Akikolá - Setembro/2021

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ENTREVISTA

RECORDAR É VIVER

Pe. Élio da Silva Athayde, C.Ss.R.

Primeira Assembleia Provincial

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Akikolá REDENTORISTAS EM NOTÍCIAS

Índice Palavra do Provincial...............................................03 Entrevista................................................................. 04 Espiritualidade Redentorista.................................08 Redentoristas............................................................ 10 Mensagem Vocacional............................................ 14 Recordar é viver........................................................ 16 Formação................................................................... 18 Memória Agradecida...............................................20 Celebrações de setembro.......................................24

DESTAQUE Entrevista com Pe. Élio da Silva Athayde, C.Ss.R.

EXPEDIENTE: Coordenação: Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R. Jornalista Responsável: Brenda Melo - MTB: 11918 Projeto gráfico e diagramação: Sandro Abritta Capa: Imagem Beata Madre Maria Celeste Crostarosa

Província do Rio

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PALAVRA DO PROVINCIAL

Uma mulher BEM REDENTORISTA!

Caros leitores e leitoras do AKIKOLÁ, Família Redentorista.

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m setembro temos duas datas ligadas à Madre Celeste Crostarosa: 11/09 (dia de sua memória) e 14/09 (dia de sua morte). Mas, quem foi esta grande mulher? Madre Maria Celeste Crostarosa nasceu no dia 31 de outubro de 1696, na cidade italiana de Nápoles. Com apenas 14 anos, decidiu consagrar inteiramente sua vida a Deus. Entrou no Carmelo com sua irmã Úrsula, e futuramente vem se juntar a elas a caçula Giovanna. Com o fechamento do Carmelo, Celeste e suas irmãs, aconselhadas pelo então padre Thomas Falcoia, vão para Scala para um mosteiro que viviam a regra da visitação. Em abril de 1725, Maria Celeste, sendo noviça, tem a primeira revelação do novo instituto, e após um curto tempo, a pedido do Santíssimo Redentor, começa a escrever as regras após receber a comunhão. É per-

ceptível que ela, além de fundadora, é uma grande mística desconhecida por muitos. Após conhecer Santo Afonso, padre que havia ido pregar os exercícios espirituais para as visitandinas, e este convencido que a nova fundação era obra de Deus, pede o reconhecimento de Dom Falcoia. O novo instituto é fundado oficialmente no dia 13 de maio de 1731 (festa de Pentecostes). Em 6 de agosto, as irmãs recebem o novo hábito. Cada irmã é convidada a ser “Memória Viva” de Nosso Senhor Jesus Cristo, testemunhando o mistério pascal. A morte da Venerável se dá no dia 14 de setembro de 1755. Ela recebeu a missão de aprofundar o Evangelho na dimensão de transformação e de gerar uma nova família religiosa que se funda no amor recíproco que faz dela uma viva memória. Sua contribuição para a espiritualidade está na linha do ser viva memória de tudo o que Cristo fez para nossa

salvação em sua vida terrestre. O Redentor continua em nós e, por nós, sua obra de salvação para ser o que Paulo ensina: “Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). Maria Celeste tem uma espiritualidade feminina que ensina a mulher a se relacionar com Deus e com os outros como mulher. Ensina a todos a respeitar a própria condição e torná-la meio de santificação. As inspirações que levou adiante têm caráter evangélico, compreendidas na dimensão mística. Contou com o apoio de Santo Afonso e de São Geraldo. No dia 14 de setembro de 1755, Madre Maria Celeste, com a idade de 59 anos, faleceu às 15h, no dia da festa em honra da Santa Cruz. Ela foi beatificada no dia 18 de junho de 2016, na Catedral Basílica de Maria Santíssima, na Diocese de Foggia, na Itália. A solene celebração da beatificação foi presidida pelo cardeal Ângelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.

Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.

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ENTREVISTA COM

Pe. Élio da Silva Athayde, C.Ss.R.

Recordações de uma linda caminhada na estrada de Jesus

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os 86 anos de idade, Pe. Élio da Silva Athayde, C.Ss.R. carrega o coração agradecido pelas inúmeras bênçãos de Deus ao longo de 60 anos de sacerdócio. Em entrevista ao Akikolá, ele revela que a saudade da família e sua admiração pelos Missionários Redentoristas o levaram a responder ao chamado vocacional e a trilhar um caminho repleto de boas recordações. Brilhante músico e compositor, ele fala da sua relação com o cenário musical, que o acompanha desde cedo.

