o pinheirinho
Trabalho realizado por CARLA TAVARES, 9ºA 1º prémio no Concurso de Ilustração sobre “Prevenção Rodoviária”
| CANTINHO DOS EX-ALUNOS | ENGLISH CORNER | PETIT COIN DU FRANÇAIS | UMA ESCOLA DIFERENTE
ano quinze | número 3 | junho de 2009 | 1 pinheiro | ag. escolas charneca de caparica
| NOTÍCIAS | ENTREVISTA | 1º CICLO | LEITURAS&ESCRITURAS | CRÓNICAS TEMÁTICAS | CLUBE DE VÍDEO |
o Sumári
notícias
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| Editorial
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| A voz dos avós
Um dos objectivos do Projecto aLer+, lançado pelo Plano Nacional de Leitura no início do presente ano lectivo e para o qual fomos seleccionados com mais trinta e duas escolas, foi o de criar uma cultura de leitura, colocando o prazer de ler no centro dos esforços da escola para elevar os níveis de aprendizagem e sucesso dos alunos, envolvendo todos os elementos da comunidade escolar. O Projecto do nosso Agrupamento, A Charneca aLer+, procurou ir ao encontro daquele objectivo, tendo presente um dos eixos prioritários do Projecto Curricular de Escola – desenvolver o gosto pelos livros e pela leitura – e, em nosso entender, contribuir para uma melhor articulação e divulgação das actividades que já vinham sendo desenvolvidas. Lançámos no início do ano lectivo uma listagem de actividades em que muitos colegas inscreveram as suas turmas. Outras foram surgindo, como os encontros com escritores, de que resultaram momentos de partilha e aprendizagem para os alunos, só possíveis pela resposta pronta dos seus professores. Actividades como Teia de Autores, Eco-Leitores, Leituras Partilhadas, Ler com... Encontros com... ou Semana da Leitura alcançaram os objectivos propostos e o balanço positivo que delas fazemos resulta do trabalho colaborativo de equipa e articulação com as diferentes estruturas pedagógicas. Sem o envolvimento dos colegas Directores de Turma e professores do 1º ciclo não teríamos certamente avançado na conquista de mais e melhores leitores. Esperamos poder contar com todos para darmos continuidade ao Projecto no próximo ano lectivo.
| “Os ovos misteriosos”
Prof. Cecília Almeida
Hora do Conto – ATL da tarde Descobrir o prazer de ler e de fazer. A Hora do Conto tem sido dinamizada pelas monitoras do ATL, em parceria com os professores das turmas do 1º ciclo. O tempo dedicado à leitura e a articulação curricular entre todos os responsáveis pelo processo educativo contribuem para o desenvolvimento das competências de leitura e de literacia. Criar e fidelizar leitores é o nosso principal objectivo.
O 25 de Abril visto por Alberto Dinis No dia 7 de Maio, a minha turma teve a oportunidade de receber, na aula de História e Geografia de Portugal, um avô de uma colega que nos veio contar um pouquinho da sua experiência enquanto oficial do exército no pós-25 de Abril vivido nas colónias portuguesas. Este avô chama-se Alberto Dinis e contou-nos um episódio que se desenrolou em Nangade, Moçambique, a 19 de Setembro de 1974. Nesse dia, ocorreu a libertação com a colaboração da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) de 191 oficiais, pertencentes às Forças Armadas Portuguesas. O processo de resgate destes homens através de uma ponte aérea, assim como em todas as guerras, foi difícil de concretizar, pois os riscos eram enormes. Em guerra é muito difícil prever o que vai acontecer e o perigo está sempre à espreita. Dificilmente se conseguiriam resgatar todos os homens ao mesmo tempo, o que colocava os participantes em perigo constante. Durante este processo que ele protagonizou alguns deles foram submetidos a torturas bárbaras e mesmo cruelmente assassinados. Porém, e depois de tantos obstáculos raciais, políticos e sociais, Portugal conseguiu a consolidação da amizade entre os dois povos. Como diz o avô Alberto Dinis, “Com este acto termina a página da guerra em Moçambique e abre-se uma nova página.” No final, foram entregues fotocópias do documento original da declaração do presidente da FRELIMO, Samora Machel, descrevendo ao pormenor todo este acontecimento e enaltecendo o povo português e moçambicano. Este documento encontra-se disponível para consulta no CRE da nossa escola, pois este avô teve a gentileza de o facultar. Foi uma experiência muito interessante que gostávamos de repetir com todos os outros avós que nos queiram contar as suas experiências/participações na História. Ao avô Dinis o nosso muito obrigado.
notícias
| Charneca a Ler+
Catarina Adelino 6ºB Trabalho realizado pelo 1ºA
supervisão, edição e revisão de texto cecília almeida | manuela de fátima | teresa pereira | teresa pombo | núcleo jornalístico andré ceitil | guilherme alves | sara henriques | sara oliveira | colaboradores atl | cecília almeida | dra. eduarda osório | céu oliveira | elisabet araña | helena brito | leopoldina macieira | maria da graça carvalha | maria joão mendes | maria josé monteiro | mário fortuna | sónia dias | teresa pereira | ex-aluna catarina monteiro | 1ºA | 1ºC | 2ºD | 4ºB | 4ºD | 5ºB | 5ºC | 6ºC | 8ºA | 2ºA alexandra | francisco | joão pedro | margarida amaral | 2ºC ana rita | bárbara paiva | 3ºB diogo cruz | gonçalo cunha | maria iglésias | 5ºD bárbara godinho | catarina freches | sierra marques | 6ºA ana raquel | letícia pires | 6ºB catarina adelino | diogo fonseca | eduardo esteves | 6ºC catarina bastos | 7ºB henrique augusto | simão manuel | valeriya zaruba | 8ºA rodrigo nunes | 8ºB anna catarina | carolina mendonça | catarina ferreira | jenny cederlund | sara butes | sara silva | 9ºA bruna | cíntia | tiago afonso | 9ºB inês alexandre | joana fonseca | marta | raquel pires | layout josé mendes | paginação teresa pombo | impressão gráfica triunfadora, artes gráficas ltd | propriedade escola básica integrada de charneca de caparica | praceta frederico de freitas | 2819-504 charneca de caparica | tel 212 979 660 | fax 212 973 079 | e-mail ce@eb123-charneca. caparica.rcts.pt | tiragem 200 exemplares | junho de 2009
a redacção d’o pinheirinho agradece a colaboração de todos os patrocinadores que tornaram possível esta edição
| Dia Internacional da Família Projecto “Muitas Culturas Uma só Escola” Gostaríamos de partilhar convosco aquilo que nos moveu a levar para a frente esta iniciativa que decorreu na escola na tarde do dia 16 de Maio. A nossa vida tem sido na Escola. Entrámos aos 6 anos e parece que gostámos tanto que ainda não fomos embora. Sem dúvida que foi e tem sido na Escola e com a Escola que temos tido oportunidade de reflectir sobre o percurso da Humanidade e o importante papel que desempenhamos em conjunto com a Família na definição da Pessoa Humana. É claro que nunca a Escola se poderá comparar ao papel precioso da Família, mas, como todos nós sabemos, a família também tem passado por muitos contratempos e aí a Escola tem sido para muitas crianças, adolescentes e jovens um apoio determinante. No meio desses contratempos, têm estado muitas vezes os aspectos de ordem económica que obrigam e obrigaram durante séculos muitos portugueses a emigrarem e que têm nos últimos tempos trazido também a Portugal e aqui à Charneca, em particular, muitos pessoas vindas de outros pontos do mundo. Há quem veja estas movimentações de povos como um incómodo, por várias razões, mas também porque em
