O Sol e as rãs Vinte fábulas de Esopo Adaptado e ilustrado por Tradução de
O SOL E AS RÃS – VINTE FÁBULAS DE ESOPO © da edição brasileira: Editora Pulo do Gato, 2013 © da edição original: Topipittori, 2011, todos os direitos reservados, www.topipittori.it, viale Isonzo 16, 20135, Milão, Itália Publicado originalmente com o título Favole. Coordenação editorial: Márcia Leite e Leonardo Chianca Edição: Thais Rimkus Arte e produção gráfica: Carla Arbex Consultoria: Dolores Prades Revisão: Mariana Zanini A edição deste livro respeitou o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Esopo O sol e as rãs – vinte fábulas de Esopo / Esopo; [adaptação e ilustrações] Simone Rea; traduzido por Isabella Marcatti. – São Paulo: Editora Pulo do Gato, 2013. Título original: Favole ISBN 978-85-64974-49-4 1. Literatura infantojuvenil I. Rea, Simone. II. Título. CDD-028.5 Índices para catálogo sistemático: 1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantojuvenil 028.5
1ª edição * janeiro * 2013 Todos os direitos desta edição reservados à Editora Pulo do Gato.
Rua General Jardim, 633 • 5º andar • CEP 01223-904 • São Paulo, SP, Brasil Tel.: [55 11] 2503 1438 • www.editorapulodogato.com.br
Simone Rea
Isabella Marcatti
O cão e a concha Um cão tinha o hábito de engolir ovos. Viu uma concha, escancarou a boca e a devorou de uma só vez, certo de que era um ovo. Que peso na barriga! Que dor! Ele, então, disse: “Confiei demais em tudo o que é redondo. Fiz por merecer”.
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O cão e a concha Um cão tinha o hábito de engolir ovos. Viu uma concha, escancarou a boca e a devorou de uma só vez, certo de que era um ovo. Que peso na barriga! Que dor! Ele, então, disse: “Confiei demais em tudo o que é redondo. Fiz por merecer”.
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O corvo e a raposa Após ter roubado um pedaço de carne, um corvo se empoleirou no galho de uma árvore. A raposa, que observava atentamente a cena, quis se aproveitar da situação e se aproximou do corvo. A fim de bajulá-lo, foi logo dizendo o quanto ele era grande e belo e que, além disso, se também tivesse uma linda voz, haveria de ser o rei dos pássaros. Para provar que a raposa tinha razão, o corvo grasnou com toda força e deixou cair o pedaço de carne. A raposa correu para agarrá‑lo e falou: “Caro corvo, se você também tivesse cérebro, então nada faltaria para que se tornasse o rei dos animais”.
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O corvo e a raposa Após ter roubado um pedaço de carne, um corvo se empoleirou no galho de uma árvore. A raposa, que observava atentamente a cena, quis se aproveitar da situação e se aproximou do corvo. A fim de bajulá-lo, foi logo dizendo o quanto ele era grande e belo e que, além disso, se também tivesse uma linda voz, haveria de ser o rei dos pássaros. Para provar que a raposa tinha razão, o corvo grasnou com toda força e deixou cair o pedaço de carne. A raposa correu para agarrá‑lo e falou: “Caro corvo, se você também tivesse cérebro, então nada faltaria para que se tornasse o rei dos animais”.
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O cão com a sineta Um cão mordia de forma traiçoeira. O dono, então, pendurou-lhe uma sineta no pescoço, para que todos ficassem atentos. E o animal, chacoalhando a sineta, exibia-se pela praça. Uma velha cadela lhe disse: “Por que está tão convencido? Você não ganhou essa sineta por ser um bom cão, mas para que todos saibam que, no fundo, você é mau”.
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O cão com a sineta Um cão mordia de forma traiçoeira. O dono, então, pendurou-lhe uma sineta no pescoço, para que todos ficassem atentos. E o animal, chacoalhando a sineta, exibia-se pela praça. Uma velha cadela lhe disse: “Por que está tão convencido? Você não ganhou essa sineta por ser um bom cão, mas para que todos saibam que, no fundo, você é mau”.
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