Akikolá - Novembro/2022

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FORMAÇÃO Congregação ganha 12 novos Beatos. ENTREVISTA Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R., Superior da Província do Rio. PÁG.
NOVEMBRO | 2022 AKIKOLÁ 2 Índice Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória - Juiz de Fora - MG CEP: 36036-000 - Tel.: (32) 3216.1215 WhatsApp: (31) 97103.4532 - E-mail: contato@provinciadorio.org.br Palavra do Provincial .............................................. 03 Entrevista - Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R.. .......... 04 Espiritualidade Redentorista ................................08 Redentoristas - Ir. Anibal....................................... 12 Redentoristas - Pe. Américo ................................. 14 Mensagem Vocacional ........................................... 16 Formação .................................................................. 18 Memória Agradecida .............................................. 22 Celebrações de Novembro .................................... 29 Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS provincia do rio Provincia do Rio - Oficial www.provincia do rio.org.br DESTAQUE Padre Nelson Antonio, C.Ss.R. compartilha a experiência do 26º Capítulo Geral EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Imagem de Cristo Pantocrator. Província do Rio

Toda espiritua lidade cris tã tem como base indispensável o Evan gelho, mas cada espiritua lidade de Ordens ou Con gregações Religiosas faz sua articulação própria. Como se formou a espiritualidade da Congregação Redentorista?

O fundador, Santo Afonso Maria de Ligório, fez estudos teológicos em preparação para a ordenação sacerdo tal que estavam fortemente marcados pela mentalidade severa do jansenismo, uma corrente religiosa inspirada nas ideias do Bispo Jansê nio. O ponto central e essen cial é uma antropologia pes simista, que vê no pecado original a corrupção da na tureza humana, doravante incapaz de qualquer obra boa e fatalmente inclinada para o mal.

Afonso teve um problema de consciência: formação teológica severa, mas como advogado, sabia que sua função era defender e não acusar. Nesta crise entre a severidade e a clemência, durante algum tempo não atendeu confissões.

PALAVRA DO PROVINCIAL

REDENTORISTAS:

Missionários da Esperança!

Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista.

Na região de Scala (Itália), aonde fora para descansar por conselho médico, após o trabalho árduo das missões, encontrando com os cabrei ros abandonados sem assis tência religiosa, começou sua experiência de conversão e sua grande obra missioná ria. O contato com os pobres e marginalizados fortaleceu em Afonso a certeza da mi sericórdia de Deus. E cada vez mais foi se convencen do de que deveria se libertar da influência jansenista para exercer a misericórdia.

Foi neste ambiente hu mano de abandono e sofri mento que teve a inspiração de fundar a Congregação do Santíssimo Redentor. Jesus é o Redentor, que realizou a “Copiosa Redenção” (lema da Congregação). Ele não conde na o pecador, perdoa sempre.

Esta experiência pastoral de Afonso o inspirou a es crever seus livros para ins trução do povo. Escreveu mais de cem livros, sendo a obra mais importante a de Teologia Moral. Por esta obra mereceu o título de Doutor da Igreja. Foi a grande reno vação da Teologia Moral e, consequentemente, da espi ritualidade.

Aqui menciono um episó dio muito interessante. São João Maria Vianey, o Cura d´Ars, era muito severo nas confissões. Sempre adiava a absolvição por alguns dias, o que obrigava os penitentes a ficar em Ars, enchendo pen sões e hotéis. Seu bispo lhe recomendou que lesse a Teo logia Moral do Beato Afonso (ainda não tinha sido cano nizado). Ele leu e disse: não posso ser tão severo, devo seguir a misericórdia deste beato. Passou a dar absolvi ção sem adiar. As pensões e os hotéis se esvaziaram para fúria dos proprietários.

Aí está um dos traços fundamentais da espiritua lidade Redentorista: miseri córdia para com os pecado res. No púlpito, na pregação ser um leão, bravo contra o pecado; mas no confessio nário, um cordeiro de man sidão.

Ao celebrarmos 290 anos de fundação, queremos renovar esse carisma Re dentorista na Igreja, sendo “Missionários da esperança, seguindo os passos do Re dentor!”. O anúncio do Evan gelho aos pobres não pode parar. Sigamos adiante. Há futuro para nossa missão!

Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

padrenelsonantonio pe.nelsonantonio

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Sinodalidade no 26º Capítulo Geral

Somos todos um só Corpo Missionário!

Entre os dias 11 de setembro e 06 de outubro, a Congregação Redentorista reuniu, em Roma (Itália), cerca de 100 representantes para a realização do maior evento da instituição, o Capítulo Geral, que promoveu a discussão de temas im portantes para a revitalização da vida Redentorista em todo o mundo. O Superior da Província do Rio, Pe. Nel son Antonio, C.Ss.R., que participou da 26ª edição, compartilha com os leitores do Akikolá suas impressões e algumas reflexões vivenciadas neste mais recente Capítulo.

(Constituição Redentorista 20)

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“Fortes na fé, alegres na esperança, fervorosos na caridade, inflamados no zelo, humildes e sempre dados à oração”
ENTREVISTA COM
Pe. Nelson Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R. Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG

Como foi a experiência de participar, pela primeira vez, de um Capítulo Geral Redentorista, o maior evento da Congregação?

A experiência da participação no Capítulo Geral foi, para mim, extre mamente rica e profunda. Pude co nhecer mais a fundo a realidade da Congregação Redentorista, com suas fragilidades e potencialidades insti tucionais. E, sobretudo, fortalecer o vínculo de pertença!

