Afonso dinter

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Movimentos Sociais e PolĂ­ticas Participativas no campo: o caso de RondĂ´nia Afonso M. das Chagas Dinter: UFRGS/FCR contato: afonso4@gmail.com


Três pressupostos 1.

Superação de uma visão monolítica da formação social da Amazônia;

2. Distinção entre os processos e mentalidade de colonização e Reforma Agrária; 3. Desvelamento do “continuum” dos interesses capitalistas sobre os bens na natureza na Amazônia.


11/08/1971

26/03/2008


AmazĂ´nia Legal

Lei nÂş 1.806/1953 Lei 11.952/2009


Estatuto da terra – art. 11º •  § 2º Tanto quanto possível, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária imprimirá ao instituto das terras devolutas orientação tendente a harmonizar as peculiaridades regionais com os altos interesses do desbravamento através da colonização racional visando a erradicar os males do minifúndio e do latifúndio


•  Plano de Integração Nacional (1970); •  Programa Polonoroeste (1982); •  Programa Planafloro (1992).


Linha do tempo dos Movimentos Sociais do campo em Rondônia 1.  Luta dos posseiros contra as colonizadoras: 1970-1979 (Gleba G, Prosperidade, Bonanza, Itapirema, São Felipe); 2.  Criação da Comissão Pastoral da Terra: 1979; 3.  Fundação do MST em Rondônia: 1988 4.  Fundação da FETAGRO: 1993 5.  Massacre de Santa Elina (Corumbiara): 1995; 6.  Fundação do MCC em Rondônia: 1996 7.  Fundação do MPA: 1996

(LCP: 2000)


Sindicalismo trabalhadores/as rurais

Movimento dos Pequenos Agricultores

•  Campesinato (camponês) •  Agricultura familiar •  Produção de comida •  Previdência social •  Programa Nacional de saudável •  Soberania Alimentar Alimentação •  Direitos dos camponeses •  Habitação Rural •  Projeto Popular para o Brasil •  PRONAF •  Crédito •  Crédito fundiário •  Assistência técnica


MST

•  Luta pela Terra •  Luta pela Reforma Agrária •  Transformação social

LCP

•  Retomada das terras •  Revolução agrária •  Luta combativa contra o poder burguês e latifúndio


A luta das classificações Na luta e por exigências da luta e que funcionam princípios de divisão, indissoluvelmente, lógicos e sociológicos que, ao produzirem conceitos, produzem grupos, os próprios grupos que os produzem e os grupos contra as quais eles são produzidos. O pretexto das lutas a propósito do sentido do mundo social e 0 poder sobre os esquemas classificatórios e os sistemas de classificação que se encontram na origem das representações e, por conseguinte, da mobilização e desmobilização dos grupos: poder evocador que faz ver de forma diferente. BOURDIEU (2007, p. 444).


Objetivo Analisar as condições de possibilidade dos movimentos sociais enquanto sujeitos coletivos e protagonistas na formulação, (co)participação, fiscalização e intervenção nas políticas públicas específicas.

Pontos de contato e confronto entre a atuação de tais movimentos em sua relação com o Estado, referente aos programas e políticas.


Considerações possíveis

1.  Relação de conflito e enfrentamento 2.  Harmonização de interesses ante uma lógica de resultados – envolvimento 3.

Nova performance estratégica (nova relação) no período dos governos populares (2003-2014)



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