PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL
JUNHO DE 2022 | ANO LXX | Nº 06
Comemorações do bicentenário de vida eterna do primeiro Santo brasileiro
PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL
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Frei Clarêncio recebe título de Cidadão Vila Velhense
Rua Borges Lagoa, 1209 CEP 04038-033 | São Paulo - SP
342
Revista “Casa Comum” nasce para não deixar apagar a esperança
343
Pastoral da Ecologia Integral dá início às atividades em Bauru
334
Paróquia Santo Antônio celebra Corpus Christi e 20 novos Ministros da Eucaristia
345 365
ESPECIAL SANTO ANTÔNIO 2022
www.franciscanos.org.br ofmimac@franciscanos.org.br Ministro Provincial: Frei Paulo R. Pereira Vigário Provincial: Frei Gustavo W. Medella Secretário: Frei Rodrigo da Silva Santos
junho de 2022
MENSAGEM DO MINISTRO PROVINCIAL “Leigos e nao leigos, somos todos irmaos”
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ARTIGO “Oratio Composita a Beato Francisco” - Uma inédita oração de São Francisco?
FORMAÇÃO E ESTUDOS Ordenação Presbiteral e Primeira Missa de Frei Alan Leal dos Santos
FRATERNIDADES Regional Rio de Janeiro se reúne em Petrópolis Encontro dos frades do Regional Frei Bruno Regional do Leste Catarinense e Vale do Itajaí se reúne na Vila Itoupava
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Notícias da reunião de 21 a 23 de junho
EVANGELIZAÇÃO
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Canarinhos: a juventude para celebrar 414 anos do Convento Santo Antônio
375
O retorno das Meninas dos Canarinhos USF celebra Tempo Pascal em cada campus
330 379
FAE: 65 anos de missão franciscana na educação
331 332 380 333
Nos passos de Frei Galvão: Começam as celebrações do bicentenário de vida eterna do Santo brasileiro
334
“Aguardo a nomeação do novo bispo e depois retornarei à Província”
339
Paróquia São Luiz Gonzaga celebra Corpus Christi 341
DEFINITÓRIO PROVINCIAL
324 376 377
Primeiro Regional São Paulo do ano
Solenidade de Pentecostes no Santuário do Divino Espírito Santo 340
368
Entrevista: Dom Leonardo Steiner
381 381
340 382 341 383
USF realiza primeiro Retiro Universitário do ano com o tema do Bom Pastor
OFM Frei Ignacio Ceja faz juramento como novo Vigário Geral da Ordem
FALECIMENTOS Falece Frei Nelson Bernades Morre em Belo Horizonte o Pe. Johan Konings
PROGRAME-SE Frei Gabriel Dellandrea será ordenado diácono no dia 30 de julho
AGENDA 383
DO MINISTRO PROVINCIAL
lha aí, agora um irmão poderá ser eleito Provincial e até Geral”; acompanhada com uma larga risada essa frase brotou da boca de um confrade ao comentar a notícia veiculada pelo site da Província, no dia 18 de maio passado. Trata-se da alteração do cânon 588, §2 (CIC), que versa sobre a identidade dos institutos clericais de Direito Pontifício, entre os quais a Ordem dos Frades Menores está inserida. Com tal alteração, a Santa Sé concedeu à Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica a faculdade de autorizar que os superiores destes Institutos possam ser religiosos não-clérigos.
Antes de tecer alguns comentários a respeito do conteúdo da notícia, lembro que entre nós, há tempos, não é mais empregado o título de “Superior” para designar o serviço daqueles incumbidos de animar a missão das Casas. A Fraternidade Provincial colhe os frutos de decisões anteriores que buscaram, para além de uma alteração vocabular, resgatar o sentido da função de guardar a vida das Fraternidades a partir da disponibilidade ao serviço e cuidado dos irmãos. Tal função é retratada em diversos textos da tradição franciscana que lançam mão dos termos “Guardião” e “Ministro” para designar a missão daqueles irmãos que, como mães, devem promover
comunicações
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DO MINISTRO PROVINCIAL
o cuidado da Fraternidade. Assim atesta o trecho da Regra não-Bulada: “Que manifestem uns aos outros com confiança as suas necessidades, pois se uma mãe nutre e cuida de seu filho carnal, com quanto mais cuidado não deve cada qual amar e nutrir seu irmão espiritual. E cada qual ame e alimente a seu irmão como a mãe ama e nutre a seu filho; e o Senhor lhe dará sua graça” (RnB 9,10-11). Voltemos à novidade contida na notícia. Muitos Capítulos Gerais já se ocuparam da questão da identidade da nossa Ordem. A alteração do Artigo 3 das Constituições Gerais era pleiteada para proporcionar convergência entre a identidade carismática da Ordem e aquilo que a identidade normativa registrava. Eis as palavras do referido artigo: §1. A Ordem dos Frades Menores compõe-se de irmãos, tanto clérigos como leigos. Pela profissão, todos os irmãos têm absolutamente os mesmos direitos e obrigações religiosas, salvo os que provêm da Ordem Sacra. §2. A Igreja inclui a Ordem dos Frades Menores entre os Institutos Clericais. A consideração da Santa Sé, destarte, poderá vir a equacionar a incongruente situação que impedia a efetiva paridade preconizada pelo Artigo 3. Esta alteração pode ser comemorada como conquista há tempos almejada. Entretanto, este não será o maior ganho para a organização da vida dos irmãos. Os resultados mais frutuosos virão da reafirmação do sentido de viver o seguimento de Jesus a partir da experiência de Clara e Francisco de Assis. O Capítulo Geral da Ordem, celebrado há um ano, fez publicar a seguinte orientação: “O Ministro-Geral, com seu Definitório, em colaboração com a Secretaria Geral da Missão e Evangelização (SGME) e o Secretariado Geral para a Formação e Estudos (SGFE), identifique formas de ouvir, discernir e agir para promover a igualdade essencial de todos os irmãos, tanto leigos quanto clérigos (CCGG 3), e tome medidas para planejar, configurar e implementar tarefas que levem a uma integração cada vez maior dos recursos e potencial de todos os Frades Menores”. Além dessa orientação, o Capítulo apresentou o seguinte mandato: “O Ministro Geral, com seu Definitório, deve organizar um Encontro Internacional de Frades Leigos, elaborado com reuniões anteriores em diferentes âmbitos (Conferências e Continentes), em coordenação com a SGME e a SGFE, para forjar caminhos em relação à contemplação, comunicações JUNHO 2022
formação e iniciativas pastorais e evangelização, indicando novas formas de expressar nosso carisma”. Para dar ênfase ao urgente tema da identidade da Fraternidade Franciscana presente nos diferentes Continentes, as Diretrizes da Ordem para o período de 2021-2027, assim dizem no número oito (08): “Uma questão que deve ser abordada é a da fisionomia de nossa Fraternidade, composta por irmãos leigos e irmãos clérigos: queremos redescobrir a identidade comum e fundamental dos irmãos. Para isso, a SGFE atuará para verificar o caminho da formação inicial es. Além disso, cada Conferência será solicitada a organizar um congresso de Irmãos Leigos”. O Capítulo apontou a direção de um processo formativo que vislumbre uma identidade renovada de Frades Menores. Da inspiração carismática nos vem a compreensão de que formamos Fraternidade. O dom de viver como irmão entre os irmãos justifica e dá forma à vida franciscana. Ser irmão para além da consanguinidade; ser irmão para além da adesão ao mesmo projeto; ser irmão na família dos que cultivam a mesma fé; ser irmão inclusive daqueles que buscam o sentido da existência em diferentes vertentes religiosas; ser irmão de todos os seres viventes... este é o propósito e itinerário que resultam da decisão pela consagração na Ordem. “Ser irmão” é a formulação mais eloquente da proposta franciscana. Proposta que se impõe, especialmente no contexto atual que denota o crescimento do individualismo, a explosão de manifestações de racismo, a expansão de uma cultura marcada pela indiferença e pela negação da solidariedade, entre tantos exemplos de escolhas que ofendem a primeva inclinação humana, qual seja, viver e conviver, gerar fraternidade. Aqui vale ressaltar o que disse Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em recente artigo publicado no site da Província: “O bem da humanidade depende do reconhecimento de que todo ser humano é irmão e irmã, princípio essencial para que prevaleça uma amizade social capaz de integrar cada vez mais pessoas. (...) É doloroso e preocupante conviver com os acirramentos, os ódios provocados pelo desarvoro de se buscar a vitória a qualquer custo, sobretudo pela destruição de reputação moral, ilusoriamente alimentando o imaginário que se pauta pela lucratividade”.
DO MINISTRO PROVINCIAL
“Ser irmão menor”: a minoridade é elemento essencial da identidade franciscana. Identidade estampada no Art. 41 das CCGG: “Todos os membros da Ordem são irmãos e menores de nome e de fato, mesmo que nela exerçam cargos, funções e ministérios diferentes”. A minoridade que carregamos no nome revela com luzidia nitidez a essência da forma de vida franciscana. A Ratio Formationis (RFF) também dá relevância à minoridade que, como não poderia deixar de ser, tem suas referências em Jesus Cristo: “Para conformar-se a Nosso Senhor Jesus Cristo, ‘que se humilhou tornando-se obediente até a morte’ (Fl 2,8), os Frades Menores consideram a minoridade como elemento essencial de sua vocação específica e a vivem fielmente na pobreza, na humildade e mansidão, entre os menores, sem poder nem privilégio (cf. CCGG 64; 66 § 1; 85)” (RFF22). Alcançar poder e usufruir privilégios têm figurado entre as nada nobres motivações de muitos que buscam exercer o ministério eclesiástico. Desventuradamente, vemos crescer entre os membros do clero e também em grande porção dos leigos aquilo que o Papa Francisco identifica como “uma abordagem que não apenas anula o caráter dos cristãos, mas também tende a diminuir e subvalorizar a graça batismal que o Espírito Santo colocou no coração do nosso povo”, o Clericalismo. O referido Clericalismo desfigura o traço fundamental da identidade da Igreja, isto é, o ministério comum dos fiéis, a missão de ser sacerdote, profeta e rei, garantida pelo batismo. A minoridade, característica insubstituível do modo franciscano de estar no mundo, se converte em remédio para debelar a doença do Clericalismo. Neste tempo em que a Igreja se reúne buscando construir um “mesmo caminho”, a contribuição franciscana deverá evidenciar além da minoridade, a fraternidade e a liberdade de peregrinos que não têm morada neste mundo, como motivações e instrumentos de evangelização. Quem se dispõe a evangelizar a partir da experiência franciscana deverá pautar suas escolhas e ações na fidelidade ao anúncio do Reino e no compromisso com os descartados pela sociedade: “E devem estar satisfeitos quando estão no meio de gente comum e desprezada, de pobres e fracos, enfermos, leprosos e mendigos de rua” (RnB). A solidária empatia com a dor do outro e a partilha da alegria por suas conquistas garantem o estabelecimento de relações com a marca da
igualdade e que não supõe a distinção entre superiores e subalternos, entre os que são servidos e os que servem, entre os que mandam e os que obedecem, entre os que se vestem de rendas e brocados e os nus. O itinerário vocacional de muitos irmãos da Província, certamente, nasceu do desejo de “ser padre”; dependendo da proveniência, tal projeto pode ter sido iniciado com o propósito de “ser padre franciscano”. Evidentemente, não há qualquer erro em tal origem e, como é comum repetir, não é pecado algum irmão ser ordenado. Antes disso, a Fraternidade elege irmãos para desenvolver múltiplas atividades na esfera presbiteral e pede à Igreja que a eles seja conferido o Sacramento da Ordem. Cada irmão eleito para o presbiterado ou para qualquer outro serviço eclesiástico, deverá viver com docilidade tão precioso dom. Assim, ao frescor dos primeiros passos seja juntada a clareza de que a herança franciscana inaugura um jeito peculiar de desenvolver esta sublime vocação. É o que podemos intuir a partir da Admoestação 3: “‘Não vim para ser servido mas para servir’ (Mt 20,28), diz o Senhor. Os que estão constituídos sobre os outros não se vangloriem dessa superioridade mais do que se estivessem encarregados de lavar os pés aos irmãos. E se a privação do encargo de lavar os pés, amontoam para si tanto mais riquezas com perigo para sua alma”. A vocação presbiteral, antes de ser um desejo pessoal, uma realização de íntima inspiração, é um dom da Igreja e um dom para a Igreja. Nosso processo formativo, desde a Animação Vocacional até o encontro com Deus, Nosso Senhor, no céu, deverá conduzir ao compromisso inarredável com a Igreja sonhada pelo Papa Francisco que disse: “prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças” (EG 49). Leigos e não leigos, somos todos irmãos e devemos, com renovado vigor, testemunhar a “forma de vida com sabor do Evangelho” inaugurada por São Francisco e Santa Clara de Assis. Paz e Bem! Frei Paulo Roberto Pereira, OFM MINISTRO PR OVINCIAL
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artigo
“ORATIO COMPOSITA A BEATO FRANCISCO” Uma inédita oração de São Francisco?
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São Francisco, de Bonaventura Berlinghieri (1210–1287), Wikimedia Commons, domínio público
E
m abril deste ano, a revista de cultura franciscana “Frate Francesco”, do Centro Cultural Arcoeli de Roma, editou um estudo levantando a hipótese da autenticidade de mais um texto de Frei Francisco de Assis: trata-se de uma das suas orações. O estudo ficou sob a orientação do Capuchinho Alexander Horowski. A pergunta que podemos fazer é: quantos textos originais/autênticos ainda podem ser encontrados após 800 anos de história? E ainda: onde o texto foi conservado e por que permaneceu anônimo durante todo este período? Em seu trabalho, Frei Horowski efetuou um estudo retrospectivo de outros franciscanos que se dedicaram ao trabalho de pesquisa sobre os escritos de São Francisco de Assis, como, Frei Ángel Uribe, em 1974, que publicou um comentário sobre o códice L. 1258 conservado no Arquivo Nacional de Madrid. Este código contém manuscritos do ano de 1500 e outros textos de São Francisco e Santa Clara de Assis, como fragmentos das Regras da primeira e segunda Ordem, textos jurídicos, legislativos e litúrgicos dos franciscanos . Frei Kajetan Esser, ao preparar a edição crítica dos Escritos de São Francisco de 1976 , usou o código de “Madrid” somente para comparar as variantes textuais. Quanto à oração em questão, Frei Esser tinha suas dúvidas e não considerou o texto autêntico (HOROWSKI, 2022). A escolha de colocar a oração entre os textos não autênticos fez com que ele permanecesse no “limbo”, perdido no tempo, e nem os recentes estudos sobre os Escritos de São Francisco de Assis realizados por Frei Carlo Paolazzi abordaram a questão. Frei Horowski, no seu estudo, escreveu 6 páginas apresentando o conteúdo do código de Madrid e suas fontes. Estas páginas são fundamentais e mostram a autenticidade do texto, após uma minuciosa análise. O estudioso também abordou a questão de Frei Francisco de Assis como escritor e autor de algumas orações. Este argumento mostra que mesmo se considerando algumas vezes “ignorans et idiota”, o Pobre de Assis obteve, no transcurso da sua vida, um grau de instrução. O frade Capuchinho se apoia também nas discussões e estudos sobre o diaconado de São Francisco de Assis e uma possível preparação para receber o primeiro grau da Ordem, obtendo assim um nível de instrução (HOROWSKI, 2022). Realizadas estas considerações, é importante analisar a
fonte da oração, uma antífona do Magnificat, das primeiras Vésperas de todos os Santos, que entrou no calendário da Igreja no século IX. Durante o pontificado de Gregório IV, a antífona foi retirada do “Liber responsorialis” de São Gregório Magno. A antífona foi novamente usada no século XII no gradual Albiense e mais tarde encontrada no breviário usado pelos Frades Menores antes da morte de Frei Francisco de Assis. O início da oração tem uma estrutura muito parecida com a antífona mencionada e com o texto da Regra não-Bulada, capítulo XXIII, 6, que evoca os servidores de Deus, anjos, santos e profetas, etc. A oração inicia-se com uma invocação (uma litania): Angeli, Archangeli, Throni et Dominationes, Principatus et Potestates, Virtutes. Frei Francisco usa a interpolação: celorum. A oração continua: Cherubim et Seraphim, Patriarche et Prophete, Sancti Legis Doctores, Apostoli omnes, Christi Martires, Sancti Confessores, Virgines Domini, Anachorite. Ocorrendo outro acréscimo: Viri religiosi, Sanctique omnes, cuncte creature (HOROWSKI, 2022). As palavras em negrito no texto mostram-nos a sensibi-
lidade de Frei Francisco e sua linguagem já presentes em outros textos e orações, como: virtudes dos céus, homens religiosos e todas as criaturas. O estudo do frade Capuchinho também identifica algumas palavras que não são encontradas no vocabulário usado por Frei Francisco em seus outros escritos, como adjetivos “viscerosus” e “dignus” no superlativo “viscerosissimo” e “dignissimo”. Entretanto, o conteúdo teológico e espiritual da oração está em consonância com a espiritualidade do pobre de Assis. A oração convida todos os espíritos celestes, todas as categorias de santos e todas as criaturas a se unirem na liturgia em ação de graças pelo grande dom da encarnação do filho de Deus. Neste caso, a oração é análoga ao Cântico das Criaturas e à conclusão da Regra não-Bulada, cap. XXIV. Vale recordar que a devoção à Mãe de Deus, a encarnação do filho de Deus e as festas do Natal, além de estar contidas nos escritos do Santo de Assis, foram atestadas pelos biógrafos e estão presentes nesta oração (HOROWSKI, 2022). Quanto à autenticidade do texto, Frei Horowski afirma que a oração é de Frei Francisco de Assis, até que provem o contrário. Talvez seja importante ressaltar que esta oração não é um texto ideológico, que poderia ser usado pelos frades nas disputas sobre a pobreza; ela não tem um caráter profético, não relata o futuro da Ordem, dos seus membros e não exalta a Forma de Vida dos Frades Menores. O texto é uma oração de louvor, de ação de graças, é o modo de rezar do Pobre de Assis e seus companheiros. É mais um indício que pode confirmar a autenticidade do texto. Fica o convite aos confrades a aprofundarem este assunto, lendo o artigo publicado na revista “Frate Francesco” e também os artigos que serão publicados nas revistas ligadas à nossa Província. Esta edição das Comunicações apresenta a tradução do texto latino (código de Madrid) para o português elaborada por mim, publicado no estudo de Frei Horowski. Frei Gilberto da Silva 1 A. HOROWSKI. “Oratio composita a Beato Francisco”: un’inedita preghiera di Francesco D’Assisi? Frate Francesco, Roma, a 88, n. 1, p. 7. 2 K. ESSER. Die Opuscula des hl. Franziskus von Assisi. Neue textkritische Edition (Spicilegium bonaventurianum 13), Grottaferrata (Roma) 1976.
[Ó] Anjos, Arcanjos, Tronos e Dominações, Principados e Potestades, Virtudes dos Céus, Querubins e Serafins, Patriarcas e Profetas, Santos Doutores da Lei! [Ó] Apóstolos todos, Mártires de Cristo, Santos Confessores, Virgens do Senhor, Anacoretas, Homens religiosos, e Santos todos, todas as criaturas: cantai todos docemente, com alegria e exultação os divinos louvores ao Senhor, Criador onipotente! E vinde, agora, todos! Exultemos no Senhor! Cantemos de alegria a Deus, nossa Salvação! Atraiamos sua face na confissão (profissão “de fé”) e O louvemos com Salmos, com grande louvor! Pois Deus é o grande Senhor e o grande Rei acima de todos os deuses. Ele é o Rei admirável, louvável e bendito, magnífico e sobre-exaltado, muito excelso, eternamente, pelos séculos dos séculos, que permanece para sempre, um só Deus: verdadeiro, glorioso e poderosíssimo. Portanto vós, ó filhos dos homens, louvai bem o Senhor da glória acima de todas as coisas, Magnificai-o e sobre-exaltai-o! Glorificai-O nos séculos dos séculos, que toda honra e glória nas alturas seja para Deus, o Criador Onipotente, e que na terra haja a paz para os homens de boa vontade! E prestai atenção e vede, quantas coisas fez por nós o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação! Pois acima de tudo, Ele nos mostrou misericórdia, quando assumiu nossa natureza em seu santíssimo templo, no santíssimo ventre de sua Virgem mãe, digníssima Maria, a quem Ele justamente santificou acima de todos, aqui na glória dos céus; e também a coroou de maneira honorífica e gloriosa na glória de seu reino como Rainha de todos os homens e anjos. Portanto, ó todas as criaturas, com todo esforço, adorai bem e magnificai o Deus do céu, da mais alta majestade! Mas também, acima de todas as coisas, proclamai sua bem-aventurança nos séculos dos séculos! E não cesseis de multiplicar os louvores, porque ele é sumamente bom e ultrapassa todo o louvor! Este nosso Rei pacífico é sumamente magnífico, acima de todos os reis e de todo o universo, [ó] Senhor Deus, nosso Criador, Redentor e Salvador, Conselheiro e nosso admirável Legislador! Portanto, cantai todos agora, e com uma voz doce, com júbilo, proclamai unanimemente e com o coração limpo e puro, pacificamente, com vontade reta, no fervor de espírito, com toda a devoção, em nome da Santíssima Trindade, Pai e Filho e Espirito Santo, cantando os louvores divinos na lembrança do afeto, no amor profundíssimo do Deus Unigênito e sua digníssima Mãe, a dulcíssima Maria! Amém.
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FREI ALAN LEAL DE MATTOS
“Tudo deve ser feito para os irmãos, com aquela Paz e aquele Bem que você assumiu na sua vida”
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rei Alan Leal de Mattos recebeu no dia 4 de junho, às 10 horas, o segundo grau do Sacramento da Ordem, pela imposição das mãos do bispo diocesano de Petrópolis, Dom Gregório Paixão, OSB, durante a Celebração Eucarística na Catedral São Pedro de Alcântara, Padroeiro da Cidade Imperial e do Brasil. Ele também recebeu de Dom Gregório um detalhado itinerário para o seu ministério presbiteral durante a homilia: “Tudo deve ser feito para os irmãos, com aquela Paz e aquele Bem que você assumiu na sua vida e que deve ser transmitido a todas as pessoas”. Frades de toda a Província da Imaculada Conceição, especialmente das Fraternidades do Regional Rio de Janeiro, marcaram presença neste momento importante na vida religiosa de Frei Alan. Entre eles, o Ministro
Provincial Frei Paulo Roberto Pereira. Sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas também se uniram aos fiéis, num só povo de Deus para render graças ao Altíssimo Deus nesta celebração. As vozes dos Canarinhos de Petrópolis se fizeram presentes deixando a liturgia mais solene e bela. O rito da ordenação obedeceu à seguinte ordem: a eleição do candidato; homilia; propósito do eleito; ladainha; imposição das mãos e prece de ordenação; unção das mãos e entrega da patena e do cálice. Após a liturgia da Palavra, o Ministro Provincial Frei Paulo Pereira apresentou-o ao Bispo, que diante dos presentes, o acolheu. Em sua homilia, o bispo recordou como o jovem Alan, do bairro Mosela, fez o seu discernimento vocacional e foi apresentado a São Francisco de Assis. Depois deste resumo, Dom Gregório definiu todos os serviços que Frei Alan vai ter no seu ministério presbiteral: “A primeira coisa que gostaria de dizer para você neste momento é: não esqueça de onde você partiu. Quem não sabe de onde vem, não sabe para onde vai”, indicou o bispo.
