Comunicações - Janeiro de 2018

Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil

janeiro 2018 – ANO LXV • No 01

Missões Franciscanas da Juventude Agudos/Bauru – Janeiro 2018

Mensagem do Ministro ministro Provincial provincial

e arregaçar as mangas”............................................................................................. 5113 “Render “Tempo graças de bênçãos”.............................................................................................................................................

FORMAÇÃO PERMANENTE

Mensagem do Papa Francisco à Família Franciscana................................................................... 5 Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz...................................................... 8

FORMAÇÃO E ESTUDOS

Vinte jovens vestem o hábito franciscano........................................................................................ 12 Primeira Profissão em Rodeio...................................................................................................................... 14 FIMDA: Frades fazem retiro antes da renovação dos votos ................................................ 16 Dezenove frades fazem a renovação dos votos na FIMDA.................................................. 18 Imaculada: Solenidade marca encerramento do ano letivo............................................... 19 Frei José Raimundo será ordenado diácono no dia 3 de fevereiro............................... 21 Rondinha: Dezenove frades renovam os votos............................................................................ 22 Nove frades renovam os votos em Petrópolis............................................................................... 26

FRATERNIDADES

Jubileus: “Obrigado pelo que são e pelo que fazem”............................................................... 28 Ação de Graças pelos Jubileus e pelo Regional São Paulo.................................................. 31 A Casa de Encontros na bucólica Itoupava...................................................................................... 34 Encerramento do Curso de Extensão sobre Paulo Apóstolo............................................. 36 Regional do Leste Catarinense................................................................................................................... 36 Primeira Exposição de Presépios em Agudos................................................................................ 37 USF: Canarinhos e Mostra de Presépios abrem festividades de Natal......................... 38 Canarinhos lotam Igreja da Vila Clementino................................................................................... 39 Notícias de Roma.................................................................................................................................................. 40

SAV

Missões Franciscanas da Juventude em Agudos-Bauru........................................................ 43

ESPECIAL

Dia Mundial dos Pobres................................................................................................................................... 47

Notícias da reunião de 28 a 30 de novembro................................................................................ 64

Carta do Visitador Geral.................................................................................................................................... 75 Entrevista com o Visitador Geral................................................................................................................ 76 Programação da Visita Canônica 2018................................................................................................. 78

Reunião do Conselho de Evangelização............................................................................................ 79

DEFINITÓRIO PROVINCIAL CAPÍTULO PROVINCIAL

EVANGELIZAÇÃO CFFB

Mosteiro da Gávea celebra 90 anos: Entrevista com Madre Maria Pacífica............. 81

Agenda ............................................................................................................................................................. 88 Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil Rua Borges Lagoa, 1209 - 04038-033 | São Paulo - SP | www.franciscanos.org.br ofmimac@franciscanos.org.br

Mensagem

tempo de bênçãos

Caríssimos irmãos e irmãs, O Senhor vos dê a paz e todo o bem!

Muito obrigado pelo ano que passou...

Nesta virada do ano de 2017 para 2018, trago aqui duas expressões que evidenciam a atitude da gratidão: a primeira é do Apóstolo São Paulo e a segunda, do Papa Francisco. O Apóstolo, na 1ª Carta aos Tessalonicenses, afirma: “Não cessamos de dar graças a Deus” e, “em todas as circunstâncias dai graças porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus” (1Tes 1,2; 5,18). O Papa Francisco, por usa vez, insiste que a gratidão é uma atitude necessária e fundamental que deve estar presente na vida de todas as pessoas. Ao comentar o Evangelho da cura dos dez leprosos, afirma: “Como é importante saber agradecer, saber louvar por tudo aquilo que o Senhor faz por nós”. E noutra ocasião, na catequese feita na Praça de São Pedro, ao motivar as pessoas a usarem com maior frequência

as expressões “com licença, obrigado e desculpas”, assim se expressou sobre a importância do “obrigado”: “A gratidão, para quem crê, está no coração da fé: um cristão que não sabe agradecer é alguém que esqueceu a linguagem de Deus”.

Assim, ao término de mais um ano, o nosso primeiro dever diante de Deus é a restituição em forma de ação de graças por todas as boas obras que Ele operou em cada um dos irmãos e em cada fraternidade com a sua respectiva missão evangelizadora e formativa. Em segundo lugar, expresso a minha gratidão a cada confrade, em especial aos que me ajudaram no serviço do lava-pés: o Vigário e Definitório Provincial, os guardiães e coordenadores das fraternidades, o secretário da Evangelização com os animadores das nossas Frentes de Evangelização, o secretário para a Formação e os Estudos com os irmãos animadores dos diversos serviços de animação vocacional e de formação, os coordenadores dos Regionais, o presidente da FIMDA e seu conselho, bem como todos os ser-

viços realizados em terras de missão. E como não evangelizamos sozinhos, a minha palavra de gratidão também se estende aos nossos colaboradores e colaboradoras, leigos e leigas que, de variadas formas, nos provocam à “conversão eclesiológica” no sentido de abrir-nos à “evangelização partilhada”.

As ricas páginas da edição destas Comunicações visibilizam o que somos e o que fazemos; apresentam os nossos desafios e as nossas perspectivas que nos pedem maior atenção; relatam e visualizam as celebrações da renovação dos votos dos frades de profissão temporária, bem como a comemoração dos Jubileus. Estas celebrações também nos interpelam à santidade da nossa própria vocação, solicitam de nós o testemunho pessoal e fraterno da nossa vocação de Irmãos Menores e, finalmente, nos motivam a suplicar com maior fervor ao Senhor da Messe pela perseverança dos Irmãos dados pelo Senhor e pelo surgimento novas e santas vocações.

Assim, em forma de oração, concluo meu agradecimento nesta oração de São Comunicações Janeiro de 2018

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Mensagem Francisco de Assis: “Onipotente, santíssimo, altíssimo e soberano Deus, que sois todo o bem, o sumo bem, a plenitude do bem, que só vós sois bom, nós vos tributamos todo o louvor, toda a glória, toda a ação de graças e todo o bem. Assim seja. Amém”.

... e as boas-vindas ao Ano Novo!

A virada do ano também nos enche de esperança quando nos saudamos com o tradicional voto de “Feliz Ano Novo”. Mais uma vez nos predispomos a sermos merecedores das bênçãos do Senhor, assim como são proclamadas na 1ª leitura bíblica da liturgia do Ano Novo: “O Senhor te abençoe e te guarde! O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz” (Nm 6,22-27).

Para sermos merecedores dessa bênção, muitas tarefas comuns nos são propostas: 1. O reconhecimento da dádiva da nossa vocação de frade menor, alimentada e fortalecida nos capítulos locais. Aqui, nesta edição das Comunicações, podemos ler a mensagem do Papa Francisco à Família Franciscana. Oxalá neste Ano Novo possamos dar novos passos e respostas mais significativas à primeira prioridade deste sexênio: “aprimorar a qualidade de vida pessoal e fraterna”. Neste sentido o Papa nos alerta que “o adjetivo ‘menor’ qualifica o substantivo ‘irmão’, dando ao vínculo da fraternidade uma qualidade própria e específica”. E ainda: “A minoridade Franciscana se apresenta para vocês com lugar de encontro e comunhão com Deus. Um lugar de encontro e comunhão com os irmãos e com todos os homens e mulheres; enfim, como lugar de encontro e comunhão com a criação”.

2. Os preparativos para a celebração do Capítulo Provincial também desejam ser momentos das bênçãos do Senhor.

Já foi nomeado o nosso Visitador Geral, Frei Miguel Kleinhans. Nesta edi-

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Comunicações Janeiro de 2018

ção das Comunicações Frei Miguel se apresenta a nós, escreve sua mensagem e é apresentada a agenda da sua Visita Canônica. Para a Missão em Angola Frei Miguel solicitou um assistente que, recentemente, foi nomeado pelo Definitório Geral. Trata-se de Frei Victor Luís Quamatcha, custódio da Custódia de São Francisco de Assis, da Guiné Bissau. O Capítulo Provincial será uma bênção quando, nesta preparação e a partir da nossa minoridade franciscana, soubermos discutir “a maneira como observar fielmente a Regra” (LTC 57).

3. As reuniões dos Regionais de 2018 também devem ser sinais de bênção.

O pior de todos os pecados é a omissão consciente de não querer condividir o dom da vocação com os demais irmãos. A “espiritualidade da restituição”, recorda-nos o Papa Francisco, ela acontece quando “vivemos de acordo com a lógica evangélica do dom, que nos leva a sair de nós mesmos para encontrar os outros e acolhê-los na nossa vida”. Queremos unir-nos regionalmente na reflexão do texto “Ite, nuntiate...” – Diretrizes sobre as novas formas de vida e missão na Ordem dos Frades Menores.

4. As bênçãos do Senhor também perpassarão nossa vida na medida em que dermos a devida atenção ao Sínodo dos Jovens. Com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o sínodo deseja oferecer “um melhor acompanhamento das nossas juventudes em seu caminho existencial para a maturidade. O objetivo é que, através de um processo de discernimento, eles possam descobrir seu projeto de vida e realizá-lo com alegria, abrindo-se ao encontro com Deus e os homens”.

Aqui chamo particular atenção ao 3º objetivo geral das prioridades do sexênio, segundo nosso Plano de Evangelização: Revigorar a animação vocacional.

5. O Ano do Laicato também deve ser um sinal de bênção para nós. Com o

tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14), podemos retomar a reflexão do Capítulo Geral de 2009 quando lá se dizia que “a missão evangelizadora pertence a toda a Igreja, não só aos ministros ordenados... somos chamados a promover a a evangelização partilhada com os leigos...” (PDE nº25).

6.

A outra bênção, que também não deixa de ser um desafio profético a nos acompanhar, emerge da Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema será “Fraternidade e superação da violência”, tendo como lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8).

Uma crescente onda de violência se faz presente em todos os ambientes sociais. O que constatamos? Alguns males parecem ser endêmicos, como: a impunidade de muitos criminosos que governam o País, a epidemia da corrupção generalizada, a verborreia da justiça mesclada de interesses políticos, a crescente onda de preconceitos raciais, políticos, religiosos e ideológicos, o poder paralelo das milícias do narcotráfico, o sequestro dos direitos dos trabalhadores e aposentados, a não realização dos direitos à saúde, à moradia e à educação, etc. Como, pois, superar toda essa violência e reafirmar que “em Cristo todos somos irmãos”?

O que vamos esperar dos projetos políticos daqueles que desejam assumir cargos de governo? Como eliminar dos quadros políticos os demagogos e as “fichas-sujas”? Enfim, não podemos nos omitir! Essas formas grotescas de violência devem ser banidas em nós e entre nós. Oxalá as bênçãos do Ano Novo sejam para o nosso povo, especialmente aos mais pobres, sinônimos de justiça, de paz e prosperidade.

Um feliz e abençoado ano de 2018!

Frei Fidêncio Vanboemmel, OFM Ministro Provincial

Formação Permanente

Mensagem do Papa Francisco à família Franciscana Vaticano, 23 de novembro de 2017 – Sala Clementina

Queridos irmãos,

O

“Senhor Papa”, como o chamava São Francisco, acolhe-os com alegria e em vocês acolhe os frades franciscanos que vivem e trabalham em todo o mundo. Obrigado pelo que vocês são e pelo que fazem, especialmente em favor dos mais pobres e desfavorecidos.

“Todos, do mesmo modo, são chamados de menores”, se lê na regra não Bulada. [1] Com esta expressão, São Francisco não fala de qualquer coisa de facultativo para os seus irmãos, mas manifesta um elemento constitutivo da vida e missão de vocês.

De fato, na forma de vida de vocês, o adjetivo “menor” qualifica o substantivo “irmão”, dando ao vínculo da fraternidade uma qualidade própria e característica: não é a mesma coisa dizer “irmão” e dizer “irmão menor”.

Por isso, ao falar de fraternidade é preciso ter bem presente esta característica típica franciscana da relação fraterna, que exige de vocês uma relação de “irmãos menores”.

Onde Francisco se inspirou para colocar a minoridade como elemento essencial da fraternidade de vocês? [2] Sendo Cristo e o Evangelho opções fundamentais de sua vida, com toda segurança, podemos dizer que a minoridade, embora não faltando

motivações ascéticas e sociais, nasce da contemplação da Encarnação do Filho de Deus e se resume na imagem do fazer-se pequeno, como uma semente. É a mesma lógica do “embora fosse rico, se tornou pobre por causa de vocês, para com a sua pobreza enriquecer a vocês” (ver 2 Cor 8,9). A lógica do “despojamento” que Francisco aplicou à carta quando “despojou-se, até à nudez, de todos os bens terrenos, para entregar-se inteiramente a Deus e aos irmãos” [3].

A vida de Francisco foi marcada pelo encontro com Deus pobre, presente entre nós em Jesus de Nazaré: uma presença humilde e escondida que o Poverello adora e contempla na Comunicações Janeiro de 2018

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Formação Permanente Encarnação, na Cruz e na Eucaristia.

Por outro lado, sabemos que uma das imagens evangélicas que mais impressionaram Francisco é aquela do lava-pés dos discípulos na Última Ceia.

[4] A Minoridade Franciscana se apresenta para vocês como lugar de encontro e comunhão com Deus; como lugar de encontro e comunhão com os irmãos e com todos os homens e mulheres; enfim, como lugar de encontro e comunhão com a criação.

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para São Francisco, era o Bem, “todo o Bem, o Sumo Bem” [5] e tudo deve ser restituído ao “Altíssimo, Onipotente e bom Senhor”. [6] Nós fazemos isso através do louvor, nós o fazemos quando vivemos de acordo com a lógica evangélica do dom, que nos leva a sair de nós mesmos para encontrar os outros e acolhê-los na nossa vida.

A minoridade é lugar de encontro com os irmãos e com todos os homens e mulheres

A minoridade é lugar de encontro com Deus

A minoridade caracteriza de

Vive-se a minoridade, antes de tudo, na relação com os irmãos que o Senhor nos deu. [7] Como? Evitando qualquer comportamento de su-

modo especial a relação de vocês com Deus. Para São Francisco, o ser humano não tem nada de seu a não ser o próprio pecado, e vale quanto vale diante de Deus e nada mais. Por isso, a relação de vocês com Ele deve ser aquela de uma criança: humilde e confiante, e como aquela do publicano do Evangelho, consciente do seu pecado. E atenção ao orgulho espiritual, ao orgulho farisaico: a pior das mundanidades.

Uma característica da espiritualidade de vocês é aquela de ser uma espiritualidade de restituição a Deus.

Todo o bem que há em nós ou que possamos fazer é dom Daquele que,

perioridade. Isso significa erradicar os julgamentos fáceis sobre os outros e o falar mal dos irmãos pelas costas - isto está nas “Admoestações”! - [8] rejeitar a tentação de usar a autoridade para subjugar os outros; evitar de fazer com que “sejam pagos” os favores que fazemos aos outros, na medida em que aqueles feitos pelos outros a nós os consideramos devidos; afastar de nós a ira e perturbação pelo pecado do irmão. [9] Vive-se a minoridade como expressão da pobreza que vocês professaram, [10] ao cultivar um espírito de não-apropriação nas relações; quando se valoriza o po-

Comunicações Janeiro de 2018

sitivo que existe no outro, como dom que vem do Senhor; quando, especialmente, os Ministros exercitam o serviço da autoridade com misericórdia, como expressa, magnificamente, a “Carta a um Ministro” [11], a melhor explicação que Francisco oferece a nós sobre o que significa ser menor em relação aos irmãos que lhes foram confiados.

Sem misericórdia não há fraternidade nem minoridade.

A necessidade de expressar a fraternidade de vocês em Cristo faz, sim, com que as relações interpessoais de vocês sigam o dinamismo da caridade, de modo que, enquanto a justiça os levará a reconhecer os direitos de cada um, a caridade transcende esses direitos e os chama à comunhão fraterna; porque não são os direitos que vocês amam, mas os irmãos, que vocês devem acolher com respeito, compreensão e misericórdia. Os irmãos são importantes, não as estruturas.

A minoridade também precisa ser vivida em relação a todos os homens e mulheres com os quais vocês se encontram no “andar pelo mundo”, evitando com máximo cuidado toda atitude de superioridade que os possa afastar dos outros. São Francisco exprime claramente esta instância nos dois capítulos da Regra Não Bulada, onde ele relaciona a escolha de não se apropriar de nada (viver sine proprio) e o acolhimento benévolo de cada pessoa ao ponto da partilha de vida com os mais desprezados, com aqueles que são considerados realmente os menores da sociedade: “Cuidem os irmãos, onde quer que estejam [...], de não apropriar-se de qualquer lugar nem disputá-lo a outrem. E todo aquele que deles se acercar, seja amigo ou adversário, ladrão ou bandido, recebam-no com bondade”. [12] E também: “E devem ser felizes quando vivem entre as pessoas de baixa renda e desprezadas, entre os pobres e os fracos, entre os do-

Formação Permanente entes e leprosos, e entre os mendigos ao longo do caminho”. [13] As palavras de Francisco nos impelem a nos perguntarmos enquanto fraternidade: onde estamos? Com quem estamos? Com quem nos relacionamos? Quem são nossos preferidos? E uma vez que a minoridade interpela não só a fraternidade, mas cada um de seus membros, é oportuno que cada um faça o exame de consciência sobre seu próprio estilo de vida; sobre seus gastos; sobre seu vestir; sobre aquilo que considera necessário; sobre a própria dedicação aos outros; sobre fugir do espírito de cuidar demais de si mesmos e também a própria fraternidade.

E, por favor, quando vocês desenvolverem alguma atividade com os “mais pequenos”, os excluídos e os últimos, não o façam jamais a partir de um pedestal de superioridade.

Pensem antes que tudo aquilo que vocês fazem para eles é um modo de restituir o que gratuitamente vocês receberam. Como Francisco admoesta na “Carta a toda a Ordem”: “Nada de vós retenhais para vós mesmos”. [14] Criem um espaço acolhedor e disponível para que entrem na vida de vocês todos os menores do nosso tempo: os marginalizados, homens e mulheres que vivem em nossas ruas, parques ou estações; os milhares de desempregados, jovens e adultos; tantos doentes que não têm acesso a cuidados adequados; tantos anciãos abandonados; as mulheres maltratadas; os migrantes que procuram uma vida digna; todos aqueles que vivem nas periferias existenciais, privados da dignidade e até mesmo da luz do Evangelho.

Abram seus corações e abracem os leprosos do nosso tempo e, depois de ter tomado consciência da misericórdia que o Senhor fez a vocês, [15] façam com eles misericórdia assim como o fez o Pai São Francisco [16] e, como ele, aprendam a serem “enfermos com os enfermos, aflitos

com os aflitos”. [17] Tudo isso, longe de ser um sentimento vago, indica uma relação tão profunda entre as pessoas que, transformando os seus corações, os levará a compartilhar a própria sorte delas.

A minoridade é um local de encontro com a criação

Para o Santo de Assis, a criação era “como um esplêndido livro em que Deus nos fala e nos transmite algo de sua beleza” [18]. A criação é “como uma irmã, com a qual compartilhamos nossa existência e como uma bela mãe que nos acolhe nos braços” [19].

Hoje - nós sabemos - essa irmã e mãe se rebela porque se sente maltratada. Em face da deterioração global do meio ambiente, peço-lhes que, como filhos do Poverello, entrem em diálogo com toda a criação, emprestando-lhe a voz de vocês para louvar o Criador e, como fazia São Francisco, tenham para com isso um cuidado especial, superando qualquer cálculo econômico ou romantismo irracional.

Colaborem com várias iniciativas

para o cuidado da casa comum, lembrando sempre a estreita relação que há entre os pobres e a fragilidade do planeta, entre economia, desenvolvimento, cuidado da criação e a opção pelos pobres. [20] Caros irmãos, renovo a vocês o pedido de São Francisco: E sejam menores! Deus os custodie e faça-lhes crescer a minoridade.

Sobre todos vocês, invoco a bênção do Senhor. E, por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado!

[1] 6,3: FF 23.

[2] Cfr 1Cel 38: FF 386.

[3] Carta ao Bispo de Assis pela inauguração do Santuário do Despojamento, 16 abril 2017.

[4] Cfr Regra não Bulada 6,4: FF 23; Admoestações 4,2: FF 152.

[5] Louvores a Deus Altíssimo, 3: FF 261.

[6] Cântico do Irmão Sol, 1: FF 263.

[7] Cf Testamento, 14: FF 116.

[8] Cfr Admoestações, 25: FF 174.

[9] Cfr ibid., 11: FF 160.

[10] Cfr Regra Bulada, 1,1: FF 75; Admoestações, 11: FF 160.

[11] Cfr FF 234-237.

[12] 7,13-14: FF 26.

[13] 9,2: FF 30.

[14] 2,29: FF 221.

[15] Cfr 1Cel 26: FF 363.

[16] Cfr Testamento: FF 110-131.

[17] Legenda dos três Companheiros, 59: FF 1470.

[18] Carta na enc. Laudato Si’, 12.

[19] Ibid., 1.

Comunicações Janeiro de 2018

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Formação Permanente

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ 1° de janeiro de 2018

“MIGRANTES E REFUGIADOS: HOMENS E MULHERES EM BUSCA DE PAZ” 1. Votos de paz

Paz a todas as pessoas e a todas as nações da terra! A paz, que os anjos anunciam aos pastores na noite de Natal,[1] é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamentos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afirmou o meu amado predecessor Bento XVI, “são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz”.[2] E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em grande parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames far-

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pados e muros erguidos para os manter longe da meta.

Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental.

Estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados. Praticando a virtude da prudência, os governantes saberão acolher,

promover, proteger e integrar, estabelecendo medidas práticas, “nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido, [para] lhes favorecer a integração”[3].

Os governantes têm uma responsabilidade precisa para com as próprias comunidades, devendo assegurar os seus justos direitos e desenvolvimento harmônico, para não serem como o construtor insensato que fez mal os cálculos e não conseguiu completar a torre que começara a construir.[4]

2. Por que há tantos refugiados e migrantes?

Na mensagem para idêntica ocorrência no Grande Jubileu pelos 2000 anos do anúncio de paz dos anjos em Belém, São João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e horrenda de guerras, conflitos, geno-

Formação Permanente

cídios, “limpezas étnicas”» [5] que caracterizaram o século XX. E até agora, infelizmente, o novo século não registou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar deslocações de populações no interior das fronteiras nacionais e para além delas.

Todavia as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas “o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir”.[6] As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como sublinhei na Encíclica Laudato Si’, “é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental”. 7 A maioria migra seguindo um percurso legal, mas há quem tome outros caminhos, sobretudo por causa do desespero, quando a pátria não lhes oferece segurança nem oportunidades, e todas as vias legais parecem impraticáveis, bloqueadas ou demasiado lentas.

Em muitos países de destino, generalizou-se largamente uma retórica que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, desprezando assim a dignidade humana que se deve reconhecer a todos, enquanto filhos e filhas de Deus. Quem fomenta o medo contra os migrantes, talvez com fins políticos, em vez de construir a paz, semeia violência, discriminação racial e xenofobia, que são fonte de grande preocupação para quantos têm a peito a tutela de todos os seres humanos.[8] Todos os elementos à disposição da comunidade internacional indicam que as migrações globais continuarão a marcar o nosso futuro. Alguns consideram-nas uma ameaça. Eu, pelo contrário, convido-vos a vê-las com um olhar repleto de confiança, como oportunidade para construir um futuro de paz.

3. Com olhar contemplativo

A sabedoria da fé nutre este olhar, capaz de intuir que todos pertencemos “a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal,

como ensina a doutrina social da Igreja. Aqui encontram fundamento a solidariedade e a partilha”.[9] Estas palavras propõem-nos a imagem da nova Jerusalém. O livro do profeta Isaías (cap.

60) e, em seguida, o Apocalipse (cap.

21) descrevem-na como uma cidade com as portas sempre abertas, para deixar entrar gente de todas as nações, que a admira e enche de riquezas. A paz é o soberano que a guia, e a justiça, o princípio que governa a convivência dentro dela.

Precisamos lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, “isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promovendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça”,[10] por outras palavras, realizando a promessa da paz.

Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem.

Saberá vislumbrar também a criativiComunicações Janeiro de 2018

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dade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos.

Este olhar contemplativo saberá, enfim, guiar o discernimento dos responsáveis governamentais, de modo a impelir as políticas de acolhimento até ao máximo dos “limites consentidos pelo bem da própria comunidade retamente entendido”,[11] isto é, tomando em consideração as exigências de todos os membros da única família humana e o bem de cada um deles.

Quem estiver animado por este olhar será capaz de reconhecer os rebentos de paz que já estão a despontar e cuidará do seu crescimento. Transformará assim em canteiros de paz as nossas cidades, frequentemente divididas e polarizadas por conflitos que se referem precisamente à presença de migrantes e refugiados.

4. Estratégia que combine quatro ações básicas

Oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano uma possibilidade de encontrar aquela paz de que andam à procu-

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Comunicações Janeiro de 2018

ra, exige uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar.[12] “Acolher” faz apelo à exigência de ampliar as possibilidades de entrada legal, de não repelir refugiados e migrantes para lugares onde os aguardam perseguições e violências, e de equilibrar a preocupação pela segurança nacional com a tutela dos direitos humanos fundamentais. Recorda-nos a Sagrada Escritura: “Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos”.[13] «Proteger» lembra o dever de reconhecer e tutelar a dignidade inviolável daqueles que fogem dum perigo real em busca de asilo e segurança, de impedir a sua exploração. Penso de modo particular nas mulheres e nas crianças que se encontram em situações onde estão mais expostas aos riscos e aos abusos que chegam até ao ponto de as tornar escravas. Deus não discrimina: “O Senhor protege os que vivem em terra estranha e ampara o órfão e a viúva”.[14] “Promover» alude ao apoio para o desenvolvimento humano integral de migrantes e refugiados. Dentre os numerosos instrumentos que podem ajudar nesta tarefa, desejo sublinhar a

importância de assegurar às crianças e aos jovens o acesso a todos os níveis de instrução: deste modo poderão não só cultivar e fazer frutificar as suas capacidades, mas estarão em melhores condições também para ir ao encontro dos outros, cultivando um espírito de diálogo e não de fechamento ou de conflito. A Bíblia ensina que Deus «ama o estrangeiro e dá-lhe pão e vestuário»; daí a exortação: «Amarás o estrangeiro, porque foste estrangeiro na terra do Egito”.[15] Por fim, «integrar» significa permitir que refugiados e migrantes participem plenamente na vida da sociedade que os acolhe, numa dinâmica de mútuo enriquecimento e fecunda colaboração na promoção do desenvolvimento humano integral das comunidades locais. “Portanto – como escreve São Paulo – já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus”.[16]

5. Uma proposta para dois pactos internacionais

Almejo do fundo do coração que seja este espírito a animar o processo que, no decurso de 2018, levará à definição e aprovação por parte das Nações Unidas de dois pactos globais: um para

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migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados em nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práticas. Por isso, é importante que sejam inspirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a aproveitar todas as ocasiões para fazer avançar a construção da paz: só assim o necessário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinismo e à globalização da indiferença.

De fato, o diálogo e a coordenação constituem uma necessidade e um dever próprio da comunidade internacional. Mais além das fronteiras nacionais, é possível também que países menos ricos possam acolher um número maior de refugiados ou acolhê-los melhor, se a cooperação internacional lhes disponibilizar os fundos necessários.

A Seção Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral sugeriu 20 pontos de ação[17] como pistas concretas para a implementação dos supramencionados quatro verbos nas políticas públicas e também na conduta e ação das comunidades cristãs. Estas e outras contribuições pretendem

expressar o interesse da Igreja Católica pelo processo que levará à adoção dos referidos pactos globais das Nações Unidas. Um tal interesse confirma uma vez mais a solicitude pastoral que nasceu com a Igreja e tem continuado em muitas das suas obras até aos nossos dias.

6. Em prol da nossa Casa Comum

Inspiram-nos as palavras de São João Paulo II: “Se o ‘sonho’ de um mundo em paz é partilhado por tantas pessoas, se se valoriza o contributo dos migrantes e dos refugiados, a humanidade pode tornar-se sempre mais família de todos e a nossa terra uma real ‘Casa Comum’”.[18] Ao longo da história, muitos acreditaram neste «sonho» e as suas realizações testemunham que não se trata duma utopia irrealizável.

Entre eles conta-se Santa Francisca Xavier Cabrini, cujo centenário do nascimento para o Céu ocorre em 2017. Hoje, dia 13 de novembro, muitas comunidades eclesiais celebram a sua memória. Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes, tornando-se depois a sua padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger,

promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que “o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz”.[19] Vaticano, 13 de novembro – Memória de Santa Francisca Xavier Cabrini, padroeira dos migrantes – de 2017.

