Com novb

Imagem de São Francisco no Zoológico de São Paulo

Comunicações PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL NOVEMbRO 2014 • ANO LXI • Nº 11

35 Anos

Francisco de Assis: Patrono da Ecologia

sumário

Mensagem do Ministro Provincial

São Francisco de Assis: 35 anos da nomeação como Patrono da Ecologia............................................................................. 531

FORMAÇÃO PERMANENTE

Frei Nilo Agostini escreve sobre o“Relatório Final do Sínodo dos Bispos sobre a Família”................................................. 534

SAV

Frei Marcos Prado dos Santos é ordenado presbítero................................................................................................................

Primícias de Frei Marcos Prado dos Santos.................................................................................................................................

Entrevista: Frei Paulijacson Pessoa de Moura fala de sua ordenação no dia 29 de novembro............................................

Encontro vocacional do SAV do Convento Santo Antônio encerra atividades no ano........................................................

Entrevista: Frei Sérgio Silas do Nascimento será ordenado diácono.......................................................................................

FORMAÇÃO E ESTUDOS

Rondinha: A alegria de evangelizar na visão franciscana..........................................................................................................

Novas árvores plantadas no Bosque..............................................................................................................................................

Celebrando o dom da vida de Frei Rui Depiné...........................................................................................................................

ITF: Master forma a quarta turma.................................................................................................................................................

ESPECIAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS

Missa Nordestina abre festividades de São Francisco de Assis em São Paulo........................................................................

Bênção no Zoológico de São Paulo...............................................................................................................................................

Tríduo no Convento São Francisco de São Paulo.......................................................................................................................

Festa do Padroeiro retoma tradição no Largo São Francisco em São Paulo...........................................................................

Vila Clementino: “O cuidado para com todas as criaturas........................................................................................................

Florianópolis: bênção solene na imagem externa da igreja.......................................................................................................

Sefras São Paulo celebra São Francisco de Assis..........................................................................................................................

Curitiba: Francisco reúne a Família Franciscana........................................................................................................................

OFS: Festa de São Francisco e festa de 54 anos da Fraternidade de Duque de Caxias..........................................................

Ituporanga: Paróquia e Seminário celebram São Francisco......................................................................................................

FRATERNIDADES

“Novembro azul”, artigo de Frei Luiz Iakovacz............................................................................................................................

Capela Nossa Senhora Aparecida do Pari celebra sua Padroeira.............................................................................................

Frei James Girardi defende dissertação de mestrado..................................................................................................................

Frei Clarêncio lança nova Trezena de Santo Antônio.................................................................................................................

Comunicações . novembro de 2014

EVANGELIZAÇÃO

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Frente de Comunicação realiza 2º Encontro Provincial em Rondinha...................................................................................

JPIC: Conferência das Américas realiza IV Encontro Continental.........................................................................................

JPIC: 35 anos da nomeação de São Francisco como Patrono da Ecologia..............................................................................

Notícias do Colégio Bom Jesus.......................................................................................................................................................

Palestras e Exposições reúnem cerca de 10 mil pessoas na 13ª Feira de Gestão da FAE......................................................

Frei Raimundo e Professor Hector são renomeados na USF....................................................................................................

Frei Gilberto assume presidência do Conselho Nacional de Educação..................................................................................

Sefras: Cefran celebra 20 anos e Casa de Clara, 18 anos............................................................................................................

Ato Público celebra o Espírito de Assis.........................................................................................................................................

Mês das Crianças no Sefras.............................................................................................................................................................

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DEFINITÓRIO PROVINCIAL

Encontro realizado em São Paulo em 28 e 29 de outubro......................................................................................................... 582

OFS

Jubileus e Profissão solene em Petrópolis..................................................................................................................................... 587 Novos postulantes em Duque de Caxias....................................................................................................................................... 587

AGENDA......................................................................................................................................................................................... 368 Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil Rua Borges Lagoa, 1209 - 04038-033 | Caixa Postal 57.073 - 04089-970 | São Paulo - SP www.franciscanos.org.br | ofmimac@franciscanos.org.br

xx

mensagem do ministro provincial

São Francisco de Assis:

Comunicações . novembro de 2014

35 anos da nomeação como patrono da ecologia

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mensagem

Caríssimos confrades e demais irmãos e irmãs, Paz e Bem! Já é sabido que neste ano se comemora o aniversário de 35 anos da Proclamação de São Francisco como Patrono da Ecologia. O termo foi criado em 1866, por um biólogo alemão. Na composição da palavra, duas raízes gregas: “oikos”, que significa “casa, morada”, e “logia”, “estudo, ciência, sabedoria”. Apesar da distância considerável na linha do tempo (cerca de 600 anos), não teria receio em afirmar que Francisco tenha sido um ser humano “ecológico”, na concepção daquilo de mais nobre que o termo possa significar. E os motivos não são poucos. Abaixo, apenas quatro dentre tantos: • Em relação à Criação, Francisco tinha uma visão sacramental e encarnada. Cada manifestação da natureza (nas plantas, nos animais, na água, no fogo e na terra) o remetia à bondade infinita do Criador.

• Não se sentia dono nem senhor de nada. Ao contrário, sentia-se também parte deste todo amoroso criado por Deus e, externava este sentimento ao chamar a todas as criaturas de irmãs.

• Considerava que a maior e única finalidade dos bens da Criação era a glória e o louvor a Deus, este sim Senhor de tudo, conforme expressa a bela antífona do Ofício de sua Solenidade: “Submetendo-se Francisco totalmente ao Criador, ordenou as criaturas, usando-as retamente, para a Glória do autor”.

• Tinha profundo carinho pelos animais e pelo todo criado, como descreve o biógrafo Tomás de Celano: “Francisco tinha tanta caridade em seu coração que se comovia não só com as pessoas que passavam necessidades, mas também com os répteis, os pássaros e as outras criaturas sensíveis e insensíveis. Quem poderia contar o afeto que tinha para com todas as coisas de Deus? Quem seria capaz de mostrar a doçura que sentia quando contemplava nas criaturas a sabedoria do Criador, seu poder e sua bondade? Na verdade, enchia-se muitas vezes de uma alegria admirável e inefável quando olhava para o sol, a lua, as estrelas, o firmamento. Tinha um amor enorme até pelos vermes.

Recolhia-os por isso no caminho e os colocava em lugar seguro, para não serem pisados pelos que passavam. Para que as abelhas não desfalecessem no frio, fazia dar a elas mel ou um vinho de primeira. Quando encontra muitas flores juntas, pregava para elas e

as convidava a louvar o Senhor como se fossem racionais. Da mesma maneira, convidava com muita simplicidade os trigais e as vinhas, as pedras, os bosques e tudo que há de bonito nos campos, as nascentes e tudo que há de verde nos jardins, a terra e o fogo, o ar e o vento, para que tivessem muito amor e fossem generosamente prestativos. Afinal, chamava todas as criaturas de irmãs, e de uma maneira especial, por ninguém experimentada, descobria os segredos do coração das criaturas, porque na verdade parecia já estar gozando a liberdade gloriosa dos filhos de Deus” (ICel). É Francisco que mergulha na Sabedoria Divina (Suma Filosofia, na expressão de São Boaventura) e se faz exímio cuidador da casa comum, porque, em Cristo, ela também se faz casa do Criador. É o Santo do respeito incondicional à multiforme manifestação da criatividade de Deus, dons bens inanimados e animados. É o amante apaixonado da humanidade, do respeito total à vida em todos os seus momentos. É defensor da justiça e inspirador daquele que assumiu seu nome e que se dirige aos representantes dos Movimentos Sociais: “O amor pelos pobres está no centro do Evangelho. Terra, teto e trabalho – isso pelo qual vocês lutam – são direitos sagrados. Reivindicar isso não é nada raro, é a doutrina social da Igreja” (PAPA FRANCISCO. Discurso no Encontro Mundial dos Movimentos Populares).

Estes são os Franciscos que nos inspiram, impulsionam e provocam. Eles apontam para Jesus, princípio e sentido maior de nossa Vida Evangélica e Missão Evangelizadora. Com alegria recebi as notícias de tantas celebrações em honra a São Francisco ocorridas em muitas de nossas fraternidades. Vibrei ao participar do encerramento da edição de 2014 de nosso Curso Master em Evangelização, no Instituto Teológico Franciscano, em Petrópolis. Com o coração em festa, faço-me próximo aos irmãos que celebraram ou vão celebrar proximamente passos importantes da caminhada vocacional em direção ao diaconato e ao presbiterato. Também celebro com satisfação cada passo de nossas diferentes Frentes de Evangelização, pois tudo isso revela que o mesmo Espírito que moveu o Seráfico Pai continua a nos animar no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

FREI FIDÊNCIO VANBOEMMEL, MINISTRO PROVINCIAL

Comunicações . novembro de 2014

“Quem seria capaz de mostrar a doçura que sentia quando contemplava nas criaturas a sabedoria do Criador, seu poder e sua bondade?

Na verdade, enchia-se muitas vezes de uma alegria admirável e inefável quando olhava para o sol, a lua, as estrelas, o firmamento”.

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FINADOS DIA DOS VIVOS Os meus irmãos que já provaram a morte, Eles jamais morreram, creram em Jesus, Hoje na glória provam uma doce sorte, Passaram desta terra, sim, para Luz!

O Céu exige a quem amou e Deus quis, E lá no Céu São Pedro o espera feliz, Pra lhe dar um lugar bom, junto a Jesus.

Finados para mim é Dia dos Vivos, Aqueles que creram e amaram são, sim, divos, Jamais morreram, e vivem para sempre.

Frei Walter Hugo de Almeida

Comunicações . novembro de 2014

“Quem crer em mim, não morrerá” vai pra a Vida, Morrer: - Passagem, Páscoa pra uma vida imensa, É transferência para a terra florida Da eternidade e assim, uma recompensa...

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Formação permanente

A FAMÍLIA NUM TEMPO DE MUDANÇAS

Frei Nilo Agostini

Comunicações . novembro de 2014

O RELATÓRIO FINAL DA III ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS BISPOS SOBRE A FAMÍLIA

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Com a aprovação e a publicação do Relatório Final1 – Relatio Synodi –, no dia 18 de outubro de 2014, foi encerrada em Roma a III Assembleia Geral Extraordinária dos Bispos. O texto final é encabeçado pelo título: “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. Este foi dividido em três partes: I. A escuta: o contexto e os desafios sobre a família; II. O olhar sobre Cristo: o Evangelho da Família; III. O confronto: perspectivas pastorais. Uma introdução e uma

conclusão acompanham o texto.

Ao todo, o texto forma um conjunto de 62 parágrafos. Foram 183 os presentes na votação final. Na nota 1, abaixo, encontra-se o link do texto no site do Vaticano, onde podemos ter, inclusive, a informação dos “placet” e dos “non placet” de cada parágrafo. Vale à pena conferir.

Este Relatório Final é apenas o primeiro documento fruto deste Sínodo. O Papa Francisco deverá publicar, em 2015, uma Exortação Apostólica sobre o mesmo. Este

Sínodo constitui-se, portanto, na primeira etapa de um caminho que prossegue até o próximo Sínodo Ordinário, a realizar-se de 4 a 25 de outubro de 2015.

Na Introdução, os Bispos, reunidos em torno do Papa, volvem o seu pensamento na direção de todas as famílias, “com suas alegrias, seus cansaços e suas esperanças” (n.1), agradecendo ao Senhor por “tantas famílias cristãs que respondem com generosa fidelidade à sua vocação e missão” (n. 1). Reconhe-

cem que a família é verdadeiramente uma “escola de humanidade”, fazendo referência à Gaudium et Spes n. 52, e a redescobrem como “sujeito imprescindível para a evangelização” (n. 2). Na escuta atenta dos sinais de Deus e da história e na fidelidade a eles, vão se perfilando as três partes que aqui apresentamos sucintamente.

A primeira parte – A escuta: o contexto e os desafios sobre a família – assume a realidade da família hoje com todas as suas luzes e sombras, tendo presente cada um dos seus membros, e capta tanto os pontos positivos como os desafios que se apresentam, sem esquecer o contexto de mudanças antropológico-culturais que envolve a família. Nos aspectos positivos, o texto sublinha a maior liberdade de expressão, maior reconhecimento dos direitos da mulher e das crianças em algumas regiões do mundo (cf. n. 5). Entre os desafios, está o forte individualismo que enfraquece os laços familiares, isola as pessoas e confina, em alguns casos, os sujeitos em seus próprios desejos assumidos como um absoluto (cf. n.

5). A isso se acrescenta a crise de fé, dando origem a uma profunda solidão. Temos aí um contexto muito pobre da cultura de hoje, fruto da ausência de Deus e da fragilidade das relações. A família encontra igualmente desafios socioeconômicos que não encorajam os jovens ao matrimônio, faltando da parte dos Estados oferecer condições favorá-

veis à opção de formar uma família.

Nesta mesma parte, enumeram-se desafios particulares que envolvem a família e o matrimônio, tais como: a poligamia, o matrimônio por etapas, matrimônios combinados, matrimônios mistos com disparidade de culto, a união por convivência ou coabitação. Apresentam-se ainda desafios tais como o nascer e o crescer numa família de um só genitor ou em contextos familiares alargados, frutos de divórcios e de novas uniões. A violência contra a mulher, o abuso sexual, a violência da guerra, do terrorismo e de organizações criminosas, bem como a migração forçada são outras situações que deterioram as condições em que vivem nossas famílias.

Logo de saída, como Igreja, nos deparamos com desafios de grande monta, tais como o cuidado concreto das pessoas, a ajuda aos casais no seu desenvolvimento emocional/ afetivo, tendo como base o diálogo, a confiança, o amor misericordioso de Deus. Cabe aqui uma integração da afetividade, superando visões dis-

torcidas vindas da cultura atual que penetram com facilidade em nossos lares. Preocupa também a baixa natalidade, fundada numa mentalidade antinatalista. Para a Igreja, todo este contexto a desafia a “dizer uma palavra de verdade e de esperança” (cf. n. 11), do sentido do “ser humano”, de sua origem divina, acolhendo sempre as pessoas em sua existência concreta, encorajando seu desejo de Deus e sua vontade de se sentirem plenamente na Igreja.

A segunda parte – O olhar sobre Cristo: o Evangelho da Família – nos brinda com a fundamentação teológica, toda centrada em Cristo, fonte da esperança cristã. A partir d’Ele, se abrem caminhos novos e possibilidades impensadas (cf. n. 12). Deus comunica à humanidade a sua graça da aliança, numa orientação para Cristo; isto Ele o realiza em diferentes graus, envolvendo a ordem da criação com a ordem da redenção. São muitas as sementes do Verbo, ainda escondidas, que precisam ser descobertas, inclusive em meio às transformações profundas de nosso tempo.

Cabe, portanto, empreender “um processo dinâmico, que avança gradualmente, com a progressiva integração dos dons de Deus” (cf. 13).

O relatório final do Sínodo re-

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Formação permanente

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Formação permanente

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afirma a união indissolúvel entre o homem e a mulher, fazendo referência a Jesus Cristo (Mt 19,3-8).

Enfatiza que a indissolubilidade do matrimônio não representa uma imposição, mas integra a lógica do “dom”, que advém da graça e da cruz assumidas. A família integra assim o projeto de Deus, fundando-se na família das origens. Ela vem envolta do mistério de Amor da Trindade. E ela recebe de Cristo, através da Igreja, “a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão” (n. 16).

Existe uma dignidade do matrimônio e da família que a Igreja sempre promoveu através dos séculos, tendo o Concílio Vaticano II dedicado à família todo um capítulo da Gaudium et Spes, com destaque para o amor como o seu centro. Após o Concílio Vaticano II, o Magistério da Igreja não cessou de dedicar-lhe uma atenção contínua, aprofundando o ensino sobre o matrimônio e a família (cf. 17-20).

Enraizados na graça do batismo, que os une a Cristo na Igreja, os nubentes se acolhem no dom total, na fidelidade e na abertura à vida. Envoltos pela graça de Cristo e pelo cuidado da Igreja, a família é reconhecida como a “célula basilar necessária e fecunda da convivência humana” (n. 22).

Evidencia-se no relatório final do Sínodo: “na família, ‘que se poderia chamar de Igreja doméstica’ (Lumen Gentium, 11), matura a primeira experiência da comunhão entre as pessoas, nas quais se reflete, pela graça, o mistério da Santíssima Trindade” (n. 23).

A Igreja sabe que o vínculo nupcial se funda no sacramento que contém um caráter indissolúvel. Ao mesmo tempo, sabe da fragilidade que acompanha as pessoas no matrimônio, Por isso, “sem diminuir o valor do ideal evangélico, é preciso acompanhar, com misericórdia e paciência, as possíveis etapas de crescimento das pessoas, que se vão construindo dia após dia. [...]

Um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades. A todos deve chegar a consolação e o estímulo do amor salvífico de Deus, que opera misteriosamente em cada pessoa, para além dos seus defeitos e das suas quedas” (Evangelii Gaudium, n. 44).

A Igreja quer também revelar a sua pedagogia da graça e apresentar a plenitude do plano de Deus àqueles que se encontram unidos num contrato civil, divorciados, em

segunda união ou que apenas coabitam. A estes também a Igreja quer apresentar a luz de Cristo, reconhecendo que a graça de Deus opera em suas vidas, levando-os a fazer o bem e a cuidarem com amor uns dos outros. A Pastoral Familiar terá um olhar atencioso, misericordioso e encorajador em relação aos jovens que assumem uniões nem sempre estáveis. “Os jovens batizados são encorajados a não hesitar diante da riqueza que lhes proporciona o sacramento do matrimônio aos seus projetos de amor” (n. 26). “Quando a união atinge uma notável estabilidade através de um vínculo público, é vivida com afeto profundo, com responsabilidade ante à prole, com capacidade de superar as provações, pode ser vista como uma ocasião de acompanhá-la no crescimento em direção do sacramento do matrimônio” (n. 27). Cabe à Igreja “acompanhar com atenção e cuidados os seus filhos mais frágeis” (n. 28).

A terceira parte – O confronto: perspectivas pastorais – inicia observando que o relatório final deteve-se apenas em algumas questões pastorais mais urgentes, confiando a concretização das mesmas às Igrejas locais, na comunhão “cum Petro e sub Petro” (n. 29). O anúncio do Evangelho da Família é uma urgência e constitui uma missão de todo o povo de Deus. Diante da fragilidade humana, não cabe vir com condenações, mas importa buscar sempre salvá-la. Em primeiro lugar, está sempre a graça. Importa cooperar com a graça na obra de Deus.

Não basta se ater ao teórico. É hora de anunciar as riquezas do matrimônio, sem calar diante das dificuldades, dispondo-se a uma “renovação radical da práxis pastoral à luz do Evangelho da Família” (n. 37).

A realidade social é complexa e os desafios que se nos apresentam requerem de nossa parte um empenho maior na preparação dos

nubentes ao matrimônio. Toda a comunidade deve estar envolvida neste empenho. Além disso, faz-se necessário acompanhar os primeiros anos da vida matrimonial (cf. n. 40) para enfrentar os desafios, aprofundar o sentido do sacramento, crescer espiritualmente, acolher o dom dos filhos, crescer na solidariedade e na pertença à Igreja, sendo fortalecidos pela participação aos sacramentos. É igualmente indispensável que haja um cuidado pastoral em prol daqueles que vivem em matrimônio civil, coabitam ou que estão nas chamadas uniões de fato. Trata-se de um diálogo pastoral a ser travado, cientes da plenitude do Evangelho, debruçando-se sempre com paciência e cuidado junto às pessoas envolvidas, transformando tais situações em oportunidade de um caminho em busca da plenitude que se revela no Evangelho. É preciso saber cuidar das famílias feridas, dos separados, divorciados e não recasados, dos divorciados e recasados, das famílias monoparentais. Caridade, misericórdia, reconciliação e perdão não podem ser noções distantes, mas que se encontram no coração de escolhas pastorais corajosas, alimentadas de um olhar e zelo diferenciados. Não podemos ficar alheios ao sofrimento que comportam muitas dessas situações, nem às feridas que demoram a cicatrizar, muito menos à longa espera por uma solução.

