Informativo Nhá Chica - Fevereiro 2019

Mala Direta Postal

Básica 9912282533/2014/DR/MG Instituto Nhá Chica

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CORREIOS

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Distribuição Lei 6.538/78, Art.40,§1º.

Fechamento Autorizado.

Pode ser aberto pela ECT.

Órgão Oficial do Instituto Nhá Chica - Baependi - MG / Ano XII - Nº 134 - Fevereiro de 2019

“Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mt, 25, 40)

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Mensagem aos Devotos e Benfeitores Querido irmão Benfeitor e querida irmã Benfeitora do INC, Paz e Bem! Obrigada por fazer parte do grupo dos que acreditam na vida, na história e no ser humano.

Obrigada pela essência de caridade, ternura e bondade que existe em seu coração, pois o que é essencial não é visto pelos olhos, mas sim com o coração.

Atitude que muda a nossa vida e pode mudar o mundo.

Hoje, os POBRES de Nhá Chica, continuam sendo acolhidos e cuidados, através de você, Continuador do Sonho de Nhá Chica, garantindo a eles “não só um reforçado pedaço de pão, mas uma fina educação acompanhada da instrução religiosa, tirando-os da miséria e da desventura!” Dando também educação e formação integral, apesar dos poucos recursos disponíveis, às crianças e adolescentes em condições de vulnerabilidade social, que são atendidas neste mesmo espaço onde viveu a Beata Nhá Chica!

O essencial está no seu jeito de amar a vida e os preferidos de Jesus! O seu gesto de amor-doação, que se compadece com os mais necessitados, torna o seu coração semelhante ao de Jesus e lhe deixa mais perto de Deus.

Onde há paciência e humildade, aí não há ira nem perturbação.

Obrigada por sua amizade, carinho, caridade e solidariedade!

Onde há pobreza com alegria, aí não há ambição nem avareza.

Querido Benfeitor e Benfeitora, isso sim é essencial para que esta Instituição caminhe! Você é um ser divino. No exercício da caridade e do amor, está o poder de transformar o mundo e os corações.

Onde há paz e meditação, aí não há nem preocupação nem dissipação.

Deus olha e conhece o seu coração. Chama a todos nós a buscá-lo e amá-lo de todo coração. Pedimos a Jesus de coração humilde, que dirija o seu coração e lhe abençõe. O amor de Deus congregou nesta Casa pessoas de culturas e idades tão diferentes na roda de comunhão do amor, onde Deus se faz presente na pessoa de cada irmão.

A partir do olhar do Coração de Jesus, caminhemos sob a luz de um novo mês com a mesma convicção de Francisco de Assis: “É isso que eu quero, é isso que procuro, é isso que eu desejo fazer de todo o coração!”

“Onde há caridade e sabedoria, aí não há temor nem ignorância.

Onde há o temor de Deus a guardar a própria porta, aí o inimigo não pode ter lugar para entrar.

Onde há misericórdia e discrição, aí não há nem superfluidade nem dureza de coração” (Francisco de Assis) Com carinho, uma prece Ir. Aída Ferreira Martins - IFS Presidente do Instituto Nhá Chica

Expediente Informativo

Equipe de Comunicação: Jornalista Responsável Fevereiro de 2019 - Ano XII - Nº 134

Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor Província Brasil / Bolívia Provincial Madre Kátia Regiane Mascarenhas Presidente do INC Irmã Aída Ferreira Martins

Andrea Moniz – MTB 21253 MG André Vicente

Instituto Nhá Chica - INC Rua da Conceição, 165 - Centro Baependi (MG) / Cx.Postal 15 / CEP 37.443-000 Tel.: (35) 3343-1077 / Fax (35) 3343-1661 E-mail: faleconosco@nhachica.org.br www.nhachica.org.br

CTP e Impressão Gráfica e Editora Novo Mundo São Lourenço - MG Tiragem 8.000 exemplares

Irmãs Franciscanas do Senhor 132 anos promovendo a Paz e o Bem

INC Instituto Nhá Chic

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Vida e Obra de Nhá Chica Nhá Chica e a Sagrada Família A devoção a Nossa Senhora está sempre presente em todos os meses do calendário católico. A cada mês, comemora-se uma denominação da Mãe de Jesus. Fevereiro não poderia ser diferente. No dia 2 de fevereiro, a festa de Nossa Senhora da Luz, das Candeias ou Candelária, muito festejada na Bahia.

