BOLETIM INFORMATIVO
O Senhor te dê a Paz! PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP
Julho de 2022 – nº 114 - www.paroquiavila.com.br
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este ano, a solenidade de São Pedro e São Paulo será celebrada no dia 03 de julho. A antífona da liturgia da missa assim expressa: “Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”. Os apóstolos são, por excelência, amigos de Deus porque, antes de mais nada, reconhecendo-se humanos, sentiram-se chamados por Deus e enviados para uma missão. A palavra ‘apóstolo’ vem de uma palavra grega cujo significado quer dizer: ‘enviado’. O apóstolo é aquele que recebe a incumbência de outra pessoa – de Jesus – para levar sua mensagem a outros lugares, a outros corações, a novas realidades. O apóstolo segue o mandato de Jesus que disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Paulo, apesar de não fazer parte do primeiro grupo de apóstolos, chamados pessoalmente pelo próprio Jesus, torna-se apóstolo porque no caminho para Damasco, converte-se e de perseguidor da Igreja, passa a ser um anunciador convicto da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Aprendemos, a partir dos textos bíblicos e do próprio Magistério da Igreja, que a Igreja é apostólica porque foi constituída sobre o fundamento dos apóstolos (Ef 2,20); depois, porque a Igreja tem a missão de conservar e transmitir, auxiliada com a ajuda do Espírito Santo, o ensinamento, as palavras dos Santos Apóstolos; por último, porque os sucessores dos apóstolos continuam a ensinar, santificar e dirigir esse Corpo, que é a Igreja, até a volta de Cristo. Assim, a Igreja bebe das mesmas fontes ensinadas por Cristo através de seus apóstolos. Na oração do Prefácio dos Apóstolos, assim a liturgia reza: “Pastor eterno, vós não abandonais o rebanho, mas o guardais constantemente pela proteção dos Apóstolos.
E assim, a Igreja é conduzida pelos mesmos pastores que pusestes à sua frente como representantes de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”. A ocasião desta festa é oportunidade para que todos os católicos rezem pelo Papa Francisco, sucessor dos apóstolos, que tem por missão, conduzir a grande barca, que é a Igreja, sempre nos caminhos propostos e queridos por Jesus: Igreja que acolhe, que cura, consola, que gera comunhão... um oásis no deserto da vida. Com os apóstolos, e em sintonia com nosso querido Papa Francisco, a Igreja continua sendo sinal de esperança em dias melhores. Rezemos pelo Papa Francisco! Aproveito este espaço ainda, para registrar um sentimento de profundo agradecimento a todos os doadores, voluntários e colaboradores que contribuíram com as festividades de Santo Antônio. Haja fartura de bênçãos de saúde, de alimento e outros bens necessários a todos vocês. Lembro que estamos melhorando o sistema de som da igreja. O custo da aquisição de novas caixas e aparelhos necessários foi de R$ 61.629,03. Tudo que envolve sistema de som tem preços salgados. É importante, portanto, a participação da comunidade, especialmente cultivando a convicção de que ser dizimista é dar o testemunho de pertencer efetivamente a uma comunidade de fé. No início de agosto, faremos nossa confraternização paroquial no salão São Francisco. Em breve, haverá divulgação deste momento tão significativo e rico porque a presença de cada um é um sinal de alegria e vigor que fortalece nossa comunidade paroquial. Paz e Bem!
Frei Valdecir Schwambach, OFM Pároco
Expediente da Secretaria Segunda-feira - fechada Terça a sábado - 8h às 19h Domingo - 8h às 13h
Horário das Missas
Segunda-feira 7h e 12h Terça-feira 7h e 12h e 18h30 (com bênção do pão de Santo Antônio em todas as missas da terça) Quarta-feira – 7h e 12h Quinta-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do Santíssimo ao final da missa das 18h30). Sexta-feira– 7h e 12h Sábado – 15h Domingo 7h30, 9h*, 11h30 e 19h
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CATECUMENATO
stão abertas as inscrições para o Catecumenato de Adultos da Paróquia São Francisco de Assis.