Pe. Élio da Silva Athayde, C.Ss.R. Campos dos Goytacazes - RJ

Neste mundo tudo passa, nós também vamos passar. Ilusões e vaidades vão um dia terminar. Só o amor e a verdade vão um dia perdurar. Meus irmãos, enquanto é tempo, vamos aprender a amar! Pe. Élio Athayde SETEMBRO | 2021

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Nesses 60 anos de sacerdócio, quais lembranças o senhor destaca dentre as glórias deste caminho?

Como o senhor descobriu o chamado à vocação religiosa? Após o grupo escolar, na minha cidade de Congonhas (MG), eu precisava continuar a vida. Então, fui estudar em Belo Horizonte (MG), ficando na casa de um tio. Mas bateu tanta saudade de meus pais e minhas irmãs que resolvi voltar. Foi aí que pensei: quem sabe eu posso estudar no seminário dos padres? Meus pais concordaram e eu entrei para o seminário de Congonhas. Eles me disseram: se der certo você continua, mas se achar que não é isso, você volta para casa.

A lembrança gratificante é de ter sido formado pelos Redentoristas holandeses, fabulosos na cultura, na disciplina e na constância das coisas que faziam. Trago também a memória preciosa do Pe. Gregório, nosso diretor, que não tinha facilidade para se comunicar, era bastante reservado, mas tínhamos muita admiração e respeito por ele. Os ex-seminaristas guardam até hoje uma gratidão enorme para com ele. Nesses 60 anos, outra recordação foi poder tocar na Orquestra Filarmônica de Juiz de Fora (MG), onde toquei violino por 4 anos. Eu era Por que escolheu a Congregação o spalla do 2º violino. Foi um período Redentorista para seguir sua de muitas bênçãos! Minha sorte tamvocação? bém: ter convivido com Dom Lara, C.Ss.R. em Coronel Fabriciano (MG), Porque na minha cidade já havia o homem de uma virtude evidente, e a seminário e a presença dos Missioná- alegria que eu tive em poder ajudá-lo rios Redentoristas, que trabalhavam a construir a Catedral de Fabriciano. lá há muitos anos. A admiração do povo de Congonhas pela cultura dos A sua relação com a música o padres era uma coisa impressionanacompanha desde cedo. Conte-nos te. Além disso, uma coisa que chamaum pouco sobre sua carreira musical. va muita atenção era a disciplina dos alunos, que observávamos quando desciam as ladeiras na ordem de três Gratidão à minha mãe, que eu não em três, sendo num total de 120 seminaristas. Era uma perfeição! Os tea- conheci tão bem, mas que, semianaltros que eles faziam para o povo eram fabeta, compunha de ouvido umas sensacionais. O coral do seminário marchinhas de carnaval para as mitambém era excelente, de primeiríssi- nhas irmãs dançarem. Então, tudo ma qualidade. Um ou outro padre se começou com a influência da minha aproximava mais da população, como mãe. o Pe. Matias Moura, C.Ss.R. e o Pe. MuDepois, vieram as aulas de violino niz, C.Ss.R., que depois veio a ser orde- com o padre holandês Anselmo Mennado bispo. ders. Foram 4 anos de aula. Eu não

Reflete sobre ti e vê se andas buscando a Jesus com desejo e diligência; Se anseias encontrá-lo no fundo de teu coração onde Ele habita pela graça. Quero seguir-te sempre; porque tu és minha vida, meu coração e o caminho de minha salvação. Maria Celeste Crostarosa SETEMBRO | 2021

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ENTREVISTA Dentre tantas composições, muitas são bastante conhecidas no cancioneiro católico. Uma delas é a canção “Paz, paz de Cristo”, também chamada de “Abraço da Paz”. Como nasceu este cântico? Essa história é interessante! Em Coronel Fabriciano (MG), uma senhora (hoje já falecida) brigou comigo porque queria uma missa especial ou um batizado especial (não me recordo bem o serviço pastoral), e eu tive que falar que não podia atender ao pedido dela. Ela ficou com raiva, virou para mim e disse assim: “Eh, padre Élio... o mundo dá muitas voltas, viu?!”, querendo dizer que, qualquer hora, eu iria precisar dela. A senhora me xingou e pensei: será que ela vai se vingar de mim? Voltei para a casa com aquilo na cabeça e, sem quê nem pra quê, pintou na minha cabeça: “se algum dia na vida você de mim precisar...”. Então, fiz essa parte da música. Duas semanas depois, eu tive que emendar o início e surgiu o “paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do amor lhe desejo, irmão”. E assim, deu certo! A Irmã Miria Kolling, hoje já falecida, uma musicista de primeiríssima qualidade, gostou da música e a espalhou pelo Brasil inteiro.

