal, foi um marco no país. O episódio mudou tudo no mercado nacional, e eu acreditei que essa nova configuração podia virar um livro. Eu nunca quis escrever a história da Daslu, mas sim fazer um retrato do setor no país.


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O que é realidade e

de toda a compra de produtos de luxo do

o que é ficção no seu livro?

mundo, e quem são esses turistas? Os no-

nNão posso estragar a brincadeira, né?

vos ricos. Hoje, pode-se dizer que há novos ricos em vários estágios de consumo

Mas só para dar uma ideia: eu parto de

do luxo, gente que trata uma bolsa como

uma caricatura que é o mercado de luxo

título de nobreza, que quer se destacar

para as pessoas no Brasil, ou seja, “mu-

por uma viagem exótica, que investe em

lher rica dona de butique de luxo é presa

arte contemporânea e que rejeita até a

por sonegação fiscal” para construir uma

palavra luxo. De qualquer forma, o dese-

história em que apresento vários pontos

nho do luxo tradicional como conhece-

de vista, de diferentes setores da socie-

mos – caro, exclusivo e feito à mão – está

dade. Os personagens são absolutamen-

mudando drasticamente e muito rápido.

te fictícios, mas a forma deles enxergarem o setor não. Temos na obra a blogueira aficionada por marcas, as empresárias nem culpadas nem inocentes, o fiscal ambicioso, o advogado bonzinho, o senador corrupto, o jornalista ético, todos com suas histórias relacionadas entre si, direta ou indiretamente. Por que os personagens são tão ligados?

país em busca de resultados, com suas regras de procedimento bem rígidas, novos profissionais estão sendo formados e tudo está se profissionalizando. Também mostro que quanto mais marcas de luxo tem um país, mais ele atrai capitais de outras áreas, porque essas marcas são criteriosas para identificar riscos, fincar bandeiras e operar diretamente. E essa história está sendo escrita no país.

nEste foi o projeto mais ambicioso da mi-

No livro, você retrata o surgimen-

nha vida. Eu queria encontrar um canal

to de uma nova classe C, e conse-

para falar com mais gente, que fosse atra-

quentemente de novos ricos. De

ente, mas que, ao mesmo tempo, eu con-

que forma esse fenômeno importa

seguisse fazer um retrato do setor sem ser

para o mercado de luxo?

didática. Meu propósito era mostrar que o

nHá novos ricos e novos ricos. No Brasil,

luxo está muito mais presente na vida das pessoas do que se imagina, e que ele pode ser entendido além da dicotomia de ricos contra pobres, de deslumbramento ver-

ao contrário do que se imagina, não são só os milionários que sustentam o mercado de luxo. É a classe média com seus

O e-commerce e o outlet de luxo são os canais de venda que mais crescem. Isso significa o quê? Acesso e preço menor. Então, que luxo é esse? Qual você considera ser o futuro de impérios do consumo, como a Loja? nEu acredito em lojas de curadoria em modelos menores, não mais como a Loja. A não ser que venha uma grande loja de departamento internacional, com poder de negociação com as grifes. Do contrário, as empresas já confiam no mercado brasileiro para operar diretamente, sem intermediários, e conseguem viabilizar sua operação melhor nesse modelo. O Brasil é um público promissor para o mercado de luxo?

parcelamentos e seu sonho de ascensão

nSim, mas ainda estamos muito no inicio.