As discussões do Capítulo reafirmaram o sentido de que todos os Missionários Redentoristas formam um só corpo missionário. Foi apon tado algum caminho no sentido de contribuir para o exercício de corresponsabilidade na missão?

Nas reuniões do XXVI Capítulo Ge ral, pude perceber o crescente senti do de que, juntos, pertencemos, de fato, a uma Congregação Missionária Internacional e que somos respon sáveis uns pelos outros. Embora to dos reconheçam que esta não é uma ideia intelectual nova, importa enfa tizar que isso está se tornando cada vez mais a experiência e a realidade sentidas entre os confrades. Para tanto, foi ressaltado a importância da experiência de formação comum no desenvolvimento desse senso de pertencimento e identificação.

Uma semente de esperança é o re conhecimento que somos chamados a ser “um corpo missionário” consa

grados à missão de Cristo como uma unidade viva e não um grupo de in divíduos fazendo cada um o “seu” trabalho particular. Lógico que este ainda é um desafio diante do indivi dualismo e da autossuficiência, que são parte da cultura dominante em que vivemos e cumprimos nossa mis são.

Que tipo de reflexão o Capítulo gerou para melhor entender e viver o processo de reestruturação na Congregação?

Durante os mais de 30 anos em que estamos comprometidos com o processo de reestruturação, percebe mos que esse processo é mais sobre conversão do que sobre estruturas. É agora quase universalmente acei to que este processo continuará em todas as Conferências e em todas as (Vice)Províncias. É um processo lon go e parte do nosso compromisso com a conversão e formação contí nua no espírito de nossas Constitui ções (Const. 41 e 77).

“Eis-me aqui, Senhor! Muito tempo resisti à vossa graça. Fazei de mim o que vos aprouver”

Santo Afonso

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O processo de reconfiguração é também uma “semente de esperan ça” semeada com a fé de que forta lecerá nosso discernimento missio nário mais amplo e nossa prontidão para a missão. Continua a nos desa fiar para além dos limites de nossa Unidade particular, e a responder com generosidade e ousadia. Embo ra ainda haja resistência e temores de alguns confrades e (Vice)Provín cias, é geralmente aceito que não há como voltar. Isso foi fortemente afir mado repetidamente nos encontros do Capítulo Geral. O processo desa celerou em muitas Conferências du rante a pandemia, mas está voltando aos trilhos.

tempos de crise. Muitos confrades, jovens e idosos, bem como nossos associados leigos, estão desafiando toda a Congregação a reexaminar sua identidade missionária à luz de nossas Constituições e dos sinais dos tempos. Também é necessário imple mentar nosso Plano Apostólico com zelo missionário renovado. O desafio é passar da visão para a ação.

Durante a audiência dos capitulares com o Papa Francisco, o Pontífice incentivou os Redentoristas a saírem da própria zona de conforto para ampliar a missão. Como esse chamado constante para ser uma Igreja em saída é vivido pela Congregação?

Como Santo Afonso, sabemos que precisamos estar perto dos pobres, perto dos abandonados. O ensina mento magistral do Santo Padre nos lembra repetidamente que só res ponderemos com fé ao processo de conversão quando colocarmos os po bres no centro. Nossa pastoral não pode ficar presa ao templo, precisa tocar a realidade do mundo ao nosso redor.

Como foi abordado, no Capítulo Geral, o desafio de reimaginar a identidade missionária Redentorista em tempos atuais?

Esse realmente foi um desafio que este Capítulo Geral enfrentou! A insa tisfação com o status quo é o primei ro passo no processo de conversão. E este é especialmente o caso em

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ENTREVISTA

“Missionários da esperança, continuando os passos do Redentor” é o lema escolhido para o próximo sexênio na Congregação. Qual o sentido e a importância dessa frase na vida Redentorista?

No Capítulo anterior (XXV), o foco estava no “mundo ferido” , apontan do as realidades de morte, diante das quais o Missionário Redentorista é chamado a ser testemunha do Re dentor. Neste Capítulo (XXVI), o foco está na “esperança”! Ou seja, diante das situações de sofrimento e dor, o Redentorista deve ser anunciador e construtor da esperança que trans forma, que renova a vida, que trans figura a realidade. Essa esperança brota da continuação dos passos do Redentor, do compromisso com o projeto do Reino de Deus e do enga jamento no anúncio do Evangelho aos mais abandonados.

A Missão Redentorista é vivida em uma missão compartilhada. Em cola boração com os leigos, um Missioná rio entende que o chamado à missão é tanto para os Redentoristas professos, quanto para nossos colaboradores lei gos. No espírito de missão comparti lhada, todos somos chamados a teste munhar a Redenção transbordante de misericórdia e compaixão de Deus.

O dinamismo missionário Reden torista exige que os confrades e co laboradores leigos saiam em missão com maior criatividade e flexibilidade. A Congregação se esforça seriamen te para realizar a missão de Deus com iniciativa audaz e dedicação de todo o coração (Cons. 13).

Inspirado nas marcas deixadas pela experiência do Capítulo em sua vida como Missionário Redentorista, qual mensagem o senhor deixa para os leigos colaboradores na missão?

