Diagramação

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PROCESSOS GRรกFICOS


ROTO

HISTÓRICO A Rotogravura é um processo de reprodução gráfica, caracterizado pela sua matriz, elemento intermediário, responsável por transferir a tinta para o material que vai ser impresso. No caso da rotogravura, é formada por um cilindro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. É feito através de um processo conhecido como eletromecânico, onde a gravação das células é adquirida por meio de toques de diamantes industriais. Em 1784, Thomas Bell apresentou o primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão, o grafismo gravado. No entanto, apenas em 1860 foi apresentado pelo austríaco Karl Klic (1841-1926), o pai da rotogravura, o projeto de equipamento rotativo de impressão. Uma grande revolução na produção de jornais e, especialmente, em revistas. Na Rotogravura, a impressão é realizada aplicando quantidades de tinta diferentes em variadas partes do impresso, determinando a gradação das tonalidades pela profundidade das células gravadas em um cilindro de cobre e cromo: as profundas, por possuírem mais

Karl Klic, o “pai da rotogravura”

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tinta, garantem cores mais escuras e as rasas, com menos tinta, garantem as cores mais claras. Depois de ser gravada no cilindro revestido por cobre, a imagem é recoberta com cromo para garantir maior durabilidade do impresso. Por fim, a primeira máquina


OGRAVURA

fornecedores Amcor Flexibles Brasil - R. Rio Jequitinhonha, 348 - Parque Industrial, Cambé - PR, 86185-260 Piraque - R. Leopoldino de Oliveira, 335 Turiaçu, Rio de Janeiro - RJ, 21360-060 Editora Abril - Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911

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aplicações para Como vimos, a Rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis. Este processo de impressão tem mantido sua cota de mercado, em torno de 10%, sendo especialmente mais forte nos Estados Unidos e na Alemanha, por serem mercados mais vastos e terem uma grande e especial necessidade de se utilizar embalagens. Há diversas aplicações desde processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão, como: imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais, como os citados anterior-

mente, peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins. Além desse campo de atuação na publicidade, a Rotogravura também faz parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja, e da produção de maços de cigarros. Se tratando dos P’s da publicidade, esse processo de impressão está presente no Ponto no Produto.

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a

publicidade de Rotogravura foi construĂ­da nos Estados Unidos pela empresa inglesa Reich-Wood Company.

MĂĄquinas antigas de Rotogravura, utilizadas pelo jornal O Cruzeiro do Sul

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etapas de 1- A pré impressão: O sistema de pré impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para casa cor de impressão corresponde um cilindro de rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré impressão é a gravação de cilindros.

Produç

e reproduz trabalhos artísticos. A alimentação por bobinas é projetada para rodas altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina, normalmente de 8 cores, é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida, por evaporação. Um lâmina raspadora, racle, remo2- Impressão: ve o excesso de tinta, Esse tipo de impressão é permitindo assim feito em máquinas rota- que apenas a área de tivas, que podem ser ali- grafismo, a arte a ser mentadas por folhas ou impressa, permanepor bobinas. A alimenta- ça com tinta. Isto se ção por folhas é utilizada deve ao fato da área para pequenas tiragens

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de grafismo ser encavográfica no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel( plástico ou papelão), que em pressão com o cilindro pressor vai imprimir. 3- Acabamento: O processo de acabamento por ser realizado na própria gráfica um em terceiros, onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento.


ção Processo de criação

Definição de arte final

Banho de cilindros Impressão

Processo de hotstamping e relevo

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FLEXO

HISTÓRICO

O sistema de impressão que hoje conhecemos como flexografia surge em 1890, na época no-meado por Anilina, devido ao pigmento utilizado. Desde seu surgimento até antes da Segunda Guerra as máquinas para esse processo não rece-beram grande atenção da indústria, o que as tornavam difíceis de se manipular e perigosas, sem falar do processo em sí que apresentava variações durante a produção. O sistema só começa a ser utilizado em larga escala a partir de 1920. Esse contexto de ex-pansão e maior ganho comercial, fez com que em 1952 o método que antes era nomeado em referência a um pigmento tóxico, agora fosse conhecido como flexografia. Desde então a impressão flexográfica vem sendo bastante aprimorada, de forma que hoje, pode ser descrita como sendo um método de impressão rotativo que utiliza formas de borracha, conhecidas como clichês. Além disso a tinta utilizada é liqui-da a base de agua ou solvente e o sistema de impressão é direto.

