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ESTÁDIO NACIONAL
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NESTA EDIÇÃO JOGOS
Resumo dos desafios OS PREMIADOS
Os melhores do NOS Champions 2014 PARA MAIS TARDE RECORDAR
Apanhados pela câmara
Há mais televisão em nós
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INTRODUÇÃO 2014
VIKINGS T2 Em exibição no TVSéries
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CAMPEONATO NOS 2014 Estádio Nacional
Jogar no Estádio Nacional tem encantos vários. É fácil recordar grandes finais da Taça de Portugal, jogadas épicas dos craques da selecção e também grandes momentos dos nossos anteriores Champions. Por isso mesmo sentia-se nos atletas o peso da história enquanto subiam para a recepção. No entanto, ali chegados, a boa disposição logo imperava e os semblantes carregados eram substituídos por rasgados sorrisos e cumprimentos esfusiantes. Mas era fácil de perceber que existia no ar algum nervosismo, em especial daqueles que pela primeira vez eram convocados para o NOS CHAMPIONS. E mesmo atletas com provas dadas como o Marinho, o José Carlos ou do Duarte Machado sentiam o peso de envergarem pela primeira vez uma das nossas camisolas.
Mais aliviado estava Pedro Henriques, que ia treinar uma equipa mas sabia que a maior responsabilidade estava nos ombros de Nélson Pereira, campeão em título com vasto curriculum, ou mesmo em Paulo Pereira que embora irmão do campeão continua a procurar a vitória que lhe escapa e claro José Nunes que apesar de senhor de muitas táticas continua sem sentir o sabor da vitória. Já todos conheciam as regras e sabiam que não podiam errar nem abusar das picardias com os adversários, mas ao saberem que era Pedro Henriques que ia arbitrar a final, sentiu-se um nervosismo adicional. A conhecida exigência do antigo árbitro marcava presença no Jamor. Estavam reunidas as condições para uma manhã bem passada, com muito futebol e no final um vencedor. Justo ou não só o tempo o iria dizer.
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Jogos
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Jogos PORTUGAL
Treinador PEDRO HENRIQUES
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ALBINO ALVES ALEXANDRE SANTOS BRUNO PIRES CARLOS REBELO DUARTE MACHADO JORGE NASCIMENTO JOSE ANGEL MARIO PEREIRA MICHEL GANDIT MIGUEL MIRANDA PEDRO BASTOS PEDRO FIGUEIREDO PEDRO NUNES PEDRO PAIS PEDRO PEREIRA PEDRO VIEIRA RUI ARAUJO RUI TAVEIRA TIAGO COSTA VITOR CRUZ
GANA
Treinador NELSON PEREIRA
ANTÓNIO PEDRA BRUNO COSTA CARLOS ANICETO CARLOS MARQUES FERNANDO ALMEIDA FRANCISCO RODRIGUES GONÇALO CUNHA JOSE CARLOS JOSE MEDINA LUÍS CARRADINHA MÁRIO SANTIAGO NUNO RAIMUNDO PEDRO EMIDIO PEDRO SILVA RICARDO CARDOSO RICARDO MATOS RUI PINTO SANDRA GONÇALVES
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ALEMANHA
Treinador JOSÉ NUNES
ALEXANDRE ANDRADE ARTUR COSTA CARLOS SOUSA DJASSY PINTO DUARTE ESTRADA EDGAR LEAL FILIPE CARVALHO FILIPE MARQUES JOÃO NÉU JOÃO PEDRO ALMEIDA JOAQUIM BRAVO LUIS FILIPE LUÍS VIEIRA MARCO BARBOSA MARIO CARVALHEIRA NELSON COSTA NUNO TORRES NUNO VALENTE RICARDO LEAO ROGERIO GRILO YURI MACHADO
EUA
Treinador PAULO PEREIRA
BRUNO FERRAO CARLOS CORREIA DIOGO CORREIA FILIPE TAVARES GONÇALO MARQUES GONÇALO SOARES JOSE CARAVANA LUÍS DA SILVA MARINHO NUNO CHORINCAS PAULO HENRIQUES PAULO MELO PEDRO VIEIRA VALTER SOUSA
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PORTUGAL 1 ALEMANHA 1* Penalties vence a Alemanha