Os leigos e leigas não são destina tários, são protagonistas da evangeli zação. São sujeitos eclesiais. Portanto, discípulos missionários que precisam sair da zona de conforto, superar todo comodismo e assumir a missionarieda de como condição de vida cristã. Esta é a nossa missão!

Aos leitores do AKIKOLÁ, meu abraço fraterno e a alegria de sermos FAMÍLIA REDENTORISTA!

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Uma reflexão sobre a espiritualidade do trabalho

PARTE I

Queridos leitores, compartilharei com você nos próximos meses uma reflexão que realizei alguns meses atrás em um evento aqui em Roma, preparado pela Congregação dos Filhos de Santa Maria Imaculada. Traduzirei alguns pontos da reflexão que foi publicada nos anais do evento, além de inserir alguns pontos que vejo como importantes à nossa realidade.

Uma reflexão sobre a base bíblica da espiritualidade do trabalho

O ponto de partida para a formação de uma base teológica para pensar a realidade do trabalho, encontra-se na própria teologia da Criação, ou seja, na “operação” de Deus como Criador da realidade “ex nihilo” (= do nada). A cria ção é a expressão da criatividade e co municação de Deus: um Deus que se revela criativamente; que ao sair de si, criando, se comunica e se revela como bondade-criadora. No final de cada dia, encontramos a observação do Criador que expressa o fato de que a criação re flete sua bondade: “E Ele viu que tudo era bom” . Deus trabalha criando, Deus é Ele mesmo criatividade, explosão de amor criativo.

O Padre Bernard Häring, um gran de moralista Redentorista, usou uma bela expressão: “fidelidade criativa”. A

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ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA
Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália

espiritualidade cristã é uma constante resposta fiel e criativa ao amor de Cris to, ao amor de Deus, e esta resposta de amor realiza-se no Espírito!

No sexto dia, o Senhor cria o ser hu mano: uma criatura à qual o autor da narrativa bíblica dedica mais tempo para explicar como é criado, moldado a partir da terra, do pó fino com o qual os artesãos criam os mais preciosos potes de terracota. Essa criatura recebe uma missão: “dominar” (Gn 2,15). O verbo hebraico tem caráter agrícola, ou seja, não significa subjugar, mas sim culti var e guardar. Assim, os seres humanos recebem a criação como um presente e participam da obra do Senhor para “ajudá-lo” criativamente a aperfeiçoar a criação. Desta forma, a obra precede a queda causada pelo pecado.

Infelizmente, muitas vezes ligamos o trabalho a uma dimensão de condena ção, de sentença de Deus após o peca do: “O homem trabalhará com o suor do seu rosto e tomará seu alimento” Contudo, o trabalho como criatividade, como participação criativa na obra de Deus, precede a queda do pecado, sen do a participação humana na missão de Deus. A dimensão de pecado, por outro lado, rompe com a ordem criada, introduz o cansaço e até a injustiça.

Assim, é extremamente necessária a uma espiritualidade sadia do trabalho separar o cansaço de quem trabalha e se alegra com a obra e as injustiças que são obras de uma realidade de pe cado. O trabalho não perde sua dimen são de participação na obra do Criador, mas fica também agora evidente a sua dimensão de cruz. Além disso, os olhos do homem se “abrem” : se abrem e se veem nus, desprotegidos diante da tentação do egoísmo, da acumulação e das injustiças.

A realidade do trabalho está muito presente na vida de Jesus: Ele mesmo

passou muitos anos de sua vida terre na como operário/artesão na pequena loja de seu pai adotivo José. Há ainda várias passagens em que Jesus chama a atenção para o verdadeiro sentido do trabalho, criticando visões permeadas pelo egoísmo e pela fome desenfreada de “ter”:

“De fato, qual a vantagem de o ho mem ganhar o mundo inteiro e perder a própria vida?” (Mc 8,26)

“E Ele lhes disse: ‘Retirem-se um pouco, a sós, em um lugar deserto, e repousem um pouco’”. (Mc 6,31)

O descanso também faz parte desta participação na obra criativa, desta par ticipação na obra de Deus. Deus des cansou no sétimo dia. O sétimo dia na dinâmica judaica é a antecipação, é a profecia do dia vindouro, quando tudo repousará no Senhor. E na dinâmica do trabalho, o homem não é apenas aque le que faz alguma coisa, mas antes de tudo “o que é”; ele é válido pelo que é, não apenas pelo que produz.

Jesus também entende a sua obra salvífica de redenção como uma “obra”, isto é, como uma “obra” em comunhão com o Pai que não cessa de criar o mundo no seu amor:

“E Jesus lhes disse: ‘O meu Pai age também agora e também eu ajo’” . (Jo 5,17)

O verbo traduzido em português como “agir” , em grego ἐργάζεται , signi fica “operar”, realizar uma obra. Assim poderíamos também traduzir: “O meu Pai realiza a obra, também eu realizo esta obra”

O trabalho assim aparece como uma dimensão fundamental e fundante da existência humana; expressão de sua dignidade como participação não so mente na obra da Criação, mas tam bém na Redenção.

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História Vocacional Ir. Aníbal de Assis, C.Ss.R.

Oano de 2022 tem sido de muitas bênçãos para o Ir. Aníbal de Assis, C.Ss.R. Em 02 de agosto, ele cele brou 70 anos de vida religiosa e no dia 05 de novembro, completou 89 anos de idade. O Irmão, que atualmente vive no Convento Redentorista de Nossa Senho ra do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ), compartilha com os lei tores do Akikolá um pouco de sua traje tória vocacional.

