PROJETO CINEMA E LITERATURA PEQUENO DICIONÁRIO DE PALAVRAS ARRETADAS DO LIVRO LISBELA E O PRISIONEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – CEJA – DR. JOSÉ NILSON OSTERNE DE OLIVEIRA LIMOEIRO DO NORTE – CE - 2015 1
PROJETO LITERATURA E CINEMA
LISBELA E O PRISIONEIRO
Diretora Escolar: Antonia de Jesus Angelo Coordenadora: Maria de Fátima Lima Machado Professora: Elisabete Gonçalves Galdino Diogo Professora do LEI: Leidiane Martins
Alunos: - Ana Jaqueline Cavalcante da Silva; - Antonio Marciano da Silva; - Firmino Carlos de Sales; - Francisco Freire Saraiva; - Glaudênio Florêncio Maia; - José Ivanildo Rodrigues Macedo; - José Lopes Maia; - Maria Anecilda de Oliveira Santiago; - Maria das Graças Lima Crisóstomo ; - Maria Erivânia Lima Lemos; - Maria Giselda Nogueira; - Paulo Lopes Maia; - Tiago Campelo Sousa; - Sóstenes Nepomuceno Carneiro Andrade; - Francisco Jucier de Oliveira; - Gilberto de Sousa Rocha; - Maria do Socorro de Brito Marques. - Francisco Lucivãnio de Araújo Lima; 2
Dicionário de Palavras e Expressões Nordestinas Extraídos do Livro “Lisbela e Prisioneiro” Apresentação Esta obra faz parte de um projeto de pesquisa realizado por alunos do 2º Segmento do Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA do Ensino Fundamental II, composta por palavras variantes de diferentes falares da região Nordestina presente nas obras escrita e fílmica Lisbela e o Prisioneiro. O presente dicionário foi elaborado com o objetivo de ampliar o conhecimento dos demais leitores sobre a variação linguística presente nas regiões nordestinas, mostrando que a língua não é um sistema único, monolítico, mas um conjunto de subsistemas em que as variações ou mudanças acontecem a partir de fatores históricos geográficos sociais e de escolarização. O dicionário deve ser trabalhado na sala de aula de maneira coletiva, por isso devemos ter alguns cuidados essenciais, como:
Não rasgar Não arrancar páginas Não riscar ou escrever no livro
O Dicionário é um instrumento de apoio importante para a aprendizagem e descoberta de significados para a leitura. Consulte-o.
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Introdução O dicionário é uma fonte rica de conhecimento que resguarda uma gama de saberes plurais, capaz de dar sentidos variáveis a textos e contextos distintos. Pensando nisso, fizemos a junção do conhecimento e regionalismo para construção desse dicionário literário, explorando assim a cultura apresentada na linguagem. Sua elaboração desenvolveu-se a partir do texto de Osman Lins, “Lisbela e o Prisioneiro”, por apresentar em sua obra uma linguagem regional nordestina, de modo que se mostra muito forte, que nos possibilitou desenvolver este instigante almanaque, repleto de cultura e de novas formas de usar as palavras, mostrando a riqueza do nosso Português. Este projeto foi construído com a ajuda dos
alunos do 2º Segmento
do ensino
fundamental II. De modo que os alunos ficaram responsáveis por dar significado aos verbetes propostos e colhidos da obra, utilizando-se do contexto de uso na obra aliado a pesquisas do uso no dia-a-dia, ressaltando o fato de valer-se das mesmas expressões. Desta forma, pensamos em contribuir com mais uma ferramenta de estudo e fruição. Nossos objetivos circundam entre o conhecimento e o lúdico.
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Sumรกrio:
A B C D E F G H I JL M
N O P Q
R S T UV X Z 5
A “Citonho, não me AZUCRINE mais não. Porque eu já ando tão APERREADO” (p.72)
Abelhudo (a.be.lhu.do) [p.29] Intrometido, curioso, indiscreto, astuto.