Muitos Padres sinodais sublinharam a necessidade de sermos mais acessíveis e ágeis nos procedimentos relativos ao reconhecimento dos casos de nulidade (n. 48), possivelmente sem custos. Cada situação aqui descrita necessita ser acompanhada com um atento discernimento e grande respeito, sem discriminação, promovendo a sua participação na vida da comunidade. Com relação aos divorciados recasados, quanto à acolhida ou não

aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia, há posicionamentos que excluem esta possibilidade; há outros que buscam uma acolhida não generalizada, precedida de um discernimento para cada caso e de um caminho penitencial (cf. n. 52).

Com relação à homossexualidade, apesar das manchetes publicadas na mídia no decorrer do Sínodo, o relatório final pouco falou, dedicando-lhe dois breves parágrafos (n. 55 e 56). Por um lado, refere-se a uma atenção pastoral, relembrando a não discriminação com relação às pessoas homossexuais. Por outro lado, o relatório enfatiza que não há fundamento no fato de querer estabelecer analogias entre as uniões homossexuais e desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família.

A transmissão da vida e as taxas muito baixas de natalidade mereceram uma atenção no relatório final, destacando que “a abertura à vida é uma exigência intrínseca do amor conjugal” (n. 57), sinal de um amor vivido em sua plenitude. Lembra ainda que cabe encorajar a adoção de crianças, de órfãos e de abandonados; esta é uma “forma específica de apostolado familiar” (n. 58) e “exprime uma fecundidade especial da experiência conjugal” (n. 58). A afetividade tem aí um lugar indispensável, cabendo proporcionar

caminhos em direção à maturidade.

A tarefa educativa permanece um dos grandes desafios da família, exigindo ainda mais empenho, haja vista as realidades culturais de nosso tempo. As famílias são chamadas a serem “lugares de crescimento, de transmissão concreta e essencial das virtudes, que dão forma à existência [...], de suscitar escolhas e responsabilidade, vividas à luz do Evangelho” (n. 60-61). Cabe à Igreja vir em apoio às famílias na missão que lhes é própria.

Na breve conclusão, os Padres sinodais lembram que as reflexões contidas neste relatório final têm como objetivo “levantar questões e indicar perspectivas que deverão ser maturadas e precisadas por meio da reflexão das Igrejas locais no decorrer do ano que nos separa da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos prevista para outubro de 2015, dedicada à vocação e missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo” (n. 62).

NOTAS 1 - Cf. Synod14 - “Relatio Synodi” della III Assemblea generale straordinaria del Sinodo dei Vescovi: “Le sfide pastorali sulla famiglia nel contesto dell’evangelizzazione” (5-19 ottobre 2014). Acessível em http://press.vatican. va/content/salastampa/pt/bollettino/ pubblico/2014/10/18/0770/03044.html.

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sav

NOVO PRESBÍTERO

Frei Marcos Prado dos Santos é um dos frutos da presença franciscana em São Lourenço, no Sul de Minas Gerais. Ele foi ordenado pelo bispo franciscano Dom Diamantino Prata de Carvalho, confrade desta Província.

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FREI ANDRÉ LUIZ HENRIQUES (texto) / FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL (fotos)

te quem descobre esta alegria do Evangelho em si mesmo pode transmiti-la aos outros.

A segunda leitura (cf. 2Tm 1,1-8), por sua vez, trouxe muitas recordações ao bispo; dos tempos em que era coordenador dos coroinhas em São Lourenço, há uns 20 anos. A fé sincera da avó e da mãe de Timóteo podia ser atestada também em relação à avó e à mãe de Frei Marcos. Incansáveis, não mediram esforços para criar e educar aquele que antes acolhera como coroinha e que agora ordenava presbítero. E dirigindo-se ao ordenando, enfatizou a necessidade de ter sempre diante dos olhos a exortação do Apóstolo de “reavivar a chama do dom de Deus

que recebeste pela imposição das minhas mãos”.

Todavia, é do Evangelho (cf. Lc 10,1-9) que Frei Marcos extraiu o tema de sua ordenação: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10,2). O bispo convidou todos a se unirem a Cristo que se faz nosso intercessor, que reza por Pedro, que súplica ao Pai pelos seus discípulos presentes e futuros. É preciso rezar pelas vocações, mas, igualmente necessário, assumir a cada dia a própria vocação. São Gregório Magno (cf.

Ofício das leituras da festa de São Lucas) nos exorta: “Eis que o mundo está cheio de

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É

chegado o grande dia! Às 16 horas, passando pela praça da matriz, a solene procissão de entrada começa a adentrar a igreja, conduzindo radiante o ordenando ao lado de sua mãe. O coral solta a voz e parece rivalizar com os anjos, como que querendo fazer o céu descer à terra.

Após a proclamação do Evangelho, a convite do diácono, Frei Marcos se apresenta para o Rito de eleição e é confirmado pelo testemunho do ministro provincial e pela acolhida do bispo em nome da Igreja.

Dom Diamantino Prata de Carvalho, OFM, bispo de Campanha (MG) e confrade de nossa Província, conduziu a homilia a partir das leituras escolhidas para a ordenação. Na primeira leitura (cf. Is 61,1-3a), ressaltou o início do ministério público de Jesus, que, segundo Lucas (cf. Lc 4,16-21), declarou ter se cumprido n’Ele esta passagem profética.

Assim como o Senhor Jesus, o presbítero é ungido pelo Espírito para anunciar a “boa-nova aos humildes”, para “curar as feridas da alma”. Ninguém é sacerdote para si mesmo! Contudo, este é um caminho de verdadeira realização pessoal, pois somos ungidos com o “óleo da alegria”; e somen-

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A SEMANA MISSIONÁRIA

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sacerdotes, todavia, raramente se vê um operário na messe de Deus; porque aceitamos, sim, o ofício sacerdotal, mas não cumprimos o dever do ofício”.

O bispo convidou, então, o eleito a declarar perante a Igreja seu propósito de desempenhar sempre a missão de sacerdote, pelo ministério da Palavra, pela celebração da Eucaristia e da Reconciliação, pela fidelidade assídua ao dever da oração e pela entrega pessoal a exemplo do Cristo Senhor.

Todos se ajoelham e se prostra o ordenando, enquanto o coro entoa solenemente a prece litânica.

Com o auxílio de todos os santos, a Igreja implora ao Senhor a graça para aquele que será ordenado.

Frei Marcos se coloca de joelhos e, em silêncio, bispo e presbíteros impõem as mãos sobre ele, seguindo a prece de ordenação cantada pelo bispo.

De pé, o ordenado é revestido com a estola presbiteral e a casula por Frei Daniel (confrade de Fraternidade) e por Frei Rodrigo (confrade de turma) e ungido pelo bispo. Suas mãos ungidas,

amarradas com uma fita, são desatadas pela mãe, Ruth, que recebe ao lado da filha, Laila, a primeira bênção sacerdotal de Frei Marcos.

Dom Diamantino se ajoelha para receber também a bênção do neo-sacerdote e, em seguida, lhe entrega a oferenda do pão e do vinho exortando-o a conformar-se ao mistério da cruz do Senhor, pondo em prática o que vai celebrar.

Recebido o abraço de todos os presbíteros e confrades presentes, Frei Marcos subiu ao presbitério para concelebrar pela primeira vez a liturgia eucarística, ao término da qual, fizeram seus agradecimentos o ministro provincial, a ministra da OFS e o ordenado.

Haja palavras para expressar tudo que vai no peito! O abraço apertado de cada fiel, de perto e de longe, de São Lourenço, Imbariê, Petrópolis e Santo Amaro da Imperatriz, talvez seja o sinal mais eloquente da alegria compartilhada por todos; alegria que se manifesta também na confraternização que se seguiu à ordenação. Deus confirme sempre em sua graça aquele que hoje consagrou para Seu serviço!

A fé nos ensina que a vocação é um dom de Deus. São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, tem o privilégio de poder contar entre os inúmeros dons com os quais o bom Deus agraciou esta cidade também este dom incomparável, que é a alegria de ver tantos chamados à vida religiosa e sacerdotal entre seus filhos.

Frei Marcos Prado dos Santos, embora tenha nascido no município de Carmo de Minas, é um verdadeiro filho de São Lourenço. Aqui cresceu, fez amigos, foi coroinha. Aqui encontrou professores que o educaram e uma comunidade que o sustentou na fé. Aqui conheceu os frades franciscanos e viu-se apaixonado pelos ideais do Seráfico Pai. A preparação para a ordenação presbiteral começou no dia 14 de outubro, na Matriz de São Lourenço Mártir, quando Frei Diego Atalino de Melo presidiu a Missa do Envio dos 21 missionários (9 frades, 3 irmãs e 9 leigos, incluindo jovens e vocacionados) que vieram de perto e de longe para visitar as famílias das 8 comunidades que compõem a Paróquia e, assim, junto do povo de Deus, preparar a festiva ação de graças por mais um filho da terra que é ordenado pela Igreja para o serviço de Deus e de Seu povo. Este é o motivo pelo qual celebramos um tríduo e fazemos missão: porque o sacerdócio é um dom não apenas para aquele que é ordenado, mas para toda a Igreja, para todo o povo de Deus, nos

sav

recordava Frei Diego em sua ho- tem se destacado com iniciativas ção sacerdotal foi o tema do úlmilia. inovadoras, como o basquete, timo dia. No encerramento do Estar novamente em São o teatro e o coral. O texto que Tríduo, momento emocionante Lourenço é estar em casa, não inspirou este encontro foi o das como símbolo eloquente do missomente pelo grande carinho do bem-aventuranças evangélicas tério, deu-se no lava-pés. Dona povo pelos frades, que aqui resi- segundo Mateus. Ouvindo os Ruth, mãe de Frei Marcos, foi diram por mais de 70 anos, mas testemunhos dos detentos, Irmã chamada à frente do altar e, com também pela acolhida sempre Isabel percebeu que foi ali na cela quanta emoção, foi surpreendida generosa dos irmãos e irmãs da que muitos deles reencontraram ao ter seus pés lavados por seu Ordem Franciscana Secular, que a verdadeira liberdade, aquela filho. O sacerdócio se exerce no se desdobram para nos oferecer que se realiza no íntimo do co- serviço-doação, na imitação do hospedagem, comida, além de ração.

Cristo-Servo, a exemplo da solium abraço fraterno e um sorriso No segundo dia do Tríduo, citude materna, que não poupa verdadeiramente franciscano.

Frei Marcos celebrou a vocação esforços em favor de seus filhos Durante o Tríduo, no pri- religiosa e franciscana e a voca- amados. meiro dia, Frei Marcos celebrou a vocação batismal. Neste dia, os missionários agendaram também uma visita ao presídio de São Lourenço, mas foram os presidiários que os surpreenderam ao acolhê-los com uma canção em italiano; trata-se do Coral Vozes da Cela. A canção escolhida por eles foi “Va, pensiero”, também conhecida como o “Coro dos escravos hebreus”, terceiro ato da ópera Nabucco (1842) de Giuseppe Verdi, inspirado no Salmo 137. O presídio Frei Marcos lava os pés de sua mãe Dona Ruth

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Os presidiários de São Lourenço acolheram os missionários com a canção “Va, pensiero”

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PRIMÍCIAS DE FREI MARCOS

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à nossa Ordem franciscana muitas vocações. Oxalá Deus continue a suscitar aqui muitas vocações, recompense e abençoe todas as famílias pela sua generosidade, especialmente Dona Ruth e sua família pela entrega de Frei Marcos sem reserva à Igreja. Que belo ato de generosidade. Por trás de uma vocação sempre tem uma família... família que reza e que apoia”. O pregador escolheu três aspectos centrais deste dia: o lema da ordenação, o dia das missões e o sacerdote.

A messe é grande: Jesus falava de um pastor que tem cem ovelhas, deixa noventa e nove e vai à procura de uma. Contudo, hoje é necessário deixar uma e ir em busca das noventa e nove que estão dispersas. O grande desafio é a transmissão da fé. Outrora, esta era testemunhada pela família aos filhos, reforçada pela escola nas aulas de religião e aprofundada pela Igreja na catequese. Mas, hoje, quem diz o que está certo ou errado? Torna-se infrutífero falar em fidelidade

matrimonial quando, nas novelas, quanto mais traições melhor, mais ibope...

Missão: Neste contexto, toda a Igreja é chamada a ser missionária e todo lugar é terra de missão.

Embora subsista a necessidade de projetos missionários específicos, como a missão de Angola, realizada pela nossa Província. Os dez anos em que lá trabalhou marcaram profundamente o sacerdócio de Frei Evaristo, e ele citou três exemplos particularmente expressivos: • Indo para Sautar, onde os missionários não tinham mais acesso há 20 anos por causa da guerra, os frades encontraram no caminho uma senhora idosa que lhes disse: “Eu sempre comungava. Não queria morrer sem voltar a confessar e comungar.”

• No município de Luquembo, onde há 15 anos não passavam missionários, um casal saiu pelo caminho, estando a mulher grávida de 9 meses. Era sexta-feira. A

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omingo é o Dia do Senhor, o dia dos dias; e a Oração Eucarística, a mãe de todas as orações.

Contudo, este Domingo (19 de outubro) e esta Eucaristia são particularmente únicos, e ficarão marcados na memória do neo-sacerdote Frei Marcos Prado dos Santos de modo indelével.

Após a procissão de entrada, o pároco de Santo Amaro da Imperatriz, Frei Daniel Dellandrea, juntamente com seus paroquianos, trouxeram até o altar as vestes sacerdotais, e renovaram o gesto da vestição, manifestando a acolhida da Paróquia onde Frei Marcos atuara como diácono e para onde retornará como presbítero e vigário paroquial.

Segundo tradição na Província, Frei Evaristo Spengler foi escolhido pelo neo-sacerdote para fazer a homilia em sua Primeira Missa, e a iniciou saudando a terra e a família de Frei Marcos: “Esta terra tem sido pródiga em dar à Igreja e

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criança nasceu na estrada, ao fim da tarde. No sábado, o marido carregou a esposa nas costas e a criança nos braços e caminhou o dia inteiro debaixo do sol. No Domingo, retomou a estrada e, novamente, na segunda-feira, até às 15 horas; quando chegou com um sorriso largo, dizendo: “Viemos nos casar e batizar nossos filhos”.

• Em Cambundi Catembo, onde havia uma base militar, após anos de muita guerra e matança, vieram os soldados se confessar... Os inimigos se reconciliaram e suplicavam o perdão sacramental. Naquele dia, ele rezou: “Senhor, hoje eu vi o teu Reino entre nós!”

Sacerdote: o Papa Francisco nos ajuda a entender o papel do sacerdote hoje. A unção com o óleo perfumado, recebida no dia da ordenação, não pertence ao padre, e este não pode guardá-la num cofre, mas deve levá-la às ruas e periferias, para perfumar os pobres, doentes, presos, tristes e abandonados. O pastor deve ter o cheiro das ovelhas e o sacerdote, ser portador da alegria do Evangelho e ministro da misericórdia divina. Ser misericordioso é, antes de tudo, curar as feridas.

Como o lema de ordenação ressaltava a necessidade de pedirmos operários ao dono da colheita, Frei Evaristo terminou sua homilia convidando todo o povo a estender as mãos ao altar e suplicar ao Senhor o dom da vocação e da fidelidade.

Ao final da missa, vieram as homenagens dos paroquianos de Santo Amaro, que ofereceram rosas ao neo-sacerdote; dos fiéis de Imbariê, paróquia de Frei Evaristo; dos irmãos da OFS de São Lourenço e da comunidade Santa Mônica, onde a família de Frei Marcos reside. Concluída a missão, os missionários partiram para suas terras levando consigo a emoção destes dias e a saudade do que aqui vivenciaram.

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ENTREVISTA: FREI PAULIJACSON PESSOA DE MOURA

DE VOLTA AO PONTO DE PARTIDA Moacir Beggo

Comunicações - Quais as suas expectativas em

voltar à sua terra num momento tão importante de sua caminhada?

Frei Paulijacson - Estou muito feliz, mas confesso também que estou um pouco ansioso, pois foi lá onde iniciei a minha caminha vocacional. Ser ordenado presbítero na minha terra natal é, no fundo, colocar-me novamente, como no início, diante da minha identidade, dizer quem sou, por onde estou andando, o que me moveu e o que me move ainda hoje. Por isso, vem constantemente à minha mente e ao meu coração as palavras de Santa Clara: “Não perca de vista seu ponto de partida, conserve o que você tem, faça o que está fazendo e não o deixe, mas, em rápida corrida, com passo ligeiro e pé seguro, de modo que seus passos nem recolham a poeira, confiante e alegre avance pelo caminho da bem-aventurança” (2Ctln 11-13). Nesse sentido, sinto-me ainda profundamente grato a Deus pelo dom da vocação religiosa e sacerdotal e de poder celebrar este momento de alegria com os meus familiares, confrades, religiosos, presbíteros, conterrâneos e

demais irmãos de outros Estados brasileiros, inclusive os mais de quarenta gasparenses que se farão presentes.

Comunicações - Como foi esta experiência

diaconal em Gaspar?

Frei Paulijacson - Foi muito positiva e o povo de Gaspar me ajudou muito. Alegrei-me por poder servir como diácono à Igreja, sobremaneira ao administrar o Sacramento do Batismo, ao assistir e abençoar o Matrimônio, ao proclamar o Evangelho e ao proferir homilias, etc. Enfim, pude servir ao Povo de Deus na diaconia da Liturgia, da Palavra e da Caridade.

Comunicações - Como futuro sacerdote, como

você recebe as colocações do Papa Francisco sobre a Igreja?

Frei Paulijacson - Recebo-as com muito carinho e contentamento, mas, ao mesmo tempo, consciente da responsabilidade de oferecer uma resposta concreta e coerente Àquele que me interpela hoje. “Como eu gostaria de uma Igreja pobre para os pobres”, disse o Papa Francisco poucos dias depois de sua eleição. Frase que nos reporta ao espírito do Pobre de Assis e que expressa, ao mesmo tempo, um desejo, um desafio e um projeto de Pontificado.

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A comunidade de São Miguel do Rio Grande do Norte vai celebrar, no dia 29 de novembro, o momento mais importante na caminhada vocacional de Frei Paulijacson Pessoa de Moura: a ordenação presbiteral.

Segundo de cinco filhos do casal Elizabeth Pessoa Nunes e Francisco Escóssio de Moura, Paulijacson nasceu no dia 16 de dezembro de 1981 e foi em São Miguel que começou o discernimento vocacional quando conheceu a Congregação dos Servos da Caridade. Mas logo depois se identificaria com a história da vida de São Francisco de Assis e o modo de viver dos frades. “Ficava encantado – e ainda fico! – vendo os freis vestindo o burel franciscano. Queria então ser como eles”, contou.

Ao fazer o acompanhamento vocacional em São Paulo, no Convento São Francisco, foi convidado pelo então guardião Frei Johannes Bahlmann, hoje bispo de Óbidos, a ajudar o enfermeiro João nos cuidados com os frades idosos e doentes. Exatamente Dom Bernardo Johannes é que vai ordená-lo às 18 horas do dia 29 na Matriz de São Miguel Arcanjo. No dia seguinte, 30 de novembro, às 10 horas, celebrará a Primeira Missa naquela Paróquia. Residindo hoje na Paróquia São Pedro Apóstolo, Frei Paulijacson celebrará como presbítero pela primeira vez em Gaspar no dia 14 de dezembro, às 9 horas.

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Entre muitos gestos e palavras proféticas do Papa Francisco, gostaria de lembrar a sua homilia em Lampedusa, Itália, lugar onde chegam, por barco, refugiados fugindo da miséria e da pobreza. O Papa, visitando Lampedusa e relatando um naufrágio ocorrido recentemente naquele local, afirmou em 8 de julho de 2013: “Quem de nós chorou por este fato e por fatos como este? Somos uma sociedade que esqueceu a experiência de chorar, de ‘padecer com’: a globalização da indiferença tirou-nos a capacidade de chorar! Peçamos ao Senhor a graça de chorar pela nossa indiferença, de chorar pela crueldade que há no mundo, em nós, incluindo aqueles que, no anonimato, tomam decisões socioeconômicas que abrem a estrada aos dramas como este”. Em outra ocasião, reiterou Francisco: “A Igreja Católica deve ser como um hospital de campanha após a batalha”, o que significa curar as feridas, com uma atitude de misericórdia que precede o julgamento, isto é, sem perguntar de que lugar chegam as vítimas.