O chamado de Deus para servir à vida religiosa

Eu senti o chamado de Deus através da leitura de duas revistas: a dos Sale sianos, com Nossa Senhora Auxiliadora,

e a do Santuário São Geraldo, com a li teratura do santo. Aos 16 anos, come cei a me aproximar dos Redentoristas. Achei interessante o carisma, o traba lho deles de evangelizar, a missão, a forma como anunciavam o Evangelho e ajudavam as pessoas, especialmente os mais pobres e abandonados.

A escolha em ser um Irmão Redento rista é porque, para mim, foi o caminho mais seguro diante dos olhos de Deus. O santo que me inspira em minha tra jetória vocacional é São Geraldo Maje la, que também foi Irmão Redentorista. Sua história, seu trabalho, o empenho em ajudar os pobres e abandonados, e, principalmente, seu exemplo de vida religiosa ligada à vida conventual me encantavam.

REDENTORISTAS
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O ingresso na Congregação Redentorista

Após um ano de contato, entrei para o Seminário da Floresta, em Juiz de Fora (MG), com 17 anos. Lá fiquei por um ano, no chamado Postulantado, acompanha do por um Irmão holandês. Depois desse tempo, fui admitido para fazer o Novicia do na Igreja da Glória, na mesma cidade. Era hora de aprofundar-me nas práticas espirituais! Logo após, fui aceito para fa zer os primeiros votos. Estava, então, ofi cialmente incluído dentro do grupo Re dentorista! Meu primeiro trabalho como Irmão foi em uma casa de formação para padres em Congonhas (MG) e durou, ao todo, nove anos. Mas, a minha formação ainda não havia acabado. Voltei para a Igreja da Glória para fazer o meu segun do Noviciado. Seis meses depois, alcan cei os votos perpétuos.

Lugares que percorri

Cuidei de muitas casas e foram muitas missões! Durante minha vida, trabalhei em Congonhas, Belo Horizonte, Correia de Almeida, Curvelo, Vitória, Sergipe, norte do Espírito Santo, Cariacica, Cam pos e Juiz de Fora. No Seminário da Floresta, ajudei a fazer a reforma, deixando-o como está hoje. Também já fui formador na Comu nidade Vocacional Santo Afonso. Fiz os cursos de enfermagem e de Serviço So cial em Juiz de Fora.

Responsabilidades de um Irmão na vida em comunidade

Os Irmãos Redentoristas devem estar preparados para entrar com os demais Missionários nos campos de Missão. An

tigamente, era costume dedicar-se ex clusivamente aos trabalhos domésticos, como a cozinha, horta, sacristia etc. Hoje em dia, de acordo com seus dons, os Ir mãos atuam em diversas frentes de tra balho apostólicas.

Setenta anos como Irmão Redentorista

Toda essa caminhada que eu fiz não foi em vão! Foi bem procurada, bem viven ciada. Eu tive a oportunidade de prestar grandes serviços à Congregação. Sinto -me incluído nesse grande espírito mis sionário. Acho que dei uma contribuição grande para esse grupo Redentorista e me sinto valorizado por todo esse traba lho nas missões e nas comunidades.

Nesses 70 anos como Redentorista, a mensagem que eu deixo é que essa foi a forma que eu encontrei dentro da Con gregação de servir a Deus, principalmen te de ajudar os pobres e abandonados, de evangelizar, levar o carisma Redento rista para outros lugares. Sinto-me feliz nesse caminho seguro que escolhi.

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História Vocacional

Pe. Américo de Oliveira,

C.Ss.R.

“Enviou-me para curar os corações feridos” (Is 61,1)

Nasci no dia 05 de janeiro de 1968, dia de São João Neumann, santo Redentorista que muito me inspi ra na caminhada. Sou natural de Piedade do Rio Grande (MG), de uma comunidade rural que se chama Quebra-Carro, onde minha família reside até hoje.

Cresci numa família muito católica. Meus pais acompanhavam sempre a Rádio Aparecida, no tempo do Pe. Vic tor Coelho de Almeida. A hora da Con sagração a Nossa Senhora Aparecida, às três da tarde, era um momento em que toda a família se reunia em volta do rá dio. Também me lembro com saudades do terço que rezávamos todas as noites, das madrugadas em que percorríamos

seis quilômetros a pé para “fazermos” a primeira sexta-feira, das semanas santas e dos natais que íamos à noite para a ci dade.

Mas, foi ouvindo a Rádio Aparecida que aconteceu o meu despertar vocacio nal. O carisma e o jeito de ser dos Reden toristas tocaram profundamente o meu coração. E o sonho de me tornar um “filho de Santo Afonso de Ligório” para evan gelizar os pobres e mais abandonados foi iluminando os meus passos. Então, enviei uma cartinha para o Secretariado de Vocações Redentoristas de Apareci da. Logo veio a resposta, indicando os Redentoristas da minha região, que são os de Minas, Rio e Espírito Santo. A partir

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daí, comecei um profundo acompanha mento vocacional com o Pe. Dalton Bar ros, C.Ss.R., que depois foi um dos meus formadores.

A formação para ser um sacerdote Redentorista é longa, exigente e desa fiante. Mas é uma caminhada linda e que realmente vale a pena. Após concluir o Ensino Fundamental (8ª série), fui para Juiz de Fora (MG), onde cursei o Ensino Médio, no Colégio Santa Catarina, o cur so de Filosofia na Universidade Federal e o ano do Pré-Noviciado (SPES).