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Dom Gregório pediu para Frei Alan não esquecer de seus primeiros compromissos como religioso. “Você amou a Deus pelo testemunho de São Francisco e, através desta grande graça, você fez votos. Seja fiel àquilo que foi a primeira lembrança de uma aliança sua com Deus e, principalmente, da fidelidade de Deus em sua aliança para com você”, acrescentou. Depois, Dom Gregório disse que Frei Alan tinha diante dos seus olhos, uma estola diaconal. “Lembre-se sempre: quando você usar uma casula como sacerdote, coloque no seu coração o tempo todo a estola que você ainda carrega até esse momento. O sacerdote é, antes de mais nada, um servidor “, exortou. “Nós precisamos pregar a Jesus Cristo e a sua obra, porque podemos sempre correr o risco de arrumar discípulos para nós, sejam aqueles que estão do nosso lado, sejam pelas redes sociais. E as pessoas correm o risco de buscar, de admirar e de adorar a nós ao invés d’Aquele que é o único que deve ser adorado”, alertou. Para o bispo, ao assumir o sacerdócio de Jesus Cristo, pela força da sua palavra, Frei Alan deve apresentar às pessoas aquele que é o Senhor: “Você deve fazer com que aqueles que chegam perto de você sejam discípulos de Jesus Cristo. Em todo o seu serviço
como presbítero coloque a alma feliz, alegre, como ensinou São Francisco de Assis através das suas atitudes”. E prosseguiu: “Tudo deve ser feito para a glória de Deus. Tudo deve ser feito com a perfeição daquele que na terra já consegue enxergar a glória do céu. Tudo deve ser feito para os irmãos, com aquela Paz e aquele Bem que você assumiu na sua vida e que deve ser transmitido a todas as pessoas”. Para o bispo, assim o altar será a mesa da partilha, o altar será a mesa da presença. “Sirva ao altar de Deus e faça com que o povo de Deus se alimente da graça desse novo tempo”, sublinhou. “Ao mesmo tempo, observando a fra-
gilidade da sua vida, seja capaz de ser misericordioso para com todos aqueles que se aproximam de você pedindo que, em nome do Pai, do Filho e do Espírito, o perdão lhe seja concedido”, continuou. “Ora, Frei Alan, o que posso dizer para você o que repito para mim muitas vezes: a nossa vida deve ser um constante hino de louvor à glória do céu, mas ao mesmo tempo deve ser uma profunda vigilância porque nós somos as primeiras testemunhas de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, para que esse mundo creia e se liberte, tenha vida e possa ser transformado no projeto que ele nos deixou”, aconselhou. Para o bispo, esse testemunho será muito exigido de Frei Alan e nunca deverá esquecer de uma coisa que pode ser muito dura: “Você perdoará ao longo de sua vida como presbítero milhares de pessoas, entretanto, entenda, que se um erro grave for cometido, nem sempre nós, presbíteros, somos perdoados por uma falta que cometemos. Portanto, é preciso acreditar na misericórdia do Senhor, perceber todos os atos da nossa vida para que sejamos testemunhas vivas desta presença na vida de todos os irmãos”, orientou. “Cabe, portanto, meus irmãos e minhas irmãs, ao Frei Alan rezar, dobrar o joelho, se colocar diante do Senhor, porque assim que deve viver um presbítero”, disse. O bispo, então, concluiu: “Seja feliz meu irmão, porque um padre triste é um triste padre. Alegre a vida dos outros. Não perca tempo com pseudoproblemas, mas olhando o que é essencial e, vendo a graça de Deus em sua vida, a transmita a todos irmãos e irmãs pela força, pela graça, pelos dons que nos vêm pelo Espírito Santo”. Na continuidade do rito, durante o propósito do eleito, diante da Igreja e no diálogo com o bispo, Frei Alan disse sim ao ministério presbiteral, suas funções e seu modo de vida. Então, ele se prostrou ao chão, como sinal de total entrega a comunicações
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Deus, enquanto Frei Felipe Medeiros Carreta iniciou a Ladainha de Todos os Santos. O momento central da ordenação aconteceu com a imposição das mãos, um gesto de tradição bíblica e apostólica, e a prece da ordenação. O bispo e todos os presbíteros impuseram as mãos sobre Frei Alan, a fim de que o Espírito Santo possa iluminar e renovar o seu coração no serviço a Deus em favor de todo o povo de Deus. Acolhido entre os presbíteros, Frei Alan foi revestido com as vestes litúrgicas, trazidas pela tia Laurita e o tio Carlinhos. Frei Ivo Müller e Frei Edrian Pasini ajudaram o neopresbítero a retirar as vestes de diácono e a colocar a estola, sinal de seu serviço, e a casula, a veste própria do pastor. A tia Laurita e o tio Carlinhos receberam a primeira bênção do neopresbítero, que foi acolhido, então, com um abraço pelos presbíteros, com quem dividirá o ministério, e pelos confrades presentes, com quem ele faz a sua caminhada no seguimento de Jesus Cristo, nos passos de São Francisco. Ordenado, Frei Alan concelebrou
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no altar, quando teve início a Liturgia Eucarística. As oferendas do Pão e Vinho, sobre o altar, foram apresentadas juntamente com a oferenda da vida e vocação de Frei Alan, que celebrou pela primeira vez como presbítero. Na sua fala, Frei Alan disse que agradecia a Deus por ter lhe concedido, pela força do seu Espírito, a graça de poder servir a Ele e à Igreja de Jesus Cristo. Depois, agradeceu a Dom Gregório, ao Ministro Provincial, a Frei Fidêncio Vanboemmel, que o batizou, e aos familiares. “Gostaria de mencionar aqui meus avós, em particular minha avó Minervina, que me criou como um filho, minha tia avó Augusta, duas mulheres de grande fé e meu pai, que nos deixou no Natal do ano passado. Sei que do céu eles se alegram comigo e intercedem por mim”, emocionou-se. Agradeceu os leigos das paróquias onde trabalhou e a todos que vieram “de longe e de perto”. Agradeceu aos Pe. Lucas Thadeu da Silva e ao Frei Jorge Paulo Schiavini e aos paroquianos das Paróquias São Judas Tadeu, da Mosela, e Sagrado Coração de Jesus.
Agradeceu a Frei Marcos Antonio Andrade e ao maestro Lischt e ao Coral dos Carinhos, aos frades, seminaristas e o Serviço de Animação Vocacional da Província. “Escolhi por lema ‘Santifica-o pela verdade’. Que minha vida e meu ministério sejam de tal modo verdadeiros que possam agradar a Deus e que, cada vez mais, eu tenha largueza de coração e seja um presbítero como nas palavras de nosso Pai São Francisco: ‘Que vive retamente segundo a forma da Igreja Romana’. Que pela intercessão de Maria Santíssima, Rainha dos Menores, nosso Pai São Francisco, nossa Mãe Santa Clara e de São Pedro Alcântara, padroeiro desta Catedral, a minha vida possa ser um sacrifício de louvor agradável ao Deus Altíssimo, em Jesus Cristo”, pediu. Atualmente, Frei Alan reside em Curitibanos (SC), onde é guardião da Fraternidade e auxilia na Paróquia Imaculada Conceição e nas emissoras da Fundação Frei Rogerio. Frei Roger Strapazzon (fotos) e Moacir Beggo
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Bela prece agradável a Deus: a Primeira Missa de Frei Alan
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Domingo de Pentecostes (05/06/22) ficará marcado para a história da Paróquia São Judas Tadeu, no bairro Mosela, em Petrópolis (RJ). A simbólica e solene liturgia proposta para este dia ganhou um sentido ainda mais especial: a “primeira missa” ou primeira presidência de uma Celebração Eucarística realizada por Frei Alan Leal de Mattos, ordenado presbítero no dia anterior (04/06) na Catedral São Pedro de Alcântara da referida cidade. A Celebração Eucarística foi preparada com muito carinho, desde os cantos até a ornamentação. Além disso, o outono petropolitano também brindou os participantes com um
clima ameno e agradável, de céu azul, deixando a manhã de domingo ainda mais envolvente. Por isso, com esta atmosfera, o pároco da referida Paróquia, Pe. Lucas Thadeu da Silva, acolheu a todos no início da celebração, afirmando que “é com muita alegria que nós acolhemos o Frei Alan, filho desta comunidade de fé, filho de nossa paróquia. Ele que aqui foi batizado, celebrou tantas vezes a Eucaristia com a comunidade participando ativamente, aqui dando os primeiros passos na fé, hoje retorna para que neste mesmo altar presida a Eucaristia. Queremos também acolher todos os irmãos franciscanos na pessoa de Frei Paulo Roberto Pereira, Ministro Provincial. A nossa paróquia tem uma
história franciscana, e por isso, para nós, recebê-los é motivo de grande alegria. Por isso celebremos este dia de Pentecostes e elevemos a Deus uma prece agradável por tudo aquilo que Ele faz em nossas vidas”. Após a Proclamação do Evangelho, Frei Jeâ Paulo Andrade, do Serviço de Animação Vocacional da Província Franciscana, lembrou a todos um costume: “Na primeira missa de um frade recém-ordenado presbítero, ele convida um outro padre para fazer a homilia. Frei Alan escolheu Pe. Luís Garcia Melo, primeiro pároco desta paróquia”. Padre Luís fez uma homilia simples e profunda, cativando a todos, pois com sua experiência partilhou com comunicações
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Frei Alan conselhos e reflexões sobre o presbiterado. Ele iniciou lembrando o Salmo 42, versículo 4: “Subirei ao altar de Deus, de Deus que alegra a minha juventude!”. Com esta frase brincou que ele mesmo já não está tão jovem, mas que aquele que serve a Deus permanece sempre jovem, uma vez que está oferecendo o melhor de si ao Senhor. E, a partir dessa proposta, lembrou a frase do escritor tcheco Franz Kafka: “Quem mantém a capacidade de ver a beleza, nunca envelhece”. Assim, como de um pai para um filho, o presbítero convidado para a homilia afirmou que Frei Alan precisa manter sempre em sua recordação os dias fortes que viveu com a sua ordenação e primeira missa. “Segure na lembrança estes momentos de tanta beleza. Que além de guardar sua juventude, te ampararão nos momentos de fraqueza. E por isso lembro uma frase de um franciscano capuchinho, Ignácio Larrañaga, que afirmou: ‘Segure os momentos fortes, que os momentos fortes te segurarão nos momentos de fraqueza’. E esta é a lógica do amor, do prisioneiro pelo amor, daquele que se deixou seduzir e por isso não tenha medo, pois o Senhor que nos revestiu com seu Espírito é fiel: sempre estará conosco”. Além disso, Padre Luís afirmou comunicações JUNHO 2022
que a Eucaristia é o grande modelo de entrega: “Corpo dado, sangue derramado. Quando permaneço com Ele e dou a minha vida unida à D’Ele, eu também sou corpo dado. E quando nos tornamos prisioneiros deste Amor, ouvimos de Jesus: já não vos chamo servos, chamo-vos amigos. Amigos que experimentam a verdadeira liberdade dos autênticos Filhos de Deus, experimentando a eterna juventude”. E como conselho a Frei Alan, Padre Luís o convidou a nunca se afastar do amor experimentado no seu encontro com Jesus. E para demonstrar a importância desta perseverança, ele contou uma história: “Um músico foi se apresentar num programa de calouros. Eu, que estava assistindo como leigo, achei que ele se apresentou belamente. Quando abriram a palavra aos jurados, um deles afirmou ao músico: ‘se você deixar de tocar um dia, você percebe a diferença. Se você deixar de tocar dois dias, os entendidos percebem. Se você deixar três dias, o público percebe’. Frei Alan, não podemos deixar de viver um só dia sem esta oferta de amor ao Senhor, ao povo. Estar sempre afinado. Basta a cada dia seu cuidado. Cada dia ver este amor fluir em nosso coração e em nossos lábios pela celebração constante da Eucaristia”.
Ao final da homilia, ambos os presbíteros se abraçaram num gesto de comunhão fraterna enquanto a assembleia aplaudiu efusivamente esta bonita amizade que surgiu na fé. A celebração continuou com os ritos de costume. Após a comunhão, Frei Neuri Francisco Reinisch, representando a Frente de Comunicação da Província Franciscana e a Paróquia São Pedro Apóstolo, de Pato Branco (PR), fez sua homenagem a Frei Alan afirmando “Obrigado pelo seu sim, que Deus lhe abençoe e ilumine. Estar participando deste momento importante para você é uma grande alegria. Ele é importante não só para você, mas para a comunidade, para onde você for”. E o frade encerrou sua fala convidando um casal de paroquianos da paróquia do Sudoeste do Paraná para entregar a Frei Alan um presente. Em nome da Paróquia anfitriã da celebração, Solange Zimbrao, também proferiu algumas palavras a Frei Alan. Inicialmente ela recordou de forma breve a sua caminhada de fé. Em seguida, lembrou um trecho da homilia de cada dia do tríduo em preparação para a Ordenação Presbiteral, fazendo a comunidade perceber que toda a caminhada feita foi um momento intenso de reflexão e animação. Por fim, afirmou: “Obrigada pelo seu sim, que a Virgem Santíssima, São Judas Tadeu e o Pai Francisco, como tão carinhosamente vocês os chamam, intercedam por você. Evangelize com a própria vida e, se preciso for, use palavras!”. E encerrando sua homenagem, a comunidade entregou presentes a Frei Alan. Findando e coroando as homenagens, Frei Paulo Roberto Pereira, emocionou a todos. Primeiramente provocou uma calorosa salva de palmas da Assembleia quando agradeceu aos irmãos e irmãs envolvidos em toda a preparação da ordenação, missão e tríduo. “A bondade do Senhor reservou para nós celebrarmos Pentecostes com o dom da vida ministerial de Frei Alan e de toda a Igreja. Os dons do Espírito
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Santo forjam a Igreja, enviam a Igreja em missão. Por isso quero agradecer aos missionários que nesta semana foram a Igreja enviada pelo Espírito”. E falando ao neo-presbítero, com voz embargada, recordou que “a vida pessoal do Alan reservou para a ele a possibilidade de ter diversas mães, e este jeito de ser maternal, cuidadoso, ele já está vivendo lá em Curitibanos [a fraternidade onde o frade é guardião, na Serra Catarinense]. Cuidando do Frei Pedro [Caron] já em idade avançada. E o Alan vai lá onde ele está. Leva o remédio, leva o Pedro para tomar café, coloca o Pedro na cama. E vai no dia seguinte acordá-lo dizendo: ‘frei, está na hora!’. Esse jeito maternal, cuidadoso, deverá ser parte do seu presbiterado, que é a marca da Igreja: cuidar do mais frágil com jeito de mãe. Muito obrigado!”. Após a celebração, Padre Lucas convidou a todos os presentes para um delicioso almoço. Na confraternização não faltou alegria e sentimento de gratidão pelos dias transcorridos de celebrações e missões. Frei Gabriel Dellandrea e Frei Roger Strapazzon (fotos)
Seminário Frei Galvão celebra Nossa Senhora com Luau Mariano No dia 13 de maio, dedicado a Nossa Senhora de Fátima, o Seminário Frei Galvão, Guaratinguetá (SP), celebrou de forma especial os louvores à Mãe de Deus, contando com a presença dos fiéis em grande número, com orações, apresentações, procissão, Terço luminoso, Praça de Alimentação e a inauguração da Exposição dos 80 títulos atribuídos a Maria. Às 19h, com celebração na Capela, aberta pelo guardião Frei João Francisco da Silva e conduzida pelo Frei Airton da Rosa Oliveira [Fr. Soneca], da Fraternidade de São João de Meriti (RJ), organizador da Exposição Mariana. Na Celebração houve apresentação teatral e cantos, feita pelos jovens da Fraternidade/Paróquia de São João Batista, São João de Meriti (RJ), que encenaram a Anunciação do Senhor, e em seguida uma pregação sob os dogmas marianos, feita por Frei José Ariovaldo da Silva, frade do Seminário. Com a entrada do andor
de Nossa Senhora de Fátima, conduzido pelas mulheres da comunidade, começou-se e bênção da Exposição Mariana dada pelo guardião do Seminário. Do claustro ao jardim, foi feita a procissão luminosa e o Terço diante da estátua de Nossa Senhora de Fátima, obra em cimento armado do escultor Luiz Pescosta, inaugurada em 1964. Também foram realizadas pelos frades, postulantes e convidados, apresentações como: poesias, músicas e orações e, na Praça de Alimentação, muita diversidade nas barracas.