O Santo Padre deseja ainda uma Igreja discípula-missionária, ou melhor, uma Igreja “em saída”, com portas abertas. Que saia em direção aos outros para chegar às periferias humanas. Por isso que, em profunda sintonia com o Papa Francisco, escolhi o lema da minha ordenação presbiteral: “Chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão” (Lc 10,33), tirado da parábola do Bom Samaritano.

demonstra-o em todas as suas atitudes, no seu modo de acolher, de ouvir, de aconselhar e de absolver. Numa entrevista, disse o Pontífice: “Uma mãe não se comunica por cartas com seus filhos, mas aproxima-se, afaga. E, nada mais que ser verdadeiramente mãe, é o que se espera da Igreja hoje”. Essas palavras incidem fortemente na transmissão da fé cristã, a qual sugere movimento, dinâmica que impele ao “encontro”. Como dizia um autor anônimo, “a fé começa pelos pés”. Uma Igreja que “sai”, uma Igreja que sente a força da sua missão, que não tem medo de proclamar a misericórdia de Deus. Ainda no mesmo discurso aos párocos da Diocese de Roma, o Papa continua: “O sacerdote é chamado a aprender isto, a ter um coração que se comove. Os presbíteros – permiti que use esta palavra – “ascetas”, aqueles “de laboratório”, completamente limpos e bonitos, não ajudam a Igreja. É necessário curar as feridas, e elas são numerosas. Há tantas chagas! Existem muitas pessoas feridas por problemas materiais, por escândalos, até na Igreja...

Pessoas feridas pelas ilusões do mundo. Nós, sacerdotes, devemos estar ali, próximos destas pessoas. Misericórdia significa, antes de tudo, curar feridas”.

Portanto, o ministério presbiteral com o Papa Francisco deve estar sempre em sintonia com essa postura de “escuta da Palavra de Deus”, “sempre em saída”, “próximo às feridas do seu povo”, numa atitude de “acolhimento e misericórdia”.

Comunicações - Quais as perspectivas para o ministério presbiteral com o Papa Francisco?

Frei Paulijacson - As perspectivas são as melhores possíveis. Mas, para tanto, é preciso “escutar”, “fiar-se em Deus” e “sair”, assim como Jesus o fez, deixando-se conduzir por Deus. A evangelização faz-se de joelhos, pois sem o relacionamento constante com Deus, a missão torna-se um ofício. Nessa perspectiva, para o Papa Francisco, o presbítero é ainda aquele que sabe relacionar-se, abaixar-se para ouvir melhor, dialogar com as ilusões dos outros, entendê-los, ter paciência histórica e admitir a possibilidade de errar, pois assim se contrai o “cheiro de ovelhas” (EG 24). Deve lançar-se para além de si mesmo e olhar as pessoas com o olhar de Jesus, o Bom Samaritano (Lc 10,25-37) da humanidade. Como pastor da misericórdia e da compaixão, o presbítero tem a incumbência de abrir o seu coração, deixar-se comover nas suas vísceras. E esse movimento interior traduz-se em obra prática, numa intervenção concreta para ajudar as pessoas. Francisco exorta os presbíteros a se comoverem diante das ovelhas, a estarem perto do seu povo e serem servidores de todos. Para ele, o critério pastoral que o padre deve evidenciar no seu ministério é a “proximidade”. É através da “proximidade” e do “serviço” que o sacerdote demonstra vísceras de misericórdia,

Comunicações - Por que vale a pena ser

franciscano hoje?

Frei Paulijacson – Porque ser franciscano é partilhar a sorte dos pobres, dos sofredores, dos injustiçados, dos doentes e abandonados, sofrer na alma as suas dores, aceitar ser identificado com eles e participar dos seus sofrimentos, a fim de melhor os ajudar a conquistar a liberdade e a vida plena. Não ter medo de se sujar ao lado dos pecadores, dos marginalizados, se isso contribuir para promovê-los e para lhes dar mais dignidade e mais esperança. Este projeto evangélico-franciscano de vida vai ao encontro do que disse o Papa Francisco a todos os cristãos e particularmente aos padres de Buenos Aires: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às suas próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa em um emaranhado de obsessões e procedimentos”. Daí, nós, como franciscanos, buscarmos e afirmarmos como Jesus, a exemplo do Pobrezinho de Assis, que ninguém nos roubará a esperança (Hb 12,1) de lutarmos por um mundo melhor e de proclamarmos a alegria de viver o Evangelho. Por todas estas motivações que, digo alto e em bom tom: vale a pena ser franciscano hoje!

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Convento Santo Antônio

ENCONTRO ENCERRA ATIVIDADES NO ANO Com o tema “Missão, a maior das vocações”, foi realizado no dia 19 de outubro, no convento de Santo Antônio do Largo da Carioca, mais um encontro vocacional, concluindo, assim, as atividades do segundo semestre deste ano. Frei Nazareno José Lüdtke, promotor para as vocações, alegremente recebeu os jovens.

Como de costume, os trabalhos do dia foram precedidos pela Santa Missa, celebrada pelo Frei Anselmo Fracasso, na Igreja do Convento, pontualmente, às 10 horas. Após a cerimônia, por volta das 11 horas, o grupo dirigiu-se à cozinha, para o preparo do almoço, prolongando, desta feita, os instantes fraternos. Às 14 horas, Frei Nazareno, efetivamente, deu início ao encontro, com a oração e uma pertinente reflexão sobre a missão, a maior das vocações. Pode-se mencionar, por exemplo, que São Francisco aspirou

a ser missionário.

Santo Antônio, por sua vez, fez-se franciscano a partir do testemunho e do martírio de alguns frades, enviados em missão, e trucidados no Marrocos, por mu ç u l m a n o s .

Assim, a missão é característica fundamental, desde a origem, do carisma franciscano. É verdade que o ardor missionário, entre os mais diferentes povos, continua válido, mesmo que o sentido da missionariedade, nos tempos atuais, esteja permeado pelo sentido de “encontro de culturas”. Convém relembrar que, para São Francisco de Assis, o sentido da missão era de grande amplitude: Missão foi o testemunho cotidiano da própria vida, materializando as “letras do Evangelho” em sua

própria carne, em seu ser. Em São Francisco, a missão tornou-se uma ato de oferta, agradável a Deus.

Todo franciscano é convidado a realizar a entrega de si, na missão, para glória do Altíssimo.

Que a exemplo de São Francisco, Santo Antônio e dos demais santos da Ordem Franciscana, os cristãos assumam, com generosidade, a importante colaboração nas ações empreendidas pela Igreja, tornando-se, assim, verdadeiros missionários.

Ordenação Presbiteral Frei Paulijacson Pessoa de Moura, ofm

“Chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão”.

(Lc 10,33)

Bispo Ordenante Dom Bernardo Johannes Bahlmann, OFM Bispo de Óbidos – PA

Primeiras Missas 30 de novembro de 2014, às 10h Paróquia São Miguel Arcanjo São Miguel – RN

Ordenação 29 de novembro de 2014, às 18h Paróquia São Miguel Arcanjo São Miguel – RN

14 de dezembro de 2014, às 9h Paróquia São Pedro Apóstolo Gaspar - SC

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Frei Nazareno José Lüdtke

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ORDENAÇÃO DIACONAL: FREI SÉRGIO SILAS NASCIMENTO

“Sou muito feliz por ser frade menor!” nenhuma comunidade e nunca havia participado de uma missa. Não tinha conhecimento nenhum sobre a Igreja e nem havia feito a catequese. Eu só era batizado.

Na verdade, na compreensão da minha família, esse processo catecumenal não era uma obrigação. Eu não era obrigado a nada, nem mesmo a estar numa igreja.

Eu cresci ouvindo esta frase: “Você decidi que religião seguir”. Até hoje é assim em minha família.

Comunicações - Como foi a opção por ser frade

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Moacir Beggo

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“O ministério do diaconato não é um tesouro que deve permanecer guardado, mas colocado à disposição. Quem assume o ministério e não o coloca a serviço está sendo ‘ladrão’”. É com esse pensamento que Frei Sérgio Silas Nascimento será ordenado diácono no dia 22 de novembro, às 18 horas, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Campo Largo (PR), por Dom Pedro Fedalto”. Nesta entrevista, Frei Silas conta, com muita espotaneidade e sinceridade, como se deu o seu discernimento vocacional e como São Francisco de Assis entrou em seu caminho. Acompanhe!

Comunicações - Fale um pouco de sua história

de vida e de sua vocação. Como se deu seu discernimento vocacional?

Frei Silas - Eu sou natural de São Bernardo do Campo/SP. Venho de uma família de 5 irmãos. Meu pai faleceu quando eu era muito pequeno. Meus pais eram operários e desde muito cedo aprendi o valor do trabalho e do estudo. Sempre trabalhei e estudei ao mesmo tempo. Não venho de uma família totalmente católica e, até os meus 16 anos, não participava de

menor?

Frei Silas - Eu sempre costumo dizer que Deus se utiliza de situações e pessoas para nos mostrar o nosso caminho. E isso eu pude comprovar na minha própria vida. É justamente aí que entra Deus, pois não conhecia nada, não sabia nada de Igreja, nem o Pai-Nosso eu sabia rezar e, no entanto, houve um convite. Deus se utilizou de uma pessoa para me convidar a conhecer a Igreja. Isso aconteceu em 1998. Uma senhora, que me conhecia muito bem, convidou-me a participar de um encontro de jovens. Aquele encontro foi fantástico e transformador. Saí de lá com muita sede de conhecer mais e mais a Igreja. Entrei para o movimento de Schoenstatt (movimento mariano), e foi nesse movimento que aprendi muita coisa sobre a Igreja. Fiz vários cursos e fui catequista. Até que um dia fui tocado e comecei a fazer o discernimento vocacional. Este processo vocacional durou 3 anos, pois nem sempre é fácil tomar uma decisão. Até porque eu trabalhava, estudava e namorava. Mas eu tinha uma certeza: não queria ser diocesano. Queria viver em comunidade.

Foi aí que conheci os franciscanos. Foi amor à primeira vista, fiquei encantado com o modo de viver e de ser de São Francisco. Não conseguia me imaginar não sendo franciscano. No começo muitos me questionavam o porquê de ser franciscano, sendo que eu estava numa paróquia diocesana. Mas esta foi a minha escolha e não me arrependo. Sou muito feliz por ser frade menor!

Comunicações - O que marcou mais no seu tempo de formação franciscana?

Frei Silas - Eu entrei em 2003, fiz o Aspirantado em Imbariê/RJ; em 2004 fiz o Postulantado em Guaratinguetá/SP; depois fiz o Noviciado e primeira Profissão, em 2005, em Rodeio/SC; de 2006 a 2008 a Filosofia, em Rondinha/PR; em 2009 fiz o estágio pastoral; de 2010 a 2013 a Teologia, em Petrópolis/RJ. Bem, muitas coisas me marcaram, mas duas me

sav tocaram profundamente. A primeira foi a experiência que fiz logo no início da minha caminhada franciscana em Imbariê. Passei um ano naquela fraternidade.

Eu venho de uma realidade muito simples e de uma Igreja muito “pé no chão”. Começar a minha caminhada franciscana nesse lugar propiciou uma experiência radical, onde pude perceber, com maior nitidez, o que é ser franciscano. Com isso não quero dizer que em outros lugares não se possa fazer a mesma experiência, mas lá foi importante por ser a primeira experiência.

Eu estava numa casa muito simples, e quem conhece sabe muito bem disso, com desafios sociais enormes, mas com um povo de muita esperança e luta. Ali passei por diversas situações e, posso afirmar sem medo, cresci muito e me apaixonei ainda mais pela vida franciscana.

Outra experiência marcante foi quando participei da experiência em Santarém/PA junto com os índios do rio Tapajós. Esta experiência foi significativa pelo fato de não ser uma missão. Nós fomos não com o intuito de evangelizar, de converter – apesar de muitos terem aderido ao catolicismo -, mas com o intuito de estar com eles e aprender com eles. E quantas coisas eu aprendi. Na verdade foi uma aula de franciscanismo. O respeito à natureza, a partilha, a convivência, a reverência a Deus e tantas outras coisas. Isto me marcou muito.

Comunicações - Como está sendo sua experiência de evangelização em Rondinha?

Frei Silas - Aqui em Rondinha os trabalhos são diversos e tem um campo pastoral muito amplo. A Fraternidade ajuda em duas paróquias, ambas em Campo Largo. Por não estarmos ligados diretamente

a uma Paróquia, os trabalhos, na maioria das vezes, resumem-se em celebrações ou visitas a doentes ou famílias. Eu ajudo mais na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, principalmente na parte formativa. Também acompanho os jovens e ajudo nas celebrações. E na Fraternidade ajudo nos diversos trabalhos. Estou gostando muito da experiência aqui e já estou bem integrado.

Comunicações - Que expectativas você tem como

diácono e futuro presbítero em tempos de Papa Francisco?

Frei Silas - O ministério do diaconato é um serviço, e um serviço prestado a Deus e ao povo. Não é um tesouro que deve permanecer guardado, mas colocado à disposição. Quem assume o ministério e não o coloca a serviço está sendo “ladrão”, pois tudo o que recebemos vem de Deus, pertence a Deus e deve retornar a Deus através dos frutos. Eu não sou diácono ou presbítero para mim mesmo, mas sou para o Povo. E o Papa Francisco chama atenção justamente para isso. Que sejamos portadores do dom de Deus, ministros do Povo de Deus. Que tenhamos o “cheiro do Povo” e não cheiro de escritório e sacristia. Então, a minha expectativa, e assim rezo para que aconteça, é que tenhamos uma Igreja mais misericordiosa, aberta, fraterna, menos impositiva e, acima de tudo, acolhedora. Claro que tudo isso não depende só do Papa, depende principalmente de nós, ministros, que, na maioria das vezes, nos tornamos “burocratas da fé”. Rezo e peço que rezem a Deus para que eu seja realmente um ministro-servidor do Povo de Deus.

Paz e Bem!

Frei Sérgio Silas Damasceno, OFM

22 de novembro de 2014 às 18h

Paróquia Nossa Senhora Aparecida Campo Largo, PR

“Eis que estou no meio de vós como aquele que serve”.

Lc 22,27b

Conto com sua presença e oração.

Gentileza da Editora Vozes

convidamos sua família família para para aa convidamos você você ee sua celebração Eucarística qual, celebração Eucarística nana qual, por por imposição de de suasua Excelência imposição das mãos Excelência Reverendíssima Fedalto, Reverendíssima Dom Dom Pedro Pedro Fedalto, serei diácono para para oo serei ordenado ordenado diácono serviço da da Igreja.

Igreja. serviço

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A Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, minha família, e eu,

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Formação e estudos

rondinha

A ALEGRIA DE EVANGELIZAR NA VISÃO FRANCISCANA

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FREI JOSÉ AÉCIO DE OLIVEIRA FILHO

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A alegria daqueles que se encontram com Jesus e o seu Evangelho, vista na perspectiva franciscana, foi a grande centralidade das reflexões feitas em Rondinha entre os dias 21 e 24 de outubro. Trata-se do quarto Curso de Formação Franciscana oferecido pelo Convento São Boaventura, que neste ano traz a temática da Alegria como característica fundamental daqueles que tiveram a feliz graça de se encontrar com Jesus Cristo e vivem a evangelização missionária franciscana.

Os participantes do curso, vindos de diversas partes do Brasil e inseridos em diferentes formas de evangelização, foram cerca de 50 irmãos e irmãs, entre religiosos, religiosas, OFS e leigos apaixona-

dos por Jesus Cristo e pela espiritualidade franciscana e clariana. É um verdadeiro encontro de irmãos e irmãs que experimentam e testemunham a alegria da fraternidade.

Frei João Mannes, guardião da fraternidade e coordenador do curso, Frei Fábio César Gomes, mestre dos Professos Temporários em Rondinha, e Frei Fidêncio Vanboemmel, Ministro Provincial, foram os palestrantes e tiveram a missão de motivar as reflexões e modos de atualizar as práticas do Santo de Assis para o nosso tempo, tendo como base a Exortação Apóstolica “Evangelii Gaudium”.

A alegria do Evangelho, tão destacada pelo Papa Francisco, apareceu fortemente ligada à pro-

posta de Francisco e Clara quando foram tocados pelo amor-vigor de Deus e por todo o tempo que viveram sua vida em espírito penitencial. A fraternidade primitiva demonstra como a alegria é parte essencial da forma de vida evangélica assumida pelos frades daquela hora e se torna exemplo para tantos franciscanos e franciscanas nos dias de hoje.

Que este encontro tenha suscitado em cada um de nós o vigor necessário para continuarmos firmes nos propósitos que abraçamos, em alegria e disponibilidade, assim como fizeram Francisco e Clara. Que nossa missão evangelizadora seja transformada, e assumamos, como nos pede o papa Francisco, essa nova etapa da evangelização.

Formação e estudos

CELEBRANDO O DOM DA VIDA DE FREI RUI

Novas árvores plantadas no Bosque No dia da festa de São Lucas (18/10), a fraternidade São Boaventura se mobilizou para plantar 20 mudas de árvores nativas e frutíferas da flora paranaense tendo em vista a revitalização do bosque do convento. Foram mudas de Ipê amarelo, Acácia, Aroeira, Pitangueira, dentre outras.

Frei Gregório Martins coordenou a equipe que, mesmo diante de uma chuva torrencial, mas passageira, não se deixou intimidar e logo cedo se

prôpos a abrir os buracos e a preparar o solo com um rico composto orgânico para as novas irmãs.

As mudas e o composto orgânico foram doados pelo Horto Florestal de Campo Largo, ligado à Prefeitura da mesma cidade. Esperamos que, a exemplo de São Lucas, estas mudas possam crescer como árvores frondosas e que manifestem a grandeza do amor de Deus inscrito na Criação.

(Frei Alan Leal de Mattos e Frei João Pedro I. S. de Almeida)

Na intenção de fazermos uma bela surpresa, nós, Freis Cristiano Maciel, Eduardo Schiehl, Gabriel Dellandrea e Hugo C. dos Santos, fomos à Piraquara no dia 8 de outubro para celebrar o dom da vida de nosso confrade Frei Rui Guido Depiné. Chegando às proximidades do Hospital São Roque, juntamo-nos com os amigos circunvizinhos, as Irmãs Franciscanas de São José e o Magistrado de Curitiba.

Quando estávamos todos reunidos, nos direcionamos à sua humilde casa para homenageá-lo com uma bela serenata. Ao ouvir as belas canções, Frei Rui, com sua amabilidade foi nos receber e, na alegria fraterna, cantamos “Parabéns”, seguido dos abraços e discursos.

Após a serenata, fomos ao convento das Irmãs. As músicas não acabaram, pois todos nós estávamos à vontade e inspirados a cantar as músicas preferidas de nosso irmão aniversariante. Mas, como saco vazio não para em pé, saboreamos uma deliciosa pizza e, como sobremesa, deliciosos bolos.

Essa festa de aniversário elucida a simplicidade e a grandiosidade desse irmão que com sua vida encanta tantas pessoas. Frei Rui tem o carinho e admiração de inúmeras pessoas, tanto pelo seu espírito generoso, caridoso, prestativo, misericordioso, como pela sua autenticidade de vida. Mesmo na atual debilidade física, ele recebe a todas as pessoas com um sorriso e um abraço acolhedor.

Nós, Freis Hugo e Eduardo, que aos finais de semana vamos fazer pastoral em Piraquara, nos sentimos agraciados por formarmos fraternidade com um irmão que nos ensina e cativa com o seu exemplo. Sempre quando estamos juntos podemos ouvir uma poesia e uma palavra amiga, mesmo sendo de poucas palavras. E mais do que com as palavras, aprendemos com o seu trabalho de assistência aos mais necessitados e sofridos. É, sobretudo, uma aventura evangélica partilharmos esses momentos de pastoral. Experiência essa de trabalho apostólico, de comunhão fraterna, comunhão de angústias, alegrias e, principalmente, de esperança e de certeza de que ainda, nos dias de hoje, podemos seguir com entusiasmo os passos de nosso Mestre Jesus, ao modo de Francisco de Assis.

