Mira Meu Muro - Cartilha artística

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Ministério do Turismo apresenta

COORDENAÇÃO ARTÍSTICA

André Mendes

ARTISTAS CONVIDADOS

André Mendes

Tom+Amor Mago Jardineiro

ASSISTÊNCIA PINTURA

Claudemir Franco Gusta

PRODUÇÃO EXECUTIVA

Elisa Cordeiro Brito

PRODUÇÃO

Isadora Hofstaetter

ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO Francielli da Rosa Luciana Patrícia de Morais Shana Lima Tania Campos

PROJETO GRÁFICO D-Lab REVISÃO Ana Paula Mira - Toda Letra FOTOGRAFIA Lucas Amorim

COORDENAÇÃO GERAL CGC-CSA Consultoria e Assessoria

Processo de criação Atividades para criar em conjunto

Centro de Reabilitação e Convivência HPP

Ao se deparar com arte, olhares e corações são transformados

Vivenciamos isso em diversos projetos culturais executados em benefício do Complexo Pequeno Príncipe . E é sempre uma alegria ver a arte fazer brilhar esperança, sensibilidade, confiança, acompanhadas do desejo de um futuro melhor. Com este projeto, expandimos para o Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe, localizado em São José dos Pinhais (PR), essa oportunidade de conviver com a arte e mirar o futuro. Mira Meu Muro é uma semente, plantada em um lugar de cuidado com pequenos pacientes, a qual, esperamos, vai florescer em um ambiente ainda mais acolhedor, mais democrático e mais feliz. Que possamos todos colher os frutos destas paredes pintadas pelas mãos de artistas e celebrar o bem-estar de uma forma divertida e que alimenta a infância.

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São linhas que abraçam nossa alma, traços que transformam, aproximam. Somos simples cores em movimento, livres, soltas, complementares, cheios e cheias de luz.

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Cruzando muros, preenchendo o vazio, trazendo a leveza e a confiança para seguir fluindo.

Traçamos sonhos para percorrer nossos desejos mais coloridos, rabiscando a liberdade que flui em nosso espírito.

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Bem-vindos ao projeto Mira Meu Muro!

Neste impresso, nós, André Mendes e Tom+Amor, pretendemos dividir um pouco da nossa experiência de trabalho e criação dos murais artísticos que desenvolvemos e produzimos entre os meses de setembro e agosto de 2022, no Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe. Para entender o processo, é importante que você conheça nossa trajetória.

Já faz muito tempo que nos conhecemos. Transitamos por ambientes onde a arte, a coletividade e a criatividade transbordam: seja em Curitiba, Barcelona ou em inúmeros outros lugares do globo. Entre amigos, lugares e caminhos pictóricos em comum, essa parceria rendeu coloridos frutos pelas ruas das cidades, como o projeto Laços, em 2019, em Curitiba, que beneficiou o Hospital Pequeno Príncipe e serviu como inspiração para este projeto atual.

O convite para participar do projeto Mira Meu Muro e pintar a grande extensão de paredes e muros do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe foi marcado por uma novidade em nossa parceria: decidimos juntar nossas linguagens artísticas pela primeira vez e fazer uma criação coletiva. Essa ideia de realizarmos juntos surgiu a partir de experiências e visitas que fizemos ao Centro de Reabilitação.

Para iniciar um processo criativo de pintura mural, é muito importante ir ao campo, conviver com o ambiente onde a obra vai estar, sentir o lugar, observar o caminho da luz, escutar o que os muros estão dizendo e o que o entorno está pedindo.

A comunidade do Centro nos recebeu de braços abertos. Pudemos conhecer toda a equipe de colaboradores, que faz um trabalho de excelência com os pacientes. O espaço oferece terapias diversas, profissionais de diferentes áreas e ainda muita tecnologia a serviço do bem-estar das crianças e adolescentes atendidos.