Pães do Convento
Em maio esteve presente no Seminário Frei Galvão, Frei Leandro Ferreira Silva, da Fraternidade São Boaventura, em Campo Largo (PR), colaborando com os frades e postulantes na arte de fabricação de pães. Nessa estadia, juntamente com o Mestre do Postulantado, Frei Walter de Carvalho Júnior e o
postulante Cristian Lopes, foram ensinadas novas receitas, aperfeiçoamentos e dicas de pães. Pães estes, como também bolachas e doces, vendidos para a manutenção do Seminário e a formação de novos frades franciscanos. Clemente Ferreira da Costa Junior, Postulante. comunicações
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Regional Rio de Janeiro se reúne em Petrópolis
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os dias 30 e 31 de maio, o Regional Rio de Janeiro se reuniu no Convento do Sagrado Coração de Jesus de Petrópolis (RJ) para o nosso primeiro encontro anual. O horário previsto para chegada, por volta das 11h, era para um aperitivo na sala de recreio do Convento e, às 12h, almoço. No primeiro dia éramos um total de 45 frades presentes na reunião, sendo que, no segundo dia, agregaram-se mais três confrades, perfazendo assim um total de 48 frades. Olhando da perspectiva numérica, causa-nos admiração o grande número, mas lembro que um bom número de estudantes estava presente e destaco também que todas as outras Fraternidades tinham representação (nove Fraternidades compõem este Regional). Com as boas-vindas pelo guardião, mesa farta e um bom descanso após almoço, demos continuidade na sala “capitular”, às 14h, aos trabalhos. Como tradição no primeiro encontro são eleitos os confrades que exercerão alguns serviços para melhor andamento do Regional. Com os devidos cuidados e atentos aos Estatutos foram escolhidos para oficio de coordenador
Frei João Fernandes Reinert e vice Frei Gilberto da Silva. Como secretário e vice Frei James Luiz Girardi e Frei Fernando de Araujo. Seguiu-se, então, a reunião com um estudo em grupos das Diretrizes para a Evangelização parte VI. Ao voltar à sala capitular, deu-se a partilha, aliás, muito rica. Concluímos esta parte da tarde com um momento de oração e, às 19 h, um recreio, oportunidade de conversas e de saborear uma boa pizza e saborosa sopa. No dia seguinte recomeçamos com oração e partilha das Fraternidades, desafios e esperanças, trabalhos sociais, muitos comunicados e agenda para os próximos encontros, a saber: no dia 26/09 no Convento de Santo Antônio no Largo da Carioca (RJ), e, no dia 14/11 e 15/11, Regional Recreativo no sítio da Taquara, em Duque de Caxias (RJ). Lembrou-se das várias festividades franciscanas, dos Jubileus dos confrades, agenda JPIC, Pastoral Vocacional, e também a oportunidade de retiros em duas Fraternidades: Santo Antônio (Rio) e Sagrado Coração de Jesus (Petrópolis). Tivemos também a presença de nosso Vigário Provincial, Frei Gustavo Wayand Medella e de nosso Definidor regional Frei Marcos Antonio de Andrade. Assim terminamos nosso encontro e fomos convidados para o almoço. Deus seja louvado! Frei James Luiz Girardi
Encontro dos frades do Regional Frei Bruno
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inda não passou... não superamos a dor, o trauma, o medo... nem conseguimos compensar ou ressignificar tantas vidas tomadas por essa pandemia que drasticamente mudou nossa forma de viver e impôs barreiras e distâncias. Mas alguns acenos de esperança já são um fato. Foi com essa atitude que os frades foram chegando para seu encontro em nível de Regional. O primeiro encontro desse Regional Frei Bruno, inspirado pela santidade de nosso confrade, e remodelado nas Fraternidades após o último Congresso Capitular, ocorreu nos dias 23 e 24 de maio. Treze Tílias, com sua história rica e beleza deslumbrante, acolheu os 27 frades que participaram do encontro – quase todos os frades do Regional conseguiram participar, apenas onde a necessidade foi real que houve ausências. Acolheu também 04 aspirantes que fazem a experiência das FAVs em nosso Regional (2 em Concórdia e 2 em Xaxim, os 2 de Chopinzinho
(PR) não participaram). Os que puderam, vieram no domingo à noite, mas na segunda estávamos todos a postos para iniciar com a Celebração Eucarística na Matriz de Treze Tílias. Igreja dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e que esteve sob os cuidados da Província em tempos idos. Frei Junior Mendes, o mais jovem no ministério presbiteral, presidiu a Eucaristia para os confrades. O clima frio não incomodou ninguém, pelo contrário, em frente à lareira do hotel, os irmãos se sentavam para conversar, fazendo o tempo livre realmente valioso. Sempre rica, a partilha das Fraternidades gera encontros, vemos que os desafios mudam de roupagem, de cidade, mas são os nossos desafios de viver e anunciar o Evangelho. Vemos também muita boa vontade e, principalmente, espírito fraterno na entreajuda, no cuidado e carinho com o outro. Estudamos também. Debruçados sobre o Plano de Evangelização da Província, fruto ainda recente do último
Capítulo Provincial, começamos a nos reconhecer naquelas linhas, pois ali está o que escolhemos como prioridades. O Ministro Provincial esteve conosco, presença boa, fraterna, durante todo o encontro. Ressaltou que precisamos recuperar a figura do Ministro Regional também, não apenas um coordenador, mas um Ministro que desempenhe esse papel na região. Elegemos então Frei Gilson Kammer Ministro Regional e Frei Evandro Balestrin o seu vice. Na secretaria, Frei Clauzemir Makximovitz e Frei Junior Mendes (vice). Foi bom reencontrar os frades e participar da animação de cada um. Rezar, estudar, comer, beber, discutir, conversar... em fraternidade, que é nosso modo de fazer as coisas. Nos despedimos já esperando o próximo encontro, agendado para final de setembro, talvez naquele mesmo local, ou em outro, mas certamente com a mesma alegria e motivados pelo mesmo Espírito. Frei Clauzemir Makximovitz comunicações
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Regional do Leste Catarinense e Vale do Itajaí se reúne na Vila Itoupava
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os dias 16 e 17 de maio, o Regional do Leste Catarinense e Vale do Itajaí de Santa Catarina esteve reunido na Vila Itoupava, em Blumenau (SC), para o primeiro encontro do ano. Com a presença do Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira. e do Definidor Frei Daniel Dellandrea, após o café, às 9h, teve início a reunião. De manhã houve uma breve explanação feita pelo Definidor sobre as funções e diretrizes do Regional segundo os Estatutos particulares, assim como foi abordada a escolha do coordenador do Regional e do secretário e seus respectivos vices. À tarde foram realizadas as eleições, sendo Frei Germano Guesser eleito como coordenador e Frei Marcos Prado dos Santos, vice. Frei Jhones Lucas Martins assume como
secretário e Frei Josemberg Cardozo Aranha como vice. Após as eleições foi feita a partilha da vida das Fraternidades que compõem o Regional, a saber: Ituporanga, a Paróquia e o Seminário; Gaspar, Blumenau, Balneário Camboriú, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz. Terminadas as partilhas, encerramos as atividades com um churrasco feito pelo nosso confrade Frei Ary Estevão Pintarelli. Na manhã seguinte, às 8h, a Celebração Eucarística foi presidida por Frei
Jhones e a seguir já foram retomadas as atividades para esse dia. Na manhã refletiu-se sobre o Plano de Evangelização da Província, 2022-2027. À tarde foram agendados os próximos encontros, retiros e jubileus dos frades do Regional. Às 16 horas, encerramos o encontro cantando parabéns ao aniversariante Frei Germano e também ao casal de caseiros da Vila Itoupava. Frei Jhones Lucas Martins
“Clara de nome, claríssima de vida” é o título do novo livro da Família Franciscana
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Comemorando os 810 anos da vocação franciscana de Santa Clara de Assis, a editora o Mensageiro de Santo Antônio apresentou, no dia 11 de junho, o lançamento da sua mais nova obra: “Clara de nome, claríssima de vida” na Loja Católica Pequena Flor, que fica na Galeria Pedro II, centro de Petrópolis (RJ). Daniel Silbernagel é um dos autores e faz parte da Ordem Franciscana Secular, Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos de Petrópolis, fundada pelos Freis Alberto Beckhäuser e Frei Antônio Moser, in memoriam. Ele explica que o prefácio foi escrito pela Irmã
Maria Bernarda do Bom Pastor, OSC, Abadessa do Mosteiro de Cascavel (PR). Já o capítulo I, que discorre sobre a biografia de Santa Clara, contou com a participação de Frei Diogo Luis Fuitem, OFMConv, e organizador do livro. O capítulo II foi escrito por Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM, e trata sobre a vocação Franciscana de Santa Clara. Por fim, o capítulo III, que é a conclusão da obra, foi elaborado por Daniel Silbernagel e aborda a busca do privilégio da pobreza como forma de vida a partir de Santa Clara de Assis. Frei Augusto Luiz Gabriel
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Primeiro Regional São Paulo do ano
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ntre os dias 29 e 31 de maio, os frades das dez Fraternidades presentes no Estado de São Paulo se reuniram no Convento São Francisco, em São Paulo (SP), para seu primeiro Encontro Regional de 2022. O primeiro momento foi de reencontro e confraternização, com o recreio fraterno na noite de domingo. Na manhã seguinte, após o café da manhã e a Oração das Laudes, Frei Mário Luiz Tagliari, guardião da Fraternidade acolhedora, deu as boas-vindas aos mais de 50 frades presentes. Em seguida, o Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, e os Definidores Provinciais Frei João Francisco da Silva e Frei Fidêncio Vanboemmel ressaltaram a importância do Encontro tanto em termos da vida e comunhão provincial como em termos da formação permanente dos frades. Sendo este o primeiro encontro do Regional no triênio, procedeu-se a eleição do coordenador e secretário e seus respectivos vices. Frei Vitório Mazzuco Filho foi eleito coordenador Regional, sendo seu vice Frei Gilberto Marcos Sessino Piscitelli. Frei Vagner Sassi foi eleito secretário do Regional, e seu vice Frei Alvaci Mendes da Luz. Seguiu-se, então, por parte do Moderador da Formação Permanen-
te, Frei Fidêncio, a apresentação dos principais pontos do Plano de Evangelização 2022-2027. Aprovado no último Capítulo Provincial, este Plano, com suas respectivas quatro prioridades, é que deve nortear o trabalho dos frades nas diferentes Frentes de Evangelização no próximo sexênio. O período da tarde foi marcado pela partilha de vida dos frades e das atividades de cada Fraternidade que compõe o Regional, o maior da Província da Imaculada Conceição do Brasil. Dando abertura às celebrações do bicentenário da morte de Santo Antônio de Santana Galvão, às 16h30 teve início uma caminhada dos frades saindo da Igreja do Convento São Francisco até o Mosteiro da Luz, onde está sepultado o primeiro santo brasileiro [veja mais nas páginas seguintes] . Ali teve lugar a Celebração Eucarística presidida pelo Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, contando com a participação das Irmãs Concepcionistas. Momentos altos foram a homilia pronunciada por Frei Vitório, recém-eleito coordenador do Regional, e a entrega, por parte das Irmãs Concepcionistas, de uma relíquia do santo franciscano a Frei Diego Atalino de Melo, reitor do Santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP). O último dia do Encontro Regional
teve início no Convento São Francisco com a Celebração Eucarística presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal e Arcebispo de São Paulo. Em sua homilia, Dom Odilo ressaltou a importância tanto da presença dos franciscanos em São Paulo, recordando os 375 anos da fundação do Convento, como da ação evangelizadora dos frades junto às atividades paroquiais e sociais, principalmente junto à população em situação de rua. Após o café da manhã, foram retomadas as reflexões a partir das Diretrizes para a Evangelização (Parte VI do Plano de Evangelização 2022-2027), observando que elas devem orientar os respectivos Planos Operacionais de cada Frente de Evangelização da Província, bem como os Projetos Fraternos de Vida e Missão de cada Fraternidade. O próximo Encontro Regional ficou marcado para os dias 19 e 20 de setembro, na Fraternidade do Seminário Santo Antônio, em Agudos (SP). Agradecendo a presença e participação de todos os frades, o Ministro Provincial,Frei Paulo Roberto Pereira, encerrou o Encontro com a bênção de São Francisco. Em louvor de Cristo! Amém! Frei Vagner Sassi
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Começam as celebrações do bicentenário do Santo brasileiro
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niciar as celebrações dos 200 anos do bicentenário de morte de Frei Galvão, no Convento São Francisco, de São Paulo (SP), com todos os frades reunidos e refazendo os passos que, por longos anos, Frei Galvão fez até o Mosteiro da Luz, sem dúvida é voltar no passado e beber dessa fonte de santidade e, ao mesmo tempo, perceber que é possível abraçar esse caminho de santidade nos dias de hoje”. Essa motivação, o reitor do Santuário Frei Galvão, Frei Diego Atalino de Melo, usou antes da caminhada que marcou o dia (30/5) dos frades reunidos no Regional São Paulo, no Largo São Francisco, no centro da capital paulista. A caminhada teve início às 16h30, partindo da igreja do Convento São Francisco e seguindo pela rua São Bento, rua Florêncio
de Abreu até a avenida Tiradentes, onde se encontra o Mosteiro da Luz. Juntos com os frades, peregrinos e devotos de Frei Galvão de Guaratinguetá, Guarulhos e São Paulo. Chegando no Mosteiro da Luz, onde está sepultado o primeiro santo brasileiro, teve início a Santa Missa presidida pelo Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, e concelebrada pelo Definidor Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, pelo coordenador do Regional, Frei Vitorio Mazzuco Filho, e Frei Diego. O Regional São Paulo é o maior da Província da Imaculada e reuniu mais de 50 frades nos dois dias. “Ao mesmo tempo que a Província está celebrando o processo de redimensionamento da sua presença e olha para o futuro com esperança, é capaz de olhar para o passado e reconhecer que aqui, neste grande centro, numa cidade que já se desta-
cava há mais de 200 anos, houve um frade da nossa Província que nesse convento, nesse território, deixou um legado muito grande e também um exemplo de santidade”, explicou Frei Diego. Na Celebração Eucarística, que começou às 17h30, o Ministro Provincial acrescentou: “Ao sairmos da igreja São Francisco, onde viveu Frei Galvão durante quase 60 anos, Frei Diego nos convidou a trilhar o caminho de um santo, que saía do Convento São Francisco e vinha trabalhar na construção desse mosteiro e que aqui está sepultado. E, no caminho, nós vimos a importância de cultivar a santidade nos nossos dias. Passamos por ruas carregadas de muitas culturas, e tristemente carregadas da cultura do acúmulo. São Paulo é a metrópole latino-americana, certamente a mais rica e tristemente a mais geradora de comunicações
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pobreza. É aqui, exatamente neste chão, que nós fomos convidados a cultivar a santidade. Nós, os freis franciscanos, as irmãs, o povo que ama Jesus Cristo e que quer conhecer ainda mais o exemplo de Frei Galvão. Todos nós somos chamados a ser santos”. Frei Vitorio, que foi eleito neste encontro para ser o coordenador do Regional, fez a homilia e traçou um paralelo entre os santos construtores: São Francisco de Assis, que reergueu São Damião, e Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, que construiu o Mosteiro da Luz. Frei Vitorio definiu a caminhada no final da tarde de ontem como “uma forte experiência”. “Tudo começa com um comunicações JUNHO 2022
passo: a espiritualidade, a mística, qualquer experiência, tudo começa por um passo. É a mística de Santiago de Compostela, é a mística da itinerância franciscana, como São Francisco, que andou pelas estradas da Úmbria, e Frei Galvão que andou de Guaratinguetá a São Luiz de Paraitinga e por todo o Vale do Paraíba, chegando a São Paulo e em toda
parte”, situou o frade. Nesta mística da itinerância, São Francisco de Assis chega a São Damião e a reconstrói. “Há duzentos anos, podemos dizer também que a mesma experiência viveu Frei Galvão. Santo Antônio de Sant’Anna Galvão escuta essa mesma experiência: ‘Reconstrói a minha casa’. Um constrói o mosteiro de São Damião, o outro, o Mosteiro da Luz”, recorda o frade. A outra casa a ser reconstruída é a casa do mundo, avalia o pregador. “O Frei Paulo já dizia: se nós não damos passos não vamos ver a realidade. Nós andamos pelas ruas e vimos todas as experiências que marcam a vida de uma metrópole: a inclusão, a exclusão, o
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consumo, a farta e a falta, a fartura, a miséria. Se nós não andamos, como evangelizar? Evangelizar é conscientizar. Esse caminho que nós percorremos hoje, que Frei Galvão fez do Convento São Francisco ao Mosteiro da Luz, é um caminho de conscientização. É preciso estar na cidade para mudar a cidade, estar na cidade para transformar a cidade”, disse. “E nesta noite, cada passo nosso se uniu aos passos das Irmãs Concepcionistas, se uniu à cidade de São Paulo, se uniu à experiência de Frei Galvão. 200 anos, 800 anos, são séculos e séculos de um amor que não termina jamais. Somos continuadores desta obra. Ao voltarmos para os conventos, para as nossas famílias, para as nossas Fraternidades, vamos sentir essa inspiração de São Francisco de Assis e de Santo
Antônio de Sant’Ana Galvão: ‘Vai, e reconstrói a minha casa!’, concluiu o coordenador do Regional.
UNIDADE E PROXIMIDADE
Após a comunhão, os frades e as Irmãs Concepcionistas marcaram este evento com gestos de unidade e fraternidade. “Essa presença franciscana no Santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá, precisava ser completada com essa proximidade ao Mosteiro da Luz”, avaliou Frei Diego, o reitor do Santuário desde o início do ano passado. Segundo ele, não dá para falar de Frei Galvão sem falar de seu local de nascimento, não dá para falar de Frei Galvão sem a grande obra dele, que foi essa obra material, e essa obra espiritual presente na vida das Irmãs. “Por isso, hoje, de certa forma, queremos reforçar esse desejo, como franciscanos: traba-
lhar em unidade pela promoção da devoção de Frei Galvão. Ao falarmos dessa devoção, evidentemente que o Mosteiro da Luz está presente na vida, no coração e no amor de Frei Galvão. Então, Irmãs, muito, muito obrigado em nome de nossa Fraternidade e receba da parte de todo o povo, de Guaratinguetá, de Guarulhos, de São Paulo e de todo o Regional, a nossa gratidão, expressa nessa calorosa salva de palmas”, pediu o frade. A resposta veio das Irmãs Concepcionistas, que quebraram uma tradição secular, ao saírem da clausura e se dirigirem ao altar principal, de onde abençoaram os frades e a comunidade: “As monjas Concepcionistas, guardando o Mosteiro da Luz, entregam aos irmãos franciscanos, em nome de Frei Diego, a relíquia de primeiro grau de Santo Antônio comunicações
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de Sant’Anna Galvão como gesto de amizade fraterna, pedido para que seja intronizada no Santuário de Frei Galvão de Guaratinguetá. Aqui está a entrega assinada por todas as irmãs”. Frei Paulo definiu bem esse momento: “Certamente, nenhum de nós imaginava que esta noite seria tão marcante”. Segundo Ministro Provincial, esta união, hoje estabelecida entre Guaratinguetá e o Mosteiro da Luz,
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é também um caminho iluminado. “Nossa satisfação e nossa gratidão. Nós, os frades, nos alegramos por vocês, irmãs, serem as guardiãs dessa devoção a Santo Antônio de Sant’Ana Galvão. Junto com vocês nós queremos levar o brilho missionário de São Frei Galvão e também sua devoção a Nossa Senhora. Então, queremos contar com suas preces para que, onde tiver um franciscano, que sejamos todos empenhados
em anunciar o Evangelho de Jesus Cristo como Frei Galvão assim o fez. Então, nessa entrega da relíquia, tenho certeza vai um gesto de comunhão e de unidade. Somos muito gratos por nos acolher nesta noite”, agradeceu Frei Paulo, pedindo que as imãs estendessem as mãos sobre os frades e os frades sobre as irmãs para a bênção final. Moacir Beggo
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“Aguardo a nomeação do novo bispo e depois retornarei à Província”
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uando comecei o primeiro jejum em 2005, ninguém me conhecia. No início, muitos acharam que eu estava louco, mas depois a Diretoria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se pronunciou a meu favor. Então havia uma divisão entre aqueles que apoiavam nossa luta e aqueles que eram contra.” Estas são as palavras de Dom Luiz Flávio Cappio, bispo franciscano brasileiro da Diocese de Barra, que em 2005 e 2007 ganhou as primeiras páginas dos jornais brasileiros e mundiais com duas greves de fome, para protestar contra o plano do governo brasileiro de desviar o curso do Rio São Francisco. “Por amor ao povo, por amor ao rio – que era fonte de vida para os habitantes – não podíamos ser a favor de um projeto cujo objetivo fosse única e exclusivamente o uso econômico da água”, continuou o bispo. “Jamais poderíamos concordar com um projeto que pretendesse transformar o rio, baseado nas grandes fazendas rurais que produzem grãos para exportação. Buscava o enriquecimento de uma pequena minoria, em detrimento de toda a população. É o que afirma com determinação “Frei Luiz”, nome pelo qual o bispo é conhecido no Nordeste do Brasil. Em 2005, Frei Luiz iniciou sua primeira greve de fome que durou onze dias. Parou a greve depois de assinar um acordo com o governo que prometia parar o desvio do rio São Francisco e investir uma quantia considerável de dinheiro para revitalizar o rio. No entanto, quando, com o tempo, as promessas do governo não foram cumpridas, o bispo decidiu iniciar outra
greve de fome em 2007. “Naquele dia completei 59 anos. Jejuei novamente, dessa vez não peguei o governo de surpresa, explica o bispo Luiz Flávio Cappio. Eles haviam se preparado. A greve de fome durou 24 dias e foi muito difícil”. No 24º dia de greve de fome, Dom Luiz perdeu a consciência e foi parar no hospital, na unidade de terapia intensiva. Ao acordar, viu-se cercado por vários grupos, entre colonos indígenas, sindicatos, presidentes de associações populares, professores, diretores de universidades. Cada um deles implorou a ele com palavras semelhantes: “Precisamos de você vivo para continuar essa luta. Abrace a vida que Deus lhe deu e viva para nos ajudar.” Mesmo que Frei Luiz não tivesse decidido fazer greve de fome para morrer, mas “pelo amor à vida”, ele decidiu quebrar o jejum. “Compreendi que era um instrumento de vida para o meu povo, para a minha gente, por isso, ao sair da unidade de terapia intensiva do Hospital Memorial Petrolina, anunciei o fim da minha greve de fome”, afirma o bispo brasileiro.
Seu caminho vocacional para chegar à Barra
Frei Luiz vem de uma família católica de origem italiana. Foi na família que aprendeu a amar Jesus e daí recebeu a sua vocação franciscana: “Vi em Francisco o homem que deu a vida aos pobres: Vi no Francisco um homem apaixonado pela vida, pela natureza”. Imediatamente após sua ordenação, Frei Luiz serviu na periferia de São Paulo (SP), em contato
com os trabalhadores. “A maioria das pessoas com quem trabalhei veio do Nordeste do Brasil, explica o bispo. Eles disseram que vieram para São Paulo para melhorar de vida, e eu fiquei imaginando como era a vida deles lá. São Francisco falou-me no coração e disse-me: o teu lugar é aí”. Sem perder mais tempo, Frei Luiz dirigiu-se à Barra pelo rio São Francisco. “Quando cheguei à Barra, depois de cinco meses de caminhada, o bispo -- que tinha ouvido falar de um frade menor que andava de comunidade em comunidade, pregando a Palavra de Deus -- aproximou-se de mim e me pediu para ficar em sua Diocese, pela falta de sacerdotes”. Dessa forma, há 48 anos Frei Luiz atua na Barra, primeiro como missionário e depois como bispo. “Agora que completei 75 anos, já coloquei a Diocese à disposição do Papa e minha renúncia por limite de idade – diz o bispo. No momento estou aguardando o processo de nomeação do novo bispo e depois retornarei à Província da Imaculada Conceição. Quando tudo estiver arranjado, se Deus quiser, me retirarei para um eremitério. Foi tudo obra do Espírito Santo”. Fonte: www.ofm.org
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Solenidade de Pentecostes:
“Temos um Deus que é amor e misericórdia e acolhe cada um de nós”
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epois da Novena de Pentecostes, que preparou para a grande Solenidade, no domingo de 5 de junho, o pároco Frei Vanderlei da Silva Neves celebrou a Missa Solene do Padroeiro no Santuário do Divino Espírito Santo, em Vila Velha (ES). Na saudação inicial, o frade deu boas-vindas ao prefeito Arnaldinho Borgo com sua esposa Andressa, bem como o vice-prefeito Victor Linhalis e o vereador Joel Rangel com sua esposa Valéria, saudando também toda a comunidade que estava reunida para celebrar a Festa da vinda do Espírito Santo: “Temos um Deus que é amor e misericórdia e acolhe cada um de nós”. Com as luzes do Santuário apagadas, sete mulheres do grupo “Mães que oram pelos filhos” entraram com grandes velas vermelhas representando os 7 dons do Espírito Santo: Sabedoria,
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Conselho, Fortaleza, Piedade, Temor de Deus, Ciência e Entendimento. Cantando “Vem Espírito Santo, vem sobre nós, como em Pentecostes, possuir o meu ser”, cada fiel foi acendendo sua vela, passando entre si as chamas, trazendo luz à penumbra da igreja, como um convite para que todos reascendessem a chama do amor e da fé. Foi emocionante! Frei Vanderlei começou a homilia propondo que cada um fizesse a si mesmo dois questionamentos: “De que forma eu posso sentir a presença do Espírito Santo em minha vida? E como eu posso ter uma experiência profunda com o sagrado?”. O presbítero explicou que com essas perguntas, percebemos que é por meio do Espírito Santo que alimentamos nossa fé e sentimos a presença de Cristo: “Uma presença que nos transforma”, reforçou. Refletindo a primeira leitura dos Atos dos Apóstolos, que narra quando chegou o dia de Pentecostes, e os
discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar e então apareceram línguas de fogo, o frade explicou que tais línguas de fogo que purificam, aquecem e iluminam, são como o Espírito Santo que age em nossas vidas, purificando nosso ser, aquecendo nossa alma e iluminando nossos caminhos. Assim, ele convocou os cristãos a praticarem a linguagem do amor, que é o que traz união e entendimento entre as pessoas: “É assim que somos o canal da graça de Deus, em nossas famílias e em nossas comunidades. Nossos dons devem ser colocados em prol do bem comum”, explicou. O presbítero também lembrou que Jesus Cristo concede o Espírito Santo aos seus discípulos, anunciando a Paz: “A paz esteja conosco”. E ressaltou que Paz não é ausência de problemas, mas sim a capacidade de saber lidar com as adversidades por meio da força do Espírito Santo. Nos agradecimentos finais, Frei Vanderlei lembrou os voluntários que trabalharam em prol da realização da Festa de Pentecostes, o apoio da Prefeitura de Vila Velha e a presença do Frei Alessandro do Convento da Penha: “Sempre é bom celebrar com mais um frade, porque uma das características principais da nossa vida franciscana é a fraternidade. Se nós não conseguimos anunciar Jesus em fraternidade, nós falhamos em parte da nossa missão.” Para encerrar a solenidade, todos foram convidados a saudar com palmas, dizendo: “Viva o Espírito santo, Viva Jesus Cristo!” Pascom do Santuário do Divino Espírito Santo
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Paróquia São Luiz Gonzaga celebra a solenidade de Corpus Christi
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Paróquia São Luiz Gonzaga de Xaxim (SC)celebrou no dia 16 de junho, a Solenidade de Corpus Christi, marcando o retorno dos fiéis na confecção dos tradicionais tapetes e procissão pelas ruas da cidade. As celebrações aconteceram em Marema (SC) e Lajeado Grande (SC), às 9h. Em Xaxim, durante a manhã, o povo de Deus se reuniu para a confecção dos tapetes. Pastorais e movimentos se organizaram para a produção dos tapetes, iniciando em frente à Igreja Matriz. Com transmissão pelas redes sociais da Paróquia, Facebook e YouTube, a Santa Missa teve início às 15h. A solenidade foi presidida por Frei Gilson Kammer e concelebrada por Frei Jacir Antonio Zolet. Frei Gilson, em sua homilia, saudou a todos que acompanhavam pelas redes sociais e aos que estavam presentes na igreja: “A solenidade de hoje nos liga à Quinta-feira Santa, a esse grande mistério pascal que durante 60 dias estamos celebrando. E a liturgia da Palavra de hoje nos coloca, sobretudo, à maneira como as pessoas desde o Antigo Testamento se põem diante de Deus”. Conforme o frade, apresentamos frutos a Deus, frutos de trabalho, de fé, de dignidade. “São os frutos e a dignidade desse trabalho que hoje, aqui, juntos, louvamos e agradecemos a Deus. É o trabalho, o suor de todos nós que nos traz a dignidade de seres humanos, filhos e filhas de Deus. Mas também precisamos rezar pelos tantos que não têm trabalho, um emprego, que se dedicam e correm atrás dos seus frutos”, disse Frei Gilson.