queria o violino, queria piano, mas já estava tomada a escala para pianista e sobrou o violino. Quando eu estava começando o ginásio, um padre me marcou, era o maestro da banda de música, banda marcial. Eu não sabia tocar nenhum instrumento da banda, mas eu entrei e comecei a mexer à força. Fui obrigado a me virar porque eles me cobravam muito, e para não levar desaforo, fui aprendendo sozinho algumas coisinhas dos instrumentos de sopro. Eu tinha que substituir um músico quando ele faltava e quebrava o galho razoavelmente bem. Tenho umas 40 músicas compostas. Gravei 3 discos de vinil, um outro disco, e mais 5 CDs, inclusive com as Irmãs Paulinas, e pela Congregação Redentorista gravei 2.

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ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA

A opção preferencial pelos pobres:

uma realidade imprescindível da fé

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estes últimos meses, tenho me dedicado à reflexão sobre este tema de modo especial. O contexto mundial de pandemia evidenciou graves problemas sociais, uma vez que tantos perderam seus empregos e passaram a viver situações difíceis de limitação, tantas vezes tendo a própria vida e a de seus caros colocadas em risco. Estranhamente, o discurso de diversos líderes políticos tem se centrado cada vez mais na afirmação narcísica que busca a tentativa de sustentação de certo estado de poder, prejudicando, muitas vezes, a busca do bem-comum. Para começar a discussão, proponho este mês uma breve retomada dos termos bíblicos aplicados à pobreza, principalmente em sua base hebraica, e sua grande importância teológico-espiritual. Retornar à base nos possibilitará na posterior reflexão pessoal reconhecer na

Pe. Maikel Pablo Dalbem, C.Ss.R. Roma | Itália

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grande tradição cristã a importância do Já o grego bíblico encontrará basicatema, principalmente na vida dos gran- mente uma palavra que abarcará todos des homens e mulheres de nossa fé, bem estes sentidos acima descritos: ptokós. A como nos documentos magisteriais. especificidade deste termo está em descrever não alguém que, mesmo desproNo hebraico e no vido de bens ainda, com o seu trabalho, grego bíblicos: pode viver, mas justamente por enquaO hebraico bíblico conhece cinco ter- drar aquele que não possui o mínimo mos que foram traduzidos para o nosso para sua subsistência. português como pobre e pobreza: rash, Principalmente daquilo que apreenebjôn, dal, aní e, derivado da mesma raiz, demos do hebraico, podemos individuar anaw. Os três primeiros termos apontam duas modalidades de pobreza descritas para a pobreza material, para o homem e pelos termos: uma material, um absurdo a mulher que vivem em situação de mi- moral, e uma espiritual, como descrição séria, ou seja, a quem falta o básico para do povo de Deus. a sobrevivência.

A relação entre as duas modalidades:

A força dos vocábulos aponta sempre para uma situação de humilhação, ou seja, para um absurdo causado que rompe com a “ordem da criação”. Trata-se, portanto, de uma ferida profunda na dignidade humana, muitas vezes causada, imposta ou agravada pela corrupção humana, que vai contra à vontade do Criador, que ama e quer a vida de sua criatura.

Os dois sentidos demarcados anteriormente não funcionam de modo separado. Muito pelo contrário, são “dois movimentos da mesma ópera”. No momento em que a pobreza material, a miséria, vem evidenciada negativamente como um escândalo, um absurdo, uma ruptura na ordem da criação, positivamente se extrai a dignidade de todo ser-humano como Os últimos dois termos correlatos, aní ser criado e amado por seu Criador. Lone anaw, embora algumas poucas vezes ge das lógicas em voga atualmente, tosignifique a pobreza material, em sua dos têm direito à vida e a uma vida digna. força semântica aponta para a postura A pobreza que chamamos anteriorde pobreza/humildade diante de Deus. O seu plural, anawín, vem aplicado ao povo mente de espiritual, por sua vez, se ende Deus, como aqueles que colocam sua contra alicerçada sobre aquela referida esperança somente no Criador. Ou seja, dignidade de criatura que, esvaziada de uma experiência que nasce do peso da tudo o que é vão, é esperança somente humilhação dos exílios, onde toda a con- em Deus e reconhecimento da dignidafiança humana cai, restando somente as de de outros: assim como eu, filho amamãos de Deus para se agarrar e confiar. do, sou digno de uma vida boa, meu irDinheiro, cavalos, armas, tanques... nada mão, o outro humano em qualquer lugar permanece e vale a pena; neles não se do mundo, é também digno. pode confiar. Uma experiência de dor e A pobreza como absurdo moral nasce humilhação que faz com que Israel construa sua identidade onde a única espe- do coração soberbo de onde saem os assassínios, mentiras, corrupções... rança se encontra no Senhor. O texto continua:

Nossa reflexão continuará no próximo mês, trazendo a beleza contida nos documentos dos Sínodos dos bispos latino-americanos de Puebla e Medelín. SETEMBRO | 2021

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REDENTORISTAS

Homenagem Póstuma

Pe. Luciano Silveira Ivo, C.Ss.R., Pe. Válber Dias Barbosa, C.Ss.R. e Pe. Waldo José Pignaton, C.Ss.R.

“Em Cristo brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível” (Prefácio dos fiéis defuntos)

A morte, segundo a Igreja Católica, é um salto para os braços de Deus, um encontro para habitar com o Senhor, o nascimento para a vida eterna. Imbuído deste espírito, o Akikolá faz uma homenagem, com carinho e gratidão, aos falecidos Missionários Redentoristas da Província do Rio: Pe. Ivo, Pe. Válber e Pe. Waldo, que tanto dedicaram suas vidas no anúncio da Copiosa Redenção e hoje vivem no Reino dos Céus.

Pe. Luciano Silveira Ivo, C.Ss.R.

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adre Ivo, como era conhecido, nasceu em 16 de julho de 1940, na cidade de Curvelo (MG). Filho de Joaquim Ivo e Maria José Silveira, costumava dizer que nasceu respirando “ares Redentoristas”, pois foi batizado pelo Pe. Geraldino Polmann, C.Ss.R. no Santuário de São Geraldo, onde também foi coroinha e seu pai foi funcionário da “Tipografia Santuário”. Entrou para o Seminário em Congonhas (MG) no ano de 1954 para seguir seu caminho vocacional e não voltou atrás. Sua Profissão Religiosa aconteceu em 25 de

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janeiro de 1962 e, no dia 02 de julho de do Seminário São José em Três Pontas 1967, foi ordenado presbítero na Catedral (1968-1969); Formador da Comunidade de Juiz de Fora (MG). Vocacional Dom Muniz (1994-1997) e Reitor em Coronel Fabriciano (2009-2010). Na Província Redentorista RJ-MG-ES, Pe. Ivo sempre morou nas comunidaPe. Ivo faleceu aos 80 anos de idade, des inseridas e dizia estar feliz por tri- vítima de um enfarte no dia 02 de janeilhar aquelas estradas. Além das missões, ro de 2021, em Curvelo (MG), sua terra atuou como Coordenador do Secretaria- natal e onde o Missionário Redentorista do de Vida Pastoral (1975-1987); Coorde- atuava pastoralmente junto à Basílica nador de CEBs (1977-1984); Formador de São Geraldo.

para o estudo da Filosofia e da Teologia. Alguns anos após a conclusão do curso, ele solicitou aos seus superiores uma experiência na Missão Anchieta dos Padres Jesuítas, no Mato Grosso. Daí em diante, não se afastou mais da causa indígena. O Missionário Redentorista foi ordenado presbítero no dia 27 de agosto de 1978. Um ano depois, seguiu para uma missão junto aos índios Krahô, no estado de Tocantins. Em 14 dos 20 primeiros anos vividos na região, morou inserido, sucessivamente, em 4 aldeias daquele povo, destacando a experiência de 9 anos na Aldeia Pedra Furada (depois mudada para Aldeia Ken-poj-kre). Em julho de 2017, mudou-se para o povoado de Helenópolis (município de Carolina - MA).

Pe. Válber Dias Barbosa, C.Ss.R.

Atuando na defesa da causa indígena e na promoção da dignidade humana, Válber Kontxà, nome recebido pelos Krahô, escreveu os livros: “Os Krakô e a questão cultural indígena” (2011), “Missões, sertões e índios, em relatos e crônicas” (2012) e “Missão Encarnada é Desafio do Evangelho” (2019).

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ascido em 20 de maio de 1943, na zona rural do município de Itaverava (MG), o Pe. Válber carregou de sua ascendência paterna significativa mestiçagem de remanescentes indígenas da tribo Puri. Mas a sua relação com os índios foi muito além de uma pura questão de etnia.