O que mais nos chamou atenção é que o Centro preza pela convivência, como o próprio nome diz. Muitos dos pacientes são atendidos por um longo período e com constância, frequentando o espaço uma vez por semana. Ou seja, é um lugar onde todos se conhecem e no qual todos convivem. A promoção e manutenção das relações dentro deste lugar são pilares essenciais. Dessa forma, fazia muito sentido criar esse mural coletivamente. E como traduzir esses encontros, essas trocas e atmosfera em imagens, em cores, figuras e paisagens? Como podemos representar de alguma forma esse lugar, qual mensagem vamos passar? E como integrar os dois estilos? Desenhos figurativos de um lado (Tom), trazem a força da natureza, dando personalidade a plantas, animais, reconstruindo a paisagem do entorno com traços fluidos. De outro lado, a criação de ritmo, movimento e perspectivas (André), usando formas simples, contrastes intensos com cores primárias. Somados a isso, ganham vida personagens com linhas contínuas que correm como um rio.

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Buscando não limitar a criação de cada um, decidimos começar a rabiscar as ideias em separado, para soltar o traço, sem nenhuma interferência. Quando nossa mente está em processo de criação, tudo influencia: o cheiro, os sons, o ambiente, até mesmo as emoções do dia. Nesse momento inicial, estar sozinho ajuda muito para que o trabalho de criação flua com liberdade. Depois desse primeiro exercício em separado, nos juntamos para ver o que cada um tinha rabiscado. Foi marcante ver como, saindo do mesmo ponto e com as mesmas premissas, cada um chegou a lugares distintos e, ao mesmo tempo, bem complementares.

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Essa riqueza de trabalhar a quatro mãos nos levou a novas perspectivas de criação.

Os estilos de cada um se misturaram em uma simbiose colorida, cheia de mundos imaginários. O próximo passo foi a troca: cada um rabiscou sobre o desenho do outro e as ideias foram se fundindo, sintonizando. Um pouco de desapego daqui, um complemento dali e muito foco resultou em uma linha condutora bem definida.

O conceito geral de toda a obra apareceu ante nossos olhos: o desenho inicial de uma criança saindo da piscina como num voo foi abraçado por linhas que podem ser traduzidas como a figura dos familiares, cuidadores, terapeutas, atendentes e médicos.

É incrível como as ideias e as emoções se juntam, como nossa mente acha as respostas e as soluções, quando damos o espaço para que a imaginação possa transcorrer sem obstáculos. Logo, o que era uma dúvida sobre o processo de criação, tornou-se simples e prático. Com o conceito das linhas que enlaçam as crianças, conseguimos integrar todos os muros e materializar algo muito maior, algo que não fica escrito, mas entra direto no coração. Conseguimos representar, de uma maneira solta e despretensiosa, esse encontro, essa entrega fantástica que acontece entre toda a comunidade que faz desse lugar um verdadeiro Centro de Reabilitação e Convivência.

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Curitibano raiz e cidadão do mundo, André Mendes é artista plástico, arte-educador e muralista. A partir de suas intervenções com desenho, pintura, escultura e diversas outras linguagens que permeiam seu trabalho, André promove experiências. Seu trabalho transborda telas e flerta também com outras superfícies do mundo ao redor - espacial e arquitetônico. Como arte-educador, André busca uma conexão entre o corpo, a mente e o desenho de forma expandida, encorajando o fazer despretensioso, a conexão, a criatividade, enfim, o desenho.

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Tom é um terráqueo que aterrissou em Curitiba. Sua obra emana liberdade, vida e gratidão. Nasce da sutileza de sentir a cidade, de escutar seus habitantes e da profunda noção do espaço público como lugar de propagação para a infinita fonte de inspiração “+AMOR ”, que tem sido nesses últimos 15 anos seu reclamo incansável. Explorador inquieto, atualmente transita entre muralismo, escultura e poesia visual. Tem licenciatura em Artes Visuais e experiência com as artes da cena, música e performance, adquiridas com a Família+Amor e também em escolas e projetos sociais. Recentemente, em suas andanças, tem encontrado na voz da floresta e dos povos originários a fonte maior da sua criação, dando forma a sua natureza pictórica, colorida, de traços fluidos que crescem entre os muros da cidade, como aquela plantinha que brota em meio ao concreto.

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Área Externa

Uma atmosfera festiva e colorida, os personagens do Livro “ O Pequeno Príncipe” criado por Antoine de Saint-Exupéry dançam em harmonia com crianças, familiares e colaboradores que frequentam o Centro de Reabilitação.