Para o presbítero, a solenidade de Corpus Christi é uma das formas de apresentarmos esse fruto, de agradecimento e trabalho, união, fé, oração e bênção. O trabalho se representa na confecção dos tapetes e no agradecimento a Deus. “A Eucaristia está presente no nosso coração agradecido. Ela se mostra especialmente depois na nossa procissão. Os tapetes que as crianças, jovens, idosos, que todos nós fizemos na parte da manhã, representam nosso agradecimento. No evangelho de hoje, Cristo multiplicou cinco pães e dois peixes para alimentar uma multidão, e essa simplicidade que devemos ter em nossas vidas”. O pároco, lembrou um dos escritos deixados por São Francisco de Assis, no qual deixa um pedido para os frades
presbíteros. “São Francisco de Assis nos deixou alguns escritos, e um deles é dedicado aos frades presbíteros para que pudessem, todos juntos, celebrar uma única Missa. Todos aqueles que moravam na mesma casa tinham o costume de cada um celebrar sua missa, mas São Francisco pediu para que celebrassem uma única, para mostrar que dessa maneira a Eucaristia acontece na nossa comunidade, ela acontece na nossa Fraternidade. Por isso, hoje, seguindo o pedido que ele nos deixa, nós queremos como comunidade celebrar a Eucaristia, porque é ela que nos congrega como irmãos e irmãs”, afirmou o frade. No corredor central da igreja iniciou-se a procissão com o Santíssimo Sacramento, seguindo depois pelas ruas principais da cidade entorno da igreja, onde os tapetes foram confeccionados. O povo de Deus pôde acompanhar o trajeto junto com os frades e ministros. O encerramento se deu em frente à Matriz com oração e adoração ao Santíssimo. Pascom da Paróquia São Luiz Gonzaga comunicações
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Frei Clarêncio recebe título de Cidadão Vila Velhense
No dia 25 de maio, Frei Clarêncio Neotti recebeu o título de Cidadão Vila Velhense como parte das comemorações dos 487 anos de Vila Velha (ES) e como forma de agradecimento e homenagem pelos serviços desempenhados pelo frade nos últimos anos na Paróquia Nossa Senhora do Rosário.
Frei Clarêncio é Vigário Paroquial no Santuário do Divino Espírito Santo, jornalista e escritor. Foi editor da revista “Vida Franciscana”; trabalhou na Editora Vozes de janeiro de 1966 a janeiro de 1986 e foi, durante todo esse tempo, redator da “Revista de Cultura Vozes”. É autor de “Ministério da Palavra” (3 volumes), “Santo Antônio, Mestre da Vida”, “Orar 15 dias com Santo Antônio”, “Santo Antônio: simpatia de Deus e simpatia dos homens”, “Santo Antônio, Luz do Mundo” (os 9 sermões do Padre Vieira sobre Santo Antônio, comentados), “Orar 15 dias com Frei Galvão”, “Comunicação e
Igreja no Brasil”, “Imaculada Conceição de Maria”, “Frei Aurélio Stulzer, Pai, Irmão, Amigo” e “Animais no altar”. Frei Clarêncio, ordenado presbítero em janeiro de 1961, escreveu a biografia de Frei Bruno Linden, frade que está em processo de beatificação. A história de Vila Velha está muito ligada à Paróquia Nossa Senhora do Rosário, já que a Igreja Matriz foi construída assim que os portugueses chegaram com Vasco Fernandes Coutinho, em 23 de maio de 1535. A Igreja do Rosário é a mais antiga do Brasil em funcionamento e foi a partir dela que todas as outras comunidades do município surgiram. No dia 23 de maio, Vila Velha celebrou seus 487 anos. Pascom da Paróquia Nossa Senhora do Rosário
Revista “Casa Comum” nasce para não deixar apagar a esperança Tendo como pano de fundo a espiritualidade franciscana, atualizada nos últimos 50 anos, a partir da declaração de São Francisco de Assis como Patrono da Ecologia, a Ação Social Franciscana, responsável pelo Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), lançou no dia 1º de junho, a Revista “Casa Comum”, com o tema “Cuidar de si, do outro e do planeta”, abrindo, com isso, um caminho para participar das questões da sociedade, das questões do mundo, que a todos interpelam e que atingem, sobretudo, os mais frágeis encontrados todos os dias nos serviços de portas abertas do Sefras. O evento reuniu representantes de vários movimentos e organizações sociais, colaboradores e frades do Sefras, também contou com a presença da atriz Letícia Sabatella no Cine Petra Belas Artes. A Revista “Casa Comum”, na verdade, é um projeto de comunicação multiplataforma de iniciativa do Sefras em parceria com uma série de organizações, coalizões, movimentos e coletivos que atuam no Brasil, além de contar com o desenvolvimento
editorial do Estúdio Cais-Projetos de Interesse Público. Ela terá a periodicidade trimestral e, em sua plataforma on-line e redes sociais, terá diariamente novas reportagens, artigos, podcasts e vídeos. O diretor-presidente do Sefras, Frei José Francisco de Cassia dos Santos, falou da alegria e da importância da publicação e não poupou agradecimentos aos presentes. “Obrigado, Letícia por estar aqui presente nos dando esse apoio. Você não faz ideia o quanto é importante”, disse.
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Pastoral da Ecologia Integral dá início às atividades em Bauru
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o dia em que se celebrou os 7 anos da Carta Encíclica Laudato Si’, dia 24 de maio, a Diocese de Bauru (SP) promoveu o primeiro evento da recém-criada Pastoral da Ecologia Integral (PEI) e reuniu pessoas das várias paróquias pelo bem da Casa Comum. Às 19h30, a Paróquia São Sebastião de Bauru, sediou a noite de palestras que contou com as exposições de Frei André Gurzysnki, OFM, assessor diocesano da PEI, e da professora Silvana Suaiden, mestra em Ciências da Religião e presidente da Associação dos Professores da PUC-Campinas. Padre Rodrigo Sena abriu o evento com uma oração inicial e com muita alegria acolheu os presentes afirmando e reiterando a consciência de que esse é um pedido, uma semente lançada pelo Papa Francisco e que, depois de 7 anos, germinou na cidade de Bauru. “Nós caminhamos com o Papa e com a Igreja” afirmou.
Frei André tomou, então, a palavra e em sua fala, esclareceu as principais dúvidas sobre o que é uma encíclica, e em especial a Laudato Si’: “Encíclica é uma carta circular, essa em específico foi publicada pelo Papa Francisco e é destinada não apenas aos católicos, ou simplesmente às pessoas de boa vontade como foi a encíclica Pacem in terris do Papa João XXIII, mas aquela se destina a cada pessoa que habita neste planeta’ (LS 3), porque nossa Casa Comum é de interesse de todos”. Também falou acerca da estruturação da encíclica e de sua ligação com os papas anteriores. Após a fala de Frei André, a professora Silvana Suaiden contribuiu para que fossem aclarados os sete objetivos desta carta encíclica. “Essa encíclica, não foi redigida em linguagem eclesial, mas de maneira simples para que pudesse cumprir o seu objetivo de atingir a todos, por se tratar de nossa Casa Comum, a Laudato Si’ é um texto aberto!”. Os seminários terminaram e os presentes puderam fazer perguntas,
apontamentos e trazer sugestões para a pastoral que ainda está sendo estruturada na Diocese. O professor Wagner Santos, coagricultor e representante local da CSA Brasil em Bauru, apresentou a iniciativa de pequenos produtores que se unem para levar às pessoas produtos orgânicos de verdade. Como num plano de assinatura mensal, cada família recebe em sua casa semanalmente aquilo que a terra produziu: “Dividimos a abundância e, às vezes, a escassez, mas não usamos qualquer produto [químico], vivemos daquilo que a terra nos dá, no seu tempo de colheita”. Frei André encerrou a reunião agradecendo à Paróquia que sediou o evento, aos presentes, ao professor José Aparecido dos Santos, coordenador diocesano da PEI, e parafraseou nosso Pai Francisco, dizendo: “Comecemos fazendo o necessário e em breve estaremos fazendo o impossível”. Frei Gilberto Silveira da Costa Junior, OFM.
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Paróquia Santo Antônio celebra Corpus Christi e 20 novos Ministros da Eucaristia
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solenidade de Corpus Christi foi celebrada na Paróquia Santo Antônio, em Sorocaba (SP), tendo início no Centro Pastoral e seguiu em procissão até a Matriz Bom Jesus dos Aflitos. O pároco Frei Gilberto Marcos Sessino Piscitelli presidu a celebração, tendo como concelebrante o vigário Frei Rozântimo
Antunes Costa e o diácono Toninho. Em sua homilia, Frei Gilberto disse que a solenidade de Corpus Christi é a maior das festas, pois é a festa do Deus que nos alimenta. É o maior mistério da nossa vida cristã. Lembrou também a Quinta-feira Santa, que tem um “fio” de semelhança com a Quinta-feira de Corpus Christi, mas não são exatamente
iguais, pois na Quinta-feira Santa Jesus foi traído, existia a pressão da prisão de Jesus precedente à caminhada do Calvário. Já na Quinta-feira de Corpus Christi as ruas se enfeitam para receber Jesus glorioso, vitorioso, vencedor da morte e do pecado, Aquele que foi libertado pelo Espírito Santo de Deus. Frei Gilberto também falou sobre o acolhimento e a partilha, não somente a partilha do pão e da hóstia, mas principalmente a partilha da vida, sobretudo a partilha feita pelos Ministros Extraordinários da Eucaristia. Também, durante a celebração, aconteceu a posse de 20 novos Ministros Extraordinários da Eucaristia e, também, a renovação dos demais, totalizando, assim, 78 Ministros na Paróquia. Pascom da Paróquia Santo Antônio
Paróquias de Agudos celebram Corpus Christi
Após dois anos sem sair às ruas para os tradicionais enfeites, Missa e procissão no dia 16 de junho as Paróquias agudenses (SP) São Paulo Apóstolo, Nossa Senhora Aparecida e Santo Antônio reuniram-se para a Solenidade de Corpus Christi . A data comunicações JUNHO 2022
marca a única vez no ano que Jesus Cristo, por meio da sagrada Eucaristia, sai às ruas para abençoar fiéis e toda a cidade. Como de costume, os paroquianos iniciaram logo cedo as atividades, com a confecção dos tapetes por onde Jesus Eucarístico passaria. Não faltou criatividade nos enfeites, onde cada comunidade, grupo e movimento pôde deixar a sua marca. Já no período da tarde foi celebrada a Missa em frente à Paróquia São Paulo Apóstolo. A celebração foi presidida pelo Padre Paulo Tavares de Brito, pároco das Paróquias Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida e concelebrada por Frei Silvio Trindade Werlingue, pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo e Frei Carlos Branco Araújo,
vigário da mesma paróquia. Também estavam presentes os diáconos Marcos Alberto Arantes e Felipe. Em sua homilia, o diácono Felipe destacou a fé como elemento principal, mostrando que por meio dela não apenas adoramos um “pedaço de pão” , mas entendemos a imensidão do amor de Deus. “Significa que estamos celebrando a união do sublime ao simples. A procissão de hoje é nossa peregrinação ao banquete eterno do Salvador”, frisou. A solenidade terminou com procissão pelas ruas de Agudos e bênção a todos os presentes na Paróquia Santo Antônio. Pascom da Paróquia São Paulo Apóstolo
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E S P E C I A L
Santo Ant2ô0nio 22 A pandemia não acabou, pelo contrário tem dado sinais de vida neste inverno. Mas, depois de dois anos sem as portas abertas das igrejas, mas com os devidos cuidados, o querido santo franciscano pôde ser festejado em quase todos os conventos e paróquias da Província. Neste Especial, um resumo de como foram estas homenagens a Santo Antônio.
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Frei Paulo: “Trombeteemos o céu, não esta vidinha passageira”
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o centro de Curitiba está a Paróquia Bom Jesus dos Perdões, fundada em 24 de maio de 1951. Mas a devoção a Santo Antônio, contudo, chegou com os frades em 1899 e, desde então, mantém esta tradição na cidade. Neste ano, o santo franciscano foi celebrado com a Trezena e, no dia, com as Missas nos horários das 7h00, 9h30, 12h00, 15h00, 16h30, 18h00 e 20h00. O Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, concelebrou no 11º, 12º e 13º dias da Trezena e no dia de Santo Antônio. Na sua homilia lembrou que Santo Antônio pertencia a uma outra família religiosa e quando viu passar no seu convento um grupo de frades missionários, ele ficou encantado. “Certamente, não só pelas virtudes dos frades, mas pela sua disposição de servir” e, segundo ele, de deixar-se mover pelo Espírito, a vocação de todo franciscano. Frei Paulo destacou que Santo Antônio é o santo da intimidade com o Senhor. “E ele transmite a nós intimidade também. Como é bom a gente estar perto de alguém que tem intimidade com o Senhor!”, observou. Para o Ministro Provincial, Santo Antônio é o santo da presença: “A devoção a Santo Antônio cresce
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porque todos nós podemos a ele recorrer, porque ele nos dá atenção às mais diferentes necessidades. Está sempre pronta sua intercessão a nos dar assistência”. Para Frei Paulo, mais do que isso, Santo Antônio é o santo do senso da justiça. “Através do seu exemplo também devemos cultivar esse senso da justiça, e não permitir que alguém fique ao desabrigo. Ter um olhar solidário para quem sofre, ter um olhar atento às necessidades dos nossos irmãos e irmãs. Esse é o exemplo de Santo Antônio, que nós, da sua família, como ele, queremos deixar mover pelo Espírito do Senhor. É isso que nós buscamos”, ensinou. Frei Paulo destacou também o título dado a Santo Antônio de “Trombeta do Evangelho”, usando três elementos simbólicos da trombeta. O primeiro, uma trombeta feita do chifre de carneiro anunciava o ano da graça, o jubileu. “Antônio é a Trombeta que anuncia o grande jubileu, o tempo novo, tempo da reconciliação, tempo do perdão, tempo de voltarmo-nos para as origens, para as fontes, que nos faz povo predileto de Deus”, disse Frei Paulo. Depois, Santo Antônio é Trombeta que não anuncia a si mesmo. Assim era a pregação de Santo Antônio e assim deverá ser a nossa pregação. A vida de Santo Antônio, e também a nossa vida, não deve falar da gente mesmo, mas daquilo que a gente crê e espera, sobretudo nesse tempo de um personalismo
exacerbado. Nós corremos o risco de até exceder, não cultivar a profecia, para alcançar likes. Tristemente nós vemos isso nas nossas pregações. E para terminar, o livro de São Mateus, no seu Evangelho, vai mostrar que quando Jesus vier em sua glória, também os anjos tocarão trombetas para anunciar que deverão chegar bem mais perto do Senhor, agora resgatados aqueles que em vida praticaram a justiça. “Então, Santo Antônio, e nós também com ele, trombeteemos, que o Reino dos Céus está preparado para os justos, e praticar a justiça, promover a paz, gerar inclusão, antecipa o Reino. Já vemos soar as trombetas. Trombeteemos o céu, não esta vidinha aqui passageira, esta vida humana se consegue definir, mas a sabedoria de Deus nos projeta, nos dá esperança, e nós somos gente de esperançar. Santo Antônio, Trombeta do Evangelho; Santo Antônio nosso amigo; Santo Antônio que desejou oferecer sua vida a serviço de todos, seja sempre nosso intercessor!”, pediu. Frei José Idair agradeceu a presença de Frei Paulo: “Gratidão é a palavra de um sincero coração. Antes de ser Provincial, já falava bem. Agora, fala como quem tem autoridade. Muito obrigado por ter vindo, por ter dispensado o seu tempo e partilhado conosco. Continue trombeteando porque o mundo precisa de gente corajosa e destemida para que faça, de fato, ecoar o Evangelho de Jesus Cristo”.
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ESPECIAL
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O Pari volta a ser de Santo Antônio
á 108 anos, o dia 13 de junho amanhece diferente no bairro do Pari, região central de São Paulo. Apesar das inúmeras mudanças no bairro, que atualmente se tornou um grande centro comercial a céu aberto, uma coisa não mudou: a fé do povo em seu Padroeiro. Mas este 13 de junho, um dia em que o frio sempre marca presença devido à proximidade do inverno, foi diferente. Depois de 2 anos de pandemia sem a tradicional festa, o povo pôde se reunir aos pés do querido santo franciscano para agradecer e pedir bênçãos. É dia do santo mais querido no Brasil e no mundo, aquele que tem altares em quase todas a igrejas, casas e palácios, vilas e cidades. E por toda a cristandade, quase não há igreja nem ermida onde ele não disponha de um altar para atender os seus devotos, principalmente no seu dia. No Pari, esse movimento começou com a primeira Missa, às 6h, e terminou com a Missa Solene, às 19h30, presidida pelo Definidor Provincial e ex-Ministro Provincial, Frei Fidêncio Vanboemmel, seguida pela procissão no bair-
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ro. Esteve presente a Fraternidade local: o pároco Frei Wilson Batista Simão; e o guardião Frei José Francisco de Cassia dos Santos, Frei Aloísio Paulo Agostinho dos Santos, Frei Vagner Sassi e Franklin Matheus da Costa e os frades da nova Fraternidade do Jardim Peri Alto, Frei Carlos Lúcio Nunes Corrêa e Frei João Lopes da Silva. Na sua homilia, Frei Fidêncio destacou o tema da festa, que chegou à 108ª edição: “Santo Antônio, grande educador na fé cristã”, em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Antes, Frei Fidêncio, em nome do Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, agradeceu com carinho seus confrades da Fraternidade do Pari, dos trabalhos do Sefras e da nova Fraternidade do Jardim Peri Alto. Saudou todos os leigos e leigas, paroquianos e paroquianas devotos de Santo Antônio. “Estamos vivendo em tempo de Sínodo, em tempos de uma Igreja que quer ser sinodal, uma Igreja que dialoga, uma Igreja que deseja caminhar junto. Nesta noite queremos pedir, especialmente a Santo Antônio, para que ele, como no seu tempo, nos ensine a caminhar com
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sabedoria os caminhos de Nosso Senhor Jesus Cristo”, pediu o celebrante. Santo Antônio, como educador da fé cristã, foi um arauto, peregrino, andarilho do próprio Deus, explicou Frei Fidêncio. “E o próprio Deus veio ao mundo para falar com sabedoria e ensinar com amor”, acrescentou. “Vamos olhar para o nosso Padroeiro, Santo Antõnio, o homem que no seu tempo procurou edificar a Igreja e educar os cristãos para a fé. Para ele, educar para a fé significava procurar a inspiração na Sagrada Escritura. Quando lemos as homilias de Santo Antônio, as pregações que ele fazia, nós podemos perceber o quanto Santo Antônio, com muita sabedoria, se serve da Palavra divina para falar das coisas de Deus, mas também das nossas necessidades, dos nossos relacionamentos humanos, da necessidade que todos nós temos em construir um mundo mais fraterno, um mundo mais justo”, assinalou Frei Fidêncio. “Todos nós temos consciência de que vivemos tem-
pos tenebrosos, tempos difíceis, tempo de muita fome, tempo de desemprego, tempo de desorientação, tempo de muitas palavras. E neste tempo, mais do que nunca, necessitamos invocar o nosso Santo Antônio para que, com ele, encontremos essa sabedoria divina que deve irradiar a partir do nosso coração, da nossa vida”. “Oxalá meus irmãos, oxalá minhas irmãs, que busquemos em Santo Antônio -- formador, o cuidador, o zelador das nossas almas -- cada vez mais a Palavra de Deus e que ela nos dê sempre essa sabedoria para nunca pronunciarmos palavras frias, palavras infrutíferas e palavras que não levam ao crescimento de ninguém. Santo Antônio, mestre e educador, olhe para este povo, olhe para nossa Fraternidade. Olhe para este povo de Deus que necessita também de mestres que ensinam com sabedoria e educam com amor e para o amor”, concluiu. A Santa Missa terminou com a bênção da Relíquia de Santo Antônio e, em seguida, teve início a procissão pelas ruas do bairro.
“Esse jovem santo continua nos encantando”, diz Dom Carlos “É ele que diz que a Palavra é viva quando são as obras que falam. Vivemos num mundo de muito palavreado. Precisamos de mais ações que promovam a vida, a justiça, a Paz e Bem que vem de Deus”. O pedido partiu de Dom Carlos Silva, OFMCap, Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Região Brasilândia, que presidiu a Missa das 15h na Igreja Santo Antônio do Pari. Ao longo de todo o dia foram celebradas 10 Missas, com grande participação de fiéis. As filas logo começaram a se formar para adquirir um pedaço do Bolo de Santo Antônio, fila para conseguir o Pãozinho de Santo Antônio, fila para receber a bênção dos frades. O grande movimento do dia aconteceu entre 11 e 14 horas, quando as pessoas aproveitaram os horários de almoço para pedir graças e demonstrar confiança e fé no Santo Intercessor, e no final da jornada de trabalho, quando a aglomeração no largo Padre Bento atingiu o máximo, com as últimas celebrações do dia.
O milagre da multiplicação dos pãezinhos
O sucesso de um evento do tamanho da Festa de Santo Antônio do Pari só é possível quando os paroquianos “põem a mão na massa”. E no Pari não faltam voluntários, dedicados e eternamente agradecidos ao santo franciscano. Sorte do pároco Frei Wilson Simão, que pôde contar com um grupo forte de colaboradores. Um exemplo dessa dedicação vem dos Vicentinos, que fazem o trabalho da barraca mais procurada da festa: a comunicações
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ESPECIAL
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do Pãozinho de Santo Antônio. Uma equipe de setenta pessoas reserva o dia 13 de junho exclusivamente para Santo Antônio e, das 6h até o último pãozinho, revezam-se no atendimento sob a coordenação de Mercedes de
Meo, que há quarenta anos faz esse trabalho, com amor e dedicação como gosta de ressaltar. “Antes era meu pai, também vicentino, que fazia este trabalho. Eu o acompanhava de perto desde pequena. Com o seu falecimento, assumi a coordenação”, conta Mercedes, incansável aos 76 anos. Para fazer parte de sua equipe, não é preciso muita especialização. “Basta ter trabalhar com alegria. Não tem sentido ficar aqui de cara feia. Então, oriento todos a transmitirem alegria, paz e fraternidade”, explica. “As pessoas vêm em busca não só de um pão, mas de um alimento espiritual”, acrescenta.
