BOLETIM INFORMATIVO
O SENHOR TE DÊ A PAZ! PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – VILA CLEMENTINO – SP Ano 17 – Agosto/Setembro de 2019 – nº 92 - www.paroquiavila.com.br
O TEMPO COMUM DA VIDA
P
assado o período do Tempo Pascal, entramos, como Igreja, no Tempo Comum, o maior tempo litúrgico do calendário católico e que traz consigo algumas solenidades próprias, como por exemplo, solenidades do Sagrado Coração de Jesus e dos apóstolos Pedro e Paulo, celebradas no final do mês de junho. A metade do ano, com as festas juninas, representa a necessidade do lúdico, da festa, da integração. É como se as tensões do dia a dia dessem um tempo para a festa, um respiro para a leveza da vida. O tempo comum é o tempo da esperança. Na festa da Ascensão do Senhor, celebrada há algumas semanas, Jesus prometeu que, não sendo mais possível vê-lo e alcançá-lo com nossos sentidos, nós o sentiríamos por meio do Espírito que habita em nosso peito. Vivemos o tempo em que não podemos projetar em Deus qualquer desculpa por não ter dado certo, quando Jesus, retornando ao Pai, nos entregou a vida para que dela tomássemos conta. Missão intuída desde as primeiras páginas da Sagrada Escritura, quando o autor sagrado escreve que o ser humano é chamado a cultivar e cuidar da Terra (cf. Gn 1,28). Alguém já escreveu que “ver quem se espera não é esperar”, e, segundo a carta de São Paulo aos Hebreus, “a fé é a esperança daquilo que não se vê (11,1). Portanto, o tempo que vivemos é este tempo de esperar, mas espera que não se pode confundir com alienação, apatia, acomodação de quem olha simplesmente os fatos e a vida acontecer como se nada lhe dissesse respeito. Esperança é atitude ativa e cada um precisa fazer sua parte, com o propósito do bem comum. Mesmo que a realidade à nossa volta, na maior parte das vezes, não deixe que visualizemos a justiça e a verdade se fazendo presentes no cotidiano da vida das pessoas, é preciso acreditar que elas chegarão. Mesmo que nosso ambiente, nossas ruas falem de insegurança, precisamos apostar em caminhos e decisões honestas, salutares e consistentes para uma verdadeira construção da paz social. Como nos disse o Papa Francisco: “Não deixemos que nos roubem a esperança”. Aquilo que ainda não temos em plenitude, constitui um nicho na vida para que a tenhamos mais plenamente; portanto, trata-se de uma possibilidade de crescimento. Só não podemos deixar que nos roubem a capacidade de construir a vida mais plena para todos. Não existem soluções mágicas, mas trabalho árduo em prol da vida de todos. Frei Valdecir Schwambach
PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SANTA CLARA Tema: Com Santa Clara, viver o chamado do Senhor TRÍDUO: Participe das missas do Tríduo de Santa Clara: Dias 8, 9, às 18h; e 10/08, às 15h FESTA DE SANTA CLARA: 11/08 Missas às 7h, 9h, 11h30, 17h e 19h.