que mantém a roda aquecida. Além dis-

Representamos 1,3% do mercado mun-

so, há uma grande mobilidade social no

dial dos bens pessoais de luxo (o que não

país, consumidores que estão debutando

inclui carros, iates, móveis e bebidas, por

em vários segmentos de consumo. Esse

exemplo). O Japão é 9% do bolo, mas tam-

cidadão ainda não vai entrar numa loja

bém estacionou nesse patamar. A previsão

de grife, mas vai poder degustar a mar-

da consultoria Bain & Co é que nos próxi-

ca comprando produtos de fast fashion,

mos cinco anos o Brasil cresça entre 15%

por exemplo. Necessariamente, ele não

e 25%. Todas as marcas de luxo gostariam

vai desejar as mesmas marcas que a clas-

de estar no Brasil, até aquelas que não fa-

nEste é apenas um lado do mercado que

se A, mas ele desenha para si qual é a es-

riam nenhum sentido aqui. Mas as taxas

mostro no livro, mas é um lado verdadei-

cala de ascensão dele. Então, ele pode

de importação e a cascata de impostos in-

ro. Só não acho que ele seja predominan-

até incorporar produtos piratas para fa-

viabilizam o crescimento do setor. É só ver

te hoje no Brasil. Desde o episódio Daslu, a

zer parte desse mundo. Para a indústria,

o que os brasileiros gastam lá fora. Muitas

Receita Federal passou a controlar o setor

não fossem os novos ricos do mundo, o

marcas que abriram lojas no Brasil viram

com lupa. Claro que há empresas picaretas,

cenário seria a morte. Um em cada qua-

seus faturamentos dobrarem em Miami.

como há em qualquer lugar e setor. Muitas

tro consumidores de luxo no mundo é

Ou seja, o consumidor vê o que quer aqui

marcas internacionais estão chegando ao

chinês. Os turistas respondem por 40%

e compra lá fora.

sus luta de classes. Elegi os pontos de vista que queria retratar e os transformei em personagens. Todos os personagens têm uma função na história e, no fundo, acabam por retratar um pouco do que é o país. O mercado de luxo é da forma com que é apresentado no livro: sonegação, subpreços, trabalho escravo?

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ponto final Marcelo dos Santos Netto

JORNALISTA E ESCRITOR

O mistério da sétima irmã n Bela era a sétima irmã da família. As demais irmãs sabiam que ela podia virar pato. Todo mundo sabe que isso acontece às sétimas irmãs em noites de lua cheia. Pergunte a seu Olavo, o amolador de facas. Foi ele quem contou. As meninas queriam saber como era a transformação. Renata era a mais curiosa. Perguntava a Bela como se fazia para voar, se podia ensiná-la, se as penas doíam, o que acontecia com o bico ao amanhecer. Bela mandava Renata parar com isso. Batia nela, puxava-lhe os cabelos, levava bronca da mãe e ficava de castigo. As outras irmãs começaram a desconfiar que Bela podia mesmo virar pato. Se não fosse verdade, ela não ficaria nervosa com as perguntas. Bela?, já está virando pato?, as irmãs sacudiam-na durante as madrugadas. Cansada, irritada, Bela ia dormir com a mãe. As irmãs acordavam pela madrugada e espiavam a caçula pela fresta da porta. Um dia, Renata encontrou uma pena sobre o leito de Bela. Se você não vira pato, o que significa isso?, inquiriu a menina. É do meu travesseiro, pare com isso, já estou ficando cansada!, Bela irritou-se. As irmãs atracaram-se no chão. A mãe pôs Bela de castigo, sentada no canto. A menina chorou de raiva. As irmãs ficaram com medo de que ela virasse pato para sair voando e se vingar. Com o tempo, as irmãs foram desistindo de saber se Bela virava mesmo

pato. Ficar acordada cansava muito. Somente Renata insistiu. Continuava espiando pela fresta da janela, em busca de qualquer sinal. E passava o dia seguinte todinho com sono, sem conseguir prestar atenção nas lições da escola. Mas até mesmo Renata começou a se cansar. Vigiava somente até a meia-noite e ia para a cama. Quem sabe, essa conversa de irmã virar pato era apenas mentira. Velhos como o seu Olavo acreditam em muita bobeira. Além disso – mas espere, que barulho é esse?, disse Renata enquanto se cobria com o lençol. Ninguém a escutou. Renata deixou o quarto, seguiu o barulho. Era Bela caminhando pela cozinha, balbuciando coisas difíceis de entender. Renata seguiu a irmã pela cozinha, pelo corredor, pela sala. Imaginou que a caçula estava indo ao banheiro; mas ela

