Boletim PS/Aveiro - Julho 2013

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P2 / José Vaz quer baixar impostos em Ílhavo

P3 / Filipe Neto Brandão P3 / Pedro Nuno Sanacusa Governo de falta tos compara Governo a mau condutor de apoio às forças de segurança

P6 / Deputados do PS vêem reconhecida valorização da arte xávega na AR

FDAveiro 2013

JULHO

Liderar a região é a aposta do candidato

Eduardo Feio quer recuperar Câmara de Aveiro para o PS >> PAG 4 e 5

Lista de candidatos está quase concluída Já são conhecidos mais candidatos do Partido Socialista às eleições autárquicas de 2013 no distrito de Aveiro. Albergaria-a-velha, Espinho, Murtosa e Sever do Vouga poderão contar com candidatos de peso, que prometem fazer a diferença nos munícipios a que se candidatam e ganhar as eleições. Filipe Neto Brandão foi apresentado como candidato à Assembleia Municipal de Aveiro. >> PAG 2 e 7


PS garante que não há ganho com o encerramento do Tribunal de Sever do Vouga Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Aveiro reafirmaram que nada se ganha com o encerramento do Tribunal de Sever do Vouga, previsto na proposta de reorganização judiciária do Governo. Após visita à Câmara de Sever do Vouga, o deputado Filipe Neto Brandão considerou que “não há nenhuma poupança, do ponto de vista financeiro”, acrescentando que “é

possível e desejável proceder a uma reforma do mapa judiciário, aumentando a sua eficácia, mas nos termos que constam da Lei 52/2008”. De acordo com o deputado socialista, “o Estado tem ele próprio obrigações, nomeadamente ao nível da coesão territorial. Não é legítimo, no caso do distrito de Aveiro, que um concelho do interior se veja privado da presença do Estado no

que diz respeito a tribunais. Não há justificação alguma, não é necessário e o próprio Governo reconhece que não há implicações financeiras”. Filipe Neto Brandão foi mais longe, denunciando que “o governo, que tantas vezes invoca a ‘troika’, é que quer encerrar tribunais sem fundamento. O PS reafirma que, com o Partido Socialista, Eduardo Feio, candidato dinâmica da cidade e reo Tribunal de Sever do do PS à Câmara de Aveiro, gião”. defendeu o “aprofunda- Eduardo Feio, defendeu Vouga não encerrará”.

José Mota concorre a Espinho José Mota, ex-presidente da Câmara de Espinho entre 1993 e 2009, é o candidato do Partido Socialista à presidência da autarquia por escolha unânime da Comissão Política Concelhia do PS de Espinho. O ex-presidente da Câmara e antigo governador civil de Aveiro colocou como prioridade a intervenção social e a dinamização turística, para criar emprego: “O aspeto social é uma das minhas grandes prioridades”, assumiu José Mota, observando que há “muita gente a passar situações difíceis”, acrescentando que é preciso reforçar a vertente social nas políticas municipais. Para o candidato socialista, Espinho precisa também de “resolver o problema do desemprego que se agravou profundamente. Durante quatro anos mais do que duplicou”, sublinhou José Mota, para quem a 2

Eduardo Feio quer estreitar relações entre município e Associação Académica da Universidade de Aveiro

mento inequívoco das relações” entre o município e a Associação Académica da Universidade de Aveiro. Na sua reunião com o líder da AAUAv, Tiago Almeida, o candidato socialista reiterou a importância da Academia “para a economia, cultura, desporto e

a necessidade de se “criar um canal permanente” entre a autarquia e a AAUAv, partindo do princípio que da articulação entre as duas entidades será possível “criar condições para fixar mais pessoas e criar mais riqueza no concelho”, concluiu.