O primeiro jogo abria com um Portugal-Alemanha que nos levava até outras paragens e não nos deixava grandes memórias. Cabia a Pedro Henriques mostrar que ali a história era outra. Mas José Nunes vinha com a tática bem montada e com um meio campo bem equilibrado apesar da ausência de Carlos Manuel, que se ausentou devido a uma arreliadora indigestão. O jogo foi bem jogado, tendo pontificado desde logo os dois guarda-redes, Rui Araújo por Portugal e Yuri Chaves pela Alemanha. Ao longo dos primeiros minutos sentiu-se a esperada pressão dos alemães, apostados que estavam em resolver rápido o jogo. Foi nessa altura que a partir do banco Pedro Henriques mostrou que sabia o que estava a fazer, com uma série de substituições feitas com sucesso juntamente com uma maior
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liberdade de Duarte Machado, a equipa portuguesa conseguiu equilibrar o jogo. O tempo quente que se fazia sentir no Jamor beneficiava o futebol mais lento dos portugueses, criando no entanto a falsa impressão de domínio que acabou por contagiar a equipa das quinas. O empate a uma bola que se verifica no final do tempo regulamentar era um justo prémio para as duas equipas, que se bateram com valentia. E cheirava a reedição de 2013. É que uma vez mais era necessário recorrer à marcação de grandes penalidades para encontrar o vencedor, o que aconteceu em todos os jogos do ano anterior. Desta feita José Nunes não arriscou e preferiu não tentar converter qualquer das tentativas, deixando isso para os seus jogadores que souberam estar à altura. No final a vitória sorria à Alemanha, a fazer jus ao ditado.
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GANA 1* EUA 1 Penalties vence o Gana
O combate entre os EUA e o Gana tinha o aliciante adicional de estarem frente-a-frente os irmãos Pereira. Nélson e Paulo, treinadores com uma carreira já longa nos nossos champions e que constroem sempre equipas dinâmicas e muito aguerridas. Este ano com a novidade de cada um trazer um craque que não iria nunca colocar em causa as opções táticas que viessem a implementar e muito menos desobedecer a ordens. Para trás ficava a imagem de anos anteriores em que Carlos Manuel abandonava o relvado para fumar um cigarro deixando desesperado o treinador que lhe pedia para fechar o lado esquerdo. Marinho e José Carlos mostraram assim ser merecedores dos convites que lhes fizeram. Como não podia deixar de ser, equilíbrio, mais equilíbrio, com os homens do meio-campo das duas equipas encaixados como se de um JOGOS 2014
apenas se tratasse. Nas balizas iam brilhando Mário Santiago, pelo Gana, e Walter Sousa pelos EUA, que até à última hora não se sabia se alinharia entre os postes pois havia muita pressão para que envergasse o equipamento de campo. Havia promessas de que o equipamento azul não lhe faltaria. E foi cumprido. Mas voltemos ao jogo e ao seu desenrolar para dar nota que o empate a um golo que se verificou no final do tempo regulamentar era mais do que justo. Pois; penalties era o caminho a seguir. A maior experiência de Nelson Pereira veio ao de cima, deixando desesperado Paulo Pereira que ameaçava não comparecer no próximo Natal, e a sua equipa saiu vencedora com Mário Santiago a brilhar entre os postes. Na altura ouviram-se as primeiras críticas à opção tática de colocar Walter à baliza e não a carregar o jogo da sua equipa. Mas o que estava feito, feito estava e era o Gana que iria jogar a final.
