Guia de estilos arquitetônicos: ecletismo

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Guia de estilos arquitetônicos

Ecletismo

século 19 (final) – século 20 (início)

Resumo histórico

• surge na França em 1840, caracterizado como “uso livre do passado”, combinando diferentes estilos sem que isso signifique a criação de um novo • predomina no Brasil no final do século 19 durante o período de reurbanização de São Paulo e Rio de Janeiro, marcando uma negação ao estilo colonial e adoção de influências da França e da Itália; • a industrialização na Europa, o enriquecimento de setores da sociedade ligados à cafeicultura e a expansão das ferrovias no país impulsionam o uso desse “estilo”; • são exemplos de prédios em estilo eclético: Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro); Museu do Ipiranga, Theatro Municipal e Pinacoteca (São Paulo); Teatro Amazonas (Manaus); Palácio da Liberdade (Belo Horizonte).

platibanda ornamento com flores

Características • • • • • • • •

janelas com peitoris de alvenaria decorados como se fossem grades de uma sacada (também chamado de falsa balaustrada); limites laterais recuados e fachada alinhada com a via pública; novos materiais: ferro e cobre; ornamentos com colunas e flores; portas com dois lados (duas folhas), ou seja, abrem-se pelo meio; sem sacadas (também chamadas balcões); uso de platibandas (extensão da parede escondendo o telhado); estátuas com objetivo estético ou funcional.

Referências:

Material do Grupo VivA!emau (20maio2017); http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo357/ecletismo; https://arqbrasil10.wordpress.com/arquitetura-ecletica/

Guia de estilos arquitetônicos

Ecletismo

falsa balaustrada recuo lateral

século 19 (final) – século 20 (início)

Resumo histórico

• surge na França em 1840, caracterizado como “uso livre do passado”, combinando diferentes estilos sem que isso signifique a criação de um novo • predomina no Brasil no final do século 19 durante o período de reurbanização de São Paulo e Rio de Janeiro, marcando uma negação ao estilo colonial e adoção de influências da França e da Itália; • a industrialização na Europa, o enriquecimento de setores da sociedade ligados à cafeicultura e a expansão das ferrovias no país impulsionam o uso desse “estilo”; • são exemplos de prédios em estilo eclético: Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro); Museu do Ipiranga, Theatro Municipal e Pinacoteca (São Paulo); Teatro Amazonas (Manaus); Palácio da Liberdade (Belo Horizonte).

platibanda ornamento com flores

Características • • • • • • • •

janelas com peitoris de alvenaria decorados como se fossem grades de uma sacada (também chamado de falsa balaustrada); limites laterais recuados e fachada alinhada com a via pública; novos materiais: ferro e cobre; ornamentos com colunas e flores; portas com dois lados (duas folhas), ou seja, abrem-se pelo meio; sem sacadas (também chamadas balcões); uso de platibandas (extensão da parede escondendo o telhado); estátuas com objetivo estético ou funcional.

Referências:

Material do Grupo VivA!emau (20maio2017); http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo357/ecletismo; https://arqbrasil10.wordpress.com/arquitetura-ecletica/

falsa balaustrada recuo lateral


Exemplos de prédios no estilo eclético

Exemplos de prédios no estilo eclético


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