MENSAGEM VOCACIONAL
As bem-aventuranças do vocacionado
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FORMAÇÃO
Dia Nacional do Leigo
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Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS
Índice
Palavra do Provincial...............................................03 Entrevista - Dom Vicente...................................... 04 Entrevista - Padre Carvalhais................................08 Espiritualidade Redentorista................................. 12 Redentoristas............................................................ 14 Mensagem Vocacional............................................ 16 Recordar é viver........................................................ 18 Formação...................................................................20 Memória Agradecida............................................... 22 Celebrações de novembro...................................... 27
DESTAQUE O Dia Nacional do
Leigo
Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R.
EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Brasão da Congregação Redentorista
Província do Rio www.provinciadorio.org.br
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AKIKOLÁ
PALAVRA DO PROVINCIAL
289 Anos!
HÁ ESPERANÇA PARA NOSSO FUTURO! Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista.
A
celebração dos 289 anos de fundação da Congregação nos remete à avaliação dos caminhos trilhados e à prospecção do futuro. Como bem sabemos, vivemos tempos nos quais a agitação da vida diária foi intensificada pela globalização da indiferença, responsável direta por uma onda de individualismos desumanizadores, por meio dos quais conceitos como consagração, fraternidade e projetos comuns estão caindo em desuso. Somase a esse cenário cultural a crise ética que vivemos, trazendo consequências funestas nos mais variados campos da vida em sociedade. O tempo presente exige de nós, Redentoristas, respostas cada vez mais concretas aos desafios suscitados. Como Missionários, não podemos nos ame-
drontar, nem tampouco criar lamentos pessimistas. Afinal, somos construtores de esperança porque anunciamos e testemunhamos que, em Cristo, a Redenção é abundante! Logo, precisamos também nos reinventar na fidelidade criativa. Por isso, a celebração dos 289 anos de fundação da Congregação deve ser um tempo propício para ressignificar a nossa Vida Religiosa Redentorista, redescobrindo a nossa missão enquanto consagrados numa Igreja em saída (lembremos do “distacco” de nosso fundador Santo Afonso!). Ressignificar a nossa consagração Redentorista consiste em um gesto de retorno às nossas origens proféticas e evangélicas (289 anos!) para reestruturar a realidade presente: uma vida consagrada aliviada das estruturas e cada vez mais a serviço da missão; uma realidade em saída para as periferias existenciais e geográficas; uma vida de fraternidade.
Abraçar o nosso futuro com esperança significa, portanto, olhar para ele com uma atitude diferente daquele olhar pessimista com o qual costumeiramente observamos gráficos, projeções e fazemos nossas previsões lógicas e deprimentes. Este futuro promissor, no rastro do processo de reestruturação, nos provoca a sermos religiosos equilibrados e essencialmente comunitários, formando comunidades fraternas e dialogantes, com uma espiritualidade enraizada no projeto Redentor de nosso Deus que nos leve a uma conversão de mentalidade e coração. O futuro da Congregação pede de nós todos um compromisso com os mais pobres, o amor à vocação assumida e a coragem de evangelizar com zelo apostólico e ardor missionário! Como canta o poeta: a lição sabemos de cor. Só nos resta aprender. Vamos lá fazer o que será!
Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.
padrenelsonantonio NOVEMBRO | 2021
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pe.nelsonantonio
ENTREVISTA COM Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R.
“A caridade jamais acabará” (1 Cor 13, 8)
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ssumir o projeto de Deus, respondendo com amor cada passo desafiador que a vida lhe apresenta no caminho, atento às feridas do povo sofrido. Este é o compromisso que o Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom Vicente Ferreira, C.Ss.R., assumiu em sua vocação, ao aceitar o chamado do Redentor, e que norteia atualmente seu ministério episcopal. O legado de Santo Afonso o inspira e encoraja a enfrentar assuntos comple-
Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Belo Horizonte - MG
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O segredo da santidade é: ‘Fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz Santo Afonso Maria de Ligório NOVEMBRO | 2021
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xos e a assumir a Ecologia Integral como marca mais recente de sua trajetória na vida da Igreja. Ao completar 25 anos de sacerdócio, no dia 16 de novembro, Dom Vicente compartilha com os leitores do Akikolá um pouco de sua história vocacional e deixa um recado: em nome de Deus, continuemos combatendo toda e qualquer forma de preconceito, violência e injustiça!
isso me animou muito. A partir daí, fiz todo o acompanhamento e processo de formação redentorista, sendo ordenado em 16/11/1996, na Matriz Nossa Senhora da Penha, em Alegre (ES). O senhor assumiu três gestões consecutivas como Superior da Província do Rio, além de outras responsabilidades. Como foi esse tempo atuando como Missionário Redentorista na Província?
Conte-nos sobre seu chamado vocacional e a escolha pela Congregação Redentorista!