Franciscus [1] Cf. Evangelho de Lucas 2, 14.

[2] Alocução do Angelus (15/I/2012).

[3] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.

[4] Cf. Evangelho de Lucas 14, 28-30.

[5] Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2000, 3.

[6] Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013.

[7] N.º 25.

[8] Cf. Francisco, Discurso aos Diretores nacionais da Pastoral dos Migrantes, participantes no Encontro promovido pelo Conselho daaConferências Episcopais da Europa (22/IX/2017).

[9] Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2011.

[10] Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 71.

[11] João XXIII, Carta enc. Pacem in terris, 106.

[12] Francisco, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2018, (15/ VIII/2017).

[13] Carta aos Hebreus 13, 2.

[14] Salmo 146, 9.

[15] Livro do Deuteronómio 10, 18-19.

[16] Carta aos Efésios 2, 19.

[17] «20 Pontos de Ação Pastoral» e «20 Pontos de Ação para os Pactos Globais» (2017). Cf. também Documento ONU A/72/528.

[18] Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2004, 6.

[19] Carta de Tiago 3, 18.

Comunicações Janeiro de 2018

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Formação e Estudos

VINTE JOVENS VESTEM O HÁBITO FRANCISCANO

V

inte postulantes estão prontos para iniciar o ano de Noviciado na Província da Imaculada em 2018. No dia 15 de janeiro, treze jovens brasileiros e sete angolanos serão acolhidos em Rodeio pelo Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel durante a oração das Laudes, às 7 horas. Essa turma de noviços, a 117ª do Noviciado de Rodeio, será acompanhada pelo mestre dos noviços, Frei Samuel Ferreira de Lima.

Antes de chegarem a Rodeio, os dois grupos fizeram o tempo do Postulantado. Os brasileiros no Postulantado Frei Galvão de Guaratinguetá (SP) e os angolanos no Postulantado Santo Antônio, de Quibala.

“Passado mais um ano de postulantado, fica mais evidente para mim que cada turma carrega uma personalidade própria. A junção de identidades é capaz de criar algo belo e único, nem pior ou melhor que outra turma, apenas distinta. Esse grupo que está ingressando no novi-

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Comunicações Janeiro de 2018

ciado destaca-se positivamente pela ausência de grandes conflitos fraternos, pela conversa fácil e franqueza para resolver problemas”, avaliou o mestre dos postulantes em 2017, Frei Jeâ Paulo Andrade, satisfeito com a conclusão desta etapa: “Acredito que tenham vivido bem essa etapa de formação e conseguido fazer a passagem da vida secular para, agora, bem fazer a experiência da vida religiosa consagrada e franciscana”.

Para Frei Jeâ, o exercício pastoral, a variedade de estilo de frades presentes no seminário, os trabalhos e os estudos ajudaram no discernimento vocacional realizado durante todo o ano. “Esse tempo do postulantado foi marcado pela necessidade de disciplinar o humano para então, no noviciado, serem capazes de trabalhar a dimensão espiritual. O noviciado será um tempo propício para firmar essa decisão, tornando-a mais clara, generosa e equilibrada para o candidato manter-se sereno e firme diante das contradições que surgirem no caminho”, explicou.

O frade tem uma certeza: “Essa turma deixa o postulantando consciente de que a condição para ser frade, além da veste exterior, é revestir-se do hábito interior. Tenho confiança que os primeiros passos já foram dados”, completou.

Segundo os documentos da Ordem, esses jovens farão um “período de formação mais intensa” em Rodeio, tendo como objetivo “fazer com que os noviços conheçam e experimentem a forma de vida de São Francisco, impregnem mais profundamente a mente e o coração de seu espírito e, avaliando melhor o chamado do Senhor, comprovem seus propósitos e sua idoneidade” (Constituições Gerais da Ordem, art. 152).

Um dos momentos mais belos e emocionantes da admissão dos noviços será a vestição. Cada candidato receberá o hábito franciscano das mãos do Ministro Provincial e do Mestre Frei Samuel Ferreira de Lima. Na sacristia, cada um se vestirá e retornará à celebração para assinar o documento de ingresso na Ordem dos Frades Menores.

Durante o ano, os noviços intensificam a vida em comum, entre eles e com a Fraternidade Formadora da casa, e participam também de algumas atividades na própria comunidade eclesial e de celebrações das outras casas franciscanas da região.

Moacir Beggo

Abel Ndala Sahuma Nganji

fimda

Nascimento: 09/07/1995 Naturalidade: Viana, Luanda

noviços 2018

Lucas Eduardo Maurício

fimda

Nascimento: 27/09/1991 Naturalidade: Waco-Kungo, Cela, Cuanza Sul Lucas Moreira Almeida Nascimento: 19/01/1999 Naturalidade: Vila Velha, ES

Clementino Samuel Miguel

fimda

Nascimento: 11/03/1992 Naturalidade: Luena, Moxico

Luis António Gungo

Daniel Maciel

fimda

Nascimento: 04/06/1994 Naturalidade: Curitibanos, SC

Nascimento: 01/12/1990 Naturalidade: Kilamba Kiaxi, Luanda

David Vicente da Conceição Gaeita

Marcelo Tadeu da Silva Cardoso Nascimento: 28/08/1984 Naturalidade: São Paulo, SP

fimda

Nascimento: 20/06/1996 Naturalidade: Calulo, Libolo, Cuanza Sul Éverton Junior Goschel Broilo Nascimento: 14/09/1999 Naturalidade: Xaxim, SC.

Roberto Rocha da Silva Nascimento: 02/05/1980 Naturalidade: Itambé, BA

Francisco Teixeira Junior Nascimento: 22/02/1993 Naturalidade: São Miguel Arcanjo, SP

Sérgio Hide Honna Nascimento: 25/02/1973 Naturalidade: Itaí, SP

Franklin Matheus da Costa Nascimento: 13/04/1999 Naturalidade: Heliodora, MG

Silvano Kessongo Pinto Leitura

fimda

Nascimento: 02/09/1989 Naturalidade: Lobito, Benguela

Gabriel Nogueira Alves Nascimento: 05/07/1997 Naturalidade: São Paulo, SP

Thierry Melo de Paula Nascimento: 18/05/1999 Naturalidade: São Paulo, SP

Guilherme Plotegher Neto Nascimento: 29/01/1989 Naturalidade: Governador Lindenberg, ES Josielio da Silva Oliveira Nascimento: 13/01/1990 Naturalidade: Montanhas, ES

Yves da Costa Bernardes Leite Nascimento: 11/03/1989 Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ

Valódia João Manuel Baptista Domingos

fimda

Nascimento: 13/11/1995 Naturalidade: Malange

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Formação e Estudos

O

PRIMEIRA PROFISSÃO em rodeio

Noviciado São José de Rodeio, em Santa Catarina, estará em festa no dia 8 de janeiro de 2018 com a Primeira Profissão de catorze noviços da vida religiosa franciscana. Depois de viverem um ano intenso de oração, trabalho e estudos do modo de vida franciscano, o Definitório Provincial deu o aval que façam a Profissão Temporária na Ordem dos Frades Menores durante a Celebração Eucarística, presidida pelo Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel, às 19 horas, na Igreja São Francisco de Assis.

Esta 116ª turma do Noviciado é composta por oito brasileiros: Frei Bruno Gonçalves Cezário, Frei Diego Martendal, Frei João Manoel Zechinatto, Frei José Victor de Camargo Medeiros, Frei Marcelo Dias Soares, Frei Rodrigo José Silva, Frei Ruan Felipe Sguissardi, Frei Willian Bernardi de Castro; e seis angolanos da Fundação Imaculada Mãe de Deus (FIMDA): Frei António Sacaputo Maimo, Frei João Baptista Culiaquita, Frei Inoc Joaquim João, Frei Eduardo José Cavita Camunha, Frei Alberto Capingala Martinho Sambei, Frei Silvério Munga Cajonde. Frei Domingos Macuva Paulo (FIMDA) permanecerá como noviço por mais alguns meses por estar fazendo tratamento de saúde.

Segundo o Mestre Frei Samuel Ferreira de Lima, este ano foi marcante, a começar pela tensão com o adiamento da chegada dos angolanos que não conseguiram vistos para estarem no Brasil antes do dia 15.

“Deu o dia da vestição e eles não tinham chegado. Tudo ficou suspenso, pois é difícil iniciar um processo sem seus atores. Mas, graças a Deus, no dia 6 de fevereiro, todo o grupo se compôs e a vida começou a fluir”, disse o Mestre, lembrando que neste mesmo mês da chegada os angolanos puderam participar da Caminhada Penitencial do Frei Bruno, em Joaçaba, e ficaram impressionados com a devoção e participação do povo naquela celebração.

“Depois, outro ponto marcante foi a

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Comunicações Janeiro de 2018

Caminhada Franciscana da Juventude que movimentou Rodeio e trouxe uma multidão de jovens para caminhar e fazer a experiência do Eremitério. As Missões em preparação à visita pastoral do nosso Bispo Diocesano Dom Onécimo Alberto foi extraordinariamente envolvente, pois quase a totalidade de todas as famílias de Rodeio foram visitadas pelos missionários, entre eles os noviços. Perceber os dramas, as lutas, os sofrimentos escondidos dentro da vida familiar, os fez perceber que cada um, no seu cotidiano, tem suas cruzes para carregar e que a vida é mais desafiadora do que parece”, recordou Frei Samuel.

“Em julho, a visita pastoral de Dom Onécimo foi muito envolvente e motivadora. Ele fez questão de ter um encontro com os noviços e participar das orações e da vida do noviciado. Isto mostrou o quanto ele é pastor e cuida das vocações na Igreja. Também os três encontros do Novinter foram momentos ricos de partilha, convivência e aprendizado em uma Igreja diversa e rica”, acrescentou, mas foi um ano de provações para alguns irmãos

que sofreram com a “irmã enfermidade que visitou a muitos”. “Mas todos souberam acolher com paciência e alegria as provações da caminhada”, ponderou. “As experiências de Eremitério foram muito intensas, além dos encontros em grupos.

Quase todos quiseram fazer a experiência do silêncio e meditação durante três dias, uma característica marcante desta turma e que, ao mesmo tempo, tinha predisposição para a missão”, completou Frei Samuel.

Segundo a Ordem dos Frades Menores, o tempo da profissão temporária é o “período durante o qual se completa a formação para viver de modo mais pleno a vida própria da Ordem e melhor cumprir sua missão”. Na Ordem Franciscana, os votos dos professos temporários são renovados anualmente até o momento da profissão solene.

A profissão religiosa na Ordem Franciscana, emitida nas mãos do Ministro Provincial, faz-se nos seguintes termos: “Para louvor e glória da Santíssima Trindade. Eu, Frei N.N., tendo o Senhor me dado a graça de seguir mais de perto o Evangelho e os passos de nosso Senhor Jesus Cristo, em tuas mãos, Frei Fidêncio Vanboemmel, com firme fé e vontade, faço voto a Deus, Pai santo e todo-poderoso, de viver por um ano, em obediência, sem nada de próprio e em castidade. Ao mesmo tempo, professo a vida e a regra dos Frades Menores, confirmada pelo Papa Honório, e prometo observá-la fielmente segundo as Constituições da Ordem dos Frades Menores. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta Fraternidade, para que, pela ação eficaz do Espírito Santo, guiado pelo exemplo de Maria Imaculada, por intercessão de nosso Pai Francisco e de todos os santos, e com a ajuda fraterna de todos, eu possa tender constantemente para a perfeita caridade, no serviço a Deus, à Igreja e aos homens”.

Moacir Beggo

professandos 2018 Alberto Capingala Martinho Sambei

Fimda

Nascimento: 18/03/1992 Naturalidade: Lobito, Benguela (BA)

António Sacaputo Maimo

Fimda

Nascimento: 25/12/1992 Naturalidade: Caimbambo, Benguela (BA)

Bruno Gonçalves Cezário Nascimento: 20/07/1997 Naturalidade: Rio Pomba, MG

João Manoel Zechinatto Nascimento: 15/12/1992 Naturalidade: Serra Negra, SP

José Victor de Camargo Medeiros Nascimento: 05/01/1998 Naturalidade: Botucatu, SP

Marcelo Dias Soares Nascimento: 27/01/1984 Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ

Rodrigo José Silva Nascimento: 02/04/1983 Naturalidade: Campo Largo, PR

Diego Martendal Nascimento: 27/02/1990 Naturalidade: Santo Amaro da Imperatriz, SC

Eduardo José Cavita Camunha

Ruan Felipe Sguissardi Nascimento: 19/01/1998 Naturalidade: Chopinzinho, PR

Fimda

Nascimento: 20/06/1992 Naturalidade: Sambizanga, Luanda (LA)

Inoc Joaquim João

Fimda

Nascimento: 03/05/1993 Naturalidade: Bula-Atumba, Bengo (LA)

João Baptista Culiaquita

Fimda

Nascimento: 15/07/1995 Naturalidade: Chongorói, Benguela (BA)

Silverio Munga Cajonde

Fimda

Nascimento: 01/01/1993 Naturalidade: Viana, Luanda

Willian Bernardi de Castro Nascimento: 12/08/1995 Naturalidade: Curitiba, PR

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Formação e Estudos

FIMDA

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Frades fazem retiro antes da renovação dos votos

m preparação à renovação dos votos, os Frades de Profissão Temporária em Angola, entre os dias 1º e 3 de dezembro, tiveram seu retiro anual com o tema: “Fraternidade e missão à luz do dom”. O retiro teve como pregador Frei Marco Antônio dos Santos e ocorreu no Centro de Espiritualidade São João de Brito, dos Jesuítas, em Viana (Luanda).

A Missa de abertura foi presidida por Frei Alisson Zanetti e concelebrada por Frei Marco e Frei José Antônio dos Santos. Frei Alisson, numa análise rápida dos tempos atuais, destacou que a falta de fé, a perda do referencial do sagrado e a depressão são os motivos do arrefecimento do entusiasmo inicial da vocação. Frei Alisson aconselhou a “nunca perder o equilíbrio”.

Em seguida destacou que a alegria é a marca do carisma franciscano e sugeriu que devemos cultivá-la em nosso meio.

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Comunicações Janeiro de 2018

No primeiro dia, Frei Marco esclareceu que é importante fazer sempre uma parada obrigatória, retirar-se e, ao mesmo tempo, ter um momento para “fradejar”(encontrar-se e confraternizar-se). Convidou os frades a pensarem no seguinte questionamento: “Num mundo carente de sentido, como responder ao dom da vocação?”

Na tentativa de apontar algumas luzes, o pregador disse que a fé não nos

torna imunes às vicissitudes da vida.

Daí a necessidade da “paciência de se deixar formar”.

Mais adiante, Frei Marco lembrou que a etapa de profissão temporária “é para fortificar o ser frade e, ao mesmo tempo, é tempo de adesão e pertença. Adesão porque cada um deve aceitar o modo de vida; pertença porque todos devem sentir-se parte”. E disse ainda que na fraternidade todos são iguais porque todos têm um dom, o dom da vocação; e, de igual modo, são diferentes pela multiplicidade de dons. Daí a riqueza da pluralidade.

No segundo dia, os frades foram provocados a meditar sobre “o dom do irmão” e sobre “Fraternidade: irmãos em meio à humanidade”, temas elaborados com base nos documentos e diretrizes da Ordem dos Frades Menores. Na vida fraterna, disse o pregador, “não podemos criar mais feridas, temos que nos curar, porque há uma

Formação e Estudos

mística que nos envolve”. Mais adiante, para uma boa renovação dos votos, os professos tomaram consciência de que a vida franciscana “não é uma empresa com metas a cumprir”. “Uma fraternidade é movida pelo mesmo espírito”, ensinou.

Na tarde do segundo dia de retiro,

os frades reuniram-se em grupos para aprofundarem os temas propostos pelo pregador. Nas partilhas, apresentaram suas dificuldades e fraquezas enquanto jovens, e também o desejo de não perderem a identidade franciscana.

Na manhã do primeiro domingo

de Advento e último dia do retiro, as atividades começaram com a Missa.

Nela Frei Marco aproveitou para lembrar o início do novo tempo litúrgico, onde destaca-se a espera e a vigilância. “Espera de um Deus que se dá a cada um no sim de Maria, quando o humano e o divino se encontram”. Em seguida, o sacerdote esclareceu que “como barro nas mãos do oleiro, nós também estamos nas mãos de Deus, que sempre de novo cuida do seu povo. Mas é preciso que cada um cuide do outro”.

Cada grupo expôs suas reflexões e Frei Marco, na sua conclusão, aconselhou a não termos medo de enfrentar as crises e que, nos momentos difíceis, é importante “saber purificar tudo o que passa, porque não é hora de azedar, mas de colocar fermento na massa”. Falou que a Fundação está vivendo um momento bonito e que a “Província olha com muita esperança para cada um”, desejando a todos uma boa renovação. Após o almoço, os frades cantaram, em ação de graças, para as Irmãs do Verbo Divino e Sagrada Família, que cuidam do Centro de Espiritualidade, e retornaram à Fraternidade São Francisco do Palanca.

Frei Crisóstomo Pinto Ñgala

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Formação e Estudos

Dezenove frades fazem a renovação dos votos na FIMDA

A

“

Regra e vida dos Frades Menores é esta, a saber: observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo vivendo em obediência, sem próprio e em castidade. Frei Francisco promete obediência e reverência ao senhor Papa Honório e a seus sucessores canonicamente eleitos e à Igreja Romana. E os outros frades estejam obrigados a obedecer a Frei Francisco e a seus sucessores”.

Num clima de oração e convivência fraterna, realizou-se na manhã deste dia 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, a renovação dos votos de 19 frades de Profissão Temporária, da Fundação Imaculada Mãe de Deus de Angola (FIMDA).

Foi uma celebração simples e orante, presidida pelo presidente da Fundação, Frei José Antônio dos Santos, que salientou a importância da vivência dos votos no dia a dia, e que eles votos devem estar voltados para o cuidado com os mais necessitados.

O momento foi de grande alegria, com a participação dos frades da

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Comunicações Janeiro de 2018

fraternidade local e da fraternidade vizinha de Viana. Após a celebração, tivemos um momento fraterno e um delicioso almoço.

Aos nossos frades que renovaram os votos, as bênçãos de Deus e que a Imaculada Conceição interceda

sempre por eles. E que nós possamos continuar unidos em oração uns pelos outros pedindo sempre ao Senhor da Messe que envie trabalhadores para a sua Messe. Assim seja!

Frei Aloísio Paulo

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malange - seminário

Imaculada: solenidade marca encerramento do ano letivo

N

ão faltaram motivos para os frades se reunirem no último dia 08 de dezembro. As fraternidades de Malange, e também as Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus (SMIC), reuniram-se às 10 horas na Igreja dos Santos Mártires de Uganda para celebrarem o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima.

Frei Laurindo Lauro da Silva, reitor do seminário, presidiu a Missa Solene em honra à Imaculada Conceição e também em ação de graças pelo término do ano letivo na escola do Seminário. O celebrante recordou Maria como exemplo de fi-

delidade aos mandamentos de Deus e, portanto, exemplo para a vida religiosa. Afirmou que a missão de Maria, como mãe de Jesus, foi trazer o Cristo a toda a humanidade.

Não diferente, nosso papel como cristãos é levar Cristo àqueles que nos foram confiados, segundo nossa vocação. Somos corresponsáveis

pela vida de nossos irmãos e irmãs.

Após a homilia, o guardião da fraternidade, Frei Jeferson Palandi Broca, acolheu a renovação dos votos de pobreza, obediência e castidade de Frei Roger Strapazzon, que este ano realizou seu ano missionário na Fraternidade do Seminário Monte Alverne.

Após a celebração, os seminaristas, frades, irmãs e professores participaram do ato de entrega do Diploma de Conclusão do II Ciclo, e também dos Certificados de Honra e Mérito aos seminaristas que se destacaram nos estudos no corrente ano.

Foram 14 seminarisComunicações Janeiro de 2018

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Formação e Estudos

Frei Roger Strapazzon faz a renovação dos votos em Malange, na conclusão do Ano Missionário

tas que concluíram seus estudos. Destes, oito seguirão no próximo ano ao Postulantado, em Kibala, para continuarem seu itinerário franciscano. O professor Antonio Rosário Luis, que leciona as disciplinas de Física e Química, recordou aos finalistas a importância de cultivar sempre o espírito da humildade, citando o Livro dos Provérbios, 15, 33: “O temor ao Senhor é uma escola de sabedoria. A humildade precede a glória”. O aspirante João Antônio Capitão agradeceu em nome da turma a dedicação e a acolhida dos professores e frades que neste três anos os acompanharam.

Frei Roberto Ishara, em nome da fraternidade, agradeceu a Frei Laurindo que desempenhou com dedicação o ofício de reitor e orientador no seminário durante os últimos três anos. Frei Laurindo foi transferido para Viana, onde assumirá no próximo ano a formação dos aspirantes que já terminaram o ensino médio.

Após as cerimônias, os frades, professores, seminaristas e familiares dirigiram-se ao seminário para um almoço festivo.

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Comunicações Janeiro de 2018

Formação e Estudos

FREI JOSÉ RAIMUNDO SERÁ ORDENADO DIÁCONO NO DIA 3 DE FEVEREIRO

N

o dia 3 de fevereiro, Frei José Raimundo de Souza será ordenado diácono por Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, bispo da Diocese de Colatina (ES), na Catedral Sagrado Cora-

ção de Jesus.

Frei José Raimundo nasceu em Mariluz (PR), no dia 21 de junho de 1973. É o segundo filho dos quatro de Francisca Maria de Souza e Raimundo Francisco de Souza. Aos cinco anos de idade, mudou-se com seus familiares para Bauru (SP), onde conheceu os Franciscanos. Depois de fazer acompanhamento com os frades em Bauru, ingressou no Aspirantado de Ituporanga em 2007, e no Postulantado de Guaratinguetá em 2008. Ingressou no Noviciado de Rodeio no ano seguinte, onde fez sua primeira profissão aos 3 de janeiro de 2010. De 2010 a 2012 cursou Filosofia em Curitiba, morando em Rondinha, Campo Largo/PR. Chegou à Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis/RJ, em 2013 para o tempo da Teologia, onde residiu até 2014. Foi transferido para Imbariê, morando nesta casa nos anos de 2015 e 2016. Ao final de 2016 concluiu o curso de Teologia e foi transferido para Colatina (ES), onde reside atualmente.

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Formação e Estudos

rondinha

“RENOVAR OS VOTOS É REFORÇAR DENTRO DE NÓS A MINORIDADE”

N

a solenidade da Imaculada Conceição de Maria (8/12), Padroeira da Ordem Franciscana e desta Província, o Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, presidiu a Celebração Eucarística na igreja do Convento São Boaventura de Rondinha (PR), às 9 horas, quando acolheu a renovação dos votos dos frades professos temporários do tempo de Filosofia e rendeu graças a Deus pelo encerramento das atividades acadêmicas no ano. Depois de saudar e acolher seus confrades e o povo, Frei Fidêncio lembrou que naquela celebração acolhia a reno-

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Comunicações Janeiro de 2018

vação dos votos de todos os professos temporários da Província, para que assim, de novo, pudessem dizer como Maria: “Faça-se em mim, segundo a Vossa Palavra”.

“Em primeiro lugar, diria que é com muita alegria que nós nos reunimos para celebrar a renovação de vocês e, na renovação de vocês, celebrar também a renovação de outros tantos irmãos espalhados pela Província e também na Missão de Angola”, disse, enumerando os quatro frades que estão concluindo o Ano Missionário: Frei Gabriel Dellandrea, que já renovou em São Paulo; Frei Marcos Schwengber, que reno-

vava naquele dia à noite em Santo Amaro da Imperatriz; Frei Hugo Câmara, que já renovou em Angola; e Frei Roger Strapazzon, que renovou em Malange (Angola). “Anteontem à noite acolhi a renovação dos votos de nove professos temporários que estão no tempo da Teologia em Petrópolis. Hoje de manhã, na Fraternidade do Palanca, Luanda, vinte frades no tempo da Filosofia renovaram a profissão temporária e, agora vocês, 19 frades, estão renovando.

No total, são 52 frades que estão renovando os votos nesses dias”, observou.

Em Rondinha, os 19 que renova-

Formação e Estudos

ram são: Frei Augusto Luiz Gabriel, Frei David Belineli, Frei Douglas da Silva, Frei Erick de Araújo Lazaro, Frei Heberti Senra Inácio, Frei Leandro Ferreira Silva, Frei Samuel Santos Soares, do 3º ano; Frei Bruno Araújo dos Santos, Frei Danilo Santos Oliveira, Frei Felipe Medeiros Carretta, Frei Matheus José Borsoi, Frei Natanael José Barbosa, Frei Thiago da Silva Soares, Frei Tiago Gomes Elias e Frei Vitor da Silva

Amâncio, do 2º ano; e Frei Francisco D. Pereira Cabral, Frei Jonas Ribeiro da Silva, Frei Odilon Voss e Frei Lucas de Moura Justino Souza, do 1º ano.

O Ministro Provincial ressaltou que era um momento especial para agradecer a Deus pelas vocações e renovações. “O que chama a atenção é que, praticamente, a metade desses professos temporários são angolanos. Isso quer dizer que o fruto da

O mestre Frei Rodrigo chama um por um os frades para fazer a renovação dos votos

Missão está aí, graças a Deus”, disse, lembrando que três frades professos solenes angolanos terminam a Teologia neste ano.

Segundo o Ministro Provincial, muito mais do que um frio ato jurídico ou canônico, a renovação dos votos é, acima de tudo, uma profissão de fé daquilo que acreditamos ser enquanto religiosos franciscanos. “Renovar os votos é renovar o querer de Deus em nós: ‘Faça-se em mim’, assim como Maria falou; ‘faça-se em mim’, recria em mim este ser frade menor; ‘faça-se em mim’ ou recrie em mim essa minoridade enquanto característica fundamental da nossa vida franciscana”, refletiu Frei Fidêncio.

O celebrante lembrou que há poucos dias o Papa Francisco, ao se dirigir a toda a Ordem Franciscana nas quatro obediências, disse que se deve ser frade menor na plenitude, porque é um ato constitutivo da vida e missão franciscana. “Por isso, renovar os votos é olhar novamente para dentro do Evangelho, como fez São Francisco de Assis. E o Papa também lembrava que, ao olhar para o Evangelho, Francisco reaprendeu a lógica do despojamento, sobretudo o despojamento do mistério da encarnação, do mistério da cruz e do mistério da Eucaristia.

E aprendeu deste mistério o que significa ser menor. Portanto, a renovação dos votos, além de um ato ou fato jurídico canônico, é a profissão de tudo aquilo que somos na essência: Irmãos Menores. Renovar os votos é reforçar dentro de nós aquela minoridade que o Papa também chama de lugar de comunhão, lugar de encontro com Deus, de encontro com os irmãos da Fraternidade e, a partir dos irmãos, com a Igreja, com os irmãos e irmãs do mundo de hoje e também lugar de encontro com a criação, lugar de encontro com a vida, assim como nos fala no Comunicações Janeiro de 2018

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Formação e Estudos documento Laudato Si’“, enfatizou.

“Deus nos abençoa na vocação, Deus nos abençoa na vida religiosa, Deus nos escolheu para que na nossa vida consagrada, na nossa minoridade franciscana, possamos ser sinais de santidade para o mundo de hoje, tão carente desses sinais”, destacou o Ministro Provincial.

Para Frei Fidêncio, Deus escolheu os frades para a santidade e também os predestinou para uma missão que ele deseja realizar através deles, enquanto Irmãos Menores. “E aí podemos ter diante de nossos olhos, de um lado, na primeira leitura, a figura de Adão e, no Evangelho, a figura de Nossa Senhora. Deus se dirige a Adão e pergunta: ‘Onde estás?’. Deus encontra a criatura humana em Adão fora da obediência e porque encontrou a criatura humana fora da obediência Deus não consegue avançar no diálogo”, explicou.

Diferente é com a Virgem Maria.

“O evangelista São Lucas faz questão de dizer “Ave, cheia de graça”. Deus a encontra cheia de graça, não precisa perguntar a Maria: “onde estás?”. Ela já está cheia de graça aos olhos do Senhor, aos olhos de Deus. Ela está na total escuta, na total obediência a Deus. E nesta total escuta, ela dá possibilidade a Deus para que possa realizar através dela a grande maravilha de doar a todos nós aquele que é o sentido da nossa vida, da nossa morte e da nossa ressurreição: Jesus Cristo”, acrescentou o frade.