A devoção a Maria com essa denominação surgiu nas Ilhas Canárias, levada depois para Portugal e de lá para o Brasil; também neste mês, no dia 11, comemora-se Nossa Senhora de Lourdes.

No dia 2, também se relembra a Apresentação de Jesus no Templo e a Purificação de Maria, costume usado para as mulheres que deram à luz. A Igreja dedica todo o mês de fevereiro à Sagrada Família, que vem logo após as celebrações do Natal.

As devoções surgiram espontaneamente ao longo dos anos, respeitada a diversidade entre o Ocidente e o Oriente e também dos povos em geral.

Ao falar de Nossa Senhora e da Sagrada Família vem à memória a Bem-Aventurada Nhá Chica, devota amorosa de sua Sinhá e mais, aquela Beata que sempre esteve perto de Jesus, a quem venerava nas sextas–feiras, quando reunia as pessoas carentes de seu bairro na periferia e rezavam a Salve Rainha e meditavam sobre a Paixão.

A devoção à Sagrada Família se iniciou no século XVII quando as pessoas começaram a observar que Jesus nasceu em uma família comum, gente do povo, humilde e de trabalhadores.

Nhá Chica, como sabemos, nasceu em tempo de muito sofrimento e dor – era o tempo da escravidão no país. Ela nasceu neta de escrava, em terras de fazendeiros do Distrito do Rio das Mortes (São João

del Rei). Naquele tempo as escravas e mesmo escravas já libertas não eram respeitadas pelos homens; assim nasceu a menina Francisca sem saber quem era seu pai, possivelmente branco, porque ela traz nos traços a mistura de etnias. No seu batistério consta apenas Francisca, filha de Izabel Maria. Diz Maria José Turri Nicoliello, (Anais do 2º Encontro): “(...) O nome adotado – Francisca Paula de Jesus – suscita a ideia de que Jesus veio em socorro à menina, eternizando-se em sua vida e registrando-se como sobrenome. Nhá Chica chama Jesus de Pai e reza à sua Sinhá – a Imaculada Conceição. (...)”

A família terrena de Nhá Chica, sempre devota de Maria, trouxe, na longa travessia do Rio das Mortes até Baependi, a pequena imagem de nossa Senhora da Conceição que pertencia à avó de Nhá Chica.

Devoção passada de mãe para filha e para neta.

Tanto que Nhá Chica em obediência à sua mãe não se casou para melhor se dedicar a Deus. Vemos que, apesar de ser uma época de sofrimento e discriminação, a família de Nhá Chica era uma Família Cristã que plantou na futura Beata os fundamentos da Fé e do Amor a Jesus e à sua Mãe.

O que lhe parece pouco é muito para nós.

Que Nhá Chica lhe abençoe!

Maria do Carmo Nicoliello Pinho

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Conversando Sobre o Chamado de Deus FIDELIDADE A UM PROJETO DE AMOR Estamos num momento de realidade de mundo em que, mais do que nunca, precisamos ser sal da terra e luz do mundo. Não podemos ser cristãos somente aos domingos; pois ser cristão é a nossa identidade, e não um disfarce, uma máscara que podemos colocar ou tirar quando nos convém. As práticas de piedade são ótimas, mas estas sozinhas são insuficientes quando queremos levar a sério a proposta concreta de Jesus Cristo. Nossa participação na igreja aos domingos se torna uma prática vazia se não queremos comungar a vida dos que caminham conosco nos outros dias da semana.

Nós cristãos, especialmente católicos, temos sofrido de uma doença atual que está nos aprisionando numa zona de conforto bastante perigosa à nossa fé: o “Normalismo.” Essa doença afeta-nos moral, social e espiritualmente, nos afasta das pessoas e nos impede de ver com clareza as realidades que se passam ao nosso redor, ou se vemos, não sabemos discernir e nos posicionar.