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muitos casos separa famílias, mas hoje, que estamos em pleno século XXI, temos de ir mais longe e compreender a maravilha da diversidade. É fantástico perceber que a nossa casa é o Mundo e o Mundo pode ser a nossa casa. Este, por acaso, é um slogan da AFS, uma organização internacional não governamental de intercâmbios de Jovens que procurou a seguir à II Guerra Mundial estabelecer pontes entre jovens e famílias de todo o mundo e que ainda hoje cria laços muito fortes. É sem dúvida uma riqueza poder aprender e partilhar conhecimento, ouvir tradições e verificar que não importa de onde se vem ou para onde se vai, o que importa é que o Ser Humano é muito mais feliz e livre quando percebe que o Mundo é a sua casa. Nós até podemos ter TUDO aqui, mas levamos daqui muito pouco e esse pouco é efectivamente o essencial. O problema é saber o que é o essencial. Preferimos usar a definição de Saint-Exupery “ O essencial é invisível aos nossos olhos”. Mas a Multiculturalidade é algo muito visível e que pode ajudar a preencher esse essencial. Obrigado a todos os que participaram: Famílias, Alunos, Professores, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Auxiliares de Acção Educativa, Dra. Telma da U.N.I.V.A., Dr. Francisco Silva do Núcleo de Arqueologia de Almada e Direcção do nosso Agrupamento! Profs. Helena Brito e Mª Céu Oliveira
| Dramatização da obra Ulisses em sala de aula Em Março, a professora de Língua Portuguesa desafiou-nos a fazer uma pequena dramatização de uma parte da obra Ulisses. Assim, alguns alunos da nossa turma tiveram a alegre oportunidade de representar alguns excertos deste livro de Maria Alberta Menéres, desempenhando papéis relativos às personagens, nomeadamente Ulisses, o ciclope Polifemo, o marinheiro Euríloco, a deusa Minerva, a deusa Circe e o rei Eolo. Apesar de termos os livros nas mãos e de não termos tido tempo para memorizar as falas das personagens, foi bastante divertido, uma vez que nos colocámos nas situações vividas por Ulisses e nos exprimimos com gestos e movimentos de acordo com aquelas personagens. Por outro lado, rimo-nos bastante com os enganos dos colegas e com o pouco à vontade de alguns. Na verdade, nem toda a gente tem jeito para representar! Mas foi muito divertido e a professora, cremos que a professora se “fartou” de rir de nós! A turma do 6º C
| ECO-ESCOLA 2008/2009 O Programa Eco-Escolas é uma iniciativa de âmbito europeu, sob a responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental (FEE) e visa encorajar acções e reconhecer o trabalho desenvolvido pelas escolas em benefício do ambiente. O nosso Projecto Educativo privilegia a Educação Ambiental, de modo a favorecer a mudança de mentalidades nos alunos e na própria entidade “Escola”. A Sensibilização Ambiental, cujo objectivo é produzir mudanças reais em todos os envolvidos, tem sido uma das nossas práticas quotidianas, operacionalizadas em actividades diversificadas. As actividades já desenvolvidas pelos diferentes conselhos de turma foram: 1º Ciclo • Carro ecológico, concurso Toyota. • Reciclagem (os grandes campeões no 2º P, 3ºB, na EBICC; a sala azul no JI/EB1): foi colocado um contentor de embalagens no pátio e no bar para incentivar o depósito dos pacotinhos de leite e sumo, especialmente dos alunos do 1º Ciclo. 2º Ciclo • Horta e compostagem. • Concurso Pais Natal ecológicos. • Concurso de cartazes utilizando diferentes técnicas sobre Prevenção Rodoviária. • Reciclagem, com a campeã de todas as turmas do Agrupamento, o 6ºB. 3º Ciclo • Mostra de eco-ilustrações no CRE, sobre diferentes obras estudadas. • Participação na Reflorestação da Serra da Estrela. • Participação no Concurso de cartazes sobre Energia. • Participação no Concurso sobre o Eco-código. • Colocação de ecopontos em todas as salas de aula. • Concurso de cartazes, técnica da colagem, sobre Prevenção Rodoviária. • Participação no Concurso sobre Sustentabilidade do planeta e alterações climáticas.
Grandes Intervenções Colectivas: Recepção dos alunos, com os Ecoleitores; Festa de Natal; A Ciência Vem à Escola; Colocação de um ponto electrão na escola; entrega de 110 Kg de tampas à Amarsul. Viver em harmonia com o Ambiente na Freguesia da Charneca de Caparica É com enorme satisfação que constatamos que um Projecto da nossa Escola ultrapassou fronteiras e se desenvolveu em toda a Freguesia da Charneca, havendo já vontade manifestada para se alargar a outras Freguesias do Concelho de Almada. Estamos muito perto de ter retirado dos cursos de água e terrenos 5000 l de óleo, em menos de um ano de implementação do Projecto. Fomos convidados, com este projecto, para a mostra do Dia do Empreendedorismo, na FCTUNL “A experimentar… eu aprendo” Este Projecto está relacionado com a candidatura ao PAC da CMA; na 1ª fase não foi contemplado, aguardamos pela 2ª fase. A DIVULGAÇÃO DE TODAS AS INICIATIVAS ENCONTRA-SE EM: http://educambientalebicc.blogspot.com VISITE-NOS! A Coordenadora do Projecto Eco-Escolas, Prof. Maria da Graça Carvalha
| Uma aula para reflectir “ Em que medida é que os jovens podem participar de forma activa na vida política?” Após os devidos esclarecimentos à pergunta anterior, a professora de Ciências sugeriu que nos imaginássemos “Presidentes da Junta de Freguesia ou até mesmo Ministros do Ambiente”. Nesse importante papel, lá foram os alunos dando asas à imaginação, surgindo as seguintes opiniões: Aprendemos que o Homem é o maior responsável pela poluição e consequente destruição do Planeta Terra. Apesar de sermos muito jovens, queremos estar atentos aos problemas sociais e ambientais do nosso planeta, contribuindo com atitudes responsáveis, por exemplo a nível ambiental: − Devemos manter as nossas praias limpas − Promover a limpeza das matas − Auxiliar na vigilância das matas − Fomentar o exercício físico e/ou as caminhadas − Usufruir mais dos espaços verdes da nossa vila − Manter limpas as ruas da nossa terra − Colocar o lixo nos locais próprios − Proteger os animais