Logo depois de ordenado, passei um curto período como Promotor Vocacional, em Belo Horizonte. Foi uma opção que a Província tinha acabado de fazer. Não havia ninguém destacado, exclusivamente, para esse trabalho. Foi uma aventurada inaugural. Logo depois, passei 5 anos em Coronel Fabriciano (MG), como formador do SPES, ajudando também nos trabalhos pastorais e da Rádio Educadora. Depois de 3 anos como formador da CVSA, fase do Ensino Médio, fui eleito Provincial por três mandatos consecutivos. Função que desempenhei de 2005 até final de 2014. Foi um período de muito aprendizado e responsabilidade. Era relativamente novo e estava substituindo grandes padres como Pe. Dalton Barros de Almeida. O que me ajudou muito foi a forma corresponsável de exercer meu encargo. Ou seja, os conselhos, equipes de formadores, de párocos, de missionários, de leigos redentoristas, de administração me ajudaram muito. Essa comunhão sinodal, maneira de caminhar juntos, marcou meu ministério. Destaco também toda a excelente bagagem formativa que recebi na Província do Rio, o que criou em mim um coração aprendiz da vida e dos livros. Por isso que, mesmo ocupando um encargo de tantos compromissos, de viagens pelo Brasil e pelo
Sou natural do pequeno distrito de Araraí, em Alegre (ES). Nasci no dia 27/10/1970. Cresci numa família de pequenos agricultores. Três coisas marcaram, fortemente, minha infância e adolescência. Os trabalhos na lavoura, os estudos primários e a caminhada da Igreja. Fui envolvido pelas dinâmicas dos círculos bíblicos, pelas rezas em família e pelas celebrações na Igreja. Ouvindo a Rádio Aparecida, único meio de comunicação que tínhamos, senti o primeiro despertar vocacional, com o anúncio “venha ser Missionário Redentorista, para levar o evangelho aos mais pobres e abandonados”. A partir desse momento, comecei a falar que queria ser padre e fiz o acompanhamento com os Redentoristas da Província do Rio. Lembro-me que meus pais deram muito apoio e até chegamos a procurar o padre da Paróquia de Alegre, mas as correspondências com o Secretariado Vocacional Redentorista, Campos/RJ e Juiz de Fora/MG, apesar das distâncias, foram muito eficientes. Ou seja, para um garoto pobre da roça, ter respostas de suas cartas, morando tão distante das cidades, não deixou de ser entendido como sinal de acolhida. E
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A Eucaristia não é só garantia do amor de Jesus Cristo, mas é também garantia do Paraíso que ele nos quer dar
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Santo Afonso Maria de Ligório NOVEMBRO | 2021
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ENTREVISTA mundo, consegui me organizar e fazer um longo processo de estudos. Foi nesse tempo que fiz mestrado e doutorado na Universidade Federal de Juiz de Fora. Quando fui nomeado bispo, em 2017, era formador dos estudantes de Teologia, em Belo Horizonte, e tinha terminado um estágio pós-doutoral em Teologia, na FAJE.
pela tragédia/crime da Vale, com o rompimento da Barragem da Mina do Córrego do Feijão, que matou 272 pessoas e destruiu a bacia do Paraopeba. Essa realidade, apesar de ser local, revela nossos dramas globais. Por isso, tenho participado de muitos encontros, redes nacionais e internacionais. Também sou animador do Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental, Secretariado Arquidiocesano de Juventude, Secretariado de Vida Consagrada Religiosa. Coordeno a Comissão Missionária e o GT de Ecologia Integral e Mineração do Regional Leste 2 e sou membro das Comissões de Ecologia Integral e Cultura e Educação da CNBB.
Qual marca Redentorista mais evidente o senhor carrega consigo e que o encoraja a ser solidário e tão atuante nas questões políticas e socioambientais, a favor do povo sofrido? Santo Afonso inspira muito minha vida. Seu legado intelectual, artístico, pastoral e espiritual. O êxodo que ele viveu do Centro para a periferia, sempre me chamou a atenção. Deixou seus confortos em Nápoles para ir viver em Scala, próximo dos cabreiros. Eu não consigo entender a gigantesca obra desse Doutor da Igreja sem vê-lo profundamente unido ao povo simples. Seus pensamentos nasceram dos territórios onde seus pés pisaram. Esse cristianismo encarnado, imerso nas feridas dos pobres e da terra, encoraja-me a enfrentar pautas tão complexas, hoje. Essas questões socioambientais, aprofundadas pelo magistério do Papa Francisco, interpelam minha pessoa e meu ministério episcopal todos os dias. A Ecologia Integral marca, de alguma forma, um itinerário de conversão em minha vida. Não tenho dúvidas de que ela é a profecia dos novos tempos.
Deixe um recado aos leitores do Akikolá! “Copiosa Apud Eum Redemptio!”. Como batizados, seguimos um projeto de vida lindo que é o de Jesus Cristo. Considero como elemento mais importante desse caminho o mandamento do amor. Por isso escolhi como lema de meu ministério episcopal “A caridade jamais acabará” (1 Cor 13, 8). Em cada opção de vida que fazemos, vale a pena viver inspirados por esse amor. Ele é dom maravilhoso de Deus que merece nossa resposta em cada época de nossa vida. É muito bom quando a gente se doa pela causa do Reinado de Deus, ainda mais em nossos dias, nessa transição de época. Gratidão, equipe do Akilolá e caros leitores, pela oração e amizade. Continuemos combatendo toda e qualquer forma de preconceito, de violência, de injustiça, em nome do Deus da vida. E que Maria, nosso Perpétuo Socorro, ampare-nos sobretudo quando enfrentamos os perigos de nossa missão.
Quais são as suas atribuições atuais como Bispo Auxiliar de Belo Horizonte? Sou responsável pela Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário, no Vale do Paraopeba, cuja sede está em Brumadinho. Lugar de contínua missão. Acompanho, bem de perto, as comunidades atingidas NOVEMBRO | 2021
Brenda Melo Jornalista
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ENTREVISTA COM Pe. Mauro Carvalhais de Oliveira, C.Ss.R.
