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BOLETIM INFORMATIVO

O SENHOR TE DÊ A PAZ! PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP

Abril de 2022 – nº 111 - www.paroquiavila.com.br

Queridos paroquianos, Paz e Bem!

E

m clima de Páscoa, abro esta edição do nosso Boletim com um pensamento de Paulo aos Romanos: “Se morremos com Cristo, temos fé que também viveremos com ele, sabendo que Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre, a morte não tem mais poder sobre ele” (Rm 6,8-9). O apóstolo Paulo apresenta a condição “se morremos com Cristo”. Morrer com Cristo é o contínuo processo de se colocar nesta vida assumindo o delicado e precioso dom e compromisso de viver, não somente para si mesmo, mas para Deus – o grande outro – e as pessoas, a comunidade, a família. Desta forma, nossa vida ganha sempre novo sentido e seremos assim, Páscoa, passagem, ressurreição, transformação. Ao longo da vida vamos fazendo contínuas e inúmeras “páscoas”, passagens. Nossa forma de ver o mundo, de nos entendermos como pessoas, nossa fé, vão passando por

transformações. Temos a chance de amadurecer se aceitarmos o que nos (vêm) vem como oportunidade de crescimento. As dificuldades e provações que aparecem não são derrotas, mas desafios que testam nossa capacidade de resiliência e perseverança na. A morte, sinal da máxima falência humana, em Jesus Cristo, foi oportunidade de mostrar o triunfo de Deus, que em Seu Filho, ressuscita, matando a morte e ressurgindo para não mais morrer: “O Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele (Rm 6,9). Aos poucos estamos retomando alguns serviços que estavam suspensos: visitas aos hospitais, catequese presencial, grupo “BemEstar”, Pastoral de Rua também em breve retomará suas atividades e diversas outras retomadas. Algumas reuniões têm acontecido de forma presencial: Conselho de Pastoral Paroquial, reuniões para o “reaquecimento” do Sínodo Arquidiocesano. Neste ano, a cada tempo, teremos reuniões para discutirmos assuntos de interesse de nossas pastorais. Desta forma, pretendemos afinar cada vez mais a comunicação entre as diversas equipes, para que haja sempre mais diálogo, entendimento, comunicação e melhor planejamento de todas as nossas atividades. Queremos em breve, retomar a formação para coroinhas. Já temos

algumas crianças interessadas em participar. Servir à missa, como fazem os coroinhas, pode despertar a sensibilidade para servir às pessoas, numa espiritualidade do saber cuidar num sentido mais ampliado. Gostaríamos de agradecer às senhoras que compõem a equipe do Bazar Paroquial. Dedicadas, toda semana se reúnem para preparar o bazar que acontece às sextasfeiras, das 09h às 13 horas. Deus as abençoe e recompense. O bazar, juntamente com os dizimistas paroquiais, mantém as atividades de nossa Paróquia: o culto, a evangelização e a caridade. Dentro de algumas semanas, nossa igreja estará com um novo sistema de sonorização. As novas caixas e equipamentos para dar melhor qualidade ao som da igreja tiveram custo de R$ 61.629,03. Queremos que as pessoas se sintam bem em nossa igreja e que a Palavra de Deus alcance de maneira satisfatória os ouvidos e o coração de todos os que aqui estiverem. Todos vocês que puderem e quiserem colaborar com a aquisição do novo sistema de som, poderão deixar sua contribuição, por menor que seja, na Secretaria Paroquial, ou através do Pix da Paróquia (CNPJ 62.340.203/0042-52 Província Franciscana). Vamos seguindo confiantes. Jesus, Ressuscitado, está conosco. Ele é a nossa Paz!

Frei Valdecir Schwambach, OFM Pároco


Preparação para a

Páscoa do Senhor Mês de abril 2022

Dia 07 - quinta-feira às 18h30 Missa e Celebração Penitencial.

Semana Santa

12 - Terça-feira às 18h30 Missa e Celebração Penitencial 13 - Quarta-feira às 15h Missa e Celebração Penitencial 14 - Quinta-feira às 19h Missa da Ceia do Senhor Após a missa, vigília até às 22h.