Desse modo, tornam-se “normais” diante dos nosso olhos tantos eventos que um cristão autêntico veria ao menos com certa reserva: é normal a injustiça com os irmãos pelo simples fato serem diferentes de nós; é normal desejar nos defender com armas, quando dizemos seguir o Deus da paz, que é “manso e humilde de coração” (cf. Mateus 11,29); é normal agredir com gestos e palavras qualquer um que manifesta uma opinião diferente da nossa; é normal, diante de algumas notícias, repetir “bandido bom é bandido morto”; é normal aprovarmos a pena de morte se o crime que o nosso irmão cometeu é grave; é normal afirmarmos que não existe

preconceito no Brasil, mas não reconhecermos com naturalidade a beleza dos povos negros ou a cultura indígena...

Se tantas coisas que desfavorecem a vida e ferem a dignidade humana se tornam normais para nós, então as nossas consciências estão anestesiadas por uma mentalidade que dizemos moderna, mas que na verdade, contradiz a nossa fé no Deus que veio até nós para que tenhamos vida em plenitude. (cf. João 10,10) Que o ser humano é imperfeito e contraditório, todos sabemos e muitos reconhecemos. Mas também é verdade que somos criados à imagem do Bem, portanto a nossa essência e verdadeira identidade é a nossa semelhança com Deus, que é Amor. Que seja o amor o critério para as nossas decisões, desde as mais pequeninas até aquelas que envolvem nossos maiores esforços e nossos sonhos mais caros. Este mesmo amor direcione a nossa prática quotidiana, até que nosso modo de vida aponte a esperança aos filhos de Deus, portanto irmãos nossos, e até que transpareça em nossas ações e palavras a imagem do nosso Irmão Maior, Jesus, amigo dos pobres e dos pecadores.

Aprendemos de Jesus no seu Evangelho que é o amor que dá sentido ao caminho dos seus discípulos, e os seus verdadeiros amigos compreendem bem isto. Nessa perspectiva, compreendemos a grandeza da afirmação de São João da Cruz:“no entardecer da nossa vida, seremos julgados pelo amor.” Assim, se hoje o desamor, a injustiça, a indiferença e a ganância se tornaram normais, então sejamos “anormais”, porém jamais traidores do projeto do Filho de Deus.

Ir. Ivone Diniz - IFS

A CARIDADE DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

De sua caridade e como se punha como exemplo de perfeição pela salvação das almas.

Já que a força do amor tinha feito dele um irmão das outras criaturas, não nos admiraremos de que a caridade de Cristo fazia dele um irmão ainda maior daqueles que foram distinguidos com a imagem do Criador. Dizia que não havia coisa mais importante que a salvação das almas e o provava com frequencia ainda maior, lembrando que o Unigênito de Deus dignou-se a ser crucificado pelas almas. Daí o seu esforço na oração, sua pregação constante e seu excesso em dar exemplos. Achava que não seria amigo de Cristo se não amasse as almas que ele amou.

Se falarem as línguas dos homens e dos anjos mas não derem exemplo de caridade, para mim valem pouco, e para si mesmos não valem nada.

O SERVIR AOS POBRES DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Nossa missão é uma missão de amor. É uma missão de bondade, sobretudo hoje, em que há tanta fome de Deus. É uma grande satisfação estar entre vocês. E foi uma só a razão que fez com que eu viesse até aqui: que todos tratemos de ser autênticos colaboradores de Jesus.

Existe muito, mas muito sofrimento no mundo. E esse sofrimento material é sofrimento de fome, de exílio, de toda a sorte de desgraças. Não obstante, eu continuo pensando que o maior de todos os sofrimentos é o de sentir-se só, abandonado, não amado, sem ter ninguém, tendo até se esquecido do que é o contato humano, o amor humano, o que é ser querido, amado, pertencer a algum grupo humano. Temos que nos empenhar a fundo para que o nosso trabalho pelos pobres seja um trabalho de amor.

Sorriam uns para os outros, encontrem tempo uns para os outros, compartilhem suas Fontes Franciscanas – São Francisco alegrias. de Assis A alegria da doação – Madre Teresa

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FEVEREIRO: VOLTA ÀS AULAS, VOLTA AOS AMIGOS, VOLTA À ALEGRIA Hora de abrir os armários, retirar os uniformes e preparar a mochila. Um misto de ansiedade e euforia toma conta das crianças e adolescentes que estudam no Instituto Nhá Chica. É tempo de voltar às aulas e começar o ano letivo de 2019. Mas também é dia de reencontrar os amigos, ouvir música, praticar exercícios e fazer um lanche gostoso. A volta às aulas vai muito além da própria sala de sala.