No final de sua vida, Pe. Válber tratava um tumor nos rins, o que o deixou cada Pe. Válber fez sua Profissão Religio- vez mais debilitado. No dia 24 de janeiro sa na Congregação Redentorista no dia de 2021, em Araguaína (TO), sofreu uma 25 de janeiro de 1965, seguindo, então, parada cardíaca e não resistiu. SETEMBRO | 2021

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REDENTORISTAS

de uma missão realizada por eles em Aracruz (ES). Em 1953, deu início à formação no Juniorato em Congonhas (MG). Seus votos temporários foram emitidos no dia 25 de janeiro de 1961 e, em 1º de dezembro de 1968, foi ordenado presbítero em sua cidade natal. Padre Waldo viveu em pequenas comunidades, locais pobres, levando assim, uma vida muito simples, a qual muito lhe agradou. Afirmava que a humildade, simplicidade e necessidade do povo pobre lhe davam coragem e força para evangelizar. Segundo ele, a marca mais profunda de sua trajetória vocacional era a perseverança e seu ardor missionário, que o levou a participar C.Ss.R. de 9 missões inseridas. Residiu em diversas cidades do Espírito Santo e de Minas Gerais. Campos dos Goytacazes ilho de Helena Maria Cometti Pig- (RJ) foi o último município onde atuou, naton e o liguista Basílio Pigna- colaborando no Santuário de Nossa Seton Netto, Pe. Waldo nasceu em nhora do Perpétuo Socorro. Ibiraçu (ES), no dia 06 de março de O Missionário Redentorista faleceu no 1939. Percebeu sua vocação religiosa por volta dos 13 anos de idade, quan- dia 14 de julho de 2021, aos 82 anos, por do conheceu os Redentoristas através complicações causadas pela Covid-19.

Pe. Waldo José Pignaton,

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MENSAGEM VOCACIONAL

Vocação é um ato de comunhão

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vivência da vocação exige do vocacionado uma constante relação com o meio em que vive. É impossível viver a vocação fechado em si mesmo como se estivesse dentro de uma “caixinha”, isolado. Vocação é diálogo, é resposta ao chamado de Deus. Vocação é também encontro com o Senhor que me interpela a sair de mim mesmo para servi-lo e me impulsiona a crescer na humildade e na comunhão com Ele e com o próximo. Na vida dos santos encontramos de maneira bem concreta a dinâmica da vocação: viveram buscando, primeiramente, o sustento do chamado. Buscaram, também, a intimidade com Deus e realizaram o seu chamado amando e servindo. Jesus, ao responder qual é o maior mandamento, deixou bem claro que o essencial para uma vida na presença do Pai é doar-se com amor e

Pe. Robson Araújo, C.Ss.R. Belo Horizonte | MG

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dedicação ao Senhor, amando a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. O amor de Deus é inseparável do amor aos irmãos. O que é pedido por Deus em nossa vocação é amar. Podemos manifestar de todos os modos o chamado que o Senhor nos faz, mas se não realizamos com amor sincero, tudo se torna vazio e acabamos nos fechando para os bons frutos. O Evangelho de Cristo nos exorta a vivermos em uma sociedade desafiante, sem perder de vista o sonho de Deus para cada um de nós. É preciso nos revestir de Cristo, como nos ensina São Paulo, pois o cristão é aquele que aprende do Mestre uma vida cheia da graça de Deus. Para isto, são necessárias uma constante conversão e abertura de coração para a ação do Santo Espírito.

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RECORDAR É VIVER

Primeira

Assembleia Provincial

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Pe. Braz Delfino Vieira, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG

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os dias 19, 20 e 21 de fevereiro de 1968, estiveram reunidos na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), 74 Padres, 21 irmãos-leigos e 13 estudantes de filosofia e teologia da Província Redentorista do Rio de Janeiro para examinar e avaliar a “Estrutura e Organização da Província”. Apenas 12 Congregados não compareceram, alegando motivos graves, que lhes justificavam a ausência. Até então, a Província se regera pelo sistema capitular, isto é: Reitor e Vogal de cada Comunidade se