Um coração
Missionário E
vangelizar o povo mais pobre e abandonado sempre foi a vocação do Pe. Mauro Carvalhais, C.Ss.R., que, aos 60 anos de sacerdócio e 88 anos de vida, ainda carrega consigo a marca de um coração missionário. Em grande parte deste tempo como Redentorista, dedicou-se às Santas Missões e, até hoje, renova sua fidelidade ao chamado de Deus através da oração e da intercessão de Nossa Senhora, conforme nos conta nesta entrevista ao Akikolá!
Pe. Mauro Carvalhais de Oliveira, C.Ss.R. Belo Horizonte - MG
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É obrigação de todos edificar os demais com uma vida boa, santa e honesta Santo Afonso Maria de Ligório NOVEMBRO | 2021
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O que o levou a querer se tornar um Missionário Redentorista? Eu sempre quis ser padre na minha vida! Além disso, sempre me cativou a possibilidade de trabalhar com o povo da região rural. Desde criança, ajudava na Igreja; inclusive, fui coroinha e gostava muito disso! Quando eu era garoto, estudei com meus primos em Diamantina (MG). Depois, por volta de 1949, aconteceu a Missão Redentorista em Rio Vermelho, com os Padres Haanappel, Pe. Ary d’Almeida Paschoal e Pe. Alberto Vieira de Araújo. Eu fiquei muito entusiasmado! Acompanhava tudo, ajudava na preparação das missas, arrumava os animais, levava café... tudo isso com muita alegria. A dedicação deles e o amor ao trabalho missionário foi o que mais chamou minha atenção naqueles Missionários Redentoristas – homens de muita fibra! Admirava também o próprio povo, vindo de longe, para assistir às Santas Missões.
Nesses 60 anos de sacerdócio, o que o mantém firme na vocação? A minha devoção à Nossa Senhora! Sempre peço a ela que me dê a perseverança e me ajude a ser fiel. E quase todo dia eu rezo a oração de São Bernardo: “Nunca foi por vós abandonado quem a vosso auxílio houvesse implorado”. Com as minhas orações, rezando e meditando, penso: se grande é o meu pecado, a misericórdia de Deus é maior! Além disso, meu amor à vocação. Formei-me para trabalhar com as missões populares e em grande parte da minha vida, dediquei-me a isso.
Eu vejo na minha vocação o mistério, a bondade e a misericórdia de Deus! Sempre tive o apoio da minha mãe, Dona Chiquinha, que estava constantemente em oração e me animava. Nessa caminhada, eu tive dif iculdade com meu pai, que, por falta de conhecimento, não queria que eu fosse para o seminário. Tive que ter forças para falar a ele que eu queria muito ser padre. Com a proteção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, continuei f irme! Mais tarde, ele reconheceu seu erro e no dia da minha ordenação presbiteral, no dia 29 de janeiro de 1961, f icou extremamente emocionado; parecia uma criança!
Sempre renovo minha fidelidade a Deus com este pedido diário: quero ser fiel à minha vocação e morrer vivendo como sacerdote Redentorista até o dia em que Deus me desejar para sempre. Dentre os Missionários Redentoristas que passaram pela sua vida, quais mais o marcaram? Eu admirava muito os holandeses, pela dedicação e simplicidade. Destaco o Padre Gaspar Haanappel, Pe. Ary
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Onde há amor e sabedoria, não tem temor e nem ignorância Santo Afonso Maria de Ligório NOVEMBRO | 2021
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d’Almeida Paschoal e Pe. Alberto Vieira de Araújo. Os dois primeiros eram os mestres das missões. Marcou-me muito a dedicação dos Missionários Redentoristas com o povo mais pobre e abandonado. Já nos trabalhos missionários em que participei, Pe. Mário Antônio de Freitas, Pe. José Márcio de Carvalho e Pe. Élio da Silva Athayde foram companheiros, amigos e confrades. Dentre os lugares em que o senhor passou, qual marcou mais o seu coração de missionário? Foi o Cemitério do Peixe (pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro/MG). Em 1962, eu e Pe. Freitas fomos pregar lá. Não havia água, nem luz. Encontramos por lá um povo que até hoje está abandonado! Esse abandono foi o que me chamou a atenção e fez esse lugar marcar a minha vida. Ver aquele povo desamparado f icar satisfeito com a gente valeu a pena!
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Para ser um Missionário Redentorista, o que uma pessoa deve ter? Muito amor a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Nossa Senhora! Mas não é amor sentimental não, é cultivar essa presença de Deus na nossa vida. É Ele quem nos chama. Mas isso não é fácil, há momentos difíceis. Deixe uma mensagem aos jovens que, assim como o senhor, desejam seguir o chamado à vocação religiosa. Jovem, vale a pena seguir o chamado de Deus! Mas tem que suportar muita coisa, pois esse caminho exige doação e muita renúncia a nós mesmos, em primeiro lugar. Tenha entusiasmo!
Brenda Melo Jornalista
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Padre Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. 11 AKIKOLÁ
TODOS OS DOMINGOS ÀS 8H30
ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA
Necropolítica II:
uma possível leitura cristã C
ontinuamos neste mês a refletir sobre o conceito de necropolítica, proposto pelo filósofo camaronês Achile Mbembe, e muito utilizado nos últimos meses para ler e criticar a maneira como alguns governos e empresas têm gerido os recursos durante o triste e duro período de pandemia pelo qual ainda estamos passando.