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Frei Eduardo Schiehl e Frei Hugo Câmara dos Santos

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Formação e estudos

ITF: MASTER FORMA A 4ª TURMA

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FREI RAFAEL TEIXEIRA

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O Instituto Teológico Franciscano comemorou no dia 27 de outubro, no Salão Acadêmico, a formatura da quarta turma do Master em Evangelização. Nesse ano, o curso contou com estudantes vindos de outros países da América Latina: três peruanos, dois colombianos, dois mexicanos e um chileno. Completam a turma, nove brasileiros.

A mesa diretora do evento foi composta por Frei Fidêncio Vanboemmel, Ministro Provincial desta Província; Frei Carlos Alberto Breiss, Vice-Provincial da Província de Santo Antônio; Frei César Külkamp, Visitador Geral da Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora, representando o Custódio Frei Roberto Miguel do Nascimento; e Frei Arláton Luis Soares de Oliveira, representando a Província da Santa Cruz (MG).

Além desses, Frei Antônio Everaldo Marinho, Reitor do ITF; e Frei Elói Piva, Coordenador do Master.

Frei Wellington Albuqerque e Ana Carolina Miranda conduziram a oração inicial, recordando o envio dos apóstolos por Jesus (Mt 10, 5-28): “Os alunos do Master

querem renovar o desejo de servir como missionários e missionárias na messe”.

Frei Elói saudou a todos em nome do ITF e da magnífica reitora Irmã Mary Meloneda, da Pontifícia Universidade Antonianum, à qual o ITF é afiliado. Frei Elói repassou brevemente a história do projeto que levou ao surgimento do Master, que é um empenho por refletir sistematicamente os fundamentos da evangelização e sua característica dialógica e franciscana, visando qualificar a vivência e a prática evangelizadora na Igreja. Agradeceu pelos diversos auxílios e colaborações com os quais o Instituto pôde contar para a realização do projeto.

No final de seu discurso, lembrou que o curso era atravessado por duas avenidas: a primeira com 4 faixas, a segunda ainda por ser aberta. Na primeira avenida, a primeira faixa é a via antropológica, relativa ao que entendemos do ser humano; a segunda, chamada paradigma bíblico-teológico; a terceira, paradigma eclesial: uma comunidade de fé enviada a evangelizar; e a quarta, paradigma pastoral: a construção de caminhos que teste-

munhem a presença do Reino de Deus. A segunda avenida é a mais decisiva: é aquela a ser aberta por cada um junto às pessoas e à criação – resultado de silêncio, de suor e do encontro consigo mesmo. Frei Elói lembrou a ajuda dos vários religiosos e leigos que se responsabilizaram pelas aulas e considerou que o coração do Master são os estudantes que, nomeados, levantaram-se ao serem chamados. Declarou ainda que, pela primeira vez, no Master, houve tanta diversidade: padres, irmãos, leigos e leigas, todos integrados entre si e com os outros estudantes do ITF. Notou que, na apresentação das monografias, apareceu o percurso humano de cada um, e o como o trabalho acadêmico está entrelaçado com a vida pastoral de cada um. O Master, segundo o religioso, foi uma oportunidade de encontro consigo, com os irmãos, com a criação, com a própria vocação, e deixou a todos os votos de que, carregando as bênçãos do Senhor, sejam bênçãos para todos em todas as ocasiões: “O Master acabou, continuem confiando em Deus”, disse.

Após a exibição do vídeo-memória do curso, elaborado com fotos feitas pelos próprios estudantes,

Formação e estudos

mento. Enfim, não perder o Espírito do Senhor e seu santo modo de operar”.

“Eu creio que o Master foi uma experiência muito positiva, principalmente neste ano, porque houve um redimensionamento e todo um repensar o curso. Creio que isso é uma resposta que o ITF está dando à ansiedade dos Ministros Provinciais e da UCLAF. O Instituto e a Província saem ganhando e se enriquecem com a experiência: a alegria dos frades, padres, leigos e leigas, que terminaram o Master, também acompanhará os formandos que serão divulgadores de sua importância, sobretudo no mundo de hoje. Além disso, é uma necessidade nossa, como Frades Menores, sermos, mais que tudo, incentiva-

dores da alegria do Evangelho, que precisa ser anunciada ao mundo de hoje, como nos recorda o Papa Francisco”, completou Frei Fidêncio.

Frei Everaldo fez o agradecimento final por tudo que o ITF vivenciou ao longo do ano com a presença alegre dos estudantes do Master, que, segundo ele, foi um grupo unido, maduro, empenhado. Agradeceu a todos os presentes, lembrando que esse foi um tempo de parada para refletir sobre os fundamentos da evangelização: “Que esse tempo qualifique suas ações evangelizadoras, contribuindo assim para a missão da Igreja”.

Logo após a cerimônia, um almoço de confraternização foi servido a todos os presentes.

sagrado

SETENTA ANOS DO MONUMENTO SÃO FRANCISCO E O CRUCIFIXO O Ordem Franciscana Secular de Petrópolis celebra neste ano 70 anos da construção do monumento São Francisco e o Crucifixo, em frente a sede da Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus, em Petrópolis (RJ).

Este monumento teve a iniciativa de Frei Atico Eyng, então guardião do Convento de Petrópolis e diretor da Fraternidade local da Ordem Terceira. Ele foi inaugurado no dia 4 de outubro de 1944, festa de São Francisco, no jardim da Casa da OFS, representando em escultura o que antes, Murillo representara em pintura: o abraço recíproco de São Francisco e Jesus crucificado.

O monumento foi feito em cimento armado e artisticamente moldado, com vista para o pátio da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Comunicações . novembro de 2014

em diversos momentos de sua caminhada do ano, Glória Eugenia R. Soares, estudante leiga pertencente à Ordem Franciscana Secular, na Colômbia, apresentou um retrospecto do Master e cumprimentou a todos.

No momento da entrega dos certificados, Frei Fernando Araújo, Secretário do Instituto e mestre de cerimônia na ocasião, chamou um a um os formandos, que receberam o documento entregue por algum dos ocupantes da mesa ou frades que deram aula no Master.

Frei Fidêncio pediu licença para falar em nome do presidente da UCLAF, Frei Ignacio Seja, e Frei Bernardo Brandão, da Província de Nossa Senhora Assunção (MA), presidente da CFMB, instituições, segundo o Ministro, que muito estimularam e contribuíram enviando estudantes para que o curso nascesse e fosse à frente. Frei Fidêncio contou que o Curso Master fora citado na reunião do Conselho Executivo para a Missão e Evangelização (CEME) da Ordem: “Os bons ventos do Master foram parar em Bangalore, na Índia”. O Provincial agradeceu a toda a comissão que organizou, aos estudantes e ao ITF: “Todos saem ganhando com o Master”.

Frei Fidêncio agradeceu especialmente às províncias e provinciais envolvidos e, de modo especial, aos estudantes e lembrou que isso aconteceu especialmente no ano em que o Papa Francisco deixou a toda a Igreja a Evangelii Gaudium, em que exorta os evangelizadores a não deixarem que se lhes roubem “a alegria da evangelização, a esperança, o entusiasmo da missão, a comunidade, o Evangelho, o ideal do amor fraterno, a força missionária”. O religioso pediu que assim “sejamos misteriosamente fecundos, o que significa sermos abertos ao Espírito Santo, que bem sabe o que faz falta em cada mo-

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ESPECIAL SÃO FRANCISCO

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PROVÍNCIA FESTEJA SÃO FRANCISCO DE ASSIS

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SÃO PAULO - CONVENTO SÃO FRANCISCO

Érika Augusto

A tarde do sábado, dia 27 de setembro, foi bem movimentada no Largo São Francisco, no centro da capital paulista. Ao meio-dia aconteceu a Missa nordestina, animada pela Pastoral do Migrante e presidida por Frei Gustavo Medella, e concelebrada por Frei Alvaci Mendes da Luz. A celebração contou ainda com as presenças de Frei Walter de Carvalho Jr., Frei Lauro Formigoni e Frei “Rafa”.

O clima era de festa, com muita música popular, muitas cores e cheiros. Um estandarte de São Francisco das Chagas abriu caminho para a procissão de entrada. A igreja estava repleta de fiéis.

Ao perguntar sobre quem era ou tinha algum parente nordestino,

quase todos levantaram a mão, mostrando a presença do povo nordestino.

Em sua homilia, Frei Gustavo ressaltou a importância da devoção a São Francisco das Chagas, santo homenageado na cidade de Canindé/CE, com um grande santuário. As chagas de São Francisco são as chagas de Cristo, e estas chagas podem ser comparadas às diversas chagas do povo nordestino. O frade falou sobre o sofrimento, mas também da grande força dos nordestinos.

Para finalizar, Frei Gustavo disse que as chagas, representadas em São Francisco, são chagas de esperança, porque é isto que Cristo veio trazer ao mundo: esperança!

No ofertório, diversos símbolos foram colocados diante do altar: uma cesta com itens ligados

à cultura nordestina, cartazes de romarias e campanhas e as imagens de Padre Cícero e Nossa Senhora Aparecida.

Antes do encerramento, Frei Gustavo fez uma pergunta aos presentes. Se eles achavam que esta missa deveria acontecer novamente no ano que vem, no último sábado do mês de setembro, para iniciar os festejos de São Francisco. Os presentes responderam com uma calorosa salva de palmas, que selou o compromisso para o próximo ano.

Tarde de prêmios - Quase em seguida da missa nordestina, aconteceu no Salão São Francisco, na rua Riachuelo, a Tarde de Prêmios, promovida pelo Pró-Vocações e Missões Franciscanas em prol da festa de São Francisco deste ano.

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Missa nordestina abre festejos em São Paulo

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NO ZOOLógico

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Frei Gustavo: “A natureza é que cuida de nós”

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Em clima de festa pelo Patrono da Ecologia, São Francisco de Assis, um grupo de frades do Convento São Francisco fez na quarta-feira, 1º de outubro, uma celebração franciscana no Parque Zoológico de São Paulo, onde com os funcionários, visitantes e vocacionados agradeceram a Deus pela grande obra da criação.

A celebração aconteceu exatamente no lago onde está a imagem de São Francisco de Assis, que foi doada pela Província Franciscana da Imaculada Conceição, quando celebrou 300 anos de fundação, em 1975.

Frei Gustavo Medella presidiu a celebração e lembrou que os frades se sentiam em casa por estar no ambiente de cultivo da educação, da consciência do respeito pela natureza, da formação da juventude, do cuidado com as espécies, dos estudos das espécies.

Depois da leitura de um trecho da biografia de São Francisco, tirada dos Escritos Franciscanos, Frei Medella refletiu que, com frequência, até por uma questão de necessidade de urgência, há um clamor pelo cuidado da natureza, para que a humanidade tenha possibilidade de sobrevi-

vência no futuro. “É um apelo justo, necessário e legítimo. No entanto, se nós pensarmos com bastante critério, também poderemos chegar à conclusão que muito mais que sermos cuidadores da natureza, é ela que cuida de nós. O que seria de nós se não houvesse a água, que nos hidrata e fecunda o solo? O que seria de nós sem a terra, que produz alimentos? O que seria de nós sem o sol? Não teríamos vida. Portanto, somos cuidados pela natureza, mas essa consciência em diversas vezes nos escapa e nós nos consideramos os cuidadores,

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frades. Ele lembrou que já é uma tradição desde 1975 a bênção de São Francisco no Zoológico. “Todo ano, se não for com os franciscanos, nós sempre fazemos aqui uma homenagem em sintonia com a filosofia de São Francisco”, disse.

A estátua de São Francisco de Assis foi inaugurada também em um sábado no Parque Zoológico de São Paulo: 6 de dezembro de 1975. O idealizador foi o guardião do Convento São Francisco, Frei Edgar Weist. A imagem mede 2,20m e pesa cerca de 3 toneladas; é de cimento armado, revestida de uma pátina. Colocada no “Lago dos Cisnes”, a estátua tem um lobo e ovelha aos pés, e uma pomba à mão.

São Francisco foi proclamado Patrono da Ecologia pelo Papa João Paulo II no dia 29 de outubro de 1979.

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os dominadores. É por esse motivo que cuidar da natureza, cuidar da preservação das espécies, respeitar cada ser vivo, é cuidar, respeitar, e atender o ser humano, principalmente, nas suas necessidades”, enfatizou Frei Gustavo, dando os parabéns ao Zoológico de São Paulo por esse “trabalho Paulo Bressan, diretor-presidente da Fundação incansável, que o sei difícil e exige grande dose de ide- com entusiasmo fomentando nos alismo”. seus interlocutores o respeito pela Falando aos funcionários, dis- natureza, o amor pela criação e tese que, com o seu trabalho, acre- nham certeza: vocês estarão sendo ditam naquilo de mais belo no construtores do Reino de Deus, coração do ser humano, naquilo vocês estarão sendo colaboradoque há de mais nobre na existên- res da primeira hora do sonho de cia de cada pessoa: fomentar esse Francisco de Assis, que foi o de leespírito de carinho, de serviço, de var o Evangelho de Nosso Senhor respeito e de cuidado.

Jesus Cristo a todo o universo e a “Quanto bem vocês não fa- toda criatura”, disse Frei Gustavo. zem aos milhares de visitantes que Paulo Bressan, diretor-presiaqui chegam todos os anos, como dente da Fundação Parque Zoessa criançada que agora acaba de ológico de São Paulo, ficou muiadentrar nos portões. Continuem to contente com a presença dos

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1º DIA DO TRÍDUO NO CONVENTO SÃO FRANCISCO

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A nova primavera da Ordem de São Francisco de Assis

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Os filhos de São Francisco de Assis, os Franciscanos Menores, os Franciscanos Capuchinhos e os Franciscanos Conventuais, reuniram-se na quarta-feira, 1º de outubro, para iniciar, juntos, o Tríduo em preparação à festa de São Francisco de Assis, celebrado no dia 4 de outubro. A Igreja centenária e belíssima do Largo São Francisco viu essa nova primavera.

O Provincial dos Conventuais, Frei Gilson Nunes, presidiu a celebração, tendo como concelebrantes Frei Fidêncio Vanboemmel, Provincial dos Menores e Frei Carlos Silva, Provincial dos Capuchinhos, que fez uma bela reflexão sobre o tema do dia “Francisco e o Criador”.

Antes de iniciar a reflexão propriamente, ele agradeceu com muita ênfase a Frei Alvaci Mendes da Luz, o responsável pela iniciativa de reunir a Família Franciscana neste início de Tríduo. “Dizia o Ministro Geral

Frei Carlos, Provincial dos Capuchinhos

dos Frades Menores que a Fraternidade é um dom que se acolhe na fé e na gratidão e, ao mesmo tempo, é uma tarefa e, como tal, deve ser construída e guardada.

Obrigado, Frei Alvaci, por nos ajudar a construir essa Fraternidade entre as nossas famílias.

Muito obrigado!”, frisou.

Segundo o Provincial Capuchinho, é uma bênção poder celebrar alguém que viveu oitocentos anos

e continua marcando a história desse mundo. “Esta primavera que começou há 800 anos continua florescendo de uma forma singela e fraterna. Eu diria que, como o sopro do Espírito, essa primavera que nasceu com Francisco e Clara de Assis, vai perpassando os séculos e vai fazendo a gente acreditar que vale a pena viver, vale a pena ser feliz, vale a pena acreditar na vida”, disse.

Para Frei Carlos, a cada estação da primavera nos recordamos disso. “Mas existe uma estação permanente, que é o tempo da graça, o Kairós, o tempo de Deus na nossa vida. E esse é um deles. Esse tempo em que estamos vivendo: o tempo dos Franciscos”, explicou.

No final da celebração, Frei Gustavo Medella pediu que os frades ficassem na frente do altar e, como fez o Papa Francisco, pediu para que o povo rezasse por eles.

Depois, todos os frades deram a bênção de São Francisco.

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2º DIA DO TRÍDUO NO CONVENTO SÃO FRANCISCO

Religiosas franciscanas, de algumas congregações e Ordens, representaram a Família Franciscana no 2º dia do Tríduo da Festa de São Francisco de Assis.

O tema da liturgia abordou o cuidado com a criação e coube às Irmãs Franciscanas Concepcionistas, do Mosteiro de Piratininga, a homilia. Primeiro falou Ir. Teresa e Ir. Francisca Letícia fizeram a homilia Ir. Francisca Letícia, que iniciou sua reflexão tratando da quantidade de seu amor e de seu harmonia, que, como na música, carinho. Pois tudo que Deus fez foi existia no começo da criação. feito para coabitar em harmonia “Ouvi alguém dizer que todo com o ser humano. Assim nos reartista deixa um pouquinho de si vela o começo da Sagrada Escritura na sua arte. E pelo pouco que eu lá nos primeiros capítulos do Gêconheço de arte, concordo com nesis. Lá podemos ver a harmonia”, essa pessoa. Por isso, penso que disse Ir.Letícia. devemos respeitar a natureza, os A religiosa, citando a leitura da animais, as pessoas, e assim toda a Carta de São Paulo aos Romanos, criação, porque Deus é o artífice de da liturgia de hoje, também mostodas as coisas. Então, em tudo que trou o contrário: a desarmonia. “E existe, que é criado, há um pouco diz ali que a criação geme ansiosa de Deus. Tem ali a sua partícula pela libertação dos filhos de Deus, divina, o seu DNA, e uma grande para que ela também possa se li-

bertar. Isso porque o homem teve a sua essência corrompida pelo pecado, tornando-se egoísta e insensível ao sofrimento do próximo ou dos animais, achando que o mundo e os animais não giram em torno do Sol, mas em torno de si mesmo”, lamentou.

Segundo a religiosa, o resultado de tudo isso é a falta de respeito e crueldade, muitas vezes, com a natureza e com o ser humano. “E as consequências são catastróficas”, disse.

Ela ainda chamou a atenção para uma “admirável comunhão” entre os Frades Menores e as Concepcionistas Franciscanas. “Maria é o ponto que nos une”, completou Ir. Teresa. No final da celebração, Frei Gustavo Medella, falando da unidade, segundo o Evangelho do dia, pediu que todos se abraçassem e cantassem “A gente pode ser muito mais feliz com Francisco de Assis”.

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A harmonia das Filhas de Francisco

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3º DIA DO TRÍDUO NO CONVENTO SÃO FRANCISCO

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Transitus de São Francisco

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O tríduo preparatório para a Festa de São Francisco, no Convento São Francisco, no centro de São Paulo, terminou nesta sexta-feira, 3 de outubro, às 18 horas com o Transitus do Seráfico Pai Francisco, uma tradição na Ordem Franciscana. Foi no entardecer deste dia que o Santo de Assis passou deste mundo para a eternidade, como tão bem encenaram os doze jovens vocacionados do Convento São Francisco, que representaram os primeiros companheiros de Francisco, e as cinco

jovens da Paróquia São Francisco de Assis, da Vila Clementino e Pari, que representaram Clara e as suas primeiras irmãs.

A última Missa do tríduo foi presidida por Frei Gustavo Medella e concelebrada por Frei Alvaci Mendes da Luz, às 15 horas.

No primeiro dia, foi o ramo masculino da Ordem Franciscana que abriu o tríduo; no segundo dia foram as irmãs religiosas e, neste encerramento, a Ordem Terceira Secular foi convidada para estar à frente da celebração e falar do

modo de vida dos terceiros franciscanos. Maria Aparecida Crepaldi, a Cidinha, Conselheira da Presidência do CIOFS (Conselho Internacional da Ordem Franciscana Secular) fez a homilia.