José Vaz admite rever impostos municipais em Ílhavo

Câmara pode e deve ter um papel a desempenhar para inverter a situação. Num outro âmbito, o ex-presidente da autarquia defendeu a necessidade de “dinamizar o turismo, porque Espinho é e tem de ser um concelho de serviços e tem ótimas condições para o turismo. O próprio comércio

tem vindo a desaparecer, com centenas de lojas que foram encerrando porque não há medidas que atraiam as pessoas a Espinho”, constatou José Mota, sugerindo que todos estes aspetos podem ser invertidos, através de uma dinâmica de desenvolvimento que tem de ser provocada.

José Vaz, candidato do Partido Socialista à Câmara de Ílhavo, admite rever todos os impostos e taxas municipais praticados no concelho. O candidato socialista sustenta que “é altura de dar voz e ação a outras ideias e a outras pessoas”, acrescentando que fará “uma aposta qualitativa nas pessoas em detrimento do betão. Não vos prometo pontes, rotundas e aquários de galeota. Não vos prometo obras de encher o olho”, explicou José Vaz, argumentando que estes são “tempos de extremo realismo”. José Vaz lidera o projeto do PS que “é um compromisso para com as pessoas das quatro Freguesias do Concelho”, acreditando ser possível pôr termo a

um ciclo de 16 anos de governação do PSD em Ílhavo: “Tentaram vender-nos um oásis, mas Ílhavo não é exceção. O desemprego aumentou todos os meses na nossa terra”, assumindo também o compromisso de “rever todos os impostos e taxas municipais”, designadamente o IMI que está fixado no limite máximo. Num outro âmbito, o candidato socialista sustenta que a regeneração urbana pode contemplar a recuperação de velhos edifícios, permitindo que estes estejam disponíveis para programas de arrendamento social e arrendamento jovem ou até para empreendedores que pretendam avançar com os seus negócios no coração do município.


Fernando Pedro Nuno Santos comparou Governo a condutor que põe em risco vida das pessoas Mendonça Pedro Nuno Santos, líder da Distrital do PS de Aveiro, comparou o Governo a um condutor que põe a vida das pessoas em risco, mas que volta sempre à estrada autorizado pela Troika. O deputado do Partido Socialista aproveitou o debate sobre a nova imposição de medidas de austeridade e sobre o corte nos gastos do Estado para salientar os danos provocados pela política imposta por este Governo: “Vão a 200kms/h, batem em automóveis, vão para a berma, atropelam milhares de cidadãos mas negoceiam com a Troika o regresso à estrada”, denunciou o líder da Distrital de Aveiro. Ainda de acordo com Pedro Nuno Santos, “o país pede para que andem mais devagar, que

tem sede em autocarro

parem e pensem. Mas depois de voltar à estrada voltam a acelerar, a bater e a atropelar pessoas”, acrescentando que de “ajustamento em ajustamento na despesa, vão mingando a

capacidade da economia produzir. É uma receita falhada com dois anos de fracasso e continuam a revelar que não conseguem retirar as consequências”, concluiu.

Filipe Neto Brandão acusou Governo de desinvestimento nas forças de segurança

O deputado Filipe Neto Brandão interveio em plenário na discussão do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2012, apresentado pelo Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, denunciando o “contínuo desinvestimento” e corte de verbas para as forças de segurança. Na sua intervenção, Filipe Neto Brandão começou por recordar que “cada crime, cada acidente rodoviário, cada incêndio florestal, cada sinistro é, em si, quantas vezes, um drama pessoal” mas

que, sem perder de vista essa realidade, “há razões para nos congratularmos com a diminuição dos números da criminalidade participada, que se mantêm em queda desde 2008. Portugal era, é, e esperemos que continue a ser, um país seguro.” Não obstante, Filipe Neto Brandão confrontou o MAI com aquilo a que apelidou o “contínuo desinvestimento” nas forças de segurança, dando como exemplo a diminuição, em 2011 face a 2010, de 97% na aquisição de