Acocho (a.co.cho) [p.57] Ser pressionado a fazer ou falar algo, forçar.
Afoito (a.foi.to) [p.16] Pessoa avexada, agoniada ou ansiosa.
Aleijando (a.lei.jan.do) [p.22] Comparar ou menosprezar uma pessoa a algo inferior.
Aloprada (a.lo.pra.da) [p.47] De tamanho grande, desproporcional.
Amarrado (a.mar.ra.do) [p.38] Preso, comprometido, apaixonado, casado.
Aperreado (a.per.re.a.do) [p.72] Preocupado, atarefado, ocupado.
Arranho (ar.ra.nho) [p.42] Que não tem domínio total, relativo. 6
Arriando (ar.ri.a.do) [p.21] Tira de cima, algo caindo para o lado muito lento.
Arruaรงas (ar.ru.a.รงas) [p.62] Bagunรงar, vandalizar.
Arribar/Arribam/arribou (ar.ri.bar) [p.56] Ir embora, escapar, sair.
Assanhado (As.sa.nha.do) [p.27] Indecente, pessoa namoradeira.
Atanazando (a.ta.na.zan.do) [p.37] Perturbar, incomodar, atormentar.
Avacalhada (a.va.ca.lha.da) [p.33] Desmoralizada, relaxada (relativo a roupas), extenuada, acovardada.
Azougado (a.zou.ga.do) [p.102] Irritado, com raiva.
Azucrine (a.zu.cri.ne) [p.72] Perturbar, chatear.
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B “Só quem está doido! Um velho como eu, com os BEIÇOS moles, que não acerto nem mais a tomar a canja, bancar o corneteiro.” (p.40)
Bangalafumenga (ban.ga.la.fu.men.ga) [p.81] Termo usado para menosprezar.
Bate-fogo (ba.te-fo.go) [p.23] Raiva, irritado.
Beiço (bei.ço) [p.40] Lábios, boca.
Bestar/Besta (bes.tar) [p.8] Ingênuo, bobagem, imbecilidades.
Besteira (bes.tei.ra) [p.11] Coisa sem valor, sentido de besta.
Bicotada (bi.co.ta.da) [p.50] Bater, agredir.
Botei (bo.tei) [p.12] 8
Colocar, pôr.
Botar/bota (bo.tar) [p.69] Colocar, pôr.
Brabo (bra.bo) [p.16] Valente, variação de bravo.
Bucho de piaba (bu.cho de pi.a.ba) [p.74] Fofoqueiro, pessoa de pouca confiança.
Bulir com moça (bu.lir com mo.ça) [p.33] Tirar a virgindade.
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C “Citonho, eu não estou lhe conhecendo. Você parece que está mas é começando a CADUCAR, sabe?” (p.20)
Cábula (cá.bu.la) [p.61] Insistência, chatice, calúnia.
Cabra (ca.bra) [p.12] Homem.
Cachola (ca.cho.la) [p.100] Cabeça, mente, juízo.
Caducar (ca.du.car) [p.20] Esquecimento, associado a velhice.
Caduquice (ca.du.qui.ce) [p.32] Ação de caducar, que caduca.
Chaleirismo (cha.lei.ris.mo) [p.31] Facilidade, moleza e bajular.
Chouto (chou.to) [p.101] Pessoa sem competência, sem habilidade.
Cale o bico (ca.le o bi.co) [p.24] 10
Cale a boca, pare de falar, silêncio.
Camarada (ca.ma.ra.da) [p.8] Pessoa, amigo.
Caninana (ca.ni.na.na) [p.37] Pessoa de mau gênio.
Cão em figura de gente [p.70] Para caracterizar pessoa esperta e astuta.
Capão (ca.pão) [p.14] Castrar.
Capitão cheio (ca.pi.tão che.io) [p.26] Vasilha em que se faz as necessidades fisiológicas.
Cara (ca.ra) [p.45] Rosto, pessoa.