Para Frei Fidêncio, Maria permite o diálogo mesmo não entendendo e, humanamente, coloca-se diante do mistério de Deus. “E nessa atitude de humildade, de escuta, ela foi compreendendo que, de fato, a Deus nada é impossível. Ou em Deus nada é impossível. E ela conclui de uma forma maravilhosa, depois de compreender, de entender, de colocar-se por inteiro naquela escuta, ou na obe-

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Comunicações Janeiro de 2018

Formação e Estudos diência, dizendo simplesmente: ‘Faça-se em mim segundo a tua Palavra’. É o que Francisco também respondeu na escuta atenta à Palavra do Evangelho: ‘É isso que eu quero, é isso que eu procuro, é isso que eu desejo fazer de todo coração’”, explicou.

Frei Fidêncio concluiu pedindo aos frades que se recoloquem nessa obediência, na lógica da Virgem Santíssima, “para possibilitar que Deus, de novo, reforce este laço, este elo, esta união, esta comunhão, e sobretudo esta pertença nossa com esta família, com a Igreja, através da vida religiosa franciscana”.

O Ministro Provincial agradeceu aos formadores e professores com ênfase, citando especialmente a Fraternidade São Boaventura, ao guardião Frei Jean Aljuni, ao mestre Frei Rodrigo da Silva Santos, ao Definidor Frei João Mannes, da Fraternidade Bom Jesus da Aldeia, e à Fraternidade Bom Jesus de Curitiba.

“Que Deus abençoe a cada um

de vocês. Que nesta renovação anual dos votos vocês se sintam acolhidos na benignidade, acolhidos como aqueles que bem nasceram para um projeto evangélico, para um projeto divino. Que Deus os abençoe e os encoraje! “, completou.

Frei Tiago Soares (foto acima), bastante emocionado, homenageou especialmente os irmãos que farão o Ano Missionário, particularmente os que vão para a Missão de Angola: Frei Elias, Frei David, Frei Her-

bert e Frei Samuel. “Muito obrigado pela existência de cada de vocês. Valeu a pena chegar até aqui para conhecer cada um de vocês”, disse, homenageando também Frei Estevam Gomes Pereira, o Frei Estevinho, que é cuidado por eles devido a uma cirurgia que sofreu em julho último. Para homenagear seus irmãos na Fraternidade, cantou a canção de Renato Teixeira “Amizade Sincera”.

Nas suas últimas palavras, Frei Fidêncio exortou: “Continuem perseverando na fé”. Comparou a renovação a um nó que fica mais firme com o passar dos anos. “Quando a gente faz um nó, logo em seguida é fácil desmanchá-lo. Mas com o passar dos anos, aquele nó vai se fixando e depois de uma, duas ou três esticadas, está firme. Oxalá vocês possam fortificar esse nó de pertença, de todo coração, e para sempre. Obrigado por cada um!”

Moacir Beggo

Comunicações Janeiro de 2018

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Formação e Estudos

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Nove frades renovam os votos em Petrópolis

o início da noite da quarta-feira, 6 de dezembro, a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil se alegrou com o “sim” à obediência, à pobreza e à castidade renovados por nove frades residentes no Convento da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro. São eles: Frei Alan Leal de Mattos; Frei Afredo Epalanga Prego; Frei Canga Manoel Mazoa; Frei Jefferson Max N. Maciel; Frei Jhones Lucas Martins; Frei Josemberg Cardozo Aranha; Frei Júnior Mendes; Frei Mário Sampaio Pelu e Frei Santana Sebastião Cafunda.

A Celebração Eucarística foi presidida pelo Ministro Provin-

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Comunicações Janeiro de 2018

cial, Frei Fidêncio Vanboemmel, e concelebrada por Frei Jorge Paulo Schiavini, guardião da Fraternidade do Sagrado; Frei José Ariovaldo da Silva e Frei Abílio Amaral Antunes, ambos vigários da Paróquia do Sagrado. Em sua homilia, Frei Fidêncio manifestou a alegria da Província pela quantidade das renovações temporárias realizadas em Angola, em São Paulo, em Santo Amaro da Imperatriz e em Campo Largo (PR) nos últimos dias, para em seguida falar sobre a necessidade dos frades estudantes renovarem sempre dentro de si o chamado a ser irmão menor.

“Jovens frades, vocês precisam experimentar e renovar a inspiração divina nesses anos de provação.

Formação e Estudos É ela que nos mostra aquilo que devemos ser em nossa essência. Assim como nos diz o Papa Francisco, nós, religiosos, precisamos renovar o nosso ser irmão menor nos votos da obediência, da pobreza e da castidade. Não é algo que encontramos na vida, e sim algo que constitui a nossa vida religiosa franciscana”, afirmou o Ministro Provincial, sem antes deixar de salientar que a essência do ‘ser frade menor’ é, acima de tudo, ir ao encontro de Deus, dos irmãos da fraternidade, do povo e da criação.

Frei Fidêncio finalizou a homilia agradecendo pelo sim ofertado com generosidade pelos nove frades estudantes. Em seguida, Frei Marcos Andrade, mestre dos frades estudantes deste tempo de estudos, chamou cada um dos professos temporários para a se colocarem diante do altar e renovarem o compromisso com o modo de vida franciscano por mais um ano.

A Santa Missa também foi marcada pela despedida dos frades angolanos que concluíram o tempo de estudos no Brasil e que agora retornam à casa materna para evangelizar com palavras e, sobretudo, com a vida. Nosso muito obrigado aos Freis Ermelindo Francisco, João Bunga e Frei João Batista Canjenjenga pelo envolvimento com os mais diversos movimentos e pastorais da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Michaell Victor Grillo, pela Pascom do Sagrado Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades

Jubileus de Vida Religiosa

JUBILEUS DA PROVÍNCIA

“Obrigado pelo que são e pelo que fazem”

D

iante das histórias de vida e doação de seus confrades que chegam a 76 anos de vida religiosa e até 60 anos de vida sacerdotal, o Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, tomou a frase do Papa Francisco à Família Franciscana para agradecer os Jubilandos da Província no Convento São Francisco, em São Paulo, no sábado (2/8): “Obrigado pelo que vocês são e pelo que fazem, especialmente em favor dos mais pobres”.

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Comunicações Janeiro de 2018

Foi este clima de gratidão que perpassou toda a Celebração Eucarística, desde a acolhida do guardião Frei Mário Tagliari até os agradecimentos finais. Foi um momento especial também para o jovem Frei

Gabriel Dellandrea, que concluiu o Ano Missionário no Serviço de Animação Vocacional e renovou os votos de pobreza, obediência e castidade diante do Ministro Provincial.

Agora, Frei Gabriel segue para os estudos de Teologia em Petrópolis.

O Encontro dos Frades Jubilandos começou na sexta-feira (1/2) com o Ministro Provincial. “Ontem, depois de ouvir a história de cada um, voltei para casa e comecei a pensar: qual a palavra de Deus que

Renovação dos votos de Frei Gabriel

Fraternidades

Jubileus de Vida Sacerdotal

poderíamos escolher para este dia?

Escolhi o salmo responsorial, onde nós cantamos: ‘Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca, minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem’”, contou Frei Fidêncio, reforçando: “Jubileu é ação de graças a Deus por todo esse tempo vivido na doação, no serviço, apesar das nossas lutas e dificuldades”, disse.

Frei Fidêncio fez referência a todos os jubilandos presentes e aos ausentes, principalmente pela limitação da idade. “Quanta história, quanta vida, quanta doação!”, ressaltou.

Celebrando o jubileu de vida religiosa franciscana, estavam no Convento: Frei Olavo

Seifert, 76 anos; Frei Cássio Viera de Lima, 75 anos; Frei Anselmo München, 70 anos; Frei Dalvino Munaretto e Frei Josué Celante, 60 anos; Dom Diamantino Prata de Carvalho e Frei Lauro Both, 50 anos; e Frei José Ulisses, 25 anos. De vida sacerdotal: Frei Olavo Seifert, 71 anos; Frei Euclydes Pezzamiglio e Frei Raul Budal, 60 anos; e Frei Gentil de Lima Branco e Frei Sandro Roberto da Costa, 25 anos.

O Ministro Provincial, citando a

mensagem do Papa Francisco, disse que a minoridade franciscana se apresenta a nós como lugar de encontro e de comunhão. “Encontro com Deus, com os irmãos, mas encontro com os homens e mulheres.

Diz o Papa que a nossa minoridade franciscana, a nossa vida sacerdotal, também é um encontro de comunhão com toda a criação na forma que São Francisco canta no Cântico das Criaturas. Por isso, hoje, nós somos diante de Deus aquilo que somos na nossa verdade. E o Papa diz que a nossa verdade deveria ser a de uma criança, fundamentada na humildade, na confiança, naquilo que é o Sumo Bem”, destacou.

Tomando como base a Carta de São Paulo aos Filipenses, destacou o seguinte texto do apósComunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades

tolo: “Renunciei a tudo a fim de ganhar Cristo e Nele me encontrar”.

“Queridos confrades jubilandos! A vida sacerdotal, a vida religiosa de vocês também foi uma renúncia, sim, para se encontrarem e ganharem sobretudo esse Cristo.

E ao encontrarmos esse mesmo Jesus, não quer dizer que chegamos à meta, como diz o Apóstolo. Não importa que se celebrem 25, 50, 60, 70 anos, ainda não atingimos a meta, porque nós sabemos qual é a nossa meta verdadeira: é quando a gente se configurar realmente com Jesus Cristo na ressurreição dos mortos”, enfatizou.

“Mas enquanto caminhamos, percorremos a nossa vida, queremos ganhar Cristo e cada vez mais nos encontrarmos Nele. Por isso, ouvindo a história de vocês, percebi que em cada história há também o relato de que não foram vocês que escolheram a Cristo mas Cristo os chamou para esta vida, como diz

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Comunicações Janeiro de 2018

Jesus no Evangelho. E se Jesus chamou para esta vida religiosa e sacerdotal, ele também quer hoje, na renovação dos votos e nas promessas sacerdotais, renovar esse convite: permanecei no meu amor!”, animou Frei Fidêncio.

Em seguida, em silêncio, cada jubilando acendeu a vela no Círio Pascal e fez a renovação dos votos de vida consagrada franciscana e o compromisso sacerdotal de guiar o povo de Deus. Os jubilandos na vida religiosa franciscana deste ano são (incluindo os ausentes): Frei Olavo Seifert, 76 anos; Frei Cássio Viera de Lima e Frei Nestor Kuhn, 75 anos; Frei Ciríaco Tokarski, Frei Policarpo Berri, 73 anos; Frei Abel Schneider, Frei Anselmo München, Frei Ervino Girardi, 70 anos; Frei Dalvino Munaretto, Frei José Bertoldi, Frei Josué Celante e Frei Valdemar Schweitzer, 60 anos; Dom Diamantino Prata de Carvalho, bispo emérito de Campanha (MG), e

Frei Lauro Both, 50 anos; e Frei José Ulisses, 25 anos.

Na vida sacerdotal, Frei Arcangelo Buzzi, Frei Euclydes Pezzamiglio, Frei Gamaliel Devigili, Frei Raul Budal, 60 anos; Frei Álido Rosá e Dom Fernando Figueiredo, bispo emérito de Santo Amaro (SP), 50 anos; e Frei Gentil de Lima Branco, Frei Genildo Provin, Frei Luiz Colossi, Frei Luiz Henrique de Aquino, Frei Fernando Lima e Frei Sandro Roberto da Costa, 25 anos.

Nos agradecimentos, Frei Fidêncio destacou a boa vontade dos guardiães Frei Alexandre Magno, de Curitiba, que trouxe os frades até São Paulo e Frei Carlos Körber, que trouxe os frades idosos de Bragança Paulista, entre eles Frei Olavo Seifert, com 98 anos de idade, celebrando 76 anos de vida religiosa e 71 anos de vida sacerdotal.

Moacir Beggo

Fraternidades

“ONDE ESTÁS?”

O

Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, presidiu na segunda-feira, 4 de dezembro, a Celebração Eucarística que marcou o encerramento festivo das atividades do Regional São Paulo da Província da Imaculada Conceição. Este momento de Ação de Graças, na Fraternidade São Francisco de Assis, em Bragança Paulista (SP), foi também pelos Jubileus dos frades da Província, a exemplo da Missa no sábado anterior, no Convento São Francisco, em São Paulo.

Ao redor do altar estavam: Frei Olavo Seifert, 76 anos de vida religiosa; Frei Ciríaco Tokarski, 73 anos; Frei Anselmo München, 70 anos; Frei Raul Budal e Frei Euclydes Pezzamiglio, 65 anos de vida consagrada. Frei Olavo também celebrou

71 anos de ministério sacerdotal, assim como Frei Euclydes Pezzamiglio e Frei Raul Budal festejaram 60 anos de vida sacerdotal.

Frei Carlos Körber, o guardião da Fraternidade, fez a acolhida e sugeriu ao Ministro Provincial que se tomasse, liturgicamente, a Missa da Imaculada Conceição neste dia festivo, tendo em vista a proximidade da solenidade no dia 8 de dezembro. “Creio que é mais

do que expressiva esta celebração lembrar a Imaculada Mãe de Deus, Padroeira da Nossa Província. Que ela interceda junto a Deus pela nossa vida, pela nossa vocação e que ela acolha a vida e a história dos nossos irmãos jubilandos, o nosso Regional, os nossos irmãos e irmãs da Universidade São Francisco, uma das Frentes bonitas da nossa ação evangelizadora e o sentido da nossa maior presença aqui em Bragança, junto a esta Casa Cuidadora dos nossos irmãos”, saudou Frei Fidêncio. Nesta Casa Cuidadora vivem os frades idosos e em tratamento da Província. Frei Fidêncio também fez memória de Valter Luciano, que faleceu recentemente e foi colaborador na contabilidade da Fraternidade de Bragança.

Além das Fraternidades que compõem o Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades

Regional São Paulo (Amparo, Bragança Paulista, Santos, Pari, Largo São Francisco e Vila Clementino), participou deste dia festivo a Fraternidade e Postulantado de Guaratinguetá com os 13 postulantes que ingressarão no Noviciado no dia 15 de janeiro.

Frei Fidêncio fez sua reflexão tendo como base a primeira leitura, tirada do Gênesis, quando o Senhor Deus chamou Adão e perguntou: “Onde estás?”

“Adão, na linguagem bíblica, foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas como criatura humana desobedece a Deus e perde esse encanto e beleza. Então, Deus lhe pergunta: Onde estas? Onde você foi parar, Adão? Em que situação você se encontra agora? Perdeu o encanto, perdeu a beleza, e agora se encontra

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Comunicações Janeiro de 2018

desordenado. Foge da responsabilidade, inculpa os outros, encontra mecanismos para se explicar, jogando problemas fora de si. Mas a pergunta continua: Onde estás?”, destacou.

Frei Fidêncio depois, nesta mesma linguagem, recordou São Francisco: “Considera, ó homem, em que grande excelência te pôs o Senhor Deus, porque te criou e formou à imagem de seu dileto Filho, segundo o corpo, e à sua semelhança, segundo o espírito”. Segundo o Ministro Provincial, é a mesma pergunta que Deus vai nos fazer no dia de hoje: “Irmão, onde estás a partir da grandeza da imagem e semelhança de Deus que carregamos dentro de nós, a partir da obediência que nós queremos prestar e viver em conformi-

dade com este mandato divino”, disse.

“Então, encerrando nossos encontros regionais, em comunhão com a Fraternidade de Guaratinguetá e a Universidade São Francisco, nós queremos deixar que Deus nos pergunte: Onde nós estamos? E, ao mesmo tempo que nos perguntamos e nos deixamos questionar, fomos também lembrados na segunda leitura da Carta de São Paulo aos Efésios que Deus nos abençoou, nos escolheu e nos predestinou. Fomos abençoados por Deus, escolhidos por Deus, predestinados por Deus para a missão que desempenhamos. Não importa o lugar: aqui nesta casa, na Universidade, em uma Casa de Formação, nas nossas Paróquias, na Sede da Província, não importa. Nós fomos abençoados por

Fraternidades

Deus, mas também predestinados por Deus para vivermos exatamente da esperança em Jesus Cristo. Se nós vivemos num mundo de muito conflito, muito confuso, não muito diferente da confusão que Adão armou para si mesmo, somos chamados por Deus, abençoados por Deus e predestinados por Deus a darmos a nossa resposta aos homens e às mulheres dos tempos de hoje”, sublinhou.

Essa vocação encontra um modelo belíssimo no Evangelho: Maria Santíssima. “Maria, onde você está? E é tão bonito quando o anjo se aproxima de Maria e diz: ‘Ave cheia de graça!’ Você está cheia de graça, não está na desordem, não está na confusão, está íntegra, inteira, na obediência.

Você também foi abençoada como nós também fomos abençoados. Ela

foi chamada, como nós fomos chamados, ela foi predestinada como nós fomos predestinados. E assim, cheia de graça, ela se colocou na atitude da escuta, da obediência para cumprir a vontade de Deus. Ela não foge, não procura outros caminhos. Deixa Deus traçar dentro dela o seu plano de amor. Maria, onde você está? A mulher cheia de graça, íntegra, verdadeira acolhe o mistério do amor de Deus e termina dizendo: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’”, refletiu Frei Fidêncio, concluindo: “Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos hoje também os Jubileus de nossos confrades, nós queremos olhar para Maria Santíssima e descobrir nela a resposta que nós queremos dar a nosso Deus.

Que Deus, assim, nos encontre neste

final de ano já nessa espera do Natal do Senhor. Que Deus nos encontre cheios de graças, para que possamos dar a resposta, mais uma vez, como a Virgem Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’. E é essa resposta que nossos confrades jubilandos vão dizer no momento da renovação de seu compromisso de vida religiosa e no seu compromisso sacerdotal”, completou.

No final da celebração, Frei Germano Guesser, coordenador do Regional, sugeriu e recebeu aprovação total para a data do dia 5 de março o primeiro encontro regional de 2018.

Frades, postulantes e colaboradores participaram de um almoço festivo na Fraternidade.

Moacir Beggo

Com os postulantes

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Fraternidades

Conheça a Casa de Encontros na bucólica

Itoupava

I

nicialmente concebida como um spa ou centro terapêutico, a Casa de Encontros São José, situada na bucólica Vila Itoupava, um distrito do Município de Blumenau (SC), oferece a estrutura necessária para receber eventos, sejam eles religiosos ou corporativos.

Trata-se de um local ecumênico de portas abertas a todos que necessitam de um espaço de recolhimento e oração, inclusive na sua capela interna. Sua estrutura tem um grande salão para aulas e palestras, com sete salas em tamanhos e formatos diferentes de apoio, preparadas para reuniões e treinamentos de eventos corporativos (workshops) e familiares. O refeitório e a cozinha industrial conseguem atender a 120 pessoas.

O terreno de cerca de 25 hectares abriga duas casas dormitórios, a antiga casa central, uma casa menor, a piscina e uma gruta. Quem gosta de curtir a natureza, caminhar, relaxar sentado em um quiosque lendo um bom livro ou, simplesmente, curtindo o silêncio, os pássaros, respirando ar puro, tem o lugar ideal na Vila Itoupava.

“Aqui, a ecologia fala por si só. O ambiente é bem franciscano, tudo cuidado com muito carinho”, garante Frei Nélson José Hillesheim, pároco da Paróquia e Santuário Nossa Senhora Aparecida e responsável pela administração da Casa de Encontros, aplicando as entradas da casa para as melhorias e manutenção necessárias, que contam também com a ajuda do Colégio Bom Jesus Santo Antônio, da Associação Bom Jesus, para manutenção do espaço.

Segundo Frei Nélson, hoje o espaço tem condições de hospedar 25 pessoas em quartos individuais. Para grupos maiores, de até 100

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Instalações do primeiro dormitório

Fraternidades

Instalações do segundo dormitório

pessoas (capacidade máxima), esses dois dormitórios possuem quartos com até quatro camas e três beliches. “Como temos duas casas, em grandes encontros os homens ficam em um local e as mulheres em outro”, explica Frei Nélson.

A manutenção e limpeza do local são feitas por um casal que lá reside. No caso da alimentação, Frei Nélson optou pela terceirização. “Temos uma cozinheira que fornece café da manhã, almoço e janta, assim como uma tradicional padaria alemã no Distrito”, adianta o frade.

Por isso, Frei Nélson prefere não trabalhar com uma tabela fixa de diárias. “Prefiro negociar com cada grupo, tendo em vista o número de pessoas, a necessidade de roupas de cama, hospedagem e alimentação”, adianta.

Para agendar e reservar data, e para efetuar o pagamento, o telefone de contato é (47) 3323-3236, com a Vânia Santiago, secretária do Santuário Nossa Senhora Aparecida, rua Paris, 150, Itoupava Norte.

Um pouco da história

Antigamente, a Casa de Encontros era um spa dirigido por uma família alemã, que através de uma equipe médica fornecia tratamentos hidroterápicos. “Em 1967, essa família resolveu doar esse espaço para os Irmãos Franciscanos da Alemanha, que tinham esse carisma e vieram para o Brasil com a finalidade de conseguir vocações para a sua Congregação. Não conseguiram, envelheceram e voltaram para a Alemanha. A estrutura foi devolvida aos proprietários, que doaram à Província da Imaculada em 1993, desde que o local continuasse oferecendo formação e evangelização”, completou Frei Nélson.

Moacir Beggo Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades

Encerramento do curso de extensão em Santo Amaro

A

Paróquia de Santo Amaro celebrou o encerramento do Curso de Extensão sobre “Paulo Apóstolo e seus escritos”, com entrega de certificados a 39 alunos. No dia 9 de novembro, às 19

O

Comunicações Janeiro de 2018

ano, do curso de Teologia, dando continuidade à parceria Paróquia e FACASC (Faculdade Católica de Santa Catarina).

Notícia do site da FACASC. www.facasc.edu.br

RETIRO DO REGIONAL LESTE CATARINENSE

regional Leste catarinense realizou o seu retiro durante os dias 16 a 19 de outubro de 2017. O local do retiro foi a casa de hospedagem Blumengartenhaus (Casa Jardim das Flores) de propriedade da Congregação das Irmãs Franciscanas de São José, em Angelina-SC. Além dos frades do Regional, participaram do retiro Frei Hipólito Martendal e Frei Marcelo Paulo Romani.

Frei Nílton Decker foi o moderador da espiritualidade do retiro. Inspirado na temática do Ano Mariano, Frei Nilton procurou trazer de Maria motivações para os retirantes sobre a fé que nos leva a ver com outros olhos, a abertura ao Espírito de Deus, a vocação do seguimento a Jesus e da espiritualidade do avental.

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horas, o pároco Frei Daniel Dellandrea presidiu a Eucaristia e, na sequência, no salão paroquial, procedeu-se à entrega de certificados e à confraternização. Os alunos decidiram por continuar sua formação cristã participando, no próximo

Foram dias importantes para dar continuidade à busca pessoal de Deus. Frei Nílton nos recordava em suas palavras iniciais que “quando deixamos de buscar a Deus, começa a surgir em nós a falta de algo e caímos no risco de nos contentarmos com algo supérfluo”. No desejo de reviver

o dom da vocação, tivemos a oportunidade de parar uns dias, de silenciar o coração, de encontrar o Senhor, inspirados com a confiança do Salmista: “Vós que buscais a Deus, vosso coração reviva!” (Sl 68,33).

Frei Daniel Dellandrea

Fraternidades

AGUDOS

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PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS NO SEMINÁRIO

o dia 3 de dezembro, após a Missa do Primeiro Domingo do Advento, abrimos ao público uma exposição que já se tornou tradicional em algumas casas da Província, mas para a cidade de Agudos e para o Seminário Santo Antônio é inédita: a Primeira Exposição de Presépios.

Um longo e dedicado trabalho de curadoria, produção, de Frei Pedro Pinheiro e da artista plástica e restauradora, Ângela Schoendorfer. Foram expostos nas capelinhas laterais da Igreja do Seminário, 49 presépios de artistas e origens variados, todos guardados sob o cuidado e zelo de Frei Pedro. A divulgação desta primeira exposição tem encontrado interesse por parte da população de Agudos que terá até o final do tempo do Natal para visitar e meditar o mistério da Encarnação diante do Presépio.

Esta primeira exposição é também o embrião para um projeto da

Fraternidade, um espaço permanente para exposições no Seminário, um espaço para a evangelização através da arte (presépios, espiritu-

alidade franciscana, devoção mariana, Santo Antônio e outras).

Frei James Ferreira Gomes Neto Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades USF - BRAGANÇA

CANARINHOS E MOSTRA DE PRESÉPIOS ABREM FESTIVIDADES DO NATAL

N

o dia 5 de dezembro, às 19hs, na Catedral de Bragança Paulista, tivemos o Concerto de Natal dos Meninos Cantores Canarinhos de Petrópolis. O evento foi uma parceria entre a Universidade São Francisco-USF, Secretaria da Cultura e Turismo de Bragança Paulista e Diocese de Bragança. A finalidade foi abrir o Natal na cidade e inaugurar a Exposição Internacional de Presépios que foi montada pela parceria acima citada, na Cripta da Catedral.

O Natal marca o coração humano porque é sempre o despertar de uma consciência espiritual. Há uma multiplicidade de significados do Natal em um mundo de culturas diferentes.

O Coral dos Meninos Cantores e os Presépios revelam a hierofania, isto é, a manifestação de Deus que tem que ser percebida e celebrada. Nesta época, grande parte da humanidade volta-se intensamente para a presença divina. É uma festa luminosa, e a Luz celebra um princípio eterno.

O Natal é um pensamento eterno, uma recordação, uma luz diária e permanente que nos desperta para a consciência de um Deus dentro de nós e em meio à nossa vida.

A Exposição de Presépios quer

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mostrar que a Criação toda representada ali se junta para revelar santidade e humildade para o mundo. Quando a consciência espiritual está traçada dentro de nós, uma Estrela nos revela onde está o Menino Deus. Olhar Presépios é mergulhar no infinito de Deus. Visitar Presépios é ser transportado a um glorioso estado de Iluminação Espiritual.

Os Meninos Cantores Canarinhos de Petrópolis nos encantaram com sua voz angelical. Eles foram importantes demais para o Natal da Paz em Bragança. O Concerto dos Canarinhos na Catedral de Bragança foi uma verdadeira Celebração. Um rito de Fraternidade.

Uma ação artística, litúrgica e cultural cheia de graça e de amor para com os nossos corações, que certamente se inclinaram diante do Menino Jesus.

O canto dos Canarinhos de Petrópolis é muito importante para a humanidade. Celebra o céu e celebra a terra. Coloca a terra em harmonia com o céu, celebra as relações afetivas que, em graus diferentes nos une ao divino e aos humanos. O canto e a música no Concerto de Natal tão expressivo, expressam a harmonia e a ordem universal. É um canto orante.

A harmonia das vozes nos coloca em comunhão com todas as coisas, e põe cada coisa no seu lugar. Todos saímos

Fraternidades do Concerto com uma leveza em nossas almas.

O canto dos Meninos Cantores vem do céu e padroniza-se em rituais de regência, afinação e competência na terra. O Maestro Marco Aurélio Lischt cria a condução da música para atender o céu e traça ritos para responder à terra. Quando a música e rito se estabelecem, temos o céu e a terra em perfeita ordem. O canto dos Canarinhos

de Petrópolis sobe como vapor da terra para o céu e desce como um orvalho de Advento para a terra.

Quero agradecer aqui a todos os que colaboraram para que isto fosse uma realidade: Frei Thiago Alexandre Hayakawa, Elisangela Cadoni e Júnia Michele de Oliveira Silva Assunção; prof. Dalva Leme, equipe de filmagem; equipe de elétrica; equipe de apoio e pintura.

Todos celebramos juntos o esplendor que nos veio do céu nas vozes de Anjos em forma de Meninos. Vamos guardar para sempre a memória da graça de termos estado ali naquele momento. Que o Natal tenha para nós um ardor nunca experimentado! Feliz Natal!

Frei Vitorio Mazzuco Pastoral Universitária

CANARINHOS LOTAM A IGREJA DA VILA

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o dia 4 de dezembro, a Paróquia São Francisco de Assis, da Vila Clementino, teve a alegria de receber os “Canarinhos de Petrópolis”, jovens e crianças do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis.

Frei César Külkamp, Vigário Provincial, acolheu a comunidade paroquial, visitantes e o coral, explicando sobre o trabalho desenvolvido pelo instituto e meninos que, além de terem cantado para Papas e realizado viagens internacionais, se apresentam

em diversos lugares do Brasil, bem como em missas dominicais da igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis.