viaturas policiais. Filipe Neto Brandão recordou que, em 2010, haviam sido adquiridas 635 viaturas, das quais 136 financiadas através dos Governos Civis e que, em 2011, apenas foram entregues 9 viaturas. “Não constando qualquer viatura no RASI 2012, pergunta-se qual o reforço de verbas para as Forças de Segurança que decorreu da extinção dos Governos Civis? A resposta é clara: nenhum reforço.” Também foi denunciada pelo deputado eleito pelo círculo de Aveiro a diminuição do efectivo policial em 2012 (menos 1313 GNRs e menos 440 PSPs), em claro contraste com o último ano da legislatura anterior, onde ingressaram 2000 efectivos. “O CDS que sempre propagandeava a necessidade de reforçar o número de polícias, o que vai dizer, agora que esse número diminuiu claramente?”, perguntou Filipe Neto Brandão.

Fernando Mendonça, candidato do PS à Câmara de Estarreja, escolheu como sede de candidatura um autocarro. O veículo foi adaptado para reuniões e para atender munícipes, partindo do princípio que assim tornase mais fácil “ir até às pessoas, a todo o lado, reunir, ouvir, falar, apresentar e discutir ideias”. Esta sede de candidatura é um autocarro adaptado no seu interior para espaço de trabalho, que servirá para receber pessoas e realizar reuniões: “as pessoas estão afastadas da política. Mas se política é essencial para a vida de todos, então os políticos têm de arranjar forma de ir ter com as pessoas”, justificou Fernando Mendonça esta opção, que assim lhe permite reunir nas freguesias, visitar pessoas e lugares, coletividades e instituições, sem depender de ninguém.

Gil Nadais contra fecho de serviços no hospital Gil Nadais, presidente da Câmara de Águeda, vai lutar no parlamento pela manutenção dos serviços de ortopedia e patologia clínica no hospital da cidade, integrado no Centro Hospitalar do Baixo Vouga. “Além de se constatar que o prejuízo tem aumentado, o mesmo documento faz referência a um plano de ajustamento com os cortes que vão ser feitos, e que nos fazem recear o encerramento do nosso hospital”, observou o autarca de Águeda, que pede a demissão da administração do centro hospitalar, acusando-a de querer encerrar o equipamento e de ter aumentado os prejuízos do hospital em um milhão de euros. 3


ENTREVISTA A EDUARDO FEIO, CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DE AVEIRO

“É possível inverter os números do desemprego”

sibilitará aumentar a coesão social de Aveiro e melhorar a qualidade de vida de todos.

Espera que o eleitorado penalize as candidaturas de direita, dado que não se podem dissociar das políticas do Governo?

Que marcas distintivas oferecem Eduardo e o PS para reconquistar a Câmara de Aveiro?

O PS encontra-se a preparar com todos uma agenda para o futuro de Aveiro que aposte na educação, no emprego, na mobilidade e na coesão social e transforme novamente Aveiro num dos motores do desenvolvimento da região e do país.

Aposta em recuperar algumas bandeiras, como Aveiro Digital e apoiar a inovação como motor para captação de investimentos? Como referi anteriormente, o Partido Socialista em Aveiro está a construir um projecto mobilizador que atende à sua história, à sua cultura e ao saber fazer. Entendemos que a inovação e o espaço digital estão na génese da cidade e da região. Por isso, elegemos como bandeira para o próximo ciclo autárquico, transformar Aveiro na Capital da Inovação, aproveitando de forma inteligente as oportunidades colo4

cadas pelo novo quadro comunitário de apoio e os seus objetivos de crescimento. Durante os mandatos socialistas Aveiro liderou e inovou com projetos como o que referiu, das Cidades Digitais. Para nós, inovar é explorar com sucesso novas ideias e é isso que pretendemos fazer. Rentabilizar novas ideias que criem valor e emprego. Em Aveiro vamos construir uma política pública municipal que desenvolva e potencie um ecossistema de inovação. A Universidade de Aveiro, a PT Inovação, a INOVARIA, o tecido industrial e comercial da Região de Aveiro, o forte movimento associativo, as Escolas, os serviços públicos e os cidadãos

Inverter os números do desemprego é o objetivo prioritário?