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Não poluir a água Tratar devidamente os esgotos Controlar o uso de pesticidas e detergentes. Construir mais ETAR(s) Evitar a poluição sonora Evitar drogas, tabaco e álcool Contribuir com trabalho colaborativo Auxiliar os Bombeiros Fazer a selecção dos resíduos sólidos Colocar mais ecopontos Estimular a reciclagem Aproveitar as fontes de energia renováveis Preservar a saúde pessoal, social e ambiental Dinamizar colóquios temáticos sobre o Ambiente/ Poluição Participar nos colóquios ou sessões de esclarecimento sobre Ambiente
Vamos motivar os nossos familiares para colaborarem connosco na prática desta política ambiental. Quem sabe se um dia não seremos mesmo Ministros do Ambiente ou Presidentes da Junta de Freguesia. Os alunos do 6º C e a professora de CN, Dina Macieira
| Xadrez na rua
| “Scratch Day” Como é que conhecemos esta actividade? A convite da professora de C.N, Ana Esteves, participámos no dia 17 de Maio, na actividade que celebra o Dia Internacional da ferramenta Scratch. O que é o Scratch? O Scratch é uma ferramenta simples de programação. Nela podemos criar tudo! Com os “sprites” (imagens que se movimentam e fazem qualquer tipo de actividade), podemos fazer com que eles, por exemplo, conversem uns com os outros, expliquem matérias, etc... Como correu a actividade? A actividade decorreu na manhã de sábado, na Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação, em Lisboa. Primeiro houve uma pequena introdução ao dia da ferramenta. Os iniciados na actividade, como eu, o Guilherme e a Ana Catarina foram para uma sala específica, a sala de tecnologias. Tinha computadores embutidos. Uma maravilha! No final, vimos projectos de alguns alunos mais experientes na utilização da ferramenta “Scratch”. Resumindo, esta actividade foi espectacular!!! José Ramos, 8ºA o pinheirinho 5 | 6
A turma 9º C, do Curso de Educação e Formação de Técnico Comercial, desenvolveu um projecto intitulado “Xadrez na Rua”, no âmbito das disciplinas de Educação Física, Matemática e TIC. Os formandos construíram as peças de xadrez que serão utilizadas como chapéus, pintaram o tabuleiro na rua e fizeram pesquisa sobre as regras do jogo. Este espaço poderá ser utilizado por qualquer aluno da escola, mas será certamente uma maisvalia para os alunos que têm xadrez no âmbito do Desporto Escolar. Convidamos todos os leitores a visitarem o espaço e a utilizá-lo, para jogar xadrez ou outro jogo que possa lá ser dinamizado. Prof. Sónia Dias
| “ENTRE A SERRA E O MAR” A nossa turma está a participar num projecto que se denomina “Entre a Serra e o Mar”, em parceria com a Escola Secundária das Palmeiras, na Covilhã. Neste projecto, o objectivo é o intercâmbio com uma turma do 7º ano, de modo a trocarmos informações e a conhecermos as áreas protegidas, localizadas perto das nossas escolas. Para concretizar este projecto elaborámos um blogue das turmas (www.entraserraeomar.blogspot. com), onde publicámos alguns trabalhos elaborados, como por exemplo, uma carta de apresentação, as nossas fotos alteradas e propostas de estampas para uma camisola alusiva ao projecto (estes trabalhos foram feitos em Educação Visual), um power-point com as nossas apresentações em Inglês… (Já agora, também foram elaborados trabalhos em Geografia e Francês, pois este projecto é interdisciplinar!). No dia 9 de Maio, visitámos finalmente a Escola das Palmeiras onde almoçámos. Em seguida, fomos à Serra da Estrela plantar carvalhos, inserido no projecto “Um milhão de carvalhos para a Serra” promovido pela associação “Os amigos da Serra”, e a que a nossa escola aderiu pelo facto de ser uma “Eco-Escola”.
Fomos acompanhados por um monitor que nos fez o enquadramento da actividade (e, como conhecia a nossa região, fez a relação entre a área protegida da Serra da Estrela e a Mata dos Medos), tendo em seguida todos os alunos e professores participantes plantado entusiasticamente as árvores. Claro que também nos divertimos na Torre e esperamos com impaciência que os nossos colegas da Escola das Palmeiras nos visitem em breve. Este projecto continuará para o ano e vamos trabalhar para a concretização de um dos seus objectivos: passarmos, pelo menos dois dias, na zona da Serra da Estrela! Valeriya Zaruba, Henrique Augusto e Simão Manuel, 7º B
| VISITA DE ESTUDO AO MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS, MUSEU DA MARINHA E JARDIM BOTÂNICO TROPICAL
| Voltei à escola Entre livros ilustrados e cadernos às bolinhas lá voltei à escola. Mas desta vez foi bem mais complicado. Objectivo: transformar uma simples manhã de aulas num mini workshop para futuros jovens Picassos e “Picassas”. Foi-me proposto que realizasse uma actividade na semana artística da escola do Pinheirinho, onde também já fui aluna. Dei voltas e voltas nos lençóis a matutar sobre o que é que haveria de fazer. Afinal, era responsabilidade a dobrar! Por fim, achei que seria interessante que as crianças conhecessem o que foi uma das maiores pinturas de Pablo Picasso, a Guernica (e também uma das minhas favoritas, devo confessar), e criassem, num ambiente criativo, divertido e onde o íntimo artístico fosse estimulado. Tratava-se da sua própria obra de Arte. Não sobre a Guerra, como a de Picasso, mas sobre a Amizade, que é muito mais importante. Entre desenhar sem olhar para a folha, com a mão esquerda e sem levantar o lápis da folha, foram surgindo aqui e ali grandes pequenas obras de Arte. O tempo voou e, quando demos por nós, já tinha soado o toque do recreio: ‘’Adeus, professora!’’ alguém murmurou, entre gritos e correrias. Professora eu?! Quem diria... Catarina Monteiro (ex-aluna)
cantinho dos ex-alunos
A nossa turma, acompanhada pelas outras turmas do 5º ano, visitou o Mosteiro dos Jerónimos, o Museu da Marinha e o Jardim Botânico Tropical, no dia 20 de Março. Na verdade, foi uma visita de estudo que se revelou bastante preenchida e animada! Contou com a presença fundamental dos nossos professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza, História e Geografia de Portugal, Educação Visual e Tecnológica e Educação Moral e Religiosa e Católica. O objectivo da visita era, essencialmente, que observássemos os testemunhos históricos dos Descobrimentos Portugueses e tivéssemos um contacto mais próximo com os nossos professores. A visita de estudo foi muito positiva porque aprendemos conteúdos relacionados com as diferentes disciplinas e aprofundámos conhecimentos sobre os Descobrimentos Portugueses, de uma forma lúdica e divertida. Por outro lado, vivemos momentos muito agradáveis com os nossos professores! A turma do 5º B
| Aqui estão apresentados 4 textos produzidos por alunos no âmbito da actividade “Comemoração de datas históricas” e subordinados ao tema “Onde estavas
no 25 de Abril?”
