BOLETIM INFORMATIVO
O Senhor te dê a Paz! PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP
Maio de 2022 – nº 112 - www.paroquiavila.com.br
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edicamos este editorial para todas as mães!
No universo de nossas devoções, o mês de maio é dedicado à Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa também. Como diz a antiga e bela cantiga de Pe. Zezinho, “em cada mulher que a terra criou, um traço de Deus, Maria deixou, um sonho de mãe, Maria plantou, para o mundo encontrar a paz”. Em cada mulher, há algo de divino, porque, assim como Deus, cada mulher possui o dom de dar a vida, de gerar a vida; coisa que só Deus, a fonte da vida, consegue realizar. Voltando nosso olhar de filhos e filhas à Maria neste mês de maio, voltemos nosso coração para nossas mães. Sabemos que o que faz crescer um filho, é o alimento, a bebida, as vitaminas e tantos outros elementos que contribuem para o crescimento biológico de um novo ser humano. Somos natureza. Contudo, o que seria de um ser humano que ao longo de seus primeiros anos de vida, não tivesse recebido nenhuma porção de amor, cuidado, proteção, afeto? O crescimento de alguém depende fundamentalmente deste amor que se faz alimento no cotidiano da vida. Isso é vital para todos, pois somos também algo a mais que a dimensão biológica. Talvez uma mãe amorosa seja a primeira conexão que o filho pequeno cria com o mundo para além de seu pequeno corpo. A mãe é o universo se abrindo para o novo ser que começa a se desenvolver. Mãe é vocação divina, porque nos abre para o outro, para o mundo. Abaixo, trazemos alguns versos de um poema sobre as mães de Martha Medeiros, intitulado:
“O mundo não é maternal”: “O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não para para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se trumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo. Mãe é de graça.” Sobre as mães que já foram para junto de Deus: “As mães nunca morrem. Elas entardecem, tingem de nuvens os cabelos e viram pôr do sol” (Autoria desconhecida). Um fraterno e caloroso abraço a todos os nossos paroquianos e paroquianas, de um modo especial, a todas as mães e aquelas mulheres que, mesmo não gerando biologicamente filhos, são fecundas, promovem a vida de outras formas, por seu amor vivenciado, sua fé e dedicação.
Frei Valdecir Schwambach, OFM Pároco
Expediente da Secretaria 2ª Feira - Não há expediente. 3ª a sábado - 8h às 19h Domingo - 8h às 13h
Imaginemos a menina Maria de Nazaré, brincando com outras crianças, em volta da casa simples, protegida e observada por seus pais e familiares. Sempre atenta às obrigações e temente a Deus, seguia os preceitos que lhe eram orientados.
Horário das Missas
Segunda-feira - 7h e 12h Terça-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do pão de Santo Antônio em todas as missas da terça) Quarta-feira - 7h e 12h Quinta-feira - 7h e 12h e 18h30 (com bênção do Santíssimo ao final da missa das 18h30). Sexta-feira - 7h e 12h Sábado - 15h Domingo - 7h30, 9h*, 11h30 e 19h
Criança que era, cultivava e praticava a virtude da alegria, compartilhando o feliz convívio com as pessoas. Pensar em Maria menina é sentir a pureza e a doçura no olhar, sentimento que nos vem, a partir do contato com qualquer criança, principalmente quando acompanhamos sua rotina e seu crescimento. Imaginemos a adolescente Maria de Nazaré, afastando seus medos, suas dúvidas e exercitando sua fé. Em plena juventude, planejava um casamento, filhos, formar uma família. Ao vivenciar a gravidez, acompanhada por seu noivo José, como a preparação consciente de um filho que traria a salvação da humanidade, assumia a vida com responsabilidade. Pensar em Maria jovem é sentir a esperança no coração, algo que nos move, com o senso de gratidão a Deus, por um futuro melhor. Imaginemos a mulher Maria de Nazaré, esposa e mãe, envolvida com os afazeres e as preocupações do cotidiano. Buscando manter, em seu lar, um clima de harmonia, de tolerância e de afeto, escutava e aconselhava com cuidado e sabedoria.
* (Missa transmitida ao vivo pelo canal da Paróquia no YouTube)
Confissões
Pensar em Maria mulher é sentir a resiliência e a força que nos inspiram e nos comprometem a oferecer nossa vida a serviço dos irmãos.