15 - Sexta-feira da Paixão do Senhor 09h Oração da manhã e vigília diante do Santíssimo. 10h Celebração Penitencial. 15h Liturgia da Paixão. 19h Via Sacra Luminosa.

16 - Sábado Santo às 19h Vigília Pascal

17 - PÁSCOA Domingo da Ressurreição do Senhor. Missas às 7h30, 09h, 11h30 e 19 horas.

Expediente da Secretaria

O

Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente em 7 de abril, data criada em 1948, pela Assembleia Mundial da Saúde. Tem como principal objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da Saúde, para melhorar a qualidade de vida por meio da Pastoral da Saúde. Cumprimos o nosso papel de cidadão cristão e que aproxima o doente de Jesus Cristo, dando um novo sentido para a dor, além de humanizar e cristianizar os ambientes de tratamentos dos doentes. Ações de solidariedade trazem alento e ajudam na travessia dos momentos difíceis vividos com a pandemia. Visitar uma pessoa enferma é um ato de misericórdia, carregado de profundo sentido humano e espiritual. Em cada visita que realizamos, levamos não somente nossa amizade, mas também o nosso carinho, nossa oração e fraternidade às pessoas. Em cada visita que Jesus realizava, ele devolvia ao ser humano o direito a dignidade e a vida plena. Se você sente que este possa seu chamado quer colaborar e deseja saber mais sobre a Pastoral da Saúde deixe seu nome na secretaria para que possamos entrar em contato. “Os enfermos são as pupilas do coração de Jesus, e o que fizermos por eles, faremos ao próprio DEUS” São Camilo de Lellis

Segunda a sábado das 10h às 16h Domingo das 8h às 13h

Vera Lúcia de Souza Ávila

Horário das Missas

Segunda, quarta e sexta – 7h e 12h Terça-feira – 7h e 12h e 18h30 (com bênção do pão de Santo Antônio em todas as missas da terça) Quarta-feira – 7h e 12h Quinta-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do Santíssimo ao final da missa das 18h30). Sexta-feira – 7h e 12h Sábado – 15h Domingo – 7h30, 9h*, 11h30 e 19h

DÍZIMO

Confissões

DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DE ABRIL

* (Missa transmitida ao vivo pelo canal da Paróquia no YouTube)

Por favor, ligue para a secretaria para maiores informações: 5576-7960.

PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO REGIÃO EPISCOPAL IPIRANGA Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino Telefone: (11) 5576-7960 Site: www.paroquiavila.com.br Email: paroquiavila@franciscanos.org.br Pároco: Frei Valdecir Schwambach, OFM Produção: Pascom

Pastoral da Saúde

Agradecemos a todos os dizimistas que colaboram com sua oferta material para nossa Paróquia, permitindo-nos, assim, realizar nossos trabalhos com serenidade, criando ambiente acolhedor para os que chegam e permitindo a continuidade de nossa missão.

01 01 09 10 11 15 16 17

Pantelis Nicolas Kokkinos Manuel Joaquim da Mata Fabio Lorenzetti Gilberto de Almeida Nunes Regina Maria Keller C. Pita Fabio Alessandro Affonso Antonio Maria Thereza Vita Roso Medeiros Valdevir Ferreira Pessoa

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Valeria Pereira Lanzoni Rozeli Alves da Rocha Silva Francesco Lopardo Thiago de Freitas Passone Suely das M. Mangas Macedo Elizabeth Kassis Renata Cunha de Aguiar Ricardo Caiado Luiz Gonzaga Colella Francisco Caprino Neto