Uma leitura cristã possível Neste breve artigo, não é meu interesse fazer uma leitura definitiva e pormenorizada da questão. Isto serviria para alguém que se dedicasse em escrever uma tese doutoral sobre o assunto, ou
Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália
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até mesmo um livro. Basta-me, somenPessoalmente adiciono o complicate, elencar alguns elementos que, em dor que vem do fato de que tal postuminha opinião, se aproximam, e muito, ra, em algumas vezes, tende a se tornar à nossa fé cristã. uma espécie de “cultura”, tornando-se complexa na medida em que se estenA primeira coisa que devemos nos re- de no tempo e se torna, de modo muito cordar é que o conceito não nasce em sutil, uma forma de raciocinar aparencontexto religioso ou teológico. É expli- temente “normal” que alcança diversos citamente de base sociológica e tem extratos sociais, muitas vezes sem ligacomo foco de observação e leitura as ção direta com os manutentores do sissociedades africanas no período pós- tema social originante. colonização moderna, ou seja, aqueles países que se viram colônias europeias Alguns exemplos: no período seguinte ao fim da Primeira 1) Aqui na Itália, no momento auge da Guerra Mundial. pandemia, começaram a faltar reTendo presente estes pressupostos, médios e insumos essenciais para o podemos ir à reflexão cristã, partindo processo de intubação para o tratade um dos elementos básicos da momento da SARS-Covid. A pergunta ral cristã: o direito inalienável à vida. desconcertante que surge em meio Quando falamos sobre “vida” em conà situação era: “Devemos tratar os texto cristão, não nos retemos somente mais idosos e pessoas com comorao movimento biológico, ou seja, a vida bidades, ou seja, com maior probabiológica de um corpo. Ainda que este bilidade de morte e já não mais proinalienável direito de preservação da dutores e consumidores diretos, ou vida biológica esteja sempre presente, devemos destinar tais recursos aos garantindo sua dignidade até seu fim mais jovens? natural, o horizonte se coloca muito mais amplo porque estamos falando 2) Acertadas as sérias acusações levantadas pela CPI da Pandemia realizada dignidade global do “vivo”, isto é, da no Brasil, vemos a tentativa de suseu direito a um desenvolvimento digperfaturação na compra de insumos no em todas as suas potencialidades. e de vacinas por determinados entes As ideias apresentadas pelo profespúblicos e o uso de sistemas de saúsor Mbembe se aproximam a esta visão de privados para a realização de dede base cristã quando essas expõem a terminadas “pesquisas” não consenraiz de alguns movimentos político-esuais tendo em vista justificar o uso conômicos que tolhem de determinade medicamentos de eficácia refutada parcela de povo (raça, classe social...) da ou questionada pela OMS, tantos seus direitos básicos à sobrevivência outros Institutos sérios e até mesmo digna, em vantagem daquele que está pelos laboratórios fabricantes de tais à frente seja dos meios de produção, substâncias. seja dos grupos econômicos e políticos, enfim, daqueles que querem à sua van- 3) Em contexto mais amplo, dentro daquilo que poderíamos chamar de tagem a manutenção do atual estado bioética ecológica cristã, quem dedas coisas para assegurar o exercício do cide e como sobre a manutenção poder. Neste sentido realmente se cria do atual modo de utilização dos reum exército de “morto-vivos” sociais, cursos naturais que, cientificamente pessoas sem voz e sem vez, colocados comprovado, estão levando à morte à margem de um determinado sistema do Criado? social. NOVEMBRO | 2021
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REDENTORISTAS
M E N S A G E M
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VII Assembleia da Conferência da América Latina e do Caribe
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Testemunhas do Redentor, solidários para a Missão em um mundo ferido
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(Tema do sexênio 2017- 2022)
aros religiosos e religiosas, formandos, leigos e a Família Redentorista da América Latina e do Caribe.
nhão, alegria, diálogo e esperança, sem esconder os medos que vivemos no processo de Reestruturação e Reconfiguração.
Nós, Missionários Redentoristas da América Latina e do Caribe, Superiores Provinciais (Vice), Delegados (Vocais), representantes dos irmãos, das Missões, dos leigos redentoristas, da Comissão Canônica, juntamente com o Conselheiro Geral, Pe. Rogério Gomes; o Coordenador da Conferência, Pe. Marcelo Araújo; nos reunimos na Casa de Retiro Villa Marianella, Bogotá, Colômbia, de 19 a 26 de setembro de 2021, para a VII Assembleia da Conferência da América Latina e do Caribe.
Queremos compartilhar com vocês o que o Espírito está despertando em nosso meio, nesta jornada de revitalização de nossa vida apostólica e missionária.
Nosso encontro aconteceu em uma atmosfera de fraternidade, oração, comuNOVEMBRO | 2021
1. Somos solidários com todos os povos da América Latina e do Caribe que sofreram e estão sofrendo a devastação da pandemia. Entretanto, neste contexto, as Unidades da Conferência não pararam; a pandemia nos fez descobrir novos horizontes de trabalho e continuamos a caminhar com mais coragem e a tomar medidas concretas para consolidar a união das Novas Unidades.