Por favor, ligue para a secretaria para maiores informações: 5576-7960.
A trajetória de Maria, simples, humilde e autêntica, é um profundo ensinamento, para que estejamos na presença do Senhor, alimentando-nos d’Ele e testemunhando sua misericórdia. Como Mãe de Deus e nossa, experimentamos seu acolhimento, sua proteção e seu amor.
MISSA NO YOUTUBE Paroquia São Francisco de Assis Vila Clementino
FACEBOOK @paroquiavila
INSTAGRAM @ paroquia.saofranciscodeassis
PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Wilma Deléo Pessoa Pastoral do Dízimo
DÍZIMO Agradecemos a todos os dizimistas que colaboram com sua oferta material para nossa Paróquia, permitindo-nos, assim, realizar nossos trabalhos com serenidade, criando ambiente acolhedor para os que chegam e permitindo a continuidade de nossa missão.
DIZIMISTAS ANIVERSARIANTES DE MAIO
PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
03 Juliana Rodarte Pontes 05 Teresa Amoroso Melo 06 José Eduardo Pimentel de
20 Rosemary de Lima Santos
REGIÃO EPISCOPAL IPIRANGA Rua Borges Lagoa, 1209 - Vila Clementino Telefone: (11) 5576-7960 Site: www.paroquiavila.com.br Email: paroquiavila@franciscanos.org.br Pároco: Frei Valdecir Schwambach, OFM Produção: Pascom
06 09 13 15 15 16 19
Oliveira 24 Antonio Julio Martins 27 Valéria Schneeberger de Carvalho 30 Mabilia Mota Esteves 31 Carmen Lucia de Freitas Santoro
Andrade Figueira Danilo Pereira Gili Vilma de Oliveira Cunha Arnaldo Borges da SIlva Filho Marcio de Oliveira Santos Cleide Filipov Neusa S. T. Setuguti Maria Rita Callijás Farias
Siqueira
21 Caio Vinicius Barroso de Lima 23 Paulo Roberto Bracourt R.
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ivino e humano, Jesus Cristo não abandona o Pai quando vem ao encontro da humanidade na Encarnação e, muito menos, deixa seus discípulos órfãos quando retorna para junto do Pai na Ascensão. Permanece presente, próximo e unido aos seus. Tanto na Encarnação quanto na Ascensão, o Senhor se vale do Ministério dos Anjos – seus
mensageiros diretos – para oferecer orientações preciosas: Gabriel anuncia à jovem Maria a graça da maternidade divina, o coro dos anjos canta “Glórias” junto à Gruta de Belém e, imediatamente após a partida de Jesus por entre as nuvens, mais uma vez a voz angélica convida os discípulos a partirem missão esperançados pela certeza da volta definitiva do Cristo. Crer nesta presença de Cristo significa entregar a Ele sem reservas o próprio coração. Percebê-lo atuante e presente na vida demanda uma certa paz de espírito alcançada com um trabalho constante da alma, afinal, na água turva e agitada não aparece o rosto de quem a olha, conforme revela Santo Antônio em seu Sermão da Ascensão do Senhor. Manter o coração sereno, especialmente em tempos de aflição, não é um desafio qualquer, mas um ver-
dadeiro ato de coragem e confiança em Deus. Mesmo com a alma apertada pelo medo e pelo sofrimento, cada cristão é chamado a partir pelos quatro cantos do mundo, lugares que dizem respeito muito mais às experiências do que à geografia. Estar em todas as direções representa a disposição em abraçar o outro com generosidade em cada uma de suas situações existenciais, do nascimento à morte, da prosperidade à adversidade. É desta maneira que Cristo age com os seus e é assim que ele os orienta a agir.
