Vamos Fazer Juntos

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MINISTÉRIO DO TURISMO APRESENTA

Um livro-atividade de Priscyla Alma e André Mendes




Depósito legal junto à Biblioteca Nacional, conforme Lei n.° 10.994 de 14 de dezembro de 2004. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária responsável: Luzia G. Kintopp - CRB/9-1535. Index Consultoria em Informação e Serviços Ltda. Curitiba - PR

Alma, Priscyla A444

Vamos fazer juntos / Priscyla Alma; André Mendes

(ilustrador). — Curitiba : CGC-CSA Consultoria e Assessoria, 2022. 76 p. : il. ; 28 cm. ISBN 978-65-86789-02-7 1. Literatura infanto-juvenil. 2. Educação artística. 3. Artes. I. Mendes, André. II. Título. CDD: 808.899282

IMPRESSO NO BRASIL/PRINTED IN BRAZIL


Priscyla Alma e André Mendes

CURITIBA

2022



Para todos os pequenos pacientes do Hospital Pequeno Príncipe.



APRESENTAÇÃO

8

PREPARANDO O TERRENO

10

Por fora Por dentro

VAMOS CONECTAR BRINCANDO? Criar um cumprimento Criar nosso estandarte Dançar dedo a dedo Espelhar desenhos Brincar de ser papel Camadas de mãos Trocar retratos malucos Cirandar desenhos

VAMOS CRIAR JOGANDO? Lembrar A lembrança que vira fotografia! Criar personagens Criar mundos Inventar histórias Produzir uma cápsula do tempo

12 14

16 18 20 22 26 28 32 34 38

40 42 46 48 54 58 62

VAMOS JUNTOS PAUSAR?

66

QUEM PASSOU POR AQUI?

70



Ver o sol nascer, sentir a brisa passar, fechar os olhos e ouvir os sons ao redor. Experiências simples e comuns que, quando vivenciamos junto de alguém especial, tornam-se preciosas e ampliam nossos horizontes. Lembram-nos de que somos parte do mesmo mundo e que, juntos, podemos ainda criar outros mundos a partir da nossa relação. Este livro traz uma série de atividades que propõem formas de nos conectarmos, em dupla ou em grupo. Na primeira parte, Vamos conectar brincando, atividades que nos guiam para estabelecermos uma união e, assim, entrarmos em sintonia. Na segunda parte, Vamos criar jogando, exercícios de criação em conjunto, para vermos tudo que podemos fazer juntos, usando quase que só a nossa imaginação.

Para explorar as próximas páginas, que tal preparar o terreno?





P R E PA R A N D O O T E R R E N O

Para uma planta brotar, é essencial que a semente esteja em um terreno acolhedor. O dia a dia pode ser muito cansativo para gente grande e média, e também para gente pequena. Por isso, para regar nossa convivência com momentos especiais, às vezes é necessário escolher um espaço da casa onde possamos experimentar e nos expressar, trazendo ideias e sonhos. Uma gaveta recheada de materiais como cola, papéis, canetas e lápis, ali na sala, logo à mão de todos, pode ser um convite para, mesmo cansados, termos vontade e prazer em fazer coisas juntos e em germinar nossa criatividade em colagens, desenhos e o que mais a imaginação permitir. Um terreno acolhedor da casa, onde adultos e crianças podem, juntos, desfrutar da convivência e do ócio criativo, é um ótimo lugar para interagir com este livro. Então, é só afastar os móveis, sentar no chão e aproveitar!

você vai precisar de:


P R E PA R A N D O O T E R R E N O

Além de preparar o ambiente, que tal dedicar um tempo para perceber como estamos nos sentindo hoje? Pode ser por desenho, seguindo os traços da ilustração ou fazendo o seu próprio estilo; pode ser com lápis ou canetinha, colorido ou sem cor. Podemos escrever o que cada expressão representa, ou, ainda, desenhar os sentimentos que já estão escritos. Podemos, também, tentar adivinhar os sentimentos cada vez que visitarmos esta página. Uma proposta: sempre antes de realizar as atividades, cada um de nós escolhe uma figura no humoródromo aqui ao lado, e depois escolhe de novo quando a atividade acabar. Algo mudou? Não precisamos nem falar nada — é só apontar. ;)




Para esta série de atividades, precisamos de: duas ou mais pessoas; papel e/ou tecido cru ou claro; caneta, canetinha, lápis; tintas (pode ser guache, aquarela, feita de beterraba, o que você tiver!); opcional: uma caixinha de som para deixar tudo ainda mais divertido!