No Instituto Nhá Chica, cerca de 220 crianças recebem formação completa e de qualidade reconhecida. Em um ambiente claro, amplo, moderno e com muita comodidade, as Irmãs Franciscanas do Senhor, os Professores e colaboradores os aguardam com braços abertos e sorriso no rosto. A cidade muda de cor com o azul, o branco e o laranja de suas roupas em um feliz movimento vindo de todos os lugares.

Então, cedinho, as portas se abrem para esse mundo onde há educação com responsabilidade, formação com perspectiva, tecnologia com integração, partilha com respeito, diversão com

aprendizado, desenvolvimento de aptidões com cooperação, crescimento com solidariedade.

Estamos no Instituto Nhá Chica, ou INC, como muitos preferem. Um local que acolhe e prepara cidadãos para o futuro. Um futuro que está logo ali, e que também tem o nome as nossas crianças porque é construído, hoje, como sonhou e viveu Nhá Chica.

Esse é o nosso compromisso. Agradecemos a todos que fazem isso tudo acontecer.

No INC, aulas regulares com reforço pedagógico, artes e as atividades: oficina de xadrez; futsal; judô; ecoliart (ecologia, literatura e arte); música: fanfarra, coral de adulto e de crianças; instrumentos de sopro, violão, violino, teclado; informática; cursos profissionalizantes de informática, cabeleireiro, culinária e corte de costura.

AJUDE O PROJETO SOCIAL DO INC CONTRIBUA DIRETAMENTE NO INC OU ATRAVÉS DAS CONTAS

Banco do Brasil S/A - Agência: 1763-9 - Conta Corrente: 4429-6 Caixa Econômica Federal - Ag.:0098 - Operação: 013 - Conta: 1600-0 Bradesco - Agência: 2419-8 - Conta Corrente: 570680-7 SICOOB - Agência: 3180 - Conta Corrente: 23.119-3

Favorecido: Instituto Nhá Chica - (CNPJ: 17.013.038/0001-00)

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Relatos de Graças Alcançadas ROSÁRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Reza-se nas contas do Pai Nosso Aflita vos vistes Senhora, Reza-se nas contas da Ave Maria Aflita aos pés da cruz, Ó Virgem da Conceição, Aflita estou eu agora, Valei-me nessa ocasião!

Valei-me o mãe de Jesus!

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO Ó Maria Imaculada, Senhora da Conceição, Filha predileta do Eterno e Divino Pai, Mãe Santíssima do Eterno Divino filho, Esposa Imaculada do Espírito Santo, Nossa Senhora pela devoção e amor terníssimo que para convosco teve a Serva de Deus, Francisca de Paula de Jesus, erguendo em vossa honra uma capela, intercedei junto à Santíssima Trindade e alcançai-nos as graças que com viva fé vos pedimos. Ó nossa boa Mãe do Céu, não nos abandoneis.

Protegei-nos, defendei-nos, salvai-nos. Assim seja.

POR UM BOM PARTO Mais uma vez venho relatar graças alcançadas por Nhá Chica! Fiquei grávida um pouco depois de conhecer Baependi e tive uma gestação bem complicada, com diabetes gestacional, anemia, placenta prévia e uma pressão alta culminando em uma pré eclampsia. Graças a todas as minhas orações, Deus, Jesus Cristo, Nossa Senhora e Nhá Chica do lado, Klaus nasceu com saúde e eu tive um parto sem intercorrências. Klaus também já passou por uma bronquiolite com 3 meses e novamente Nhá Chica intercedeu pela cura do meu pequeno. Não canso de agradecer e consagrei meu filho a Nhá Chica.

Seu quartinho tem uma Nhá Chica que o vigia em seu berço e não vejo a hora de levá-lo para Baependi. Gratidão sempre!

Cynthia – Belo Horizonte (MG)

POR UM TRABALHO Bom dia. Na data de ontem, 14.06.18, no dia em que se celebrava o aniversário de morte da minha santinha, a Venerável Beata Nhá Chica, por quem tenho devoção e apreço, pedi e rezei fervorosamente para que eu conseguisse um novo trabalho. Então, cedo, ao acordar, rezei um terço a ela, acendi uma vela a ela na intenção pedindo por um trabalho. Quando eram 12h, a TV Canção Nova passou um documentário sobre Nhá Chica e enquanto eu estava assistindo, ia rezando e pedindo que Nhá Chica me concedesse a graça de um trabalho.