“Todos os dias devemos agradecer a Deus o dom da vida, da fé e da vocação. E honramos a Nosso Senhor se com a vida e o testemunhamos, com a fé o glorificamos e com a vocação exercemos a nossa missão fazendo sua santíssima vontade. Se assim vivermos, com certeza podemos rezar o Pai

Nosso confiantes e sermos testeNaquele dia 3, como conta o munhas neste mundo que tanto biógrafo Frei Tomás de Celano, necessita do carisma franciscano “colocado assim sobre a terra, para cultivar a justiça e a paz”, en- despojado da veste de saco, ele sinou a conselheira da OFS. elevou, como de costume, o rosCom muita seriedade, fé e to ao céu e, fixando-se todo nadevoção, os jovens vocacionados do Convento São Francisco emocionaram as pessoas que lotaram a Igreja das Chagas no Largo São Francisco para a encenação da morte de São Francisco.

Frei Anacleto Gaspski presidiu a celebração e Frei Alvaci fez a narração dos últimos momentos de vida do SeráfiBreno Nascimento interpretou Francisco co Pai.

quela glória, cobriu com a mão esquerda a chaga do lado direito para que não fosse vista. E disse aos irmãos: ‘Eu fiz o meu dever, que Cristo vos ensine o que é vosso’”.

Terminada a encenação, os jovens ainda estavam tensos – especialmente Breno Nascimento, que representou Francisco -, mas não saíram correndo para descontrair.

Formando um círculo, abraçaram-se e agradeceram a Deus por terem concluído o desafio de representar um momento tão sagrado para os franciscanos.

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CONVENTO SÃO FRANCISCO - DIA DO PADROEIRO

festa retoma tradição no largo

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Érika Augusto

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Havia o temor de que o sábado, véspera de eleição, não ajudasse a festa do Padroeiro do Convento São Francisco, no Centro de São Paulo. Mas tudo não passou de um receio dos frades.

Nas primeiras horas da manhã, o povo foi chegando, chegando, e o Largo ficou cheio. É sempre assim: São Francisco não anda sozinho; onde ele vai, onde está, tem uma multidão.

Frei Alvaci Mendes da Luz, que presidiu a celebração eucarística do meio-dia, não se conteve na acolhida e exclamou: “Vocês não sabem a alegria para nós, franciscanos, ver essa igreja tão

cheia no dia de nosso Pai!”. E assim ela ficou durante todo o dia, principalmente na Santa Missa das 15 horas, presidida pelo Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel e transmitida ao vivo pela Canção Nova.

Desde cedo, os frades trabalharam muito para dar a bênção aos animais e às pessoas. O povo queria rezar e acabou comprando, antes do meio-dia, mais de 600 pães caseiros feitos pelos frades.

A bela igreja centenária dos frades franciscanos também recebeu os funcionários do Zoológico, que trouxeram um filhote do cisne de pescoço negro para a celebração. Mais do que um

trabalho técnico, de preservação e educação ambiental, esses funcionários dão amor e doam-se a esta fundação.

E todos são apaixonados por Francisco de Assis. “Há oitocentos anos vive no coração de tantas pessoas que acreditam num mundo melhor, que acreditam num mundo de paz e bem. Por isso que nós estamos aqui nesta igreja”, disse Frei Alvaci.

A Missa das 15 horas estava repleta de fiéis, e foi transmitida ao vivo pela rede de TV Canção Nova. O Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel presidiu a celebração e teve como concelebrantes o pároco Frei Luiz Henrique de Aquino, os vigários

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UM CLUBE DE AMOR

A convite dos frades organizadores da festa, Frei Alvaci e Frei Gustavo Medella, a ONG Clube dos Vira-Latas expôs durante o dia o trabalho que faz em Ribeirão Pires, SP, onde 500 cães que sofrem de abandono ou maus-tratos são acolhidos. Hoje é a maior ONG de cuidado animal do Brasil e em 13 anos de existência já contabiliza mais de 9.000 adoções.

Hoje, esta ONG é presidida por Cláudia Demarchi, que conta com uma equipe de voluntários para continuar essa missão de cuidar dos animais. “Somos idealistas. Trabalhamos por amor e sem nenhum tipo de verba pública”, conta. “Vivemos de doações, desde uma folha de jornal até remédios. Tudo é bem-vindo”, disse, informando que a entidade aceita doações (o contato pode ser feito pelo email contato@ clubedosviralatas.org.br) A ONG, segundo Cláudia, foi fundada por Cida Lellis, uma apaixonada por animais. Segundo a atual presidente, ela era uma guerreira e jamais mediu esforços para socorrer um animal e, em certas ocasiões, passou por privações para que seus protegidos fossem atendidos com dignidade. Ela faleceu há quatro anos, mas o seu legado continua como combustível pela causa.

Para Cláudia, foi uma honra estar participando da festa. “Sou católica, batizada, crismada. E mais importante: devota de São Francisco. Basta dizer que sou filha de veterinária, que desde pequena me ensinou a gostar dos animais como este Santo”, completou.

Comunicações . novembro de 2014

paroquiais, Frei Gustavo Medella, Frei Alvaci Mendes da Luz e Frei Diego Melo.

O Ministro Provincial falou a respeito dos desafios que os cristãos devem enfrentar hoje.

“Mais do que nunca, nós, cristãos, precisamos ser profetas e profetisas da paz e da esperança no nosso mundo de hoje. Quantos conflitos no Oriente Médio! Mas ao sairmos na porta da nossa igreja, aqui no centro histórico de São Paulo, quanta dor, quanta violência, quanta indiferença. Quanta necessidade de paz, quanta insegurança, nós temos também nas nossas vidas, nas nossas famílias”, disse Frei Fidêncio.

Ele lembrou ainda o pedido do Papa Francisco aos cristãos para que estejam nas periferias.

Mas recordou que não são apenas os espaços geográficos, mas também as periferias existenciais.

“Estas periferias existem em toda parte. Até nos apartamentos mais chiques, lá também existem pessoas que vivem a periferia do isolamento, da solidão”, concluiu Frei Fidêncio.

A tarde dedicada a São Francisco de Assis teve continuidade no Largo São Francisco. A missa das 16h30 foi presidida por Frei Diego Melo, coordenador do SAV. Frei Alvaci Mendes da Luz ajudou na tradução da celebração em Libras, a linguagem de sinais usada pelos surdos, que participaram da celebração e a tornaram ainda mais especial.

Em sua homilia, Frei Diego destacou a figura de São Francisco de Assis, e sua importância não somente para os católicos, mas para toda a humanidade, por sua bondade, radicalidade e sua relação com o meio ambiente.

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NA VILA CLEMENTINO

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“O cuidado PARA com todas as criaturas”

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Cristy Azevedo

No dia 4 de outubro a Paróquia São Francisco de Assis, da Vila Clementino, celebrou o seu Padroeiro com muita festa, que na verdade já tinha começado no dia 1º de outubro, quando teve início o Tríduo preparatório para a solenidade.

Nos dias 3 e 4, na frente da igreja, foram preparadas barracas com o tradicional Bolo de

São Francisco, contendo medalhinhas com a imagem do santo, bem como artigos religiosos, pães de mel e feira de adoção de animais. Ainda, no dia da Solenidade, os paroquianos e devotos puderam participar de uma das 7 missas celebradas e receber a bênção dada pelos frades às pessoas e animais durante todo o dia.

O dia 04 de outubro começou um pouco nublado, mas, em

poucas horas, o sol deu o ar da graça e, nesse belo e alegre dia, às 12h00 e 15h00 aconteceram as chamadas “Missas Ecológicas” quando, na companhia dos animais de estimação, seus donos participaram das celebrações eucarísticas.

Na Missa das 9 horas, o Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel recordou que nesta mesma data, no ano passado, o Francisco de Roma visitava a

terra de Francisco de Assis, que o inspirou no seu Pontificado e até no nome. Frei Fidêncio recordou cada ponto da peregrinação do Papa a Assis e refletiu sobre o significado de cada mensagem deixada por ele. No final, Frei Fidêncio lembrou que o Papa disse: “Aqui em Assis não precisamos de muitas palavras.

Aqui em Assis quem nos falam são Francisco e Santa Clara!”.

A missa das 15 horas foi presidida pelo pároco, Frei Djalmo Fuck, que apresentou o tema da Festa de São Francisco: “O cuidado com todas as criaturas”, recordando que, ao celebrar São Francisco de Assis se celebra toda a criação de Deus, como no belo “Cântico das Criaturas”, em que São Francisco apresenta todas as coisas criadas como irmãs: o sol, a Terra, a água, o fogo, o vento, os animais, a criatura humana.

Disse ainda que os seres humanos devem aprender a cuidar uns dos outros, da natureza, das cidades, do mundo e dos irmãos mais necessitados, lembrando que o início da vocação de Francisco se deu também no cuidado com os leprosos, lavando suas feridas.

Com a igreja lotada, entre palmas, exclamações de “vivas” para São Francisco e latidos, encerrou-se a celebração, seguida da distribuição de bolo especialmente feito para cães, tendo a Festa se prolongado até às 20 horas.

CÃES, GATOS, COELHOS… “Eles só sabem dar carinho.

Infelizmente, ainda há muito o que se fazer para banir do nosso país a cultura dos maus-tratos aos animais”. A revolta da jovem Edna Assunção é unanimidade entre os devotos de São Francisco.

Anice Nascimento trouxe “Mel e Simba” para serem abençoados. Dois cães grandalhões

que só têm tamanho, pois são um “poço de docilidade”. “Eles são cães terapeutas. Um será guia e outro vai cuidar de idosos”, contou Anice, devota de São Francisco.

Já Antônio Rabitt é Ministro da Eucaristia na Paróquia e sua mulher canta no Coro da Igreja.

“Trouxemos o Kiko para tomar a bênção”. O Kiko é um adorável coelhinho.

Devota “desde sempre” de

São Francisco, Maiara Namindone veio do Jardim Saúde pela primeira vez para trazer o seu cãozinho. “Tenho também um gato mas ele não ficaria tranquilo aqui”, disse.

Enquanto os animais chegavam sem parar à Vila, os frades – Frei Djalmo, Frei Walter, Frei Mário, Frei Euclydes, Frei Roberto, Frei Raimundo, Frei Jorge e Frei Fidêncio – se revezavam para atender a tantos devotos.

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FLORIANÓPOLIS

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bênção solene DIANTE DA imagem de são francisco

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Francisco, eis que teu dia acaba de raiar; teus filhos se reúnem: ao Pai querem louvar. É chegada a Solenidade de nosso Seráfico Pai! Festa tão esperada, solenidade preparada ao longo de toda uma semana de reflexão, oração e sincero empenho de diversos membros da comunidade paroquial e, particularmente, dos seus frades.

Já pela manhã chegam os irmãos e irmãs da Ordem Franciscana Secular para passarem um dia inteiro de retiro e, com

o auxílio de Frei André, meditarem sobre a vida de penitência de Francisco e seus irmãos.

Frades e terceiros, como uma só família franciscana, puderam partilhar a mesa comum e confraternizar-se pela solenidade do Seráfico Pai. Como padroeiro da ecologia, o Santo de Assis trouxe inúmeros animais de estimação às portas do convento durante todo o dia, para receberem a bênção sob a sua intercessão.

Antes da celebração eucarística, presidida pelo guardião Frei Vanderley, frades e fiéis foram até a imagem de São Francisco que

se encontra junto ao jardim para uma bênção solene da imagem.

Frei Aladim, em sua homilia, frisou que São Francisco é um santo verdadeiramente atual e atuante, sinal de renovação e restauração na Igreja de seu tempo e de nosso tempo, referência indispensável quando se trata de discutir problemas graves de nossa sociedade contemporânea, como a crise ambiental e social, a intolerância religiosa e os conflitos bélicos.

Frei Eliseu, imitando o gesto do Papa Francisco, pediu que o povo abençoasse os frades, que, em seguida, deram a bênção de São Francisco.

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SEFRAS - são paulo

Para comemorar o Dia de São Francisco de Assis, o Sefras realizou uma vivência lúdica seguida de um almoço festivo para os trabalhadores e voluntários de São Paulo. O evento aconteceu no dia 3 de outubro, no salão da Paróquia de Santo Antônio do Pari.

A vivência lúdica teve como tema a “fraternidade universal: a acolhida, o cuidado e o diálogo”.

Esses valores da espiritualidade franciscana estão presentes na filosofia do atendimento social do Sefras.

Neste ano de 2014, este tema percorreu as festas e os encontros anuais (Páscoa, assembleia geral

e a Festa de São Francisco) quando a instituição reúne os trabalhadores para momento de estudo e confraternização. Ainda este ano, em novembro, acontecerá um seminário sobre espiritualidade que refletirá também acerca desta temática.

As pessoas foram recebidas em um cenário de caos, desordem e descuidado. Símbolos do trabalho com os diversos públicos que o Sefras atende estavam espalhados pelo chão. Ao som da música “Panis et circense”, da MPB, as pessoas foram convidadas a cuidar daquela realidade de “caos” e descuido – como já

fazem no dia a dia nos serviços.

Para marcar o motivo maior da celebração, diversas imagens de Francisco de Assis (imagens que são das sedes dos serviços) foram trazidas para o centro da roda e, em seguida, as pessoas lembraram quais são os “Franciscos de hoje” – personalidades que transmitem os mesmos valores franciscanos. Ao pronunciarem em voz alta, um educador social grafitava os nomes em um grande painel.

Divididos em três grupos, os participantes escutaram a contação de história da vida de Francisco de Assis, relacionada ao cuidado, ao diálogo e à acolhida.

Como sinal de compromisso de melhorar estes valores na vida pessoal e no trabalho do Sefras, cada pessoa deixou registrada sua digital em um Tau – símbolo franciscano.

A mística encerrou-se com a entrada das bandeiras de “luta” e do serviço que o Sefras no dia a dia com as crianças e adolescentes, idosos, população de rua, catadores de materiais recicláveis, pessoas em conflito com a lei, pessoas que vivem com HIV e imigrantes.

Comunicações . novembro de 2014

Os valores franciscanos

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CURITIBA

Francisco reúne a Família Franciscana

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Cláudio Silva

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A festa de São Francisco de Assis na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões, centro de Curitiba, foi celebrada com a alegria e devoção dos fiéis desejosos das virtudes do mensageiro da paz e do bem, que aponta generosamente para o Evangelho vivo.

A paróquia celebrou o Tríduo preparatório para a festa e, especialmente, na sexta-feira (3), acolheu a grande e alegre presença das fraternidades da Família Franciscana de Curitiba. As celebrações Eucarísticas e do Trânsito refletiram os mistérios vividos por Francisco, que, com o seu exemplo, nos ajuda a vivermos como discípulos e missionários do Reino.

Na homilia, o Frei Alexandre Magno recordou aspectos da vida de Francisco, que seguindo a Jesus Cristo, tornou-se pequeno, menor e despojado de poder e riqueza, alimentado pela vida em fraternidade e proximidade com o outro, gratuidade no serviço prestado, reconciliação com Deus e os irmãos, a busca por simplicidade, compro-

misso com a paz e cuidado para com a criação.

Durante a celebração do Trânsito de São Francisco, o coral da Paróquia emocionou a todos e Frei Fábio César Gomes, em sua pregação, nos aproximou da doçura de Francisco, ressaltando que ele aceitou a sua finitude e abraçou a irmã morte como porta da vida, pois encontrou nela a possibilidade que lhe foi dada para participar da doçura do amor e misericórdia de Deus.

Logo após a celebração do Trânsito, toda a Família Franciscana presente participou de uma confraternização no jardim do convento, para um momento fraterno entre irmãos e de partilha do alimento.

A Família Franciscana de Curitiba iniciou o Tríduo preparatório na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, ressaltando o exemplo de humildade, simplicidade, fraternidade e amor ao próximo de São Francisco, que o torna um santo admirado por todos e inspiração para o Pontificado do Papa Francisco. Já o segundo dia foi celebra-

do na Casa das Irmãs da Sagrada Família e fez memória à perfeita alegria de Francisco, que está na mais perfeita identificação com os sofrimentos de Cristo.

O sábado (4) na Paróquia, o grande dia do Seráfico Pai, foi generosamente celebrado com a bênção dos animais durante todo o dia. À tarde, precedendo à Santa Missa, uma imagem do santo foi entronizada e abençoada na gruta da paróquia. E, logo depois, muitos fiéis prestigiaram uma sessão de filme sobre a vida de Francisco, regada a pipoca, suco e fraterna acolhida.

Foi desta forma que os frades, religiosos e religiosas e todos os devotos louvaram e agradeceram a Deus a presença de São Francisco na vida da comunidade paroquial, pois como o próprio Francisco ensina, “é d’Ele que procedem todos os bens. Que Ele, o Deus altíssimo e soberano, o único Deus verdadeiro, obtenha e receba todas as honras e todo o respeito, todos os louvores e bênçãos, todo o reconhecimento e toda a glória; pois todo o bem está n’Ele e só Ele é bom.”

fraternidades

OFS DUQUE DE CAXIAS

ITUPORANGA

Festa de São Francisco e festa de 54 anos da Fraternidade CLÁUDIO SANTOS, OFS

Paróquia e Seminário festejam São Francisco fREI gILBERTO sILVA

Na noite de 03 de outubro, a Fraternidade do Seminário São Francisco, com os Seminaristas e os Aspirantes, juntamente com a fraternidade da Paróquia Santo Estêvão, as Irmãs Franciscanas de São José, as fraternidades da Ordem Franciscana Secular de Ituporanga e Atalanta, celebraram na Matriz Santo Estêvão, o Trânsito de São Francisco de Assis.

A celebração foi presidida pelo pároco Frei João Pereira Lopes e contou com a participação do Coral Santo Estêvão, que cantou o “trânsito”. Compareceram também inúmeros irmãos e irmãs de várias comunidades para rezar e relembrar com carinho a chegada de São Francisco junto de Deus.

Os aspirantes e seminaristas também encenaram a vida de São Francisco, dando um destaque maior à sua morte.

No sábado, 4 de outubro, foi celebrada no Seminário a Solenidade de São Francisco de Assis. A missa foi presidida por Frei Rafael Spricigo, que estava no Seminário, colaborando na condução do retiro anual.

Após a missa, tivemos momento para um bom convívio fraterno. O almoço foi solene e contou com a presença da fraternidade da Paróquia Santo Estêvão.

No domingo, dia 5, houve a sessão solene do Grêmio Literário Santo Antônio. O Seminarista Edinei Sgarbossa encerrou as festividades brindado a todos com uma excelente peça oratória sobre a vida de São Francisco e seu modo apaixonado de viver o Evangelho.

Comunicações . novembro de 2014

No último dia 03 de outubro, a Fraternidade Santo Antônio, vinculada à Ordem Franciscana Secular, e a Juventude Franciscana celebraram, na Catedral de Santo Antônio de Duque de Caxias (RJ), o Trânsito de São Francisco de Assis, costume tradicional na Ordem Franciscana, que faz memória da passagem do santo para a glória celeste.

A data é uma ocasião importante para celebrar o dom da vida e aceitar a morte como irmã, caminho único para a ressurreição e aprender os salutares ensinamentos que São Francisco nos legou para valorizarmos a vida presente como oportunidade única de alcançarmos a vida futura.

A celebração teve dupla importância, pois nesta data também se comemora o aniversário da Fraternidade Santo Antônio, que este ano completou 54 anos de vida fraterna a serviço da Igreja.

Por meio de Francisco de Assis, pobre e humilde, o Senhor deu à sua Igreja uma viva imagem de Cristo. Peçamos que o Senhor nos conceda a graça de seguir o seu filho Jesus no caminho do Evangelho e possamos permanecer sempre unidos na caridade e na alegria.

A Fraternidade Santo Antônio existe há 54 anos e se reúne, mensalmente, na Catedral de Santo Antônio de Duque de Caxias, todo 4º domingo do mês, após a Santa Missa das 7h00, no prédio anexo, sala 106. A Catedral de Santo Antônio fica localizada na Avenida Leonel de Moura Brizola, 1861, Centro, Duque de Caxias.

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fraternidades

NOVEMBRO AZUL

Comunicações . novembro de 2014

FREI LUIZ IAKOVACZ

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Parece estranho, mas o Novembro Azul nasceu por causa do Diabetes, doença crônica e de altos custos econômicos, causadora, também, de outras complicações, como problemas cardiovasculares, amputações e cegueira, entre outros.