Para aquecer, que tal criamos um cumprimento só nosso? A marca da nossa parceria e confiança! Juntos, vamos escolher uma sequência de quatro movimentos: pode ser só com uma das mãos ou com as duas, como acharmos melhor. Podemos usar palmas, aperto de mão, estalar os dedos, encostar e fingir que deu choque, acrescentar um leve soquinho, uma dancinha talvez, ou um toque de cotovelos. Dá ainda para descobrir alguma forma que possamos fazer com as mãos juntas, como um coração. Agora, com esse monte de ideias, é só colocar a imaginação para funcionar!

Um cumprimento pode ser uma forma de saudação, mas também é possível criar cumprimentos para diversas situações específicas. Nosso “bom dia” pode ser de um jeito e nosso “boa noite” pode ser de outro. Cada vez que voltarmos para esta atividade, inventaremos mais um novo cumprimento.


Um estandarte é uma bandeira: um símbolo de uma nação, de um grupo. Conhecemos diversos tipos de bandeiras, mas esta será única: vai representar a nossa união.

Quais seriam os símbolos e as cores que falam sobre nossas ideias em comum?


Para criar nossa bandeira, vamos carimbar com as pontas dos dedos em um papel ou tecido. Podemos molhar nossos dedos com tinta guache, aquarela ou tintas caseiras — como de beterraba, folhas, flores — e carimbá-los sobre a superfície que escolhermos. Além de imprimir nossas digitais, podemos desenhar e escrever. Vamos deixar a imaginação fluir! Então, vamos ver surgir nossa bandeira com as marcas da nossa identidade.



Agora que já temos nossa união estabelecida por um cumprimento e um estandarte, vamos soltar o corpo! A proposta é fazer, em dupla (ou em mais

pessoas), uma dança no ar usando apenas as pontas dos nossos dedos. Cada um de nós estica o dedo indicador e aponta para o indicador do outro. Agora, sem encostar, imaginamos um fio invisível cheio de energia que conecta nossos dedos e conduz os movimentos. Você vai para lá, eu te sigo, e vice-versa. A ideia é acompanhar o parceiro, por isso, atenção! Para funcionar, os movimentos têm que ter um ritmo: não podem ser nem muito lentos, nem muito rápidos. A dança pode começar na ponta dos dedos, seguir para os braços e contagiar o corpo inteiro!


A música é uma grande aliada para nos ajudar a manter o ritmo. É só apontar a câmera do celular para o QR code e se divertir com a playlist Vamos Fazer Juntos. A seleção musical foi preparada pensando na sequência das brincadeiras, então podemos seguir ouvindo durante as próximas atividades — mesmo que a gente brinque fora da ordem do livro!


O jogo parece fácil, mas exige concentração para não perdermos o compasso da dança. Fixar o olhar na ponta do dedo do outro ajuda a deixar os movimentos mais fluidos.


Será que já estamos em sincronia total? Vamos experimentar!


Sentamos frente a frente, com uma folha de papel sobre a mesa. Traçamos uma linha divisória no meio da nossa folha. Marcamos um ponto de partida, cada um em sua metade da folha. Vamos então começar esse

desafio de fazer um desenho espelhado. Nós dois nos guiamos e somos guiados, ao mesmo tempo, sem esquecer que é como em um espelho: se um se aproxima do centro do papel, o outro também; se um vai para um lado, o outro vai junto; se um desce, o outro desce igual, e assim por diante.

Atenção: não podemos tirar o lápis do papel!

Parece difícil? Para começar e pegar o jeito, podemos traçar lentamente linhas verticais e horizontais. Quando a sintonia estiver afinada, aumentamos a velocidade, incluindo também linhas diagonais e curvas.

Vale testar com música! Nem precisa apertar o pause: é só deixar fluir a playlist Vamos Fazer Juntos como trilha sonora para as atividades!


Que tal aumentar o desafio? A proposta agora é um desenho que viaja pelos nossos corpos, da ponta do dedo de um pelas costas do outro. Primeiro um desenha e o outro é o “papel”. Será que conseguimos descobrir o

que está sendo desenhado em nossas costas?


Nessa atividade, não tem certo ou errado. É um desenho livre, feito para nossa diversão e conexão. Não é sobre fazer um desenho igual ao que mora na cabeça de quem o criou. É sobre estar junto fazendo coisas legais!