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2. Encorajados pela mensagem do Padre Redentorista como sinal da vida religioGeral Michael Brehl, somos a primeira sa consagrada na Congregação. DestaConferência da Congregação a nos encamos e valorizamos o trabalho da Cocontrarmos pessoalmente e estamos limissão de Irmãos da Conferência. derando o caminho para responder ao profundo chamado do Espírito, que nos 7. Observamos que a missão compartilhada é outro sinal de esperança para convida a retornar às nossas raízes canossa Congregação com o propósito de rismáticas, permitindo-nos ser desafia“abraçar no espírito de colaboração na e dos pelos sinais dos tempos, para que para a missão”. Reconhecemos nos Leipossamos deixar nossos lugares de segos Redentoristas a riqueza de nosso gurança e conforto (EG 20). Carisma que o Senhor também dá aos 3. Durante esses dias, refletimos com espeleigos e que permite uma presença e rança sobre todos os passos dados nas uma palavra profética no meio do mundiferentes Unidades para levar o prodo”. (Mensagem do XXV Capítulo Geral, cesso adiante. Observamos com alegria n.13). Nosso corpo missionário se fortaque várias (Vice-) Províncias têm trabalece com o trabalho dos leigos. A missão lhado, em seu próprio ritmo e realidade, compartilhada deve ser um eixo fundasem pressa ou pausa, em projetos comental na reconfiguração. muns (formação, missões, vida comunitária, sinodalidade, etc.), esperando que 8. Todo este processo de Reestruturação e Reconfiguração requer clareza jurídica até dezembro de 2023 haja 7 Províncias e, graças a Deus, temos a Comissão Cana Conferência. Todo este trabalho nos nônica, cujas contribuições nos ajudam mostra que o Plano Apostólico e o Plano neste projeto. Durante esses dias, eles de Reconfiguração são possíveis e viáveis nos iluminaram para continuar trabana Conferência. É um sinal de esperança. lhando em diferentes realidades. 4. Verificamos que as Missões de Cuba, Uruguai, Suriname e aquelas fora da 9. Convidamos e encorajamos cada confrade, os leigos redentoristas e toda a família reConferência (África e Portugal), são um dentorista a se comprometerem no prosinal evidente da vitalidade missionária cesso de revitalização de nossa vida aposda Congregação na América Latina e no tólica e comunitária, valorizando e vivendo Caribe. nosso testemunho pessoal e comunitário, 5. Da mesma forma, a formação inicial e colocando-nos a serviço da evangelização, permanente de todos os Redentorisnum espírito de solidariedade que nos detas deve nos garantir um processo de safia a compartilhar recursos humanos e consagração e convicção missionária materiais para a missão do Redentor (cf. para buscar os mais pobres, os destinaPrincípios da Reestruturação, Capítulos tários de nossa missão; segundo SanGerais XXIV e XXV). to Afonso e o Papa Francisco, que nos pedem para sermos uma Igreja que sai para as periferias existenciais e territoQue nossa Mãe do Perpétuo Socorro, riais da América Latina e do Caribe, um Santo Afonso, santos, beatos e mártires continente marcado pela injustiça, pela Redentoristas nos acompanhem em toda a opressão e pelo abuso dos direitos hu- nossa vida apostólica! manos fundamentais, gerando tantos Fraternalmente no Cristo Redentor, excluídos e refugiados. Participantes da VII Assembleia da 6. Na Assembleia, fomos convidados a pro- Conferência da América Latina e do Caribe mover e revalorizar a figura do Irmão NOVEMBRO | 2021
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As bemaventuranças do vocacionado
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convite que Deus faz a cada pessoa é um convite de amor e, ao mesmo tempo, de responsabilidade com a própria vida que Ele nos deu. Para Deus, somos importantes. Prova disso é que Ele tem um projeto salvífico para cada um de nós. Diante disso, é interessante quando nos deparamos com a seguinte pergunta: Qual o sentido da minha existência? Buscamos sempre sentido para tudo que vivemos e experimentamos, mas só encontraremos a resposta para tal pergunta quando realmente nos colocarmos diante do Senhor da vida e de seu mistério. Quando Jesus fala aos seus discípulos que eles devem ser sal da terra e luz do mundo, há uma provocação e uma proposta de estilo de vida diferenciada em meio à sociedade, pois o cristão deve ser esta presença que dá sabor, vida e presença iluminadora, mas esta luz deve vir sempre de Cristo, o sol da Justiça. A luz que trazemos, nós a recebemos no dia do Batismo. Neste dia também recebemos do Espírito Santo a unção vivificante de Deus. O cultivo da presença de Deus em nossa história nos norteia rumo à santidade. Mesmo em tempos difíceis, a voz de Deus não se cansa de sussurrar em nossos ouvidos e em nosso coração, pois esta voz vem do Pai amoroso que cuida de cada filho e quer estar em eterna comunhão conosco. O coração de um vocacionado precisa ser terra fértil à espera da Palavra de Deus que cai no mais profundo do nosso ser, trazendo a potencialidade de uma transformação em prol da eterna união com Deus. Porque são chamados a estar sempre unidos ao Se-
Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. Belo Horizonte | MG
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nhor, os vocacionados são também bem-aventurados. Diante disso, neste mês em que celebramos a solenidade de todos os santos, cujo Evangelho é o das bem-aventuranças, apresento-lhes, à luz deste texto, dez bem-aventuranças que considero imprescindíveis na vida de todo e qualquer vocacionado que busca realizar em sua vida a vontade do Senhor, que quer que sejamos santos como ele também é santo: 1. Bem-aventurados os que cultivam a vocação à qual Deus os chamou, porque encontrarão o sentido de sua existência. 2. Bem-aventurados os que escutam a voz de Deus, por ela são fecundados e a fazem frutificar em sua vida, pois estão acolhendo o projeto do Reino. 3. Bem-aventurados os que agem com generosidade para com os pobres, porque de Deus receberão o cêntuplo. 4. Bem-aventurados os que enxugam as lágrimas dos sofridos, porque Deus também os consolará. 5. Bem- aventurados os que lutam pela justiça, porque de Deus receberão a justa sentença. 6. Bem-aventurados os que abrem os olhos aos cegos, porque de Deus receberão a luz eterna. 7. Bem-aventurados os que anunciam o Evangelho, porque de Deus receberão a salvação que esperam. 8. Bem-aventurados os que promovem a reconciliação, porque de Deus receberão o perdão de todos os seus pecados. 9. Bem-aventurados os que cuidam dos migrantes, porque de Deus receberão morada no Reino celestial. 10. Bem-aventurados os que amam os pequenos e marginalizados, porque por Deus serão eternamente amados. O Senhor nos conceda a graça de pôr em prática cada uma destas bem-aventuranças e assim vivamos plenamente nossa vocação de sermos seus filhos muito amados.