Os jovens e crianças, sob a regência de Marco Aurélio Lischt, entraram ao canto da Ave-Maria, por eles entoado, iniciando sua performance de modo emocionante. Os cantos que se seguiram encantaram a todos, com sua técnica, beleza e singularidade, especialmente o belo canto de Noite Feliz, entoado pelas talentosas crianças e jovens,

quando, com as luzes da igreja apagadas, três crianças entraram trazendo a imagem do menino Jesus e velas, recordando a noite santa de Belém.

Com a igreja lotada, ao final da apresentação, não faltaram aplausos e emoção, permanecendo a vontade de que logo retornem para novamente encantar ouvidos e corações na cidade de São Paulo!

Texto: Cristy Azevedo Foto: Sergio Colangelo Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades

Notícias de Roma fREI PLÍNIO E O pAPA

O Papa Francisco recebeu em audiência, na manhã do dia 21 de outubro, sábado, na Sala do Consistório, cerca de 100 membros da Comunidade do Pontifício Colégio Pio-Brasileiro de Roma, por ocasião dos trezentos anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida. Nesta ocasião esteve presente Frei Plínio Gande da Silva, acompanhado de nosso confrade Dom Leonardo Ulrich Steiner. Frei Plínio saudou o santo Padre e recebeu uma bênção que se estende a todos nós.

TESE DE MESTRADO DE FREI GILBERTO

No dia 7 de novembro, Frei Gilberto da Silva apresentou a sua tese de Mestrado em Teologia Espiritual com especialização em Espiritualidade Franciscana junto à Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma.

Frei Gilberto escolheu como tema o franciscanismo de Frei Constantino Koser e o aggiornamento da Ordem dos Frades Menores no período pós-conciliar.

A pesquisa foi realizada sob a orientação do professor Giuseppe Buffon, OFM, e participaram da banca examinadora os professores, Frei Carlos Salto Solà e Marco Bartoli.

O trabalho teve como objetivo principal estruturar as mudanças realizadas

Frei Gilberto

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Comunicações Janeiro de 2018

na Ordem dos Frades Menores a partir do trabalho de Frei Constantino Koser no tempo em que ele exerceu a função de Ministro Geral.

A renovação se deu na Ordem dos Frades Menores sob a luz do Concílio Vaticano II. Durante o tempo do Concílio houve muitos estudos e discussões que possibilitaram à Ordem redescobrir a importância da Regra deixada por São Francisco, e retornar à inspiração originária do Carisma Franciscano, o Evangelho, e a caminhar no presente e no futuro com uma esperança renovada, com otimismo, força e vitalidade para vivenciar o testemunho evangélico.

No decorre do estudo, o que chamou

a atenção do Frei Gilberto foi encontrar o depoimento de alguns frades que afirmavam que Frei Constantino Koser seria um refundador da Ordem, um novo Boaventura. De certa forma, Frei Gilberto achava que esta afirmação era um pouco exagerada, mas ao retomar passo por passo os pontos dos Conselhos Plenários, dos Capítulos Gerais, dos documentos e conferências realizadas por Frei Koser, viu que é possível sim identificá-lo como um grande reformador, que soube trabalhar em equipe, ouvir os frades, e recuperar na Ordem o espírito fraterno e solidário.

O tema do aggiornamento na Ordem é muito amplo. Destacam-se aqui apenas alguns aspectos: O primeiro foi o resgate da vida fraterna, que ao longo do percurso histórico foi esquecida ou confundida com aspectos de vida monástica. A vida conventual muitas vezes se resumia na Missa, nos Ofícios, em frequentar o mesmo refeitório e usar o hábito da mesma cor. Com a renovação, todos os frades foram chamados a recordar o carisma de Francisco de Assis e a abraçar a mesma vocação, isto é, de irmãos e menores, no seguimento de Jesus Cristo, pobre, humilde e crucificado.

Todo o trabalho para recuperar a vida fraterna teve como consequência a mudança de muitos outros âmbitos da Vida

Fraternidades Franciscana, como, por exemplo: a pobreza vivida pelos frades. O uso do dinheiro que até então era proibido, passa a ser permitido, com uma real e justa necessidade.

Outro tema bastante discutido foi o ter propriedades. O frade, individualmente, permanece sem nada de próprio.

No entanto, foi uma proposta da Ordem não deixar mais a administração dos seus bens à Santa Sé, ou a um administrador apostólico, mas assumir de fato, com responsabilidade, as suas propriedades. Muitos outros pontos nasceram como frutos destas atualizações, como, por exemplo: a possibilidade de os frades receberem aposentadoria; o caixa comum; a instituição da função do ecônomo geral, ecônomo provincial e do ecônomo da fraternidade, etc.

O aggiornamento também chegou na relação autoridade-obediência. As discussões e estudos enfatizaram a necessidade de uma relação mais próxima e mais subsidiada entre a autoridade e os que devem obedecer. Neste caso, a autoridade passou a ser compreendida como um serviço exercido em vista da fraternidade e em fraternidade. Segundo alguns relatos dos próprios frades, passou-se a enxergar mais facilmente a ação de Deus por meio dos superiores na fraternidade.

Foram ainda outros elementos da vida franciscana que passaram por uma profunda renovação: os capítulos conventuais que passaram a ser instrumento de planejamento e revisão da caminhada fraterna; os recreios fraternos como momento de união e lazer; a vida de oração com a renovação litúrgica (missa concelebrada, oração da Liturgia das Horas em língua vernácula); o trabalho vivido de forma honesta, como testemunho para romper com esquemas que escravizam e matam; o trabalho vivido como graça; a formação, que passou a ser comum a todos frades, sem a separação entre clérigos e leigos; a revisão na vida apostólica vivida na fraternidade com um gesto de solidariedade humana; a missão – vocação de todos os frades, num testemunho qualificado do anúncio do Reino de Deus.

Muitas mudanças foram feitas na Ordem, e devemos recordar que o processo de atualização na estrutura eclesiástica é muito lento. Frei Koser descreve em muitas cartas e relatórios o grande desafio do aggiornamento, apontando o pessimismo e o desânimo por parte de alguns frades, mas por outro lado, descreve também a força de vontade e o entusiasmo da maioria dos frades em viver a novidade que chegava à Ordem.

Ao centro do processo de renovação da Ordem está a reflexão feita por Frei Constantino, que tem como título “A vida com Deus nos dias de hoje”. Muitos confrades da Província devem se recordar com alegria das reflexões feitas em fraternidade, neste tempo, usando este livro. Esta reflexão, na verdade, é um relatório do Conselho Plenário, que desta vez não teve somente a função de informar, mas de meditar sobre o mundo e seus percalços. A originalidade de Frei Koser nesta obra é identificar o problema e buscar um caminho no horizonte da fé. Dentre as muitas reflexões e provocações, Frei Constantino coloca no centro deste livro o relacionamento do frade menor com Deus. Para ele, a vida com Deus é “a nossa forma de vida”.

Diante de tantas transformações e provocações, Frei Constantino diz que São Francisco é moderno e que nós, frades, somos antiquados, muitas vezes somos rebeldes sem sermos inovadores, e continua incentivando a não termos medo da renovação e a não nos contentarmos com as velhas fórmulas consagradas

que não fazem parte mais da nossa forma de vida.

Frei Gilberto ainda recorda que no ambiente acadêmico o tema do seu trabalho foi muito bem recebido, porque Frei Constantino realmente deixou uma grande herança à Ordem dos Frades Menores e à Igreja. Prossegue recordando que neste ano comemoramos 50 anos do início dos trabalhos do aggiornamento do Concílio Vaticano II na Ordem, e que desde 1967 até hoje demos muitos e bons passos, em diversos projetos. Entretanto, diante de algumas incertezas e inseguranças do nosso tempo, não seria a hora de a Ordem dos Frades Menores retornar ao processo do aggiornamento à luz do Vaticano II? Não seria a hora também de fazer uma profunda revisão de tudo o que conseguimos colocar em prática e retomar com novo vigor as coisas que ainda precisam ser renovadas, ou ainda verificar e colocar em prática as boas iniciativas que nasceram nestes últimos 50 anos e que poderiam nos ajudar a viver melhor nossa vocação, de forma mais madura e autêntica?

O projeto para o doutorado é continuar com as pesquisas sobre o contributo de Frei Constantino à Ordem. Entre tantas possibilidades, uma é de aprofundar a espiritualidade franciscana através dos escritos deixados por Frei Constantino.

Frei Gilberto agradece à Província, na pessoa do Ministro Provincial, pela oportunidade dos estudos em Roma e também pelo cuidado que ela tem com a formação e a profissionalização dos confrades.

Frei Ademir Comunicações Janeiro de 2018

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Fraternidades CONCLUSÃO DE CURSO DE FREI ADEMIR PEIXER

No dia 16 de novembro, no Pontificio Istituto di Musica Sacra, ocorreu a discussão do trabalho de conclusão de curso de Frei Ademir José Peixer. Uma banca composta de cinco professores apresentou sua análise e apreciação de parte de um oratório musical para coro, solistas e orquestra, que Frei Ademir teve de compor nos 18 dias precedentes. O trabalho foi planejado e esboçado sob a supervisão do professor maestro Silvano Presciuttini, durante o último semestre letivo.

O oratório leva o título: “Mãe Aparecida das Águas”. O texto é em português, e foi muito bem escrito, em forma de poesia, pelo confrade Frei Walter Hugo de Almeida. Intencionalmente, a obra se desenvolve dentro de um conceito anacrônico de tempo, sobrepondo fatos do passado com elementos do presente à luz de uma perspectiva ecológica. Organizado em atos com narrador e personagens, ele vem assim estruturado: • Ato I: Subdividido em 3 quadros: “Mensageiro de Aparecida”, “O milagre da Fé” e “Sinal de Amor”. Apresenta os fatos principais da história de Nossa Senhora Aparecida e da devoção a ela.

• Ato II: Em 3 quadros: “Desastre e Lamento”, “Ontem como Hoje: Desdouro e Morte”, “Sinal de Esperança”. Apresenta o lamento do narrador (Cantador) diante da situação atual do rio Paraíba de onde veio Aparecida; o lamento do Mineiro (Zeca Mineiro) por ter sofrido o desastre de Mariana (Mariana-MG (05/11/2015) e o seu voto de confiança na intercessão de N. S. Aparecida.

• Ato III: Quadro único. Apresenta a resposta de Aparecida ao pedido do Mineiro.

Trata-se de uma releitura do Magnificat.

A banca examinou o ato II, ressaltando os pontos fortes do trabalho que foram: a relevância do tema para Frei Ademir e para o seu país de origem; a pesquisa de elementos musicais motívicos, como a utilização de escalas, ritmos e outros recursos musicais presentes em melodias da religiosidade popular brasileira; pesquisa de instrumento, como a

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Comunicações Janeiro de 2018

viola caipira e a música caipira; a tradução destes elementos em uma linguagem musical própria e apropriada a um oratório; aderência ao texto no seu aspecto significante e significado. Foram apresentadas também algumas correções quanto à escrita de elementos musicais gráficos e de orquestração.

No dia 28 de novembro, Frei Ademir recebeu o diploma de Mestrado (Licenza) em Música Sacra com especialização em Composição Musical, obtendo o grau de honra magna cum laude. Estiveram presentes ao acontecimento Frei Gilberto da Silva e Frei Estêvão Ottenbreit. O evento teve início às 10h30 com a Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo Vincenzo Angelo Zani, secretário da Congregação para a Educação Católica. Celebrou-se a festa de Santa Cecília e o coro do Pontificio Istituto di Musica Sacra entoou alguns cantos em gregoriano junto com a assembleia presente, e motetos compostos por estudantes de composição do Instituto. O arcebispo ressaltou em sua homilia a importância da formação que se recebe no Instituto, uma “pequena porção dentro da Igreja”, mas que tem seus braços em todo o mundo através da internacionalidade de seus alunos e professores. Logo depois da missa, se deu a cerimônia de entrega dos diplomas na sala magna blu com a presença do preside M° Mons. Vincenzo De Gregorio e do M° de Composição Silvano Presciuttini. Ao entregar o diploma ao Frei Ademir, Mons. De Gregorio lembrou aos presentes a satisfação em ter o Brasil também representado na pessoa de Frei Ademir e o fato de o curso de composição ser o mais difícil dentre os cursos oferecidos pelo Instituto. Ainda com palavras de encorajamento, ele desejou ao recém-formado muita disposição para prosseguir nos estudos da composição musical e para servir à Igreja no que lhe será proposto.

Na pessoas de Frei Fidêncio Vanboemmel, Ministro Provincial, e Frei Mário Tagliari, Ecônomo, Frei Ademir agradece a todos os confrades da Província pelo incentivo e apoio recebidos.

Frei Gilberto da Silva e Frei Ademir José Peixer

ATUALIDADE TEOLÓGICA DE SÃO BOAVENTURA

Ocorreu na Pontifícia Universidade Gregoriana, em parceria com a Pontifícia Universidade Antonianum e Seraficum, o Congresso “Deus Summe Cognoscibilis, a atualidade teológica de São Boaventura”.

O Congresso teve início no dia 15 de novembro e terminou no dia 17, com a participação de 48 conferencistas provenientes de diversas partes do mundo.

O evento foi promovido por ocasião do oitavo centenário de nascimento de São Boaventura, e segundo os organizadores, o Congresso pretendeu explorar os caminhos pelos quais São Boaventura permaneceu como um estimulante interlocutor, considerando as potencialidades de seu pensamento e os desafios atuais da reflexão filosófica, teológica e espiritual.

Foi convidado a participar do evento o Papa emérito Bento XVI, que enviou uma carta que foi lida no início do Congresso.

Nesta ocasião foi apresentado o II volume de sua Opera Omnia, intitulado “Compreensão da revelação e Teologia da história em São Boaventura”, primeira tradução integral em língua italiana da tese de habilitação do Papa emérito para o ensino universitário.

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AGUDOS E BAURU ACOLHEM 600 JOVENs

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ovens, quis que estivésseis no centro da atenção, porque trago-vos no coração”.

Certamente essas palavras do Papa Francisco, por ocasião da convocação do Sínodo da Juventude, também expressam aquilo que tem sido a juventude para a nossa Província: uma prioridade, um investimento e uma opção afetiva e efetiva.

Tal centralidade da juventude tem se revelado no acompanhamento de inúmeros grupos de jovens espalhados pela nossa Província, no cuidado e dedicação de nossos confrades em estar próximos a eles, escutá-los, entendê-los e acompanhá-los nessa fase de suas vidas, onde ‘se concentram os maiores pro-

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blemas e desafios, mas, também, é a fase de maior energia, criatividade, generosidade e potencial para o engajamento. (Evangelização da Juventude: desafios e perspectivas pastorais. Documentos da CNBB 85, 26).

Assim, as Missões Franciscanas da Juventude também é fruto dessa bonita caminhada que está acontecendo no quotidiano de nossas paróquias e fraternidades. Para muitos de nossos frades e para centenas de jovens, o mês de janeiro já tem se tornado uma referência de encontro, celebração, missão e evangelização, quando alguns dias de suas férias são dedicados para anunciar a Boa Nova de Jesus e experimentar a alegria de serem missionários franciscanos.

Nesse ano de 2018 chegamos à quinta edição das Missões, que acontecerão nas cidades de Agudos e Bauru, de 17 a 21 de janeiro, e que mais uma vez surpreende pela grande adesão, contando com a participação de aproximadamente 600 jovens, 25 frades e 9 irmãs, provindos das mais distintas partes de nossa Província. Para acolher toda essa turma, foi criada uma comissão central com representantes das Paróquias Santo Antônio e São Paulo, de Agudos, Paróquias Santa Clara e Santo Antônio, de Bauru, mais a paróquia diocesana Nossa Senhora da Assunção, que acolherão nossos jovens e que desde já formam uma verdadeira família, dando um testemunho missionário de união, troca de experiências, partilha e integração. Também estão como nossas parceiras 3 comunidades de assentamento do MST,

SAV 1 clínica de reabilitação de dependentes químicos, 1 aldeia indígena e mais 1 projeto social para crianças em situação de vulnerabilidade social, além do Seminário Santo Antônio, que não está medindo esforços para bem acolher essa verdadeira multidão de jovens.

Com essa grande comissão formada por mais de 70 jovens e adultos, estamos trabalhando in-

tensamente desde maio, pensando, refletindo e articulando inúmeras iniciativas missionárias para que os jovens possam exercer o seu protagonismo na missão. Além disso, com esse grupo, tivemos a preocupação de não só tê-los como ‘força de trabalho’, mas como próprio campo de missão. Assim, além de todas as reuniões, tivemos dois momentos fortes de formação e espiritualida-

de: um acampamento franciscano somente para os jovens, realizado em outubro; e um retiro para toda a equipe (jovens e adultos), realizado em novembro. A intenção desses dois encontros foi a de cuidar dos cuidadores, oferecendo formação, espiritualidade, aprofundamento e atenção para aqueles que estarão recebendo nossos jovens missionários.

Tema e Lema: Senhor, onde está meu irmão? Vem e segue-me!

Numa resposta possível à pergunta de Caim, objetivou-se sintetizar algumas das muitas situações nas quais se encontram nossos irmãos e irmãs menos favorecidos.

Dentre elas, elencamos: À esquerda, a figura da

idosa, representando todos aqueles que, no entardecer da vida, encontram-se abandonados em asilos ou mesmo os que vivem isolados ou recebem maus tratos de seus familiares, os muitos que têm seus direitos, sua dignidade e até mesmo sua integridade física covardemente violados por apresentarem-se motora ou psicologicamente debilitados, estando indefesos e, portanto, incapazes de qualquer autodefesa.

Ao centro, o menino ferido. Representação que nos faz lembrar os menores abandonados nas ruas de nossas cidades. Aqueles que, desde a mais tenra infância, têm seus direitos básicos negados, não tendo onde morar, mendigando o que comer e o que vestir, sem estudos,

sem carinho, sem qualquer perspectiva de futuro. À direita, o jovem cadeirante. Este faz-nos recordar aqueles que apresentam deficiência física ou mental e que por isso são discriminados nos estudos, no trabalho, nas relações cotidianas. São aqueles (as) que, pela ausência de políticas públicas de inclusão e de acessibilidade, são quase sempre colocados à margem da sociedade.

Ao fundo figura a Capela do Se-

minário Santo Antônio de Agudos, simbolizando não apenas a Igreja Católica, mas a fé cristã como um todo. Sendo “Igreja em Saída” como pede o Papa Francisco, pensa-se numa estrutura física, espiritual e humana que prima pelo encontro.

Em frente à Igreja, o Cristo se faz presente fora dela (templo), indo ao encontro, promovendo este encontro e fazendo o provocativo convite a cada um de nós “Vem e segue-me! ”, num pedido para que todos os cristãos, em especial nossos jovens, abracem o compromisso de também tornarem-se agentes transformadores da realidade em que vivem.

Ao fundo, de cada lado da igreja, as silhuetas urbanas fazem alusão às cidades-sede Agudos e Bauru, onde irá se realizar as Missões Franciscanas da Juventude 2018. Finalmente ao redor e como base do conjunto, verdes campos floridos, simbolizando a esperança.

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Programação: 17/01 - QUARTA-FEIRA 10h00 - Abertura Oficial da V MFJ

12h00 - Almoço 13h00 - Formação para os

Toda a programação dessas Missões foi sendo construída coletivamente, juntando a experiência das edições passadas com as demandas próprias das comunidades que irão receber os jovens, de modo que nesse ano teremos as seguintes novidades: A pedido dos próprios jovens, aumentamos o período das Missões de 4 para 5 dias, de modo que eles terão mais tempo para a convivência com as famílias e também com a comunidade que os acolhe; Para que as Missões sejam também um momento de formação, será oferecido o aprofundamento de temas pertinentes à juventude através das seguintes oficinas: sexualidade, faculdade, depressão, arte, discernimento vocacional, namoro e matrimônio, política, espiritualidade franciscana, devoção mariana, família, mídias sociais, periferias existenciais, ecumenismo e diálogo inter-religioso, e protagonismo leigo.

Com o objetivo de incentivar a troca de experiências e o diálogo com outras culturas, 45 jovens serão acolhidos na Aldeia indígena dos índios Terena, em Avaí, onde terão a oportunidade de aprofundar um pouco mais sobre a questão indígena, conhecendo sua cultura e seus costumes através de uma verdadeira experiência de imersão.

O Aplicativo das Missões, já utilizado na última edição, foi aprimorado e atualizado para que os jovens

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tenham acesso a todas as informações e detalhes, bem como possam entrar em contato conosco para solicitar um acompanhamento vocacional. Aliás, a experiência da última edição mostrou que o contato vocacional é muito mais rápido e fácil pelo aplicativo do que pelo email convencional.

Por fim, a expectativa dessas Missões Franciscanas da Juventude é a de que nossos jovens possam matar a sua sede de Deus, de verdadeiras experiências sagradas e profundas, de encontros e relações que marquem suas vidas, de atividades que enobreçam e qualifiquem suas existências, de palavras e testemunhos que lhes sirvam de norte, de uma alegria verdadeira e saudável, de um contato com a beleza de nosso carisma franciscano e de nossa fraternidade, de poderem compreender melhor o chamado de Deus para suas vidas e encontrarem a sua vocação, de reflexões e formações que lhes tirem do senso comum e lhes apontem um caminho, de um protagonismo e de uma evangelização da juventude feita pelos próprios jovens.

Que o bom Deus nos ajude a acolher com alegria e fraternidade a esses tantos jovens que certamente procuram em nossas Missões muitas respostas para suas vidas, e que São Francisco nos inspire sempre mais a sermos verdadeiros missionários e evangelizadores.

Frei Diego Atalino de Melo

guardiães (líderes de cada grupo) 14h00 - Integração do grupo através do esporte, dinâmicas e gincanas 16h30 - Pool party (festa na piscina) 19h30 - Jantar 21h00 - Oração da noite e Mística

18/01 – QUINTA-FEIRA 07h00 - Café da manhã 08h00 - Dança circular 09h00 - Formação sobre

o tema das Missões 10h30 - Oficinas temáticas 12h00 - Almoço 14h00 - Caminhada Franciscana até o centro de Agudos (Flash Mob) 17h30 - Missa de envio para as comunidades 19h30 - Saída para as comunidades

19 e 20/01 – SEXTA-FEIRA e SÁBADO Dias de atividades e missões com programação de acordo com a demanda de cada comunidade

21/01 - DOMINGO

07h30 - Chegada no Seminário 08h00 - Missa de encerramento com Frei Fidêncio Vanboemmel 10h30 - Testemunhos, agradecimentos e anúncio da próxima MFJ; 13h00 - Almoço de encerramento

DIA MUNDIAL DOS POBRES

“Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho” Papa Francisco

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EM ROMA COM O PAPA FRANCISCO

1º Dia Mundial dos Pobres foi muito desejado pelo Papa Francisco como conclusão do Jubileu da Misericórdia. O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, organizador do evento em Roma, informou, num comunicado, que neste dia mais de 4 mil pessoas pobres, acompanhadas por associações de voluntariado provenientes de Roma e da Região do Lácio, e de outras dioceses do mundo, como Paris, Lyon, Nantes, Angers, Beauvais, Varsóvia, Cracóvia, Solsona, Bruxelas e Luxemburgo, foram à Basílica de São Pedro para participar da Missa celebrada pelo Papa Francisco às 10 horas locais.

Após a Missa, 1.500 pessoas carentes almoçaram, na Sala Paulo VI, com o Papa Francisco. Este momento foi animado pela banda da Gendarmaria Vaticana e pelo coral “As doces notas”, formado por crianças de 5 a 14 anos.

Os outros 2.500 pobres foram transferidos para os refeitórios, seminários e colégios católicos de Roma, como o Pontifício Colégio Norte Americano, Colégio Apostólico Leoniano, Refeitório do Círculo São Pedro, Refeitório da Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio, Pontifício Seminário Romano Menor e Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, para participarem também do almoço festivo.

Os pobres foram servidos por 40 diáconos da Diocese de Roma e por cerca de 150 voluntários provenientes de paróquias de outras dioceses. O cardápio que o restaurante “Al Pioppeto” de Sergio Dussin serviu na Sala Paulo VI foi composto por nhoque sardos com tomate, azeitonas e queijo, carne de boi e verduras, polenta e brócolis, pavê, água, suco de laranja e café.

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização dirigiu-se a algumas associações de

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voluntariado como a Caritas, Comunidade de Santo Egídio, Ordem de Malta, Novos Horizontes, Comunidade João XXIII, Associação Irmão 2016, Obras Antonianas de Roma, Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (Acli) de Roma e Vicentinos, paróquias e outras realidades próximas às pessoas marginalizadas a fim de envolver todas as pessoas carentes nessa iniciativa. Generosa foi a resposta de todos esses institutos que ofereceram uma ajuda preciosa na organização desse evento.

Dentre as iniciativas, foi montado na Praça Pio XII, em frente à Praça São Pedro, um hospital de campanha

denominado “Tenda da Misericórdia”, que recebeu a visita supresa do Papa Francisco na tarde do dia 16 de novembro. Este centro de saúde ficou aberto do dia 13 ao dia 19 de novembro, oferecendo atendimento médico gratuito das 9 às 16 horas. A realização dessa iniciativa foi possível graças à disponibilidade, colaboração e generosidade de instituições médicas como o Fundo de Assistência Sanitária (FAS) do Vaticano, a repartição de dermatologia e cardiologia da Policlínica Agostino Gemelli, de Ginecologia e Infectologia do Hospital Tor Vergata de Roma, e de enfermeiros voluntários da Cruz Vermelha Italiana.

Especial Especial

DiaMundial Mundialdos dosPobres Pobres DO MINISTRODia GERAL Como franciscanos somos chamados a seguir a práxis do nosso Irmão Francisco de Assis expressa nesta afirmação: “Como eu estivesse em pecados, parecia-me sobremaneira amargo ver leprosos. E o próprio Senhor me conduziu entre eles, e fiz misericórdia” (Test 1-2). E assim tal celebração dê origem a um verdadeiro encontro com os pobres do nosso tempo, transformando esta partilha em um estilo de vida cotidiano nas nossas fraternidades locais.

A nossa tradição evangélica franciscana mostra que o estar com e em meio aos pobres tem um sólido fundamento teológico, e reflete nossa relação com Deus. Tais palavras do discípulo amado, portanto, são sempre atuais: “Não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade” (1 Jo 3, 18) e se atualizam e adquirem sentido no nosso modo de viver o carisma.

Frei Michael A. Perry, OFM

Agudos: Celebração e almoço farto com 300 pessoas Atendendo à solicitação do Papa Francisco e da Província na proposição de um gesto concreto para a Celebração do Dia do Pobre, o Seminário Santo Antônio, no dia 26 de novembro último, recebeu para uma Celebração da Palavra, presidida por Frei James Gomes, às 10 horas, além das pessoas que já frequentam regularmente o seminário, os fiéis das comunidades (setores) das Paróquias Santo Antônio e São Paulo Apóstolo de Agudos. A celebração foi animada pelos jovens do Setor São Francisco da Paróquia São Paulo, que também apresentaram uma encenação do encontro de Francisco com o Leproso, tema que foi destacado por Frei James em sua reflexão sobre o Evangelho do dia.

Após a celebração, os membros das Comunidades (setores) foram conduzidos ao refeitório do Seminário onde foi servido um farto almoço, incluindo refrigerante, suco e sobremesa para mais de 300 pessoas, contando as crianças. Os convites foram distribuídos previamente pelas paróquias, gratuitamente, de modo a atender os mais pobres e carentes. Também participaram os familiares dos nossos funcionários.

Após o almoço, todos se dispersaram pelos jardins do Seminário. O tempo ruim atrapalhou o passeio e o futebol, mas não impediu que se divertissem ao redor de uma roda de pagode e na visita ao tradicional Museu do Seminário.

Um dia inesquecível para essas famílias que, por condições financeiras, talvez não pudessem participar de outros eventos promovidos pelo Seminário em datas específicas como dia das mães, dos pais, das crianças. Um evento que com certeza se repetirá nos anos seguintes.

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COLÉGIO BOM JESUS

O EXEMPLO DAS CRIANÇAS

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o mês de novembro, milhares de pessoas foram alcançadas pela mensagem do Papa Francisco em relação ao Dia Mundial dos Pobres (19 de novembro) por meio de ações do Grupo Educacional Bom Jesus. Famílias inteiras, alunos e professores, da Educação Básica ao Ensino Superior, em cinco estados, receberam mensagens franciscanas para reflexão. Esse público e toda a comunidade das cidades onde o Grupo atua foram convidados, por meio dos programas Bom Jesus Social e FAE Social, a se engajar em campanhas de cunho social e a um diálogo próximo com as pessoas mais necessitadas, que vivem em situação de vulnerabilidade social, promovendo a fraternidade franciscana.