E se fizermos tudo isso de olhos fechados? Podemos desenhar a silhueta de uma árvore, por exemplo. Se ficar muito fácil, vale incrementar a paisagem: uma árvore com um sol e um passarinho ao lado. Depois trocamos: quem desenhou, adivinha, e quem adivinhou, desenha. Também é possível reproduzir o desenho feito nas nossas costas em um papel de verdade. E não precisa ser algo concreto não, podemos inventar linhas e ir para uma ideia mais abstrata!

E se chamássemos mais gente para participar? O objetivo é transferir o desenho de uma ponta a outra da fila, passando por mais dedos e mais costas até encontrar o papel! Para isso, primeiro ficamos enfileirados, um atrás do outro. Todos de olhos fechados, para focar somente no toquedesenho. O último da fila será o autor, que com a ponta de seus dedos desenha nas costas da pessoa à sua frente. Essa pessoa repete, nas costas Pode ser legal prender o papel na parede com fita adesiva, ou usar um quadro branco ou de giz no lugar do papel.

de quem está diante de si, os traços que sentiu nas próprias costas. O desenho passa de um em um até chegar ao primeiro da fila, que deve desenhar no papel o que sentiu nas costas. É como um telefone-sem-fio, só que de desenhos!


Do toque nas costas, vamos dar mais um passo adiante: é hora de nos atentarmos para algumas de nossas semelhanças e também nossas diferenças. Para isso, vamos usar nossas mãos, em camadas, coloridas nos encontros.


Quem tem a mão maior? Será que a minha mão cabe dentro da sua? Qual a diferença na silhueta das nossas mãos? Quanto mais mãos, melhor!

Numa folha de papel, contornamos com lápis a primeira mão — que pode ser a maior ou a menor — e seguimos contornando, uma mão de cada vez, no mesmo papel.

Hora de pintar! Vamos com cores diferentes ou apenas com variação de tons?

Que tal experimentar com os pés?


Nossos corpos têm contornos definidos, como acabamos de sentir no exercício das mãos. E agora é hora de extrapolar esses contornos — ao menos no papel! Vamos fazer, ao

mesmo tempo, o retrato um do outro. Fica combinado um detalhe bem importante: não vale olhar para o papel enquanto desenhamos!




Em uma mesa, ficamos de frente um para o outro, cada um com uma folha de papel. Olhamos fixamente um para o rosto do outro antes de começar, prestando atenção em todos os detalhes. Qual o formato do rosto, do nariz, dos olhos, sobrancelhas, orelhas e boca? Sem olhar para a folha de papel, vamos desenhar o retrato com todos esses elementos.

Dá para começar desenhando somente um detalhe — uma orelha, por exemplo —, tentando reproduzir a silhueta e as curvas, e depois passar para o retrato completo.

Ficou tudo fora do lugar? Olhos desalinhados, nariz misturado com a boca e orelhas descoladas da cabeça? Essa é a brincadeira: desenhar um retrato maluco!

É muito legal perceber que, cada vez que repetimos essa atividade, nossos retratos terminam sempre muito diferentes. Desenhar qualquer coisa sem olhar para o papel gera sempre um resultado surpreendente!


Sentar em círculo é sempre divertido. Se nessa roda incluirmos desenhos, aumenta muito a curtição. E, agora

que já estamos bem conectados, vamos cirandar desenhos! Cada um escolhe uma cor de lápis e pega uma folha de papel. Daí, solta a imaginação e faz um desenho. Qualquer um, bem livre. Depois de 1 minuto, o desenho tem que ser passado para a pessoa que está sentada à direita, que deve continuar o desenho como quiser. Como será que vai acabar?

Cada desenho deve completar ao menos três voltas na ciranda. Para controlar o tempo, podemos usar um cronômetro. Isso aumenta a emoção!


É possível fazer essa ciranda com temáticas pré-definidas. Escolhemos um tema, como: verão, floresta, cidade grande, casa encantada ou, ainda, fundo do mar. Mesmo com um tema definido, a criatividade pode dominar: cirandando, uma baleia desenhada pode virar um polvo gigante!



Para esta série de atividades, precisamos de: duas ou mais pessoas; grãos de feijão; as páginas deste livro, para serem usadas como tabuleiro; muita imaginação; opcional: uma caixinha de som para deixar tudo ainda mais divertido!