Carne de charque (car.ne de char.que) [p.37] Carne bastante salgada na culinária nordestina.
Cera (ce.ra) [p.34] Tempo, perder tempo.
Cinematógrafo (ci.ne.ma.tó.gra.fo) [p.39] Antigo aparelho de cinema.
Cuera (cu.e.ra) [p.70] Corajoso, destemido.
Cavilação (ca.vi.la.ção) [p.20] Demonstração de falsa cortesia, denguise, discurso com o objetivo de enganar alguém.
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D “Mas com a folha de serviço que ele tem, um casamento no civil, outro com padre, outro no anabatista, ou na igreja brasileira, outro não sei mais em quê, fora os DEFLORAMENTOS, pelo menos deve ser gostoso.” (p.13)
Danado (da.na.do) [p.37] Esperto, ativo, que dar trabalho.
Debaixo de suas ventas (de.bai.xo de su.as ven.tas) [p.78] O que está obvio.
Defloramento (de.flo.ra.men.to) [p.13] Tirar a virgindade.
Deforete (de.fo.re.te) [p.27] Respirar um ar puro. Descanso, folga durante o serviço
Desapaventar (de.sa.pa.ven.tar) [p.73] Se desarrumar, se despir de roupa usada em ocasião especial.
Desembucha (de.sem.bu.cha) [p.71] Descobrir, confessar, falar.
Desregulado (des.re.gu.la.do) [p.13] Pessoa que não está bem das suas faculdades mentais. 12
Diacho (di.a.cho) [p.46] Indignar-se, variante de diabo.
Dobre a lĂngua (do.bre a lĂn.gua) Tomar cuidado ao falar de algo.
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E “Se você pensa que me ENROLA, está muito enganado.” (p.47)
Eira nem beira (ei.ra nem bei.ra) [p.89] Pessoa sem destino, rumo.
Empacotou (em.pa.co.tou) [p.23] Aquele que foi morto.
Enfrentar onça p.76 (em.fren.tar) [p.76] Enfrentar uma pessoa valente.
Engalobados (en.ga.lo.ba.dos) [p.87] Trocar uma coisa por outra levando vantagem.
Enrolando (en.ro.lan.do) [p.90] Enganar uma pessoa.
Entortar o cano (en.tor.tar o ca.no) [p.45] Considerado complicado, difícil.
Envergar (en.ver.gar) [p.73] Colocar, vestir.
Epa [p.14] Pedir para parar ou esperar. 14
Esbregue (es.bre.gue) [p.38] Bronca ou reclamação pesada.
Escanzinado (es.can.zi.na.do) [p.49] Raivoso, teimoso.
Esculhambado (es.cu.lham.ba.do) [p.63] Pessoa desorganizado, atrapalhando
Esfolado (es.fo.la.do) [p.33] Aberto, exposto, arranhado.
Espinha (es.pi.nha) [p.34] Coluna vertebral.
Está me aleijando (es.tá me a.lei.jan.do) [p.22] Colocando defeito, comparando a algo desagradável.
Estendal (es.ten.dal) [p.33] Muito, grande quantidade.
Estrovenga (es.tro.ven.ga) [p.28] Órgão sexual do homem.
Estupor-tabica (es.tu.por-ta.bi.ca) [p.56] Morrer, algo de ruim.
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F “Oxente! Que sujeito mais bruto. Chegou me dar um FRIO NA ESPINHA, quando ele falou nessa história de rezar” (p.34) Fagueiro (fa.guei.ro) [p.32] Agradável, meigo.
Ferradas (fer.ra.das) [p.13] Quando alguém se dá mal, em algum tipo de situação.
Fiando (fi.an.do) [p.50] Confiar.
Filho da peste (fi.lho da pes.te) [p.44] Ofensa dirigida a alguém para dizer que é ruim.
Frio na espinha (fri.o na es.pi.nha) [p.34] Sensação/está com medo.