Confira, a seguir, um resumo de todas essas ações.

RIO DE JANEIRO

Canarinhos, em Petrópolis Os alunos participaram de uma dinâmica com Frei Wagner, que sensibilizou os estudantes em relação ao cuidado com os mais necessitados, indo além da providência de bens materiais, mas com fraternidade e amor. A Unidade também lançou a tradicional campanha de arrecadação de brinquedos usados, mas em bom estado, a serem doados a crianças carentes da região.

São José, em Petrópolis Os alunos do contraturno trabalharam com o tema “Reciclando e Brincando”, momento em que conversaram sobre as possibilidades de transformar em brinquedos alguns materiais que iriam para o lixo. Esses presentes foram entregues às crianças atendidas pela instituição municipal Centro de Educação Infantil Vila São José.

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COLÉGIO BOM JESUS

Menino Jesus, em PetrópoliS Alunos lançaram a campanha “Amor, carinho e alimento” como uma resposta ao pedido do Papa Francisco.

Foram envolvidos todos os estudantes da escola na arrecadação de alimentos e na montagem de cestas básicas para a Comunidade Madame Machado. A comunidade escolar também conduziu uma campanha de brinquedos para o Natal de crianças que estão em orfanatos.

PARANÁ

escola Especial, em Campo Largo Espelhando-se em São Francisco de Assis, a equipe do Colégio arrecadou roupas, sapatos, brinquedos e livros para o Movimento de Integração Cristã (MIC), que os doará para cerca de 100 pessoas. A entidade atua na capacitação para o trabalho e promove palestras educativas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das famílias atendidas.

Água Verde, em Curitiba Os alunos demonstraram solidariedade e amor ao arrecadarem mais de 5 mil meias usadas. O material foi entregue à empresa Puket, que mantém o Projeto Meias do Bem, com o intuito de reciclá-las e transformá-las em cobertores. Os estudantes fizeram a entrega desses cobertores ao Asilo São José, momento em que puderam interagir com os idosos e perceber que um ato simples pode levar esperança e aquecer o coração de quem o recebe.

São José, em Rio Negro Com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar, o Colégio promoveu uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis. A ação reuniu 73 kg de alimentos para a Amadev – Associação Mafrense de Deficientes Visuais, uma das instituições atendidas pelo Programa Bom Jesus Social.

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São Vicente, em Araucária Os alunos do Colégio arrecadaram inúmeros kits de higiene para pessoas que vivem em situação de rua e vulnerabilidade social e que são atendidas pela Catedral Anglicana de Curitiba em parceria com a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de Curitiba.

Alphaville, em Colombo

Colégio Sesc São José, em Curitiba Os alunos participaram de um momento de reflexão sobre a carta escrita pelo Papa em alusão à data e também debateram sobre como os jovens podem atuar na sociedade para mudar a situação de pobreza do mundo. Os estudantes também doaram materiais escolares para a ONG Sonhar Acordado, que atende crianças em situação de vulnerabilidade social.

Os alunos desenvolveram uma campanha de arrecadação coletando doações de produtos de higiene para a Casa de Apoio Luz da Vida, na região de Colombo. Os donativos foram entregues durante uma visita dos estudantes à Casa e essa atividade contribuiu para amenizar um pouco a carência afetiva dos moradores da instituição atendida, dando atenção e carinho.

Rosário, em Paranaguá Os alunos visitaram a instituição de ensino municipal CMEI Professora Helena Porto Santos, levando doações de brinquedos e lanches para 36 crianças.

Também foram realizadas brincadeiras com o objetivo de promover a integração e a solidariedade entre os grupos de estudantes. O Colégio também promoveu uma campanha de Natal para a doação de brinquedos novos para famílias atendidas pela Pastoral da Criança.

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Internacional Aldeia, em Campo Largo Alunos, funcionários e familiares que integram a comunidade escolar arrecadaram 200 kg de alimentos não perecíveis. Com os donativos, a ONG Turma da Sopa teve a oportunidade de compor cestas básicas e distribuir muitas sopas a comunidades carentes e moradores de rua em Curitiba.

Santo Antônio, em Rolândia Alunos do Colégio debateram sobre a importância das ONGs e do trabalho voluntário na sociedade atual. Visitaram a Unidade Social Nossa Senhora Aparecida, conheceram o projeto social e interagiram com crianças que a creche atende. Os estudantes também criaram projetos de ONGs para ampliar a reflexão sobre o voluntariado e o auxílio às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além disso, arrecadaram livros para duas entidades beneficentes da cidade.

SÃO PAULO

Bom Jesus, em Itatiba Estudantes organizaram a arrecadação de litros de leite para doação às famílias que vivem em situação de risco nas ruas e que são amparadas pela ONG Mãos Estendidas.

Externato, em Pindamonhangaba O Dia Mundial dos Pobres foi marcado no Colégio como um momento de grande reflexão sobre os mais carentes e com uma ação prática por meio da doação de livros que serão enviados a Angola. Esse projeto tem o objetivo de contribuir para a construção de bibliotecas naquele país e de modificar por meio da leitura a vida das pessoas atendidas pela missão franciscana.

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Vicente Pallotti, em São Paulo Durante as aulas de Ensino Religioso, os alunos estudaram o conceito de caridade e, a partir dessa sensibilização, visitaram o Centro de Educação Infantil Raio de Sol, que recebe crianças de comunidades carentes da região. O encontro foi uma oportunidade para realizar brincadeiras e também um lanche coletivo doado pelas famílias dos alunos do Bom Jesus.

SANTA CATARINA

Bom Jesus Santo Antônio, em Blumenau Durante as aulas de Filosofia, a reflexão foi fundamentada na frase “A verdadeira solidariedade começa onde não se espera nada em troca” (Antoine de Saint-Exupéry). Os estudantes, inspirados na frase e motivados pelos professores, trouxeram vários brinquedos para doação às instituições que atendem crianças carentes.

Diocesano, em Lages

Aurora, em Caçador O Colégio convidou a comunidade a participar do projeto “Amistoso solidário em prol das crianças carentes - 1.ª edição”. O objetivo foi contribuir com os moradores do Assentamento Hermínio Gonçalves dos Santos, entre eles 200 crianças carentes, doando roupas, calçados e brinquedos.

Instituições parceiras na cidade também compraram a ideia e doaram cestas básicas para as famílias da comunidade.

A comunidade escolar arrecadou cerca de 200 livros para uma escola municipal de Lages. Todo o material foi doado pelos alunos do Bom Jesus, que visitaram a instituição pública e se confraternizaram com estudantes da Educação Infantil.

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RIO GRANDE DO SUL

Bom Jesus São José, em Vacaria O Colégio realizou duas ações específicas. A primeira consistiu na doação de livros paradidáticos, em bom estado e não mais utilizados pelos alunos, aos educandos do Amma – entidade que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A segunda atividade foi uma coleta de alimentos não perecíveis para as famílias dos pacientes mais carentes que fazem sessões de hemodiálise e que são atendidos pela Associação Pró-Renais Crônicos de Vacaria.

Rainha da Paz, em Lagoa Vermelha O Colégio promove uma campanha de doação de alimentos não perecíveis para instituições carentes da cidade, envolvendo toda a comunidade escolar. A ação ocorre duramente o mês de dezembro, com encerramento previsto durante o tradicional Auto de Natal da Instituição.

Aparecida, em Venâncio Aires O Colégio lançou uma campanha de coleta de livros literários e itens usados de material escolar e em condições de uso.

Os itens doados serão avaliados, consertados e reagrupados para formarem kits em estojos customizados para famílias de baixa renda por meio da Pastoral da Criança.

Joana d’Arc, em Rio Grande O Colégio promoveu uma grande arrecadação de alimentos não perecíveis para o Banco de Alimentos de Rio Grande, envolvendo pais, alunos e funcionários da Instituição.

São Miguel, em Arroio do Meio Detentos do presídio de Arroio do Meio foram beneficiados pela entrega de livros arrecadados pela comunidade escolar durante o Sarau da Solidariedade. Os materiais serão utilizados em uma escola mantida e organizada pela 3.ª Coordenadoria Regional de Educação, dentro do presídio, com o objetivo de contribuir para a ressocialização dos detentos.

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FAE – ENSINO SUPERIOR As comunidades acadêmicas de ensino superior da FAE em Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná, e em Blumenau, em Santa Catarina, foram convidadas a uma reflexão sobre o Dia Mundial dos Pobres por meio de ampla divulgação da iniciativa do Papa Francisco em uma mensagem, em texto e vídeo, do presidente do Grupo Educacional Bom Jesus, Frei João Mannes. A Pastoral Universitária também promoveu uma campanha de arrecadação de brinquedos para crianças em situação de vulnerabilidade social.

CURITIBA: Paróquia Bom Jesus dos Perdões

Almoço para a população de rua Em alusão ao Dia Mundial dos Pobres, a Acolhida Franciscana Senhor Bom Jesus dos Perdões realizou no domingo (19) um almoço para a população em situação de rua. Tal atividade contou com o trabalho de muitas mãos da equipe de Voluntários. Estima-se que foram atendidas de 220 a 250 pessoas. O almoço contou com a participação de Dom Francisco Cota, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba, junto aos frades da Igreja Bom Jesus dos Perdões.

O cardápio do almoço foi estrogonofe de frango, arroz branco, batata palha, salada de alface, e refrigerante. Os atendidos também viram a encenação de uma peça teatral pelo Grupo de Teatro da Acolhida Franciscana.

Curitibanos: Visita ao presídio regional Na Paróquia Imaculada Conceição, em Curitibanos (SC), foi realizada uma visita ao presídio regional de São Cristóvão, no sábado, 18. Lá foi celebrada a Eucaristia com os encarcerados. No domingo 19, a Paróquia participou da Festa das Tendas, da Diocese de Lages, que tem como objetivo reunir

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as paróquias locais para um momento de convivência e confraternização. No sábado, 25, houve um momento celebrativo junto à Caritas e Pastoral da Criança. Após a pesagem das crianças, que acontece mensalmente, os pais e familiares foram convidados para um lanche.

SÃO PAULO

Uma Igreja pintada na fachada e no coração

H

á dois meses, a Fraternidade Franciscana do Largo São Francisco de Assis alegrava-se pela nova pintura da fachada da igreja. Afinal, era preciso marcar com muita ousadia o aniversário de 370 anos deste local que acolheu e acolhe tantas pessoas para rezar, para confessar, para serem atendidas em suas necessidades, para serem amadas. Esta data passou e a bela igreja continua simples, modesta, perdida entre os prédios de São Paulo, mas cheia de sentido e vida!

Mas não se faz necessário somente pintar fachadas. Reformas na estrutura são importantes, mas o que faz uma comunidade franciscana ser evangelizadora não é somente a bela construção e sim a ação! Portanto, nós, frades do Largo São Francisco, juntamente com uma bonita e expressiva presença de

religiosos e leigos franciscanos, realizamos uma Missão Franciscana em São Paulo, nos dias 18 e 19 de novembro.

Esta data não poderia ser mais significativa, pois o Papa Francisco proclamou este 33º Domingo do Tempo Comum como o Dia Mundial dos Pobres.

Motivações não faltaram para realizar tal iniciativa uma vez que a mensagem do pontífice para este dia foi meditada

em fraternidade, além de ser provocadora para uma ação concreta!

Esta missão começou na tarde do sábado (18/11) e foi composta de atividades muito simples, mas profundas e intensas. O grupo de missionários contava com 55 pessoas, de coração ardente para amar o próximo e servi-lo como convém. Assim, uma pequena fraternidade missionária serviu no nosso queri-

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do salão do Chá do Padre, fazendo ações como distribuição de alimentos, conversa, momento de oração, corte de cabelo, atenção para com os mais sofridos, cantos, limpeza e organização do espaço.

Os demais foram enviados para a Rua Álvaro de Carvalho, ainda no centro de São Paulo, numa ocupação. As atividades lá foram destinadas mais para as crianças: pula corda, amarelinha, desenho livre, pintura de rosto, oficina de origami, brincadeira de elástico, música, futebol e histórias. Havia nesta ocupação um belo pátio onde a criançada se divertiu muito. E os adultos também! Se lembrarmos do poema “O guardador de rebanhos”, de Fernando Pessoa, em que ele brinca com uma criança dizendo ser o menino Jesus, podemos entender como foi esta maravilhosa tarde de sábado.

O mais surpreendente foram as mães das crianças que, aos poucos, queriam também receber uma pintura no rosto ou uma conversa amiga. Seus dramas pela vida sofrida, suas dificuldades, principalmente aquelas que são imigrantes, aos poucos foram partilhadas e sentidas por cada um de nós. Um sorriso discreto ali, uma partilha de sonho acolá e a tarde foi uma grande festa para elas também. Houve até quem nos convidou para visitar seu espaço na ocupação para uma bênção e fomos acolhidos com muita alegria. A moradora é uma boleira de mão cheia, de sorriso fácil e alegre pelos filhos que tem.

Aos poucos fomos nos despedindo, já cansados, com o rosto pintado, as pernas doendo de tanto pular corda com as crianças, o rosto suado pelo futebol misturado com a água da chuva que nos surpreendeu no caminho para a Igreja, o olhar alegre de quem fez novos amigos. A Celebração Eucarística das 18h, que costuma ser de pouca frequência, foi alegre e festiva com a presença dos missionários. Por fim, uma deliciosa partilha de alimentos finalizou o dia. No domingo (19/11), nós, frades, assumimos também o compromisso de irmos servir o almoço e conversar com os nossos irmãos atendi-

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dos no Chá do Padre. Foi uma alegria imensa partilhar o pão e a vida com os nossos irmãos em situação de rua, que, com seus dramas, procuram em nós uma esperança. Além disso, para marcar com profundidade o Dia Mundial dos Pobres fizemos uma arrecadação de alimentos com toda a comunidade paroquial para distribuirmos cestas básicas às famílias atendidas pela Pastoral da Criança aqui do Santuário.

Para finalizar, queremos parafrasear o parágrafo 49 da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do Papa Francisco: preferimos uma Igreja com o rosto pintado por se deixar pintar pelas crianças, com as mãos sujas por ter cortado o cabelo das pessoas em situação de rua, com o “horário de almoço” totalmente alterado para fazer presença com os sofredores.

Não queremos uma Igreja preocupada em ser o centro, apesar de estarmos no centro desta grande cidade. Se alguma coisa deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tanto egoísmo, tanto preconceito com as pessoas em situação de rua, tanta discriminação com quem vive em ocupações. Nessas realidades estão irmãos que sonham e que brincam, que

se deixam pintar o rosto, e que pintam o nosso rosto também, e próximos deles, na verdade, não deixamos só a fachada do nosso santuário bonita, mas também o nosso coração que, quanto mais perto deles, mais dá sentido à nossa vocação franciscana.

Frei Gabriel Dellandrea

SÃO PAULO – CHÁ DO PADRE

Frades almoçam com a população de rua

O

projeto social, do Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), conhecido popularmente como “Chá do Padre”, já é uma tradição nos fundos do Convento São Francisco em São Paulo.

Hoje, além do chá para cerca de 350 moradores de rua, também oferece 300 almoços, de segunda a segunda, para esta população, assim como atendimentos de psicologia, jurídico (Defensoria Pública da União) e assistência social, tendo uma estrutura para banhos e lavanderia.

Neste domingo, atendendo ao pedido do Papa Francisco que instituiu o 1º Dia Mundial dos Pobres, para recordar

o Ano da Misericórdia, o guardião do Convento São Francisco, Frei Mário Luiz Tagliari, convidou os frades de sua Fraternidade para participarem do almoço no “Chá do Padre”, não só para comer, mas para servir. Os que não tinham atividades pastorais, atenderam ao pedido do guardião, assim como o Vigário Provincial, Frei César Külkamp, que reside na Sede Provincial. Frei Diego Melo, que se reuniu com a Comissão de Preparação para o Encontro Nacional de Juventudes, que acontecerá no próximo ano em Vila Velha, convidou os representantes desta Comissão – Rafael Corrêa, Frei Wellington Buarque e Juliana Caro-

line – para conhecerem este projeto. Frei Marcos Melo explicou aos atendidos o significado do dia instituído pelo Papa e convidou a todos a rezar o Pai Nosso.

Para Frei Mário, o Dia Mundial dos Pobres era urgente como chamada de atenção do mundo para o problema da pobreza. Só para citar um exemplo, segundo o “Guia da Fome no Mundo”, entre 2004 e 2009, 55 mil pessoas perderam a vida nas guerras, mas a fome matou mais de 250 mil pessoas entre 2010 e 2012, só na Somália.

“Quando o Papa anunciou essa data em junho, e o fez com tanta antecedência, sem dúvida nenhuma era para chaComunicações Janeiro de 2018

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mar a atenção do mundo inteiro para a questão da fome, que diariamente mata e é um problema atual num mundo dominado por um capitalismo cada vez mais selvagem, que visa o acúmulo e a riqueza. Multidões estão ficando fora desse sistema, e, o pior, passando fome, inclusive lá bem próximo do próprio Papa em Roma”, observou Frei Mário, acrescentando que foi uma coincidência e até um símbolo muito forte o Papa ter instituído esse dia em 13 de junho, na festa de Santo Antônio, que é conhecido no Brasil e no mundo inteiro como o santo dos pobres ou do pão de Santo Antônio para os pobres.

“O Papa não está instituindo um dia como se fosse o único no qual nós devêssemos nos preocupar com a questão da fome, com a questão da pobreza. Mas ele instituiu esse dia para dizer que o mundo deve se voltar para esta questão urgente: milhões de pessoas estão passando fome e morrendo de desnutrição e não é possível que nós, cristãos, de modo especial católicos – embora ele faça esse convite ao mundo inteiro, não apenas aos cristãos e católicos – não tenhamos consciência de que é o ser humano que está se degradando, que é o ser humano que está em ruínas, exatamente pela forma

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de vida egoísta de conservação de riqueza e consumismo”, lamentou o frade.

Segundo Frei Mário, o gesto profético do Papa Francisco é, sem dúvida, evangelizador e uma catequese muito oportuna e importante para o mundo de hoje. “Diante de um pobre sofredor, abandonado e maltrapilho, temos a tentação de virar o rosto. Não dá mais para dizer que se ama a Deus se esse amor não passa pelo próximo e esse próximo não é aquele que nos dá presentes e é nosso amigo. Mas que esse próximo é aquele da parábola do bom samaritano, que se fez próximo daquele que estava caído,

maltratado e machucado. Então, o Papa Francisco vem chamar a atenção para sermos próximos daqueles que estão à margem da vida ou o nosso amor será só de palavras”, destacou Frei Mário.

Para Frei Diego Melo, animador vocacional da Província da Imaculada, ao instituir este Dia Mundial dos Pobres, o Papa quer despertar em nós a consciência, a visibilidade daqueles que são invisíveis na nossa sociedade. “E acredito muito num princípio de que a cabeça da gente pensa a partir de onde nossos pés pisam”, reforçou o frade. “Então, um dia como esse, muitas vezes nos leva forçosamente até a incentivar que a gente se aproxime, de fato, dessa realidade, entenda um pouquinho mais, conviva e participe, porque estar no meio dos mais pobres significa assumir a dor deles, assumir a condição deles, e mudar a nossa consciência. A importância de um dia como este, de uma atividade concreta – seja ela qual for – é que ela, certamente, não será pontual, mas vai mudar – e espero que mude – o nosso modo de pensar, nosso modo de ver a realidade e que essa mudança dentro de nós também nos ajude a buscarmos formas de transformação e de melhorias, assim como condições mais dignas para os mais pobres”, conclui Frei Diego.

Moacir Beggo

LAGES - CONVENTO DO PATROCÍNIO DE SÃO JOSÉ

Almoço para 70 pessoas

E

m Lages, o Convento Franciscano do Patrocínio de São José promoveu um almoço com a ajuda da comunidade aos moradores de rua e também aos usuários, moradores e migrantes do Centro de Acolhimento POP, mantido pela Prefeitura Municipal. A expectativa é de que aproximadamente 70 pessoas estiveram presentes.

Durante toda a semana, e principalmente no sábado que antecedeu o almoço, o trabalho de voluntários da comunidade, bem como os jovens da Fraternidade Franciscana da Juventude, foram de extrema importância para a realização desse momento de solidariedade e partilha com os moradores.

Durante a manhã desse domingo, os jovens do Convento foram às ruas conversar e fazer o convite para os moradores de rua participarem deste momento tão especial.

A história do Convento tem 102 anos, completados em dezembro, de acolhimento, atendimento diário aos mais necessitados.

Frei Tarcísio Theiss, que reside e trabalha em Lages desde 2011, conta que os atendimentos diários vão desde psicológicos até os humanitários. Sobre o Dia Mundial dos Pobres, Frei Tarcísio diz: “É necessário despertar o sentimento de fraternidade, de olhar para o próximo, despertar o amor, a compaixão, e deixar de olhar apenas para si próprio”.

DEPOIMENTOS

Elisa Lima trabalha voluntariamente no Convento há aproximadamente 10 anos e se emociona ao falar sobre este dia. “Estar aqui é exercer o real sentido do Evangelho.

A gratificação de estar fazendo algo com amor aos que muitas vezes são considerados como invisíveis e poder conhecer nossos irmãos e as suas histórias”, relatou.

Aysha de Lima conta que nos três anos que frequenta o Convento e agora o grupo de jovens, pela primeira vez participando dessa ação, diz ficar encantada com o sorriso dos moradores ao receberem uma refeição, ou de poder receber atenção para contar suas histórias e como é a vida para eles. “É um sentimento de acolhida, conhecimento, aprendizado e felicidade.

CENTRO POP

Junto com o Adilson Dias – cuidador social -, os usuários, moradores e integrantes do Centro de Acolhimento POP. estiveram presentes e contagiaram a todos com a sua alegria. Adilson conta que, no Centro POP, há dois serviços em um. Existe o atendimento para os mais de vinte usuários, que passam o dia e saem as 18 horas, mas também o atendimento aos quatorze, que moram lá. Dentro da casa de acolhimento, existem diversos atendimentos, com psicólogos, assistentes sociais, educadores sociais e físicos, dentre vários que compõem essa casa. Por último, mas não menos importante, existem os perfis de passagem. São migrantes que, geralmente após o atendimento, são encaminhados às suas cidades de origem.

Texto e imagens: Luan Lopes Turcati Com informações de Elisa Lima Comunicações Janeiro de 2018

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Sorocaba – almoço e ação social Na Paróquia Santo Antônio, em Sorocaba (SP), diversas atividades foram promovidas no salão comunitário. Para o almoço, foram preparados 15 kg de arroz, 7 kg de feijão, 40 kg de pernil e 20 kg de bolo.

Além da refeição, os moradores de rua contaram com corte de cabelo, serviço de manicure e pedicure, roupas, cobertores e com o carinho e atenção dos paroquianos e voluntários. Frei Gilberto Piscitelli, pároco, falou sobre o dia instituído pelo Papa Francisco: “O grande desejo do Papa é que não seja um dia só, mas que a partir deste dia as pessoas possam se mobilizar e se sensibilizar para praticar a caridade aos nossos irmãos que não têm quase nada”.

Pari tem café da manhã comunitário Na Paróquia Santo Antônio do Pari, em São Paulo (SP), foi preparado um café da manhã comunitário, que contou com a presença de moradores de rua e também da comunidade. “Após a Missa das 9 horas, toda a assembleia foi convidada a ‘ir para a mesa’ da família de Deus reunida.

Muitos foram. Que surpresa maravilhosa! Os que trabalhavam, os que eram servidos e os que sentavam-se à mesma mesa desses irmãos que ‘vemos sempre pelas ruas e praças, mas não os conhecemos’… todos percebíamos Deus presente no meio de nós, em santa e feliz comunhão. Partilhamos nossa casa, nossa mesa, nossa companhia. Ouvimos suas queixas, dificuldades, carências, desamores, culpas reconhecidas, entraves para recuperação, negativas de aceitação… e também muitos agradecimentos pela alegria de estarmos juntos, saciando fomes e afetos, uns dos outros, fraternalmente. Que bênção de Deus! Quão agraciados fomos!”, contou Lourdes Bona.

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Comunicações Janeiro de 2018

OFS FRANCO DA ROCHA

A Fraternidade Menino de Belém, da Ordem Franciscana Secular de Franco da Rocha (SP) promoveu um almoço com famílias atendidas pela Pastoral da Criança local.

Nilópolis

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Ação social na Paróquia Nossa Senhora Aparecida

a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nilópolis (RJ), o Dia Mundial dos Pobres foi marcado por uma ação social realizada na quadra da Paróquia. Durante o evento, as pessoas puderam pegar peças de roupa e fazer higiene pessoal (banho, corte de cabelo). As

crianças também tiveram a oportunidade de brincar e aprender a fazer higiene bucal.

Foi partilhado um delicioso lanche com canjica, cachorro quente e refrigerante a todos participantes, que viram também a apresentação de balé de meninas que são assistidas pela ONG “Deus quer te ver sorrindo”. A apresentação emocionou a todos

e as meninas receberam calorosas palmas.

O evento contou com o apoio das instituições públicas, com a participação da Ação Social da Prefeitura de Nilópolis, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que realizou o cadastramento das pessoas em situação de rua. Com base no cadastramento dessas pessoas, o CREAS irá realizar uma triagem e encaminhar para os órgãos de assistência social. O Conselho Tutelar também esteve presente. A Secretaria de Saúde do município, juntamente com a representante da Hiperdia, realizaram exames como: glicemia, medição da pressão arterial e orientações de saúde para os assistidos durante o evento.

O evento começou por volta das 14 horas e terminou com a celebração da Santa Missa presidida pelo pároco Frei Walter Ferreira, com a presença de algumas pessoas que foram acompanhadas durante a tarde e por aqueles que estiveram envolvidos na realização do evento.

PASCOM – Nossa Senhora Aparecida Comunicações Janeiro de 2018

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Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil NOTÍCIAS DA REUNIÃO DO DEFINITÓRIO PROVINCIAL São Paulo, 28 a 30 de novembro de 2017

C

om a presença, pela primeira vez, do Visitador Geral Frei Miguel Kleinhans, os Definidores iniciaram a última reunião ordinária do ano, às 9 horas do dia 28 de novembro, na Sede Provincial, em São Paulo. Frei Fidêncio abriu a primeira sessão, dando as boas-vindas e acolhendo com alegria o Frei Miguel, manifestando-lhe gratidão por ter aceito o desafio de ser Visitador na Província da Imaculada Conceição. Convidou a todos à invocação ao Espírito Santo para o bom encaminhamento dos assuntos que seriam abordados. Frei Gustavo foi o moderador das sessões, e grande parte dos assuntos nelas tratados segue abaixo.

1) Encontro dos Definidores com os Coordenadores dos Regionais - relato

No dia 29 de novembro, no Convento São Francisco, em São Paulo, o Visitador Geral e os De-

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finidores se encontraram com os doze Coordenadores dos Regionais pela segunda vez no ano.

Reflexão Num primeiro momento, Frei Fidêncio propôs a leitura da mensagem do Papa Francisco a religiosos da Família Franciscana da Primeira Ordem e da Terceira Ordem Regular, recebidos em audiência, no dia 23 de novembro, na Sala Clementina, no Vaticano. Logo no início o Papa afirma que em nossa forma de vida, o adjetivo “menor” qualifica o substantivo “irmão”, dando ao vínculo da fraternidade uma qualidade própria e característica: não é a mesma coisa dizer “irmão” e dizer “irmão menor”. Por isso, ao falar de fraternidade é preciso ter bem presente esta característica típica franciscana da relação fraterna, que exige de nós uma relação de “irmãos menores”.

Da partilha, colhemos algumas colocações:

Definitório Provincial - A minoridade é lugar de encontro e comunhão: com Deus, com as pessoas, com a Criação; - O Papa tem a preocupação de fundamentar no próprio Jesus Cristo a minoridade franciscana. Jesus se fez pobre, humilde, desprendido, desapegado de si. Esse despojamento de Deus mesmo, que se fez servo obediente, próximo de todos indistintamente é a motivação originária da minoridade. Esta tem como modelo a pobreza de Jesus Cristo.

- A minoridade contrasta com a superioridade que leva a relações tão deterioradas em nosso tempo. A minoridade é condição para o encontro. A superioridade contrapõe-se a isso. É fala de mão única que não favorece mas arruína o encontro.