Vamos recriar uma lembrança visitando o labirinto das nossas memórias! Escolhemos um momento que vivemos juntos e que será o nosso ponto de partida. Toda memória vale nessa brincadeira: o dia em que um de nós caiu da bicicleta, ou aquela chuva que pegamos juntos voltando da escola a pé... Lembra? Seguimos nesse labirinto, avançando ou voltando, e com as perguntas tentamos sempre complementar a lembrança com mais um detalhe, unindo nossas memórias.


Pegamos grãos de feijão e deixamos em um cantinho, ao lado do tabuleiro da página seguinte. Decidimos quem vai começar (pode ser a pessoa mais nova). O primeiro jogador coloca um feijão em uma das questões do tabuleiro, e o jogador à sua esquerda responde à pergunta. Na sequência, quem respondeu à pergunta coloca outro grão de feijão em outra pergunta, para que o próximo jogador responda. E, assim, a memória (re)nasce!


ONDE?

QUEM ESTAVA?

QUANTO TEMPO FAZ?

COM QUE IDADE?

qual roupa usávamos?

QUAL PARTE? COMO ERA?

QUANDO?


como estava nosso cabelo?

ONDE FOMOS DEPOIS?

QUAL CLIMA FAZIA?

qual música?

QUEM ERA?

QUAL COMIDA?

SERÁ QUE AINDA?


E se dessa lembrança, que pode ser real ou inventada, a gente fizesse uma fotografia especial? Feita de palavras ou desenhos? Podemos começar falando: — A minha fotografia é... E, na sequência, complementar – em texto ou desenho – com o que acabamos de vivenciar juntos. Para materializar nossa fotografia-narrada, cortamos pedaços de papel no formato 10 x 15 cm, o tamanho das fotografias clássicas. Nesse papel, escrevemos ou desenhamos a cena que “capturamos” na nossa mente e pronto: está “revelada” a nossa fotografia.




Para além das memórias, podemos perceber que, quando contamos uma história, geralmente precisamos de algumas coisas: de um personagem (o cachorro, a vizinha, eu mesmo); de um lugar (na cidade, na praia, na rua); e também de uma ação (caiu de bicicleta, chegou atrasado, pegou chuva, fez um bolo). Nossa proposta agora é pensarmos em um personagem. Que tal um monstro? Como seria nosso monstro ideal?

Para ajudar na criação desse ser de outro mundo, vamos usar o tabuleiro!

Pegamos grãos de feijão e deixamos em um cantinho, ao lado do tabuleiro da página seguinte. Quem vai começar? O primeiro jogador coloca um feijão em uma das questões do tabuleiro, e o jogador à sua esquerda responde à pergunta. Na sequência, quem respondeu à pergunta coloca outro grão de feijão em outra pergunta, para que o próximo jogador responda. E, assim, nosso monstro surge!


que se alimenta? o D de É gran ou pequeno?

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Podemos decidir se inventamos juntos um mesmo monstro ou se cada um inventa o seu e eles se encontram em uma missão.


E se esse monstro saísse do livro, ganhando corpo? Podemos desenhar um outro monstro em uma folha de papel, recortá-lo e colar um palito atrás dele, transformando-o em um boneco. Depois, para torná-lo ainda mais monstruoso, podemos apontar uma lanterna para ele e projetar a sua sombra em uma parede, deixando-o bem grande ou bem pequeno.

Essa missão merece uma trilha sonora, e ela já está pronta! É só apontar a câmera do celular para o QR code e aumentar o som.



E se o monstro que criamos na atividade anterior morasse em um planeta especial, um lugar que ele pudesse chamar de seu? Acabamos de receber uma pedra mágica, que permite criar um novo planeta no espaço sideral. Como seria esse planeta novinho em folha? O planeta que vamos criar pode ser do nosso jeitinho e ter tudo o que quisermos colocar nele. Para ficar mais divertido, que tal usar o tabuleiro como guia?

Pegamos grãos de feijão e deixamos em um cantinho, ao lado do tabuleiro da página seguinte. Decidimos quem vai começar. O primeiro jogador coloca um feijão em uma das questões do tabuleiro, e o jogador à sua esquerda responde à pergunta. Na sequência, quem respondeu à pergunta coloca outro grão de feijão em outra pergunta, para que o próximo jogador responda.