Passou o restante do dia e, quando foram 16h30, na hora em que estava me arrumando para ir fazer um programa de rádio da paróquia juntamente com o Padre, meu celular tocou e era o convite para uma entrevista de seleção na data de 15.06.18, sexta feira. Tenho a certeza que Nhá Chica ouviu o meu clamor e que irá me abençoar e que conseguirei esse trabalho que tanto necessito e preciso.

Fernando Henrique - Congonhal (MG)

POR UMA CASA Tenho muitas graças para relatar porque Nhá Chica é muito poderosa. Estou recebendo por um processo trabalhista de 15 anos e uma outra grande graça aconteceu, quando, na semana passada, acendi uma vela virtual pedindo para que a querida Nhá Chica me ajudasse a encontrar um imóvel para alugar. A proprietária pediu a casa onde eu morava, porque, em dezembro, alagou tudo

aqui dentro. Pois bem, no dia seguinte da oração, apareceu um apartamento em SC, na cidade de São José.

Então, eu e meu filho caçula já vamos embora na sexta feira e iremos morar em um apartamento novo, com aluguel mais barato e a 5 minutos de onde meu filho mais velho, que é casado, mora. Como disse, são muitas as graças alcançadas. Nhá Chica é muito poderosa. Muito obrigada, minha querida madrinha.

Sandra Maria – São Paulo (SP)

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A Voz do Nosso Pastor O TESTEMUNHO DOS SANTOS MÁRTIRES O conceito de martírio (Martys, do grego) indica uma livre aceitação da morte pela fé, aonde o cristão expressa a sua profunda conformidade ou sintonia com a doutrina cristã na sua totalidade. O mártir, intimamente unido a Cristo, aceita a morte como ato de um amor supremo. Portanto, o martírio expressa a comunhão do fiel, sem reserva, a Deus. Neste sentido, o martírio também é um ato de amor. Tal morte é vista como testemunho da fé oblativa, que envolve toda a existência da pessoa. O martírio não é só um ato de “convicção” do crente, mas uma vida na graça que supõe o martírio como o seu ponto culminante. Deste modo, o martírio não deve ser visto somente pelo sacrifício do corpo, mas um ato total do homem de fé que engloba o seu exterior e interior.

A história da Igreja, sobretudo nos primeiros séculos, está cheia de exemplo de mártires que viveram esta integração testemunhal da unidade da fé, no seu aspecto interno e externo. O mês corrente que vivemos temos fortes exemplos desta integridade, como foram os mártires São Sebastião, São Fabiano e Santa Inês.

Se na linguagem da tradição cristã o nome mártir se aplica àquele que dá o testemunho de sua fé, pelo derramamento de sangue, não podemos deixar de considerar que Cristo é a autorreferência ou o protótipo de todo mártir cristão, pois no seu sacrifício da cruz Ele dá o testemunho mais elevado de sua obediência e fidelidade à missão que Deus Pai lhe confiou, aceitando livremente a morte. “Eu nasci e vim ao

mundo para isto: para dar testemunho da verdade” (Jo 18, 37).

Destarte, o mártir cristão vem a ser a plena imitação de Cristo; ele participa plenamente do testemunho e da obra da salvação trazida e inaugurada por Cristo. O mártir, como todo cristão, é chamado a seguir a Cristo também na sua paixão, já que “o servo não é maior do que o seu Senhor” (Jo 15, 20). Ser mártir não significa ter consciência, simplesmente, dos fatos da vida de Cristo; mas vivenciar e testemunhar, até as últimas consequências, a verdade conhecida pela fé na revelação de Jesus Cristo.

Peçamos a intercessão dos santos mártires, a fim de vivermos este novo ano configurados a Cristo, empenhando todo nosso ser no anúncio do Evangelho e na dedicação de nossa própria vida. Um ano pleno de graça e paz do Senhor para todos. † Dom Pedro Cunha Cruz Bispo Diocesano Da Campanha - MG

UMA PÁGINA DE GRATIDÃO: Irmã Mirian Scaglioni Falar das Irmãs Franciscanas do Senhor pode parecer fácil, mas não é bem assim.