Um dos remédios mais eficientes é a insulina, descoberta pelo médico canadense Frederik Banting, nascido aos 14 de novembro de 1891. A ONU, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sugeriu que, nesta data, se comemorasse o Dia Mundial do Diabetes. Desde então, locais e prédios afins eram iluminados de azul, por ser a cor da bandeira da ONU. Ocorre que 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer da Próstata. Em 2003, a Austrália realizou uma campanha para conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico do câncer. Isto continua até hoje.

Assim, Outubro Rosa (câncer de mama) e Novembro Azul (câncer de próstata) deram-se as mãos. Mas há um agravante: os homens não se cuidam tanto quanto as mulheres! Segundo pesquisa do Datafolha (2009), há um forte preconceito ao exame de toque retal, tanto assim

que, dos entrevistados, apenas 32% fizeram o exame. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda exames anuais, tanto do toque como do PSA, sigla inglesa que significa Antígeno Prostático Específico. Se, na família, há casos de câncer, o acompanhamento deve ser feito a partir dos 45 anos e, quando não há antecedentes familiares, a partir dos 50.

A vantagem é esta: se a doença for detectada em sua fase inicial, as chances de cura são de 90%.

A medicina alerta, também, que sintomas do câncer de próstata não se manifestam no início. Por isso, a insistência de consultar o urologista.

Como medidas de prevenção, indicam-se: dieta com frutas, verduras, cereais integrais, exercícios físicos, diminuição do consumo de álcool e do fumo. Os tratamen-

tos são os mais variáveis, entre os quais está a cirurgia para a retirada total da próstata. Neste caso, as consequências são esterilidade, impotência sexual e incontinência (esses dois últimos, dependem de pessoa a pessoa). Tudo isso mexe com a masculinidade e, facilmente, pode-se cair em depressão. Por isso, o médico recomenda acompanhamento psicológico.

Em minha vida, fui submetido a três cirurgias nos intestinos e, há quatro anos, a retirada total da próstata. A doença fortaleceu minha fé e me tornou mais sereno diante dos fatos difíceis da vida. Ela me ensinou que a vida é um dom de Deus e que, cabe a mim, cuidar dela, evitando todas as extravagâncias, quaisquer que sejam. A doença me faz agradecido ante tantos benefícios que a tecnologia é capaz de realizar, mas – que pena! – nem todos podem usufruir dela, tanto quanto eu posso. Será que é por causa da palavra de Jesus: “Vós que deixastes tudo e me seguistes, recebereis cem vezes mais” (Mt 19,29)? A doença me faz visitar constantemente enfermos e idosos. Também, por causa de doenças, vi médicos “exultarem de alegria, quando curam um enfermo e o devolvem com vida à sociedade. Não há dinheiro que pague”!

Por tudo isso, muito obrigado!

fraternidades

Capela Nossa Senhora Aparecida do pari celebra sua padroeira A Comunidade Nossa Senhora Aparecida, localizada na Rua Sacramento, celebrou a festa de sua padroeira. O Tríduo foi celebrado nos dias 9, 10 e 11, e no domingo, dia de Nossa Senhora Aparecida, aconteceram 4 missas, às 8h30, 11h, 15h30 e 18h30. Às 14 horas houve também a oração do terço, e ao longo do dia diversas barracas com comidas típicas, além de um almoço no salão comunitário, onde houve o bazar, com roupas novas e semi-novas.

Diversas pessoas passaram pela Capela, para prestar sua homenagem à Mãe Aparecida. A última missa foi presidida pelo pároco da matriz, Frei Adriano Freixo, e estava, como de costume, repleta de fiéis, dentro e fora da Capela.

Em sua homilia, Frei Adriano destacou a frase que está na chegada à Basílica, em Aparecida do Norte, “Fazei tudo o que Ele vos disser”, que é também a passagem do Evangelho deste domingo, solenidade de Nossa Senhora Aparecida. “É Maria falando com a gente”, acrescentou o frade.

O pároco falou ainda a respeito da mediação de Maria na vida dos cristãos católicos. “Além de ser

a mãe do Salvador, é aquela que apresenta ao Filho as nossas necessidades. Por isso que a gente, em nossa fé, costuma pedir mais à mãe que ao próprio Jesus. Quem realiza em nossa vida as transformações, as graças, é o Filho Jesus. Maria é aquela que faz a ponte, é a medianeira de todas as graças, quem faz a mediação”, afirmou.

Frei Adriano concluiu sua homilia falando das características da água e do vinho, e a comparação do milagre de Jesus nas bodas de Caná com a vida de cada um.

“Essa é a transformação que nós queremos! De uma vida sem gosto para uma vida saborosa, de uma vida sem cor, para uma vida com cor, com identidade. Mas isso só

realizamos se nós ouvirmos o que Jesus pede de nós. O vinho tem cor, cheiro e sabor. É preciso transformar a nossa vida, de uma vida sem gosto, para uma vida com sabor”, concluiu.

No momento de ação de graças aconteceu a coroação de Nossa Senhora. Três jovens da comunidade foram convidadas a coroar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que estava no andor.

Após a celebração, os presentes foram convidados para participar da procissão pelas ruas do bairro, que foi seguida por dezenas de pessoas. A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi recebida no retorno à Capela por uma grande queima de fogos.

Comunicações . novembro de 2014

Érika Augusto

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fraternidades

Frei James defende dissertação de mestrado Após muito estudo e discussões teológicas, Frei James Luiz Girardi obteve o título de Mestre em Teologia, com o trabalho “Por uma nova consciência eclesial: Uma leitura teológico-pastoral à luz da Lumen Gentium”. Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, na Rocinha (RJ), Frei James desenvolveu uma caminhada intensa na reflexão de um tema que tem tudo a ver com o trabalho pastoral assumido pelos frades na realidade da Rocinha. O trabalho pastoral é em vista do acompanhamento da formação de uma nova consciência por parte do povo, de seu protagonismo. Segue o resumo do trabalho defendido no dia 30 de setembro:

Comunicações . novembro de 2014

Resumo Esta dissertação busca fazer uma leitura da nova consciência eclesial numa mudança de época na reflexão teológica do Magistério da Igreja, especificamente nos capítulos I e II da Lumen Gentium

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e de alguns teólogos que se ocupam do assunto. Nestas fontes, encontra-se grande parte da reflexão sobre a eclesiologia do Vaticano II. Elas podem oferecer elementos para superar alguns obstáculos que dificultam uma nova consciência eclesial para os tempos atuais. A pesquisa desenvolveu-se pelo método analítico das fontes.

O Concílio Vaticano II propiciou uma virada eclesiológica. Ele é considerado o Concílio da Igreja, pois sua intenção era preparar a Igreja para os tempos modernos.

Pensar uma Igreja inserida na atualidade. O que foi fundamental para a eclesiologia aparece no capítulo II da Lumen Gentium, que trata do Povo de Deus e que antecede o capítulo que fala da Hierarquia: a comunhão que une a todos numa mesma vocação cristã. Todos os batizados fazem parte igualmente do povo de Deus. É preciso continuar com o ensino do Concílio Vaticano II. A reflexão teológica subsequente nos ajudará a aprofundar a nova consciência necessária para hoje.

Frei Clarêncio lança nova Trezena de Santo Antônio

orações e lendo-se devagar os pensamentos, que podem ser comentados em voz alta por uma ou várias pessoas. A finalidade é louvar a Deus por ter-nos dado Santo Antônio como exemplo de vida santa e pedir a Santo Antônio que interceda por nós. O livrinho tem 94 páginas, com letras suficientemente grandes para todas as idades. Mude a rotina da Trezena de Santo Antônio em sua paróquia. Faça da Trezena um privilegiado momento de pastoral atualizada!

Acaba de sair pela Livraria Santuário de Aparecida uma nova trezena de Santo Antônio, preparada por Frei Clarêncio Neotti, a pedido do Diretor da Editora Padre Marcelo. A Trezena pode ser feita em particular, por meio da reflexão dos pensamentos e orações propostas, e também pode ser feita em comunidade, rezando-se em comum as

Falecimento

FILOMENA DECKER Faleceu no dia 20 de setembro último a cunhada de Frei Odorico Decker, Filomena Suessem Decker, aos 81 anos

de idade. Segundo Frei Odorico, ela estava há um ano e meio de cama devido ao Mal de Alzheimer: “Estive no seu sepultamento. Ela está na paz de Deus. Amém”.

evangelização

Evangelização e Comunicação: entre estímulos e desafios Rondinha, de 13 a 14 de outubro A decisão da Província de abraçar a comunicação como uma de suas frentes evangelizadoras foi ao mesmo tempo um estímulo e um desafio. Estímulo a partir do momento em que os frades reconhecem todo esforço empreendido por muitos irmãos e leigos que doaram sua vida nesta causa e percebem na comunicação um ambiente a ser frequentado por quem deseja viver o Evangelho ao modo de Francisco nos dias de hoje. Desafio porque, a partir desta escolha, nós, frades e leigos ligados à Evangelização da Comunicação, somos provocados a buscar constante qualificação e crescimento para bem cumprirmos a responsabilidade que nos foi confiada. É com este espírito, de quem se sente estimulado e desafiado, que temos trabalhado, buscando incansavelmente avançar na integração de nossas forças e na comunhão de nossos ideais. E uma das expressões mais significativas desta busca e deste esforço é o nosso Encontro

profissional e acadêmica, tem profundo engajamento na vida pastoral da Igreja.

2) Buscar uma sintonia com a caminhada da comunicação da Igreja no Brasil e, com esta finalidade, convidamos a Irmã Joana Puntel, religiosa paulina e membro da equipe que planejou e compôs o Diretório da Comunicação da Igreja no Brasil, documento recém-lançado pela CNBB. As propostas levantadas no trabalho em grupo nos enchem de satisfação e esperança. Elas revelam que os participantes compreenderam bem os sonhos e desejos da Para este II Encontro, Província no que dizem respeito à tivemos de maneira Comunicação. Este fato, somado à especial duas alegria do encontro, aos momentos preocupações: espontâneos de partilha de ideias e 1) Apresentar aos participantes experiências nos fazem ter a certeuma provocação em torno do tema za de que as expectativas não foram da comunicação na sociedade a alcançadas, mas superadas. partir da perspectiva da cidadania Frei Gustavo Wayand Medella e, para isso, convidamos o ProfesCoordenador da Frente sor Elson Faxina (UFPR) que, além da Comunicação de ser muito competente nas áreas

Provincial da Frente de Evangelização da Comunicação, que teve a segunda edição. As celebrações, palestras, trabalhos em grupo e os momentos de diálogo informal têm a intenção de fazer crescer em nós um profundo e consistente senso de pertença à missão de sermos Evangelizadores no mundo da Comunicação, atendendo ao convite e ao envio do próprio Cristo, vivenciado por Francisco e atualizado por nós, frades e leigos que escolhemos trilhar os caminhos abertos e percorridos pelo Pobrezinho de Assis.

EVANGELIZAÇÃO

jpic

Comunicações . novembro de 2014

Conferência das Américas realiza IV Encontro Continental

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Os representantes do Serviço de Justiça, Paz e Integridade da Criação (JPIC) estiveram reunidos no IV Encontro Continental das Américas, realizado em Bogotá, capital da Colômbia, entre os dias 21 e 27 de setembro. Participaram 22 frades e quatro leigos provenientes de todas as conferências americanas.

Os representantes do JPIC no continente foram acolhidos pelas Províncias colombianas de Santa Fé e São Paulo e puderam partilhar experiências realizadas em seus respectivos países. Os participantes eram provenientes das seguintes conferências: Brasileira (quatro frades), Cone Sul (três), Bolivariana (seis), Centro América e México (quatro) e Conferência de Língua Inglesa (seis). Também estiveram presentes Amanda Lyons (EUA), da International Franciscans, e Nora Pfeiffer (Bolívia), além de Frei Joe Rozansky e Frei Fabio Lamour, ambos da animação do JPIC em Roma.

Entre os momentos mais interessantes do encontro, esteve a divisão dos participantes em dois grupos para conhecerem duas

experiências distintas: o primeiro grupo esteve em Ubatè-Cundinamarca, onde a Província de Santa Fé tem o seu noviciado e os frades convivem com uma realidade de mineração bastante forte. E o segundo grupo ficou com os frades da Província de São Paulo que vivem na periferia da capital em meio aos excluídos por causa da guerra e das minas na Colômbia.

Nestas iniciativas, os participantes puderem partilhar algumas experiências de vida.

O encontro esteve em continuidade ao que foi expresso em Jacarta (Indonésia), Nairobi (Quênia) e Quito (Equador) e os participantes se ocuparam do estudo destes documentos para alinharem seus conteúdos aos desafios que as conferências das Américas devem enfrentar.

Seguem as propostas que surgiram no encontro.

PROPOSTAS: • LINEAMENTA (para o processo de preparação ao Capítulo

Geral de 2015) • Uma maior inserção das Províncias nos lugares de exclusão social.

• Com relação aos irmãos leigos, propõe-se uma mudança do art. 02(03) das Constituições Gerais: e Instituto Clerical para Instituto Misto).

• JPIC (para o Capítulo Geral); • Assumir os três eixos do Documento de Jacarta na formação inicial e permanente: Modos de Vida, Justiça Ambiental e Erradicação da Fome.

• Comunicação: criar uma equipe com representantes de todas as conferências que se reúnam anualmente. Toda conferência terá a liberdade de escolher um comunicador ou, se for oportuno, o próprio coordenador de JPIC da conferência poderá se encarregar desta tarefa.

• Colaboração: Promover nas Américas o trabalho sobre a mineração e a migração, com o trabalho conjunto das conferências.

Tradução livre do site da Ordem

evangelização

PATRONO DA ECOLOGIA: 35 ANOS DA NOMEAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS Estimados confrades!

Paz e bem!

Gostaria de trazer uma simples reflexão para todos nós, por isso faço memória de uma data muito importante para nós, frades, para toda a Família Franciscana e para o povo em geral. E meio a uma crise ambiental do planeta, a nossa Ordem Franciscana nos convida a celebrarmos os 35 anos da nomeação de São Francisco de Assis como Patrono da Ecologia pelo Papa João Paulo II. No dia 29 de novembro de 1979, o Papa João Paulo II dava o título merecidamente ao santo que ensinou como se deve respeitar e amar a Deus e suas criaturas.

Por isso a data a que me refiro é a da proclamação de nosso Pai Francisco como Patrono da Ecologia. A Ordem recomenda para este dia uma pequena reflexão sobre Francisco de Assis, como Patrono da Ecologia.

“Francisco, não vês que a minha casa está em ruínas?” Preocupar-se com o meio ambiente é também

perceber a presença de Deus na Terra, bem pleno, doado por Ele a nós e a todas as demais criaturas e que grita para ser restaurada.

O cuidado para com a criação é um dos pilares da espiritualidade de São Francisco de Assis, o Patrono da Ecologia, o arauto da delicadeza e do cuidado para com tudo o que está à volta. Quando perdermos de vista esse legado do modo de vida deixado por Francisco de Assis, perdemos um dos pilares da nossa razão de sermos frades menores, pois o compromisso de Francisco em viver a Boa Nova de Jesus Cristo, unido a seu apaixonado amor pela criação, deu origem a uma convincente consciência religiosa e ecológica que o tem vinculado à justiça social, bem como à justiça ecológica.

Sendo assim, irmãos, a visão e a vida de Francisco continu-

am sendo testemunho perene de uma sabedoria ecológica que os seres humanos, individual e coletivamente, podem viver. Uma vida integrada com o cosmos, em relação fraterna entre si e com a terra.

Nesse espírito de reconhecimento de que somos parte deste grande cosmos, com o qual estamos interligados, queremos agradecer e bendizer a Deus pelo dom da existência, através do Cântico das Criaturas que expressa a beleza e a simplicidade do nosso Criador.

Frei Wilson Batista Simão, coordenador JPIC

Bula INTER SANCTOS

Entre os santos e os homens ilustres que celebraram a natureza como dom maravilhoso de Deus para o gênero humano, está justamente colocado São Francisco de Assis. Teve de fato uma profunda apreciação por todas as obras do Criador e, movido por plena inspiração divina, compôs o belíssimo “Cântico das Criaturas”, através das quais, especialmente o irmão sol, a irmã lua e as estrelas do céu, ao Altíssimo, onipotente e bom Senhor,

atribui o devido louvor, glória, honra e toda benção.

Com louvável iniciativa o Nosso Venerável Irmão, S.R.R. Cardeal Silvio Oddi, Prefeito da Sagrada Congregação para o Clero, em nome, sobretudo dos membros da Associação Internacional “Planning environmental and ecologycal Institute for quality of life” pediu a esta Sé Apostólica que São Francisco de Assis fosse proclamado padroeiro junto a Deus dos que defendem a ecologia.

Nós, portanto, ouvindo o parecer da Sagrada Congregação para os Sacramentos e o Culto Divino, por for-

ça desta carta e de modo perpétuo, proclamamos São Francisco de Assis padroeiro celeste dos que defendem a ecologia, com todas as honras dela decorrentes e os convenientes privilégios litúrgicos. Assim estabelecemos, privando de valor qualquer contrariedade a tal decisão e estabelecendo que a presente carta seja religiosamente observada e tenha os seus efeitos, tanto no presente quanto no futuro.

Dado em Roma, São Pedro, sobre o anel do Pescador, no dia 29 de novembro do ano do Senhor de 1979, segundo ano de nosso pontificado.

João Paulo II 575 Comunicações . novembro de 2014

Proclamação de São Francisco de Assis como padroeiro da ecologia João Paulo ii, de perpétua memória.

EVANGELIZAÇÃO

BOM JESUS

Homenagem surpreende professores O último dia 15 de outubro ficou marcado em todas as Unidades Bom Jesus por muita emoção e demonstrações de amor e respeito pelas pessoas que possuem uma das mais belas vocações: os professores. A data também registrou o término do projeto Tempo Franciscano, promovido pela coordenação de Ensino Religioso do Centro de Estudos e Pesquisas (CEP) da instituição.

Com o tema “Você me faz lembrar-me de Francisco de Assis”, o projeto teve por objetivo motivar a reflexão dos estudantes e dos professores sobre como as várias

Comunicações . novembro de 2014

SEMANA DA CRIANÇA

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Na semana que antecedeu o Dia das Crianças, 12 de outubro, o Bom Jesus preparou diversas atividades especiais para os alunos.

Além disso, os estudantes da Educação Infantil ao 5.º ano do Ensino Fundamental foram presenteados com mochilas personalizadas com a estampa estilizada de Francisco de Assis, o “Chiquinho”.

Em Curitiba (PR), por exemplo, a Unidade Água Verde promoveu, a ação “Pintando o 7”. As crianças da Educação Infantil ao 1.º ano do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de passar um dia de aula fantasiadas do personagem infantil favorito. Os pequenos também desenvolveram uma atividade com tinta guache e produziram desenhos com temas livres.

virtudes de São Francisco de Assis podem ser identificadas nas ações do dia a dia. O ponto culminante da ação foi a entrega de cartões,

no Dia do Professor, com homenagens dos alunos da Educação Infantil ao 5.º ano do Ensino Fundamental aos seus mestres.

ALUNOS DEBATEM SOBRE VOCAÇÃO “Toda pessoa recebe um chamado para ser feliz. Cabe a cada um identificar e atender a este chamado”. Com estas palavras, frades do Convento São Boaventura, do Paraná, iniciaram os encontros e debates sobre a vocação franciscana com alunos de várias Unidades do Colégio Bom Jesus, no mês de outubro.

O grupo de palestrantes, formado por Frei Sérgio Silas, Frei Eduardo Schiehl e Frei Cristiano Aparecido Maciel, esteve no Bom Jesus Nossa Senhora de Lourdes, em Curitiba (PR), no último dia 21. Nesta oportunidade, os frades falaram sobre as suas experiências pessoais em relação à vocação franciscana para turmas do 9.º ano do Ensino Fundamental do Colégio.

O diálogo com os jovens, que tiveram a oportunidade de tirar dúvidas a respeito do modo de vida e da formação franciscana, transitou desde os motivos que tornaram Francisco de Assis conhecido mundialmente até os detalhes do

cotidiano dos Frades Menores.