- Segundo o Papa, não basta ser irmão; é importante ser irmão menor, pois a minoridade afugenta a prepotência e vai na contramão de todos os individualismos de nossos dias e também das explorações. Não combinam com a minoridade o pedestal, o alarde, os segundos interesses.

lebrarem as Festas Franciscanas.

6. Há Regionais que fazem o encontro recreativo juntos.

7.

Os confrades de alguns Regionais se entreajudam quando necessidades maiores se impõem às fraternidades.

8. A modalidade do retiro por Regionais foi, em geral, muito bem avaliada. Em alguns Regionais, a quase totalidade dos confrades participou do retiro. Há, no entanto, um número de confrades que sistematicamente dele não participa, bem como não participa dos próprios encontros regionais.

9. Há sugestão de uma reconfiguração dos Regionais.

Alguns mostram-se muito enfraquecidos, com muito poucas fraternidades, às vezes com confrades desanimados, ressentidos, que não se dispõem ao encontro e não reagem positivamente às iniciativas provinciais.

10. Em alguns Regionais há um descompasso entre as demandas pastorais e a situação pessoal dos frades, não raro muito fragilizados pela idade ou por rejeição a qualquer projeto proposto pela Província.

“Giro” pelos Regionais Os Coordenadores, de modo sucinto, expuseram como andam os Regionais neste ano.

Alguns “denominadores comuns”: 1. Praticamente todos os Regionais se debruçaram sobre o subsídio “O Grito da Terra e o Grito dos Pobres”, fornecido pelo Definitório Geral. Comentou-se que as reflexões suscitadas foram muito ricas. Mais difícil, porém, foi assumir gestos concretos e efetivos de maior cuidado com a Criação. Algumas fraternidades se propuseram a realizar a coleta seletiva do lixo em casa e a estender essa ação para a comunidade.

2. Alguns Regionais têm procurado aumentar o tempo de encontro para aproveitar melhor a chance de convivência e estudo e reflexão. O Regional do Vale do Paraíba, por exemplo, decidiu encontrar-se do almoço de um dia ao almoço do outro dia, privilegiando a noite para a confraternização.

3. A maioria dos Regionais tem grande número de frades idosos, que inspiram cuidados. Alguns ainda trabalham com muita dedicação e entrega. Outros o gostariam de fazer mas se encontram doentes e debilitados.

Há uma preocupação com a qualidade de vida de nossos confrades envelhecidos e enfermos.

4. Em alguns Regionais, os Projetos Fraternos de Vida e Missão das fraternidades foram partilhados nos Encontros. Grande parte das Fraternidades se dedicou a elaborar ou rever o Projeto.

5. As fraternidades de alguns Regionais se encontram para celebrar os aniversários e também para juntas ce-

Conselho de Evangelização – notícias Frei César relatou alguns assuntos abordados na reunião do Conselho do Secretariado de Evangelização (cf. notícia abaixo), destacando a composição do Plano de Ação das Frentes de Evangelização, a modalidade dos encontros das Frentes de Evangelização, a questão do redimensionamento, e o acompanhamento aos frades em período de estudos.

Visita aos confrades da FIMDA Frei Fidêncio e Frei César relataram, em breves palavras, a viagem de visita aos confrades da FIMDA, de 5 a 14 de novembro. Comentaram sobre o retiro e a assembleia, na qual foi aprovado o Plano de Evangelização da Fundação (ratificado pelo Definitório Provincial) e também a Ratio oeconomica. Relataram ainda a visita às cinco fraternidades de Angola. Ressaltaram a alegria e o entusiasmo dos missionários, a beleza simples e zelada das casas, as reconfortantes expectativas de futuro, alimentadas pelo vigor das casas de formação e pelos confrades angolanos que estão concluindo a Teologia e que voltam para a Fundação. Outros assuntos abordados foram: possibilidade de Noviciado em Angola (para 2019 há perspectiva de 16 noviços); a comunicação entre os frades; a preparação adequada para os que partem em missão; as preocupações com futuro autossustento econômico da Fundação; a constatação de que cresce sempre mais o sentido de “corpo” da entidade; a possibilidade de “passagem” do instituto jurídico de Fundação para o de Custódia dependente.

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Definitório Provincial O Capítulo Provincial 2018 1. O Visitador Geral. Depois de ser acolhido com “boas-vindas” e agradecimentos por Frei Fidêncio, Frei Miguel Kleinhans apresentou-se ao grupo, lembrando que veio como missionário ao Brasil há 30 anos. Aqui apenas por seis anos morou em conventos maiores; na maior parte dos anos ajudou na Formação em pequenas fraternidades. Com 50 anos de idade foi estudar Espiritualidade Franciscana no Antonianum, em Roma, onde concluiu o doutorado em 2014. Atualmente, além de moderador da Formação Permanente, ele é Definidor da Província Nossa Senhora da Assunção, com sede em Bacabal, MA. Frei Miguel pediu ao Ministro Geral um visitador assistente para a Visita Canônica em Angola, que, de preferência, seja africano e de língua portuguesa. Nos próximos dias, ele enviará aos confrades da Província carta oficial apresentando-se, anunciando a Visita, pedindo acolhida, e dispondo-se, por sua vez, a ouvir, acolher, conviver.

2. Tema para o Capítulo. Foram sugeridos alguns temas, que giram em torno de: Fraternidade em missão; Menores, misericordiosos e acolhedores (Onde estamos? Por que estamos? Onde devemos estar?); Fraternidade, minoridade e nova evangelização (“Nisto reconhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”); Fraternidade em saída; Fraternidade, minoridade e missão; Irmãos menores em missão; Irmãos menores – nossa vocação; Fraternidade e minoridade – vocação e testemunho (“É isso que eu quero, é isso que procuro, isso que desejo fazer de todo coração” - 1Cel 8,22); (“Eu te exorto a reavivar o dom de Deus que há em ti” - 2Tm 1,6). Os Definidores decidiram por: 1. Tema: Minoridade franciscana – lugar de encontro e comunhão; 2. Lema: “Sejam chamados irmãos menores” – RnB 6,3.

3. Outras sugestões para o Capítulo. 1. Possibilidade de ser realizado em menos dias; 2. Um retiro (exercício espiritual) no início do Capítulo (ou retiro anterior ao Capítulo por Regionais); 3. Acento na decisão (ou redecisão) vocacional pessoal de ser frade menor: ponto nevrálgico da Formação Permanente que condiciona qualquer redimensionamento e perspectiva de futuro para a Província; 4. Pelo fato de o Plano de Evangelização valer até 2021, empregar mais o tempo do Capítulo para tratar de questões relativas à vida fraterna e ao cultivo da vocação.

Tema para os Encontros Regionais 2018. Sugere-se a abordagem do documento “Ite, nuntiate...” – diretrizes sobre as novas formas de vida e missão na Ordem, enviado a cada confrade neste ano.

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Comunicações Janeiro de 2018

Texto de Formação Permanente nas Comunicações.

Tendo em mente o Ano do Laicato, em 2018, convocado pela CNBB, Frei Gustavo apresentou sugestão de temática mensal para a seção de Formação Permanente das Comunicações, para o próximo ano: Janeiro - Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz; Fevereiro - Ano do Laicato: contextualização e sugestões pastorais; Março - O sacramento do Batismo como origem da vocação do cristão leigo; Abril - A contribuição da Catequese na formação do cristão leigo; Maio - Por um modelo de Igreja que privilegie o protagonismo do cristão leigo; Junho - Os conselhos paroquiais como lugar de promoção do compromisso do cristão leigo; Julho - Testemunho de um jovem cristão leigo; Agosto - O lugar e o testemunho do cristão leigo na sociedade; Setembro - O cristão leigo e a Palavra de Deus – sugestões para uma aproximação continuada; Outubro - OFS – O carisma franciscano encarnado na vida do cristão leigo; Novembro - O lugar do leigo nas Frentes de Evangelização da Província; Dezembro - Ano do Laicato: balanço e legado; Próxima reunião dos Coordenadores Regionais.

Acontecerá juntamente com a reunião dos Guardiães e Coordenadores das Fraternidades, nos dias 10 e 11 de abril, em Agudos.

2) Capítulo Provincial 2018 – primeiros passos

1. Nos próximos dias, será publicada aos confrades a carta de Frei Miguel Kleinhans, Visitador Geral, apresentando-se e anunciando o Capítulo.

2. Juntamente com a carta do Visitador Geral, seguirá a programação da Visita Canônica a ser realizada em todas as Fraternidades a partir de fevereiro de 2018.

3. No final de janeiro de 2018, Frei Fidêncio expedirá o decreto de abertura do processo de preparação do Capítulo Provincial 2018; 4. Juntamente com o Decreto, Frei Fidêncio fará a convocação da Comissão Preparatória do Capítulo Provincial, cuja primeira reunião será no dia 22 de fevereiro de 2018, em São Paulo.

3) Admissão ao Postulantado - aprovados

Os Definidores aprovaram que fossem admitidos ao Postulantado, no dia 7 de fevereiro de 2018, em Guaratinguetá, os atuais aspirantes:

Definitório Provincial 1. Caio Santos da Silva 2. Carlos Castro Ramos 3. Davi Gabriel Lutzke 4. Felipe Zaros Granusso 5. Gabriel Ferreira Salinas 6. Irven Gabriel de Jesus dos Santos 7. Julio Comin de Melo 8. Mateus de Oliveira 9. Odirlei Luiz Possa Fante 10. Rodolpho Andreazza Marinho 11. Willian Cerqueira Barbosa Da FIMDA Foram aprovados para ingressar no Postulantado em Quibala, os atuais aspirantes: 1. Adriano Fernando Sumbelelo 2. António Tchimbuli Tiago Fernando 3. Bonifácio Calende Daniel Moco 4. Daniel Carlos Tereza 5. Domingos Joaquim Pinto Leite 6. Emílio Hossi Caita Fundji 7. Fernando José Dange 8. Francisco Luís Lupasso 9. Herculano José Nuñgulo 10. Ilário Kapiñgala Ngundja 11. Inácio Felipe Puto 12. Jerónimo Cheia Mário 13. João António Capitão 14. João Pedro Pessoa Lima 15. Vasco António Teixeira Hamuyela 16. Venâncio Canombelo Candundo

4) Admissão ao Noviciado - aprovados Foram aprovados pelos Definidores para a admissão ao Noviciado (vestição), no dia 15 de janeiro de 2018, em Rodeio, os atuais postulantes: Da FIMDA: 1. Abel Ndala Sahuma Nganji - 19/07/1995 2. Clementino Samuel Miguel - 11/03/1992 3. David Vicente da Conceição Gaeita - 20/06/1996 4. Lucas Eduardo Maurício - 27/09/1991 5. Luís António Gungo - 01/12/1990 6. Silvano Kessongo Pinto Leitura - 02/09/1989 7. Valódia João Manuel B. Domingos - 13/11/1995 Da Província: 1. Daniel Maciel - 04/06/1994 2. Éverton Junior Goschel Broilo - 14/09/1999 3. Francisco Teixeira Junior - 22/02/1993

4. Franklin Matheus da Costa - 13/04/1999 5. Gabriel Nogueira Alves - 05/07/1997 6. Guilherme Plotegher Neto - 29/01/1989 7. Josiélio da Silva Oliveira - 13/01/1990 8. Lucas Moreira Almeida - 19/01/1999 9. Marcelo Tadeu da Silva Cardoso - 28/08/1984 10. Roberto Rocha da Silva - 02/05/1980 11. Sérgio Hide Honna - 25/02/1973 12. Thierry Melo de Paula - 18/05/1999 13. Yves da Costa Bernardes Leite - 11/03/1989

5) Primeira Profissão - aprovados Os Definidores aprovaram que, ao término do Noviciado, façam a Primeira Profissão Temporária na Ordem, no dia 8 de janeiro de 2018, em Rodeio, os atuais noviços: Da FIMDA: 1. Frei António Sacaputo Maimo 2. Frei João Baptista Culiaquita 3. Frei Inoc Joaquim João 4. Frei Eduardo José Cavita Camunha 5. Frei Alberto Capingala Martinho Sambei 6. Frei Silvério Munga Cajonde Da Província: 1. Frei Bruno Gonçalves Cezário 2. Frei Diego Martendal 3. Frei João Manoel Zechinatto 4. Frei José Victor de Camargo Medeiros 5. Frei Marcelo Dias Soares 6. Frei Rodrigo José Silva 7. Frei Ruan Felipe Sguissardi 8. Frei Willian Bernardi de Castro Obs.: Frei Domingos Macuva Paulo (FIMDA) permanecerá como noviço por mais alguns meses por estar fazendo tratamento de saúde.

6) Renovação dos Votos – aprovados Foram aprovados para fazer a Renovação dos Votos na Ordem, os confrades: Os que terminam o Ano Missionário: 1. Frei Hugo Câmara dos Santos (4ª renovação) 2. Frei Roger Strapazzon (5ª renovação) 3. Frei Marcos Schwengber (4ª renovação) 4. Frei Gabriel Dellandrea (4ª renovação) Da FIMDA: 1. Frei Alberto André Antonio (3ª renovação) 2. Frei Alberto Victorino (2ª renovação) 3. Frei André Dos Santos S. Mingas (2ª renovação) Comunicações Janeiro de 2018

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Definitório Provincial 4. Frei António Da Silva Manuel (1ª renovação) 5. Frei Bernardo João Cassinda (1ª renovação) 6. Frei Bernardo José C. Kandangongo (1ª renovação) 7. Frei Crisóstomo Pinto Ngala (3ª renovação) 8. Frei Daniel K. T. Tchikeva (1ª renovação) 9. Frei Domingos Cacanda Soma (1ª renovação) 10. Frei Elias Hebo Luís (1ª renovação) 11. Frei Evaristo Seque Joaquim (1ª renovação) 12. Frei Feliciano Afonso Manuel (1ª renovação) 13. Frei Helder Josué Mateus Domingos (1ª renovação) 14. Frei Honorato S. Gaspar Gabriel (3ª renovação) 15. Frei José João Ganga (2ª renovação) 16. Frei Miguel T. T. Filipe (2ª renovação) 17. Frei Paulino K. Sopindi (3ª renovação) 18. Frei Pedro Domingos Caiungue Mugiba (1ª renovação) 19. Frei Pedro Isaias Luisa Vitangui (1ª renovação) 20. Frei Simão Cassua Horácio (1ª renovação) De Rondinha: 1. Frei Augusto Luiz Gabriel (3ª renovação) 2. Frei Bruno Araújo dos Santos (2ª renovação) 3. Frei Danilo Santos Oliveira (2ª renovação) 4. Frei David Belineli (3ª renovação) 5. Frei Douglas da Silva (3ª renovação) 6. Frei Erick de Araújo Lazaro (3ª renovação) 7. Frei Felipe Medeiros Carretta (2ª renovação) 8. Frei Francisco Dalilson Pereira Cabral (1ª renovação) 9. Frei Heberti Senra Inácio (3ª renovação) 10. Frei Jonas Ribeiro da Silva (1ª renovação) 11. Frei Leandro Ferreira Silva (3ª renovação) 12. Frei Lucas de Moura Justino Souza (1ª renovação) 13. Frei Matheus José Borsoi (2ª renovação) 14. Frei Natanael José Barbosa (2ª renovação) 15. Frei Odilon Voss (1ª renovação) 16. Frei Samuel Santos Soares (3ª renovação) 17. Frei Thiago da Silva Soares (2ª renovação) 18. Frei Tiago Gomes Elias (2ª renovação) 19. Frei Vitor da Silva Amâncio (2ª renovação) Do tempo da Teologia: 1. Frei Alan Leal de Mattos (1º ano Teologia) 2. Frei Alfredo Epalanga Prego (FIMDA) (1º ano Teologia) 3. Frei Canga Manuel Mazoa (FIMDA) (1º ano Teologia) 4. Frei Jefferson Max Nunes Maciel (1º ano Teologia) 5. Frei Jhones Lucas Martins (1º ano Teologia) 6. Frei Josemberg Cardozo Aranha (1º ano Teologia) 7. Frei Junior Mendes ( 1º ano Teologia)

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Comunicações Janeiro de 2018

8. Frei Mário Sampaio Pelu (FIMDA) (1º ano Teologia) 9. Frei Santana Sebastião Cafunda (FIMDA) (1º ano Teologia) Obs.: Em Petrópolis, a renovação dos votos sfoi no dia 6 de dezembro, e em Rondinha, no dia 8 de dezembro.

7) Ordenação Diaconal – aprovados

Os Definidores aprovaram que sejam ordenados diáconos os confrades: 1. Frei José Raimundo de Souza 2. Frei Leandro Costa Santos 3. Frei Ermelindo Bambi (FIMDA) 4. Frei Gabriel Vargas Dias Alves 5. Frei João Alberto Bunga (FIMDA) 6. Frei João Baptista C. Canjenjenga (FIMDA) 7. Frei Marx Rodrigues dos Reis 8. Frei Roberto Aparecido Pereira

8) Ano Missionário - relatório

As fraternidades que receberam neste ano frades para o Ano Missionário, após o término de estudos em Rondinha, enviaram ao Definitório avaliação, em geral, muito positiva da experiência. Frei Hugo e Frei Roger foram missionários em Angola, Frei Marcos fez parte da Fraternidade de Santo Amaro da Imperatriz, e Frei Gabriel, da Fraternidade São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo.

9) Noviços – transferências

1) Foram transferidos da Fraternidade São Francisco, Noviciado São José, de Rodeio, para a Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, os seguintes confrades que farão a Primeira Profissão: Frei Ruan Felipe Sguissardi, Frei Bruno Gonçalves Cezário, Frei João Manoel Zechinatto, Frei José Victor de Camargo Medeiros, Frei Marcelo Dias Soares, Frei Diego Martendal, Frei Rodrigo José Silva e Frei Willian Bernardi de Castro; 2) Foram transferidos da Fraternidade São Francisco, Noviciado São José, de Rodeio, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Luanda, Angola, os seguintes confrades que farão a Primeira Profissão: Frei Alberto Capingala Martinho Sambei, Frei António Sacaputo Maimo, Frei Eduardo José Cavita Camunha, Frei Inoc Joaquim João, Frei João Baptista Culiaquita e Frei Silvério Munga Cajonde.

10) Ano Missionário 2018 - transferências

1. Frei Augusto Luiz Gabriel - da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo, para o Ano Missionário, a serviço da Comunicação;

Definitório Provincial 2. Frei David Belineli – da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade Santo Antônio, Postulantado, de Quibala, Angola, para o Ano Missionário; 3. Frei Douglas da Silva - da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade Nossa Senhora da Boa Viagem, da Rocinha, Rio de Janeiro, para o Ano Missionário e como animador do SAV local; 4. Frei Erick de Araújo Lázaro - da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade Santo Antônio, do Rio de Janeiro, para o Ano Missionário; 5. Frei Heberti Senra Inácio - da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de Malange, para o Ano Missionário; 6. Frei Samuel Santos Soares – da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade da Porciúncula, de Viana, Angola, para o Ano Missionário; 7. Frei Tiago Gomes Elias – da Fraternidade São Boaventura, de Rondinha, para a Fraternidade Santo Antônio, Postulantado, de Quibala, Angola, para o Ano Missionário; Obs.: Frei Leandro Ferreira Silva continuará em Rondinha para concluir estudos de Filosofia.

11) Quartanistas da Teologia - transferências

1. Frei Ermelindo F. Bambi (FIMDA) - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de Malange, Angola, como orientador, secretário da escola Santo Antônio e a serviço da evangelização; 2. Frei Gabriel Vargas Dias Alves – da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade Bom Jesus da Aldeia, de Rondinha, a serviço da Educação; 3. Frei João Alberto Bunga (FIMDA) - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Luanda, Angola, como vice-mestre, a serviço da evangelização e dos projetos sociais; 4. Frei João Baptista C. Canjenjenga (FIMDA) - da Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Caxias, para a Fraternidade da Porciúncula, de Viana, Angola, como ecônomo, a serviço da evangelização e dos projetos sociais; 5. Frei Marx Rodrigues dos Reis – da Fraternidade Nossa Senhora Mãe Terra, de Imbariê, Duque de Caxias, para a Fraternidade São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo, a serviço do SAV Provincial; 6. Frei Roberto Aparecido Pereira – da Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Caxias,

para a Fraternidade Santo Estêvão, de Ituporanga, a serviço da evangelização;

12) Transferências diversas

1. Frei Ademir Peixer – após a conclusão dos estudos em Roma, da Fraternidade do Antonianum, em Roma, para a Fraternidade São Francisco, ITF, de Petrópolis, como professor e a serviço da evangelização; 2. Frei Alan Maia de França Victor – da Fraternidade Nossa Senhora da Boa Viagem, da Rocinha, Rio de Janeiro, para a Fraternidade Santo Antônio, no Rio de Janeiro, como atendente conventual; 3. Frei Angelo José Luiz – da Fraternidade São Francisco, de Luanda, Angola, para a Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Caxias, como vigário da casa e vigário paroquial; 4. Frei Antenor Camilo Militão – da Fraternidade da Porciúncula, em Viana, Angola, para a Fraternidade Imaculada Conceição, da Vila Clementino, em São Paulo, aos cuidados do Ministro Provincial; 5. Frei António Boaventura Zovo Baza - da Fraternidade da Porciúncula, de Viana, Angola, para a Fraternidade São Francisco, de Luanda, Angola, como pároco da Paróquia São Lucas; 6. Frei Francisco Tomazi – da Fraternidade do Seminário Santo Antônio, de Agudos, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Bragança Paulista, para tratamento de saúde. Frei Francisco já residia em Bragança Paulista neste ano de 2017; 7. Frei Gabriel Dellandrea – após concluir o Ano Missionário, da Fraternidade São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como estudante de Teologia e animador do SAV local; 8. Frei Gilmar José da Silva – da Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Caxias, para a Fraternidade Nossa Senhora da Boa Viagem, da Rocinha, Rio de Janeiro, como vigário paroquial e mestre de Frei Douglas da Silva (em Ano Missionário); 9. Frei Hugo Câmara dos Santos – após concluir o Ano Missionário, da Fraternidade Santo Antônio, de Quibala, Angola, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como estudante de Teologia; 10. Frei Jefferson Max Nunes Maciel - da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade Nossa Senhora Mãe Terra, de Imbariê, Duque de Caxias, como estudante de Teologia e animador do SAV local; 11. Frei Jhones Lucas Martins – da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, para a Fraternidade São Francisco, de Campos Elíseos, Duque de Comunicações Janeiro de 2018

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Definitório Provincial Caxias, como estudante de Teologia e animador do SAV local; 12. Frei José Lino Zimmermann – da Fraternidade do Seminário Santo Antônio, de Agudos, para a Fraternidade São Francisco de Assis, de Bragança Paulista, para tratamento de saúde. Frei José Lino já residia em Bragança Paulista neste ano de 2017; 13. Frei Laurindo Lauro da Silva Júnior - da Fraternidade do Seminário Monte Alverne, em Malange, Angola, para a Fraternidade da Porciúncula, de Viana, como guardião, orientador dos aspirantes (FAV) e vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima; 14. Frei Lauro Both – da Fraternidade Bom Jesus dos Perdões, de Curitiba, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como organeiro.

15. Frei Marcos Schwengber – após concluir o Ano Missionário, da Fraternidade Santo Amaro, de Santo Amaro da Imperatriz, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como estudante de Teologia; 16. Frei Roger Strapazzon – após concluir estágio missionário, da Fraternidade do Seminário Monte Alverne, de Malange, Angola, para a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, como estudante de Teologia; Obs.: No que se refere às transferências na Missão, os Definidores seguiram as indicações do Conselho da FIMDA.

13) Nomeações diversas

1. Frei Aldolino Bankhardt – vigário da casa da Fraternidade São Pedro Apóstolo, de Pato Branco; 2. Frei Aloísio Paulo Agostinho dos Santos - vigário da casa da Fraternidade São Francisco, em Luanda, Angola; 3. Frei Carlos José Körber – assistente espiritual da Fraternidade OFS Santa Maria dos Anjos, de Bragança Paulista; 4. Frei Fábio José Gomes - a serviço da evangelização e projetos sociais da FIMDA; 5. Frei Gustavo W. Medella – mestre de Frei Augusto Luiz Gabriel, em Ano Missionário; 6. Frei Jeferson Palandi Broca - vigário paroquial; 7. Frei José Antonio dos Santos - vigário paroquial da Paróquia São Lucas, de Luanda.

8. Frei José Pereira – mestre de Frei Erick de Araújo Lázaro (em Ano Missionário); 9. Frei Marcos Vinícius Motta Brugger – assistente espiritual da Fraternidade OFS Santo Antônio de Santana Galvão, de Pato Branco;

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Comunicações Janeiro de 2018

10. F rei Roberto Ishara - vigário da casa, vigário paroquial e reitor do Seminário Monte Alverne, de Malange, Angola; 11. Frei Valdemiro Wastchuk - pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Viana, Angola; 12. Frei Wilson Batista Simão – animador do SAV local da Fraternidade Santo Antônio do Pari, de São Paulo;

14) Tempo da Teologia – composição das fraternidades

Fraternidade S. Francisco - Campos Elíseos 1. Frei Deoclécio Lira Corrêa (S. Benedito da Amazônia) 2. Frei Jhones Lucas Martins Fraternidade Nossa Senhora Mãe Terra - Imbariê 1. Frei José Morais Cambolo (FIMDA) 2. Frei Jefferson Max Nunes Maciel Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus 1. Frei Alan Leal de Mattos 2. Frei Alfredo Epalanga Prego (FIMDA) 3. Frei André Luiz do Nascimento de Souza (7 Alegrias de N. Senhora) 4. Frei Canga Manuel Mazoa (FIMDA) 5. Frei Cristiano Pereira Alves de Morais (7 Alegrias de N. Senhora) 6. Frei Erisclei da Silva (S. Benedito da Amazônia) 7. Frei Gabriel Dellandrea 8. Frei Hugo Câmara dos Santos 9. Frei Jefferson Danilo Santos Ferreira (7 alegrias de N. Senhora) 10. Frei Jorge Henrique Lisot Camargo (7 Alegrias de N. Senhora) 11. Frei Josemberg Cardozo Aranha 12. Frei Junior Mendes 13. Frei Marcos Schwengber 14. Frei Mário Sampaio Pelu (FIMDA) 15. Frei Pedro Renato Pereira da Silva (7 Alegrias de N. Senhora) 16. Frei Raoul Bentes (S. Benedito da Amazônia) 17. Frei Roger Strapazzon 18. Frei Santana Sebastião Cafunda (FIMDA)

15) Frades estudantes de Teologia

1º Ano de Teologia 1. Frei Gabriel Dellandrea 2. Frei Hugo Câmara dos Santos 3. Frei Marcos Schwengber 4. Frei Roger Strapazzon 5. Frei Cristiano Pereira Alves de Morais (7 Alegrias de N. Senhora) 6. Frei Jefferson Danilo Santos Ferreira (7 alegrias de N. Senhora)

Definitório Provincial 7. Frei Jorge Henrique Lisot Camargo (7 Alegrias de N. Senhora) 8. Frei Pedro Renato Pereira da Silva (7 Alegrias de N. Senhora) 2º Ano de Teologia 1. Frei Alan Leal de Mattos 2. Frei Alfredo Epalanga Prego (FIMDA) 3. Frei André Luiz do Nascimento de Souza (7 Alegrias de N. Senhora) 4. Frei Canga Manuel Mazoa (FIMDA) 5. Frei Erisclei da Silva (S. Benedito da Amazônia) 6. Frei Jefferson Max Nunes Maciel 7. Frei Jhones Lucas Martins 8. Frei Josemberg Cardozo Aranha 9. Frei Junior Mendes 10. Frei Mário Sampaio Pelu (FIMDA) 11. Frei Raoul Antônio Azevedo Bentes (S. Benedito da Amazônia) 12. Frei Santana Sebastião Cafunda (FIMDA) 3º Ano de Teologia 1. Frei Deoclécio Lira Corrêa (S. Benedito da Amazônia) 4º Ano de Teologia 1. Frei José Morais Cambolo (FIMDA)

16) F rades de 1ª transferência e quartanistas - encontros

2. Com os confrades que terminam os estudos de Teologia no final deste ano, Frei César e Frei Gustavo Medella encontraram-se no dia 25 de novembro, no Convento do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis. Foram apresentadas algumas orientações para a 1ª transferência e para o encaminhamento das ordenações, e conversou-se sobre questões ligadas à caminhada formativa, às demandas da Província e da FIMDA. Cada quartanista pôde apresentar também indicações de trabalhos e/ou estudos que gostariam de fazer.