1ª Notícia: “O dia em que o povo saiu à rua sem medo” “São 11 horas da manhã, encontro-me no Largo do Carmo, mesmo no centro da revolução, cercado por um mar de gente e de muitos soldados. As Forças Armadas, chefiadas pelo capitão Salgueiro Maia, encontram-se em frente ao Quartel do Carmo onde se encontra refugiado Marcelo Caetano. Neste momento, pedem para ele se render, o povo grita, mas os soldados mantêm a calma. Está a chegar, a pedido de Marcelo Caetano, o General Spínola! Vamos tentar perceber o que pretende. O povo não pára de gritar entusiasmado e, com alegria, abraça os soldados e oferece-lhes cravos vermelhos. Está prestes a cair a Ditadura, que dura há mais de 40 anos, e Portugal, cremos, pode ser um país livre! Não há derramamento de sangue e a cor vermelha que se vê aqui é a cor dos cravos que balançam nas espingardas dos soldados e nas mãos do povo que anseia por comemorar a Liberdade.” Gonçalo Mota, 6º C 2ª Notícia: “Acabou… a Ditatura!” “No dia 25 de Abril de 1974, na Baixa Lisboeta, deu-se uma das mais significativas revoluções a que Portugal assistiu. Foi tudo planeado pelo Movimento das Forças Armadas com a contribuição de alguns quartéis do nosso país. Os nossos oficiais militares, cansados da Ditadura que nos sufocava há muito tempo e de ver o povo sofrer por se expressar contra um regime autoritário, decidiram arquitectar esta revolução. Começaram por cercar as ruas, os locais onde estava a PIDE e o local onde se encontrava o governo. Este, apanhado de surpresa, indefeso, acabou por se render aos militares, derrubando-se assim quarenta anos de atrofia política e social. Acabou… a Ditadura!” Catarina Bastos, 6º C 3ª Notícia: “Fascismo, nunca mais! 25 de Abril, sempre!” “Ontem, pela madrugada do dia 25 de Abril, o Movimento das Forças Armadas, ao som das canções “Depois do adeus” e “Grândola, Vila Morena”, ocupou o Rádio Clube Português, o Comando Militar da Região de Lisboa, a Emissora Nacional e a Rádio Marconi. Entrevistámos o capitão Salgueiro Maia, que nos disse que esta revolução ficará conhecida como “Revolução dos Cravos”, apontando algumas razões para o sucedido: treze anos de Guerra Colonial, a crise do petróleo e os preços
| Entrevista a uma aluna ucraniana
entrevistas
Gostava de saber um bocado sobre a razão da tua emigração para Portugal. • Qual foi a razão da tua vinda para Portugal? R: Eu vim ter com o meu pai. • Há quanto tempo estás cá, em Portugal? R: Estou cá há 7 anos. • Foi fácil habituares-te à Lingua Portuguesa? R: Não, há 2 anos estive a aprender Português. Os professores cansavam-se comigo. • Costumas ir visitar o teu país de origem? R: Estive na Ucrânia só uma vez. • Quais são as tradições da Ucrânia? o pinheirinho 7 | 8
elevados contribuíram significativamente para o agravamento das condições de vida dos portugueses. Acrescentou ainda que a falta de liberdade de expressão levou a que houvesse necessidade de se derrubar o regime ditatorial do Estado Novo instalado no nosso país há mais de 40 anos, levando à rendição de Marcelo Caetano. A população saiu à rua e deu aos soldados cravos vermelhos. O nosso país não voltará a ser o mesmo!” Diogo Fonseca, 6º B 4ª Notícia: “O dia da Liberdade” “Estava em casa, a arranjar-me para ir trabalhar, quando ouvi a notícia no Rádio Clube Português que estava a decorrer uma acção do Movimento das Forças Armadas (MFA) com vista à libertação do País. Decidi ir para a rua e juntar-me àquelas forças, apesar dos apelos dos militares para que a população não saísse de casa e mantivesse a calma. Fui para o Largo do Carmo onde estive a gritar com as outras pessoas na expectativa de ver a rendição de Marcelo Caetano, que se tinha refugiado no Quartel-General da GNR juntamente com outros membros do Governo. Chegou a hora do almoço e, uma vez que os militares não podem abandonar os seus postos, a população tratou de lhes trazer a merenda, distribuindo pão com queijo e fiambre, maçãs, cervejas e tabaco. Por volta das 15 horas da tarde, de megafone na mão, Salgueiro Maia pede que se rendam. Não se ouve resposta. O ataque das Forças Armadas parecia iminente. Preocupado com os civis, Salgueiro Maia dirigiu-se à multidão e pediu-nos que abandonássemos o largo. Mas ninguém arredou pé. Houve lágrimas nos olhos da população. Todos queriam ver para crer na queda do regime. O capitão compreendia que sem o recurso à força era impossível evacuar o largo e foram disparadas duas rajadas de metralhadora sobre o quartel deixando a sua fachada cravejada de balas. É então que dois homens, funcionários daquele organismo, se apresentaram para entrar no quartel e negociar a rendição. Quando sairam do edifício, trouxeram a notícia de que Marcelo Caetano acedia a entregar o comando das Forças Armadas ao General António de Spínola, conhecido pelas suas posições contra a guerra Ultramarina e contra o regime. Estava assim negociada a rendição. A multidão eufórica, gritou: “VIVA A LIBERDADE!”” Duarte Esteves, 6º B
R: Temos a Páscoa, Natal e o Ano Novo. O mais festejado é o Ano Novo. • Gostas mais de Ucrânia ou de Portugal? R: Gosto mais de Portugal, porque eu vim para cá pequenina e já me habituei. • Essa mudança de país prejudicou algo na tua vida? R: Eu e a minha mãe não devíamos ter vindo, mas é uma alegria ter uma irmã, que nasceu cá. • Gostavas de voltar a viver na Ucrânia? R: Eu acho que não, mas se a minha mãe tivesse que voltar eu voltava. Jenny Cederlund, 8º B
| Entrevista à Escritora Margarida Fonseca Santos Em articulação com o Centro de Recursos/BE da escola que convidou a escritora Margarida Fonseca Santos a fazer o lançamento do seu último livro: Uma cegonha em apuros, para os alunos do 1º Ciclo do Agrupamento, foi pensada uma actividade que fosse ao encontro das expectativas da escritora e que suscitasse nos alunos o gosto pela leitura da obra e pelo encontro com escritores de literatura infantil. Os alunos do 4ºB organizaram-se em cinco grupos de trabalho. Dois grupos pesquisaram na biblioteca informações relativas à escritora e outros livros que tenha escrito. Três grupos anteciparam a história, a partir da exploração da capa, contracapa, ilustrações e título. Cada grupo apresentou os resultados do seu trabalho à turma. Colectivamente, os alunos preparam um guião de entrevista, com questões sobre o que queriam saber em relação à escritora (motivações para a escrita; género literário). No dia do encontro com a escritora (06/03/09), todos os alunos estiveram envolvidos na actividade. Assim, uns fizeram a recepção à escritora, apresentando a turma e a tarefa que iriam realizar; outros colocaram as questões previamente definidas e os restantes ficaram responsáveis pela reportagem fotográfica. No final, os alunos pediram o contacto da escritora para lhe enviarem posteriormente um postal de agradecimento pela sua visita à escola. Trabalho realizado pelos alunos do 4ºB Na sequência da vinda da escritora Margarida Fonseca Santos à EBI, para lançamento do seu último livro Uma cegonha em apuros, os alunos do 4º ano da turma B decidiram escrever uma carta de agradecimento à mesma e enviar-lhe um desenho alusivo ao livro que apresentou. Cara Margarida, os alunos do 4º B da EBI da Charneca de Caparica estão muito gratos pela sua disponibilidade para responder às nossas questões. Através da entrevista, constatámos que é muito simpática, divertida e amiga. Não imaginávamos que fosse assim. Para surpresa nossa, pensávamos que assinava os livros com o seu nome completo. Desconheciamos também que já tinha sido professora e que se tornou escritora porque descobriu o prazer de contar histórias aos seus filhos quando eles eram pequenos. Quando nos contou a razão pela qual escolheu este título para o livro que veio apresentar, apercebemo-nos de que os motivos da sua escolha foram muito diferentes daqueles que tínhamos imaginado. Com o livro Uma cegonha em apuros aprendemos que não são precisas palavras para comunicarmos ou agradecermos, pois os gestos demonstram os sentimentos. Adorámos a entrevista e os momentos que nos proporcionou. Esperamos ter a oportunidade de nos encontrarmos novamente. Obrigada Beijinhos de todos os alunos do 4ºB
| Um Ídolo na minha turma!
mas a Inês esteve à altura desse desafio.
No dia 18 de Março, realizou-se a 3ª edição da actividade musical “um ídolo na tua escola”. Decorreu à tarde, entre as 15h30 e 17h00 e foram, sem dúvida, uns momentos bem passados.
As colegas também estavam lá a torcer por ela. Devo salientar que realmente se esforçaram por apoiar a colega. Tiveram a preocupação e o trabalho de elaborar uns cartazes bem vistosos para que a Inês soubesse que tinha o nosso apoio. E, com orgulho, estávamos nas bancadas a torcer por ela. Os pais estavam a assistir, atentos e orgulhosos.