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Abrange só pequena parte do Salão reuniam, em data pref ixada, para aferir o pulso da vida na Província de Reuniões. No fundo se vê a porta de e propor medidas adequadas a seu acesso ao refeitório. Em pé, diante dela, está o Pe. Afonso Ribeiro Cruz (coordecaminhar. nando, talvez, o Plenário). Em frente ao Por que esta Convocação Geral? quadro-negro, o trio: Pe. Fábio França, Pe. Damião de Oliveira Antunes e Pe. Porque havia muita imprecisão e Anselmo Meinders (de batina). O trio indecisões nas Comunidades, devi- seguinte: Pe. Gabriel Teixeira Neves, Pe. do às transformações preconizadas e José Miguel do Líbano e Pe. Marcos Ferlogo iniciadas, no pós-Concílio Vatica- nandes Guabiroba. O trio fora do quano II. Na esteira do Concílio, o Capítulo dro está composto pelos: Pe. Gaspar de Geral da Congregação, realizado no Almeida Pinto, Pe. Wilson Jolindo Caano de 1967 em Roma, já propunha dete e Pe. Jaime Snoek (deste só parte ad experimentum (como experiên- da cabeça). No tetrâmero seguinte, dicia) várias modificações nas Regras e visam-se: o topo de uma cabeça, parConstituições vigentes até então. Na te da face do Ir. Geraldo Moreira Neves, verdade, o que se seguiu foi uma Va- Pe. José Raimundo Vidigal, e Ir. Afonso catio Legis (vazio na lei) com muito re- Lopes. De pé (fazendo talvez uma inbuliço nas criatividades e experimen- tervenção), o Pe. Alberto Ferreira Lima tações. Neste ambiente, pareceu bem (nomeado pelo Capítulo Geral, era o à Província reunir todos para clarear Provincial-Interino até à eleição, a prifatos, feitos e posições. meira na Província que o elegeu), dois A foto parece sugerir bem estas de costas (irreconhecíveis), e a cabeça incertezas do momento que se vivia. do Pe. Huberto van Oosterum. Como se vê, a foto pega apenas dezoito dos Assim a descrevemos: 108 assembleistas.

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FORMAÇÃO

O lugar da bíblia no itinerário de

fé da vida cristã A

brindo a Bíblia, você está abrindo um dos livros mais lidos de toda a história da humanidade. Antes de você, milhões de pessoas procuraram na Bíblia um sentido para a vida e o encontraram. Se não o tivessem encontrado, não nos teriam transmitido este livro tão antigo, e já não teríamos mais nenhum interesse pela Sagrada Escritura. Mas o contrário está acontecendo. Só neste nosso século, mais de um bilhão e quinhentos milhões de exemplares da Bíblia já foram impressos e divulgados no mundo inteiro, traduzidos para as diversas línguas. Em todas as épocas da história, sobretudo em épocas de crise como a nossa, voltamos a alimentar-nos da Bíblia. Pois acreditamos que este livro tem a ver com Deus. A fé nos diz que a Bíblia é a palavra de Deus para nós. Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. (Mt 4,4). Uma palavra pode errar e enganar, pois o homem é fraco e não oferece segurança total. Mas a palavra de Deus não erra nem engana. Por isso, toda a escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para educar

Pe. Jonas Pacheco Machado, C.Ss.R. Juiz de Fora | MG

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na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e capacitado para toda a obra (2Tm 3,16).

se encontra nem fora nem acima dos homens socialmente unidos, mas existe exclusivamente neles e, portanto, para eles». Este importante reconhecimento encontra expressão na afirmação de que «longe de ser o objeto e o elemento passivo da vida social», o homem, pelo contrário, «é, e dela deve ser e permanecer, o sujeito, o fundamento e o fim». Nele, portanto, tem origem a vida social, a qual não pode renunciar a reconhecê-lo seu sujeito ativo e responsável e a ele deve ser finalizada toda e qualquer modalidade expressiva da sociedade.

A Bíblia não caiu pronta do céu. Ela surgiu da terra, da vida do povo de Deus. Surgiu como fruto da inspiração divina e do esforço humano. Quem escreveu foram homens e mulheres como nós. Eles é quem narraram o que estava em seus corações. A maior parte deles não tinha consciência de estar falando ou escrevendo sob a inspiração de Deus. Estavam só querendo prestar um serviço aos irmãos em nome de Deus. Eles eram pessoas que faziam parte da comunidade, de um povo em formação, onde a fé em Deus e a prática da justiça eram ou deviam ser o eixo da vida. Preocupados em animar esta fé, em promover esta justiça, eles falavam e argumentavam para instruir os irmãos, para criticar abusos, para denunciar desvios, para lembrar a caminhada já feita e apontar novos rumos. Alguns deles chegaram a escrever, eles mesmos, as suas palavras ao povo. Outros nem sabiam escrever. Só sabiam falar e animar a fé pelo seu testemunho.