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Postal
RECORDAR É VIVER
Um
Foto: Bênção Solene do Seminário da Floresta 11 de agosto de 1946
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Seminário de Floresta é um prédio fotogênico pela sua postura em meia lombada de morro e a incidência da luz que o enfoca dos quatro cantos. Foi a construção mais imponente e vistosa da Vice-Província Redentorista do Rio de Janeiro. No dia 2 de julho de 1942, aconteceu a primeira picaretada para terraplanagem, nos 6 alqueires e 400 metros de terreno da Fazenda de Floresta, doados pela família Assis-Penido, no sítio escolhido pelos Padres Redentoristas para
Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG
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a construção do segundo Estudantado da Congregação Redentorista no Brasil, planejado para abrigar 30 Estudantes e de 6 a 8 Padres e Irmãos-Leigos. O primeiro Estudantado foi em Tietê – SP. A chegada dos 14 Fratres Estudantes, vindos de São Paulo, onde estudavam, se deu no dia 5 de fevereiro de 1945, com o edifício inacabado e funcionamento muito precário. Receberam as boas-vindas da primeira Comunidade de 6 Padres e 2 Irmãos -Leigos já ali instalados. Por estas e outras razões a “INAUGURAÇÃO SOLENE” só aconteceu no dia 11 de agosto de 1946. Iniciada com a “Missa Solene de Grieschbacher” às 9h, assistida por vários membros da família Assis-Penido, pelo abnegado marceneiro, Sr. José Kelmer, e cantada pelo coro dos padres presentes. Às 11h, o Excelentíssimo Dom Justino José de Santana, Bispo de Juiz de Fora, impetrou a Bênção para todo o edifício. Foi soleníssima, revestido de seus paramentos - Capa de Asperges, Mitra e Báculo. Acolitado por Diácono e Subdiácono, iniciou consagrando o altar da Capela. Depois, à frente de um imponente cortejo de 36 Redentoristas e Padres Diocesanos convidados, todos revestidos com Sobrepelizes e Seminaristas revestidos de Cotas, membros da família doadora do prédio, portando velas acesas nas mãos e, fechando o préstito sob a guarda de uma aia, crianças da família Assis-Penido, o bispo entoou o Miserere, continuado pelo coral de padres e seminaristas no Ritmo Gregoriano, mas em tons alto e grave segundo as idades, e seguiu processionalmente aspergindo com água benta andares, quartos e salas. Notou o cronista que a criançada ria e brincava, nada entendendo do que se se passava, mas participando com seu jeito infantil-inocente. Na Sacada do 2º Andar, estavam hasteadas as Bandeiras do Brasil e do Papa. Dali, o Sr. Bispo abençoou as pessoas aglomeradas em frente ao prédio. No Átrio aconteceu a inauguração do busto-memorial do Coronel Francisco de Assis e a colocação, por sobre a porta da Clausura, dos retros dos benfeitores: Dona Maria Carolina de Assis e Sr. João Penido Filho. NOVEMBRO | 2021
Foto: Toda a casa rodeada de andames - Fevereiro 1945
No refeitório foi oferecido um almoço às autoridades. Durante este, os Estudantes Redentoristas apresentaram, homenageando aos ilustres hóspedes, uma verdadeira tertúlia lítero-musical. Falou o Dr. Menelick de Carvalho enaltecendo o acontecimento para o bairro Floresta e toda Juiz de Fora. Às 17h, da Sacada do 2º Andar, o Senhor Bispo deu a Benção com o Santíssimo Sacramento, encerrando a inauguração de um sonho que foi vivido apenas por uns quinze anos, até 1971, como Seminário Maior. Por sua localização, ao lado direito da rodovia 267, um pouco aquém do bairro Floresta e um tantito além do bairro Retiro, com sua aprazibilidade de ambiente, continua seduzindo muito as pessoas a visitá-lo. As primeiras tentativas de aproveitamento foi funcionar como “Casa de Retiro” para padres e religiosas. Mas, pouco a pouco, tornou-se também um lugar de “Encontros” variados. Com a reestruturação e reformulação efetuadas sob a chefia do Pe. Antônio Luiz de Oliveira, C.Ss.R., o local virou, efetivamente, uma “Casa de Encontros”.