A Inês do 5º C, apesar dos momentos iniciais de nervosismo, a meio da música já tinha agarrado a sua audiência. Todos torceram para que avançasse na música pois sabíamos que ela iria soltar-se. Mas sentiram-se no ar aqueles instantes de terror que, por vezes, passamos quando estamos perante uma situação que nos faz sentir desprotegidos. Parecia que ela ia desistir e não iria cantar… Mas a Inês surpreendeu todos, e talvez a ela própria, e cantou lindamente. Valeu-lhe também a mão amiga que a guiou e encorajou durante o seu desempenho. O intuito desta actividade era a participação. Como um aluno meu escreveu, “os vencedores foram todos aqueles que participaram”. E a Inês mostrou que a sua timidez e a sua insegurança não foram suficientemente fortes para a impedir de nos encantar com o seu momento musical. Ah! E a música? A escolha foi bastante arrojada! Uma música pouco conhecida dos ABBA. Não é para qualquer pessoa,
Não ganhou, mas jamais esquecerá que os momentos complicados existem e que, por vezes, precisamos que alguém nos guie, mas que não devemos desistir porque com coragem e empenho atingimos. Os meus parabéns à Inês e espero que para o ano nos mostre novamente a sua garra e a sua coragem com outra música inédita interpretada com a sua melodiosa voz. Os meus parabéns à professora Ângela por esta iniciativa. Não só deu oportunidade aos alunos de mostrarem os seus dotes musicais, como também os professores tiveram um momento saudável de convívio com os alunos. O seu esforço e empenho marcam a diferença. Prof. Maria João Mendes e Turma 5º C
última hora
| V.I.H. /SIDA “Naquela manhã, uma mulher começou a sentirse mal. Estava enjoada, com diarreia, tinha dores de cabeça e estava cada vez mais magra. Então decidiu ir ao médico. Quando chegou, o médico fezlhe um questionário: - Bom dia, o que a traz por cá? - Hoje senti-me muito mal, uma dor que eu nunca tinha sentido. - Então vamos lá ver isso. Depois de a examinar e de lhe fazer algumas perguntas o médico concluiu: - Penso que a senhora foi infectada pelo V.I.H. (vírus de imunodeficiência humana) no dia zero, que é o dia em que a pessoa é infectada com este vírus e neste momento a senhora já se encontra na fase SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida). Mesmo assim faremos um teste para verificar. - E como posso ter sido infectada? - O V.I.H. é transmitido por líquidos: sangue, esperma, líquidos vaginais e leite materno. - E a SIDA tem cura? - Não, este vírus vive para sempre no organismo da pessoa infectada. Mas há modos de prevenção. - Mas o que é que o V.I.H. faz no nosso organismo? - Ataca os glóbulos brancos obrigando-os a produzir células iguais a ele. - Como podemos prevenir o contágio aos outros? - Evitando transmitir os líquidos portadores.” Tudo dito neste texto foi-nos explicado pelo Sr. Sérgio Luís, da associação Abraço no dia 13 de Março. Esperemos que tenham aprendido algo sobre o V.I.H /SIDA com este texto como nós aprendemos com as explicações do Sr. Sérgio. Ana Raquel e Letícia Pires, 6ºA
suplemento
| O nosso campeão ....
Realizou-se no dia 8 de Junho de 2009, no Centro Cultural de Cascais, a Final do III Campeonato Escolar do Supertmatik - Cálculo Mental, onde estiveram presentes os 36 melhores alunos de todo o país. O nosso aluno José Ramos, do oitavo ano, turma A, sagrou-se campeão! Todos os professores de Matemática congratulam o Zé pela sua vitória. MUITOS PARABÉNS! Prof. Elisabete Arana
| O MUSEU VEM À ESCOLA
uma escola diferente
é um projecto de parceria com o Núcleo de Arqueologia de Almada e a nossa escola – Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Contou com a colaboração dos docentes titulares de turma do 1ºciclo – turmas de 4ºano; de HGP 5º e 6ºanos e de História de 7ºano. O projecto consistiu na dinamização de workshops dirigidos aos alunos dos vários ciclos de ensino e a toda a comunidade escolar sobre a história local e seus vestígios no concelho de Almada. Este projecto permitiu a contextualização dos conteúdos temáticos estudados pelos alunos nas áreas de Estudo do Meio/HGP e História, bem como a divulgação do património histórico do concelho junto dos alunos, Encarregados de Educação, pessoal docente e não docente. Nele foram abrangidos cerca de 250 alunos, correspondendo a um total de cerca de 20 horas de actividades desenvolvidas ao longo do ano. Os mais velhos também puderam participar no Workshop de História local sobre o Concelho de Almada. Prof. Mª José Monteiro
o pinheirinho 9 | 10
Trabalho realizado por um aluno do 4º ano da EB1/JI da Charneca de Caparica
| Entrevista aos alunos do 7ºB que participaram no Clube de Cinema e Vídeo da nossa escola. O que te motivou a inscrever no Clube de Vídeo? Rafael Rodrigues: O que me motivou foi a minha curiosidade em fazer um filme.
Qual o aspecto mais importante que queres referir depois desta experiência? Rafael: Adorei esta experiência porque gosto imenso de gravar. Embora tenha demorado muito tempo, valeu a pena.
João Gonçalves: Tinha muito interesse em realizar um filme em grupo.
João Gonçalves: Quero referir que um filme de animação pode demorar muito tempo, mas valeu a pena!
João Domingues: Porque gosto de trabalhar em vídeo e informática.
João Domingues: Fazer um filme de animação demora mais tempo do que estava à espera.
E que projecto estão a fazer neste momento? Neste momento estamos acabar o nosso filme de animação sobre a prevenção rodoviária.
Prof. Mário Fortuna
| Concurso de Vídeo ONE MINUTE Três equipas responderam ao desafio que lancei antes da pausa lectiva da Páscoa. Nove alunas do 5º ano, das turmas B e D, puseram mãos à obra e com criatividade apresentaram os seus filmes. Todas escolheram o tema proposto, “Prevenção Rodoviária”, apesar de no regulamento ser possível participar com tema livre. Foi muito estimulante verificar a diversidade de soluções como resposta ao mesmo problema – criar um filme que não excedesse 1 minuto. Os filmes foram apresentados na Semana Artística e todos os elementos receberam um prémio de participação. O filme vencedor foi obtido após contagem dos votos de vinte alunos do 1ºciclo da EBI/JI e dos alunos da turma A do oitavo ano da EBI. O 1ºprémio, divulgado apenas aquando da sua entrega, consistiu em três telemóveis Nokia. Agradeço a preciosa colaboração do professor Élio Santos na obtenção destes equipamentos, o que muito valorizou este concurso. O objectivo essencial do concurso era o de desafiar os alunos a utilizar criativamente um meio de comunicação cada vez mais presente em diferentes suportes e desenvolver competências numa área em constante evolução - as TIC – Tecnologias de informação e Comunicação. Agradeço a inestimável ajuda da funcionária Cândida, com a simpatia habitual, sem olhar aos prazos apertados, apesar da constante azáfama na “sua” reprografia.