Um dos objetivos deste mural externo é interagir com a comunidade, com as pessoas que passam por ali, traduzindo em imagens o que acontece dentro do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe.

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Área Interna

Para os murais da área interna, a atmosfera do cuidado foi priorizada. Com cores mais brandas, o intuito foi emoldurar o que efetivamente deve ser estimulado nesse ambiente: o bem-estar dos pacientes, acompanhantes e colaboradores . Para criar essa atmosfera, além dos tons de azul sugeridos, criaram-se paisagens em tons de turquesa, com profundidade e harmonia.

Jardim Brincante

A pintura mural aqui descrita é complementada por um projeto de jardinagem e paisagismo. A ideia foi que o jardim pudesse acolher tanto as crianças e seus acompanhantes, como também os colaboradores do Centro. Além da revitalização de todos os canteiros, foram criados canteiros agroflorestais, com grande diversidade de plantas, entre elas, frutíferas, ervas,

hortaliças e flores. Para promover acessibilidade, um caminho foi preparado e traçado pensando na mobilidade e interação dos pacientes com esse espaço. A ideia é de que toda a comunidade do Centro tenha a oportunidade de plantar e colher.

Nessa etapa, convidamos o Mago Jardineiro, um mestre da agrofloresta que, além de fazer o paisagismo e a construção de uma horta, levou grande conhecimento e experiência sobre as plantas nativas. Duas oficinas foram realizadas com os colaboradores e familiares do Centro, para que a comunidade pudesse levar adiante o saber aprendido, mantendo o espaço fértil e em constante crescimento. Dessa forma, mais um lugar de troca e integração nasceu.

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Laboratório de Marcha

O prédio que abriga o Laboratório Computadorizado de Marcha tem equipamentos que identificam distúrbios do andar de pacientes que não podem ser detectados por exame físico e análise visual. Gerando informações confiáveis e precisas, é possível fazer uma condução terapêutica mais eficiente, assertiva e personalizada de pessoas com deficiência física.

O exame, de alta tecnologia, apresenta seu resultado em imagens e gráficos que representam os movimentos dos pacientes. Entendemos a importância desses exames e percebemos que as crianças ficam muito entusiasmadas ao se reconhecerem nos resultados imagéticos. Assim, recriamos esse resultado de forma lúdica, dando asas à imaginação, permitindo que eles também possam voar e se transformar nesse processo.

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Realizamos o trabalho da pintura do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe em apenas dez dias. E isso só foi possível por conta da colaboração de muita gente. Agradecemos aos assistentes de pintura Gusta e Claudemir Franco, à equipe de produção do projeto, em especial à Elisa Cordeiro e à Isadora Hofstaetter, ao fotógrafo Lucas Amorim, ao videomaker Ourê Brasileiro e sua equipe, ao Mago Jardineiro e, claro, a toda equipe do Centro que nos recebeu com carinho.

Viva as crianças e a arte!

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Que tal se inspirar no processo de André Mendes e Tom+Amor e brincar de criar coletivamente?

Material:

Lápis, caneta e papel.

Como fazer: Cada um escolhe uma cor de caneta e pega uma folha de papel. Daí solta a imaginação e faz um desenho. Mas esse é um desenho diferente. A proposta aqui é desenhar sem tirar a ponta da caneta do papel, fazendo uma linha contínua, deixando fluir, sem se preocupar com a forma final. Depois de um tempo, os desenhos devem ser trocados entre os participantes (ou, se preferir, os desenhos ficam e as pessoas trocam de lugar). O importante é dar continuidade à linha criada pelo outro. Aí basta continuar o desenho da forma que quiser, fazendo algo que complemente o que seu colega iniciou. Ou simplesmente fazer qualquer outra coisa; ambos os desenhos vão conversar naturalmente. Seguimos com essa dinâmica, trocando os desenhos ou lugares. O tempo da troca pode variar, começando com um minuto e gradativamente diminuindo, até chegar em 10 segundos, ou até mesmo 2 segundos.

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Dica: É importante deixar corpo e mente conectados, sintonizados. O desenho não precisa ser figurativo. Pense no seu desenho como um caminho, um rio, um mapeamento instantâneo do nosso imaginário ou apenas um movimento contínuo. Se uma imagem vier à sua cabeça, tente desenhá-la sem perder o ritmo, mesmo que os detalhes fiquem para trás.