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OGRAFIA

fornecedores

Equipgraf Endereço: Rua Ernani Pereira Lopes nº 726 Campinas, São Paulo.Contato: (19) 3207-1561 / 3207-0064 vendas@equipgraf.com.br Apolo Sistemas Gráficos Endereço : Estrada di Capuava nº 2.200 Cotia, São Paulo Contato: (11) 3164-9400 Edigráfica Endereço:Rua Nova Jerusalém, 345, Bon-sucesso - Rio de Janeiro - RJ Contato:(21) 3882-8400

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aplicações para publicidade Uma característica muito importante da flexografia para a publicidade é o fato de este processo im-primir sobre uma ampla gama de materiais, como ásperos, lisos, pais ab-sorventes, alumínio, entre outros. Como benefícios de seu uso podemos destacar também a alta tiragem da matriz, que pode imprimir 1 milhão de cópias sem que o material perca a qualidade. E também a velocidade de produção, sendo que algumas máquinas podem imprimir até mil metros por minuto, o que otimiza o tempo de produção em grande escala.

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etapas de

Pro

No processo rotativo é colocada uma bobina d Esse suporte passa por cada cor de tinta den Essas tintas, em CYMK estão em ordem da m mais escura e são elas: amarelo, ma-genta, ci As câmeras com lâminas transferem a tinta t o clichê, que age de forma direta. Em seguida, há a secagem para que a tinta grude no suporte.

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odução

do material que servirá de suporte. ntro da máquina. mais clara até a iano e preto. tocando

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SERI

HISTÓRICO

A serigrafia é uma técnica, que segundo historiadores surgiu na China entre 1639 e 1854, mas segundo os mesmos, a técnica de molde vazado já era produzida pelos egípcios na decoração de interiores, centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. No século XVl o profissional que estampava os fei-tos dos reis e guerreiros, e também os símbolos das igrejas, passaram a ser reconhecidos. No entanto foi pelos americanos que essa técnica se tornou conhecida, durante o período da segunda guerra mundial, pelo nome de silk-screen, ou “tela de seda”. Apesar de de ter seu método aperfeiçoa-do apenas em meados do século XlX, a serigrafia a maior parte deles são utilizados quase que da mesma maneira até hoje. No lugar de fios de seda ou cabelo utilizados como o tecido da matriz houve a substituição por fios de composição mais moderna, o pedaço de madeira revestida com pele de animal usado para forçar a passagem da tinta entre as tramas dos fios foi trocada por rodos de borracha nitrílica ou de poliuretano com várias com-posiçõe e formatos.

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IGRAFIA

fornecedores

Supricolor Silk & Sign Ltda Endereço: Av. Cesário de Melo, 2463 Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23052-101 Telefone: (21) 2412-1745 Serigrafarte (apenas aceita pedidos por email ou telefone) E-mail: serigrafarte@serigrafarte.com.br Telefone: (21) 97036-2625 Zen Serigrafia Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 Higienópolis, Rio de Janeiro - RJ, 21050-453 Telefone: (21) 3095-7626 Gráfica V.S.C Endereço: Estr. Santa Maria, 1862 Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23078-110 Telefone: (21) 3045-2022 Angel Produção Gráfica Endereço: R. Corrêa Dutra, 166/706 Catete, Rio de Janeiro - RJ, 22210-050 Telefone: (21) 3086-9244 15


aplicações par

CARTAZES

camisetas 16


ra publicidade

SACOLAS

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etapas de

Pr

O processo de silk-screen começa mui-to antes da imagem ser transferida para o tecido ou papel. Ele começa com o design da peça que será estampada . Depois de ter a imagem pronta, deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampa das todas juntas formem a figura colorida.

O próximo passo, então, é preparar a tela. Isso se faz aplicando uma fina camada da mistura de emulação fotografica e sensibilizante. Agora é chega-da a hora de imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influenciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de serigrafar. Depois da secagem a tela e o molde (fotolito) devem ser expostos a luz, processo que permite que a emulsão se fixe apenas nos locais aonde houve a exposição. Com a tela pronta, a tinta é deposit-ada sobre a mesma e com um auxilio de um rodo serigráfico ela será espalhada uniformemente sobre o tecido ou papel.

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rodução FOTOLITO

TELA

RODO SERIGR·FICO 19


OFFSET

HISTÓRICO A impressão offset foi desenvolvida em 1789 pelo ator e artista de teatro

Alois Senefelder na busca de uma forma econômica de repro-duzir folhas de

música e dramas. A impressão consistiu em utilizar uma pedra calcária lisa e plana (pedra de Solnhofen), na qual ele escreveu a “imagem” invertida com um lápis à base de graxa; em seguida, umedeceu a pedra, fazendo com que as áreas onde se encontram a escrita, por serem gordurosas, afastassem a água. A tinta, aplicada em seguida, por outro lado tem afinidade com a base gordurosa do lápis e repelência com a água, por isso se concentra nas áreas de imagem (grafismo). Este processo de impressão planográfica preparou o caminho para o desenvolvimento da impressão offset moderna. Atualmente, o processo offset convencional ainda utiliza esse princípio básico de afinidade entre a tinta e o grafismo, e a solução de molha e o contra-grafismo (áreas onde não há imagem). Tecnicamente, as áreas de grafismo de uma chapa de impressão offset são lipófilas, ou seja, atraem substâncias gordurosas, como a tinta utilizada no processo; e as áreas de contra-grafismo são hidrófilas, ou seja, atraem a solução de molha, em parte constituída por água. Por muito tempo, a litografia foi restrita aos artistas para a impressão de músicas, mapas, gráficos e ilustrações, pois o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual e árduo. A gravura em madeira, cobre e aço ainda era utilizada, na ocasião, principalmente para reproduzir gráficos. Mais de cem anos após a invenção da litografia, a tipografia ainda é predominante e mais econômica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos, chegando ao grande sucesso do desenvolvimento da Linotype.