O curso se destina a maiores de 18 anos que não receberam o Batismo, Eucaristia e Crisma e também para todos que quiserem saber mais sobre a fé católica.
* (Missa transmitida ao vivo pelo canal da Paróquia no YouTube)
Os encontros ocorrem sempre às quintas feiras das 19h30 às 21h15 e terão início no dia 4 de agosto. Maiores informações e inscrições na Secretaria Paroquial. Sejam bem-vindos!
Crismados 2021
Confissões
Por favor, ligue para a secretaria para maiores informações: 5576-7960. Retiro
MISSA NO YOUTUBE
https://cutt.ly/NlNeeS0
Vigário Episcopal da Região Ipiranga
https://cutt.ly/slNeilJ
https://cutt.ly/ylNes7N PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO REGIÃO EPISCOPAL IPIRANGA Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino Telefone: (11) 5576-7960 Site: www.paroquiavila.com.br Email: paroquiavila@franciscanos.org.br Pároco: Frei Valdecir Schwambach, OFM Produção: Pascom
Fernanda Pacheco
Dom Ângelo Mezzari, RCJ
Catecumenato de Adultos
DÍZIMO
Agradecemos a todos os dizimistas que colaboram com sua oferta material para nossa Paróquia, permitindo-nos, assim, realizar nossos trabalhos com serenidade, criando ambiente acolhedor para os que chegam e permitindo a continuidade de nossa missão.
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DE JULHO 01 Irede Pincelli da Mata 03 Cláudia Beatriz Miranda 04 Izabel Miyuki Umezaki Ota 06 Márcia Áquila 08 Rodrigo Fischer Duque (Mayra) 09 Cristiano B. Campanholo 09 Glauce Maria Lemos Roggério 09 Elisabete dos Santos 10 Cassia Cleane Vieira de Souza 10 11 12 12 17
Rodrigues Maria Rosa Ribeiro Teresa Maria Giffoni Fernanda Correa de Souza Maria Cleide Silva de A. Nunes Weverton Ferreira Leite
17 19 20 21 25 26 26 26 27 27 28 28 29 30
Ricardo Augusto Guidugli Francisco Petrini Sr. Masamitsu Yamamoto Luza Mota Calabria Wanda Zago da Silva Florisvaldo Teixeira de Araújo Larissa Prando Cau Shiomi Okano Hirata Nádia Romero Paula Cristina Ureshino Greco Marlene Harue Miyashiro Milania Maria Bezerra Batista Márcia Cristina dos Santos Lysete Felgar Adri
Pastoral da Acolhida “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória do Pai” (Rom 15,7).
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Pastoral da Acolhida é um trabalho de acolhimento aos irmãos e irmãs que chegam à nossa paróquia, seja qual for a razão que motivou sua vinda: a celebração eucarística, uma ação de graças, um pedido de saúde ou de oração etc., recepcionando, orientando e fazendo os devidos encaminhamentos, sendo assim, necessário ter uma visão abrangente da vida Pastoral da Paróquia. Nosso maior objetivo é fazer com que todos sejam bem acolhidos, que cada irmão e irmã sinta-se integrado à assembleia/comunidade, para uma cele-
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bração mais confortável, alegre e orante, e que possa voltar para casa mais feliz e agradecido, com a sensação de que continuar participando faz muito bem, de querer “voltar sempre”! Para tanto, é indispensável uma atitude de prontidão para ajudar nas necessidades dos que procuram a igreja, inclusive nos momentos imprevistos/ não programados, bem como uma atitude de escuta ativa, capaz de compreender, não só com os ouvidos, mas também com o coração, as necessidades do outro. Acolher é, pois, uma atitude do coração e requer empatia, isto é, capacidade de sentir como o outro e colocar-se no lugar dele, neste espírito de compaixão, perceber que o outro precisa de ajuda e se colocar à disposição com atenção, dedicação, neutralidade, sensibilidade, paciência e com a humildade de servir ao próximo. A acolhida, é uma pastoral que deve
aproximar a Igreja aos fiéis, ser uma referência de amizade aos que vêm à igreja. Deve buscar conhecer as pessoas, respeitá-las nas suas limitações, se apresentar sempre como disponível a ajudar, com uma maior atenção aos idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiências, saber ter iniciativa, conseguir ver detalhes, conseguir se antecipar às necessidades do outro e todas as atenções necessárias para o bem-estar dos fiéis. Por fim, no dizer do Papa Francisco: “A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho” (EG, 114).