A nossa candidatura é feita pela positiva com ideias e um programa sólido. No entanto, todos sabemos que este PSD/PP que nos governa, é o mesmo PSD/PP em Lisboa, no Porto e em Aveiro. Que ninguém tenha ilusões a este respeito. A deriva ideológica deste governo serve de matriz de atuação para execução de políticas a nível autárquico. Senão vejamos o que acontece em Aveiro com todo o processo da MoveAveiro – Empresa Municipal de Mobilidade. O executivo do Dr. Élio Maia encabeçou um concurso público internacional de constituição de direito de superfície para conceção, construção e exploração de quatro parques de estacionamento público em subsolo e concessão da exploração de um parque de estacionamento e lugares de estacionamento na via pública a troco de 18,5 milhões de euros distribuídos ao longo de 60 anos. A forma de encarar o serviço público é uma marca clara do governo PSD/PP em Lisboa e deste executivo municipal em Aveiro.

O contexto macroeconómico é extremamente complexo e sabemos em que a realidade socioeconómica que vivemos não se resolve apenas em Aveiro ou em Portugal. A atuação e mudança tem de ser feita a uma voz, a nível Europeu. No entanto, dentro das competências de um município, acreditamos ser possível contribuir para uma inversão dos números de desemprego. O projeto que abordei anteriormente é estruturante para atingir esse fim. Defendemos que O PS pode beneficiar com o projeto “Aveiro, Capital da Inovação” é um verdadeiro desígnio a divisão à direita ou preda nossa candidatura que vai per- tende impor-se pelas ideias,

Todos sabemos que este PSD/PP que “ nos governa, é o mesmo PSD/PP em

valores e bandeiras que tem para a cidade?

Se quisermos observar o fenómeno à luz da estatística, sim, podemos beneficiar da divisão do eleitoraLisboa, no Porto e em Aveiro do à direita. Mas a nossa forma de estar e de fazer política vai muito para além disso. A nossa candidade Aveiro, são âncoras da nossa mitir construir uma política de tura defende ideias concretas e tem aposta e determinação em fazer inovação centrada nas pessoas, na uma visão e objetivos claros para de Aveiro a Capital da Inovação. economia e no emprego, que pos- propor aos Aveirenses. Queremos


fazer de Aveiro uma cidade de todos, que funcione e que lidere. Uma cidade de todos, que seja mais inclusiva e tolerante; uma cidade que funcione, com redes e serviços estruturados e articulados que torne a vida dos cidadãos mais ágil; e uma cidade liderante, que seja novamente ouvida no plano nacional. O nosso programa, que está a ser ultimado, apresenta pontos muitos concretos que permitem perceber o

“ O projeto “Aveiro,

Capital da Inovação” é um verdadeiro desígnio da nossa candidatura

nosso caminho e que futuro queremos para a cidade. Nessa perspetiva acredito firmemente que o nosso programa permite devolver a qualidade de vida aos cidadãos e cumprir o seu papel na retoma económica do país.

O atual presidente da Câmara diz que fez obra e reduziu dívida. É esta a perceção do candidato do Partido Socialista?

Entendo que o Dr. Élio Maia, pessoa que me merece o maior respeito, fez tudo ao contrário do que devia ter feito enquanto presidente de Câmara de Aveiro. Por opção própria, não enfrentou os problemas com determinação. Nunca se fez tanta obra em Aveiro como no período do executivo do Dr. Alberto Souto. Sabemos, por isso,

que a dívida era exigente e nós tínhamos um plano em curso para a enfrentar. O atual executivo decidiu parar, sem critério, todo o investimento e obras em cursos, desmantelando serviços, conhecimento e potencial económico da cidade e da região. Portanto, a redução que tanto proclama o Dr. Élio Maia é feita à custa da destruição do futuro de Aveiro e da capacidade da sociedade civil e investidores privados reagirem com eficácia na nossa região.

Como vai caracterizar-se a sua gestão caso venha a ganhar as autárquicas e que marca gostaria de deixar para a cidade do futuro?