O bolo de Santo Antônio
Há mais de 35 anos, a Paróquia contou com a voluntária Wanda de Freitas Lavia, que coordenou este trabalho de confeitaria com muita dedicação e entrega. Devido a problemas de saúde, ela passou o bastão para a paroquiana Sandra Fátima Texeira Picorello, que, com um grupo de 15 pessoas, garante que o bolo chegue até os fiéis devotos. comunicações JUNHO 2022
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“Que esta Festa de hoje também nos ajude a fazermos do Evangelho a nossa forma de vida”, pede Frei Mário
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o Convento e Santuário São Francisco, no centro de São Paulo (SP), a Festa de Santo Antônio chega a “rivalizar” com a do Padroeiro. Os dois santos queridos da Ordem Franciscana recebem todo o carinho do povo nesta região central de São Paulo. Todo ano, nem bem o dia amanhece e os devotos e fiéis do santo franciscano já batem à porta da histórica Igreja do Convento. As missas começaram bem cedo, às 7h. Foi dia de bênção, distribuição do pão, venda do bolo e do lírio, além de barracas com comidas típicas e itens religiosos. As duas barracas mais procuradas, do pão e do bolo, tinham filas enormes. Frei Mário Luiz Tagliari, guardião da Fraternidade e Reitor do Santuário, presidiu a Missa das 10h e falou do momento de graça que vive o Convento do Largo São Francisco. “Estamos num ano de graça neste Santuário. Exatamente no dia 17 de setembro, dia das Chagas de São Francisco, nós celebraremos 375 anos da construção deste Convento São Francisco. Também estamos celebrando 200 anos da morte de Frei Galvão, querido frade desta Província da Imaculada Conceição do Brasil. E aqui, neste convento, nesta igreja, ele viveu por 60 anos. Toda a sua vida ele viveu aqui. Ele saía para pregar, construir, evangelizar, mas voltava aqui”, explicou o celebrante, que teve como concelebrante Frei Leandro Costa Santos, do Santuário Frei Galvão de Guaratinguetá (SP). “Foi ele que construiu o Convento da Luz. Por que digo isso na Festa de Santo Antônio?”, perguntou o frade. “Para tentarmos entender o que é esse movimento franciscano que tocou de perto o cônego agostiniano Fernando Martins de Bulhões, português, professor em Coimbra”, explicou. Segundo Frei Mário, Fernando foi tocado pelo exemplo dos cinco frades que passaram em Portugal com destino ao Marrocos, para pregar o Evangelho, anunciar Cristo aos muçulmanos. “Que esse movimento franciscano, que é viver o Evangelho como forma de vida, também toque o nosso coração,
nos ajude, nos incentive a termos coragem de romper com tantas situações que nos distanciam uns dos outros, que nos levam a querer fazer o mal para o outro. Diante de tanta fome, de tanta injustiça, que nós tenhamos a coragem de sermos Trombeta do Evangelho”, disse. Ele recordou o aumento de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo, como comprovou o censo da Secretaria de Assistência Social, que calcula mais de 31 mil pessoas morando na rua. Falou do trabalho do Serviço Franciscano de Solidariedade que ajuda amenizar esse drama, mas essa “ajuda pode se multiplicar”, acredita o frade. “Que esta Festa de hoje também nos ajude a fazermos do Evangelho a nossa forma de vida”, completou. Lucas A. Santos (fotos)
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io Santo Antôn 2022 SÃO PAULO – VILA CLEMENTINO
“Como Santo Antônio ficaria entristecido com 33 milhões de brasileiros passando fome”, lamenta Frei Valdecir
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m bonito dia de sol, ainda que frio, marcou os festejos do querido e popular Santo Antônio, no dia 13 de junho, na Paróquia São Francisco de Assis, da Vila Clementino, em São Paulo (SP). No tríduo preparatório para o dia do santo, as Celebrações Eucarísticas tiveram como tema “Santo Antônio e o amor que nos põe em missão” e, do lado de fora da igreja, já havia o tradicional bolo de Santo Antônio, com as medalhinhas abençoadas. No dia 13 de junho, centenas de devotos passaram pela festa e puderam participar de uma das oito missas celebradas ao longo do dia, conhecer a tenda com artigos religiosos e lembranças, provar pães de mel recheados, o bolo de Santo Antônio e pastéis, feitos com cuidado e carinho pelos voluntários. Os frades se revezaram para permanecerem durante todo o dia em frente à igreja para dar a bênção a todos que quisessem e abençoar os pãezinhos, que eram distribuídos aos devotos e paroquianos.
O pároco, Frei Valdecir Schwambach, presidiu a Celebração Eucarística ao meio-dia e, em sua homilia, ressaltou “que estamos aqui para celebrar esta memória, esta festa, do querido Santo Antônio”. Segundo ele, sempre que se celebra um santo, esta oração não deve ficar apenas no santo. “Nós não celebramos o santo pelo santo. Nós celebramos o que eles nos apontam, o que eles nos indicam, o que eles mostram, que é maior do que a pessoa do santo: eles mostram, apontam para o próprio Jesus. Nas orações da Missa, na Oração Eucarística de modo especial, nós rezamos, inclusive, que ‘unidos a eles, a todos os santos, possamos um dia chegar à glória da eternidade’”, lembrou. “Essa é a fé que a Igreja vai nos ensinando. Quando nós nos inspiramos olhando para a vida do santo temos a oportunidade de aproximar, de sincronizar a nossa vida. Por isso que hoje olhamos com carinho para a vida Santo Antônio, percebemos que esse Santo tão extraordinário, tão próximo de cada um de nós, nos mostrar que o seguimento a Jesus é possível a cada um de nós”, ensinou o frade. Frei Valdecir lembrou o Santo dos pobres e citou dados recentes mostrando que mais de 33 milhões de pessoas passam fome no nosso Brasil. “Como Santo Antônio ficaria entristecido de ver essa realidade no Brasil, na qual todos nós estamos inseridos!”, lamentou. “Nesta celebração, nós queremos pedir para que Santo Antônio, tão próximo de cada um de nós, nos dê a mão, carinho e atenção. Se você faz esse gesto de doar, é sinal que você tem amor no coração. Quem tem capacidade de doar o pão, está doando o seu coração”, completou o frade. Lucas A. Santos (fotos)
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Celebração com muita gratidão “Ela nasceu pequenina e cresceu / Cheia de belezas mil / Grande será, pois seu nome já está / Na geografia do Brasil / Deus a proteja / Sempre que esteja em perigo / A fartura de pão Mesmo a criança que brinca no chão / Sabe de cor a canção / Só em Concórdia se canta e se diz Nossa gente é contente é feliz”
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ssim diz um trecho da já tradicional e querida Valsa Concórdia, praticamente um hino popular da cidade. Santo Antônio é celebrado com honras de Padroeiro, inclusive, antes da missa da festa, é costume o prefeito e primeira-dama entrarem com a bandeira da cidade ao som da música. Em seguida, iniciando a missa, os padroeiros das comunidades vêm em procissão. Mas a festa de Santo Antônio começa bem antes. Muitos meses antes de 13 de junho os preparativos já começam. Equipes de voluntários começam a se mobilizar. Escalas, logística, compras... tudo em quantidades surpreendentes. Principalmente a satisfação de nesse ano podermos voltar com força total, após dois anos restritos pela pandemia de Covid-19. A Trezena começou dia 31, e convidou a refletir sobre o Mistério da Encarnação, da vocação cristã, missionária, pedindo benção para as crianças, para os avós, para as pastorais...
e, claro, encerrando com o compromisso que vem da fé e a celebração do amor trinitário de Deus, com a tradicional e esperada bênção para os casais e namorados. Teve bolo de Santo Antônio? Claro que teve! Como não teria... mas teve muito mais! Só em bolachas, foram cerca de 5 mil quilos! Fora os mais de 3 mil rocamboles, as cucas, pães e o tradicional mondongo! Tudo temperado com muita dedicação, doação e alegria das dezenas de voluntários, senão centenas... No final de cada dia, além do cansaço, a satisfação estampava o rosto de cada um. A vida está voltando... não ao normal... mas sim ao extraordinário que é cada dia! Frei Clauzemir Makximovitz Música de: IRMÃOS CASAGRANDE (Adelmo Casagrande e Wilson Cancian) de 2008. Cf.: https://youtu.be/YNRWn6Vk_AI
comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
io Santo Antôn 2022
RIO DE JANEIRO
Festa de Santo Antônio 2022: o sabor do recomeço
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pesar de estar em sua 340ª edição, a Festa de Santo Antônio 2022 adquiriu o tom de recomeço marcado por muito trabalho e grandes expectativas. Depois de dois anos (2020 e 21) que não pôde ser realizada presencialmente, era chegada a hora de anunciar com solenidade ao povo devoto do Rio de Janeiro (RJ) que o Convento Santo Antônio estava de novo com as portas abertas para acolher o povo. Frades, funcionários, voluntários, benfeitores se desdobraram para oferecer o melhor a todos que viessem prestar sua homenagem e “matar a saudade” de “Santo Antônio do Largo da Carioca”. Com uma segunda-feira de “trégua” após um fim de semana chuvoso, a partir das 6h, quando foi celebra-
comunicações JUNHO 2022
da a primeira missa do dia, o povo veio chegando, a princípio timidamente. Após a celebração, os voluntários e colaboradores foram tomando seus lugares, conforme organizado previamente, a fim de receber o público que, a partir das 8h, começou a ficar cada vez mais numeroso, alcançado a marca de milhares de pessoas. Pelas históricas escadas, cada um trazia sua própria história, subindo mais ou menos devagar, com mais mobilidade ou certa dose de sacrifício, mas igualmente desejosos deste reencontro, com Santo Antônio, com os frades, com os irmãos e irmãs na fé, com o Convento. No alto, além do belo panorama do Centro, a acolhida de um ambiente preparado para que todos se sentissem abraçados pelo “dono da casa”: as bandeiri-
nhas coloridas, a bela imagem de Santo Antônio exposta no pátio, as barraquinhas e todo o esquema montado. Destaque para a presença dos frades que vieram para reforçar a Fraternidade local no trabalho de acolhida e bênção. Além dos frades da casa, os estudantes de Teologia, de Petrópolis, os confrades da Fraternidade Nossa Senhora da Boa Viagem, da Rocinha, (Frei Antônio Michels e Frei Sebastião Agostinho Kremer) a dupla do Serviço de Animação Vocacional (Frei Jeâ Paulo Andrade e Frei Gabriel Dellandrea), Frei Vitório Mazzuco Filho, de Itatiba (SP), e Frei José Clemente Müller, pregador da Trezena, se revezaram para conduzir as celebrações, oferecer as bênçãos individuais, aspergir com a água benta, distribuir os pãezinhos de Santo Antônio e manifestar o rosto da acolhida franciscana a quem veio homenagear o querido “Frei Antônio”. Uma rede de supermercados doou 20 mil pequenos pães para serem distribuídos: sobrou nenhum. O tema da Festa deste ano, “Nosso querido Santo Antônio da Cidade Maravilhosa”, também inspirou ânimo e alegria, revelando que, presente na cidade neste Convento de 414 anos, Santo Antônio, além de Pádua e de Lisboa, é também do Largo da Carioca. A cobertura intensa dos meios de comunicação conferiu um colorido especial à Festa. Relatos e reportagens cheios de sabor e emoção ajudaram a traduzir a importância e a grandiosidade deste reencontro entre Santo Antônio e o povo devoto. Gratidão especial a todos os veículos que marcaram presença na festa e a levaram a tantos ouvintes, leitores, telespectadores e internautas. A parte gastronômica também teve espaço: apesar das filas um pouco longas, todos se dispuseram com paciência a fim de garantir sua porção das delícias da festa: pastel, caldo de ervilha, canjica, cachorro quente circularam no cardápio deste dia especial. Além, é claro, do tradicional bolo de Santo Antônio, com mil medalhinhas espalhadas entre a massa e recheio. Não sobrou nada, atestando que o povo provou e aprovou. Gratidão aos voluntários que prestaram este serviço com amor e dedicação. A Festa de Santo Antônio 2022 deixou um rastro de esperança. Certamente foi ocasião de reacender no coração de tantos a certeza de que jamais estiveram a sós e que novamente a presença do Convento e da Fraternidade Franciscana na vida de cada fiel devoto segue próxima, vigorosa e repleta das melhores expectativas. Frei Gustavo Medella comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
io Santo Antôn 2022
PETRÓPOLIS
“É hora de falarmos a linguagem do amor”, pede Frei Gilberto
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o Convento dos frades franciscanos de Petrópolis (RJ), a Igreja é do Sagrado, mas neste dia 13 de junho a Festa foi de Santo Antônio. Durante todo o dia, os frades ministraram bênçãos, celebraram a Eucaristia e distribuíram o famoso Pão do Santo Franciscano. O dia começou com a solene oração da Liturgia das Horas, às 6h20, e terminou com a Celebração Eucarística às 18h. O vice-mestre dos Frades do Tempo da Teologia e Vigário Paroquial, Frei Gilberto da Silva, presidiu a missa das 15h. Desde o tempo da pandemia não se via uma igreja tão lotada, o que alegrou a todos. Com simplicidade e simpatia, pediu logo no início da Santa Missa uma salva de palmas para Santo Antônio.
comunicações JUNHO 2022
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Para o frade, Frei Antônio foi um verdadeiro pregador da Palavra de Deus. “O que Antônio vivia ele pregava”, disse, ressaltando que ao anunciar a Palavra de Deus, Santo Antônio pedia ao povo a conversão do coração. Para Frei Gilberto, neste tempo de pós-pandemia, se faz necessário menos palavras e mais afeto, mais gestos concretos. “É hora de falarmos a linguagem do amor, com mais força, mais intensidade, com mais coração”, ensinou. O celebrante também discorreu sobre a realidade atual em que o país se encontra. Segundo ele, o santo franciscano é conhecido e reconhecido pelo hábito franciscano, pelo lírio da pobreza e também pelo pão. “No século XXI, com muitas tecnologias, não arrumamos
Dona Isabel, como é conhecida, partilha que o trabalho da pastoral consiste em distribuir o pão e principalmente acolher e conversar com todos os atendidos. Nesta segunda-feira mais de 80 pessoas receberam o pão de Santo Antônio. “Essa ação é desenvolvida toda terça-feira, mas hoje, por ser o Dia de Santo Antônio, nossos atendidos receberam além dos pães um lanche com cachorro-quente e suco”, explicou. “Todo dia de Santo Antônio uma benfeitora doa mil pães, um metro de bolo e refrigerantes para esta ação”, acrescentou. “A gente faz um trabalho de acolhida. Muitas pessoas têm problemas psicológicos, estão desorientadas e nós conversamos com elas. Tem pessoas que ontem foram acolhidas e que hoje são voluntárias neste serviço ou
um meio, ou um novo sistema de justiça e solidariedade”, perguntou. “O número de pessoas que passa fome aumentou, são 33,1 milhões de brasileiros”, evidenciou. “A renovação das consciências e do coração tem que começar em mim, em nós devotos deste santo franciscano”, destacou. No final, a tradicional bênção de Santo Antônio encerrou a celebração.
que até mesmo se tornam benfeitoras do Pão de Santo Antônio”, destacou. Ao ser perguntada sobre a importância deste serviço em sua vida, foi enfática ao afirmar que tem uma gratidão muito grande a Jesus. “Sou uma apaixonada por Jesus, então pra mim dar um pouquinho do que posso é muito gratificante”, revelou. “A intercessão de Santo Antônio é incrível. Chegou um dia em que o pão acabou. Então decidimos fazer uma vaquinha para comprar os pães que faltavam. Quando íamos descendo a escada, parou uma Kombi cheinha de pães e era exatamente aquilo que nós precisávamos”, contou. “Eu amo muito essa pastoral pois a gente consegue ver concretamente as coisas acontecerem”, disse emocionada.
Pão em todas as mesas
Na Paróquia do Sagrado Coração, há mais de 20 anos o Grupo de Oração Jesus Vive e é o Senhor, da Renovação Carismática Católica (RCC), organiza e distribui os pães ofertados pelos devotos de Santo Antônio aos mais carentes e necessitados. Maria Isabel Pereira participa fielmente há 16 anos desta missão, com raras exceções, e não esconde a alegria em fazer parte da Pastoral do Pão de Santo Antônio.
Frei Augusto Luiz Gabriel comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
io Santo Antôn 2022
SOROCABA
“Santo Antônio: Arauto do amor de Deus, sábio nas palavras, humilde na essência e autêntico em obras”
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s festividades na Paróquia Santo Antônio, em Sorocaba (SP), iniciaram-se no dia 14 de maio com a tradicional Quermesse, com muita comida e bebida, nos finais de semana no Centro Pastoral. Para a diversão, o famoso “aviãozinho” e pesca. Aproximadamente 2 mil pessoas passaram por lá nos cinco finais de semana de Quermesse. No dia 31 de maio teve início a Trezena em honra e
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louvor a Santo Antônio. As missas aconteceram às 7h, 15h e 19h na Matriz. As celebrações foram marcadas pelas presenças de Frei Gilberto Marcos S. Piscitelli (pároco), Frei Rozântimo A. Costa (vigário), diácono Antônio João Tamiozzo, Frei Benedito G. G. Gonçalves (Paróquia Bom Jesus dos Aflitos - Sorocaba), Frei José Raimundo de Souza (Paróquia Bom Jesus dos Aflitos - Sorocaba), Frei Vanilton Aparecido Leme (Paróquia Santo Antônio - Bauru, SP), Frei Vitório Mazzuco Filho (Universidade São Francisco), Frei Paulo Roberto Pereira (Ministro Provincial), Frei Rodrigo da S. Santos (Secretário da Província) e Pe. Arari dos S. Amorim (Paróquia Nossa Senhora do Povo - Sorocaba). Durante a Trezena, após as missas das 19h, aconteceu o Festival de Sopas, onde as pessoas puderam degustar o sabor de cebola, legumes, mandioquinha com frango, mandioca com carne e a canja de frango. A Noite do MC Santo Antônio e a Noite da Fogazza foram outras atrações. No dia 12 de junho, teve início a confecção de 4 toneladas do tradicional Bolo de Santo Antônio. Aproximadamente 30 voluntários trabalharam para montar 85 tábuas de bolos. Já no dia 13 de junho, foram vendidos 15 mil pedaços do Bolo de Santo Antônio, com 5 mil medalhinhas de Santo Antônio distribuídas entre eles. Os fiéis acreditam
que, segundo a tradição, ao comer o bolo e encontrar a medalhinha terão um sonho realizado. A renda do bolo e de toda a Quermesse é revertida aos projetos sociais e melhorias realizados pela Paróquia. Também no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, aconteceram 5 missas na Matriz: 07h, 10h, 12h, 15h e 19h. As celebrações tiveram os respectivos celebrantes: Frei José Raimundo de Souza (Paróquia Bom Jesus dos Aflitos - Sorocaba), Frei Benedito G. G. Gonçalves (Paróquia Bom Jesus dos Aflitos - Sorocaba), Frei Rozântimo A. Costa (Vigário) e Frei Gilberto Marcos S. Piscitelli (Pároco). Já a Missa de encerramento, que aconteceu às 19h, foi presidida pelo Arcebispo Dom Julio Endi Akamine. Texto e Fotos: Pascom da Paróquia Santo Antônio
SÃO JOÃO DE MERITI
Os santos juninos em festa
GASPAR
Comunidade faz festa para o Padroeiro
O mês de junho em São João de Meriti (RJ) começou com a festividades de Santo Antônio, antes da novena do Padroeiro São João Batista. O santo franciscano foi festejado nas Missas das 8h, 10h e 19h, com a bênção de Santo Antônio e distribuição dos pãezinhos. Também não faltou o tradicional bolo de Santo Antônio ao longo do dia.
A tradicional Festa do Padroeiro da Comunidade Santo Antônio começou no dia 10 de junho, no Gasparinho, em Gaspar (SC). Os festejos seguiram até domingo (12). O padre Alexsandro Valdir Borges, da Paróquia Imaculada Conceição, do Bela Vista, presidiu a Missa e, na sequência, foi servida uma macarronada. Também não faltaram pinhão, quentão, churrasco, roda da fortuna e demais atrações. Já no dia 12, a Missa festiva começou às 9h45 com o pároco da Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, Frei Pedro da Silva. Após a Missa foi servido um buffet com churrasco. comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
io Santo Antôn 2022 BAURU
Santo Antônio é celebrado com fé e devoção
O
dia 13 de junho iniciou mais cedo na Paróquia Santo Antônio de Bauru (SP). Logo às 6h da manhã, Frei Vanilton Aparecido Leme, pároco, abençoou o tradicional bolo da festa, que contém medalhas de ouro de Santo Antônio e até um par de alianças para os mais sortudos, abrindo os festejos do dia. E, apesar de ser segunda-feira e do clima frio, os fiéis não se deixaram esmorecer na fé e vieram prestigiar as festividades do santo. Durante todo o dia foram celebradas 6 missas solenes em honra ao Padroeiro e, além dos frades que compõem a Fraternidade local, Dom Rubens Sevilha, OCD, Dom Caetano Ferrari, OFM, e Frei Thiago Alexandre Hayakawa, natural da cidade de Bauru, também presidiram as celebrações. O pão dos pobres, o exemplo de vida e santidade foram os temas principais das celebrações, a Missa com liturgia própria da Família Franciscana favoreceu a reflexão em torno dessa figura ilustre. Seja ele lisboeta ou paduano, as pessoas buscam no Santo Antônio de todo o mundo
comunicações JUNHO 2022
a intercessão divina para a graça do emprego, da saúde e de uma família. Já na sua 80ª edição, a quermesse da Paróquia Santo Antônio de Bauru é uma tradição para os cidadãos do município. Celebrada durante quatro finais de semana, ela anima as festividades do Padroeiro, que esse ano começou no dia 03 de junho e vai até o dia 19. Na sua programação estão as barracas típicas com uma praça de alimentação bem diversificada, recreação e música. Além disso, é comum que os frades se façam presentes nesse dia para a bênção individual dos fiéis que sobem até a Paróquia, e, para esse serviço fraterno, juntaram-se também alguns frades da Fraternidade de Agudos. Ao auge do dia foi ao final da celebração solene das 19h, presidida por Dom Caetano Ferrari, no qual toda a comunidade se reuniu na escadaria em frente à igreja para a soltura dos fogos de artifício que coroam esse momento de fé e espiritualidade. Frei Gilberto Silveira da Costa Junior
AGUDOS
Santo Antônio é celebrado com a bênção dos casais
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santo de Lisboa e de Pádua chegou aos altares do mundo inteiro e no dia em que se recorda dos namorados, 12 de junho, o Seminário de Agudos (SP) celebrou, na missa das 10h, Santo Antônio do mundo inteiro, o santo que é popularmente conhecido como “casamenteiro”. A missa foi presidida pelo guardião da Fraternidade, Frei Ademir Sanquetti, e contou com a presença de vários casais da cidade de Agudos e outros devotos de Santo Antônio. Em íntima união com o mistério da Santíssima Trindade, Antônio foi um arauto do Grande Amor. Em sua homilia, o presidente da celebração reforçou o exemplo do santo para a nossa vida: “Fernando, como era chamado Santo Antônio, viu passar em sua cidade os corpos de cinco frades que foram martirizados. Os corpos voltaram, mas o espírito deles é missionário. Movido por esse chamado Fernando entra para a Ordem dos Frades Menores”. O frade convidou, então, os fiéis
a assumirem essa natureza do espírito missionário e viverem na em união com o Deus Uno e Trino. “Deus é amor é a melhor definição da Santíssima Trindade, sem esse amor, sem essa união não há família”. O frade continuou a sua homilia exortando as famílias e os casais presentes para que possam se inspirar no amor trindade para ser também a família pautada na fé, amor e na esperança. “Esperança que não é daqueles que esperam na fila ou no ponto de ônibus, mas daqueles que esperam em caminhada, rumo ao esperado”. Ao final da celebração foi dada a bênção sobre as crianças, os pães de Santo Antônio que foram distribuídos e a todos os casais presentes na celebração. Além disso, receberam os lírios que enfeitaram o andor do santo, sinal de sua pureza e santidade. Frei Gilberto Silveira da Costa Junior comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
o Santo Ant2ôni 022
FLORIANÓPOLIS
Procissão Luminosa encerra festejos em Florianópolis
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s festividades em honra ao Padroeiro da Paróquia Santo Antônio de Floriaópolis (SC) começaram com a Trezena no dia 31 de maio. No dia 13 de junho, o Definidor Provincial, Frei Daniel Dellandrea, presidiu o encerramento da Festa, com a tradicional Procissão Luminosa. “Cada um de nós tem a sua história de devoção com estes imitadores do Cristo”, disse, agradecendo ao bondoso Deus que fez do servo fiel Antônio um bom exemplo e sinal do Evangelho. “Quando subirem esta colina em direção a esta igreja de Santo Antônio, venham para vivenciar essa fé. Esta crença no Cristo. Venham para viver aquilo que Santo Antônio tinha como amor e dedicação: viver o Evangelho e ouvir a Palavra. Esta igreja estará sempre aberta para celebrar a Palavra de Deus. Vivenciando essa Palavra, possam ser sinais do Evangelho”, disse, lembrando que o pároco Frei Paulo César Magalhães Borges dizia no no início da celebração que a Paróquia é caritativa. “Esta Paróquia procura realizar obras de caridade. Pode ser um pedaço de pão, pode ser um alimento, acredito que aqui haverá sempre uma cesta a ser recolhida e também a ser destinada. Façam este gesto caritativo para que esta Paróquia continue sendo esta presença e este sinal de
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Deus. Para que nossa vida de batizados possa ser sinal de Deus no nosso dia a dia”, disse Frei Daniel. Já a festa externa teve pinhão, quentão, pastel, cachorro quente, bolo de Santo Antônio, pescaria, bebidas, bazar, artigos sacros e mel dos frades, todos os dias.