Através de toda a experiência do povo bíblico, a sagrada escritura é um meio que Deus utiliza para se revelar ao ser humano. A revelação nos diz de modo definitivo quem é o Homem, qual o sentido de sua vida, que relação tem com as coisas deste mundo e com as outras pessoas com quem convive. A Sagrada Escritura nos diz duas coisas de extraordinária importância: a) o ser humano é imagem de Deus (Gn 1,27); b) o próprio Deus, na pessoa do Verbo, se fez carne, se fez Homem (Jo 1,14). Estas duas verdades encerram a compreensão de pessoa como definição do ser humano; ambas nos remetem à comunhão entre as pessoas divinas, porque Deus se revela como relação, e por isso mesmo convida o ser humano à comunhão com as demais pessoas. Assim, o projeto que Deus quer ver realizado entre os homens (Reino de Deus) é precisamente o da comunhão dos homens entre si pela fraternidade e com o próprio Deus pela filiação em Cristo no Espírito Santo.

Para nós, cristãos, a Sagrada Escritura tem lugar especial na fé.

A Bíblia foi surgindo do esforço comunitário de toda essa gente. Surgiu aos poucos, misturada com a história do próprio povo de Deus. Resumindo, pode-se dizer que ela nasceu da vontade do povo de ser fiel a Deus e a si mesmo, e da preocupação de transmitir aos outros e a nós esta mesma vontade de ser fiel. Eles diziam: as coisas do passado aconteceram para servir de exemplo, e foram escritas para advertir a nós, para quem chegou a plenitude dos tempos (1Cor 10,11)

Para nós, cristãos, a Sagrada Escritura tem lugar especial na fé. É necessário recorrer sempre a ela para alimentar nossa caminhada cristã. Inspirados pelos primeiros cristãos e suas experiências de fé, a caminhada humana nossa de cada dia encontra elementos precisos para unirmo-nos a Deus. Que nesse mês de setembro, estejamos atentos para um contato mais íntimo com a palavra revelada e sempre nos alimentemos dessa fonte que sempre sacia nossa sede.

Toda a vida social é expressão do seu inconfundível protagonista: a pessoa humana. De tal fato a Igreja sempre soube, amiúde e de muitos modos, fazer-se intérprete autorizada, reconhecendo e afirmando a centralidade da pessoa humana em todos os âmbitos e manifestações da sociabilidade: «A sociedade humana é objeto da doutrina social da Igreja, visto que ela não

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MEMÓRIA AGRADECIDA

Padre Geraldo de Oliveira, C.Ss.R.

O

Pe. Geraldo de Oliveira, C.Ss.R. nasceu no dia 13 de dezembro de 1931, em Congonhas (MG). Era o filho mais velho, dos 08, de João de Oliveira Vasconcelos e Dinorah de Paula Reis. Seu primeiro contato com os Missionários Redentoristas aconteceu com o Pe. Bernardo Gaspar Haanappel, que o batizou no dia 25 de dezembro de 1931.

ro (RJ). Atuou como Vigário Provincial e em seguida, foi eleito Superior Provincial, cargo que ocupou de 1980 a 1990. À frente da Província, apoiou e incentivou a nova estrutura de formação, as Comunidades Vocacionais que vigoram até os dias de hoje. Seu trabalho foi notado e elogiado pelo Superior Geral, Pe. Juan Lasso, que admirava seu estilo de coordenar toda a Província.

Após sua dedicação à frente da Província do Rio, Pe. Oliveira foi vigário em Presidente Kennedy (ES), Superior da Comunidade e diretor da Rádio Educadora, em Coronel Fabriciano (MG). Em 1998, ficou doente novamente, mas dessa vez, acabou falecendo, no dia 11 de junho de 1998, em Em 1951, foi aceito para o Noviciado, po- Belo Horizonte (MG). rém adoentado, precisou deixar sua formaRafael Bertante Arquivo Provincial ção, permanecendo internado até princípios de 1953. Já restabelecido, conseguiu autorização e continuou sua caminhada. Fez Profissão Religiosa em 1954 e foi ordenado presbítero em 1960. Sentiu sua vocação muito cedo. Desejava usar o colarinho branco, a batina comprida e o rosário na cintura dos Redentoristas. E a confirmação ocorreu quando um dos Padres lhe mostrou o Juvenato, em Congonhas. Seu ingresso aconteceu em janeiro de 1944.