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Vamos tomar nosso monstro e nosso planeta como inspiração para criar uma história? Podemos começar com a frase: — Era uma vez... Então, usamos nossos grãos de feijão e o tabuleiro seguinte como guia. No lugar de perguntas, aqui temos ilustrações, que devem fazer parte da história contada. São infinitas possibilidades de criação! Por exemplo: Alguém coloca o grão de feijão no “camelo”, e outra pessoa começa a história assim:

Era uma vez um jovem monstro que se perdeu no deserto e encontrou um camelo. Agora, esse jogador coloca o grão de feijão sobre a figura da “neve”, e o jogador seguinte continua a história:

Naquela noite, fazia muito frio no deserto. Tanto, que até neve caiu do céu. E monstro e camelo se apertaram um contra o outro para se aquecer. E assim seguimos, trocando desafios de imaginação!

Cansou dessa história? Quer colocar um ponto final? É só apontar para o “finalmente” e encontrar um fim. Para isso, também precisamos ter imaginação. Como

seria um final engraçado? E um dramático? E como seria um final que convida para uma próxima história?




A história ficou divertida? Que tal registrá-la e mandá-la para o futuro? Não vamos ainda criar uma máquina do tempo, mas... uma CÁPSULA do tempo! Tudo anotado em uma folha de papel, hora de fechar a cápsula e escolher um lugar especial para guardá-la. A cápsula pode ser uma caixa, uma lata, um vidro ou o que tivermos em casa. Um detalhe importante: quando vamos abrir nossa cápsula? Em um mês? Um ano? Cinco anos? Temos que combinar! Além da história em papel, outros objetos podem ser colocados dentro da cápsula, guardando um pouquinho do hoje para o amanhã. Dá até para guardar outras das atividades que produzimos juntos com este livro — como a fotografia-narrada, por exemplo.


Além da nossa criaç

ão coletiva,

o que mais seria leg

al dizer?

Ou contar?

Talvez, no futuro, no mudem. Será que se

ssos gostos

sobre as coisas de agora, para depois

ria bacana falar

que gostamos

comparar?

podermos

E que tal um entre

vistar o outro?

Para isso, montam

os um tabuleiro

especial. O jeito de

jogar já

conhecemos: é só pe

gar os grãos de

feijão e ir revezand e respostas.

o nas perguntas



Uma coisa que você fez e que te deixou com muito orgulho?

Que conselho voce escutou e considerou muito




Depois de momentos de tanta ação produtiva, precisamos de uma pausa regeneradora. E podemos fazer do momento de pausa também uma experiência coletiva bem divertida! Dá para aproveitar o momento do pôr do sol; ou, ainda, diminuir as luzes e escutar uma música bem tranquila, tomar um chá ou qualquer outra bebida gostosa e combinar que, durante esse momento, falaremos baixinho.


Momentos como esses podem ser bons para falar das alegrias e dos desafios do dia que passou, e também sobre o que desejamos para nosso dia de amanhã. Podemos tentar respirar devagar e profundamente e, se possível, ao mesmo tempo, comprometidos somente em estar juntos, no momento presente.

Para este momento, podemos ouvir a playlist Vamos Pausar Juntos






FICHA TÉCNICA Vamos fazer juntos é um livro de Priscyla Alma e André Mendes

Coordenação geral Ety Cristina Forte Carneiro

Coordenação editorial Isadora Hofstaetter

Assistência editorial Elisa Cordeiro Brito Luciana Patrícia de Morais

Equipe de apoio Tania Campos Shana Lima

Design Estúdio D-Lab

Revisão Adriana Tulio Baggio


Instituição beneficiada

Patrocínio

Realização


ESTE LIVRO TEM DISTRIBUIÇÃO GRATUITA



Este livro foi escrito em 2021, durante a pandemia de COVID-19, um momento em que estar junto ficou intensamente em pauta. Mas a proposta foi idealizada antes, quando o artista André Mendes, durante sua jornada como arte-educador, percebeu a grandeza e a importância de estar junto e de se conectar, principalmente em momentos tão difíceis como a estadia em um hospital. Surgiu então a ideia de produzir um material que funcionasse como um fio invisível, convidando as pessoas a estar juntas de uma forma leve e positiva. Foi aí que André acionou a psicóloga Priscyla Alma, que há bastante tempo pesquisa e se relaciona com o universo infantil e suas possibilidades. Um dos focos de sua pesquisa é o impacto de ambientes relacionais criativos, acolhedores e integrativos para o desenvolvimento das potencialidades na infância. Juntos, desenvolveram este livro-atividade, que tem a intenção de proporcionar diversão em conjunto, despertar o melhor de cada participante e promover convivências mais respeitosas e criativas!


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