17) Regionais – acompanhamento dos Definidores

1. Espírito Santo: Frei Paulo Roberto Pereira 2. Baixada e Serra Fluminense: Frei João Francisco da Silva 3. Rio de Janeiro e Baixada Fluminense: Frei Paulo Roberto Pereira 4. Vale do Paraíba: Frei João Francisco da Silva 5. São Paulo: Frei Fidêncio Vanboemmel e Frei César Külkamp 6. Agudos: Frei Fidêncio Vanboemmel e Frei César Külkamp 7. Curitiba: Frei João Mannes 8. Pato Branco: Frei Gustavo W. Medella 9. Contestado: Frei Gustavo W. Medella 10. P lanalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí: Frei Evandro Balestrin 11. Leste Catarinense: Frei João Mannes 12. Vale do Itajaí: Frei Evandro Balestrin

18) Frades da Província de Santa Cruz – estágio no Sefras

Como já havia sido noticiado, dois frades da Província Santa Cruz, de Minas Gerais, farão estágio no Sefras, em São Paulo, no primeiro semestre de 2018, com início no dia 3 de fevereiro: Frei Jonathan Darlon Batista Vieira, 25 anos, 3º ano de Profissão Temporária; Frei Jonathan de Jesus Luiz, 24 anos, 3º ano de Profissão Temporária.

1. No dia 23 de novembro, na Sede Provincial, em São Paulo, para avaliar a experiência de vida na Fraternidade Provincial, após a 1ª transferência no final do ano passado, Frei Fidêncio e Frei César reuniram-se com 8 jovens frades: Frei Vanderlei da Silva Neves, Frei Rafael Teixeira do Nascimento, Frei Marcos Vinícius Motta Brugger, Frei Leandro Costa Santos, Frei José Raimundo de Souza, Frei Evaldo Ludwig, Frei Camilo Donizete E. Martins e Frei Alan Maia de França Victor.

19) Professos Temporários graduados em Filosofia - encaminhamento

A partir das considerações do coetus formatorum e do Conselho de Formação Inicial, decidiu-se sobre o acompanhamento aos frades professos temporários que já concluíram a Filosofia antes do ingresso na Ordem.

Considerando que a etapa do Tempo de Profissão Temporária não tem como prioridade os cursos de Filosofia e Teologia, e que se somam à formação do frade a convivência fraterna, a lida com as características próprias Comunicações Janeiro de 2018

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Definitório Provincial de cada casa de formação e sua respectiva etapa, os conteúdos formativos franciscanos e cristãos, bem como o acompanhamento pessoal do frade formador, pensa-se que: Não seja positiva a supressão ou excessiva redução do período formativo do frade formando que passaria por Rondinha.

Desta forma, por 2 anos o frade formando deverá permanecer em Rondinha, período no qual ele será acompanhado sob as mesmas condições e com os mesmos critérios que os demais formandos.

No que tange à faculdade, no primeiro ano de sua permanência em Rondinha, o formando poderá cursar uma seleção de disciplinas do Curso de Filosofia que sejam consideradas mais relevantes à Formação Franciscana, como as disciplinas medievais e franciscanas, ou as que o formando ainda não tenha cursado, ou mesmo algumas que se considere importante refazê-las. A escolha das disciplinas se daria em comum acordo entre o coetus formatorum, o frade formando e o frade coordenador do Curso de Filosofia.

Ainda sobre a formação acadêmica, no segundo ano de sua permanência em Rondinha, o frade formando poderia cursar disciplinas introdutórias de outros cursos, oferecidos pela própria FAE, na área de humanas, como Letras, Psicologia, Pedagogia, entre outras.

A ideia não é fazer um outro curso, mas somar conhecimento ao que o próprio formando já adquiriu, aproveitando da melhor forma o período de dois anos em que ele será acompanhado em Rondinha.

Embora o objetivo não seja a obtenção de um diploma de conclusão de curso, as disciplinas, sempre que possível, devem ser cursadas plenamente, com os trabalhos e avaliações previstas.

20) Estágios pastorais dos frades formandos - alteração

Foi avaliada a proposta segundo a qual os frades estudantes, em dois ou três grupos, passariam a fazer o estágio pastoral em nossas casas, com as atividades por elas mesmas pensadas. Poderia ser um mês de missão, com visitas às casas, celebrações, formações. Não deverá ser, necessariamente, a única forma de estágio. Poder-se-á alternar entre o modelo tradicional, no final de ano, e este novo modelo, no mês de julho.

21) Conselho do Secretariado de Evangelização - relato

Os Definidores apreciaram o relato de Frei César: O Conselho do Secretariado de Evangelização reuniu-se, pela terceira vez em 2017, no dia 21 de novembro.

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Comunicações Janeiro de 2018

Dos irmãos conselheiros faltou apenas Frei James Girardi por estar empenhado numa defesa de monografia no ITF. O Conselho fez um estudo do Documento “Ite, nuntiate... - Diretrizes sobre as novas formas de vida e missão na Ordem dos Frades Menores”. O Documento convida a olhar para a história mais recente da Ordem que, desde a renovação conciliar, viu surgir diferentes experiências de renovação da vivência do carisma franciscano, sempre buscando responder aos novos contextos da Igreja e do mundo. Tais experiências precisaram passar por rupturas, o que nem sempre foi aceito ou bem conduzido. Entretanto, conseguiram abrir espaços na vida e na reflexão de toda a Ordem de tal forma que hoje, como também nos apelos da Igreja e do Papa Francisco, a Ordem nos convida a experiências intensas de fidelidade ao carisma, não mais como ruptura com outros modelos, mas como centros de criatividade, de referência e de iluminação para tudo o que se vive e se faz. Algumas linhas-guia são apresentadas para que nossas fraternidades possam manter unidas a renovação interior, a conversão cotidiana, a vida fraterna ad intra, com a missão evangelizadora encarnada, inserida no hoje da história. Na avaliação do Conselho, o Documento torna-se inspirador para uma avaliação dos Projetos de Vida e Missão das Fraternidades, para os encaminhamentos de redimensionamentos necessários, como também, em preparação ao Capítulo Provincial. a) Dia Mundial dos Pobres Como na última reunião do Conselho se fez também uma reflexão sobre o texto de promulgação do Dia Mundial dos Pobres, houve uma partilha das iniciativas de cada fraternidade e de cada frente de Evangelização. Destacou-se o desejo e a compreensão de fazer “com eles” e não “para eles”, que guiou os lugares que conseguiram responder a este primeiro convite do Papa Francisco. b) Plano Operacional Todas as Frentes trabalharam para confeccionar um pequeno Regimento e o Plano Operacional. O Conselho pediu que, até o fim deste ano, este material seja enviado a Frei César para que sejam ajuntados ao Plano de Evangelização e entregues ao Visitador Geral. Este trabalho traz a forma de articulação de cada uma das Frentes em seu âmbito e em suas instituições. c) Frentes de Evangelização – encontros de frades e leigos Como orienta o material preparado, cada Frente se reuniu, neste ano, no 1º semestre entre os frades e, neste 2º semestre convidando também os leigos.

Os coordenadores partilharam com alegria os bons

Definitório Provincial frutos destes encontros ampliados com os leigos.

Foram espaços fecundos de formação, de maior conhecimento do carisma franciscano e de busca do sonhado e praticado “protagonismo dos leigos”. Os leigos demonstraram muito interesse pelo Plano de Evangelização. Em alguns lugares precisamos crescer nesta aplicação do Plano para que o nosso testemunho tenha uma expressão mais fraterna entre os frades e com os leigos. O ano do laicato será uma boa oportunidade para aprofundarmos esta vida e missão compartilhadas. d) Redimensionamento Diversas fraternidades experimentam certo “estrangulamento” por conta de um quadro insuficiente de irmãos. Há situações decorrentes da idade, da saúde e de outros fatores que dificultam esta melhor composição de várias fraternidades. Além disso, sonhamos com opções ousadas, pedidas por nosso último Capítulo. Assim, faz-se necessária a celeridade em algumas entregas. Das mais recentemente encaminhadas temos: - a Paróquia de Nossa Sra. da Conceição, em Nilópolis, a ser entregue no dia 4 de fevereiro à Diocese de Nova Iguaçu; - a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha, que será entregue até o fim de 2018; - Em Petrópolis, com o consenso do Regional, do Conselho deste Secretariado e do Definitório, está em processo a passagem do Centro Educacional Terra Santa para a Diocese.

A cada Regional e a cada Frente permanece o desafio de refletir e de dar indicações para este processo.

- Devido à fragilidade de saúde de Frei Rui Depiné, que se encontra em tratamento em Bragança Paulista, o Definitório pediu a Frei João Mannes que inicie tratativas junto ao pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Piraquara, para integrar àquela paróquia a capelania do sanatório São Roque. e) Capítulo Provincial - 2018 Frei Fidêncio pediu que o Conselho fizesse indicações que iluminem os trabalhos de preparação ao Capítulo Provincial, pois estamos às portas do ano capitular. As indicações foram contempladas na reunião do Definitório com os Coordenadores dos Regionais.

22) FIMDA – projetos sociais – readequação

A Fundação sente a necessidade de readequar seus projetos sociais: Nossos Miúdos, Bola da Paz, INZO, e criar uma maior organicidade entre eles. Pensa-se na compo-

sição de uma equipe que trabalhe em conjunto e remodele os projetos que continuarão com os nomes atuais, porém sob um “Centro de Solidariedade Franciscana”, a partir do qual eles serão gerenciados.

23) Parceria ITF – USF

A partir de tratativas havidas no decorrer deste ano, o Curso EAD em Teologia já está sendo implantado, com início da primeira turma previsto para o segundo semestre de 2018. Em relação à troca de mantenedora, houve reunião no dia 30 de setembro com a equipe (Jorge Siarcos, Adriel Moura, Frei Volney Berkenbrock e Frei Everaldo Marinho) para dar alguns encaminhamentos. Em 16 de novembro, Frei Everaldo e Frei Thiago Hayakawa reuniram-se para definir o tempo mais oportuno para a passagem do ITF para a nova mantenedora (Casa Nossa Senhora da Paz) e se chegou à conclusão de que o melhor é iniciar o processo no começo do próximo ano, para, assim, encaminhar com mais tranquilidade os trâmites jurídicos, administrativos e acadêmicos.

24) Sefras – atribuição de CNPJ a projetos

O Definitório aprovou que a Associação Franciscana de Solidariedade, por exigências jurídicas, atribua CNPJ aos diversos serviços na cidade de São Paulo e de Pindamonhangaba, transformando-os em unidades de prestação de serviço (filiais).

25) Nilópolis – Conceição – “entrega”

Está marcada para o dia 4 de fevereiro de 2018, às 08h00, a devolução da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Nilópolis, aos cuidados pastorais da Diocese de Nova Iguaçu. Os trâmites para a transição estão bem encaminhados e já há novo pároco nomeado. Os bens foram catalogados. As finanças estão em dia e até mesmo reformas puderam ser realizadas, de modo que as dependências da casa e a igreja serão entregues em bom estado.

26) Dom Pascásio Retler – translado dos restos mortais

Atendendo ao pedido de Dom Armando Martín Gutierrez, bispo de Bacabal, MA, em carta de 7 de novembro, os Definidores autorizaram o translado dos restos mortais de Dom Pascásio para a Igreja da Imaculada Conceição, em Bacabal, no ano em que a Diocese comemora os 50 anos de instalação, sendo Dom Pascásio o primeiro bispo.

27) Frei Rafael Teixeira do Nascimento - licença

Frei Rafael pediu e recebeu do Definitório licença para Comunicações Janeiro de 2018

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Definitório Provincial morar fora da Fraternidade Provincial por um ano.

Professo solene desde maio de 2015, ele era membro da Fraternidade Santo Antônio do Pari, de São Paulo, e trabalhava no Sefras.

28) Altair Sidnei D’Avila - dispensa

No dia 15 de novembro, Altair Sidnei D’Avila recebeu, da Congregação para os Clérigos, a dispensa do celibato e de todas as obrigações sacras vinculadas à ordenação presbiteral.

29) Egressos

1. Angelino Socopia Sicaleta – noviço da FIMDA, no dia 23 de outubro.

2. Tiago da Silva Barboza – noviço, no dia 16 de novembro.

3. João Tchivandja Lino – noviço da FIMDA, no dia 29 de novembro.

4. José Francisco Inito – noviço da FIMDA, no dia 29 de novembro.

30) Leonardo Rafael D. Guzman – ação judicial

A magistratura julgou totalmente improcedente a ação judicial movida por Leonardo Rafael D. Guzman contra a Província, em 2009, que tinha por objeto pedido de indenização pelo seu não ingresso na Província. A magistrada reconheceu a total autonomia de atuação das entidades religiosas, sem possibilidade de intervenção de qualquer ente federativo, reconhecendo ainda o acordo Brasil – Santa Sé.

31) Agenda 2018 – acréscimos e alterações Confira na última página destas Comunicações.

32) Autorizações de viagem

Por motivos diversos, foram autorizados a viajar para o Exterior: Frei Angelo Vanazzi, Frei Roberto Carlos Nunes, Frei Vagner Sassi, Frei Mário Luiz Tagliari e Frei Neuri Francisco Reinisch.

33) Avaliação do ano

Na última sessão do Definitório, na tarde do dia 30 de novembro, os Definidores se dedicaram a uma avaliação do ano que está por findar. Algumas colocações: 1. Há muitos frutos bons neste ano. Há muita coisa boa acontecendo. As Frentes de Evangelização, por exemplo, tiveram um dinamismo maior. A crescente parceria com os leigos(as) tem sido motivadora.

2. Há belíssimos exemplos de fraternidades no cuidado para com nossos irmãos idosos e enfermos.

3. Apesar das nossas fragilidades, o povo gosta de nós.

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Comunicações Janeiro de 2018

Talvez não estejamos conseguindo partilhar entre nós, frades, o mesmo afeto que o povo demonstra para conosco.

4. Aos poucos, por exigências de força maior, o redimensionamento “físico” está acontecendo na Província, mesmo se algumas fraternidades dele não se deem conta. O decisivo, porém, e necessário, é o redimensionamento pessoal, o reencantamento vocacional, a decisão livre e convicta - e de cada um - de seguir avante buscando qualidade de vida evangélica.

5. Foram várias as dificuldades enfrentadas neste ano.

Algumas bastante “doloridas”. Além disso, à Sede Provincial recai um volume muito grande de compromissos nas várias instâncias de animação da Vida Provincial, exigindo tempo e esforços com questões delicadas.

6. Não podemos nos “dar ao luxo” de prescindir de ninguém. Pelo contrário, temos que contar com todo mundo. Fica o desafio de encontrar forças para “puxar” mais para a participação, para a comunhão e para a conscientização.

7. Pela fragilidade humana de bom número de confrades, começa a pesar sobre alguns a carga de muitas responsabilidades.

8. Grande passo que precisa ainda ser dado: reanimar a dimensão da minoridade que nos qualifica como irmãos, segundo o parecer do próprio Papa Francisco.

9. Um desafio para os Definidores é cultivar a paciência, e não deixar que situações aparentemente insolúveis tirem a paz e a alegria de viver e servir.

Encerramento

Na tarde do dia 30, Frei Miguel se despediu, agradecendo a acolhida e a chance que teve de se apresentar aos Definidores e aos Coordenadores dos Regionais, no dia 29. Afirmou ter-se sentido muito bem entre os frades nos três dias de encontro e lembrou que já tem uma antiga história de amizade com confrades da Província, sobretudo por causa dos trabalhos no SERFE – Serviço para a Formação e os Estudos, da CFMB. E Frei Fidêncio, às 17h10, ao encerrar a reunião do Definitório, agradeceu aos Definidores o empenho e dedicação irrestrita durante o ano de 2017, e lembrou quanto será importante o processo de preparação do Capítulo Provincial no decorrer do ano que se aproxima. Por fim, convidou os Definidores à oração “Ave-Maria”, pedindo a proteção da Mãe a toda a Província.

Frei Walter de Carvalho Júnior Secretário

Capítulo Provincial

Comunicações Janeiro de 2018

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Capítulo Provincial ENTREVISTA: FREI MIGUEL KLEINHANS

NÃO SOU FISCAL OU POLICIAL, MAS IRMÃO ENTRE IRMÃOS

N

o dia 25 de setembro último, o Ministro Provincial da Província da Imaculada Conceição do Brasil, Frei Fidêncio Vanboemmel, recebeu o comunicado oficial da Cúria Geral informando que Frei Miguel Kleinhans, frade da Província Nossa Senhora da Assunção, com sede em Bacabal (MA), fora nomeado Visitador Geral para o Capítulo Ordinário Eletivo da Província da Imaculada Conceição, que será celebrado de 12 a 21 de novembro de 2018. “O Ministro Geral e seu Definitório me incumbiram de apresentar suas saudações e os melhores desejos para que a Visita e o Capítulo sejam um tempo de graça e bênção de Deus, momentos propícios para a revisão de vida, para reconhecer o Senhor Deus presente na Província e para dar-Lhe graças por todos seus benefícios à entidade e à Ordem”, desejou Frei Giovanni Rinaldi, Secretário Geral OFM. Frei Miguel é natural de Büren, na Alemanha, onde nasceu no dia 17 de março de 1958. Ingressou na Ordem dos Frades Menores no dia 9 de outubro de 1977 e professou solenemente no dia 3 de outubro de 1982. Foi ordenado presbítero no dia 13 de outubro de 1984. Chegou ao Brasil em 4 de fevereiro de 1986. É doutorado em Teologia (2014) e reside atualmente na Fraternidade

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Comunicações Janeiro de 2018

do, estudei nas cidades de Münster e Freiburg, emiti os votos perpétuos e fui ordenado sacerdote já com o projeto de vida da evangelização missionária no Brasil.

Comunicações - Por que

Franciscana Lar São Francisco, onde é guardião e mestre do Juniorato. Na Província é Definidor e Secretário da Formação e Estudos.

Nesta entrevista, Frei Miguel fala um pouco de suas expectativas para a visita canônica e o Capítulo Provincial. Acompanhe!

Comunicações - Frei Miguel, fale um pouco de você, de sua vida e sua vocação?

Frei Miguel Kleinhans - Sou frade menor e isto com gosto. Entrei na ordem no ano 1977 com apenas 18 anos de idade. Naquele tempo o Frei Hermann Schalück era o meu Ministro Provincial e me recebeu com muita gratidão na Província da Santa Cruz da Alemanha. Depois do meu novicia-

escolheu ser Frade Menor?

Frei Miguel - A partir de uma educação muito católica, num ambiente familiar simples e devoto, sempre me senti atraído pela graça de Deus que atua na pobreza evangélica. A Ordem dos Frades Menores realizou a meu ver - este meu ideal melhor. Por isso bati à porta dos frades e pedi ingresso.

Comunicações - Quando deci-

diu ser missionário no Brasil e por quê?

Frei Miguel - A opção missionária veio durante os meus estudos de Teologia. Em certos momentos me perguntei que forma iria dar à minha opção franciscana ou que projeto de vida iria assumir depois dos votos perpétuos. As frequentes visitas dos missionários do Brasil (Custódia de Bacabal) ajudaram-me a tomar uma decisão.

Comunicações - Você já foi Visi-

tador Geral antes?

Frei Miguel - Nunca antes recebi o cargo de Visitador Geral. Sou marinheiro de primeira viagem e isto logo na Província da Imaculada

Capítulo Provincial Conceição, que tem projetos missionários grandes e tão bonitos. Diante desta tarefa grande respirei fundo e confesso que senti aquele aperto no coração. Mas em Roma, no Encontro dos Visitadores com o Definitório Geral, me disseram: “Coragem! Não faça teu Deus tão pequeno”. E assim venho com gosto para encontrar frades cheios da graça de Deus que atua na humildade humana.

Comunicações - Quais são as suas expectativas para este início dos trabalhos visando ao Capítulo

Provincial?

Frei Miguel - Como Visitador Geral certamente não me vejo como fiscal ou um policial da Província.

Venho como um irmão entre outros irmãos. Quero com minha visão de fora ajudar no que talvez não se perceba mais com a visão de dentro. Queria aprofundar a identidade franciscana no meio de vocês, este fermento na Igreja que pode levantar toda a massa. Pessoalmente, gosto muito de um critério que Francisco usava na admissão dos novos frades. Ele queria que o novo frade

na fraternidade fosse “um homem de valor, um companheiro necessário e um amigo fiel”. Quando a vista canônica deixa uma impressão assim, o objetivo dela é realizado em grande parte.

Comunicações - Dentre as di-

versas atribuições de um Visitador Geral, qual você considera a mais difícil?

Frei Miguel - As dificuldades numa vista canônica certamente se encontram muitas vezes nas questões delicadas e pessoais dos frades. Elas envolvem a vida pessoal do frade e nem sempre se encontra uma solução. Aconselhar em vista de uma solução viável nestas questões acho muito difícil. De resto acho que um Capítulo é, em primeiro lugar, um encontro fraterno, onde os frades falam da própria vida, se alegram por estarem juntos e, a partir disso, tomam as decisões para o futuro com cautela e discernimento. Isto tem muito mais a ver com a gratuidade de ser frade menor do que com políticas, meios administrativos e eleições, mesmo que sejam necessárias. Que o Espírito Santo de Deus nos conceda caminhar juntos em alegria, minoridade e entendimento fraterno durante todo ano de 2018. Saudações fraternas e o ardente desejo de que Deus abençoe a Província da Imaculada Conceição de Maria!

Entrevista a Moacir Beggo

Comunicações Janeiro de 2018

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Capítulo Provincial

VISITA CANÔNICA 2018 – Frei Miguel Kleinhans 03 a 05 06 a 08 09 a 12 13 a 15 16 a 18 20 a 22 23 e 24 25 a 01

02 a 04 05 e 07 10 a 13 15 a 17 18 a 20 21 a 23 24 a 26 27 a 29

02 a 04 05 a 07 08 a 10 11 a 13

01 a 03 04 a 06 07 a 09 10 a 12 14 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 26 28 e 29 31 a 02

FEVEREIRO

Chopinzinho Mangueirinha Pato Branco Coronel Freitas Xaxim Definitório Provincial e Comissão Prep.

Luzerna Concórdia

ABRIL

Florianópolis Forquilhinha Reun. Guardiães e Definitório (Agudos) Angelina Santo Amaro da Imperatriz Rondinha S. Boaventura Rondinha - Aldeia Curitiba

02 a 04 05 a 07 08 a 10 11 a 13 15 16 a 18 19 a 21 22 a 24 25 a 27 28 a 01

01 a 03 04 a 07 08 a 10 11 a 13 14 a 16 17 a 19 20 a 23 24 e 25 26 a 28 30 a 01

JUNHO

Bauru Agudos Sorocaba Santos Definitório Provincial São Paulo – Largo São Francisco São Paulo – Pari São Paulo – Vila Clementino Encontro ampliado Frente Paróquias São Sebastião

Conselho de Formação e Estudos (Rodeio)

Rodeio Blumenau Gaspar Balneário Camboriú Páscoa

MAIO

Petrópolis – São Francisco Petrópolis - Sagrado Duque de Caxias – Campos Elíseos Duque de Caxias - Imbariê Nilópolis São João de Meriti Rio de Janeiro – Santo Antônio Rio de Janeiro - Rocinha Niterói Vila Velha - Penha

JULHO

Colatina Vila Velha - Santuário Bragança Paulista Amparo Compromissos do Visitador Geral

AGOSTO

MARÇO

Curitibanos Lages Ituporanga – Paróquia Ituporanga – Seminário

Compromissos do Visitador Geral

03 a 05 06 25

SETEMBRO

Guaratinguetá – Postul. e Fazenda Conselho Formação e Estudos (Guará) Conselho de Evangelização (Sede Prov.)

Obs.: As casas da FIMDA serão visitadas pelo Visitador Assistente Frei Victor Luís Quematcha, da custódia da Guiné Comunicações Bissau.

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Janeiro de 2018

Evangelização

Reunião do Conselho de Evangelização

N

o dia 21 de novembro, esteve reunido, pela terceira vez em 2017, o Conselho de Evangelização da Província, constituído pelos coordenadores das Frentes de Evangelização, pelo animador de JPIC, pelo secretário para a Formação e os Estudos, além do secretário e vice deste Secretariado e do Ministro Provincial.

Como celebrávamos a Apresentação de Nossa Senhora, a reunião foi iniciada com uma oração mariana. Em seguida, Frei Fidêncio acolheu os confrades e enfatizou a importância deste conselho para a Província “por que tem a missão de animar e dinamizar a vida provincial em todos os seus campos de ação”. Pediu ainda que, neste encontro, o Conselho pudesse “já fazer indicações que iluminem os trabalhos de preparação ao Capítulo Provincial, pois estamos às portas do ano capitu-

lar e vamos receber, na próxima semana, a presença do Visitador Geral”.

Como iluminação dos trabalhos, o Conselho fez um estudo do Documento da Ordem “Ite, nuntiate... - Diretrizes sobre as novas formas de vida e missão na Ordem dos Frades Menores”. O Documento convida a olhar para a história mais recente da Ordem que, desde a renovação conciliar, viu surgir diferentes experiências de renovação da vivência do carisma franciscano, sempre buscando responder aos novos contextos da Igreja e do mundo. Tais experiências precisaram passar por rupturas, o que nem sempre foi bem aceito ou conduzido. Entretanto, conseguiram abrir espaços na vida e na reflexão de toda a Ordem de tal forma que hoje, como também nos apelos da Igreja e do Papa Francisco, a Ordem mesma nos convida a experiências intensas de fideli-

dade ao carisma, não mais como ruptura com outros modelos, mas como centros de criatividade, de referência e de iluminação para tudo o que se vive e se faz. Algumas linhas-guia são apresentadas para que nossas fraternidades possam manter unidas a renovação interior, a conversão cotidiana, a vida fraterna ad intra, com a missão evangelizadora encarnada, inserida no hoje da história. Na avaliação do Conselho, o Documento torna-se inspirador para uma revisão dos Projetos de Vida e Missão das Fraternidades, para os encaminhamentos de redimensionamentos necessários, como também para a preparação ao Capítulo Provincial.

Na sequência, o Conselho aproveitou a oportunidade da recente celebração do Dia Mundial dos Pobres, ocorrida no dia 19 de novembro, para colher as iniciativas promovidas pelas fraternidades e pelas Comunicações Janeiro de 2018

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Evangelização Frentes de Evangelização. Destacou-se que o desejo e a compreensão de fazer “com eles” e não “para eles” guiou muitas ações dos lugares que conseguiram responder a este primeiro convite do Papa Francisco.

Todas as Frentes de Evangelização trabalharam na confecção de um pequeno Regimento e de um Plano Operacional. Este material agora será ajuntado ao Plano de Evangelização e será entregue ao Visitador Geral. Este trabalho traz a forma de articulação de cada uma das Frentes em seu âmbito e em suas instituições. Como já orienta este material, cada Frente se reuniu, neste ano, no primeiro semestre entre os frades e, neste segundo semestre convidando também os leigos que cooperam com os frades nos respectivos campos. Os coordenadores partilharam com alegria os bons frutos destes encontros ampliados com os leigos. Foram espaços fecundos de formação, de maior conhecimento do carisma franciscano e de busca do sonhado e praticado “protagonismo dos leigos”. Os leigos demonstraram muito interesse pelo Plano de Evangelização. Em alguns lugares precisamos crescer nesta aplicação do Plano para que o nosso testemunho tenha uma expressão mais fraterna entre os frades e com os leigos. O ano do laicato será uma boa oportunidade para aprofundarmos esta vida e missão compartilhadas.

Quanto ao processo de redimensionamentos, vimos que diversas fraternidades experimentam certo “estrangulamento” por conta de um quadro insuficiente de irmãos. Há situações decorrentes da idade, da saúde e de outros fatores que dificultam esta melhor composição de várias fraternidades. Além disso, sonhamos com opções ousadas, pedidas por nosso último Capítulo. Assim, faz-se necessária a celeridade em algumas entregas. Das mais recentemente encaminhadas temos: - a Paróquia de Nossa Sra. da Conceição, em Nilópolis, a ser entregue no dia 4 de fevereiro à Diocese de Nova Iguaçu; - a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha, que será entregue até o fim de 2018;

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Comunicações Janeiro de 2018

- Em Petrópolis, com o consenso do Regional, do Conselho deste Secretariado e do Definitório, está em processo a passagem do Centro Educacional Terra Santa para a Diocese.

- Em Piraquara, o Definitório iniciou tratativa para a entrega da capelania do Sanatório São Roque à Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A cada Regional e a cada Frente permanece o desafio de refletir e de dar indicações para este processo.