Quando ganharmos a Câmara, a gestão do Partido Socialista vai ser marcada por um grande sentido da realidade e uma aposta clara em políticas que fomentem a coesão social, ao nível da educação, da mobilidade e da cultura. Vivemos uma situação de emergência social e por isso, ninguém pode ficar para trás, em nenhum plano. Paralelamente vamos criar condições para desenvolver o projeto “Aveiro, Capital da Inovação”. Esta é uma política estruturante e transversal para a região que permitirá desenvolver a economia de Aveiro e consequentemente gerar riqueza e emprego. Iremos ainda dinamizar e potenciar todos os espaços de participação cívica existentes no município e potenciar o surgimento de novos espaços de debate e opinião. Consideramos o envolvimento dos cidadãos de Aveiro na condução do futuro do município um fator crítico de sucesso para a execução do nosso programa. Essa participação já começou e desejamos que continue profícua.

PSOPINIÃO

Governo de direita destrutivo

*por Márcio Correia

membro do secretariado federativo PS/Aveiro

A política está descredibilizada junto dos cidadãos é uma certeza que ninguém desmente, mas também que ninguém se preocupa. Isto porque a maioria dos políticos optam pelo fácil, pelo bonito, pelo sonho, pela fantasia em detrimento do difícil, do feio, do real, e da verdade. Mas de momento tudo mudou. As pessoas não querem, não desejam a ser enganadas, nem muito menos fazerem de conta que estão a comprar um sonho para depois aguardar pelo milagre de este se concretizar. Exige-se agora rigor, verdade, competência de quem tem o poder de decidir, de ordenar, de governar, seja o seu concelho, seja o nosso país. O que em meu entender aconteceu foi uma larga maioria dos políticos desde de 24 de Abril de 1974 terem optado por “politiquices eleitoralistas”, e alguns com “interesses obscuros”. Não impuseram uma política séria e com base estrutural na execução nas medidas que iam impondo em Portugal. A verdade é com a crise actual e com as suas inerentes “doenças” temos uma política forjada num governo de direita destrutivo e que continua a optar pela mentira de um sonho enganoso, ou seja, afirmam que Portugal tem de impor uma política restritiva e numérica para sair da crise. Nada mais do que uma mentira bem sustentada para retirar direitos adquiridos e impor uma política mercantilista para favorecer os mercados de capitalismo liberalista. Cabe ao partido Socialista e a uma nova geração de políticos que começa a emergir mudar o caminho de uma democracia portuguesa débil e começar a lutar e a exercer politica efectiva, e não de argumentos ou razões demagogas. Precisamos de uma política de operações (soluções) verídicas na vida quotidiana das pessoas “acrescentando” e não “retirando” como tem acontecido especialmente nestes 2 últimos anos. Não devemos nem podemos ter medo de afirmar e assumir das nossas responsabilidades, que os portugueses poderão imputar. Esquecer o passado, isso nunca! Arrogar os nossos erros, isso sim! Assim junto das pessoas mostramos ter a consciência de que vamos fazer melhor e que evitaremos “velhos” erros. A Federação de Aveiro do Partido Socialista tem lutado e persistido por estar com os militantes, com os simpatizantes, de estar com os nossos autarcas, de forma directa, sem barreiras, sem limitações, impondo uma democracia socialista plena, em que o mais importante é retirar ilações e soluções que possam ser aplicadas para resolver os problemas das estruturas políticas do PS no distrito de Aveiro, mas mais importante que isso, as pessoas sentirem que o PS no distrito está com elas e perto delas. O PS no distrito de Aveiro ouve-as, sente-as sem medo das suas responsabilidades no passado. Sem qualquer dúvida que este é o caminho para o PS conquistar a confiança das pessoas, e no distrito de Aveiro de forma bem exequível esse caminho está a ser percorrido nos seus 19 concelhos. 5


José Vaz defende regeneração urbana em toda a Gafanha e não apenas no centro da cidade