Depois destes oito anos de formação Redentorista, foi o momento de uma de cisão mais profunda, com o Noviciado, em Coronel Fabriciano (MG), que se con cluiu com a emissão dos votos de pobre za, castidade e obediência, tornando-me um Missionário Redentorista.

Dando continuidade, fui para os úl timos quatro anos de formação inicial que se realizaram em Belo Horizonte (MG), onde fiz o curso de Teologia com os Jesuítas, a Profissão Perpétua, a Or denação Diaconal e, finalmente, a Or denação Sacerdotal, que aconteceu em minha terra natal, no dia 15 de novem bro de 1997.

Nesses 25 anos, exerci o ministério sa cerdotal sendo vigário paroquial em Belo Horizonte, Coronel Fabriciano e Juiz de Fora. Na medida do possível, colaborei nas Missões Redentoristas e Semanas Vocacionais. No entanto, a experiên cia maior foi na área da formação dos futuros Redentoristas. Durante 5 anos, trabalhei no Secretariado de Vocações, acompanhando os jovens que se apre sentavam desejosos de se tornarem Pa dres ou Irmãos Redentoristas. Por três anos, fui o formador do Pré-Noviciado e durante nove anos, dediquei-me à for mação dos seminaristas do Aspirantado (Ensino Médio). Sendo eleito Provincial, assumi a função de coordenar os Padres

e Irmãos Redentoristas de Minas, Rio e Espírito Santo.

Na Província Redentorista do Rio de Janeiro, tive a oportunidade de exercer várias funções: Vigário Provincial, Conse lheiro Provincial, Secretário de Formação, Secretário da Vida Consagrada Religiosa e Assessor da Juventude Missionária Re dentorista (JUMIRE). Atualmente, resido em Curvelo (MG), onde sou o Reitor da Basílica de São Geraldo e o Superior da Comunidade Redentorista.

Ao celebrar os meus 25 anos de Ordenação Presbiteral, agradeço primei ramente a Deus pelo chamado que Ele me fez para ser um Padre Redentorista. Tudo é graça. Tudo é dom. Gratidão à minha família, aos meus formadores, aos colegas e a tantas pessoas que fazem parte dessa bonita história. Que Deus abençoe a todos e rezem por mim!

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MENSAGEM VOCACIONAL

A decoragem uma vocação

Avocação sempre é sustentada pela graça de Deus. O Senhor que cha ma e envia em missão, concede a graça e as forças necessárias para que o vocacionado de Deus seja inspirado a rea lizá-la. Isto vai depender muito da abertu ra do coração de cada pessoa e da espon taneidade para acolher tão grande dádiva, pois um coração aberto para Deus é terra fértil para a Palavra de Deus.

Santo Afonso Maria de Ligório, o fun dador da Congregação Redentorista, é um dos modelos de um verdadeiro voca cionado do Pai. Um jovem que escutou o chamado de Deus e foi sensível aos sinais dos tempos, colocou-se em total abertu ra para acolher e levar adiante a grande missão que Deus o confiara. A coragem e a confiança na providência divina foram suas companheiras na missão de fundar uma Congregação em favor dos mais po bres e abandonados. Sem dúvidas, o amor a Jesus Cristo foi a sua grande motivação.

No dia 09 de novembro de 1732, aconte ceu o início de uma longa história, marca da por desafios e conquistas. A coragem

do jovem Afonso de fundar um pequeno grupo de missionários para evangelizar aqueles que estavam marginalizados foi uma das grandes decisões de sua vida. A perseverança e a fidelidade de Afonso fi zeram com que esse grupo que começou com poucos membros, viesse a crescer. Com muito sacrifício, simplicidade e zelo apostólico, tudo foi acontecendo de acor do com a vontade de Deus. A semente foi plantada em terra fértil, e com o tempo, os bons e muitos frutos vieram. Quantas são as pessoas que saborearam do fruto da salvação, graças ao anúncio da Copiosa Redenção a todas as pessoas.

Neste ano, a Congregação Redentorista completa 290 anos. A missão continua e os Missionários Redentoristas, em comu nhão com a Igreja, buscam anunciar o Evangelho de modo sempre novo, como nos ensina São Clemente. Os desafios de hoje são outros, mas a urgência por um mundo mais justo e solidário se faz neces sário. A sociedade atual precisa fazer o en contro com Jesus Redentor e descobrir o essencial da vida. Para isto, será necessário que mais pessoas, e de modo especial os jovens, tenham a coragem e ousadia para avançar em águas mais profundas e mer gulhar no amor de Deus. Quando o ser hu mano se permite ser conduzido por Deus, ele descobrirá o sentido do seu existir.

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Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. Belo Horizonte | MG
Jovem, já pensou em ser Missionário Redentorista? vocacionalredentorista.com.br Escreva para: Secretariado Vocacional Redentorista Rua Capitão Leonídio Soares, 751 Planalto - Belo Horizonte - MG CEP: 31720-590 contato@vocacionalredentorista.com.br vocacionalredentorista PastoralVocacionalRedentorista Entre em contato! WhatsApp Vocacional (31) 99979-3523

Os 12 Mártires de Madri

Doze Missionários Redentoristas foram beatificados em 22 de outubro, na Catedral da Almudena, em Madri (Espanha), com missa presidida pelo Cardeal Prefeito para a Causa dos Santos, Dom Marcello Semeraro. A cerimônia foi precedida por uma vigília de oração, no dia 21, na capital espanhola, no Santuário do Perpétuo Socorro, mesmo local onde foi celebrada a Santa Missa em Ação de Graças em 23 de outubro, presidida pelo Superior Geral da Congregação Redentorista, Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R.

