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Recordar é viver

Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro Em Campos dos Goytacazes (RJ)

Foto: Missa de Inauguração

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Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R.

Juiz de Fora | MG Ainauguração aconteceu em 1996. Foi com grande solenidade, como mostra a foto. Os fiéis campistas honraram com grande presença sua querida igreja elevada às honras de Santuário Diocesano.

A concelebração foi presidida por Dom Roberto Gomes Guimarães, então Bispo de Campos, assessorado por Dom Lelis Lara, C.Ss.R., e um número respeitável de Padres Redentoristas. No altar estavam os padres: Alberto Ferreira Lima, Jésu Ferreira de Assis, Tarcísio Generoso da Fonseca, Antônio Luiz de Oliveira, João Egg de Resende, Jaime Snoek, José Marques da Rocha, José Raimundo Vidigal, Damião de Oliveira Antunes e tantos outros confrades.

Foi lido o documento de criação do Santuário, que assim reza: “Decreto de Ereção Diocesana do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por Dom Roberto Gomes Guimarães, Bispo de Campos, em conformidade com o cânon 1230, no dia 7 de maio de 1996. Protocolo 16; Folha 01; Taxa Cr$7,00”. É assinado por Roberto Gomes Guimarães, Bispo de Campos, e Mons. Joaquim Ferreira Sobrinho, Chanceler do Bispado.

Consta ainda no documento:

“Aprovamos também os Estatutos do

Santuário, há pouco redigidos”.

A presença Redentorista em Campos dos Goytacazes (RJ) já fora, porém, inaugurada há bem tempo atrás. Precisamente na noite do dia 25 de janeiro de 1923 pelos Padres: Vicente Zey e Martinho Verburgt, fundadores da nova Casa Redentorista destinada a evangelizar a “Baixada Fluminense” e o “Sul Capixaba”.

Residiram, provisoriamente, nas dependências da igreja da “Ordem Terceira de São Francisco”, que lhes serviu de base para suas andanças missionárias, até que pudessem construir seu convento e igreja própria.

A provisoriedade se estendeu, entretanto, por mais de 25 anos. Pois, só em 19 de março do ano de 1948 é que foi dada a primeira enxadada, para limpeza do terreno, adquirido pela Congregação para a sua construção; e a 19 de março de 1950 foi aberta a primeira vala para a construção da igreja, ao lado do Convento já pronto.

A bênção solene da igreja aconteceu no dia 6 de novembro de 1955. Assim anotou o Cronista: “Pouco antes das 9 horas, chegou o Senhor Bispo Dom Antônio de Castro Meyer, paramentando-se no “Locutório do Convento”, e daí começou a bênção da igreja”. Como se vê, nada é dito sobre “Consagração da Igreja”, nem do “Altar-Mor” já feito em mármore.

A arquitetura da igreja não apresenta um estilo bem definido. Não se assemelha às igrejas da região. Os arcos internos, medindo 22 metros de altura por 15 de largura, lembram o “gótico”, mas se parecem mais “mãos postas em prece”.

O conjunto, visto da rua Visconde de Itaboraí, dá a impressão de antigo colégio–interno de freiras com igreja semipública.

O planejamento e a planta da igreja e do convento são de autoria do competente engenheiro civil, o campista Dr. Hugo Vocurca Filho, que também acompanhou gratuitamente toda a construção.

E por falar em gratuito: foi pela generosidade do povo católico e empenho dos Liguistas de Campos que este monumento foi erguido à querida Mãe de Deus: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!

Viva a Mãe de Deus e Nossa! Viva o povo campista! Viva a Liga Católica Jesus Maria José!

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