Erotides Cardoso Da Silva Pastoral da Acolhida
Dia dos Avós
m 26 de julho comemoramos o dia dos avós, fazendo memória a São Joaquim e Sant’Ana. Neste ano queremos prestar homenagem a todos os avôs e avós com este lindo relato (ou seria uma declaração de amor?). Seja como for, um testemunho tocante. Que São Joaquim e Sant’Ana intercedam por todos vocês que cada vez mais participam da vida e da formação de seus netos.
Avó e neto: cumplicidade. Era o ano de 2020, tão desagradável de ser lembrado. Encurralados pela pandemia e a imensa gama de temores com que ela nos envolveu, vimos o tempo passar na janela, como bem cantou o poeta. Durante vários meses, esperamos melhores notícias, soluções imediatas, milagres até, movidos pela prática da
oração, para fortalecer a fé e segurar, com coragem, a esperança. Isolados, seguimos o manual de instruções da ocasião (que ainda nos orienta): distanciamento, higiene das mãos, uso de álcool em gel e de máscara... Então, uma certa manhã ensolarada nos convidou a uma aventura, com cara de desobediência. Entramos no carro e fomos ver nossa filha e sua família, em frente ao prédio, na calçada da rua estreita e tranquila. Mascarados, éramos quatro adultos e uma criança vivendo um momento de felicidade, com sorrisos e desejos ocultos, diante da indesejada e inexplicável situação. Mantivemos as insistentes recomendações, falamos sobre saudades e abraços impossíveis, comentamos alguns assuntos e nos preparamos para retornar. De repente, o neto de três anos pegou a mão da avó e pediu para ver o carro, do outro lado. O suave toque
do encontro das mãos, espontâneo e verdadeiro, durou breves minutos dos poucos passos gastos, entre ir e vir, mas provocou uma epifania: avó e neto deixaram, sem se dar conta, que o afeto protagonizasse suas vidas, esquecendo-se do excessivo resguardo e fazendo transbordar o sentimento. Neto e avó, em tão curto e especial tempo, resgataram a alegria de viver e, afetuosamente, reforçaram o que é essencial à humanidade. A rápida cena desse encontro não foi filmada, nem viralizou. Mas, os dois aprenderam (ou ensinaram?) a lição de que afeto não requer dosagem ou medida. Apenas, o autêntico fluir das emoções.