Na promoção e acompanhamento de frades em estudos, temos as seguintes notícias: - Frei Ademir Peixer - comunicou a conclusão e bom êxito de seus estudos de Mestrado em Música Sacra, em Roma. Realizou com sucesso o trabalho final que consistiu em uma parte de oratório musical para coro, orquestra e solistas, com o título: “Mãe Aparecida das Águas”. Retornará ao Brasil em janeiro de 2018.

- Frei Thiago Hayakawa - obteve grau de Mestre em Educação, pela USF, com a defesa da dissertação: “Faculdades Franciscanas: entrecruzando histórias e memórias do ensino superior na Região Bragantina (1970-1980)”. A banca avaliadora sugeriu a continuidade do trabalho em nível de doutorado em Educação na USF. Frei Thiago encaminhou o pré-projeto de pesquisa pelo qual quer contribuir para a história e a memória dos franciscanos na Educação e, principalmente, no Ensino Superior, na relação com o contexto sócio-político e cultural das décadas de 1960-1980.

Com a indicação positiva do Conselho de Evangelização, o Definitório aprovou o pedido.

- Frei Claudino Gilz – em estudos de doutorado em Educação, pela USF; - Frei Neuri Reinisch - concluiu pósgraduação (especialização EaD) em gestão de empresas de radiodifusão; - Frei Gustavo W. Medella – cursa pósgraduação (especialização EaD) em gestão de empresas de radiodifusão; - Frei Daniel Dellandrea - concluindo

pós-graduação em gestão eclesial; - Frei Jean Ajluni – cursa pós-graduação em Administração – gestão de pessoas, na FAE; - Frei Mário Knapik – em período de concurso para o Mestrado em Educação, pela PUC-PR. O Secretário para a Formação e os Estudos, Frei João Francisco, transmitiu algumas notícias de cada etapa formativa, especialmente as Missões Franciscanas da Juventude, em janeiro, nas cidades de Agudos e Bauru, a necessidade de mais empenho na promoção vocacional pelas fraternidades e Frentes, o processo de mudança de mantença no ITF, da Província para a Casa Nossa Senhora da Paz, previsto para o início do próximo ano e a melhor organização dos estágios pastorais com a participação das Frentes de Evangelização.

Frei Fidêncio e Frei César relataram a experiência que tiveram nos dias recentes que passaram por Angola, na FIMDA, especialmente o bom empenho em preparar seu próprio Plano de Evangelização, integrando as Diretrizes para a Formação e os Estudos. Participaram com os confrades de um retiro e da Assembleia Anual. Depois visitaram cada fraternidade e tiveram bons diálogos com todos os formandos.

Quanto às indicações para o trabalho de preparação ao Capítulo Provincial, estas foram contempladas na reunião do Definitório com os Coordenadores dos Regionais.

Foram ainda marcadas as datas das reuniões do Conselho em 2018, ficando os dias 20 de março e 25 de setembro.

A programação das atividades de cada Frente constam na Agenda Provincial.

Por fim, Frei Fidêncio e Frei César agradeceram as presenças e preciosas colaborações dos membros deste Conselho Frei César Külkamp Secretário da Evangelização Frei Daniel Dellandrea Vice-Secretário da Evangelização

CFFB

ENTREVISTA

MADRE MARIA PACÍFICA DE JESUS CRUCIFICADO

MOSTEIRO DA GÁVEA CELEBRA

90 ANOS

E

m 19 de maio de 1855, o Ministério da Justiça do Império proibia, em absoluto, a recepção de noviços em todas as ordens religiosas no Brasil.

A Ordem de Santa Clara (OSC), que estava no Brasil desde 1677, não ficou de fora desta perseguição até o falecimento da última Clarissa em 1915.

Mas há 90 anos, as Damas Pobres de São Damião estavam de volta ao país com a fundação do Mosteiro da Gávea. Como conta nesta entrevista a Abadessa do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, Madre Maria Pacífica, esse retorno se deu no dia 25 de setembro de 1928. As celebrações

deste Jubileu de 90 anos da restauração do Carisma Clariano no Brasil já começaram em 2017 e continuarão até agosto de 2018. A restauração da Ordem de Santa Clara no Brasil, segundo a Abadessa, foi possível graças a oito irmãs Clarissas da Alemanha: Madre Maria Seráfica, Irmã Maria Juliana, Irmã Maria Boaventura, Irmã Maria Clara, Irmã Maria Agnela, Irmã Maria Columba, Irmã Maria Imaculada e Irmã Maria Terezinha, sendo que Irmã Maria Rosária veio se juntar-se às fundadoras em 1934.

Foi a partir deste Mosteiro que a espiritualidade de Santa Clara floresceu no país. Essa construção no mor-

ro da Gávea é hoje um oásis de paz em meio à insegurança promovida pelo tráfico na vizinha Rocinha. O reflexo está no aumento de pedidos de orações que chegam às 26 irmãs que formam a Fraternidade da Rua Jequitibá.

A rotina da vida contemplativa é feita de muita oração e trabalho. “A partir das 21 horas nos revezamos na adoração ao Santíssimo”, conta Madre Maria Pacífica. Das irmãs, apenas quatro têm permissão para sair do claustro para ir ao banco, à farmácia, ao mercado ou ao correio, por exemplo. No interior da clausura, só médicos estão autorizados a entrar e os frades, como o guardião do Convento Santo AntôComunicações Janeiro de 2018

81

CFFB nio, Frei José Pereira, e o assistente espiritual, Frei Almir Guimarães. Hoje, elas também aproveitam a facilidade do mundo virtual, através de e-mail, site e mais recentemente o aplicativo Whatsapp, que ajudam na marcação de consultas com o médico e auxilia nos problemas urgentes. Rádio, jornais e TV raramente estão no cotidiano das irmãs. Madre Maria Pacífica conta com a ajuda de duas irmãs secretá-

rias para auxiliá-la. A verdade é que o mundo virtual não chega a encantar as Clarissas: “Preferimos estar conectadas com o mundo espiritual”, decreta Madre Maria Pacífica.

No trabalho, as irmãs se revezam para limpar o vertical prédio do mosteiro - no centro do claustro há um cemitério com 12 jazigos -, cuidam da horta, de onde tiram parte do sustento e produzem artesanatos, como velas,

para ajudar nas finanças, que também são completadas com doações de amigos e benfeitores do Mosteiro.

Madre Maria Pacífica de Jesus Crucificado completou no último dia 13 de maio 62 anos de vida religiosa. Nasceu em 1934, há 83 anos, na cidade de Andradas, no Sul de Minas Gerais, onde foi batizada como Gláucia Garcia de Almeida. Ingressou na Ordem de Santa Clara em 1955, aos 20 anos.

Comunicações - Como a Ordem

Portugal, atravessar o mar, implicava nos perigos de naufrágio, pirataria etc... Aos 9 de março de 1677, chegaram de Évora (Portugal) as quatro monjas fundadoras do Imperial Convento de Santa do Desterro, que em breve floresceu, tornando-se uma comunidade numerosa. A perseguição religiosa contra os Institutos Religiosos, que atingiu o auge

em 1855, fechando os noviciados das casas religiosas em todo o território nacional, fez com que se extinguisse o Mosteiro. Em 1915 falecia a última Clarissa. Por treze anos não houve nenhum mosteiro clariano em nosso país, até que, em 1928, o antigo tronco refloresceu com a fundação, no Rio de Janeiro, cujos 90 anos estamos celebrando.

de Santa Clara chegou ao Brasil?

Madre Maria Pacífica - As Clarissas foram as primeiras religiosas a se estabelecerem no Brasil, solicitadas pela Câmara, nobreza e povo da Bahia, que desejavam religiosas de São Francisco, pois suas filhas aspiravam ou eram encaminhadas para a vida consagrada. Viajar para

82

Comunicações Janeiro de 2018

CFFB filiais e ramificações, somam hoje 20 claustros clarianos no Brasil, na maioria descendendo praticamente de nossa Porciúncula.

Comunicações - Qual a importân-

Local na Gávea, onde foi adquirida a residência para a construção do Mosteiro

Comunicações - Como nasceu o Convento da Gávea? Qual sua importância para o carisma clariano e franciscano no Brasil?

Madre Maria Pacífica - No dia 25 de setembro de 1928, por iniciativa da Província Franciscana da Imaculada, após uma longa e feliz viagem de navio, aportaram no Rio de Janeiro as oito Irmãs - vindas de Düsseldorf, Alemanha - escolhidas para restaurar a Ordem de Santa Clara no Brasil, com a fundação do Mosteiro Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula. Foram recebidas festivamente pelos frades, religiosos e religiosas de numerosas Congregações e por várias senhoras da sociedade carioca, que as levaram para a Igreja paroquial de Ipanema, onde se oficiou o solene “Te Deum”.

Estabeleceram-se, inicialmente, em uma pequena casa no Leblon, onde hoje se localiza a Paróquia Santa Mônica, dos Padres Agostinianos. Depois, com muita dificuldade, adquiriram esse terreno numa área então rural, à Rua do Jequitibá, 41, na Gávea, onde, com o passar dos tempos, conseguiram erguer na colina, com grandes sacrifícios, o atual e singular Mosteiro vertical. Deste lugar, brotaram 5 novas fundações monásticas que, com suas

cia deste Mosteiro para o carisma clariano e franciscano no Brasil?

Madre Maria Pacífica - Penso que a importância deste nosso Mosteiro é justamente de ser o primeiro da restauração da Ordem e, por isso, muitas madres e formadoras continuam a nos consultar a respeito de tradições e costumes. Aqui renovou-se a chama seráfica, que, com a bênção do Altíssimo, desdobrou-se em novas fundações e tem ajudado a tantos irmãos e irmãs da I e da III Ordem a experimentar a riqueza desse carisma iniciado pela Mãe Santa Clara, pois como ela escreve em seu Testamento: “O Senhor nos chamou a ser exemplo e espelho”.

Comunicações - Qual o significado

de celebrar o Jubileu?

Madre Maria Pacífica - Celebrar o Jubileu dos 90 anos de fundação desse nosso querido Mosteiro significa para nós, primeiramente, render graças e glória a Deus, de Quem procede, na expressão da Mãe Santa Clara, toda dádiva e todo dom perfeito. Depois, gratidão às nossas queridas Irmãs fundadoras, que deixaram pátria, família, mosteiro e tudo o que lhes era mais caro para nunca mais retornar. Em meio a tantos sacrifícios, compraram este terreno, construíram este Mosteiro e nos deixaram sólido alicerce na tradição de tão preciosa espiritualidade. Gratidão também por tantas irmãs queridas, que ao longo desses 90 anos, aqui deixaram a marca de seu trabalho, de sua oração, de sua imolação, pensando muito especialmente nas que daqui saíram para fundar outros Mosteiros, construindo novos tronos de adoração para Jesus e irradiando a espiritualidade clariana. Também, Comunicações Janeiro de 2018

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CFFB gratidão por todos os amigos e benfeitores que, nessas nove décadas ajudaram e continuam ajudando a manter essa casa de oração, nomeadamente os queridos padres que aqui celebram e nos alimentam com o Pão da Vida e da Palavra.

Comunicações - Hoje, como é a vida no convento: quantas Irmãs fazem parte da Fraternidade; como é a vida de oração e trabalho?

Madre Maria Pacífica - Somos 26 Irmãs. Uma anciã de 96 anos está hospitalizada e bem fragilizada. No mais, todas trabalham, na medida de suas possibilidades, mesmo as octogenárias. No Mosteiro, ninguém se aposenta!

A Mãe Santa Clara cultivou profundo amor a Jesus Sacramentado!

São João Paulo II escreveu: “Na verdade, toda a vida de Clara era uma Eucaristia!”. A seu exemplo, as Clarissas cultivam a devoção eucarística, revezando-se em adoração ao Santíssimo Sacramento, exposto, diariamente em nossos mosteiros. Oram e intercedem por toda a humanidade, nomeadamente pelos que se recomendam às preces da comunidade. São sete horas de oração, intercaladas com os trabalhos. As irmãs aplicam-se em ganhar o necessário para seu sustento e a manutenção da casa com seu trabalho humilde de cada dia. Dedicam-se à confecção de alfaias, imagens, velas, cartões, convites e lembranças para casamentos, batizados, Primeira Eucaristia e bodas, além de outros trabalhos manuais em pintura, bordado e artesanato. As mesmas mãos que trabalham na enxada, plantando e cultivando a terra pela manhã, à tarde bordam, pintam e exercitam seus talentos nos mais delicados trabalhos.

Contudo, sempre contam com o auxílio de amigos dedicados e generosos benfeitores que, pela misericórdia divina, nunca faltam.

Comunicações - Como o Conven-

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Comunicações Janeiro de 2018

vida contemplativa to sobreviveu e sobrevive nestes 90 anos?

Madre Maria Pacífica - No início, para comprar o terreno e pagar as prestações, bem como para a construção, as irmãs faziam longos serões, confeccionando paramentos para uma fábrica de São Paulo. Naturalmente que a Divina Providência sempre veio em auxílio, através de amigos e benfeitores. Particularmente, Frei Rogério Neuhaus, OFM, de santa memória.

Em tempos de grandes necessidades, pudemos contar, mais especificamente, com muitos outros frades, nomeadamente, Frei Heliodoro Müller, Frei Leovigildo Balestiere, Frei Fortunato Sturm, Frei Bernardo Hoelscher, Frei Eckart Höfling, e todos os nossos padres guardiães do Convento Santo Antônio, nas últimas décadas, têm sido muito atenciosos e solícitos: Frei Edgar Weist, Frei Ivo Theiss, Frei Clarêncio Neotti e Frei José Pereira.

As Irmãs Pobres de Santa Clara, em fidelidade à santa pobreza, vivem cada dia como as aves do céu e os lírios do campo, totalmente entregues à Providência do Pai, que a todos sustenta e ampara com ternura. É verdadeiro milagre do bom Deus. Trabalham, como todos os pobres, para ganhar o pão de cada dia, e, quando lhes é possível, seguindo a perfeição evangélica, partilham com os mais necessitados as doações que recebem.

Comunicações - Como é feito o

trabalho vocacional para a vida contemplativa?

Madre Maria Pacífica - Jesus disse: “Vinde e vede!”. Não temos fórmula pronta! Costumo dizer que cada vocação é um romance divino! O saudoso Frei Desidério Kalverkamp dizia que é necessário conviver para saber. Temos um folder vocacional bem simples. Normalmente, as candidatas têm um primeiro contato por e-mail, carta, ou telefone. Ao responder convidamos para

A COLUNA-MESTRA DO JUBILEU No “Oásis da Gávea”, a coluna-mestra do Jubileu de 90 anos tem um nome: Madre Abadessa Maria Pacífica de Jesus Crucificado. A sua face, que ganha destaque no meio ao véu marrom do hábito de Santa Clara, revela uma mulher forte e ao mesmo tempo suave, culta, nobre, simples e atenciosa. Segundo suas irmãs de claustro, incansável no serviço à Comunidade, tanto que é a primeira a se levantar e a última a se deitar. Reserva pouco tempo para si e se doa, sem reservas, para a fraternidade. Quando suas irmãs a lembram que precisa se cuidar, tem como resposta que empresta de São Paulo: “impendam et super impendam” (Eu me gastarei e desgastarei pelo Senhor, por vós Madre Maria Pacífica no início de sua vida consagrada e por todos).

Essa liderança começou e se formou no berço cuidado pelo pensei: ‘Tudo foi feito pra Ele por Ele. médico Joaquim Albino de Almeida Ele é o centro de tudo’. A partir daí, e da exímia pianista Juracy Garcia de tudo mudou na minha vida. Quando Almeida, tradicional Família Sul mi- ia tocar o piano, sentia a presença de neira, de Muzambinho e Machado, a Deus do meu lado. A minha vida coterra do café. Antes de se encantar pelo meçou a se transformar, tão forte era o projeto de Clara e Francisco, Gláucia apelo para segui-Lo”, revela. Foi o que Garcia de Almeida, a segunda dos faltava para procurar um Mosteiro de sete filhos do casal, destacava-se nos Santa Clara. Familiares, mestras e amiestudos no Colégio Imaculada Con- gos tentaram dissuadi-la de que poceição, das Religiosas Concepcionistas deria fazer uma brilhante carreira no do Ensino e no curso de línguas neo- magistério e na música. O seu projeto, -latinas. Aos 18 anos, a morte repen- contudo, era outro: dedicar-se inteiratina do pai a leva, pelo luto, afastar-se mente ao Senhor. Não foi fácil deixar dos compromissos e festas sociais. Usa a família que tanto amava, mas aos 20 sua liderança para ações sociais e reli- anos, no dia 3 de maio de 1955, voou giosas, como a catequese. No coração para o Rio, em companhia de sua irmã de Gláucia, algo começava a mudar. E Nilza, para conhecer a Porciúncula da não eram os pretendentes e os apelos Gávea, onde iniciaria mais tarde o seu mundanos do mundo. Comentan- postulantado.

Na festa da Sagrada Família, no dia do com um sacerdote o desejo de ser monja, ele lhe deu a autobiografia de 8 de janeiro de 1956, recebeu o burel Santa Terezinha, em francês, onde se de Santa Clara, em uma celebração encontrava uma estampa de “Soeur presidida pelo então Cardeal Dom JaiMarie Cèline de la Prèsentation, Vièr- me de Barros Câmara. Na Epifania do ge Clarisse”. “Lembro-me que quando Senhor, no ano seguinte, fez sua Procheguei em casa, olhei as montanhas e fissão de Votos Temporários, e aos 10

de janeiro de 1960 emitiu os votos solenes nas mãos do Cardeal Dom Jaime.

Não demorou muito para receber a incumbência de formar as noviças, ao mesmo tempo em que fazia parte do Conselho monástico. Nem por isso deixou de lado o pesado trabalho braçal no vasto e montanhoso terreno do Mosteiro. Ficou à frente do Noviciado até 1970, quando foi eleita Abadessa, a primeira brasileira a ocupar este cargo no Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos.

Muito culta, apreciadora de música clássica, tem grande conhecimento da Ordem e profunda espiritualidade, e destaca-se pelo zelo à Sagrada Liturgia.

Sua liderança, espírito empreendedor e dinâmico, confirma-se nas sucessivas reeleições - com exceção da pausa de um triênio - ao posto de Madre Abadessa, cargo que ocupa até hoje. “Com 80 anos, estou idosa para este serviço, mas as irmãs têm muita confiança em mim”, observa. Suas obras não se limitaram à grande reforma e ampliação do Mosteiro, mas se estenderam pelo país com as fundações dos Mosteiros, como a primeira em Belo Horizonte, em 1973, e a fundação catarinense do Mosteiro Nazaré, coordenando a construção e transferência da Comunidade para a cidade serrana de Lages, que ficou sob sua direção até 1979. Depois vieram os Mosteiros de Caicó (RN), Anápolis (GO), Dourados (MS) e, por último, o Mosteiro de Brasília. Foi também, por 15 anos, coordenadora geral da União dos Mosteiros Clarianos no Brasil, presidindo vários encontros de Abadessas e Mestras, juntamente com Frei Bernardo Holscher.

Para suas irmãs, sobrinhos e netos, ela é a “Matriarca” da família, mas para as irmãs do claustro,Comunicações grande exemplo e Janeiro de 2018 85 modelo da pobreza evangélica.

CFFB conhecer o Mosteiro, passar um dia, rezar com as irmãs, conversar. Assim vamos nos conhecendo e podemos ter noção se há sinais autênticos de vocação. Quando a jovem já participa de encontro vocacional, tem orientação de um diretor espiritual, ou do pároco, fica mais fácil. Vamos dando a conhecer o carisma através de colóquios, de livros. Assim vamos acompanhando e, conforme o desenvolvimento de cada uma, marcamos

orações pelo site, por e-mail ou pelo whatsapp. Na medida do possível, respondo, tendo duas irmãs que ajudam na Secretaria. Se não há uma necessidade maior, abrimos e-mail pela manhã e à noite; respondemos o que é possível, e colocamos junto aos demais pedidos de intercessão.

Usamos a internet para pesquisas, no tocante à formação. Acompanhamos um pouco os pronunciamentos e todas as viagens do Papa. Diariamente,

Irmã Terezinha tem autorização para fazer trabalhos externos

o ingresso. Depois, são 6 anos de formação, tempo suficiente para discernir, aprofundar, decidir e a comunidade saber se a candidata está apta.

Comunicações - Como a vida con-

templativa se relaciona com o mundo virtual?

Madre Maria Pacífica - Praticamente é só o estritamente necessário.

Temos apenas um site e um e-mail que serve também para divulgar nossa Ordem e nossos trabalhos. Agora, também por questões de economia, aceitamos um celular com whatsapp.

Para falar com médicos, resolver assuntos urgentes, facilita muito. Muitas pessoas nos escrevem pedindo

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Comunicações Janeiro de 2018

abrimos o site da Província da Imaculada para enriquecer-nos com a espiritualidade e ter conhecimento das notícias, já que devemos estar sempre na intercessão pelos irmãos. No mais, preferimos estar conectadas com o mundo espiritual.

Comunicações - Como a Sra. defi-

ne a Vida Contemplativa?

Madre Maria Pacífica - A Mãe Santa Clara apresenta Jesus como um Espelho. No Testamento escreve que “o próprio Filho de Deus fez-se para nós o Caminho e foi este Caminho que nosso bem-aventurado Pai São Francisco nos ensinou por palavras e exemplos. Penso que a vida contem-

plativa é espelhar-se nesse Modelo; seguir o Mestre, observar seus mandamentos, viver com Ele e Nele! É acessível para todos! Costumo escrever para as postulantes quando chegam, em forma de oração: “Pensai em mim, Jesus ... É viver em Cristo Jesus, nosso adorável e muito amado Salvador”.

Comunicações - Concluindo, dei-

xe-nos uma mensagem sobre este Jubileu e a importância da espiritualidade clariana para o mundo de hoje.

Madre Maria Pacífica - Celebrar um Jubileu, como tempo de graça, é sempre um chamado à renovação. Esta é a graça que peço para nossa comunidade, a fim de que possamos testemunhar ao mundo de hoje a alegria do Evangelho do Amor misericordioso de Jesus.

A espiritualidade clariana para o mundo de hoje é o que foi no século XIII. No mundo de então havia guerras, injustiças, cobiça, desamor, rivalidades, etc. Clara fez a sua parte. Escolheu viver o Evangelho. E tornou-se uma fonte cristalina no seio da Igreja. Quebrou o vaso de alabastro de seu corpo frágil, na oração, penitência e recolhimento do seu Mosteiro e seu perfume inundou toda a Igreja. A humanidade contemporânea sofre dos mesmos males.

Está farta de belos discursos. Acredito que a importância de nossa espiritualidade é marcada na medida em que nos esforçamos para viver com maior autenticidade nossa vocação. Somos sinais de esperança para o mundo.

Em seu encontro com as Clarissas, na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá, o Papa Bento XVI nos pediu para sermos “embaixadoras da esperança!” É sendo o que a Igreja nos pede que cumpriremos nossa missão. “como sustentáculos dos membros frágeis e abatidos do Corpo Místico de Cristo”, como se expressa a Mãe Santa Clara.

Entrevista a Moacir Beggo

ALGUÉM PULOU ANTES...

inha Passeio a Caiobá dos Frades de Rond

...

PAI AMrloORRROSO co ría Ci ei Fr se Frei Ca

...

RIVAIS MAS NEM TANTO s Frei Sérgio e Frei Carlo

GAROTO PROPAGANDA

Frei Ciríaco e o blusão do Bom Jesus

À SOMBRA COM O MESTRE

Frades estudantes de Angola e Frei Marcos

NOVICIADO COBERTOR ANTESdosDO postulantes Thierry no passeio

À MODA DO TIO

la Frades estudantes e Frei Alisson em Ango

MOMENTOS FREI RÉGIS ado Com Frei Walter e compenetr

M DE BRAGANÇA M NO JARDI UM JARDIFre ntinhas... pla s sua e o i Anselm

FRATRumGRAM é um neologismo que nasce da palavra Frades mais a rede social Instagram.

A ideia é publicar fotos curiosas, informais e descontraídas dos frades e das Fraternidades! Se você fez uma foto legal, envie-nos para o email: comunicacao@franciscanos.org.br!

Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil (*) As alterações e acréscimos estão destacados

Janeiro 08 15 17 a 21 26 e 27

Profissão dos noviços; Vestição dos noviços; Missões Franciscanas da Juventude (Agudos e Bauru - SP); Encontro de ex-seminaristas (Agudos);

21 23 e 24 28

Encontro do Regional de Curitiba (Rondinha Aldeia); Reunião da Frente das Paróquias, Santuários e Centros de Acolhim. (frades) – início dia 23, às 14h (Rondinha); Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense (Nilópolis);

FEVEREIRO

JUNHO

04

18 e 19

04 07 10 a 17 20 a 22 22 25

Celebração de entrega da Paróquia Nilópolis – Conceição; Ordenação Diaconal de Frei José Raimundo de Souza (Colatina); Ingresso no Postulantado (Guaratinguetá, SP); Reunião do Definitório Geral com a CFMB e Cone Sul (Largo São Francisco); Reunião do Definitório Provincial (São Paulo); Primeira Reunião da Comissão Preparatória do Capítulo Provincial (São Paulo); Encerramento do processo diocesano de beatificação de Frei Bruno Linden (Joaçaba);

MARÇO 02 e 03 05 05 05 05 05 a 17 08 e 09 09 a 16 12 12 15 17 19 19 19 e 20 19 e 20 20

Encontro do Regional Baixada e Serra Fluminense; Encontro do Regional de Pato Branco (Chopinzinho); Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense (Largo da Carioca); Encontro do Regional de São Paulo (Pari); Encontro do Regional do Espírito Santo (Penha); I etapa do curso para Formadores, animadores do SAV e guardiães pela CFMB (Petrópolis); Reunião da Frente da Solidariedade (frades) (Largo S. Francisco); Curso de JPIC (Guadalajara – México); Encontro do Regional do Vale do Paraíba; Encontro do Regional de Curitiba (Rondinha - São Boaventura); Reunião do Conselho da Formação e Estudos (Rodeio); Ordenação diaconal de Frei Leandro Costa Santos (Vila Velha); Encontro do Regional do Vale do Itajaí (Rodeio); Encontro dos frades da Frente da Educação (Bragança Paulista); Encontro do Regional do Planalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí (Ituporanga); Encontro do Regional do Leste Catarinense (Angelina); Conselho de Evangelização (São Paulo - Sede);

ABRIL 10 e 11 12 a 13 17 a 19 22 24 e 25

Reunião dos guardiães e coordenadores das Fraternidades (Agudos); Reunião do Definitório Provincial (Agudos); Assembleia da CFMB (Brasília); Celebração dos 25 anos da Missão da CFMB (Boa Vista, RR); Assembleia do SAV - Campo Largo (Rondinha)

MAIO 08 e 09 14 a 17

Reunião da Frente das Missões (frades) (Curitiba); Encontro anual do SIFEM (Salvador);

19 a 21 25

Encontro do Regional do Planalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí (Curitibanos); Reunião do Definitório Provincial (São Paulo); Encontro do Regional do Vale do Itajaí (Balneário Camboriú);

JULHO 02 a 13 19 a 22

II etapa do curso para Formadores, animadores do SAV e guardiães pela CFMB (Petrópolis); Encontro Nacional da Juventude (Vila Velha - ES);

AGOSTO 01 a 05 13 14 a 16 21 e 22 27 a 30 28 e 29

Assembleia dos Frades Estudantes; Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense (Rocinha); Reunião do Definitório Provincial (São Paulo); Encontro ampliado da Frente da Educação (Curitiba); II Congresso de Educadores Franciscanos (Anápolis, GO); Reunião da Frente das Paróquias, Santuários e Centros de Acolhimento, com leigos(as);

SETEMBRO 06 10 11 17 17 e 18 24 a 28 25

Reunião do Conselho de Formação e Estudos (Guaratinguetá); Encontro do Regional do Vale do Itajaí (Gaspar); Frente das Missões (frades e leigos) (São Paulo Sede); Encontro do Regional de Curitiba (Bom Jesus); Encontro do Regional do Planalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí (Lages); Assembleia da CFMB (Santarém); Conselho de Evangelização (São Paulo - Sede);

OUTUBRO 16 a 18 22 a 27 28 a 02

Reunião do Definitório Provincial (São Paulo); III Congresso Franciscano para a AL (Guatemala); Reunião da UCLAF;

novembro 12 a 21 30 e 01

Capítulo Provincial; Celebração dos Jubileus;

DEZEMBRO 03 03 03

Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense – recreativo (Niterói); Encontro do Regional de Curitiba (Caiobá); Encontro do Regional do Vale do Itajaí (Blumenau);