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O

tempo quaresmal, caracterizado pelo forte convite à conversão de nossos hábitos, relações estabelecidas com as pessoas e maneiras de pensar e agir, nos provoca à reaproximação da Boa Notícia de Jesus, anunciada para que conhecêssemos melhor ao Pai Misericordioso e seu Reino de justiça, paz e perdão. Entendida deste modo, a Quaresma serve-nos como um lembrete de quem é Deus, qual é a Sua vontade e como sentíamos sua falta por termos dele nos distanciado. Isso para que possamos celebrar bem, preparados, o Tríduo Pascal. Após este tempo marcadamente penitencial, chegamos, enfim, à Semana Santa. Esta, em grande parte, ainda pertence ao tempo quaresmal, pelo menos até o final da tarde da quinta-feira. Entretanto, na noite da Quinta-Feira Santa, adentramos no profundo mistério pascal, vivenciando-o em uma única celebração que tem início nesta noite e encontrará sua conclusão no final da Vigília Pascal, no Sábado Santo. É isso mesmo: a celebração da Ceia do Senhor (Quinta-Feira Santa), da Paixão do Senhor (Sexta-Feira Santa) e a Vigília Pascal (Sábado Santo) são uma única e extensa celebração que, junto ao Domingo de Páscoa, nos permite contemplar o centro de nossa fé – a Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus Cristo – sob seus diferentes aspectos. Tudo tem seu início alguns dias antes, no Domingo da Paixão e dos Ramos, diretamente anterior ao Domingo de Páscoa. Ali, já antevemos o destino de Jesus traçado por aqueles que, desde o princípio, rejeitaram sua Boa Notícia. Aqueles que não encontraram espaço para a conversão, que preferiam que ele fosse silenciado e os deixasse em paz em suas certezas. Apesar de nos ser proclamada a alegre acolhida que Jesus recebeu ao chegar em Jerusalém, marcada pelos ramos e vestes lançadas ao chão para formar como que um tapete de recepção, o relato da Paixão feito na mesma celebração, nos permite compreender que em nossa volubilidade, somos capazes de passar da gratidão à descrença e rejeição muito facilmente. A Quinta-Feira Santa, por sua vez, iniciando a celebração do Tríduo Pascal, nos convida a enxergar o mistério pascal sob a perspectiva do amor que se desdobra em serviço. Jesus Cristo rebaixou-se ao se tornar um de nós para que pudéssemos melhor compreender sua mensagem, aprender sobre o Pai e servir-nos uns aos outros, como irmãos. Em seu profundo amor pelo Pai e pela humanidade, tornou-se um de nós e, assim, já se colocou de joelhos aos nossos pés, para ser aquilo que tanto ansiamos: nosso Salvador! E ele o faz neste profundo mistério de comunhão que estabelece conosco

na Nova Aliança – Eucaristia, que nos fortalece na busca por Deus e nos provoca a formarmos uma comunidade de irmãos e irmãs que se amam, se entreajudam, se respeitam, e caminham juntos à Ressurreição. Mas esta celebração tem um tom agridoce: apesar de sentirmo-nos amados e desejarmos esta comunidade fraterna, estes anseios são interrompidos, mesmo que brevemente, pelo mistério da Paixão. A celebração da noite da Quinta não se encerra e, durante a Sexta-Feira Santa, somos convidados a adentrar neste clima de introspecção e reverência ao ápice da entrega de Jesus em sua aproximação a nós: ele sofrerá a Paixão e morrerá por nossas mãos! Aqui testemunhamos a outra face do amor, que se manifesta na entrega total Àquele em quem confiamos a vida, àqueles a quem profundamente entregamos o coração. Jesus morre, em obediência à vontade do Pai de que fôssemos todos salvos. A cruz abraçada neste sagrado amor se torna altar de sacrifício e misericórdia. Ao mais vil ato de rejeição àquele que só ofereceu bondade, Jesus responde com perdão e intercessão ao Pai por compreender que nem sempre sabemos como acolher seu amor. Este clima permanecerá até a Vigília Pascal, já marcada novamente pela alegria do reencontro pois nos dizem os Evangelhos: Jesus Cristo ressuscitou em algum momento daquela noite santa! A celebração da Vigília Pascal, que continua a celebração do mistério do amor redentor de Cristo, nos permite compreender, sob nova perspectiva, a História da Salvação como uma declaração de amor do Pai à Criação e à humanidade. O rito da luz nos recorda que tudo precisa ser relido sob a iluminação da Ressurreição, a Liturgia da Palavra nos ajuda a percorrer os momentos importantes desta História e a reconhecer que a travessia para uma vida nova sob a graça divina só foi possível pela fidelidade de Deus e sua permanente mão estendida em nossa direção. Os sinos que voltam a badalar não deixam dúvida: Ele ressuscitou! Não há mais espaço para a dor, não há mais tempo para a mágoa, Jesus Cristo está vivo, entre nós, aliviando-nos de nossos temores, enxugando nossas lágrimas, envolvendo-nos em sua proximidade e, sempre, enviando-nos a sermos arautos desta alegria, agentes da esperança, testemunhas de um mundo novo iluminado pela certeza de que Ressurreição é o nosso destino!