José Vaz, candidato do Partido Socialista à Câmara de Ílhavo defende um programa de Regeneração Urbana que permita cuidar da Gafanha da Nazaré “em toda a sua dimensão e não apenas em pequenas parcelas de território”. Depois da experiência com o centro urbano, José Vaz defende um projecto global para a Gafanha da Nazaré “e não só no centro da cidade. Quero privilegiar os espaços públicos e as

vias”, explicou o candidato socialista, acrescentando que pretende “pegar na Gafanha como um todo. Tirando a construção do Jardim Oudinot, não fizeram lá absolutamente mais nada”. Num outro âmbito, José Vaz denunciou que a “euforia de obras” na gestão de Ribau Esteves teve consequências nefastas para a desejada saúde financeira da Câmara de Ílhavo: “A maioria das obras está por pagar”,

acrescentando que ainda “falta saneamento, falta regeneração urbana com vivência e uma rede de transportes”. José Vaz recordou que a candidatura socialista vai privilegiar outras vertentes, nomeadamente em áreas tão sensíveis como o“emprego, apoio social e qualidade de vida”. O candidato do PS relembrou ainda que a autarquia “pode ter um papel importante a desempenhar”.

Pedro Nuno Santos acusa Ribau Esteves de ter desrespeitado os ilhavenses Pedro Nuno Santos, líder da Comissão Política Distrital do PS/Aveiro, acusou o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, de ter tido nos últimos quatro anos “a cabeça noutro sítio. Usou, como instrumento de campanha, Ílhavo e a CIRA”, acrescentando que “o povo de Ílhavo deu confiança ao PSD e os sociais democratas desprezaram as pessoas que lhe deram poder. Desrespeitaram-nas”, observou. O líder da Comissão Política Distrital do PS/Aveiro denunciou ainda que “Ribau Esteves tem feito uma campanha eleitoral em Aveiro a partir de Ílhavo. Não respeitou a população ilhavense nos últimos anos”, acrescentando que o autarca “deixou sempre delfins na Câmara. Fez muita obra, mas Ílhavo não precisa mais de empreiteiros”, concluiu.

Valorização da arte xávega aprovada por persistência dos deputados socialistas Os deputados do Partido Socialista viram aprovados por unanimidade na Assembleia da República, a Resolução que recomenda ao Governo medidas de valorização da Arte Xávega, subscrita por todos os demais Grupos Parlamentares, a qual recomenda ainda alterações regulamentares que permitam a venda do produto do primeiro lance em que predominem espécimes que não tenham o tamanho mínimo legalmente exigido. Recorde-se que a iniciativa aprovada resultou do esforço persistente dos Deputados do Partido Socialista Rosa Maria Albernaz, do Distrito de Aveiro, 6

João Paulo Pedrosa, do Distrito de Leiria, e Rui Duarte, do Distrito de Coimbra, que conseguiram congregar outras forças partidárias para a unanimidade alcançada na defesa da arte de pesca tradicional e imemorial que é a arte da xávega. A Resolução aprovada prevê iniciativas destinadas à salvaguarda dos recursos biológicos, ao melhoramento das competências profissionais e à formação e promoção das organizações deste setor, programas de avaliação, monitorização e conservação que permitam a exploração sustentável dos recursos piscatórios, da biodiversidade e do ecossistema no que

respeita à arte xávega. Por outro lado, esta Resolução considera medidas e ações necessárias para permitir e promover a venda direta do pescado pela arte xávega, nomeadamente através do “cabaz de peixe”,

de forma a tornar a atividade da pequena pesca artesanal e da arte xávega mais lucrativa e mais moderna, dado que, assim se poderá dispor de processos inovadores de comercialização e promoção do produto.