O Postulador Geral da causa, Pe. Antônio Marrazzo, C.Ss.R., partilha sua reflexão sobre o testemunho de vida dos confrades

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Pe. Antônio Marrazzo, C.Ss.R. Postulador Geral da Congregação Redentorista Roma, Itália

cruelmente massacrados em Madri no ano de 1936, durante as perseguições religiosas, e sobre a importância da beatificação para os Redentoristas de hoje.

Testemunhas do Redentor

Entre os dias 20 de julho e 7 de novembro de 1936, doze Redentoristas foram assassinados na Espanha, mais precisamente, em Madri. Ao defini-los como mártires, a Igreja sempre quer recordarnos uma coisa: que ter fé significa viver a vida em plenitude e viver uma vida em comunhão com Cristo.

Quem eram esses confrades? Creio que uma das definições mais belas é dada pelo fundador dos Redentoristas, Santo Afonso, em sua obra Vitória dos Mártires: da consideração dos grandes exemplos de virtudes que deram os santos mártires no tempo de seu martírio, se aprende a confiar em Deus.

Quem eram? Eram seis sacerdotes e seis irmãos de duas comunidades: a do Santuário do Perpétuo Socorro e a de São Miguel. Com o início da guerra civil, nos dias 17 e 18 de julho, nossos irmãos se viram obrigados a retirar-se. Mas afinal, todos tiveram a coragem de ser levados a testemunhar o que eram: religiosos, Missionários Redentoristas, gente que acreditava em Cristo. Alguns ao morrer até tiveram tempo de gritar “Viva Cristo Rei!”

Mas consideremos uma coisa: o martírio é o último ato de uma vida que viveram antes. Eles, como muitas pessoas, tiveram seus problemas para viver plenamente não só a vida consagrada, mas, sobretudo, a realidade missionária. E o fizeram com generosidade; o fizeram com tanta caridade uns para com os outros e é algo que, digamos, nos faz pensar, especialmente no mundo de hoje.

Entre esses mártires, há dois confrades muito interessantes, um já idoso, quase cego, que praticamente não podia viver sem a ajuda de alguém. Um irmão não o

abandonou e viveu o martírio com ele para não deixá-lo sozinho. Este outro irmão era muito jovem.

Um gesto de dom da vida, mas também um gesto que nos diz como é importante sentir o outro como a própria carne, senti-lo como irmão, senti-lo como próximo; e não se trata de sacerdotes, e sim de pessoas consagradas que oferecem seu serviço na comunidade. Continuaram até o final, até a morte.

O que é o espírito missionário? Tendo em vista esses doze mártires, pode-se perceber que ser missionário significa fazer uma opção fundamental que continuarei a fazer enquanto eu tiver vida, anunciar o Cristo, falar dele, dá-lo a conhecer aos outros. Essas pessoas o fizeram inclusive nos piores momentos, quando estavam escondidas. Quando se encontraram na prisão, prosseguiram sua ação missionária com os presos que viviam a mesma situação, que estavam a ponto de enfrentar a morte.

Para dar-lhes coragem e esperança, não só na perspectiva de uma vida depois da morte com Deus, mas também para darlhes sentido ao que tinham sido antes. Todo um caminho de vida. Porque a morte de um mártir dá sentido a toda a vida dele. Não se pode chegar ao martírio se não se teve um exercício das virtudes e virtudes cristãs.

O amor ao próximo não é tanto um aspecto, como gosto de dizer, de uma expressão gentil em nível morfológico do rosto, mas é, sobretudo, uma verdadeira atenção ao que o outro é. Não é agradar ao outro, e sim preocupar-se com o que é bom para o outro, com o que é correto para crescer juntos, para compartilhar juntos quais são as possibilidades que Deus nos deu, sua força, sua energia, sua coragem.

Nós, Redentoristas, vivemos na comunidade apostólica onde não é garantido que estejamos sempre em situação de anúncio explícito. Às vezes, é preciso dar o anúncio aos confrades que estão ao nosso lado, com um testemunho. Solidariedade não é outra coisa senão compartilhar o que se chama serviço, que é o mesmo porque ninguém é servidor de outrem. Só um se fez tal e foi o Cristo.

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Isto significa ser Igreja, colocar juntas as nossas possibilidades. O martírio dessas pessoas nos ensina tudo isto. Ensina-nos que sem uma verdadeira comunhão com Cristo não podemos olhar o outro como irmão sem deixar que Cristo se transforme em nós nesse próximo que desejamos como ajuda. Nunca nos converteremos em ajuda do outro e nunca daremos esse testemunho que essas doze pessoas tiveram a coragem de dar. Foram levados violentamente durante a noite, tirados, às vezes assassinados à beira de uma estrada.

Alguns dos corpos nem sequer foram encontrados. Outros foram primeiro torturados e depois fuzilados. É terrível. Talvez se o pensamos, imaginemos como num filme de terror; temos medo, entramos em pânico com a pergunta: Quem garante que teríamos o valor de não negar o Cristo? É isto que diz Santo Afonso.