NITERÓI
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Revivendo a Festa de Santo Antônio
epois de dois anos, a Festa de Santo Antônio da Porciúncula, em Niterói (RJ), foi retomada. Mais do que quatro dias de festa externa, a comunidade foi convidada a peregrinar muitos dias junto com Santo Antônio. A Trezena de Santo Antônio convidou à reflexão sobre a sinodalidade e o caminhar juntos como Igreja. No dia 10 de junho começaram os festejos na Rua Miguel Couto, lateral da igreja, com barracas, música e muita alegria. O pároco Frei Salésio Lourenço Hillesheim avaliou esse momento: “Estamos, novamente, depois de dois anos de interrupção forçada, revivendo este momento significativo para toda a nossa Comunidade Paroquial da Porciúncula, a festa de Santo Antônio. Com carinho, lembramos muitos de nossos irmãos e irmãs ainda convalescentes, e entregamos a Deus outros tantos que nos deixaram”, concluiu. A festa externa seguiu até o dia 13 de junho, dia de Santo Antônio. Dia 12, domingo, a Paróquia promoveu a 2ª edição da Carreata de Santo Antônio pelo bairro de Icaraí. A Carreata foi iniciada em 2021 diante da impossibilidade de Festa por conta da pandemia da Covid-19. O sucesso se repetiu e Santo Antônio foi levado para interceder por cada pessoa que passa na rua. No grande dia de Santo Antônio, a vasta programação começou às 6h30 com a primeira missa do dia celebrada por Frei Sergio Sebastião Pagan e assim seguiu com mais Missas e Bênçãos. A missa das 11h foi celebrada pelo Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende. Durante sua homilia, Dom José lembrou aos presentes sobre a beleza do conhecimento da Palavra de Deus que Santo Antônio tinha. Dom José afirmou ainda a dedicação aos pobres: “Acima de tudo, em meio à pregação, falava ao coração das pessoas de uma
forma muito contundente e forte. Ele defendia os pobres, defendia a justiça, defendia a dignidade de todos. Enquanto muitos queriam explorar os mais pobres, ele trabalhou para que em Pádua se fizesse uma lei, onde as pessoas mais pobres não pudessem ser presas, por não poder pagar as contas. Defendendo a dignidade da pessoa humana no seu amor para com todos, nós podemos dizer que a vida de Santo Antônio seguiu o estilo de Deus pela proximidade, pela caridade e pela compaixão”. Frei Alan Leal de Mattos, recém-ordenado e que visitou a Paróquia durante a festa, Santo Antônio, reforçou como Santo Antônio deve ser o modelo para ser seguido. “Encontremos nele a inspiração para seguirmos a Jesus Cristo. Todos os dias de nossas vidas acordemos, peçamos a intercessão de Santo Antônio, mas também, desejemos ardentemente viver como ele viveu. Levando o pão e partilhando com aqueles que necessitavam, levando nosso Senhor Jesus Cristo, como nós vemos na imagem de Santo Antônio no seu braço. Levando esse Senhor, esse Jesus bondoso e amoroso para as pessoas e não levando somente com os nossos lábios falando dele, mas com as nossas atitudes para com todos que se encontrarem conosco”. A última missa, às 19h, foi presidida pelo pároco, Frei Salésio Hillesheim. O pároco fez um agradecimento a todos os presentes e reforçou que precisamos nos comprometer a ajudar os que sofrem. Os que sofrem hoje com a fome, os que sofrem diversas dificuldades e a ajuda começa por cada um dos cristãos. “Nós somos aquela porção necessária para começar”. Após a celebração, uma procissão pelas ruas do entorno da igreja encerrou as festividades de Santo Antônio em 2022. Pascom da Paróquia da Porciúncula do Rosário comunicações
JUNHO 2022
ESPECIAL
io Santo Antôn 2022 VILA VELHA
Santo Antônio: cheio de zelo e vontade de tornar Jesus conhecido
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Paróquia do Rosário se reuniu, no dia 13 de junho, no Santuário do Divino Espírito Santo, em Vila Velha (ES), para celebrar a Festa de Santo Antônio. A Celebração foi presidida pelo pároco Frei Vanderlei da Silva Neves e concelebrada por Frei Clarêncio Neotti e Frei Adriano Dias do Nascimento. A leitura do Evangelho e a homilia foram feitas pelo Frei Adriano, que iniciou fazendo um breve resumo da vida e história de Santo Antônio. Tornando-se pregador da Palavra de Deus, após um período na França, estabeleceu-se na cidade de Pádua, onde viverá entre desventuras e êxitos até falecer em 1231, aos 36 anos de idade. No ano seguinte, o conhecido “Santo” é canonizado pelo Papa Gregório lX. Mais tarde, em 1946, é proclamado Doutor da Igreja, pelo Papa Pio XII. Tão conhecido por suas obras de santidade, possibilita-nos venerá-lo como: Taumaturgo (fazedor de milagres), zeloso missionário, homem humilde e casto, líder franciscano (guardião e até Ministro Provincial no sul da França), Professor de Teologia (Sagrada Escritura), pregador do amor de Deus e da Família, Martelo dos Hereges (defendendo a doutrina da fé
até por meio de milagres) etc.” Frei Adriano destacou que Santo Antônio é, para nós, uma forma visível de como deve ser alguém que deseja seguir Jesus Cristo: “Ele se encheu de zelo, de uma grande vontade de fazer Jesus Cristo conhecido por todos: suas obras e sua vida. Santo Antônio pregava dizendo: ‘Quem está cheio do Espírito Santo fala diversas línguas. Diversas línguas são os vários testemunhos a respeito de Jesus Cristo, isto é, humildade, pobreza (simplicidade), paciência e obediência, as quais falamos quando as mostramos aos outros em nós. O falar é vivo quando as obras falam. Cessem as palavras, falem as obras’”, disse. E finalizou com uma oração: “Por teus sermões, Santo Antônio, os pecadores contritos se convertiam a Deus. Nós te pedimos que a nossa conversão seja sempre renovada e sempre mais profunda: conversão a Cristo e aos irmãos e irmãs. Rogai por nós, glorioso Santo Antônio: para que sejamos dignos das promessas de Cristo!” O encerramento da celebração foi com a bênção da imagem de Santo Antônio que foi doada para o Santuário e dos pães, que foram distribuídos para os fiéis. Pascom da Paróquia do Rosário
NILÓPOLIS
Frei Vanderley promete nova igreja para Comunidade No dia 13 de junho, dedicado ao Glorioso Santo Antônio, a Igreja Santo Antônio da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Nilópolis (RJ), comemorou o seu Padroeiro com a tradicional festa com barracas de comidas típicas e o delicioso bolo de Santo Antônio. A Missa solene, presidida pelo pároco Frei Vanderley Grassi, encerrou a Trezena de Santo Antônio, com a presença de um grande número de devotos e
fiéis. Frei Vanderley anunciou à assembleia presente a construção da nova igreja e chamou a todos para que sejam benfeitores da nova igreja de Santo Antônio. Agradeceu a presença do poder público do município e encerrou a Santa Missa abençoando os pães de Santo Antônio. Logo após a Missa, tivemos a imagem do Padroeiro abrindo a procissão e levando a bênção aos moradores vizinhos da Comunidade.
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fraternidades
DOM LEONARDO STEINER
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“Espero ser voz e gesto do Papa Francisco na Amazônia”
Vigário Provincial, Frei Gustavo Medella, entrevistou para o “Manhã Franciscana”, o Arcebispo de Manaus (AM), Dom Frei Leonardo Ulrich Steiner, que foi nomeado Cardeal no domingo, 29 de maio, pelo Papa Francisco. Dom Leonardo conta nesta entrevista que foi pego de surpresa com o anúncio, fala da espiritualidade franciscana, dos desafios que tem na Amazônia, especialmente com o meio ambiente, que é celebrado no dia 5 de junho. Dom Leonardo nasceu 06 de novembro de 1950 em Forquilhinha (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores no dia 20 de janeiro de 1972, admitido ao Noviciado desta Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil. Em 21 de janeiro de 1978 foi ordenado sacerdote pelas mãos do Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, seu primo. Em 02 de fevereiro de 2005 foi nomeado bispo da Prelazia de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, sendo ordenado em 16 de abril por Dom Paulo Evaristo Arns. Em 10 de maio de 2011 foi eleito Secretário-Geral da CNBB e, em 21 de setembro do mesmo ano, foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília. No dia 20 de abril de 2015, foi reeleito secretário-geral da CNBB. Seu mandato foi concluído no dia 10 de maio de 2019. No dia 27 de novembro de 2019, o Papa Francisco aceitou o pedido de renúncia apresentado por Dom Sérgio Eduardo Castriani ao governo pastoral da Arquidiocese de Manaus (AM) e nomeou como novo arcebispo Dom Leonardo Ulrich Steiner.
O Papa Francisco, na oração Regina Coeli do domingo, 29 de maio, fez o anúncio de nomeação como um dos novos cardeais da Igreja. De que maneira o sr. recebeu esta notícia? Dom Leonardo - Foi com surpresa, porque ele não entrou em contato antes, não existiu nenhum comunicado oficial de que seria nomeado e eu não estava participando desta celebração porque tenho, nas manhãs de
domingo, em Manaus, um momento na Rádio Difusora. E, saindo da Rádio, vou à Catedral, onde celebro às 7h30. É neste espaço, um pouco antes, que acontece esta oração [Regina Coeli]. Aqui em Manaus são seis horas de diferença para Roma. Então, fiquei sabendo através de outras pessoas e foi uma surpresa, uma grata surpresa. O que eu posso dizer? Alegria do povo da região da Amazônia! Eu não pensei que para comunicações
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fraternidades
eles fosse tão importante a nomeação de um dos bispos como Cardeal para a região amazônica. É como se eles estivessem incluídos na nomeação. O que significa essa escolha para a Igreja Católica na Amazônia? Dom Leonardo - O Papa Francisco sempre de novo se interessava pela Amazônia. Cada vez que a presidência da CNBB, da qual fiz parte, o visitava, ele sempre abordava a questão da Amazônia e também convocou um Sínodo para a Região. Quer dizer, o Papa realmente tem uma preocupação com a Amazônia, com a Igreja que está na Amazônia, mas também com toda a realidade que compõe esta vasta região. Ele, depois, no documento “Querida Amazônia” aborda em quatro sonhos as dimensões diferentes de uma grande realidade, com a qual sempre esteve preocupado, interessado e também sempre de novo nos alertando. Eu penso que, ao me nomear, estando em Manaus, o Papa Francisco tenha pensado na Amazônia brasileira. Não vejo como mérito meu, não tenho mérito para isso, mas ele tem a preocupação. Eu espero corresponder a esse chamado, sendo voz e gesto da parte dele aqui nesta região da Amazônia. Na prática, quais são os novos compromissos e tarefas que decorrem dessa sua escolha como Cardeal? Dom Leonardo - As tarefas, como tal, ainda deverão vir em termos de compromissos com dicastérios. Vai depender do Santo Padre. Mas o compromisso mais próximo é essa confiança que ele deposita na minha pessoa, representando assim a Amazônia, de ser alguém que possa colaborar com ele no seu ministério, como ele falou no domingo. Ao ver depois a fala dele, feita na Praça de São Pedro, ele disse “eu estou nomeando para que ajudem no exercício do meu ministério como Bispo de Roma”. Eu espero dar essa colaboração, essa ajuda, estando aqui em comunicações JUNHO 2022
Manaus, especialmente nessa questão da Amazônia. Eu espero também ajudar o Papa Francisco a implementar as orientações, as convenções que ele tem expresso no documento “Querida Amazônia” nos quatro sonhos. Ajudar nossas igrejas da Amazônia a colocar em prática os sonhos do Papa Francisco. São muitos passos a serem dados. Nós teremos uma reunião semana próxima em Santarém celebrando 50 anos do “Documento de Santarém”, que foi muito importante para todas as Igrejas que estão na Amazônia e lá deveremos também pensar e aprofundar a questão de como implementar as orientações dele a partir do Sínodo. Eu espero, agora como Cardeal, dar essa minha colaboração. Dom Leonardo, o sr. é frade da Província da Imaculada Conceição, é parente consanguíneo do saudoso D. Paulo Evaristo Arns, também é dele conterrâneo, pois os dois nasceram em Forquilhinha (SC). O sr. foi ordenado bispo com D. Paulo. De que maneira D. Paulo tem inspirado a sua missão na Igreja como bispo e agora vai lhe inspirar como Cardeal? Dom Leonardo - Eu devo muito como pessoa, como frade, bispo, à formação, à educação que recebi no seio familiar, mas também à educação que recebi na primeira escola, uma escola dirigida por religiosas. Uma escola que nasceu por iniciativa da pequena comunidade de Forquilhinha, uma escola que D. Paulo também frequentou. Naquele tempo eram dois professores leigos da comunidade. Quando estudei, essa escola já tinha se transformado numa escola dirigida por irmãs. Devo muito também à formação que eu recebi na Província da Imaculada Conceição, nos seus seminários e depois especialmente no tempo de estudo da Filosofia e Teologia. Isso marca a personalidade, marca o pensamento, marca a ação evangelizadora. Eu penso que D. Paulo e eu temos em comum
esses dois elementos fundamentais: uma formação familiar e religiosa da comunidade, da escola que nós frequentamos, mas também a formação que a Província sempre se esmerou em dar. Nesse sentido, a nossa inspiração é um lugar comum, mas D. Paulo sempre me inspirou, foi ele que me ordenou presbítero. Eu o conheci mais de perto depois de frade, porque o contato era muito pouco. Minha mãe é a mais nova da família, e o pai de D. Paulo, o mais velho. Então, quando eu nasci, D. Paulo já era presbítero. Eu estive na ordenação episcopal de D. Paulo com 14 anos. Não havia uma convivência e ela começou a ser mais próxima depois da minha ordenação presbiteral. E depois da ordenação episcopal que a nossa relação se tornou muito próxima. De poder visitá-lo, enviar correspondências e telefonemas. O que sempre me inspirou em D. Paulo foi essa proximidade dele em relação às comunidades. A comunidade da periferia, esse cuidado com os pobres e uma palavra que ele usava sempre em qualquer homilia: paz. Foi um lutador pela paz, um construtor de paz, um anunciador da paz. Quando a gente esperava aquela expressão, quando ele diz assim: a paz (imita D. Paulo prolongando a palavra), esse modo dele falar, esse modo dele pregar, marcava muito. E também toda a luta dele em termos de democracia brasileira. Ele foi uma pessoa importante, como outros bispos naturalmente. Nós estamos celebrando 100 anos do nascimento dele. Tem saído vários artigos, várias obras, recentemente me parece que saiu uma obra com diversos artigos, na qual eu fiz uma espécie de prefácio, recordando essa grande figura. Não é pelo lado de parentesco, mas é por essa inspiração, uma inspiração franciscana. Às vezes as pessoas se esquecem disso. Não é porque a gente não usa OFM quando escreve que deixa de ser frade. Esse modo de compreender a vida, esse modo de compreender as relações, nos
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fraternidades
momentos mais difíceis é sempre um sinal de esperança, é sempre alguém que acredita na força e no vigor da paz. Esse São Francisco de Assis que mostra, na sua pequenez, quem é Jesus e a força do Evangelho. Nesse sentido, olhando para ele, se percebe esse frade seguidor de São Francisco, esse que procurou realmente seguir a Jesus e anunciar o seu Evangelho. Será sempre uma inspiração, não só para mim, mas para tantos confrades e tantas pessoas do Brasil e do mundo. O que podemos esperar de um-frade menor, de um filho de São Francisco, como Cardeal da Igreja? Dom Leonardo - O que vocês podem esperar e eu espero poder ser é esse colaborador próximo que o Papa espera que a gente seja. Eu espero ser fiel ao magistério do Papa Francisco, e aqui na Amazônia nós temos elementos que são tão franciscanos e que estão sendo muito pisados. Por exemplo, a questão do meio ambiente aqui é uma situação difícil, grave. A questão do garimpo. Nós temos rios onde o mercúrio está tão presente que está ameaçando povos indígenas, que vivem da pesca e tomam seu banho no rio. E o mercúrio entra, no momento do banho, pelo umbigo, e o leite materno está hoje contaminado pelo mercúrio. O organismo nosso não consegue eliminar o mercúrio. Veja o quanto é grave isso. Como os nossos povos originários e os povos indígenas e os nossos irmãos ribeirinhos estão correndo perigo! Espero como frade dar essa colaboração de ajudar abrir os olhos para essa realidade. Essa realidade toda está sendo guiada por ganância, ao passo que temos tanta gente, graças a Deus, a começar pelos povos indígenas e ribeirinhos, que têm um outro modo de pensar em relação ao meio ambiente. E também tem grupos que pensam. Mas a depredação do meio ambiente, a destruição do meio ambiente, vem pela ganância. E
o nosso Pai São Francisco foi o homem da simplicidade e da pobreza, do viver com pouco, mas saber conviver com o meio ambiente. Quando as criaturas são irmãos, são irmãs. Eu espero nesse sentido dar minha colaboração, minha ajuda a partir da nossa espiritualidade franciscana. O sr. já mencionou alguns desafios graves da Região Amazônica, em relação à degradação do meio ambiente e aos povos originários. Além desses, quais seriam os outros desafios urgentes quando falamos em Amazônia? Dom Leonardo - Eu abordei apenas a questão do meio ambiente. No meio ambiente, nós temos outras dificuldades que não mencionei, que é a questão do desmatamento, o avanço do agronegócio, mas também a questão da mineração. Como nós temos uma riqueza até bastante grande, por exemplo, o nióbio (o Brasil é o maior produtor do metal) na nossa região, existe uma ganância internacional em relação à Amazônia. Mas existe também uma ganância em relação à madeira. Nós exportamos, e às vezes ilegalmente, por isso o Ministro Salles caiu. Agora, fora esses elementos, a questão é como os povos indígenas estão sendo atacados. Muitos deles se sentem profundamente agredidos, ao passo que eles têm uma riqueza enorme e estão correndo um grande perigo com esse avanço em cima da Floresta Amazônica. O espaço deles, a terra deles, ou melhor a casa deles, está sendo agredida e destruída. Destruindo-se esses pequenos povos, esses pequenos grupos, estamos perdendo culturas, estamos perdendo vidas. Fora essa questão que é gravíssima, nós temos aqui, ao menos no Amazonas, a questão da saúde. A saúde daqui é muito precária. Nós, quando temos uma necessidade um pouco maior, só na cidade de Manaus. Então, vejam a distância que as pessoas precisam
percorrer. Eu fui levar o corpo do Dom Alcimar, bispo emérito do Alto Solimões, nós levamos num avião pequeno mais de três horas de voo. Você imagina as distâncias. Agora, se for percorrer os rios, quanto tempo leva? No tempo da pandemia, não houve espaço porque no interior não tinha atendimento suficiente e Manaus não suportou. Não suportou... E ainda mais com a falta de oxigênio que houve, então você imagina! Uma outra questão muito grave que temos é a questão da violência. Nós temos muita violência aqui em Manaus, a disputa de grupos é muito forte. E uma dificuldade que é mais característica nossa, da cidade de Manaus, que tem mais de 2 milhões de habitantes, portanto mais da metade da população do Estado do Amazonas, é a questão da periferia. Ela é pobre, desorganizada, é fruto de ocupação. Então, vai se ocupando, não se cuida do meio ambiente, não se cuida dos igarapés. E simplesmente vai tomando conta e depois temos a questão de asfalto, de eletricidade, de esgoto, que ainda é um problema seríssimo. Nós não chegamos a 20% de esgoto, água tratada e saneamento básico. Então, numa cidade de mais de 2 milhões de habitantes, você imagina o que isso significa para os nossos igarapés e para os nossos rios, o que significa de dejetos indo para os rios e o que significa de plásticos, com a falta de recolhimento do lixo, indo para o oceano. São algumas das questões que preocupam e que temos procurado alertar para podermos caminhar e termos uma Amazônia mais harmônica e mais tranquila. O sr. gostaria de deixar uma mensagem final? Dom Leonardo - Que Deus abençoe a todos e que nós possamos, todos juntos, caminhar como Igreja. Nós, a partir da espiritualidade de São Francisco de Assis, possamos ser essa presença de paz, essa presença que constrói e eleva a vida na sua plenitude e que Deus abençoe a todos! comunicações
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Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil NOTÍCIAS DA REUNIÃO DO DEFINITÓRIO PROVINCIAL São Paulo, 21 a 23 de junho de 2022
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o dia 21 de junho, na Sede Provincial, em São Paulo (SP), às 08h40, teve início a 4ª reunião do Definitório Provincial do ano, que se estendeu até a manhã do dia 23, com a missão de discutir e encaminhar diversos assuntos da vida da Província. Desta vez, a reunião aconteceu sob a moderação do Definidor, Frei Alex Sandro Ciarnoscki. Este, conduzindo a oração inicial da reunião, convidou a todos a rezarem na intenção da Província, por suas diversas presenças evangelizadoras e Fraternidades, assim como pelos confrades enfermos. Seguem os principais assuntos e encaminhamentos:
1. Visita do Ministro Geral à Província no Brasil O Ministro Geral, Frei Massimo Fusarelli, tem prevista uma visita à Província entre os dias 09 e 14 de fevereiro de 2023, quando deseja ter momentos de encontro com os irmãos das Fraternidades do Brasil, reunidos por regiões. Uma data para a visita às Fraternidades de Angola ainda será proposta.