Frouxo (frou.xo) [p.94] Medroso, despreparado.
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G “Eu tenho a GOELA dura, engulo a vida com as pedras, seu colega.” (p.44)
Gadanhos (ga.da.nhos) [p.57] Mãos.
Grades (gra.des) [p.16] Cadeia, prisão
Goela (go.e.la) [p.44] Garganta
Gota-serena (go.ta-se.re.na) [p.56] Estado emocional de irritação, impaciência, nervosismo ou exaltação.
H
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I “E apanhar entre os bicos dos peitos e o caroço do IMBIGO, que é pra não deixar marcas da surra.” (p.33)
Imbigo (im.bi.go) [p.33] Umbigo
Inhanha (i.nha.nha) [p.29] Levar a sério, ou as últimas consequências.
Inda (in.da) [p.41] Variação de ainda.
Ir em cana [p.8] Ser preso.
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J “Um bangalafumenga, um JOÃO-NINGUÉM. Um vagabundo daquele!” (p.81)
Jeito enfeitado de falar (jei.to em.fei.ta.do de fa.lar) [p.36] Uso de palavras difíceis.
João-ninguém (jo.ão-nin.guém) [p.81] É uma expressão popular que define um homem sem importância.
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L “Essa criatura está LOUCA VARRIDA.” (p.83) Levar caçambada (le.var ca.çam.ba.da) [p.47] Apanhar
Leseira (le.sei.ra) [p.40] Fazer algo devagar, lento.
Liás (li.ás) [p.33] Variação de aliás.
Louca varrida p.83 (lou.ca var.ri.da) [p.83] Ofensa usada para dizer que uma pessoa é doida ou expressar que ela fez algo errado
Lua não me ver (lu.a não me ver) [p.31] Sumir, ficar preso.
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M “Vocês sabem que mais? Esse cabo não anda bom dos MIOLOS.” (p.41)
Macho (ma.cho) [p.33] Homem
Malandro (ma.lan.dro) [p.16] Vadio, tratante, pessoa que não tem trabalho fixo e facilidade de sobressair-se de situações complicadas.
Mané-gostoso (ma.né-gos.to.so) [p.9] Homem muito conquistador.
Matraca (ma.tra.ca) [p.57] Pessoa que fala muito.
Maranha (ma.ra.nha) [p.72] Menas (me.nas) [p.13] Variação de menos.
Mequetrefe (me.que.tre.fe) [p.80] Pessoa inútil, sem valor.
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Metam bala p.88 (me.tam ba.la) [p.88] Atirar em alguém.
Meta (me.ta) [p.103] Colocar, enfiar.
Meta nas grades (me.ta nas gra.des) [p.16] Prender.
Meteu (me.teu) [p.8] Enfiou, incluiu, incorporou, inseriu, introduzir.
Metediço (me.te.di.ço) [p.30] Atrevido, intrometido.
Minha graça (mi.nha gra.ça) [p.29] Dizer o nome.
Miolo (mi.o.lo) [p.41] Cérebro.
Moela (mo.e.la) [p.30] Relacionado ao fígado.
Morigerado (mo.ri.ge.ra.do) [p.14] Regrado
Mouco (mou.co) [p.102] Pessoa que não tem audição, surda.
Mungangas (mun.gan.gas) [p.75] Comportamentos, gestos em situações inadequadas.
Muito crânio [p.70] Inteligente, esperto.
N
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O “Deixa de ser abelhudo, velho. OXE, que enjoo é esse!” (p.29)
Opa (o.pa) [p.41] Má companhia.
Orelhudo (o.re.lhu.do) [p.87] Pessoa intrometida; ouvir a conversa alheia.
Ova (o.va) Usa-se quando quer negar ou contradizer outras ideias.
Oveiro (o.vei.ro) [p.50] Genitália masculina.
Oxe (o.xe) [p.29] Surpreender-se, cala a boca.
Oxente (o.xen.te) [p.34] Quando quer que uma pessoa pare de fazer algo, usa-se oxente.