Aqui intervém o poder de Deus, Aquele que não nos abandona porque o conhecemos e Ele nos conhece porque encontrou espaço e lhe deixamos espaço porque o temos feito chegar a ser. Essa palavra, que com nossa carne, nossa vida, volta a ser história de salvação e de redenção.

Missionariedade significa isto, ser Missionário significa converter-se em arautos explícitos da Palavra. Mas com palavras e fatos. Trabalho que nem sempre significa dar. Muitas vezes, significa apenas estar presente na vida do outro, ainda que seja de maneira silenciosa, mas presente como irmão, como amigo, como alguém que escuta, como aquele que compreende, aquele que, como Deus, usa a misericórdia do perdão.

Vivemos esta beatificação com este anelo, com esta esperança, de poder imitar, não tanto de imitar o que eles fizeram. Imitar este espírito. Imitar este profundo sentido de adesão a Cristo e à Igreja. Esta aceitação de converter-se em sua Palavra que hoje se transforma em anúncio consolador para os outros. E rezamos para que esses doze mártires, essas doze pessoas, continuem sendo para nós sinal de uma missão que ajuda os que encontramos cada dia em nossa caminhada.

Pe.

O Papa Francisco, durante o Angelus na Praça de São Pedro, em 23 de outubro, recordou a beatificação dos Mártires Redentoristas de Madri com estas palavras: “Ontem, em Madri, foram beatificados Vincenzo Nicasio Renúncio Toribio e onze companheiros da Congregação do Santíssimo Redentor, assassinados por ódio à fé em 1936, na Espanha. O exemplo des tas testemunhas de Cristo, até ao derramamento de sangue, impele-nos a sermos coerentes e corajosos; a sua intercessão sustenta aqueles que hoje lutam para semear o Evangelho no mundo. Uma salva de palmas para os novos Beatos!”

A memória litúrgica dos novos Beatos será celebrada em 6 de novembro, juntamente com os seis Mártires Redentoristas de Cuenca, já beatificados em 2013.

NOVEMBRO | 2022 AKIKOLÁ 20
Tradução: José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. (Província do Rio) Fonte: Scala News
FORMAÇÃO

MEMÓRIA AGRADECIDA

Apartir deste mês, a coluna “Memória Agradecida” entra em uma nova fase. Durante 20 edições, apresentamos os Missionários Redentoristas que fundaram, organizaram e conduziram a Província do Rio. Agora, vamos trazer para você, leitor, os primórdios das atuais Comunidades da Província do RJ-MG-ES. Começamos pela Casa Mãe, a que marcou a inserção da Congregação do Santíssimo Redentor no Brasil, a Comunidade Nos sa Senhora da Glória.

Comunidade

Nossa Senhora da Glória

As crônicas da Congregação Redento rista mostram que, desde 1843, o Bispo de Mariana (MG), Dom Viçoso, já tentava trazer os Missionários para Minas Gerais. Contudo, os trâmites daquele tempo não se desenvol veram. Cinquenta anos depois, o Bispo da época, Dom Silvério, conseguiu a aprovação para a vinda dos Redentoristas ao Brasil.

O processo aconteceu com a Província Holandesa. Foram nomeados para essa Mis são o Pe. Mathias Tulkens, C.Ss.R. e Pe. Fran cisco Lohmeyer, C.Ss.R. Os confrades chega ram ao Brasil no dia 02 de julho de 1883 e seguiram para Mariana.

Nesta época, Pe. Mathias entendeu que a cidade mineira de Juiz de Fora atenderia melhor a Missão Holando-Brasileira, pois o município oferecia maior mobilidade e abundância de serviços. Assim, em 07 de janeiro de 1894, Pe. Matias mudou-se para uma casa próximo à Capela Nossa Senhora da Glória, dando início, oficialmente, à Co munidade Nossa Senhora da Glória, a pri meira residência Redentorista no Brasil.

A construção do convento dos religiosos aconteceu em 1895, visando a ampliação do espaço e, consequentemente, o aumento do número de confrades atuantes na Mis são. Também, para poder comportar o cres cente número de fiéis, em 1924 foi inaugu rada a nova Igreja Nossa Senhora da Glória.

Este início não foi fácil. Os religiosos tive ram que aprender o português, além de se habituarem aos costumes e tradições locais. Mas, iluminados pelo carisma Redentorista, os Missionários prosseguiram com fé e per severança, pois precisavam evangelizar os que mais necessitavam e anunciar a Copio sa Redenção de Cristo.

Foi graças à persistência destes primeiros Missionários que a Congregação Redento rista completou 128 anos de existência no Brasil. Ainda hoje, a Igreja da Glória se des taca como uma das mais importantes e in fluentes na cidade de Juiz de Fora.

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Acompanhe os principais acontecimentos da Província do Rio

Aconteceu na Província

O Santo Irmão Redentorista, São Geraldo Majela, foi celebrado nas paróquias e santuários da Província do Rio-Minas-Espírito Santo. Em muitos locais, a data da memória litúrgica, 16 de outubro, foi precedida de tríduo preparatório.

Em Curvelo (MG), onde está localizada a única basílica no mundo dedicada exclusivamente a São Geraldo, as festividades foram norteadas pelo tema “Com São Geraldo, ser Igreja Sinodal”, de 13 a 16 de outubro, com o tríduo e a grande festa, numa demonstração alegre de fé e devoção.