2. Encontros de Frades Leigos – Proposta da Ordem Em resposta aos mandatos e orientações do Capítulo Geral e à 8ª diretriz para a Ordem no sexênio 20212027, a saber: “Uma questão a ser abordada é a da fisionomia de nossa fraternidade, composta de irmãos leigos e irmãos clérigos: queremos redescobrir a identidade comum e fundamental dos irmãos”, a Ordem propõe um caminho de reflexão sobre o processo formativo inicial proposto em todas as Entidades. Além disso, cada Conferência deverá organizar um congresso de irmãos leigos que convergirão para um Congresso Internacional de Frades Leigos em 2025. Um programa para este processo já foi apresentado e deverá ser estudado pelos irmãos que, atualmente, são referência para os encontros de frades leigos na Província: Frei Tiago Gomes Elias, Frei Vagner Sassi e Frei Walter de Carvalho Junior.
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3. Plano Operacional da Formação Permanente 2022-2027 Pretende ser um programa de conteúdos temáticos e atividades que busquem animar a todos os irmãos à permanente formação em consonância com as propostas da Ordem de celebrar os jubileus centenários de momentos importantes da vida de São Francisco de Assis, assim como a provocação da redescoberta da identidade comum e fundamental dos irmãos e o processo de elaboração da Ratio Evangelizationis. Nas próximas semanas, o programa completo será enviado a todos os confrades.
4. Encontro Under Ten 2022 – Programação e lista dos confrades convocados O Encontro Under Ten 2022 acontecerá em Guaratinguetá (SP), nos dias 05 a 08 de setembro. Ao programa do encontro, foi acrescentado um momento de conversa do Ministro Provincial, Frei Paulo Roberto Pereira, com os frades em primeira transferência após o Tempo da Teologia. Além disso, como muitos dos frades desta faixa de tempo de vida religiosa estão no exterior – na Terra Santa e nas Fraternidades da FIMDA, um momento de encontro com estes irmãos também será planejado. Segue a lista dos frades convocados para o Encontro Under Ten 2022 (frades com até 10 anos de Profissão Solene, que já tenham recebido transferência após o Tempo da Teologia): Brasil 1. Frei Alan Leal de Mattos 2. Frei Alan Maia de França Victor 3. Frei Alexandre Rohling 4. Frei Camilo Donizeti Evaristo Martins 5. Frei Douglas Paulo Machado 6. Frei Edvaldo Batista Soares 7. Frei Evaldo Ludwig 8. Frei Gabriel Dellandrea 9. Frei Gabriel Vargas Dias Alves
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10. Frei Jhones Lucas Martins 11. Frei Jonas Ribeiro da Silva 12. Frei José Raimundo de Souza 13. Frei Josemberg Cardozo Aranha 14. Frei Junior Mendes 15. Frei Leandro Costa Santos 16. Frei Leandro Ferreira Silva 17. Frei Marx Rodrigues dos Reis 18. Frei Roberto Aparecido Pereira 19. Frei Robson Luiz Scudela 20. Frei Roger Strapazzon 21. Frei Thiago da Silva Soares 22. Frei Tiago Gomes Elias 23. Frei Vanderlei da Silva Neves Angola e Terra Santa 1. Frei Canga Manuel Mazoa 2. Frei Ermelindo Francisco Bambi 3. Frei Fabio José Gomes 4. Frei Hugo Câmara dos Santos 5. Frei Jean Carlos Ajluni Oliveira 6. Frei Jefferson Max Nunes Maciel 7. Frei João Alberto Bunga 8. Frei João Baptista Chilunda Canjenjenga 9. Frei José Morais Cambolo 10. Frei Mário Sampaio Pelu 11. Frei Santana Sebastião Cafunda
5. Fórum da Evangelização – Nomeação de comissão Está prevista a realização de um Fórum da Evangelização entre os dias 07 a 10 de novembro de 2022, na Fraternidade do Seminário Santo Antônio, de Agudos (SP), em vista da reflexão e decisão de passos em direção da aplicação do Plano de Evangelização 2022-2027, da identificação dos elementos de convergência dos Planos Operacionais das Frentes de Evangelização e de resposta às questões de administração econômica, sinodalidade e eclesiologia que já vem sendo trabalhadas nos últimos anos. Assim, o Definitório Provincial nomeou a comissão preparatória deste fórum: Frei Fidêncio Vanboemmel, Frei Gustavo Wayand Medella, Frei José Idair Ferreira Augusto e Frei Rodrigo da Silva Santos.
6. Frei Rodrigo da Silva Santos – Autorização para estudos O pedido feito por Frei Rodrigo da Silva Santos para iniciar o mestrado em Direito Canônico na Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo, de São Paulo (SP), foi aprovado, após ter sido apresentado à Fraternidade Local e ao Conselho da Formação e Estudos. A aprova-
ção foi dada sem qualquer liberação do confrade de suas atuais atribuições confiadas.
7. Pedidos de Profissão Solene – Aprovação O Definitório Provincial avaliou cada um dos pedidos de Profissão Solene e, a partir do parecer do Coetus Formatorum do Tempo da Teologia e dos votos individuais dos frades que convivem com estes confrades, decidiu pela aprovação destes irmãos: 1. Frei António da Silva Manuel 2. Frei Daniel Kahuvi Tchitumba Tchikeva 3. Frei Danilo Santos Oliveira 4. Frei Domingos Cacanda Soma 5. Frei Evaristo Seque Joaquim 6. Frei João Manoel Zechinatto 7. Frei Pedro Domingos Caiungue Mugiba Os formandos brasileiros celebrarão a Profissão Solene na Fraternidade Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis (RJ), no dia 17 de setembro. Os formandos angolanos, conforme decisão da última reunião do Definitório Provincial, celebrarão em uma das Fraternidades da FIMDA, no período de férias de final de ano em Angola.
8. Ano Missionário – Acompanhamento Em vista de garantir sempre melhor acompanhamento dos frades formandos em tempo de Ano Missionário em conformidade com o proposto para esta etapa formativa, o Secretário da Formação e Estudos, Frei Marcos Antonio de Andrade, e o Secretário da Evangelização, Frei Gustavo Wayand Medella, agendarão um encontro on-line com os mestres e formandos desta etapa, em vista de avaliação, orientações para a confecção de relatório e combinações de retiro, celebração de renovação dos votos, proposição de cursos on-line, etc.
9. Admissão ao Noviciado – FIMDA Os seguintes postulantes foram aprovados à admissão no Noviciado, na Fraternidade Santo Antônio, de Kibala, Angola: 1. Amilton Domingos Ambrósio 2. João da Costa António 3. João Kahamba António 4. Pedro José Domingos 5. Toríbio da Cruz Waya Ndumbu A admissão será celebrada no dia 23 de julho, mesmo dia da Primeira Profissão de Frei Pedro Isaías Luisa Vitangui.
10. Admissão ao Postulantado – FIMDA Os seguintes aspirantes foram aprovados à admiscomunicações
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são no Postulantado, na Fraternidade da Porciúncula, de Viana, Angola: 1. Afonso Domingos Kalei 2. António Bangula Umbar 3. António Domingos Francisco 4. António Gregório Henda Alfredo 5. Celestino António 6. Clemente Kayumbuca Kamunda 7. Deosnes de Jesus Nuno Ndumbu 8. Edilásio Gilberto Catimba 9. Edvânio Sampaio 10. Emanuel Bongo Chipucu 11. Feliciano Pedro 12. Fernando Tchivi Fragoso Katchinguangua 13. Isaac Catumbela Livongue 14. Isaquiel Baião Domingos 15. José Tchisende 16. Justino Tchianga Catimba Kaputo 17. Luís Feliciano Lucas Anacleto 18. Nascimento Artur Hebo 19. Pedro Kiambi 20. Soares Simião Menezes Gonçalves
11. Egressos da Formação Inicial 06/05 – Rafael Zanin (aspirante); 18/05 – Frei Paulo Vitor da Silva (noviço); 26/05 – Frei Filipe Miguel Fiamoncini (noviço).
12. Frei Luís Antonio Aliberti – Transferência O Definitório Provincial transferiu Frei Luís Antonio Aliberti, após um período de licença para viver fora de uma das Fraternidades da Ordem, para a Fraternidade Santo Antônio, de Florianópolis (SC) para estar a serviço da evangelização.
13. Fraternidades Cuidadoras – Nomeação de comissão Em vista da elaboração de um plano de acompanhamento e acolhimento dos confrades em situação de enfermidade ou cuidados de saúde, o Definitório Provincial nomeou uma comissão para estudar as estruturas das casas cuidadoras. Fazem parte desta comissão Frei José Idair Ferreira Augusto, Frei Valdir Nunes Ribeiro, Frei Carlos José Körber, Frei Ademir Sanquetti, Frei Robson Luiz Scudela e Frei Raimundo Justiniano de Oliveira Castro.
14. Desfiliação do Instituto Teológico Franciscano do Antonianum No dia 27 de maio, com a aprovação da Congre-
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gação para a Educação Católica, a Cúria Geral declarou oficialmente a desfiliação do Instituto Teológico Franciscano da Pontifícia Universidade Antonianum seguindo a solicitação feita por parte do Definitório Provincial a partir dos pareceres dos frades ligados ao ITF e à Casa Nossa Senhora da Paz.
15. Retorno das Entidades Coligadas ao parecer do relatório da AXIS – Nomeação de comissão O Definitório Provincial nomeou Frei Alex Sandro Ciarnoscki, Frei Mário Luiz Tagliari, Frei Robson Luiz Scudela, Jorge Apóstolo Siarcos e Luana Giosa como a comissão que deverá analisar o retorno das Entidades às proposições do relatório produzido pela empresa de assessoria externa AXIS sobre a organização jurídica da Província e de suas Entidades Coligadas e apresentá-lo ao Definitório na reunião do dia 30 de agosto a 1º de setembro. As Entidades Coligadas deverão enviar sua resposta até o final de julho ao e-mail do Economato Provincial.
16. Nova Diretoria do SEFRAS - Nomeação O Definitório Provincial nomeou a nova diretoria da Associação Franciscana de Solidariedade (SEFRAS): Presidente: Frei José Francisco de Cassia dos Santos Vice-Presidente: Frei Vagner Sassi Diretor Secretário: Frei Marx Rodrigues dos Reis Diretores Conselheiros: Frei Mário Luiz Tagliari, Frei Robson Luiz Scudela e Frei Wilson Batista Simão Conselho Fiscal: Frei Gilberto Marcos Sessino Piscitelli, Frei Volney José Berkenbrock e Frei Jorge Paulo Schiavini. Suplentes: Frei José Idair Ferreira Augusto, Frei Alexandre Magno Cordeiro da Silva e Frei Carlos José Körber.
17. Nova Diretoria da AFESBJ – Nomeação O Definitório Provincial nomeou a nova diretoria da Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus (AFESBJ): Diretor Presidente: Frei João Mannes Diretor Vice-Presidente: Frei Daniel Dellandrea Secretário: Frei Claudino Gilz Tesoureiro: Frei Mário José Knapik Conselho Fiscal: Frei Mário Luiz Tagliari, Frei Gilberto Marcos Sessino Piscitelli e Frei Volney José Berkenbrock. Suplentes: Frei Jorge Paulo Schiavini, Frei José Idair Ferreira Augusto e Frei Alexandre Magno Cordeiro da Silva.
18. Nomeações Diversas 1. Frei Alexandre Magno Cordeiro da Silva: mem-
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bro do Conselho do Serviço JPIC pela Formação e Estudos; 2. Frei André Gurzynski: Assistente Espiritual do Regional São Paulo da Ordem Franciscana Secular; 3. Frei Gentil de Lima Branco: Animador do Serviço de Justiça, Paz e Integridade da Criação da Fraternidade Santo Amaro, de Santo Amaro da Imperatriz (SC); 4. Frei Gilberto da Silva: Vice-coordenador da Coordenação da Formação Inicial; 5. Frei João Miguel Silva da Cruz: membro do Conselho do Serviço JPIC pela Frente das Paróquias, Santuários e Centros de Acolhimento; 6. Frei José Ariovaldo da Silva: Representante do Ministro Provincial para o Regional São Paulo da Conferência da Família Franciscana do Brasil; 7. Frei Ludovico Garmus: Assistente Espiritual da Fraternidade OFS Nossa Senhora dos Anjos, de Petrópolis (RJ); 8. Frei Valdir Nunes Ribeiro: membro do discretório da Fraternidade São Francisco de Assis, de Bragança Paulista (SP) e Assistente Espiritual do Regional São Paulo da Ordem Franciscana Secular.
19. Novas Fraternidades da OFS – Autorização para Ereção Canônica O Definitório Provincial aprovou as duas solicitações para ereção canônica de uma nova Fraternidade da Ordem Franciscana Secular: 1. Fraternidade Santo Antônio de Sant’Anna Galvão (Bom Jesus dos Perdões, SP); 2. Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos (Malanje, Angola). Em data oportuna, após a ereção canônica, as Fraternidades deverão solicitar os Assistentes Espirituais.
20. Frei Antonio Everaldo Palubiack Marinho – Pedido de Licença para viver fora de uma das Fraternidade da Ordem O Definitório Provincial concedeu a Frei Antonio Everaldo a licença para que ele possa viver, por um período de até um ano, fora de uma das Fraternidades da Ordem, solicitada para fins de discernimento da própria vocação.
21. Padre Gilmar José da Silva – Incardinação Em contato com a Cúria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, a Sede Provincial recebeu as cópias dos documentos que comprovam a finalização do processo de secularização de Padre Gilmar José da Silva, em que
ele deixou de ser frade da Ordem dos Frades Menores e foi incardinado na referida arquidiocese no dia 1º de junho de 2021.
22. Clovis Pasinato – Demissão Automática da Ordem No dia 26 de maio, a Cúria Geral emitiu o documento de demissão automática da Ordem dos Frades Menores para Clovis Pasinato a partir da comprovação do matrimônio civil.
23. Alex Ferreira da Silva – Dispensa dos votos solenes No dia 12 de maio, a Santa Sé concedeu o indulto para deixar a Ordem dos Frades Menores a Alex Ferreira da Silva. No dia 13 de junho, a Cúria Geral enviou o rescrito da conclusão do processo em que cessam seus vínculos com a vida religiosa e seu compromisso com os votos solenemente abraçados.
24. Autorizações para Viagem 1. Frei David Raimundo Santos: viagem aos Estados Unidos pela Educafro; 2. Frei Lauro Formigoni: viagem à Itália para um período de férias com familiares.
25 Agenda Provincial Veja na penúltima página. A reunião encerrou-se às 09h20, do dia 23 de junho, com o agradecimento do Ministro Provincial, Frei Paulo, a todos os membros do Definitório Provincial. Ele ressaltou que cada encontro do Definitório Provincial reúne uma diversidade de assuntos que demandam deliberação e direcionamentos que consomem tempo e energias dos envolvidos. Em contrapartida, todos têm sentido um grande esforço das Fraternidades em se organizar sob uma nova motivação e se alinhar aos direcionamentos que têm sido propostos. Recordou que a Festa de Santa Clara se aproxima e rezou para que seja um frutuoso momento para todas as Fraternidades ao se prepararem e bem celebrarem esta importante santa franciscana. Ainda, no mês de julho será realizado o Capítulo da FIMDA, rica celebração fraterna e oportunidade de projeção de novos passos nesta missão. Por fim, o Ministro Provincial deu a bênção a todos pela a intercessão da Virgem Mãe. Frei Rodrigo da Silva Santos, OFM SECRETÁRIO PROVINCIAL
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evangelização Canarinhos: a juventude para celebrar comunicações JUNHO 2022
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m sábado (04/6) intenso para os coralistas dos Canarinhos de Petrópolis (RJ). Ao mesmo tempo que o coro de meninos cantores mais antigo do país abri-
lhantou a celebração da Ordenação Presbiteral de Frei Alan Leal de Mattos, na Catedral São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, o Coral das Meninas dos Canarinhos, diretamente do Convento Santo Antônio do Rio de Janeiro (RJ), marcou presença na Santa Missa que comemorou os 414 anos de
414 anos do Convento Santo Antônio Fundação do Convento dos frades franciscanos do Largo da Carioca. “Podemos ter certeza de que, nestes 414 anos, não houve um dia sequer em que a intercessão de Santo Antônio tivesse deixado
de ser invocada por devotos que se espalham pelos quatro cantos desta Cidade Maravilhosa”, disse o guardião e reitor do Convento Santo Antônio, Frei Walter Ferreira Junior, no comentário inicial da
missa das 10h, presidida por Frei José Clemente Müller. Frei Walter recorreu à história para explicar esta comemoração centenária. “Neste morro doado aos franciscanos pelo, então, governacomunicações
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dor Martim de Sá, em 19 de abril de 1607, instalou-se, a partir de 04 de junho de 1608, com o lançamento da pedra fundamental do Convento, esta construção imponente cuja história se entrelaça com a história do Brasil. Aqui viveram e passaram santos, intelectuais, artistas, monarcas, políticos, juristas, mas também foi lugar de acolhida do povo simples, das pessoas devotas, daqueles que, sem terem a quem recorrer, valiam-se da fé no Santo de quem se consideravam amigos e companheiros. Santo Antônio jamais desviou o olhar de quem viesse a seu encontro. E ainda segue sendo a mesma presença atenciosa na vida dos pobres e simples de nosso tempo”, disse. Para o guardião do Convento, celebrar 414 anos de fundação é recordar com gratidão as bênçãos que o Senhor diariamente derrama sobre o Rio de Janeiro e sobre o povo comunicações JUNHO 2022
carioca por intercessão de “Nosso Querido Santo Antônio da Cidade Maravilhosa” - este também é o lema da 340ª Trezena de Santo Antônio deste ano). “É também ocasião de reafirmarmos com Santo Antônio o nosso compromisso concreto com os pobres e desvalidos, com quem ele jamais deixou de repartir o pão. Que nosso amado Convento Santo Antônio permaneça e cresça como lugar da presença amorosa de Deus no coração desta cidade, inspirando em todos aqueles que sobem esta montanha os melhores sentimentos e atitudes que o Senhor deseja despertar no coração de seus filhos e filhas”, desejou. Frei Marcos Antonio de Andrade, presidente do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis (IMCP), acompanhou o Coral das Meninas no evento e manifestou sua gratidão pelo convite e oportunidade. “É uma
alegria muito grande participarmos dos 414 anos do nosso querido Convento Santo Antônio do Largo da Carioca”, revelou. Frei Marcos também explicou que o IMCP é o mantenedor do Coral dos Canarinhos, Coral das Meninas dos Canarinhos e do Coro de Câmara. “Aproveitando essa oportunidade comemorativa, queremos apresentar para vocês algumas músicas marianas”. Neste sentido, convidou o maestro à frente do Coral das Meninas, Marcelo Vizani, para reger quatro peças. Entre elas, “Regina Coeli” de Ramiro Real e “Surrexit Dominus vere, alleluia”, que quer dizer “O Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia”, de Pe. José Maurício Nunes Garcia - personalidade mais importante da música brasileira no período compreendido entre o final do século XVIII e primeiras três décadas do XIX. Seguidamente, o maestro apresentou duas músicas populares em homenagem a Nossa Senhora, da qual Santo Antônio foi um fiel devoto, sendo elas: “Ave Maria no Morro”, de Erivelton Martins, e “Maria Maria”, de Milton Nascimento.
Convento Santo Antônio na TV Aparecida
Simultaneamente, a Rede Aparecida de Televisão apresentou ao vivo o programa “Sábado no Santuário” com tomadas diretamente do histórico e centenário Convento Santo Antônio. Essa presença da TV Aparecida é fruto do Encontro dos Reitores dos principais santuários do Brasil que ocorreu recentemente em Florianópolis (SC), onde discutiu-se o projeto de se divulgar e conhecer inúmeros santuários espalhados pelo Brasil afora, a partir da Casa da Mãe, o Santuário de Aparecida. Frei Augusto Luiz Gabriel (texto), Frei Andrei dos Anjos (fotos)
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O retorno das Meninas dos Canarinhos
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ma noite especial! Assim foi o Concerto do Coral das Meninas dos Canarinhos de Petrópolis (RJ), no dia 28 de maio, às 19h30. A apresentação marcou o retorno das coralistas aos palcos e emocionou o público que lotou a centenária Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis (RJ). O maestro Marcelo Vizani preparou um repertório de 13 músicas, com duração de aproximadamente 1h30, e cativou o público com canções sacras, populares e históricas, que remetem à lembrança do público. E como não podia ser diferente, no final as meninas brindaram a todos com o bis da conhecida música “Mary Mary”, de Mary Donnelly. O presidente do Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, Frei Marcos Antonio de Andrade falou da alegria de retornar com os concertos. Depois, chamou o maestro Marcelo Vizani para compor o cenário. “Vocês não têm noção como é bom estar ao vivo novamente. Para nós que somos artistas isso é muito bom, gratificante”, disse o maestro. “Nós preparamos um repertório que faz parte dos nossos 34 anos de coral”, adiantou. As quatros primeiras peças foram voltadas para a temática mariana, são elas: “Regina Coeli”, de José Maurício Nunes Garcia; “Ave Maria”, de Deborah Lutz; “Ave Maria no morro”, de Erivelton Martins; e “Maria Maria”, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Seguidamente, as músicas “Leãozinho” e “Luz do sol”, de Caetano Veloso, trouxeram a brasilidade para o público. Depois vieram canções clássicas como “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim; “Caçador de Mim”, de Milton Nascimento e Fernando Brant, bem como “Canções e Momentos”, dos mesmos autores. O repertório também foi composto pelas músicas: “A Thousand Years”, de Cristina Perri e David Hodges; e “Beaty and the best”, de Alan Menken.