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FORMAÇÃO
DIA NACIONAL DO 21 DE NOVEMBRO
Leigo
“Testemunhas de Jesus libertador, no compromisso com a vida”
C
Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG
elebramos em 21 de novembro o Dia Nacional do Leigo e reconhecemos sua importância como parceiro disponível de nossos trabalhos. A presença dos leigos nas diversas frentes de ação que a Congregação Redentorista assume faz a diferença, pois com eles, continuamos anunciando a redenção inaugurada pelo Cristo. É muito fácil perceber a presença de muitos colaboradores em nossas paróquias e santuários, seja nas coisas simples ou nas audaciosas, o que nos dá a entender que não caminhamos sozinhos. Nos evangelhos, observamos que Jesus convida pessoas em suas dinâmicas de trabalho e muitos deixaram seu ofício e foram com Jesus aprender e viver
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as coisas do Reino. Aqui pensamos na eleição dos doze que, constituídos pelo chamado, se fizeram multiplicadores da Boa Nova! Se quisermos, podemos ainda nos recordar que desde o início, quis Deus contar com as pessoas para dar a seus filhos condições de saberem que Ele sempre esteve perto de todos nós através dos sinais da criação, dos profetas, dos juízes, reis e tantos outros homens e mulheres. Ele sempre contou com pessoas de coração colaborador e que fizeram a opção de servir na construção de um reino de mais justiça e direito para todos.
é feito um convite e ao mesmo tempo, é provocada a missão de, no cotidiano da vida (em casa, no trabalho, na comunidade...), terem a certeza de que quem se aproxima das coisas de Deus, com Jesus é chamado a ser agente libertador, audacioso e compromissado discípulo que sempre opta pela vida. Compreendemos e agradecemos tamanha colaboração em nossos trabalhos. Leigos e leigas acolhem além das muitas circunstâncias assumidas (em tantos trabalhos de pastorais e movimentos), a concretude de sua vocação batismal e como nos lembra a LG 31: “Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar, com as quais é como que tecida a sua existência”.
Na Congregação Redentorista, desde o seu início, podemos visualizar a presença de leigos e leigas comprometidos. Sempre tivemos a oportunidade de uma presença amiga e motivadora em nossos trabalhos e com eles, juntos seguimos e ainda seguiremos os passos de Afonso. Nossos leigos vivem a missão a partir de uma realidade que muitas vezes não conseguimos alcançar. São homens e mulheres que além de nos ajudarem, são testemunhas em seus lugares de trabalho e em suas casas.
Que tenhamos sempre tão belo testemunho em nossas frentes de trabalho. Que ao olharem nossas paróquias e santuários, outros se motivem e juntos anunciemos que a Redenção é copiosa! Não se esqueça, dileto leigo (a), o Redentor conta com você e precisamos de muitos outros que, comprometiAos leigos e leigas que conosco tra- dos, nos ajudem a viver a pregação do balham e anunciam as coisas do reino, Evangelho!
São Geraldo Majela Autor: Padre Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Ao conhecermos a vida de Geraldo Majela constatamos sua indiscutível vocação para a santidade. Uma vida repleta de exemplos de fé e testemunho cristão.
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MEMÓRIA AGRADECIDA: PROVINCIAIS DA PROVÍNCIA DO RIO
Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. Dom Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R. nasceu no dia 27 de outubro de 1970, em Araraí, distrito da cidade de Alegre (ES). Filho de Osias Ferreira Leal e Rosa Maria Rogai Leal, decidiu por seguir sua caminhada vocacional junto à Congregação Redentorista, ingressando com 14 anos de idade na Comunidade Vocacional Santo Afonso (CVSA), em Juiz de Fora (MG). Prosseguindo sua formação, fez Profissão Religiosa em 1992 e foi ordenado presbítero em 1996. Ao longo de sua trajetória, dedicou-se à função do sacerdócio, mas também à formação, tanto do Carisma Afonsiano, quanto do conhecimento acadêmico. Formou-se em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e em Teologia pela Faculdade Jesuíta (FAJE). Fez o Curso Espiritualidade Redentorista em Lima, no Peru, e estudou Psicanálise. Também realizou o Mestrado e Doutorado em Ciência da Religião pela UFJF e cumpriu seu estágio Pós-Doutoral na FAJE. O resultado desses esforços foi a produção de várias obras e CDs.
cargo que ocupou por três mandados consecutivos até o ano de 2014. Como Provincial, participou de um Capítulo Geral da Congregação Redentorista, foi presidente da União dos Redentoristas do Brasil, Coordenador Nacional da Juventude Missionária Redentorista - a qual ajudou a estruturar - e fez parte do Conselho Administrativo da Academia Afonsiana. Reformou e ampliou a Biblioteca Redentorista, além de ter zelado pela vida fraterna e apostólica de seus confrades, sempre cuidando da administração do patrimônio espiritual e cultural da Província do Rio. Em 2015, foi designado para a formação da CVDM, e no ano de 2017, foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, função que exerce atualmente com muito empenho e dedicação! Rafael Bertante Arquivo Provincial
Na Província do Rio, morou na Comunidade Vocacional Dom Muniz (CVDM), em Belo Horizonte (MG), atuando como Promotor Vocacional. Mudou-se para Coronel Fabriciano (MG), assumindo a formação do Ano SPES e o Secretariado de Formação. Em Juiz de Fora, tornouse formador da CVSA e Conselheiro do Governo Provincial. Em 2005 foi eleito Superior Provincial,
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Acompanhe os principais acontecimentos da
Província do Rio Aconteceu na
Província O Santo Irmão Redentorista, São Geraldo Majela, foi celebrado no dia 16 de outubro com fé e devoção nas paróquias e santuários da Província do RJ-MG-ES, evidenciando sua vida missionária e sua perseverança na vocação.