deixou a casa pela porta dos fundos, indo para o quintal. Bela, você está indo aonde?, perguntou Renata para si mesma. Sentiu vontade de perguntar em voz alta. Decidiu ficar calada e espiar por uma fresta da porta. Estava assustada. A lua cheia prateava as folhas das árvores, as roupas do varal, a camisola branca da irmã. O que Bela tanto dizia? Foi quando – que horror! Bela ria alto, em êxtase. Será que não estava claro o bastante? Sim, estava; mesmo assim, não era fácil acreditar. Renata correu para a cama. Meteu-se sob o lençol, encolheu-se toda, tentou fingir que estava dormindo. Engoliu o choro. Rezou. Não, por favor, não minha irmã. Alguém me acorde desse pesadelo. Renata, perguntou a mãe na manhã seguinte, por que está com a cara tão pálida? Não é nada, não, respondeu a filha, a voz trêmula e assustada. E que olheiras são essas?, observou a mãe. Já sei: ficou a noite toda acordada de novo para ver se Bela vira pata? Não, mãe, Bela não vira pata, não, respondeu Renata, indo correndo pegar o material de escola. Acordou cedo para não ter de sair com a irmã. Talvez fosse melhor nunca ter descoberto coisa alguma. Quem dera todos virassem inocentes patinhos. Há coisas piores em que podemos nos tornar. Mas o que poderia ser tão pior assim? Renata talvez jamais dissesse. Quem quiser saber que vá seguir sua sétima irmã caçula em uma noite de lua cheia.


VIDA hype Barbara Hilsenbeck

Palestrante e escritora

www.avidaebarbara.com.br

Happy eyes n Olá! Já que estamos em clima de férias, quero compartilhar com você uma atividade interessante que vem me divertindo nos últimos tempos. Um querido casal de amigos trouxe do Canadá para a minha filha um brinquedo chamado Mr. Potato Head, ou Sr. Cabeça de Batata (como aquele da animação Toy Story, sabe?), em que podemos trocar todas as partes do corpo. Como qualquer criança de um ano e meio, depois de meia hora, ela já havia perdido o interesse. Mas a mãe dela, não! Depois de trocar pés, mãos, chapéus e bigodes, o que mais me diverte é trocar os olhos: happy eyes, angry eyes, normal eyes etc. Agora, onde quer que eu esteja, experimento trocar os meus olhos para ver se a paisagem muda. E ela sempre muda. Por exemplo: fiz uma viagem de carro para Belo Horizonte que demorou quatro horas a mais do que deveria. Ao chegar lá, irritada e cansada, naturalmente eu usava angry eyes e tudo me incomodava, inclusive a beleza do lugar. Antes que a minha viagem fosse arruinada, saquei da bagagem meu par de happy eyes e instantaneamente meu ponto de vista mudou. E sabe por quê? Porque os olhos enxergam aquilo que o cérebro interpreta. Se não podemos escolher o que enxergamos, temos o poder de escolher como enxergamos, e isso faz toda a diferença! Decidir se haverá congestionamento na estrada não é uma opção. Ficar

aborrecida, sim! Se você concorda com isso, fica fácil aceitar a constatação de que o mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Minha viagem começou tensa, confusa e cheia de acidentes porque o meu mundo interior estava tenso, confuso e acidentado. Ao colocar meu par de happy eyes, eu posso enxergar melhor o que se passa dentro de mim e, assim, modificar rapidamente

o meu estado emocional, o que certamente faz bem para mim, para a minha família e para o mundo ao meu redor. A paz que tanto buscamos começa dentro de nós. Na próxima vez em que enxergar algo desagradável aos seus olhos, lembre-se de que você sempre tem escolha. New year, new eyes.


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(...) 78


3”

A GSA está sempre na vanguarda

Principalmente na conquista de prêmios A GSA conquistou três troféus no 22º Prêmio de Excelência Gráfica Nacional Fernando Pini 2012. Promovida pela Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Gráfica, a entrega dos troféus da maior premiação da indústria gráfica nacional ocorreu no dia 27 de novembro, em São Paulo.

TRASEIRA

L AT E R A L

Troféu no 20º Prêmio de Excelência Gráfica Nacional Fernando Pini 2010

Prêmio Padre José de Anchieta 2009 e 2012

4 vezes uma das 10 melhores gráficas do Brasil na pesquisa Top 10, da Revista Publish

www.graficagsa.com.br Rua Pedro Botti, 81, Consolação | Tel 27 3232.1266 CEP 29045-453, Vitória, ES COMO ESTOU

Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho 2007


adrianadelmaestro@terra.com.br | 27 3325.6060 | Vit贸ria | Recife | Rio de Janeiro | S茫o Paulo


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