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Acompanhe todos os acontecimentos no site: provinciadorio.org.br
Basílica de São Geraldo | Curvelo | MG Basílica de São Geraldo | Curvelo | MG
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de São Geraldo | Curvelo | MG
Santo Afonso | Rio de Janeiro | RJ Paróquia Sagrada Família | Cariacica | ES Igreja da Glória | Juiz de Fora | MG Basílica de São Geraldo | Curvelo | MG Santuário São José | Belo Horizonte | MG
| Curvelo | MG
N. S.
| Juiz de Fora | MG
Basílica
Igreja
Basílica de São Geraldo
Paróquia
Perpétuo Socorro

Aconteceu no Rio de Janeiro

O Padre José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R. celebrou 100 anos de vida junto aos confrades Redentoristas, familiares, amigos e paroquianos. O centenário completouse no dia 18 de outubro, mas a Missa em Ação de Graças ocorreu no dia 23, na Paróquia Santo Afonso, no Rio de Janeiro (RJ). Na Celebração, o Redentorista recebeu a bênção apostólica enviada pelo Papa Francisco em virtude de seu centésimo aniversário natalício e uma carta do Superior Geral Redentorista, Pe. Rogério Gomes, C.Ss.R., felicitando-o pelo centenário. Cem velas acesas, conduzidas pelos fiéis até o altar, simbolizaram a luz que o Padre Penido irradia e tem espalhado por tantos anos. Um bolo, acompanhado pelo tradicional “parabéns”, finalizou os festejos. “Obrigado, minha gente, estou muito contente! Que Deus e Maria Santíssima sejam louvados por tanta cordialidade e bondade da parte de tantas pessoas. Obrigado, Senhor!”, disse Padre Penido, grato por tantas homenagens. Na saída da igreja, foram distribuídos pedaços de bolo e lembrancinhas aos fiéis presentes.

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Aconteceu em Aracruz

Sete Missionários Redento ristas da Província do Rio esti veram em Missão na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aracruz (ES), de 5 a 12 de outubro. Eles partici param da Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida e presentearam a paróquia com uma imagem da Padroeira do Brasil, que percorreu as 14 co munidades durante a Sema na Missionária Vocacional.

Aconteceu em Caetanópolis

O Encontro da Redensidade reuniu nove Missionários Reden toristas da Província do Rio com mais de 10 anos de Sacerdócio ou de Profissão Religiosa para um momento fraterno de convivên cia, partilha de vida e celebração da Missa. O local escolhido foi o Hotel Maquiné, no município de Caetanópolis (MG), de 17 a 20 de outubro.

Aconteceu em São Paulo

No dia 21 de outubro, em São Paulo, foi instituído ao ministério do leitorado o Fr. Jefferson Lucas, C.Ss.R., dando continuidade ao seu processo formativo. A celebração foi presidida pelo Superior Provin cial de São Paulo, Pe. Marlos Auré lio, e concelebrada por diversos Re dentoristas. Na ocasião, receberam o ministério do leitorado os junio ristas que cursam o segundo ano de teologia.

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Celebrações

DE NOVEMBRO/22

Patrono: Santo André, Apóstolo Virtude: Oração

05/11

Ir. Aníbal de Assis, C.Ss.R.

12/11

Pe. Lúcio Marcos Bento, C.Ss.R.

Ordenação Presbiteral

19/11

Pe. Mauro Carvalhais de Oliveira, C.Ss.R.

06/11

Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R.

15/11

Pe. Américo de Oliveira, C.Ss.R.

25JubileuAnos de Sacerdócio

22/11

Pe. Fagner Dalbem Mapa, C.Ss.R.

1º/11

16/11

Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.

22/11

Pe. José de Lima Torres, C.Ss.R.

Memória Redentorista

Inauguração da Casa de Retiros São José (1957)

04/11 Beatificação do Mártir Domingos Metódio Trcka (2001)

06/11 Memória dos Beatos espanhóis

06/11 Inauguração e bênção da nova Igreja – Santuário de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ) (1955)

09/11 Fundação da Congregação Redentorista (1732)

09/11 Lançamento da pedra fundamental do Juvenato em Congonhas (MG) (1938)

09/11 Criação da Vice-Província da Bahia (1992)

20/11

Pe. Vanderlei Santos de Sousa, C.Ss.R.

28/11

Pe. José Cláudio Teixeira, C.Ss.R.

13/11 Profissão Religiosa do Beato Victoriano Calvo Lozano na Congregação Redentorista (1920)

13/11 (segundo domingo de novembro) - Dia Mundial de Oração pelas Vocações Redentoristas

15/11 Sagração Episcopal do primeiro Bispo Redentorista brasileiro, Dom João Muniz (1942)

25/11 Santo Afonso celebrou a Eucaristia pela última vez (1785)

29/11 São João Newmann é declarado Venerável pelo Papa Bento XV (1918)

30/11 Inauguração do Convento de Santo Afonso, no Rio de Janeiro (1909)

Aniversário natalício NOVEMBRO | 2022 AKIKOLÁ 29
www.provinciadorio.org.br Avenida dos Andradas, 855 - Morro da Glória Juiz de Fora - MG - CEP: 36036-000 Tel: (32) 3216.1215 - E-mail: contato@provinciadorio.org.br facebook.com/provinciadorio instagram.com/provinciadorio twitter.com/provinciadorio Província do Rio - Oficial WhatsApp: (31) 97103.4532

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