AS CARAS DO PS

Filipe Neto Brandão é o candidato do PS à Assembleia Municipal de Aveiro

ALBERGARIA-A-VELHA Elísio Apolinário foi presidente da direcção da Associação

Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha entre 1997 e 2013, sendo atualmente presidente do conselho fiscal da mesma Associação e secretário da mesa da assembleia geral da Federação de Bombeiros do Distrito de Aveiro. A nível profissional aposentou-se em 2012 da função pública, onde era titular do cargo de chefe adjunto no Serviço de Finanças de Albergaria-a-Velha. https://www.facebook.com/ElisioApolinario2013

MURTOSA António Jorge Feio Bacelar Vilar, 47 anos, nasceu a 12

de Junho de 1966, em Figueira de Castelo Rodrigo. É licenciado em Medicina Veterinária pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Fez o estágio final de curso no Departamento de Patologia Animal, Hospital e Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina Veterinária de Saragoça, Espanha. Foi médico veterinário da Cooperativa Agrícola do Bunheiro, Murtosa, responsável pela clínica de animais dos seus associados, desde 1995 a 2009. Exerceu os cargos de médico veterinário coordenador e executor da Organização de Produtores Pecuários da Murtosa, desde 1995 a 2009. Foi o diretor clínico da Clínica Veterinária Vet 4, Estarreja, de abril de 2006 a maio de 2012. É médico veterinário executor da Organização de Produtores Pecuários da Proleite, desde 2009 e exerce clínica veterinária na Proleite desde 2010. Ao longo da sua vida profissional tem participado em diversos cursos de formação, congressos, encontros e jornadas profissionais, relacionados com o Ambiente e com Medicina Veterinária.

SEVER DO VOUGA António Coutinho é licenciado em Educação Visual e Tecnológica, com curso de especialização em Administração e Gestão Escolar, bem como Desenvolvimento Pessoal e Social. António Coutinho é professor do quadro do Agrupamento de Escolas de Sever de Vouga. É Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sever de Vouga há três mandatos. Anteriormente desempenhou os cargos de Vereador no município, bem como autarca na Junta de Freguesia de Silva Escura.

FEDERAÇÃO DE AVEIRO DO PARTIDO SOCIALISTA http://www.aveiro.ps.pt/ http://www.psaveiroautarquicas2013.pt/ https://www.facebook.com/psfederacaoaveiro psaveiro@ps.pt 234 421 277

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista deliberou por unanimidade indicar Filipe Neto Brandão para liderar a lista do Partido Socialista à Assembleia Municipal de Aveiro. “A confiança que os militantes do PS/Aveiro em mim quiseram depositar, e que muito me honra, motiva-me sobremaneira para o desafio de servir o município que me viu nascer”, adiantou o deputado. Filipe Neto Brandão, de 44 anos, é deputado na Assembleia da República desde 2009, eleito pelo círculo eleitoral de Aveiro. Além disso, é membro da Comissão Política Nacional e da Comissão Nacional do PS, coordenador nacional do Grupo de Trabalho da Justiça do LIPP/PS e Membro da Comissão Política Distrital de Aveiro do PS. Foi também Presidente da Comissão Política Concelhia de Aveiro do PS entre 1996 e 2003.

Fernando Mendonça defende compromisso para construção do novo hospital Fernando Mendonça, candidato do PS à Câmara de Estarreja, pretende retomar com o Governo o processo de construção do novo hospital. “Não sabemos que destino foi dado ao dinheiro que estava previsto e protocolado para a construção do novo hospital. Queremos que a construção do novo hospital seja uma realidade, nem que para isso seja necessário afetar recursos financeiros do próprio município, em moldes a acordar com o Governo”, sustentou Fernando Mendonça numa visita ao hospital Visconde de Salreu. O candidato do PS foi mais longe, defendendo que “o Governo não pode desrespeitar os compromissos que assumiu, nem a Câmara pode aceitar que isso aconteça”, culpabilizando José Eduardo Matos pela mudança de localização prevista para o novo hospital, para os terrenos do antigo matadouro: “Se Estarreja não tem quem a defenda, está na altura de mudar os que é suposto serem os seus defensores”, concluiu. 7


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