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EUA 0 PORTUGAL 1 O jogo para atribuição do terceiro e quarto lugar colocava frente-a-frente duas equipas com futebol muito diferente. A selecção americana que Paulo Pereira fez alinhar parecia ser muito ofensiva, mas veio a revelar-se muito defensiva e acima de tudo duvidosa da suas capacidades. Por outro lado Pedro Henriques tinha trabalhado muito bem mentalmente os seus jogadores e recuperado psicologicamente após a derrota frente à Alemanha. Para o efeito recorreu ao professor Bambo. E esteve à vista de todos que a equipa portuguesa se apresentou mais solta, mais livre e com uma disponibilidade física invejável. No fundo tudo aquilo que queríamos que tivesse acontecido no brasil e não aconteceu. Até o resultado final que se veio a verificar era o
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ideal. Mas voltemos ao Jamor e às incidências do emocionante jogo. Dentro das quatro linhas o trabalho era grande, enquanto que no banco se percebia que o nervosismo aumentava com o passar dos minutos. O golo solitário que ia dando vantagem a Portugal deixava satisfeito Pedro Henriques e os seus jogadores, mas claramente insatisfeitos os azuis que sonhavam em pelo menos alcançar o terceiro lugar. Marinho já se encontrava lesionado, deixando a sua equipa órfã de líder no meio campo. A sua ausência que provocou algum desânimo adicional e claro está um ânimo adicional à equipa lusa. E desta feita não houve necessidades de recorrer às grandes penalidades. Pedro Henriques conseguia assim o terceiro lugar, relegando o experiente Paulo Pereira para o último lugar do NOS CHAMPIONS.
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GANA 2* ALEMANHA 2 Penalties vence o Gana
A grande final quase teve direito a transmissão televisiva, mas o que não faltou foi uma entrada triunfal do quarteto de arbitragem chefiado pelo reputado árbitro Pedro Henriques. Sentia-se em volta do relvado o nervosismo dos grandes jogos. Afinal estava em jogo o título de campeão do NOS CHAMPIONS 2014. De um lado uma equipa que tinha um guarda-redes habituado a estas andanças, o super veterano Mário Santiago, um meio campo onde José Carlos era rei e senhor mas muito bem apoiado por Luis Carradinha, que viria ser o melhor jogador do torneio, e claro Sandra Gonçalves a única mulher em campo mas que trouxe um futebol muito mais perfumado para a sua equipa. Nélson Pereira estava tranquilo.
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Do outro lado, José Nunes procurava esquecer a falta do seu patrão do meio campo e apostar tudo na experiência e solidez de uma equipa que por norma está habituada a estas andanças. João Néu, João Pedro Almeida e Joaquim Bravo não são novatos nestas andanças e eram claramente eles quem comandavam a equipa dentro do relvado. Na baliza Yuri Chaves ia mostrando que não tinha vindo ao Jamor fazer turismo. O jogo foi uma verdadeira final. Futebol rápido, com bola a rondar as duas balizas, jogadas rápidas e contra-ataques perigosos a serem protagonizados por ambas as equipas. E quando parecia que a vitória ia sorrir à Alemanha, eis que um golo marcado quase no final do tempo regulamentar leva uma vez mais a decisão para os penalties. Ninguém estranhou
diga-se e era um justo prémio. E aqui quem foi fora de série foram os guarda-redes. Mário Santiago mostrou o porquê de ser considerado um substituto à altura de Rui Patrício, defendendo o penalti que deu a vitória à equipa do Gana. Uma vez mais Nélson Pereira era levado em ombros, uma imagem que começa a ser recorrente nos NOS CHAMPIONS.
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Premiados
MELHOR
MARCADOR
FILIPE CARVALHO Eusébio, Fernando Gomes, Néné, Jordão. Nomes grandes que brilharam no Estádio Nacional como marcadores de eleição. Em 2014 o nome que ficou gravado foi o de Filipe Carvalho. Ao fim de quatro jogos com apenas 9 golos torna-se ainda mais digno de referência a veia goleadora que este jogador apresentou. Daí um merecido prémio.
PREMIADOS 2014
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MELHOR
MELHOR
YURI CHAVES
LUIS CARRADINHA
Apesar de ser finalista vencido, Yuri Chaves foi considerado pelo júri como o melhor guarda-redes presente no torneio. Na retina de todos estarão sem dúvida duas ou três defesas que impediram o golo quase certo dos seus adversários. Yuri em declarações à nossa redacção manifestou-se orgulhoso pelo prémio conquistado, que diga-se dedicou à família, e que espera sirva para mostrar a todos que tem qualidades para voltar para o ano.
Ser eleito o melhor jogador em campo não está ao alcance de qualquer um. E Luis Carradinha mostrou no Jamor que é possuidor de apurada técnica individual, mas que se enquadra perfeitamente no jogo de equipa. Foi esta combinação perfeita que levou a que o seu nome fosse o mais votado pelos participantes no NOS CHAMPIONS.
GUARDA-REDES
JOGADOR
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Para mais tarde recordar
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