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P “Vou até o fim do mundo, mas trago pela orelha, vivo ou morto, o PESTE que fugir desta cadeia.” (p.11)
Parada (pa.ra.da) [p.9] Situação.
Pau de fogo (pau de fo.go) [p.30] Arma de fogo.
Pavônia (pa.vô.ni.a) [p.73] Estar bem vestido.
Peia (pei.a) [p.33] Agressão, apanhar.
Peitica (pei.ti.ca) [p.29] Pessoa impertinente.
Peste (pes.te) [p.11] Ofensa usada para dizer que alguém é mal comportado
Pilhérias (pi.lhé.ri.as) [p.55] Coisa que se diz com intenção humorística, as vezes ofensiva.
Pinoia (pi.noi.a) [p.31] 24
Coisa sem valor, mau negocio.
Pisa (pi.sa) [p.33] Bater ou apanhar.
Pra [p.37] Variação de para.
25
Q “Outra coisa que me deixa QUEIMADO é traição.” (p.12)
Queimado (quei.ma.do) [p.12] Perder a reputação, quando é mal falado pelas pessoas.
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R “A queixa é que ela foi pra minha casa com a ROUPA DO COURO.” (p.26)
Rombudos (rom.bu.dos) [p.43] Grandes, elevados. Roupa do couro (ro.u.pa do cou.ro) [p.26] Ter apenas uma roupa.
27
S “Toda vez que sou forçado a SACAR A MOELA de um cristão, vou na primeira igreja que encontrar, acendo uma vela de libra e rezo um padre-nosso pela alma dele.” (p.30)
Sacar moela (as.car moe.la) [p.30] Matar.
Se simpatizou (se sim.pa.ti.zou) [p.25] Gostar de alguém, apaixonar-se.
28
T “Mas eu já estou ficando TIRIRICA com esse negócio de dizer que eu sou caduco.” (p.61)
Tabefe (ta.be.fe) [p.28] Um golpe dado no rosto com a mão aberta.
Taco [p.70] Que domina.
Tapear/tapeei (ta.pe.ar) [p.86] Enganar, desconfiar.
Tem pinta p.35 (tem pin.ta) [p.35] Que tem aparência boa, elegância.
Tiborna (ti.bor.na) [p.103] Porta da cadeia.
Tico (ti.co) [p.64] Pequena porção, só um pedacinho.
Tiririca (ti.ri.ri.ca) [p.61] Zangado, irritado.
Titela (ti.te.la) [p.79] 29
No meio dos peitos.
Tomar uma fresquinha (to.mar uma fres.qui.nha) [p.25] Tomar vento, sentir a brisa.
Topava (to.pa.va) [p.16] Aceitar uma aposta.
Trampolinagens (tram.po.li.na.gens) [p.72] Crianรงa muito danada.
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U “Azar, Doutor, é o meu. Isso, sim, é uma URUCUBACA.” (p.79)
Urucubaca (u.ru.cu.ba.ca) [:p.79] Azar.
31
V “E obedeça depressa, que eu estou VEXADO.” (p.94)
Vasqueiro (vas.quei.ro) [p.23] Escasso, raro, difícil, crítico: situação vasqueira.
Ver a caveira p.76 (ver a ca.vei.ra) [p.76] Morrer.
Vexado (ve.xa.do) [p.94] Envergonhado, corado, ruborizado; apressado.
Voincê (vo.in.cê) [p.21] Variação da palavra você.
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X “E se você aparecer de novo com essa história, meto-o no XADREZ, com gaiolas e tudo.” (p.27)
Xadrez (xa.drez) [p.27] Cadeia.
Xaxando (xa.xa.do) [p.47] Dança típica do nordeste. Arrastar os pés.
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Z “Uma ZOADA sem necessidade.” (p.57)
Zoada (zo.a.da) [p.93] Pessoa que não sabe falar baixo, pessoa barulhenta.
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