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Como será que esses desenhos vão ficar?

Material: Caneta, papel e fita adesiva.

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Como fazer:

A proposta agora é um desenho que viaja pelos nossos corpos, da ponta do dedo de um pelas costas do outro. Primeiro um desenha e o outro é o “papel”. Será que conseguimos descobrir o que está sendo desenhado em nossas costas?

E se fizermos tudo isso de olhos fechados? Podemos desenhar a silhueta de uma árvore, por exemplo. Se ficar muito fácil, vale incrementar a paisagem: uma árvore com um sol e um passarinho ao lado. Depois trocamos: quem desenhou adivinha, e quem adivinhou desenha. Também é possível reproduzir o desenho feito nas nossas costas em um papel de verdade. E não precisa ser algo concreto, não! Podemos inventar linhas e ir para uma ideia mais abstrata! Que tal chamar mais gente para participar? O objetivo é transferir o desenho de uma ponta a outra da fila, passando por mais dedos e mais costas até encontrar o

papel! Para isso, primeiro ficamos enfileirados, um atrás do outro. Todos de olhos fechados, para focar somente no toque-desenho. O último da fila será o autor, que, com a ponta de seus dedos, desenha nas costas da pessoa à sua frente. Essa pessoa repete, nas costas de quem está diante de si, os traços que sentiu nas próprias costas. O desenho passa de um em um até chegar ao primeiro da fila, que deve desenhar no papel o que sentiu nas costas. É como um telefone sem fio, só que de desenhos!

Dicas:

Pode ser legal prender o papel na parede com fita adesiva, ou usar um quadro branco ou de giz no lugar do papel. Nessa atividade, não tem certo ou errado. É um desenho livre, feito para nossa diversão e conexão. Não é sobre fazer um desenho igual ao que mora na cabeça de quem o criou. É sobre estar junto fazendo coisas legais!

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Material:

Tinta de aquarela ou tinta guache, papel e pincel.

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Como fazer:

Você já viu figuras em nuvens? Rostos em veios da madeira ou figuras numa mancha na roupa de alguém? Partindo dessa ideia, vamos provocar nossa imaginação com formas aleatórias que podem vir a ser qualquer coisa.

Vamos começar criando manchas. Para isso, podemos diluir a tinta guache com água em um copo ou qualquer outro recipiente. Experimente diferentes maneiras de fazer suas manchas, sem se preocupar com o resultado final. Aplique a tinta de diversas formas: com pincel, com a ponta dos dedos, espirrado, gotejado, tudo vale. Faça várias manchas de diferentes formatos e tamanhos: isso vai ajudar sua imaginação a visualizar diferentes possibilidades.

braços, pernas, olhos para criar seu personagem, ou também pode adicionar elementos que transformem essa mancha em algum objeto ou até mesmo uma paisagem.

Enquanto as manchas secam, vamos observar e começar a imaginar coisas ou personagens que podem surgir a partir delas. Conecte-se com sua mancha, ela está dizendo algo! Não se apegue ao tamanho real das coisas; algo pequeno pode ser reconhecido em uma mancha grande, bem como algo grande pode estar numa mancha pequena. Você pode acrescentar

Caso sua mancha já tenha tanta personalidade que ela não queira deixar de ser mancha, você pode complementar seu entorno, criando, assim, uma narrativa para contar sua história.

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Material: Canetinha e papel.

Como fazer:

Que tal pensar na fusão de duas coisas que, juntas, formam algo muito mais divertido e inusitado? Para isso, vamos juntar o desenho de um objeto, de preferência algo funcional, com o desenho de um animal à sua escolha. Junto do animal, o objeto ganha personalidade e se transforma em algo novo. Exemplos: uma piscina-elefante, uma bicicleta-vaca, um guindastedinossauro ou uma caneca-macaco. Para esta brincadeira, podemos ampliar nossa imaginação deixando o colega escolher uma parte para você complementar com a outra. É legal pensar em características que podem ser adicionais, por exemplo, a alça de uma caneca pode ser uma orelha de gorila, o bico de uma chaleira pode ser o bico de um pássaro, uma cadeira pode ser o corpo de uma zebra e assim por diante. Vamos criando e deixando nossa imaginação ainda mais fértil.