“Deus quer que todas as pessoas sejam felizes e, observando o exemplo de vida de Francisco de Assis, podemos buscar inspiração para aceitar a nossa vocação com segurança”, diz Frei Sérgio Silas.

Mas as escolhas não são fáceis e nem sempre se apresentam de maneira clara, pondera Frei Eduardo.

“Todos nós, inclusive os Frades, passamos por crises pessoais, mas é importante ressaltar que elas nos ajudam a refletir ainda mais sobre o nosso chamado e isso fortalece a certeza das nossas escolhas”, lembra.

De acordo com o gestor da Unidade Lourdes, José Geraldo Turezo, a presença dos Frades na Instituição é um momento especial e importante, pois os alunos têm a oportunidade de ir além das aulas de Ensino Religioso. “Compartilhar o conhecimento a respeito de Francisco de Assis com homens dedicados à vocação franciscana é inspirador”, finaliza.

EVANGELIZAÇÃO

13.ª Feira de Gestão da FAE

A 13ª edição da Feira de Gestão da FAE, realizada nos dias 7, 8 e 9 de outubro, reuniu especialistas que são referências em tecnologia, gestão e neuroeconomia.

Com o tema “Um olhar para o futuro”, o evento promoveu debates acerca de assuntos atuais, trazendo à tona diversas tendências.

Além das palestras, a ação contou com a presença de 20 expositores que ofereceram interação e oportunidades para aproximadamente 10 mil pessoas, entre empresários, executivos, empreendedores e estudantes que circularam pelo evento.

No primeiro dia de evento (7), o público pôde assistir à palestra “Ofactor: Using Neuroscience To Build High Performance Organizations” (Usando a neurociência para construir organizações de alta performance). A palestra foi

ministrada pelo coordenador do primeiro curso de doutorado em Neuroeconomia do mundo, o norte-americano Paul Zak, que discursou sobre a tese da Molécula da Moralidade, estudada por ele desde meados dos anos 2000, que tem com base de estudo a medição do nível do hormônio oxitocina nos indivíduos.

Com o tema “Tecnologia do Futuro”, a FAE recebeu, em seu segundo dia de evento (8), Sílvio Meira, cientista e fundador do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R).

Autor do livro “Novos Negócios Inovadores de Crescimento Empreendedor no Brasil”, Meira apresentou sua visão e análise das evoluções tecnológicas ocorridas no último século e previsão para os próximos anos.

O último dia de Feira (9) con-

tou com a palestra de Romero Rodrigues, fundador e atual diretor executivo do Buscapé Company, que abordou o tema “Gestão do Futuro”.

Debates e oportunidades foram alguns dos pilares da 13ª Feira de Gestão da FAE. De acordo com o reitor da FAE Centro Universitário, Frei Nelson José Hillesheim, a proposta de “olhar para o futuro” contribui de forma significativa para os aspectos pessoais e profissionais de cada participante: “Temos o compromisso de criar oportunidades para nossos alunos e mercado trocarem ideias e ampliarem seus conhecimentos. Desta forma, estamos no caminho para a construção de um futuro transformador baseado na qualidade da formação, inovação, criatividade e, principalmente, valores”.

Comunicações . novembro de 2014

Palestras e exposições reúnem cerca de 10 mil pessoas nos três dias de evento

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evangelização

FREI RAIMUNDO E PROFESSOR HECTOR SÃO RENOMEADOS NA USF

Comunicações . novembro de 2014

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Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel, chanceler da Universidade São Francisco, renomeou Frei Raimundo Justiniano de Oliveira Castro como diretor-presidente da Casa Nossa Senhora da Paz, mantenedora da Universidade São Francisco, e o professor Hector Edmundo Huanay Escobar como Reitor desta mesma Universidade para a gestão 2014-2018. O anúncio foi feito no dia 6 de outubro na Fraternidade de Bragança Paulista por ocasião das festividades de São Francisco de Assis e pelos 38 anos de presença franciscana na USF. “Juntamente com a Chancelaria da USF, frades da Província e da Mantenedora, freis a serviço na instituição e membros da Reitoria, queremos dar continuidade ao trabalho de posicionamento da Universidade no cenário educacional, norteados, sempre, pela missão franciscana. Em uma casa de aprendizado e saber, queremos

trazer aos discentes e docentes os valores do patrono São Francisco de Assis”, disse o presidente da CNSP-ASF, Frei Raimundo Justiniano de Oliveira Castro. A Diretoria da CNSP é composta também por Frei Estêvão Ottenbreit, vice-presidente; Frei Walter de Carvalho Júnior, diretor-secretário e Frei Mário Tagliari, diretor-administrativo.

O Professor Hector, que ocupa o cargo desde 2010, agradeceu a confiança e o respaldo dado ao seu trabalho. “Renovo e reafirmo meu compromisso de honrar a tarefa e a responsabilidade a mim delegadas pelo Governo da Província Franciscana, ciente de contar com a mesma dedicação e competência do grupo gestor acadêmico e administrativo, movido pelo entusiasmo e pela esperança”, disse o reitor.

Hector é o quarto reitor da Universidade e o primeiro leigo a gerir a USF. Durante dezessete

anos na instituição, Prof. Hector ocupou cargos de Coordenador de Curso, Diretor de Campus, Diretor de Pós-Graduação Lato Sensu, Diretor de Marketing e Relações Corporativas e Pró-reitor de Administração. Junto com o Prof.

Hector Escobar, também, continuarão na reitoria o vice-reitor, Prof. Joel Alves de Souza Jr., o pró-reitor de Administração e Planejamento, Prof. Adriel de Moura Cabral e a pró-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão, Professora Iara Andrea Alvares Fernandes.

A ESCOLHA DO REITOR A escolha do reitor, na USF, é realizada conforme o Estatuto da CNSP-ASF, Mantenedora da universidade. A Assembleia Geral (órgão soberano da CNSP-ASF), dentre suas atribuições, elege o reitor da Universidade para um mandato de quatro anos e permite a recondução. A Assembleia Geral Extraordinária que recon-

evangelização duziu o prof. Hector Edmundo Huanay Escobar ao cargo foi realizada no dia 15 de setembro de 2014 e decidiu o mandato com vigência de 15/10/2014 a 14/10/2018.

CRESCIMENTO COM QUALIDADE Nos últimos quatro anos, a USF, como resultado de uma estratégia de reposicionamento da instituição que visou à oferta de novos cursos de graduação e à abertura de uma segunda unidade na cidade de Campinas, registrou um crescimento de 141% no número de alunos ingressantes. Hoje, a instituição conta com cerca de 10 mil estudantes matriculados nos cursos de graduação e aproximadamente 600 professores.

Para o Prof. Hector, “o crescimento não é só quantitativo. As avaliações realizadas por órgãos

externos, oficiais ou independentes, indicam enormes ganhos de qualidade da USF, que podem ser constatados pelos excelentes conceitos dos cursos de graduação e pós-graduação. Possuir programas Stricto Sensu com conceito 6 e obter avaliações de cursos de graduação pelo MEC com conceito máximo são consequências de um trabalho sério e coletivo. A USF também foi destaque no Ranking Universitário Folha (RUF) 2014, uma importante avaliação externa do ensino superior brasileiro, conquistando o 2º lugar no ranking geral das universidades privadas do Estado de São Paulo e o 9º lugar entre todas as privadas do Brasil; 1º lugar na categoria Internacionalização, entre todas as instituições privadas do país e, na categoria Pesquisa, entre as instituições privadas, obteve o 3º lugar nacional e o

1º lugar no Estado de São Paulo.

“Esses resultados, além de nos trazer confiança e esperança, nos mostram que estamos conseguindo alcançar as principais linhas de ação da gestão dessa Reitoria: A construção de uma gestão moderna e dinâmica, capaz de responder às demandas no ritmo que se apresentam; o crescente aprimoramento do ensino de graduação, voltado para a formação integral e para a inserção profissional dos egressos, na perspectiva do protagonismo empreendedor e cidadão; o especial zelo pela sustentabilidade econômica; uma gestão dialogal, em que o desenvolvimento da USF possa ser participativamente construído e uma gestão comprometida com a missão e os valores franciscanos a serviço da educação de qualidade e do desenvolvimento humano integral”, falou o reitor.

O ex-reitor da Universidade São Francisco (USF), Frei Gilberto Gonçalves Garcia, foi eleito o novo Presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) para o biênio 2014/2016. A ce-

rimônia de posse foi conduzida pelo ministro da Educação, Henrique Paim, realizada na tarde do dia 7 de outubro.

Eleito por unanimidade, Frei Gilberto estará à frente de um órgão independente, com funções consultivas e deliberativas, composto por 24 membros, dividido entre as Câmaras de Educação Básica e Superior.

Enquanto presidente, Frei Gilberto terá como lema a “formação e valorização dos professores”. “Nosso maior desafio será junto à Educação Básica, pois atua em regime de colaboração dos estados e municípios. Temos que tentar recuperar o déficit de uma política que não prioriza o professor”, disse o presidente do CNE.

Para implantar, acompanhar e consolidar o Plano Nacional de Educação, Frei Gilberto iniciou os trabalhos convocando uma reunião para definir o planejamento estratégico do próximo biênio.

Frei Gilberto, também, ressalta o início de sua trajetória na gestão acadêmica, em 2002, ao assumir a reitoria da USF. “Agradeço à Universidade e me sinto honrado por ter essa origem”, falou Frei Gilberto.

Frei Gilberto Gonçalves Garcia ocupou o cargo de reitor da USF no período de 2002 a 2009 e, atualmente, é professor doutor adjunto da Universidade. O docente também ocupa o cargo de reitor da Universidade Católica de Brasília (UCB).

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Frei Gilberto assume a presidência do Conselho Nacional de Educação

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s a r f se

evangelização

CEFRAN CELEBRA 20 ANOS E CASA DE CLARA, 18 ANOS

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Fabiano Viana

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No dia 19 de setembro, em São Paulo, o Sefras realizou uma festa em comemoração pelos 20 anos de existência do Centro Franciscano de Luta contra a Aids (Cefran) e também foi festejado no mesmo dia os 18 anos do Centro de Apoio ao Idoso – Casa de Clara. Essas duas obras sociais compõem a rede dos serviços mais antigos do Sefras. Para marcar estas datas, foi celebrada Missa no Convento São Francisco, no centro de São Paulo, presidida pelo Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel, e concelebrada por Frei Mário Tagliari e Frei José Francisco de Cássia dos Santos.

O Cefran e a Casa de Clara são duas obras sociais de iniciativa de frades, que marcaram na década de 90 e ainda hoje a expressão da solidariedade da Província Franciscana da Imaculada Conceição do

Brasil para com os empobrecidos por meio da acolhida, do atendimento emergencial e da convivência fraterna.

Para o coordenador geral do Sefras, Frei José Francisco de Cássia dos Santos, a comemoração dos 20 anos do Cefran foi um momento para agradecer a coragem que frades, trabalhadores, voluntários, doadores e parceiros tiveram ao longo da história, ao enfrentar uma epidemia que ele chamou de duplamente violenta. “Mais do que prejudicar a saúde física, o vírus agregou a questão moral. Feriu o corpo e a alma. Foi um estigma que dilacerou muitos corações e ceifou muitas vidas”, lembrou o frade ao falar do início da epidemia do HIV. A proposta do trabalho com pessoas que vivem com HIV foi idealizada por Frei Reynaldo Ameixeira que teve a sensibilidade de perceber a demanda social da época. “E ele não fez sozinho. Con-

tou com o apoio de frades e leigos para o enfrentamento inicial. Ele também teve muitas incompreensões. Além de religioso, para completar o desafio, Frei Reynaldo foi portador do HIV. Talvez este fosse o diferencial. Foi alguém que sentiu na própria pele o drama de milhares de pessoas que como ele, viviam o medo, a dor e a insegurança de ser soropositivo”, recordou Frei José Francisco.

A coordenadora do Cefran, Ir. Margareth Crispim, caracterizou os 20 anos como um tempo de construção da cura do preconceito e de reivindicações de políticas públicas em prol da vida digna das pessoas que vivem com HIV. Durante o coquetel foi apresentado o vídeo: “Histórias Positivas” (depoimentos dos atendidos pelo Cefran) e a festa se encerrou com um baile musical tocado pela banda “Falamidosol” – dos jovens do CCJ da Vila Nilo.

evangelização

Ato público celebra o “Espírito de Assis” Marcando o início da programação da Semana em comemoração ao “Espírito de Assis”, de 21 a 31 de outubro, o Sefras montou na terça, dia 21, na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, uma tenda “Em Favor da Paz! Por Liberdade e Direitos” – tema escolhido para este ano. A ação teve como objetivo realizar um ato público e inter-religioso em protesto contra a criminalização dos movimentos sociais e das ruas – fato que tem se acentuado desde as manifestações de junho de 2013 – e em prol da paz e por uma sociedade que respeite a livre manifestação e os direitos sociais e humanos.

A programação da “Tenda Franciscana em Favor da Paz” contou com apresentações musicais do Coral dos Idosos atendidos pelo Sefras, e dos imigrantes da Casa de Acolhida do Sefras Bela Vista.

Houve ainda depoimentos de lide-

ranças de movimentos, pastorais sociais. As pessoas também foram convidadas a deixarem registrada sua palavra de paz em um painel colocado à disposição.

O evento terminou com um ato interrreligioso com os representantes da Igreja Anglicana, da Igreja Católica, da Igreja Metodista, do Hinduísmo Hare Krishina,

da Rede Ecumênica da Juventude e da Comunidade de Matriz Africana. Representando a Igreja Católica e a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, falou Frei Mário Luiz Tagliari. Também estiveram presentes Frei Wilson Batista Simão, do JPIC, Frei Alvaci Mendes da Luz e Frei Gustavo Medella.

100 participantes se “esbaldaram” com os mais variados tipos de brincadeiras, proporcionados pela equipe de animadores, coordenados pela Regina Croscob, pelas voluntárias Ana Lúcia e Ester, e pelos freis Rafael e Sandro.

O cuidado e carinho na preparação de todos os detalhes deu a tônica à celebração. “Em todas as atividades com as crianças, a equipe procurou destacar os valores defendidos pelo Sefras: o respeito pelo outro, o cuidado, o diálogo, a sociabilidade sem preconceitos, o respeito às regras de convivência, a cultura da paz. Para uma Crianças da Comunidade do Peri Alto tem o Dia do Cuidado comunidade tão sofrida e sem referenciais, não é tarefa fácil”, explicou Frei Sandro Roberto.

Corte de cabelo, maquiagem e sessão de fotos, além “Para a maioria das crianças e adolescentes presende brincadeiras e jogos, fizeram parte da programação tes à festa, esta certamente foi a única celebração do do Dia do Cuidado na Semana da Criança no Sefras. dia das crianças de que participaram”, destacou Frei A semana seguiu com uma proposta de atividade te- Sandro Roberto. Ele ainda comentou: “Para a coordemática para cada dia: dia do sorvete, dia da música e nação, voluntários e colaboradores, ficou a certeza de dia do brinquedo. Encerrou-se com uma celebração que, apesar das dificuldades, os valores que norteiam o da vida para os aniversariantes do mês. serviço estão aos poucos mudando a vida das crianças Já em Petrópolis, no Projeto Gente Viva, cerca de da comunidade”, concluiu.

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Mês das Crianças no Sefras

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definitório provincial

Notícias DO

Definitório Provincial São Paulo, 28 e 29 de outubro de 2014 Como costumam fazer, os Definidores, mais uma vez, iniciaram seu encontro com a celebração da Eucaristia às 8h00 do dia 28, em honra de São Judas e São Simão, na capela da Fraternidade Imaculada Conceição. Às 9h00, já na sala do Definitório, Frei Fidêncio acolheu a todos com palavras de boas-vindas, e pediu a Frei João Mannes que fosse o moderador das sessões. A maior parte do que foi tratado no Definitório encontra-se descrita abaixo.

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to possível, para ser discutido e avaliado nas várias instâncias de animação da vida provincial, em vista, consequentemente, do Capítulo de janeiro de 2016. No Capítulo, por força, se fará a revisão do Plano de Evangelização, e serão indicados, mais uma vez, os rumos pelos quais queremos seguir, atendendo aos apelos de nossa vocação e missão, e das realidades que se nos impõem.

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1) Formação Permanente – tema e método para o ano próximo Sempre tendo em vista o redimensionamento, e considerando que no primeiro ano deste triênio, a reflexão proposta foi mais direcionada às fraternidades, e, no segundo, mais aos Regionais, o Definitório começou a pensar na temática e no modo de animar os confrades no permanente caminho de formação, mais especificamente para 2015, ano capitular. Contando com as contribuições fornecidas pela base, sobretudo neste ano, os Definidores, ajudados pelos Secretariados, pretendem elaborar um projeto de redimensionamento, o mais concre-

2) C apítulo Provincial 2016 - preparação Os nossos Estatutos Particulares, como é sabido, passaram por ampla revisão no Capítulo passado.

Seguindo o que prevê o artigo 57, o Definitório se deteve na necessidade de aos poucos constituir a comissão preparatória do Capítulo de 2016, levando em conta as alterações estatutárias aprovadas. Importante será escolher, proximamente, o coordenador da comissão (secretário geral do Capítulo).

3) R etiros provinciais 2015 - animadores Também os retiros provinciais, a serem programados para o ano que vem, estiveram na pauta dos Definidores, num primeiro momento, com

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4) Encontro dos Irmãos Leigos – transferido para o início de 2015 O encontro dos Irmãos Leigos da Província estava marcado para os dias 14 a 16 de novembro deste ano. Talvez devido à proximidade à data do Capítulo das Esteiras, houve muito poucas inscrições. Ficou combinado no próprio Capítulo das Esteiras que o encontro seria transferido para o início de 2015, considerando que a reunião dos irmãos, em nível de CFMB, será mais no final do ano. A data fixada pelo Definitório é 12 a 15 de março, em Agudos. Pedimos aos irmãos, por favor, que reservem tais dias para a participação no encontro.

Nos dias 5 e 6 de novembro, Frei Fabiano Satler, da Província de Minas, Frei Jaime Batista, da Província de Goiás, Frei João Osmar, da Província do Rio Grande do Sul, e Frei Walter de Carvalho Júnior, reunir-se-ão em São Paulo para elaborar o que será encaminhado, como contribuição dos irmãos da CFMB, ao Capítulo Geral da Ordem, de maio do ano que vem. Faria parte do grupo a se reunir em São Paulo Frei Marcos Carvalho, que, devido à participação no Capítulo da Província Santo Antônio, à qual pertence, não se fará presente.

5) Frei João Reinert e Frei James Girardi – conclusão de estudos de pós-graduação No dia 3 de outubro, Frei João Reinert defendeu tese doutoral, junto à PUC do Rio de Janeiro, com o tema: “Paróquia e iniciação cristã catecumenal: uma relação urgente”.

Também na PUC do Rio de Janeiro, no dia 30 de setembro, Frei James Girardi, terminou seu Mestrado, ao defender a tese: “Por uma nova consciência eclesial: uma leitura teológico-pastoral da Lumen Gentium. Nossas felicitações aos confrades pelos esforços e resultados alcançados!

6) Frei Alex Ferreira da Silva – aprovação para estudo Frei Alex, membro da Fraternidade Santo Antônio do Pari, há um ano a serviço do Sefras, recebeu aprovação do Definitório para graduar-se em Serviço Social.

7) Frei Leônidas Inácio Félix – processo de mudança de entidade Sobretudo para estar mais próximo das suas origens familiares, Frei Leônidas, que cursa o 2º ano

de Filosofia, em Rondinha, pede que se iniciem as tratativas para a sua incorporação à Província Santo Antônio, com sede em Recife, PE. 8) Estágio na missão da Amazônia – aprovados Foram aprovados para fazer estágio na missão da Amazônia, durante as férias acadêmicas, Frei Alan Maia de França Victor (do 2º ano de Teologia) e Frei Gabriel Vargas Dias Alves (do 1º ano de Teologia).