Wilma Deléo Pessoa Equipe do Bazar
O GRITO DA TERRA E O GRITO DOS POBRES
Um subsídio da Ordem para o cuidado da Criação
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grito da terra e o grito dos pobres não podem mais ser contidos. Tem que se responder a estes gritos com urgência. Este foi o apelo da Encíclica do Papa Francisco, Laudato si’ (LS 48). Este documento histórico é uma mensagem forte ao mundo sobre a urgência da crise ambiental. Como franciscanos nós somos chamados a “colaborar como instrumentos de Deus pelo cuidado da criação” de todos os modos possíveis. O Capítulo Geral de 2015, em continuidade com o precedente , nos encoraja a estabelecer relações fraternas concretas no cuidado da criação. Antecipando a supracitada Encíclica, deu estes dois mandatos: O Definitório Geral publique um subsídio sobre o cuidado da Criação que tenha uma sólida base bíblica, eclesial, franciscana e científica, Laudato si’ (LS 48). Portadores do dom do Evangelho, Mandatos do Capítulo Geral 2009 n. 43. INTRODUÇÃO 8 e dê orientações para que as nossas Entidades possam responder aos desafios ecológicos do nosso tempo. Cada Entidade, através do moderador da Formação Permanente, do animador para a Evangelização e o animador do JPIC, seguindo as orientações do subsídio geral, prepare um programa para que esta dimensão venha a fazer parte do nosso estilo de vida e da atividade pastoral e social das Entidades. Este objetivo seja avaliado nos encontros dos Presidentes das Conferências com o Definitório Geral. Em obediência a estes mandatos, apresentamos-lhes um breve subsídio que pode encorajar-nos a caminhar com passos concretos rumo à práxis, a partir da rica reflexão publicada pela Ordem em sintonia com os valores de JPIC. Nós acreditamos que um bom modo para entender e aprender é a experiência. O documento do Capítulo Geral de 2015 defende que nós estamos atravessando um período de mudanças
antropologia. Esta nova relação de respeito, maravilha, estupor e gratidão deveria ser o fundamento desta nova relação. Sim, antes de falar do cuidado da terra, de fato, não podemos esquecer, em primeiro lugar, de agradecer a Deus e à sua criação por realmente cuidar de nós. De fato, “não somos Deus. A terra nos precede e nos foi dada”. O alimento que tomamos, a roupa que vestimos e o ar que respiramos são dons da criação de Deus para nós! “Todo o universo material é uma linguagem de amor de Deus, de seu afeto sem medida por nós. Solo, água, montanhas, tudo é carícia de Deus”.
radicais em todos os níveis: revolução econômica, digital, bioética; acompanhada de novas formas de pobreza; e situações ambientais complexas como as mudanças climáticas, o desmatamento, a perda da biodiversidade. Diante destes problemas, poderia se perguntar o que nós frades menores temos a ver com isso, por que não deixar que estes compromissos sejam enfrentados pelos especialistas. Todavia, não podemos fechar os olhos e voltar atrás para dentro de nosso claustro; se olhamos honestamente ao nosso redor, temos que reconhecer que “existe uma deterioração significativa da nossa casa comum. Portanto, o espírito que anima este documento quer olhar para o nosso atual estilo de vida, no qual, às vezes, consumimos os recursos naturais do planeta como se fossem ilimitados, para ajudar-nos a abraçar um novo estilo de vida. Devemos hoje promover aquela “espiritualidade ecológica” da qual o Papa Francisco fala, que vai além da relação antropocêntrica arrogante com a natureza e nos convida a reconhecer com humildade que devemos ser menores e sujeitos a todos, incluindo a criação (subditi omnibus diz São Francisco). Não existe ecologia sem uma adequada
Mas a espiritualidade precisa ser traduzida em ação. Existe um chamado à uma conversão ecológica do coração que implica a gratidão e a gratuidade, a sobriedade e a moderação – a capacidade de ser feliz com pouco; para não sucumbir à tristeza por aquilo que nos falta16. Este novo estilo de vida tem um bom aliado, conhecido de todos nós, que é a minoridade; ela nos convida constantemente a renovar nosso modo de vida, com particular atenção às periferias, para ser um pouco menos consumidores, para não ser predadores do meio ambiente. Frades, retornemos às nossas periferias! “Somos chamados, mais uma vez, a sair da comodidade de nossas casas e de nossas vidas”. Tudo isso ressoa de maneira muito clara o nosso estilo de vida franciscano de pobreza e de simplicidade, entendidos não como virtudes em si, mas como manifestação do modo escolhido por Deus para relacionar-se conosco. Ele, por primeiro, se fez simples e pobre por amor a nós! Através deste estilo de vida estaremos mais próximos aos pobres, que são as verdadeiras vítimas desta crise ecológica. É por este motivo que este Guia é apresentado a todos os frades de modo que possam responder concretamente seja ao grito da terra, seja ao grito dos pobres de nosso tempo! Para ler a íntegra deste documento acesse nosso site: www.paroquiavila.com.br Extraído de: Grito da Terra Grito dos Pobres.pdf