Curvelo - MG
Juiz de Fora - MG
Coronel Fabriciano - MG
Juiz de Fora - MG
Belo Horizonte - MG
Acompanhe todos os acontecimentos no site:
provinciadorio.org.br
www.
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Rio de Janeiro - RJ
Campos dos Goytacazes - RJ
Aconteceu no Rio
de Janeiro
A Paróquia Santo Afonso (Rio de Janeiro/RJ) comemorou os 99 anos de idade do Pe. José Luciano Jacques Penido, C.Ss.R., no dia 17 de outubro, um dia antes de seu aniversário, com uma missa presidida pelo aniversariante e concelebrada pelo Pe. José Geraldo de Souza, C.Ss.R. e, e o Vigário Cooperador, Pe. José Antero de Macedo, C.Ss.R. A Província do Rio se alegra em ter um dos Missionários Redentoristas mais idosos do mundo atuando com perseverança e lucidez em nosso meio, anunciando a Copiosa Redenção aos mais pobres e abandonados!
Aconteceu em Belo
Horizonte
O Encontro de Formadores da Província do Rio aconteceu na Comunidade Vocacional Dom Muniz, na capital mineira, Belo Horizonte, nos dias 24 e 25 de outubro. Estiveram presentes: o Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. (Superior Provincial), o Pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R. (Secretário de Formação e formador da Comunidade Vocacional Santo Afonso), o Pe. Anísio Tavares, C.Ss.R. (formador da Comunidade Vocacional Dom Muniz) e o Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. (Coformador da CVDM e Promotor Vocacional). Eles avaliaram a caminhada no Aspirantado, no Postulantado, no Pré-Noviciado e no Juniorato ao longo desse ano e fizeram um planejamento para o próximo ano.
Aconteceu em
Augusto de Lima Os Confrades Jovens (1ª idade) da Província do RJ-MG-ES se reuniram na Fazenda Santa Bárbara, na cidade mineira de Augusto de Lima, para o encontro anual de convivência fraterna. De 25 a 28 de outubro, os Redentoristas participaram de momentos de partilha de vida, lazer e fortalecimento dos laços afetivos. O Superior Provincial, Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R., acompanhou o grupo em mais um projeto comunitário da Província! NOVEMBRO | 2021
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Aconteceu em
Belo Horizonte O Encontro Vocacional Redentorista da Província do Rio aconteceu de 30 de outubro a 02 de novembro, na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG). Os jovens tiveram momentos de integração, reflexão e discernimento vocacional junto ao Promotor Vocacional, Pe. Robson Araújo, C.Ss.R., e uma psicóloga que integra a equipe.
Aconteceu em Juiz
de Fora
O Conselho Provincial esteve reunido no Convento da Glória, na cidade de Juiz de Fora (MG), no dia 03 de novembro. O objetivo do encontro foi avaliar os desafios que a Província do Rio vive na atualidade, responder as demandas apresentadas ao Conselho e planejar alguns eventos até o final do ano. O Secretário de Administração, Pe. Carlos Viol, C.Ss.R., e o Secretário de Formação, Pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R., participaram de parte da reunião. O Conselho Provincial é formado pelo Superior da Província, Pe. Nelson Antonio Linhares de Souza, C.Ss.R., o Vigário Provincial, Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R. e os Conselheiros: Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R., Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R. e Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R.
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Celebrações
DE NOVEMBRO
Virtude: Oração Patrono: Santo André, Apóstolo
Aniversário natalício 05/11 Ir. Aníbal
de Assis, C.Ss.R.
12/11 Pe. Lúcio
Marcos Bento, C.Ss.R.
19/11 Pe. Mauro
Carvalhais de Oliveira, C.Ss.R.
Ordenação Presbiteral 06/11 Pe. Edson
15/11 Pe. Américo
16/11 Dom Vicente
20/11 Pe. Vanderlei
22/11 Pe. Fagner
28/11 Pe. José
Alves da Costa, C.Ss.R.
Santos de Sousa, C.Ss.R.
de Oliveira, C.Ss.R.
Dalbem Mapa, C.Ss.R.
de Paula Ferreira, C.Ss.R.
Cláudio Teixeira, C.Ss.R.
Memória Redentorista 1º/11 Inauguração da Casa de Retiros São José (1957) 04/11 Beatificação do mártir Domingos Metódio Trcka (2001) 06/11 Memória dos Beatos espanhóis 06/11 Inauguração e bênção da nova Igreja – Santuário de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ) (1955) 09/11 Fundação da Congregação Redentorista (1732)
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09/11 Lançamento da pedra fundamental do Juvenato em Congonhas (MG) (1938) 09/11 Criação da Vice-Província da Bahia (1991) 14/11 (segundo domingo de novembro) - Dia Mundial de Oração pelas Vocações Redentoristas 15/11 Sagração Episcopal do primeiro bispo Redentorista brasileiro, Dom João Muniz (1942) 30/11 Inauguração do Convento de Santo Afonso, no Rio de Janeiro (1909)
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“
Testemunhas do Redentor, solidários para a missão em um mundo ferido (Sexênio 2016 - 2022)
”
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