9) M aster em Evangelização – encerramento Frei Fidêncio deu notícias sobre a bela celebração e festa de conclusão do Master em Evangelização, que aconteceu no dia 27 deste mês. O curso é oferecido pelo ITF de Petrópolis de dois em dois anos, com o apoio da UCLAF, primeiramente para frades, mas também para sacerdotes, religiosos(as) e leigos(as) do Brasil e de outros países. O curso foi considerado de grande êxito neste ano. Os depoimentos dos participantes o confirmam. Na pessoa de Frei Elói Piva, o Definitório expressa sua gratidão aos frades do ITF e do Sagrado, que acolheram os participantes, os acompanharam, e enfim, fizeram o curso acontecer, como também é grato aos frades e outros professores que ministraram disciplinas diversas.

10) P aróquia São Francisco – Sorocaba Em carta de 1º de outubro, Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba, após agradecimentos, afirma que pensa em efetivar a transição do cuidado pastoral da Paró-quia São Francisco para o clero diocesano em fevereiro do próximo ano.

11) F rentes de Evangelização – propostas e desafios O Definitório dedicou-se a avaliar as propostas que emanaram do II Encontro Provincial da Frente da Comunicação, realizado em Rondinha, nos dias 13 e 14 de outubro. Sobre o encon-tro foi enviado a todos os confrades boletim on-line. Frei Gustavo Medella esteve presente no Definitório no dia 29, às 11h45 horas, e ele mesmo apresentou as propostas, que foram aprovadas: 1. Constituir uma comissão para elaborar o planejamento de conteúdos para 2015.

Esta comissão será formada por representantes da Fundação Celinauta, da Fundação Frei Rogério, da Editora Vozes, da Universidade São Francisco, da Associação Bom Jesus, do Instituto Teológico Franciscano, do Serviço

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a indicação de nomes para orientar e animar os retiros.

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Franciscano de Solidariedade, da Frente de Paróquias e Santuários e do Pró-Vocações e Missões Franciscanas. A abrangência e a variedade dos componentes têm como objetivo garantir um olhar amplo e especializado sobre a realidade provincial e seus interlocutores na Comunicação.

A principal atribuição será a de definir um calendário comum que apresente ocasiões específicas marcadas pela soma de forças e pela partilha das produções nas diferentes áreas de atuação da Província, sempre no viés da Comunicação. Além de propor os conteúdos e as datas, o grupo também teria a responsabilidade de pensar todos os passos de execução de tais conteúdos, assim como os meios e possibilidades para a execução. O primeiro encontro desta comissão deverá ser convocado em caráter de urgência, tendo em vista que se aproxima o fim do ano.

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2. Criar um canal de partilha para uma comunicação com rapidez e agilidade.

Começará como duas iniciativas simples: criação de um grupo de e-mails entre os partici-pantes do encontro para partilha de experiências e conteúdos; compromisso de que cada expressão evangelizadora da Província providencie em seus respectivos sites a inclusão de links que direcionem os internautas aos sites dos demais trabalhos, serviços e expressões da evangelização provincial.

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3. Manter o grande encontro anual e também encontros menores, com agendas regionais comuns.

Como vem ocorrendo mensalmente com os envolvidos no serviço da Comunicação em São Paulo e também com a participação da Associação Bom Jesus de Curitiba, estes encontros com característica regional e com agendas comuns devem ser incentivados e também divulgados.

4. Considerações em relação à possível filiação da TV Sudoeste a uma das emissoras católicas com cobertura nacional.

O indicativo do Encontro foi que nestas tratativas houvesse a preocupação irrenunciável em relação a três aspectos: que a TV mantenha sua vocação e característica local

e regional; que não haja diminuição no conteúdo de produção local; e que mantenha sua vocação de ser um veículo franciscano. Os participantes também manifestaram seu apoio a que estas negociações sigam em frente.

5. O portal franciscanos.org.br congregue todos os veículos e todas as frentes de Evangelização.

A coordenação da Frente da Comunicação ficou encarregada de buscar meios e recursos a fim de promover os ajustes e mudanças necessárias para que esta indicação seja atendida.

6. Estabelecer prioridades em relação ao que vai ser executado.

7. Compartilhar em termos provinciais os conteúdos da Frente de Evangelização da Comunicação e fomentar o estudo dos documentos que tratam da comunicação.

Especificamente em relação a este II Encontro, optou-se pela produção de uma publicação especial a ser disponibilizada em PDF e partilhada com os participantes e outros interessa-dos na caminhada da Frente da Comunicação.

8. Divulgação do Diretório de Comunicação da CNBB entre os leigos e os nossos interlocuto-res na Evangelização.

9. Buscar implantar a Pascom nas paróquias que estão sob os cuidados da Província.

10. Evidenciar mais as ações e articulações da Frente de Evangelização da Solidariedade para com os Empobrecidos (mais especificamente o Sefras).

Além de tratar da Frente de Comunicação, os Definidores também desenvolveram reflexão sobre a Frente das Paróquias e dos Santuários e sobre a Frente da Educação. A preocupação maior é sempre com a articulação de todas as frentes, com o envolvimento efetivo dos frades, com a prioridade da evangelização e do testemunho de vida fraterna e de minoridade. Quanto às entidades educacionais, por exemplo, além do interesse decisivo pela evangelização, busca-se sempre mais uma gestão colegiada no que diz respeito à administração e ao planejamento.

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13) Transferências 1) Frei Leonardo Pinto dos Santos – da Fraternidade Santo Antônio, de Bauru, para a Frater-nidade do Seminário Santo Antônio, em Agudos, para serviços fraternos; 2) Frei José Lino Zimmermann – da Fraternidade do Seminário Santo Antônio, de Agudos, para a Fraternidade São Boaventura, em Rondinha, para serviços fraternos;

15) F rei Antenor, Frei Luiz Iakovacz e Frei José Clemente Müller – dispostos à missão Frei Antenor se dispõe a ir para missão de Angola após sua ordenação presbiteral, que acontecerá no dia 20 de dezembro próximo. Também Frei Luiz Iakovacz apresentou seu desejo de servir à FIMDA. Ambos têm autorização do Definitório para os trâmites em vista da obtenção do visto de permanência em Angola. Frei Luiz permanecerá em Guaratinguetá durante os encaminhamentos até a viagem. Já Frei José Clemente Müller se põe à disposição do Ministro Geral para uma das missões da Ordem.

16) F rades estudantes de Teologia da FIMDA – estudos no ITF Três frades estudantes da FIMDA já fazem Teologia neste ano em Petrópolis. No próximo ano, a eles se juntarão mais três: Frei José Morais Cambolo, Frei Manuel Tchincocolo Ramos e Frei Gaudêncio C. C. Numa, que estão concluindo os estudos de Filosofia em Luanda.

17) J oão Manoel Zechinatto e Danilo S. Oliveira – retorno ao processo formativo Acatando à indicação do Conselho de Formação, o Definitório aprovou que João Manoel retorne ao processo formativo da Província, reiniciando o aspirantado numa experiência de FAV, em 2015.

João Manoel, que deixou o postulando em 2011, está concluindo o curso de Filosofia na PUC de Campinas. Já Danilo S. Oliveira, que deixou Rondinha em 2010, no 1º ano de Filosofia, ao retomar o processo formativo, deverá refazer o noviciado em 2015.

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12) SAV – encontro com Frei Diego Melo Frei Diego fez-se presente na reunião do Definitório Provincial às 14h30 do dia 29. Expôs o trabalho que vem desenvolvendo no SAV Provincial, em parte em parceria com o Pró-Vocações: semanas missionárias vocacionais; participação na feira vocacional da Diocese de Santo Amaro, SP; visita às escolas em várias cidades e estados; encontros vocacionais regio-nais, acompanhamentos das FAVs; missões de férias da juventude; caminhadas franciscanas da juventude.

Entre os desafios encontrados, Frei Diego elencou: desmotivação por parte de algumas fraternidades; morosidade na acolhida aos vocacionados; falhas no acompanhamento vocacional; o próprio perfil dos vocacionados, sempre menos homogêneo.

Frei Diego também testemunhou sobre como o trabalho intenso com os jovens o tem revigo-rado na própria vocação franciscana, embora resultados concretos esperados nem sempre sejam imediatos. Trata-se na verdade do gesto de lançar sementes. E o anseio de proximidade dos jovens em relação aos frades é cada vez maior.

Outro aspecto ressaltado é que o trabalho com a juventude tem um apelo vocacional muito significativo. Já quanto às perspectivas e propostas, Frei Diego pontuou a intenção de dar continuidade às caminhadas da juventude; o trabalho em comunhão com a Formação; a promoção de retiros para jovens por estados; o redimensionamento do papel dos animadores vocacionais; a parti-cipação de jovens da Província na JMJ 2016, na Polônia, e na Marcha Franciscana de Assis. O Definitório apreciou todas as propostas e inclusive mostrou-se favorável à última, referente à JMJ. O Definitório muito agradeceu a Frei Diego pelo seu trabalho, com suas tantas iniciativas e compromissos.

14) C larissas de Guaratinguetá – nomeação de assistente Frei Marco Antônio dos Santos foi nomeado assistente espiritual do Mosteiro Mater Christi, de Guaratinguetá.

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18) Frei Nelson Bernardes Martins – incorporação à Custódia do MS A serviço da Custódia das Sete Alegrias de Nossa Senhora desde 1994, Frei Nelson decidiu-se recentemente a iniciar os encaminhamentos para sua incorporação definitiva àquela entidade. Frei Nelson é natural de Sant’Ana de Parnaíba, no Mato Grosso do Sul, estado em que os frades da Custódia hoje atuam. Rapaz, veio para Agudos, SP, em vista de concretizar o sonho de tornar-se franciscano, e, assim, é membro desta Província da Imaculada desde 1962, quando fez sua primeira profissão. Em 1994, aceitou generosamente o convite do Definitório para retornar ao estado onde nascera, servindo à então Vice-Província das 7 Alegrias de N. Senhora. Nela, por sinal, bom número de frades da Província da Imaculada prestou ajuda.

19) Visita ao Regional de Pato Branco Frei Fidêncio, Frei Mário e Frei Evandro informaram sobre como foi a visita que fizeram aos confrades da Fraternidade de Pato Branco, de Chopinzinho e de Mangueirinha.

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20) Informações financeiras Às 16h00 do dia 29, Frei Raimundo Castro e Adriel Moura estiveram no Definitório para apre-sentar os valores das aplicações bancárias centralizadas, tanto das fraternidades como da Sede Provincial.

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21) Conselho Gestor das Entidades da Província – apreciação O Definitório apreciou a ata da reunião do Conselho Gestor das Entidades da Província, reali-zada nos dias 14 e 15 de outubro, em Rondinha.

O grupo estudou o subsídio fornecido pelo Definitório Geral “A Administração Franciscana da Economia”, que ressalta a transparência, a solidariedade e a ética. Houve também uma apresentação sobre a organização e funcionamento das seguintes entidades: Fundação Celinauta, Casa Nossa Senhora da Paz, Associação Senhor Bom Jesus e Fundação Frei Rogério.

Os Definidores perceberam que aos poucos o Conselho Gestor está tomando corpo, mas faltam passos maiores em vista da governança corporativa das entidades da Província.

22) Seminário de Agudos – aluguel do prédio Continuam as negociações com a Polícia Militar do Estado de São Paulo para aluguel do prédio do Seminário de Agudos. O processo agora leva em

conta o valor real de mercado (mais alto), ficando para a Província a obrigação de assumir os custos de manutenção do imóvel previstos na lei do inquilinato.

23) O peradora de plano de saúde – mudança Está em estudo a mudança de contrato com operadora de plano de saúde, no final do ano. Pensa-se em migrar da Unimed Paulista para a Unimed Nacional. Sabe-se que a Unimed Paulistana está “mal das pernas”. Ocorrem muitos descredenciamentos de médicos, hospitais e laboratórios, sobretudo em São Paulo. Há demoras na liberação de autorizações de exames e procedimentos em outros estados. Nos próximos dias, será enviado boletim aos frades, explicando mais amplamente a situação, e as boas perspectivas de contrato com a Unimed Nacional.

24) Agenda – Confira na última página 25) Egresso – Brayan F. Farias da Silva Frei Brayan, professo temporário, que há quase dois anos era membro da Fraternidade Santo Antônio do Pari, em São Paulo, e fazia estágio no Sefras, deixou a Ordem no dia 12 de setem-bro.

26) Dispensas eclesiásticas e incardinação 1) Cleiton José Senem recebeu da Santa Sé dispensa das obrigações do presbiterato e do celibato; 2) Marcos Antônio da Silva recebeu dispensa dos votos religiosos; 3) Pe. Milton Fideles da Silva foi incardinado na Diocese de Nova Iguaçu, RJ. 27) Autorizações de viagem Por motivos diversos, receberam autorização para viajar ao Exterior: Frei David Raimundo Santos, Frei Gilberto G. Garcia, Frei Nelson José Hillesheim e Frei Tadeu Luiz Fernandes.

Encerramento Às 22h30 do dia 29 de outubro, recordando que no final do próximo mês haverá a última reu-nião do ano do Definitório Provincial, já com a presença do Visitador Geral, e agradecendo o trabalho e empenho dos Definidores, Frei Fidêncio convidou a todos a invocar a proteção da Mãe de Deus, com a oração Ave-Maria.

Frei Walter de Carvalho Júnior Secretário

OFS

Jubileus e profissão solene em Petrópolis

Marcio Andrade, OFS

Desde sua fundação em nossa cidade, a Fraternidade Franciscana Secular de Petrópolis celebra a profissão solene dos que desejam abraçar a forma de vida evangélica de nosso Seráfico Pai São Francisco no dia 04 de Outubro. Neste ano, fizeram pedido de admissão em

definitivo à Ordem os nossos irmãos: Carla Roberta de Sá Ledizia e Silvestre do Amaral.

A entrada na Ordem se efetua mediante um período de iniciação que dura um ano, um tempo de formação que dura dois anos e a profissão da Regra (cf. Regra 23). A profissão é o ato eclesial solene pelo qual o candidato, lembrando-se do

chamamento recebido de Cristo, renova as promessas batismais e afirma publicamente o próprio compromisso de viver o Evangelho nas atividades do mundo, segundo o exemplo de São Francisco e seguindo a Regra da OFS. Como a Profissão Solene se realiza sempre no dia de nosso Fundador, dia 04 de outubro, foi também aniversário de profissão de todos os membros da Fraternidade. Destacou-se na celebração o Jubileu de nossas irmãs: Gloria Gonçalves da Silva – 50 anos; Georgina Bertieli França – 25 anos; e nossa irmã Ministra, Maria Aparecida Oliveira da Silva – 25 anos. Também comemoramos os 70 anos de profissão de nossa irmã Terezinha Fiorini da Silva.

Ao final da celebração, como de costume, os irmãos se dirigiram à sede da Fraternidade para se confraternizarem pelo dia festivo.

Cláudio Santos, OFS

A Fraternidade Santo Antônio de Duque de Caxias está em festa com o ingresso de três novos irmãos na etapa de iniciação na Ordem Franciscana Secular (OFS) durante o retiro anual da fraternidade que, neste ano, foi realizado no Colégio Santo Antônio, da Congregação das Irmãs Franciscanas de Dillingen.

O retiro deste ano teve como tema “Pilares da espiritualidade franciscana” e foi pregado pelo Frei Evaldo Ludwig, que apresentou aspectos históricos, filosóficos, teológicos e pastorais que constroem a identidade do carisma franciscano tanto para os frades menores quanto para os franciscanos seculares.

O rito de admissão foi presidido

pela assistente da fraternidade, Irmã Madalena Martins, e contou com a presença da ministra local, Aline Milani Pereira, e da formadora Maria Aparecida, que receberam os irmãos Alcicleia Gomes Maciel Sanuto, Marcelo Sanuto e Solange Silva dos Santos para essa primeira etapa da formação. Durante o rito, os irmãos manifestaram, diante de toda a fraternidade, o firme propósito de seguir o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo os passos de São Francisco de Assis, e servindo à Igreja e aos pobres.

O encontro foi encerrado com a Santa Missa presidida pelo padre Neuton Neto, vigário da Catedral Santo Antônio, que em sua homilia parabenizou os novos formandos da OFS e destacou a necessidade de sermos obedientes ao chamado de Deus e fiéis à vocação para a qual fomos chamados.

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Novos postulantes em Duque de Caxias

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AGENDA 2014

Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil (*) As alterações e acréscimos estão sublinhados

novembro 03 a 15 04 a 09 06 10 a 11 12 e 13 13 a 16 14 a 16 17 17 e 18 20 a 23 22 24 24 e 25 24 a 28

Tempo Forte do Definitório Geral; Missões Franciscanas (PVF/SAV) (Niterói); Encontro do Regional do Vale do Paraíba (Recreativo); Encontro do Regional do Leste Catarinense Recreativo (Forquilhinha); Encontro do Regional de Pato Branco (recreativo); Encontro Vocacional em Guaratinguetá; Encontro dos Irmãos Leigos; Encontro do Regional do Vale do Itajaí Recreativo (Gaspar); Encontro do Regional do Planalto Catarinense e Alto Vale do Itajaí - Recreativo (Piratuba); Encontro Vocacional em Ituporanga; Ordenação Diaconal de Frei Sérgio Silas Damasceno (Campo Largo, PR); Encontro do Regional de Agudos - Recreativo; Reunião do Conselho do Secretariado da Evangelização; Retiro no Eremitério (Rodeio);

2015 JANEIRO 5 05 a 30 15 16 a 30

Primeira Profissão (Rodeio - SC) Missão Amazônia (Orellana) Admissão ao Noviciado 2015 (Rodeio - SC) Curso de Formação Missionária CEFRAM (Bacabal) 22 a 25 Missões Franciscanas da Juventude (Concórdia) Fevereiro 09 a 11 Executiva do SIFEM (São Paulo, Pari) 24 a 26 Reunião do Definitório Provincial;

Março 09 09 a 21 12 a 15 24 a 27 aBril 15 a 17 27 a 29 Maio 10 a 07 21 e 22

junho 16 a 18

Encontro do Regional São Paulo (Vila Clementino - SP) 1ª etapa do curso de formadores Serfe - CFMB (Petrópolis) Encontro dos Irmãos Leigos (Agudos); Assembleia da CFMB (São José do Rio Preto-SP) Reunião do Definitório Provincial; Reunião de guardiães e coordenadores; Capítulo Geral (Assis) Reunião do Conselho Gestor das Entidades da Província (Sede Provincial); Reunião do Definitório Provincial;

25 a 27 29 e 30

Reunião do Definitório Provincial (São Paulo); Ordenação Presbiteral e Primeira Missa de Frei Paulijacson Pessoa de Moura (São Miguel - RN);

dezembro 01 01 01 01 01 e 02 06 07 07 08 15 a 19

Encontro do Regional do Espírito Santo (Recreativo); Encontro do Regional de Curitiba (Recreativo Caiobá); Encontro do Regional de São Paulo (Recreativo Guarujá); Encontro do Regional do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense - Recreativo; Encontro do Regional do Contestado (recreativo); Profissão Solene em Petrópolis (e não mais no dia 7); Renovação de votos em Rondinha; Profissões Solenes (Petrópolis); Encontro do Regional da Baixada e Serra Fluminense (Taquara); Tempo Forte do Definitório Geral;

22 a 26 Assembleia do SIFEM (Bacabal) 28 a 02/07 Congresso da Comissão Educativa da CFMB (Curitiba, FAE) 29 a 11 2ª etapa do curso de formadores Serfe - CFMB (Petrópolis) Julho 22 a 26 Encontro SIFEM/JPIC (Bacabal - MA) Agosto 17 a 21 Retiro e reunião do Definitório Provincial; 24 a 28 Encontro dos Ecônomos da CFMB, (São Luís, MA) Setembro 01 a 04 Assembleia da CFMB (Manaus, AM) 25 Celebração dos 25 anos da Missão de Angola; Outubro 20 a 22 Reunião do Definitório Provincial; 26 a 30 Curso de Franciscanismo (Rondinha); Dezembro 07 a 08 Jubileus; 14 a 17 Reunião do Definitório Provincial;

2016 janeiro 18 a 26 Capítulo Provincial Maio 16 a 20 Reunião da UCLAF (Cochabamba, Bolívia);