Aos muitos alunos que manifestaram vontade em participar, mas que por diferentes motivos, não apresentaram trabalhos, espero que futuramente tenham mais iniciativa e ajudem a tornar ainda mais bonita esta actividade. Às alunas que participaram, um agradecimento muito especial por terem utilizado parte das suas férias em trabalho para a escola. Tenho a certeza de que se divertiram a fazê-lo. Prof Mário Fortuna Filmes participantes: Perigo na Estrada Beatriz Manuel / Joana Oliveira / Mariana Tavares Choque em Cadeia – 1º LUGAR Adriana Henriques / Joana Cavadas / Sierra Marques Prevenção Rodoviária Bárbara Godinho / Carolina Resende / Margarida Godinho
| O CULMINAR DE MAIS UM ANO DE FILMES DE ANIMAÇÃO Pelo terceiro ano consecutivo, o Clube de Cinema e Vídeo privilegiou a realização de filmes de animação. Dois grupos de trabalho desenvolveram projectos ao longo deste ano lectivo. Um grupo pertence ao 5ºD e outro ao 7ºB. De referir ainda que o aluno Nuno Anjos, do 6ºC, trabalha pelo 2ºano consecutivo neste espaço, tendo realizado um filme de animação com recortes, estreado na semana artística. O primeiro grupo iniciou por experimentar livremente a técnica de stopmotion e posteriormente realizou dois pequenos filmes, um com a técnica de pixilação e que já foi estreado na semana artística e o segundo com a técnica de animação em recortes e que se passa numa quinta com animais. Será estreado no nosso arraial. O segundo grupo está a concluir um filme que muito trabalho tem dado; está a ser concebido desde Outubro e aborda a prevenção rodoviária. A perseverança e empenho dos alunos são factores que devo realçar! Só assim é possível aguentar o processo lento que um filme de animação envolve, tendo igualmente uma componente pedagógica. Todos perceberam que para obter apenas 1 minuto de filme foram necessárias muitas horas de trabalho, a modelar formas, a construir maquetes, a montar equipamento, a filmar, a improvisar soluções, a editar o filme, a colocar sons e músicas, ou seja dar corpo às ideias iniciais. Foi também este ano que melhorámos a qualidade da iluminação com a aquisição de um Kit de iluminação com a verba obtida pelo prémio escolas no concurso de vídeo VideoCor da freguesia de Corroios. Estou muito satisfeito com os resultados obtidos e com o espírito positivo dos grupos de trabalho.
Rua Marco Cabaço, 21-A, Charneca de Caparica
o pinheirinho 11 | 12
Prof.Mário Fortuna
english corner
|In politics….
…. we can only achieve something with great ideas that can reach lots of people. So the 7th form students were asked to do a different task… Here’s what happened… My name is Valeriya and I´m in 7th B. My English teacher, Ana Carriço, asked my class and also 7th A to create a poster in an A4 cardboard about an imaginary school club and present it to the class. The poster had to be colourful and creative and it had to follow certain rules: short sentences, the imperative form, exclamation marks and capital letters, a photo or a drawing and the necessary information. We also had to present our suggestions of school clubs to our class and this took place on the 21st of January. In my opinion there were some good presentations and some good posters in my class. This activity was great! Valeriya, 7thB | Politics – a letter to the President Dear Mr. President, Our class developed a research about endangered species and we have discovered that in China and in Antarctica there are groups of people practising a kind of sport hunting. These groups meet each other in the woods or in frozen land. In China, they “collect” a few foxes to entertain themselves. Then they pick a fox and break its bones, scalp it or hit it with a stick. In Antarctica hunters search for seals and they hit them with a stick, until the mammals are dead, so they can scalp them later. In both cases, these types of deaths involve large numbers. Because it’s just a sport, it should be illegal and the people who practise it must be seriously punished. The causes and consequences are inhumane. We really hope that you can help us and these poor animals by letting more and more people be informed about this huge problem. Our sincere compliments,
| Le Garçon au pyjama rayé J’ai lu un livre qui s’appelle Le Garçon au pyjama rayé. C’est l’histoire du jeune, Bruno qui a déménagé de la maison (en Allemagne), décide d’explorer les environs et fait la connaissance d’un petit garçon de son âge, Schmuel une victime d’un camp de concentration, et ils deviennent amis. Pourtant, Bruno creuse un trou et entre dans le camp dans une tentative de recherche, le père de Shmuel et les deux enfants innocents meurent. J’ai choisi ce livre parce que j’ai d’abord vu le film et j’ai aimé. Malgré la triste histoire, le message qu’il transmet est très important parce qu’un événement aussi horrible que l’Holocauste ne doit plus jamais se produire…
| Titanic
Tiago Afonso 9ème A
Le film que j’ai vu s’appelle Titanic. Les personnages sont les suivants: Leonardo DiCaprio (Jack Dawson), Kate Winslet (Rose DeWitt Bukater) – les personnages principaux; Billy Zane (Caledon ‘Cal’ Hockley), Frances Fisher (Ruth Dewitt Bukater), Danny Nucci (Fabrizio De Rossi), Jason Barry (Tommy Ryan). Certains sites qui traitent de l’histoire du Titanic, disent que les scènes ont été enregistrées dans le port de Southampton. Dans ce film, deux personnes de mondes complètement différents voyagent, vivent un grand amour et trouvent des obstacles sur le chemin, quand ils arrivent à les surmonter, il arrive un grand malheur: le bateau coule. Rose survit pour raconter l’histoire de son grand amour, mais Jack ne peut pas, parce qu’il meurt. J’ai choisi ce film parce que c’est un film qui m’a touché la première fois que je l’ai vu, le film est bien connu et son histoire est fabuleuse. Le film ne transmet pas un message en particulier, il ne reflète que ce qui s’est passé en 1912 en Irlande. Bruna, 9ème A
petit coin du français
Raquel Pires and Joana Fonseca, 9thA
| Violeta que cor linda Não há nenhuma igual Junta-se azul e vermelho E fica a cor ideal
Violetas, violetas... Docinhas devem ser As abelhas poisam nelas Até amanhecer. 2ºD
1º ciclo
Fui à janela Vi uma borboleta azul e violeta No jardim Em cima das violetas eu caí Senti um cheiro a perfume E sorri
Trabalho realizado pelos alunos do 2ºD Semana da Cor
| Mistérios da Escrita Escrevi a palavra Sol uma borboleta nasceu no deserto do papel era uma borboleta amarela e linda como o sol tinha asas amarelas voava nas janelas da casa amarela era pequena como uma pena voava e brilhava no céu! Texto Colectivo – Turma 1º C
Trabalho realizado pelo 4ºD
Semana da Cor/ Comemoração do 25 de Abril de 1974
o pinheirinho 13 | 14
|A visita do avô da Madalena - Jaime Neves
É um avô muito especial Que lutou pela vitória!
Hoje veio aqui O avô da Madalena Muitas coisas descobri Sobre os seus anos passados
Eu queria descobrir E descobri, Fiz uma poesia E acabei aqui!
Podíamos perguntar Podíamos falar, Mas a história Tínhamos de escutar!
Foi sempre a divertir E a descobrir, Mas no fim fomos aplaudir Com um adeus fomo-nos despedir!
Aventuras viveu Às bombas E aos tiros sobreviveu, Foi muito corajoso!