Dica: Você pode pensar em um grupo de objetos para fazer uma rodada temática, como os objetos de uma cozinha com bichos do fundo mar; elementos de uma sala de aula com animais da mata atlântica; ferramentas de trabalho com pássaros imaginários. Além dos animais, dá para pensar também em flores, frutas, hortaliças, árvores etc.

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Material:

Caneta e papel.

Como fazer:

Como seria o desenho de um som? O som do vento, dos pássaros, do rádio do vizinho, do caminhão que passa na rua... A paisagem sonora está presente em nossas vidas e é formada por muitas camadas. Cada som conta um pouco do que está à nossa volta, trazendo sensações e elementos que marcam momentos. A proposta desta dinâmica é levar para o papel, de forma livre, qualquer gesto que represente um som que você está escutando. Para isso, vamos fechar os olhos, tranquilizar nossa respiração e buscar sentir os sons que estão à nossa volta. Podemos ser seletivos e representar um som de cada vez, e também podemos criar algo que represente a atmosfera sonora desse momento. Sem pretensão

de chegar a qualquer forma ou desenho figurativo, desenhe o que sentiu pelo som. Podem ser pontinhos, riscos, ondas, rabiscos… tudo vale! Vocês tiveram uma percepção parecida dos sons que estão à volta?

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Centro de Reabilitação Pequeno Príncipe

Em 2013, a Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro incorporou as atividades e a estrutura do Programa APPAM - Apoio, Proteção e Assistência às Crianças e Adolescentes com Mielomeningocele, mantendo-o como complemento ao atendimento de crianças e adolescentes com mielomeningocele na área reabilitativa e assistencial.

Com essa parceria, o Programa APPAM, em 2019, ampliou a sua equipe e sua atuação, oferecendo gratuitamente atendimento multiprofissional a pacientes com qualquer deficiência. Além das sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e hidroterapia, passaram a fazer parte das atividades ofertadas ações culturais, cursos e oficinas, atendimento assistencial e psicológico, bem como a promoção de eventos e encontros para orientação e inclusão social de crianças, adolescentes e suas famílias.

Com o público ampliado para todas as deficiências, o Programa APPAM se configura como Centro de Reabilitação e Convivência

Pequeno Príncipe. Atuando em cinco eixos de trabalho – reabilitação, saúde mental, inclusão social, apoio ao tratamento domiciliar, incentivo ao esporte adaptado –, o Centro presta um serviço de reabilitação qualificado, interdisciplinar e focado na melhoria da funcionalidade, qualidade de vida e inclusão social das crianças e adolescentes com deficiências.

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“O projeto Mira meu Muro foi um encantamento do início ao fim. O encanto da arte, da criatividade, das cores. O encanto da equipe de produção atenta e presente, e de dois artistas que já tinham minha admiração. A partir do acompanhamento da rotina do Centro de Reabilitação e Convivência Pequeno Príncipe, eles conseguiram captar o quanto nos dedicamos aos nossos pacientes. Acompanhar a sensibilidade, o carinho e a dedicação em cada pincelada e a transformação dos nossos muros foi emocionante. André Mendes e Tom +Amor são uma potência como artistas, além de pessoas maravilhosas.”

Patrícia Bertolini GERENTE DO CENTRO

“Eu simplesmente AMEI... achei delicado, lindo, mágico. A imagem do laboratório de Marcha me fez chorar. Estou emocionada e sem palavras para descrever tanta coisa linda junto... ESPETACULAR! Muito obrigada aos artistas!”

“O Muro está um espetáculo de lindo! Assim como todas as dependências do Centro de Reabilitação, hoje eu e o Gabriel pudemos contemplar a beleza da área externa do laboratório de marcha. Tá tudo um escândalo de lindo! Parabéns a todos vocês da equipe por grandes trabalhos feitos no local. Sempre somos surpreendidos com tanta dedicação de cada um de vocês em nos proporcionar um lugar tão aconchegante, receptivo e lindo, acima de tudo. Muito obrigado por tudo!”

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Vera
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