São muitos os predicados e as qualificações que cada uma possui. Mas, hoje, nos referiremos, especificamente, à Irmã Mirian Scaglioni.

Seu nome de batismo, simplesmente Lourdes. Para todos os que tiveram a alegria e a honra de conhecê-la, trata-se da queridíssima Irmã Mirian.

Essa dedicada religiosa trabalhou, por várias vezes, na Casa de Baependi, onde deixou um invejável cabedal de realizações de que poucos tomavam conhecimento. Ela preferia o anonimato em seu jeitinho austero, simples que emanava autoridade e caridoso acolhimento. Até sua participação nas santas missas era discreta, assentandose num cantinho da Sacristia.

No entanto, quanta sabedoria e competência se concentravam em sua pessoa simples e discreta: Administradora, mãe de tantas filhas, amiga de todo o mundo, artesã, cozinheira de alimentos corriqueiros, que se tornavam pratos finos e apetitosos em suas mãos hábeis e benfazejas.

Irmã Mirian estava sempre a sonhar com um futuro promissor para cada menina que passava pela Casa. E

muitas, de fato, se tornaram ótimas profissionais, esposas e mães exemplares.

Relembrando os tempos épicos em que transcorriam os processos de beatificação de Nhá Chica e de Padre Victor, nos atemos no momento em que foram levados a Roma por Sua Exa. Revma. Dom Aloísio Oppermann. O tempo passava e não recebíamos nenhuma notícia sobre os pleitos. Somente mais tarde ficamos sabendo que o postulador nomeado pelo Bispo Diocesano havia se exonerado do cargo, e os processos haviam sido simplesmente arquivados.

Todos nós, devotos de Nhá Chica, continuávamos firmes em nossas orações e ávidos por notícias concretas sobre a tramitação do processo de beatificação de Francisca de Paula de Jesus.

Está muito presente em nossa memória uma certa manhã do ano de 1997. Ao chegarmos na Fundação Nhá Chica, encontramos Irmã Mirian, que, naquele tempo era a Superiora da Casa de Baependi, preparando-se para sair para Três Corações. Ela nos dizia que o Bispo – naquela época já era Dom Diamantino – havia convocado representantes dos processos de Nhá Chica e Padre Victor para uma importante reunião. Nessa reunião, o Bispo Diocesano estaria presente e também um representante da embaixada brasileira em Roma.

Ao voltar dessa reunião, ela trouxe a notícia de que o Dr. Carlos Alberto Ribeiro Reis, campanhense, que trabalhava na embaixada, soubera que os processos estavam parados e que era preciso que alguém os retirasse e os colocasse em conformidade com as normas processuais, a fim de que tivessem suas tramitações regularizadas.

Através do Dr. Carlos Alberto, ficamos sabendo que a Irmã Célia Cadorin destacava-se como postuladora das causas de Madre Paulina e de Frei Galvão, tendo acompanhado esse último processo até seu término em

Roma; que deveria regressar ao Brasil em seguida.

Disse-nos que necessitava de uma carta de autorização para obter a aquiescência da Irmã Célia Cadorin em acompanhar os processos, no âmbito da Diocese. E assim se fez! Em 1998, Irmã Célia e Pe. Paolo Lombardo, O.f.m., chegavam para dar novo e definitivo impulso às duas causas de beatificação.

O entusiasmo e a dedicação de Irmã Mirian são inenarráveis! Recebeu a Irmã Célia e o Pe. Lombardo, designou salas para os trabalhos e hospedagem. Tudo saía em tempo hábil, pois ela havia colocado toda a logística necessária à disposição de ambos.

Foi sob sua gestão na Casa de Baependi que ocorreu a exumação dos restos mortais de Nhá Chica.

Ah, saudosa e inesquecível Irmã Mirian! Jamais nos esqueceremos de todo o seu trabalho e de sua emoção contagiante, quando viu os restos mortais de nossa amada e venerada Nhá Chica sendo retirados de seu túmulo, naquela tarde-noite sagrada e histórica de Baependi. Quanta alegria em seu rosto bom, quando o milagre foi aceito e, ainda mais, quando o processo foi concluído para ser levado à Causa dos Santos, em Roma.