Maria Iglésias Perlouro 3º B
| COMO MOTIVAR OS JOVENS PARA A POLÍTICA Neste espaço, a afloração deste tema, embora oportuna e aliciante, só permitirá gizar algumas considerações/sugestões, ficando estas muito aquém daquilo que era desejável. Em primeiro lugar, torna-se necessário saber o que é a “Política”. Partindo de uma noção simplista e genérica, ela é uma “ciência ou arte de governar uma sociedade, nação, estado…etc.” Sendo assim, propugnamos que a Política seja considerada em paridade com as demais ciências, merecendo um tratamento idêntico, pela importância que assume na vida do homem enquanto ser social e político. Desta feita, a Política devia constituir uma disciplina académica, constando da panorâmica curricular. Efectivamente, a ciência da política, a ciência de governar é uma das formas do conhecimento humano de extraordinária amplitude e bastante importância. Já Platão salientava que a política era uma ciência superior às demais ciências e artes particulares, definindo-a como “uma ciência comum que está acima de todas as restantes, custodia as leis e tudo quanto existe no Estado, vinculando-o de maneira que forma realmente um único conjunto.” Não fazendo qualquer inopinada condescendência ou demonstração de generosidade acrítica face ao pensamento de Platão, é, no entanto, curial dizer-se que a política tem uma ratio própria, muito vasta e rica em conteúdo que carece ser devidamente abordada, desenvolvida e estudada, não porque se sobreponha às outras ciências, mas como algo que faz parte da vida do homem como ser eminentemente social. Não basta considerar as sociedades políticas (a sua origem e constituição) os vários regimes políticos enquanto
tais; a política é muito mais do que isso. É preciso ter presente a condição humana que sem qualquer governo só pode ser conseguida num “estado natureza” . Para proteger a sua vida, liberdade e propriedade, os homens passam do estado natural para o estado social. No seguimento do exposto, é preciso compreender o que é o estado, o que é ser cidadão, quais os poderes existentes e os correlativos direitos e deveres, quais as instituições possíveis; enfim, tudo o mais que necessário se torne a conhecer, com vista a implementar uma sociedade que se quer equilibrada e em que a acção ética não deverá ser olvidada. Só o estudo e o conhecimento da política como ciência poderá criar motivação nos jovens para o seu exercício. A relação entre o saber/conhecer e a motivação identificam-se. Quem não conhece não sabe, não se sente atraído para intervir na sociedade, ocupar-se dos seus problemas; em suma a crer/ser um político, ou seja, um homem de estado. A escola fornece através das várias disciplinas, conhecimentos científicos e humanísticos aos jovens, permitindo-lhes fazer as opções quando vão para os cursos superiores. Por que não criar uma disciplina autónoma no tocante à política, enquanto ciência, viabilizando o seu conhecimento? A política como ciência, está investida de uma sabedoria acumulada por um longo percurso histórico o que nos induz a propor a sua integração no currículo escolar. Ao concluir a sumária análise temática, permito-me reforçar a ideia de que é o conhecimento que conduz à motivação. Eduarda Osório (colaboradora do CRE)
crónicas temáticass
Lutou contra o mal E contou-nos uma história
| Europa p’ra que te quero
No dia 18 de Maio, esteve em funcionamento um blogue em directo, “Minuto a Minuto” relacionado com o tema “Europa p’ra que te quero” apoiado pelo site Parlamento Global (www.parlamentoglobal.pt), em que os deputados se dispuseram a responder a questões que alunos do ensino básico e secundário e outros comentadores quisessem ver esclarecidas. A EBI da Charneca de Caparica também participou entre as 16h e as 16h45 com cerca de dez alunos, representantes das turmas de 9ºano. Pudemos esclarecer algumas dúvidas, após uma reflexão colectiva sobre o tema e a realização de alguns textos de opinião publicados através do blogue dos finalistas e do projecto “Escrev&col@bor@”. Os alunos contaram com o apoio da professora Teresa Pombo e com a presença da colaboradora da BE/CRE Lorosae, Dra. Eduarda Osório. Apesar de os deputados não terem tido oportunidade de responder a todas as questões, os alunos ficaram mais elucidados em relação ao assunto tratado. É uma actividade que gostaríamos de ver repetida. Inês Afonso e Marta Silva, 9ºB Fonte: http://www.parlamentoglobal.pt/ParlamentoGlobal/Images/header_logo_pg.gif
| A minha opinião sobre a iniciativa do “Parlamento Global”
A iniciativa “Europa p’ra que te quero” veio abrir os horizontes à presente geração de novos adolescentes relativamente à política, o que é, para que serve, por que é necessária, por que diz respeito a todos nós, etc. Com esta iniciativa, apoiada pela presença da Dra. Eduarda, foram esclarecidas muitas dúvidas e foi despertado um interesse por este tema que é tão importante na nossa vida. Até porque um dia seremos adultos e não podemos ser ignorantes num assunto que tanto interfere connosco. Com esta pequena conversa, os alunos tiveram a possibilidade de verem que nem tudo é como se pensa ser e adquiriram conhecimentos. Foi bastante gratificante participar neste desafio e ficámos muito gratos pela presença da Dra. Eduarda, pois ajudou-nos bastante a compreender, não só o tema, mas também as diferenças entre o que foi a política na sua geração e o que é a política no presente. Iniciativas como estas deviam ser realizadas regularmente e com pessoas desde a mais tenra idade. Cíntia, 9ºA
| O que é a política? A política é a organização, é a liderança e a tomada de decisões sobre uma sociedade. Os políticos têm cargos importantes, as suas responsabilidades são enormes pois das suas decisões dependem o futuro, a estabilidade e o crescimento da comunidade. Por vezes, faltas-lhe ética: prometem uma coisa e fazem outra, aproveitam-se dos cargos que ocupam para o seu proveito pessoal. No entanto, são muito importantes para a nossa sociedade, a nível de organização. | Será que a política também é para nós ?