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fornecedores R. Buenos Aires, 41 - Centro, Rio de Janeiro RJ, 20070-021 (21) 2228-0544 Edificio Vaz - R. Alcindo Guanabara, 15 - Sala 601 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-130 (21) 3331-6559 R. Sete de Setembro, 34 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20050-009 (21) 2508-6000 R. do Rosårio, 148 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20041-002 (21) 2252-9881 R. Alcântara Machado, 36 Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-010 (21) 2223-3814

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aplicações para publicidade Editorial: jornais, revistas, livros, guias, listas telefônicas.- Comercial: folhetos, cartazes, encartes, folder, pôsteres, envelopes, catálog-os, tablóides. Impressos de segurança: dinheiro, passes escolares, selos, cheques, vale-refeição. Embalagem: impressos em papel cartão (ex: caixas), display. Metalgrafia: impressos em flandres, (ex: lata de óleo). Suportes especiais: PVC (cartão magnético), papel transfer, formulário contínuo, plástico, (ex: baralho), cartão telefônico, papel adesivo, etiquetas, tecidos, rótulos

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BARALHO

caixa

FOLHETOS

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etapas de O off-set faz uma impressão indireta: há um objeto entre a matriz e o papel, que é chamado de blanqueta. A imagem que está na matriz (que é metálica e é simplesmente chamada de chapa) é transferida para um cilindro coberto com borracha (a blanqueta) e, daí, para o papel. As máquinas dotadas de sistemas CTP (computer-to-press), permitem a entrada dos dados de arquivos digitais diretamente na impressora, onde é feita a gravação das chapas e dispensando fotolitos.

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Produção

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˜

IMPRESSAO

HISTÓRICO Não se discute mais se a impressão digital vai tomar conta do mercado gráfico, e quanto tempo de vida ainda têm as gráfi cas tradicionais. O debate agora é como aproveitar o que a impressão digital tem de melhor e como integra-la aos processos analógicos, visando a otimização do trabalho nas empresas de impressão. A impressão digital está presente hoje em diversos segmentos da indústria de impressão. Com suas características de personalização e dados variáveis, as máquinas podem oferecer um produto final totalmente customizado, de acordo com cada cliente, suas características, necessidades e demandas. Isto muda o pensamento no envio de malas diretas, impressoras transpromocionais, entre outros. A impressão em baixas tiragens, com impressos produzidos sob demanda em pequenas quantidades, também é ideal na impressão digital. Agora é possível produzir até revistas e livros de acordo com a demanda. Esta característica faz ainda com que ela se adapte a vários setores, como têxtil, decoração e muito mais. Agora, quem aparece com força no segmento de impressão é o 3D e todas as suas oportunidades.

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DIGITAL

fornecedores VZ- Gráfica: Anil - Jacarepaguá Av. Tenente Coronel Muniz de Aragão, 887/ (21) 2148-9510 ACE Digital - Rua General Guedes da Fontoura, 647/Bairro: Barra da Tijuca/Rio de Janeiro – RJ/ (21) 2579-1035 Registro Certo - R. Bruno Seabra, 240 Jacaré, Rio de Janeiro - RJ, 20975-200/ (21) 3400-5680 GEKA – Rua Sinímbu 485/503, São Cristovão RJ/ (21) 3850-260 MPV7- Rua David Saad, 18 - Quintino Bocaiúva Rio de Janeiro - RJ / (21) 3315-7600

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etapas de produção Pré-Impressão: a pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identifi car e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão. Impressão: esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado. Acabamento: é a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa.

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aplicaçþes para publicidade

folheto

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• Processo de impressão com mais agilidade; •

Material impresso com ótima qualidade;

Tiragem reduzida = custos reduzidos;

• Conteúdo personalizado com dados variados e comunicação individualizada; • Possibilidade de diferentes aplicações e produtos, como por exemplo o uso de diversos materiais além do papel; •

Rapidez no processo de secagem;

Prova igual ao produto final;

• Simplificação do processo de impressão, dispensando o uso de chapas e fotolitos; • Reparação de cores é desnecessária, uma vez que não há variação de tom dentro de um mesmo lote.

vantagens

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PRISCILA BRINATI

Disciplina: Diagramação e Produção Gráfica Professor: Fernando Borges Turma: CSPP3B

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