Frei Rodrigo da Silva Santos, OFM Vigário Paroquial


S

empre que entramos na quaresma e nos aproximamos da Páscoa invariavelmente nos lembramos de tempo de recolhimento, de introspecção e de jejum. Mas o que é jejuar para um católico? Por que jejuamos? O que é abstinência?

“PERFUMA TUA CABEÇA,

LAVA TEU ROSTO!”

A prática destas penitências são preceito de nossa Igreja onde a Tradição e o Magistério nos ensinam como sendo prática normal do cristão, mas você não deve fazê-las só por se sentir pressionado ou para parecer “religioso”. Jejuar é não comer durante um certo período de tempo. O espírito aqui é que você coma menos, diferente da sua vida diária. Já abstinência para um cristão é não se alimentar de carne. Se sua saúde permite e sua generosidade o quer, faça mais. Penitência cristã exige decisão clara, sem meios termos. Ela nos dá conta da importância de Jesus Cristo. Se trata menos de mortificação e sacrifício e mais de sentirmos a falta de Jesus e buscá-lo. Não fazer nada seria o mesmo que não se importar com Ele ou viver como se ele não existisse. O espírito do jejum nos une a Jesus Cristo nos seus 40 dias no deserto que, por amor a nós, vencendo o seu corpo, nos mostra que podemos vencer a fraqueza também. Também podemos alargar nosso entendimento do jejum como um ato de renúncia daquilo que fazemos de modo habitual e de forma prazerosa: deixarmos de lado algumas comodidades, alguma boa roupa, comida, prática de um hobby, cinema, academia, restaurante etc. ou fazermos obras de caridade e exercícios de piedade. A abstinência também deve ser vivida lembrando a paixão de Jesus Cristo. Podemos experimentar o jejum para que o corpo sinta o que a alma anseia. O corpo sente privação de comida assim como a alma sente a falta de Deus.

Podemos perceber a penitência do jejum e da abstinência para nos afirmarmos como condutores do nosso corpo. Eu tenho o poder sobre meus desejos, com a Graça de Deus, eu não ajo apenas por instintos. Na desordem do pecado o corpo tiranicamente espanca a alma e faz com que o Espírito Santo e a presença de Deus fujam de nossa vida. Neste sentido, o jejum é forma sadia de submetermos nosso corpo amorosamente ao domínio da alma que se deixa dominar pela Graça e poder de Deus. O jejum também deve ser visto sob uma questão material, social. Seu jejum pode ser caritativo. Que tal doar a refeição que você não vai fazer a alguém que nada tem? Jejum, oração e caridade são os 3 pilares da quaresma. Controlando-nos ficamos mais próximos de Deus, agradecemos ou esperamos uma graça, obtemos respostas e mostramos consternação e arrependimento

por nossas faltas. Mas o fazemos alegres, felizes por termos Jesus como guia. Fazer jejum e oração é um ato privado entre você e Deus. Não serve para se mostrar mais espiritual nem para ter a aprovação de outras pessoas. Vale reler o que nos ensina Cristo no Evangelho de Mateus: “Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto. Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, te recompensará.” (Mateus 6, 1618) Então, irmãos em Cristo, façamos esta prática felizes e certos de que estamos seguindo nosso Caminho! Uma abençoada Semana Santa e uma Feliz Pascoa!

Luiz Fernando Ribeiro Pastoral da Comunicação


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