Frei Gustavo Medella Vigário Provincial
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ão José é o santo do coração manso e humilde. Aceitou sem reservas a maior missão que um homem pode ter recebido e, por isso mesmo é chamado de o santo do impossível. No silêncio de sua vida sua acolhida da vontade de Deus é um grande exemplo para nós. José deixou de lado a decepção para poder amar mais a sua esposa, Maria. No aceite de Maria grávida, na fuga para o Egito e na sua volta, na criação do filho. Aceitou a missão de proteger e cuidar de Maria. Assumiu o Menino Jesus, lutou pela família diariamente e trilhou um caminho na graça de Deus.
protetor. É protetor da família, dos que trabalham, da Igreja. Para o bem de todos ele nos dá o exemplo e acaba com o individualismo. “O acolhimento de José convida-nos a receber os outros, sem exclusões, tal como são” (Patris Corde). Com sua vida de pai e de esposo, ele nos diz quem é esse Jesus, que vai aprender com ele a ser um homem justo, um judeu piedoso, um carpinteiro útil na comunidade. Tornou-se assim acreditado, confiado. Proclamando-o protetor dos trabalhadores a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos.
Escreveu Papa Francisco:
Todo trabalho deveria ser visto como obra de salvação, por mais humilde que seja. Nos recomenda São João: Trabalhai não pelo alimento que perece, mas para o alimento que permanece até à vida eterna. (João 6, 27)
“Depois de Maria, a Mãe de Deus, nenhum Santo ocupa tanto espaço no magistério pontifício como José, seu esposo. Os meus antecessores aprofundaram a mensagem contida nos poucos dados transmitidos pelos Evangelhos para realçar ainda mais o seu papel central na história da salvação: o Beato Pio IX declarou-o «Padroeiro da Igreja Católica», o Venerável Pio XII apresentou-o como «Padroeiro dos operários»; e São João Paulo II, como «Guardião do Redentor». O povo invoca-o como «padroeiro da boa morte»”. (Carta Apostólica Patris Corde) Maria é o colo materno, José o braço
A finalidade do trabalho não é o dinheiro, mas a transformação da realidade na obra que Deus quer. A humanidade está enfeitiçada sobre o domínio do dinheiro: Ter antes do ser; ganhar cada vez mais para poder ter tudo. Quando nós somos, de alguma forma, seduzidos e nos afastamos da sincera e pura devoção a Cristo eis aí a volta ao pecado original. Quanto mais dinheiro, mais poder... e seremos “como deuses”. (Gn3, 5)
Traga seus filhos para participar! Que tal se nossas crianças tivessem uma experiência de aprender sobre o Evangelho de uma forma...
Deixe-se modelar por Cristo não somente pelos sacramentos, mas também pela santificação do nosso trabalho diário. Que são José, padroeiro de todos os trabalhadores, nos ensine a santificação pelo trabalho e a colocar em Cristo a razão de nossa vida. Vamos fazer dos nossos simples afazeres – em casa, no trabalho, na Igreja - uma grande caridade, com grande amor a Deus contribuindo com a grande obra de Redenção.
São José Operário, rogai por nós! Fique por dentro das novidades pelo grupo do WhatsApp
Profunda
TODO DOMINGO | Missa das 9h Paróquia São Francisco de Assis
Devemos ter São José como exemplo pois ele nos ajuda a caminhar, a discernir o caminho, dar bons conselhos para que tenhamos uma convivência mais saudável. Cumprir bem os deveres para que o nosso trabalho seja santificante é se unir a Jesus e a São José na carpintaria de Nazaré, no dia a dia, transformando o trabalho.
Que são José nos ilumine e nos ajude a trabalharmos bem na obra da salvação.
Divertida
e com muitos amigos?
Deus nos colocou um jardim para ser trabalhado, cultivado e transformado em algo de bom, em serviço para os outros. Quando trabalhamos com coração em Deus ficamos mais ricos espiritualmente. José ensinou sua arte e sua profissão em Nazaré e treinou os dedos habilidosos do filho de Deus para que Ele então um dia chegasse a modelar você e eu. Cristo, sendo Deus, não precisava de um mestre, mas por livre-arbítrio, obediência e humildade ao Pai aprendeu os trabalhos da carpintaria do beneficiamento da natureza até que chegasse a hora em que Ele fosse realizar seu grande trabalho em outro Jardim - no Getsemani, no Horto, no Calvário - o trabalho de salvação da humanidade.
Luiz Fernando Ribeiro
“ Tempo para plantar e tempo para colher ” Eclesiastes 3, 2
Informações e sugestões:
98146-7909 98147-9147
Pastoral da Comunicação