Na Província do Rio, atuou como professor no Juniorato de Santa Rita do Sapucaí (MG), foi Mestre de Missões, Superior da Comunidade do Senhor Bom Jesus, em Congonhas, e da Comunidade do Rio de Janei-

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Acompanhe os principais acontecimentos da

Província do Rio Aconteceu em

Guaratinguetá Os noviços do Noviciado Internacional Santa Teresinha (Tietê/SP) participaram de um retiro espiritual com a assessoria do Pe. Luís Carlos, C.Ss.R. (Província de São Paulo), na Vila Santo Afonso, conhecida como Casa da Pedrinha, em Guaratinguetá (SP), no dia 16 de agosto. Momento de oração, silêncio e escuta.

Aconteceu em Aparecida Promovida pela Província de São Paulo, a 52ª Semana Vocacional aconteceu de 15 a 22 de agosto, com o tema “Com São José, responder ao chamado de Deus”. Os Redentoristas da Província do Rio marcaram presença no dia 20, reunidos no altar central do Santuário Nacional de Aparecida. O Pe. Robson Araújo, C.Ss.R., Promotor Vocacional da Província do Rio, presidiu a missa, concelebrada pelo Pe. Anísio Tavares, C.Ss.R. e alguns sacerdotes do santuário. Também estiveram presentes os formandos da Comunidade Vocacional Dom Muniz, que participaram, ainda, do encontro de integração entre as casas de formação CVDM e Seminário Santo Afonso.

Acompanhe todos os acontecimentos no site:

provinciadorio.org.br

www.

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Aconteceu em Aparecida A 50ª Romaria Nacional das Ligas Católicas Jesus, Maria, José ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida aconteceu nos dias 21 e 22 de agosto e contou com a presença do Superior da Província do Rio, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R.; do Assistente Eclesiástico Nacional das Ligas Católicas, Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R.; do Pe. José Antero de Macedo, responsável pelos Liguistas na Igreja Santo Afonso (RJ); da Diretoria Nacional e de um número restrito de liguistas. As duas missas celebradas foram presididas pelo Padre Provincial.

Aconteceu em Aparecida Os (Vice) Provinciais e as equipes de reestruturação das 3 unidades que formarão a nova Província RJ-SP-BA estiveram reunidos em Aparecida (SP), nos dias 23 e 24/08, para uma avaliação da caminhada da reconfiguração e um planejamento do encontro dos Superiores das Comunidades Redentoristas, previsto para novembro. SETEMBRO | 2021

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Celebrações

DE SETEMBRO

Virtude: Mortificação Patrono: São Mateus, Evangelista

Aniversário natalício 1º/09 Pe. Robson

11/09 Pe. André

16/09 Ir. Fábio

Luiz Bastos, C.Ss.R.

Silva Campos, C.Ss.R.

16/09 Ir. Pedro

18/09 Ir. Afonso

22/09 Pe. Rodrigo

Araújo dos Santos, C.Ss.R.

Magalhães Gomes, C.Ss.R.

Cupertino de Barros, C.Ss.R.

Costa Silva, C.Ss.R.

Ordenação Presbiteral 08/09 Pe. Sérgio

29/09 Pe. Alessandro

Luiz e Silva, C.Ss.R.

Ferreira Moreira, C.Ss.R.

Memória Redentorista 21/09 Ordenação do Beato Gaspar Stanggassinger (1894) 21/09 Ir. Maria Celeste Crostarosa foi declarada Venerável (2012) 26/09 Memória do Beato Gaspar Stanggassinger 27/09 Nascimento de Santo Afonso (1696, em Marianella, Itália) 27/09 Ordenação Sacerdotal do Beato Miguel Goñi Áriz (1925) 28/09 Inauguração oficial da Rádio Educadora (1968)

09/09 Morte do Pe. Francisco Lohmeyer, um dos pioneiros da Fundação Redentorista Holando-Brasileira (+1908) 11/09 Memória da Beata Maria Celeste Crostarosa, O.Ss.R. 12/09 Nascimento do Beato Januário Sarnelli (1702) 14/09 Morte da Beata Maria Celeste Crostarosa (+1755) 15/09 Beatificação de Santo Afonso pelo Papa Pio VII (1816) 18/09 Falecimento do Ir. Vito Curzio, primeiro Irmão Redentorista (1745) 18/09 Início oficial da Comunidade Redentorista de Curvelo - MG (1906)

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Testemunhas do Redentor, solidários para a missão em um mundo ferido (Sexênio 2016 - 2022)

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