Querida Irmã Mirian Scaglioni, para falar a seu respeito e relatar suas heroicas ações, muitas páginas deveriam ser gastas e bem redigidas. Mas, com o acolhimento cordial, que contrastava com seu rosto severo e inteligente, aceite, lá no Céu, ao lado da Beata Nhá Chica e a Senhora da Conceição, este modesto trabalho de quem muito a ama e admira.

Que a Sinhá da Conceição e Nhá Chica a recebam com aquele tão dedicado amor que a senhora confeccionava cartões em papel vegetal para depois vendê-los e oferecer às humildes internas da Fundação um maior conforto e qualidade de vida!

Anália

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Agenda de Fevereiro de 2019 01 Sexta: - Missa 10h - Terço 14h45 - Missa 15h30 02 Sábado: Apresentação do Senhor - Missa 10h - Missa Vespertina 15h 03 – 4º Domingo Comum: - Atendimento de Confissões 8h - Missa 09h - Missa 11h - Missa 15h 04 Segunda: - Terço 15h 05 Terça: Santa Águeda - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Confissões das 16h30 às 17h30 06 Quarta: São Paulo Miki e Companheiros - Terço 15h - Confissões 18h - Missa 19h 07 Quinta: - Exposição do Santíssimo Sacramento 7h - Terço 14h45 - Benção do Santíssimo e Missa 15h30 08 Sexta: Santa Josefina Bakhita - Missa 10h - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Atendimento das 17h às 18h 09 Sábado: - Confissões 9h - Missa 10h - Missa Vespertina 15h 10–5º Domingo Comum: - Confissões 7h30 - Missa 09h - Missa 11h - Missa 15h

11 Segunda: Nossa Senhora de Lourdes - Terço 15h 12 Terça: - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Confissões das 16h30 às 17h30 13 Quarta: - Terço 15h - Confissões 18h - Missa 19h 14 Quinta: São Cirilo e São Metódio - Exposição do Santíssimo Sacramento 15h - Terço - Benção do Santíssimo 18h45 - Missa 19h: Novena Perpétua de Nhá Chica 15 Sexta: - Missa 10h - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Atendimento das 17h às 18h

21 Quinta: - Exposição do Santíssimo Sacramento 7h - Terço 14h45 - Benção do Santíssimo e Missa 15h30 22 Sexta: Cátedra de São Pedro - Missa 10h - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Atendimento das 17h às 18h 23 Sábado: - Confissões 9h - Missa 10h - Batizados 11h - Missa Vespertina 15h 24– 7º Domingo Comum: - Confissões 7h30 - Missa 09h - Missa 11h - Missa 15h

26 Terça: - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Atendimento das 16h30 às 17h30

17– 6ºDomingo Comum: - Confissões 7h30 - Missa 09h - Missa 11h - Missa 15h

27 Quarta: - Terço 15h - Atendimento de Confissões 18h - Missa 19hh

19 Terça: - Terço 14h45 - Missa 15h30 - Atendimento das 16h30 às 17h30 20 Quarta: São Francisco e Santa Jacinta - Terço 15h - Confissões 18h - Missa 19

23 de fevereiro, 26 de abril (Memória do Batismo de Nhá Chica), 25 de maio, 22 de junho, 27 de julho, 24 de agosto, 28 de setembro, 26 de outubro, 23 de novembro, 28 de dezembro.

Festa da Beata Nhá Chica 2019: 05 a 13 de junho – Novena 14 de junho – Festa Litúrgica de Nhá Chica 15 a 16 de junho – Festa do Romeiro Festa da Imaculada Conceição 2019: 29 de novembro a 07 de dezembro – Novena 08 de dezembro – Solenidade da Imaculada

25 Segunda: - Terço 15h

16 Sábado: - Confissões 9h - Missa 10h - Missa Vespertina 15h

18 Segunda: - Terço 15h

Batizados na Igreja da Conceição: 4º sábado de cada mês (exceto na quaresma)

28 Quinta: São João Bosco - Exposição do Santíssimo Sacramento 7h - Terço 14h45 - Benção do Santíssimo e Missa 15h30

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA BEATA NHÁ CHICA BAEPENDI DIOCESE DA CAMPANHA