Moção de congratulações
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USF celebra Tempo Pascal em cada campus
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onforme tradição na Universidade São Francisco (USF), o Núcleo de Pastoral, sob coordenação de Frei Vitório Mazzuco Filho, promoveu uma Celebração Pascal em cada campus. Frei Vitório animou as representantes pastorais a prepararem o evento celebrativo com uma temática diferente, integrando os núcleos de professores, funcionários e colaboradores. A primeira celebração ocorreu no dia 29 de abril, às 15h, no Campus de Itatiba (SP). E teve como tema: “Dádivas no altar da Paz do nosso Deus” e lema: “Falar com sabedoria, ensinar com
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amor, semear com esperança, partilhar com alegria”. Esta celebração foi preparada pela representante pastoral Ana Márcia Santana de Oliveira. No dinamismo de celebrar a vida e o amor, todos foram convidados a ofertar as dádivas no altar da Paz de nosso Deus. Em destaque, um louvor ao Deus Criador-Salvador com o Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis. Enfatizou-se a comunhão com todas as pessoas e criaturas ao redor da Terra numa ciranda de Paz e foi proclamado um apelo profético de Paz e Bem ao Deus de todos os Nomes e de todas as religiões. Cientes de que em todo o tempo somos chamados a semear
esperança e sermos testemunhas da fraternidade tornando a Terra mais misericordiosa e mais humana, celebramos convictos de que nossa missão como educadores para a Paz e o Bem, com excelência acadêmica, pluralismo, inovação e sustentabilidade é semear conhecimentos e despertar virtudes. Como gesto concreto, todos foram convidados a semear sementes de girassol num dos canteiros do jardim da USF e em suas casas. As celebrações em Campinas (SP) ocorreram nos Campus Swift e Cambuí entre os dias 09 e 13 de maio, às 15h. Com o tema “Páscoa de Jesus, nossa Luz”, a celebração foi preparada pela representante pastoral Janaína Cristina de Souza. A mesma nos motivou a cantar o mantra “tudo por causa de um grande amor” e recordar que Jesus Ressuscitado abre caminho de vida e esperança para toda a humanidade. Contagiados pela Palavra, anúncio da ressurreição, celebramos com a convicção de que a caminhada na fé é iluminada pelo encontro pessoal com Cristo. Recebemos uma vela para acendermos no Círio Pascal, cantando e meditando: “Brilhe a vossa Luz, brilhe para sempre. Sejam luminosas vossas mãos e mentes. Brilhe a vossa Luz, brilhe a vossa Luz!” Um convite a prosseguirmos em nossos caminhos com a missão de sermos guardiãs e guardiães
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da Casa Comum, discípulas e discípulos do Cristo Luz, partícipes da Esperança e promotores da Paz e do Bem! A celebração pascal no Campus de Bragança Paulista (SP) ocorreu no dia 20 de maio às 15h, com o tema: “A Cruz e a Ressurreição”. Preparada pela representante pastoral, Vanessa Maria Pereira Araújo, foi um momento de reflexão sobre a real importância da renovação espiritual, do renascimento da fé e esperança dentro de nossos corações. Todos foram convidados a contemplar a cruz e a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aqui, professamos as interpelações do Crucificado-Ressuscitado
à luz dos apelos de São Francisco de Assis. Neste sentido, contemplamos o Crucifixo de São Damião nos servindo de luz em todas as situações de trevas. Pois o Crucificado-Ressuscitado nos convida sempre de novo a reconstruímos a Igreja e a humanidade ferida, a abraçarmos os “leprosos” em tempos de injustiças sociais, a olharmos com reverência toda a criação e humana criatura, a agirmos com reverência, cuidado e respeito para com todas as pessoas, a caminharmos nesta terra com humildade, com misericórdia, compaixão e inefável caridade. Com a entrada do Círio Pascal, um momento
festivo: a luz do Crucificado-Ressuscitado despertando em cada um de nós, a alegria de viver e anunciar a Boa Nova. Como gesto concreto, todos recebemos uma vela aromática como sinal e convite a prosseguirmos iluminando caminhos nossos e de todos com a Luz de Cristo. A alegria de partilhar a bênção do pão, dos sucos de uvas e de um saboroso Coffee Break preparado com muito carinho foi visível em todos os campus e revelou o jeito de ser franciscano em celebrar a comensalidade. Pastoral Universitária da USF
USF realiza primeiro Retiro Universitário do ano com o tema do Bom Pastor
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o dia 4 de junho de 2022, das 08h às 17h, ocorreu o 9º Retiro Universitário da Universidade São Francisco. Como foi maravilhoso experienciar a acolhida fraterna e a comensalidade! Como foi maravilhoso experienciar momentos de silêncio e atenção plena! Esta experiência, a USF proporciona duas vezes durante o ano. O próximo será dia 1º de outubro de 2022. Os frades da Fraternidade Frei Leão situada no Centro Agro-Veterinário da USF, na Rua Branca Lúcia Roncatti, 55, Bairro Moenda, em Itatiba (SP), nos acolheram com carinho. Nos aguardava uma mesa farta de café da manhã. Todo o ambiente da Chácara foi muito bem preparado comunicações
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para acolher a todos que chegavam de Campinas, Itatiba e Bragança Paulista. Quem teve a oportunidade de participar, se encantou com a natureza, com o belo dia de sol e com o jardim belíssimo da chácara. O dia foi um presente, uma ação de graças sob o cuidado amoroso do Bom Pastor. O nono Retiro Universitário, para o qual foram convidados professores, alunos, funcionários, colaboradores e inclusive, familiares e amigos dos mesmos, foi um presente raro. Com o tema “Espiritualidade do Salmo 23”, nos reunimos na Chácara sob os cuidados de todos aqueles que há alguns dias, já encaminharam os preparativos para que tudo ocorresse num clima de Paz e Bem, uma comunhão harmoniosa e produtiva. O clima de fraternidade estava no ar. Em seguida, fomos convidados ao ambiente celebrativo embaixo de uma enorme tenda, para realizarmos a Leitura Orante da Palavra. O texto que lemos, meditamos e refletimos nos revelou Jesus falando da grande opção de sua encarnação no meio de nós: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10b). Invocando a ação do Espírito de Jesus Cristo que continuamente, derrama e faz transbordar o amor em nossos corações, acolhemos o texto do Evangelho segundo João 10,1-30: “Vida em abundância para todos”. A leitura Orante foi articulada em quatro momentos: 1º) a realidade como nosso lugar de fala; 2º) escutar, refletir, meditar e contemplar a palavra; 3º) celebrar a Palavra; 4º) Aprofundar o texto bíblico. Jesus é o Bom Pastor que veio para que todas as pessoas tenham vida em abundância. O discurso sobre o Bom Pastor nos trouxe três comparações ligadas entre si: Jesus fala do pastor e dos assaltantes (Jo 10,1-5); Jesus é a porteira das ovelhas (Jo 10,6-10); Jesus é o Bom Pastor (Jo 10,11-18). comunicações JUNHO 2022
Jesus é o pastor das ovelhas. Todo mundo sabia o que era um pastor e como ele vivia e trabalhava. Jesus, porém, não é um pastor qualquer, mas sim o Bom Pastor! Dizendo que é o Bom Pastor, Jesus coloca em prática as esperanças da profecia e que são as esperanças do povo. Jesus insiste em dois pontos: 1º) Na defesa da vida das ovelhas: o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas; 2º) No mútuo reconhecimento entre pastor e ovelhas: o Pastor conhece as suas ovelhas e elas conhecem o pastor. Jesus diz ao povo, há uma percepção para saber quem é o bom pastor. Ele nos convoca a prestar muita atenção na reação das ovelhas, pois elas reconhecem a voz do pastor; bem como, na atitude de quem se diz pastor, a fim de ver se o seu interesse é a vida das ovelhas e se é capaz de dar a vida por elas. Concluímos este momento com o cântico atribuído ao Salmo 23: “Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará!” Com uma oração de um pastor ao Bom Pastor, todos foram convidados a aprofundar o texto do Evangelho em silêncio e em comunhão com a natureza: “O Senhor é o Pastor que me conduz, nada me falta: é nos prados da relva mais fresca, que me faz descansar; para as águas tranquilas me conduz, reconforta minha alma”. Após o longo momento de comunhão conosco, com a natureza, com as criaturas e com o Bom pastor que foi proporcionado a todos, fomos despertados pelo som do sino para nos reunirmos embaixo da tenda. Agora, para nos atermos à espiritualidade do Bom Pastor. Uma espiritualidade que nasce no chão da vida. Conduzidos pelas belas imagens de pastores e rebanhos no mundo bíblico, fomos percebendo que a imagem do bom pastor é uma das mais antigas e tão urgentes nos dias atuais. o jeito simples de transmitir a experiência do pastor, sua humildade e ternura no relacionamento e cuidado com o rebanho.
A imagem do pastor na Palestina de ontem e hoje nos irmana com todas as pessoas que se inclinam em cuidar da vida com ternura e compaixão solidária. Na Palestina, a sobrevivência do povo dependia em grande parte da criação de cabras e ovelhas. A imagem do pastor guiando suas ovelhas para as pastagens era conhecida por todos. Era normal usar a imagem do pastor para indicar a função de quem governava e conduzia o povo. Os profetas criticavam os reis por serem maus pastores que não cuidavam do seu rebanho e não o conduziam para as pastagens. Em nossos dias, é importante retomar este salmo e refletirmos como estamos atuando como lideranças religiosas, professores, pais, cuidadores, etc. Torna-se urgente que o povo saiba reconhecer a voz do seu pastor: “Oxalá, ouvísseis hoje a sua voz!” (Sl 95,7). Jesus realiza esta esperança e se apresenta como o Bom Pastor. O horário de almoço concretizou a reflexão. Foi bonito ver todos ao redor da mesa já preparada. Novamente, a experiência da comensalidade: “Diante de mim preparas a mesa; tu me unges com óleo na cabeça, minha taça transborda. Após longo tempo de repouso, nos integramos na tenda para entoarmos alguns cânticos e participarmos de um sorteio. Em seguida, iniciamos a oração da tarde que logo foi acompanhada por uma alegre e bem participada celebração eucarística. De novo, a integração e a alegria, o dinamismo de irmos ao encontro uns dos outros e usufruirmos da mesa compartilhada. Aqui, a prática dos valores que proporcionam uma educação integral transformadora, o humanismo solidário, o respeito à diversidade e a inovação sustentável. Portanto, vamos prosseguir nas trilhas e no cuidado amoroso do Bom Pastor, educando para a Paz e o Bem. Pastoral Universitária USF
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evangelização
FAE: 65 anos de missão franciscana na educação
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ntre os dias 25 e 26 de maio, a Pastoral Universitária da FAE Centro Universitário realizou a entrega de taus para os alunos dos campi Curitiba e São José dos Pinhais (PR), em comemoração aos 65 anos da instituição. De acordo com o vice-presidente do Grupo Educacional Bom Jesus, Frei Mário José Knapik, foi um momento oportuno para evidenciar a identidade franciscana da FAE. “O tau é um símbolo franciscano de muito valor e a entrega desse símbolo representa a busca constante da FAE em proporcionar aos alunos uma proximidade com o carisma franciscano, permeado por uma diversidade de valores, como o amor ao próximo, a paz e
a fraternidade. Reforça o compromisso da instituição com uma educação humana, integral e com amor, evidenciando, também, a conexão com o lema da Campanha da Fraternidade 2022 ‘Fala com sabedoria, ensina com amor’ (Pr 31,26)’”, explica Frei Mário. A ação também foi oportuna para contextualizar aos alunos os valores franciscanos que permeiam a FAE, as Frentes de Evangelização da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e também o Serviço Vocacional, que pretende oportunizar uma imersão na vida religiosa franciscana.
Missão franciscana na educação
A FAE Centro Universitário faz parte
de uma caminhada franciscana de evangelização que começou há mais de 800 anos, com São Francisco de Assis. Logo, a entrega de taus simboliza toda gratidão e homenagem ao nosso patrono e a cada um que fez e continua fazendo parte dessa história. Os alunos interessados em conhecer com mais detalhes o carisma franciscano e ter um contato mais próximo com os frades que estão presentes na educação podem mandar um e-mail para pastoral@fae.edu ou procurar as equipes da Pastoral nos campi da FAE. Saiba mais em fae.edu/pastoral. Juliano Franco Zemuner comunicações
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ofm
Frei Ignacio Ceja faz juramento como novo Vigário Geral da Ordem
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u, Frei Ignacio Ceja Jiménez, ao assumir o cargo de Vigário Geral, prometo estar sempre em comunhão com a Igreja Católica, tanto no que expresso em palavras como no meu modo de agir”, com estas palavras Frei Ignacio fez o juramento de Vigário Geral da Ordem diante do Ministro Geral, Frei Massimo Fusarelli, o Definitório e os frades da Comunidade da Cúria Geral. O juramento foi feito durante a celebração das Primeiras Vésperas da Solenidade da Santíssima Trindade, na Igreja da Cúria Geral de Roma, em 12 de junho de 2022. Antes do juramento ao ofício, Frei Massimo Fusarelli, Ministro Geral, dirigiu-se estas palavras ao novo Vigário: “Caro Frei Ignacio, chamado a servir a Ordem como Vigário Geral, você disse mais uma vez ‘aqui estou’. O pronunciou desde o início de sua vida franciscana e o repetiu várias vezes ao longo de seu caminho,
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e hoje é pedido a você um novo ‘aqui estou’, delineando também o papel do Vigário: ‘Sua presença, discreta e fraterna, será uma ajuda para viver o nosso serviço no Definitório; será uma ajuda para esta Casa, onde o Vigário costuma estar mais presente do que o Ministro, e será uma ajuda para lidar com a prudência e também, com vistas ao futuro, as diversas questões
que somos chamados a enfrentar em nosso serviço de animação e governo em toda a Ordem”. Frei Ignacio Ceja Jiménez foi eleito Vigário Geral no dia 13 de maio, após a nomeação de Frei Isauro Covili Linfati (eleito vigário no Capítulo Geral), como Bispo de Iquique, no Chile. Fonte: www.ofm.org
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falecimentos
Falece Frei Nelson Bernades Frei Nelson Bernardes Martins, que ingressou na Ordem dos Frades Menores (OFM) pela Província da Imaculada Conceição do Brasil, no dia 19/12/1961, faleceu aos 82 anos de idade no dia 11 de junho de 2022, às 13h, no Hospital Unimed, em Campo Grande (MS). Nelson nasceu no dia 21 de dezembro de 1939 na cidade de Paranaíba (MS). Filho de Lázara e Francisco Nelson Bernardes (+1944), é o segundo filho dos 4 irmãos. Com a perda do pai, quando tinha apenas 5 anos de idade, Frei Nelson mudou com a família para a cidade de Aparecida do Taboado (MS). Nesta ocasião, aos 8 anos, começou a participar das missas, tendo sempre o incentivo de sua mãe que cultivava uma religiosidade tradicional. No ano de 1949 foi morar com sua tia, irmã de seu pai, na cidade de
Fernandópolis (SP). No ano de 1951, mudou-se para Agudos (SP). Devido a perda do pai precocemente, a família passou por dificuldades financeiras. Frei Nelson começou a trabalhar cedo para ajudar nas despesas da família. Foi no ano de 1947 que ele trabalhou de engraxate e ganhou de Frei Canuto Hamam, OFM, uma caixa de engraxate. Seu discernimento vocacional se deu com a influência das Santas Missões Populares realizadas pelos missionários Redentoristas em 1949 e em 1951. Frei Nelson tinha 12 anos quando, no final das Santas Missões, aceitou o convite vocacional, mas optou por seguir o testemunho franciscano de Frei Canuto. Fez a profissão solene em 1º/8/1966 e foi ordenado presbítero no dia 16 de dezembro de 1967, em Petrópolis (RJ). Logo após a ordenação assumiu o serviço de Vi-
gário Paroquial em Sorocaba (SP). Seu chamado missionário o trouxe para a realidade do Mato Grosso, transferindo-se para a Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora, em 21/12/1993.
Morre em Belo Horizonte o Pe. Johan Konings Faleceu no dia 21 de maio, em Belo Horizonte (MG), em decorrência de um aneurisma cerebral, o Padre jesuíta Johan Konings, filósofo, filólogo e doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Ele era professor titular da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE e autor de vários livros. Natural da Bélgica e radicado no Brasil desde 1972, Padre Johan Konings foi membro da equipe, composta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se dedicou à coordenação de Tradução e Revisão oficial da Bíblia que é referência para a Igreja no Brasil. O trabalho de tradução, que levou 11 anos, foi oficialmente lançado no dia 21 de novembro de 2018, durante a reunião do Conselho Permanente da CNBB, em Brasília (DF).
Ele também participou como perito na XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma, em 2008, com o tema “A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja”. Nascido na Bélgica em 1941, possui licenciatura em Filosofia (1961) e Filologia Bíblica (1967). Doutorou-se
em Teologia (1977), pela Katholieke Universiteit Leuven. Depois de sua chegada ao Brasil, em 1972, lecionou, no campo da Teologia e da Exegese Bíblica, em Porto Alegre (PUC-RS) e no Rio de Janeiro (PUC-RJ), até tornar-se, desde 1986, professor de Novo Testamento na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) em Belo Horizonte, que em 2011 lhe conferiu o título de Professor Emérito. Dedicou-se principalmente à exegese dos Evangelhos, especialmente ao de João, e à hermenêutica e tradução da Bíblia. Foi organizador da Tradução Ecumênica da Bíblia (1994) e da tradução do Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral (Denzinger-Hünermann), primeira edição (2007) e segunda edição atualizada em 2013. Era membro da Society of New Testament Studies (SNTS) e da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB).
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programe-se
Frei Gabriel Dellandrea será ordenado diácono no dia 30 de julho
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rei Gabriel Dellandrea será ordenado diácono pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Carlos Silva, OFMCap, no dia 30 de julho, às 10 horas, no Santuário São Francisco, no Largo São Francisco, em São Paulo (SP). O lema escolhido para a sua ordenação foi tirado da Oração de São Francisco de Assis diante do Crucifixo: “Dai-me uma fé reta, uma esperannça certa e uma caridade perfeita”. Frei Gabriel é natural de Timbó (SC), onde nasceu no dia 7 de outubro de 1994, porém a família sempre morou em Rodeio (SC). Em 2009, ingressou no Seminário Santo Antônio de Agudos (SP) e vestiu o hábito franciscano em janeiro de 2013, em Rodeio (SC), onde fez a primeira profissão em 3 de janeiro de 2014. Concluiu o curso de Filosofia em 2016. Fez Ano Missionário em 2017 e e concluiu o curso de Teologia em 2021. Professou na ordem dos Frades Menores no dia 8 de setembro de 2019. Atualmente, reside no Convento São Francisco e é animador do Serviço Vocacional da Província (SAV), juntamente com o trabalho com as juventudes e o PVF. Frei Gabriel é irmão de Frei Daniel Dellandrea.
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Aggenda 2022
Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
AS ALTERAÇÕES E ACRÉSCIMOS ESTÃO DESTACADOS EM VERMELHO.
JULHO
SETEMBRO
03
05 a 08 – Retiro e Encontro Under Ten (Guaratinguetá, SP)
Entrega da Paróquia Santa Clara (Petrópolis, RJ)
10 e 11 – X Caminhada
03
Posse do novo Pároco da Paróquia Santa Clara (Petrópolis, RJ)
18 a 21
Retiro Provincial (Rodeio, SC)
23 – Admissão dos Noviços na FIMDA
(Kibala, Angola)
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– Primeira Profissão de Frei Pedro Isaías Luisa Vitangui (Kibala, Angola)
Franciscana das Juventudes (Guaratinguetá, SP)
15 a 30
– Encontros ampliados das Frentes de Evangelização (presencial ou on-line)
17 – Profissão Solene (Petrópolis, RJ) 19 e 20 – Encontro do Regional Vale do Itajaí e Leste Catarinense
19 e 20 – Encontro do Regional
25 a 27
São Paulo (Agudos, SP)
30 – Ordenação Diaconal de Frei
Espírito Santo
19 e 20 – Encontro do Regional
Assembleia da FIMDA Gabriel Dellandrea (São Paulo, SP)
31
– Primeira Profissão de Frei Lucas de Moura Justino Souza (Guaratinguetá, SP)
17 e 18
– Encontro Ampliado da Frente da Educação (Campo Largo, PR)
– Festa de Frei Galvão
(Guaratinguetá, SP)
NOVEMBRO
07 a 10 – Fórum da Evangelização (Agudos, SP) 11 a 14 – Reunião do Definitório Provincial (Agudos, SP)
15
– Encontro Recreativo do Regional Rio de Janeiro (Duque de Caxias, RJ)
28 e 29 – Encontro Recreativo do Regional Frei Bruno
DEZEMBRO
03 a 05 – Encontro Recreativo do Regional Curitiba
26
08
– Encontro do Regional Rio de
26 e 27
– Encontro do
Regional Frei Bruno
28 e 29 – Reunião do
Conselho das Juventudes (on-line)
28 a 30
23 – Reunião do Conselho de Evangelização (on-line)
OUTUBRO
– Encontro da Frente da Solidariedade para com os Empobrecidos/JPIC (Campo Largo, PR)
30 a 01 – Reunião do Definitório Provincial (São Paulo, SP)
22 a 25
05 – Encontro Recreativo do Regional Vale do Itajaí e Leste Catarinense
22
– Reunião do Conselho da Formação e Estudos (on-line)
– Reunião da Coordenação da Formação Inicial (Guaratinguetá, SP)
22 e 23 – Reunião do Conselho de Evangelização (Petrópolis, RJ) Janeiro
AGOSTO
20 e 21
03 e 04
– Abertura do Ano Vocacional
JANEIRO 2023
10 – Primeira Profissão dos Noviços (Rodeio, SC) 15 – Admissão ao Noviciado (Rodeio, SC) FEVEREIRO 2023
09 a 14 – Visita do Ministro Geral à Província no Brasil SETEMBRO 2023
– Encontro do
Regional Curitiba
07 a 10 – Fórum da Formação
e Estudos
D. Jaime na Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos O Papa Francisco nomeou, no dia 1º de junho novos membros para a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Entre os escolhidos, quatro bispos brasileiros, sendo três deles membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Agora, fazem parte como membros da Congregação o
arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta; o secretário da Congregação para os Bispos, Dom Ilson de Jesus Montanari; o arcebispo de Porto Alegre (RS) e primeiro vice-presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler; e o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB, Dom Edmar Peron.
DA AMAZÔNIA
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Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) elegeu sua nova diretoria durante a Assembleia Ordinária Eletiva por ocasião do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal. A nova direção ficou assim constituída: Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM, da Prelazia do Marajó (PA), presidente; Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo de Palmas (TO), vice-presidente; Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV, da Prelazia de Itacoatiara
(AM), secretário. Já o Conselho Fiscal está formado por: Dom Bernardo Johannes Bahlmann, OFM; Dom Edson Tasquetto Damian; e Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM. Suplentes: Dom Roque Paloschi e Dom Canísio Klaus. Poucos dias depois da eleição, a Amazônia virou manchete no mundo inteiro com as mortes do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Araújo Pereira. “Vem à tona a insegurança e as ameaças em que há décadas vivem os Defensores dos direitos dos povos da Amazônia e de
seus territórios como os indígenas, os quilombolas e os ribeirinhos. Essa situação persiste por que na Amazônia impera a ilegalidade em vários setores, principalmente na pesca predatória, na mineração e na estração de madeira. Constantemente esses setores ilegais aliam-se ao tráfico de drogas, ao tráfico de armas, e ao tráfico de pessoas. É conhecida a dificuldade logística na região Amazônica e o Estado brasileiro é ausente, inerte, omisso em muitas partes da Amazônia”, diz a nota assinada por Dom Evaristo.