o pinheirinho 15 | 16
Claro que sim! A política tem vindo a participar cada vez mais na vida dos alunos, influenciando a nossa forma de pensar a nível do mundo e as suas decisões. Como estudantes, a nossa preocupação política relaciona-se com as decisões da Educação, embora todas as outras leis do país sejam relevantes e influenciam a nossa vida. O projecto “Público na escola” tem vindo a promover entre jovens estudantes uma visão mais dinâmica e interessante da política, a fim de desenvolver a nossa consciência de cidadania, promovendo-a e incentivando-nos a participar nesta vida. Carolina Mendonça, Catarina Ferreira, Sara Silva e Sara Butes, 8ºB
leituras&escrituras
O título da secção literária foi alterado; homenageamos o trabalho da prof. Manuela de Fátima no seu blogue “Leituras&Escrituras” (http://leiturasescrituras.blogspot.com/ )
O livro A feiticeira do vale perdido foi escrito por Daniel Beau e ilustrado por François Ruyer. Este livro conta uma história muito interessante de uma feiticeira que fazia concursos com os outros feiticeiros e ganhava sempre. Mas, uma vez, o Luís disse ao seu velho amigo cientista, Dagoberto, para aceitar aquele desafio. No dia marcado ele foi competir com a feiticeira. O Luís estava tão confiante ao ter dito aquilo e tinha razão: Dagoberto ganhou. Como vingança, Hidrófila (feiticeira), mandou-lhe um bolo de café. Dagoberto não resistiu ao seu bom aspecto. De repente, transformou-se numa bomba de bicicleta! E, então, foram todos procurar a casa de Hidrófila. Chegando à Grande Lava, o Luís e a sua irmã mais nova, Mina, levaram Dagoberto à procura do Vale Perdido. Durante o caminho, perguntaram a algumas pessoas, mas ninguém conseguiu indicar-lhes, até que o encontraram por si próprios. Quando encontraram a casa de Hidrófila, esta voltou a transformar Dagoberto em Dagoberto e pediu-lhe que lhe arranjasse a televisão para poder falar com a feiticeira chefe. Ela queria pedir-lhe o feitiço para se transformar em galinha, para ter filhos através de um ovo. Mas os cogumelos ouviram tudo e, quando Hidrófila se encontra em forma de galinha, não os pode destruir, porque não tinha poderes. Para os mandar embora, o Luís foi buscar um frasco e, atrás dele, estava o cogumelo mais perigoso. Todos o tentaram pisar, mas desmaiaram. O Luís não conseguiu pisá-lo e ele fugiu. Luís arranjou a televisão e pediu à feiticeira chefe o remédio para os tratar, mas teve de chocar o ovo de Hidrófila! Quando o ovo nasceu, Hidrófila voltou a ter poderes e tratou a Mina e o Dagoberto. Quando já estavam curados, foram para casa da vassoura voadora. Bárbara Godinho, 5º B
| O livro que eu mais gostei foi A menina do Mar. É um livro cuja história destaca a amizade, o amor e a alegria. A autora deste livro chama-se Sophia de Mello Breyner Andresen. As personagens centrais do livro são a Menina do Mar, o peixe, o polvo, o caranguejo, a Grande Raia, o golfinho, o rapaz e a gaivota. Esta história é passada na praia e no mar onde há animais e uma flora magnífica. A única personagem que não consegue respirar debaixo de água é o rapaz, mas, mais tarde, a gaivota, através da Menina do Mar, dá um produto mágico líquido ao rapaz, para que ele possa respirar debaixo de água e ir ao encontro da Menina do Mar. Catarina Freches, 5º B
| Avental de Histórias Bob o marinheiro Era uma vez um marinheiro chamado Bob que vivia num pequeno cruzeiro ao qual deu o nome de César. Esse barco falava. Com a sua sabedoria ainda queria saber mais, por isso desejava encontrar um tesouro com o poder da sabedoria para ficar um super-génio. Durante a noite quando o Bob se dirigia para a cama apareceu um mágico que lhe disse: - Se queres encontrar esse tesouro, terás que passar por muitos obstáculos. No dia seguinte, o Bob partiu à aventura em busca do tesouro pelo mar fora. Durante a viagem encontrou um pirata amigo naufragado e lançou a âncora de César para o mar. O pirata apanhou a âncora para subir até ao barco de Bob. Na viagem, Bob encontrou feiticeiras que faziam maldades e sons horríveis. Para as derrotar, precisava de algo quente para as derreter. Como era hora de almoço, Bob aproveitou a água a ferver e derrotou-as uma a uma. Continuando a sua viagem, Bob chegou a um país desconhecido onde todas as pessoas ficavam prisioneiras do monstro F.R. (Feroz e Ranhoso). Bob lutou contra o monstro com toda a sua garra, mas infelizmente é vencido e junta-se às outras pessoas prisioneiras. O seu amigo pirata trouxe os seus camaradas e o seu papagaio ao ombro. Como o guarda monstro estava a dormir, o pirata, a sussurrar, disse ao papagaio para roubar as chaves que abriam as grades da prisão (salvando todas as pessoas). Na desforra, todos juntos derrotaram o monstro chefe e conseguiram escapar da prisão e foram direitinhos para o barco César. Os aliados do monstro chefe ficaram chateados e então resolveram seguir o barco do Bob. Eles repararam que estavam a ser seguidos, por isso, disseram a César para usar o turbo aquático e conseguiram despistá-los. Bob levou as pessoas a suas casas e organizaram uma grande festa no barco. Com esta aventura toda, Bob até se esqueceu do tesouro, mas valeu a pena! Gonçalo Cunha e Diogo Cruz 3º B | Sempre que Sempre que eu sonho Sempre que eu penso Sempre que eu fecho os olhos Eu só te vejo a ti Com olhos de anjo Sorriso de diamante Coração de primavera És a minha amante Ao olhar para ti Vejo alguém triunfante Como olhar para as estrelas E ver uma cintilante Rodrigo Nunes, 8ºA
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| Leituras partilhadas – 2ºA Esta actividade foi desenvolvida nas aulas de Apoio ao Estudo em parceria com a professora titular de turma. O objectivo era desenvolver a capacidade discursiva dos alunos através da apresentação dos seus livros preferidos. Estes trabalhos foram realizados pelos alunos no computador Magalhães. | O tigre Eu gostei muito da história porque o tigre salvou umas crianças tigres, numa montanha alta, e duas mães que estavam lá em baixo. Francisco 2º A | As sapatilhas mágicas da bailarina Margarida Amaral 2ºA Esta é a minha história preferida. Eu gosto muito da história, principalmente porque a Ana deu piruetas por todo o campo. | A Luísa e a maçã Alexandra 2ºA Eu gostei muito desta história, porque é muito emocionante. Então, eu vou contá-la. Era uma vez uma menina chamada Luísa. Um dia, ela ia preparar-se para trincar uma maçã, quando ouviu alguém a dizer que queria contar a sua história. Quando constatou que era a maçã, perguntou-lhe: - Tu sabes falar? - Sim. Sabes, eu envenenei a Branca de Neve - disse a maçã. - Mas tu tens mesmo veneno? Perguntou a menina. - Tenho. E se tu não me comeres, eu rebolo para debaixo daquela mesa e nunca mais me vês e todas as maçãs que comeres saber-te-ão a óleo. Então a menina comeu-a ou talvez tivesse sonhado. | A bíblia dos pequeninos Eu gosto muito da minha bíblia porque ela ensina - me coisas e fala de Deus e eu gosto muito dele. Deus dá-me saúde e comida. João Pedro, 2ºA
“É claro que acabámos a tarde a chorar. Finalmente esclarecemos todos os malentendidos. E pedimos desculpa umas às outras, por tudo o que tínhamos dito, pelo que não tínhamos feito e por todas as coisas que não dissemos, mas pensámos. Já nos conhecemos tão bem que às vezes sabemos o que cada uma está a pensar “ O décimo segundo livro do Diário de Sofia, citação escolhida pelo 8ºA
Poesia visual Trabalho realizado pela aluna Catarina Rosa, 5ºD
| Desorganiza-te
O sol vai alto. Soam então as palavras ditas por um outrora talvez nunca visto, um talvez infinito e indeterminado. Conquistas atrás de vitórias com o principal objectivo de algo alcançar, o dia vai avançando e as palavras são desordenadas, perdendo por fim o seu objectivo, são ditas palavras sem permissão e o não é sempre a palavra certa. Intenções são sonhos, e histórias são fantasia, nada nem ninguém é perfeito, não são intencionais sonhos nem histórias de fantasia. Nada é certo como maçãs verdes ou vermelhas, tudo é em vão, as palavras perdem o sentido e as horas vão acelerando. São ouvidas vozes, risos e berros lá de fora, as festas caracterizam as pessoas, conquanto as pessoas não caracterizem festas, certamente ou erradamente são humanos indisciplinados e sem sentido de humor… Vendo ainda as gaivotas que pairam no ar, as nuvens brancas que se transformam em cor-de‑rosa, prometendo um amanhã soalheiro. São vistos lá de longe, dois patos que se divertem na sua plena juventude e desfrutam o quente do lago em que se banham. As vozes tendem por fim terminar, com a confirmação do fim da festa. O sol vai tomando o seu lugar, dando por fim espaço à lua que ainda vem longe. Vêem-se as frases desordenadas a soarem de bocas fixas na noite, presenteando por fim uma tal desorganização que visam por fim acabar. São assim, palavras de autoria sentimental, que dão capacidade a pessoas diferentes, e com diferentes formas de agir, reflectir e reagir. Anna Catarina, 8ºB
Poesia visual Trabalho realizado pela aluna Sierra Marques, 5ºD