Revista panorama jessica

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PÓS MODERNISMO

As características do PÓS-MODERNISMO se refere a uma estética que rompe com a previsibilidade do modernismo. Nenhuma preocupação com a legibilidade. Uso de formas livres e flutuantes diferentes das formas básicas geométricas.

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Tendência de fragmentação e multiplicidade. Uso da aleatoriedade, mistura de tipografias em peso e estilos dentro da mesma palavra. Opção por colagens, inclusão do ruído (sujeiras, imperfeições, rompimento com o acabamento “limpo”).

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Neville Brody

Na década de 1980, o trabalho do designer inglês Neville Brody ganha destaque pela mistura de tendências tão opostas quanto o modernismo e o pós-modernismo. O que antes era totalmente abandonado (racionalismo modernista), agora era reinventado com um viés pós-moderno. As escolhas tipográficas passam a ter menos importância do que o modo como são utilizadas. O novo desafio é inovar com o que já é conhecido. Na visão de Brody, tornou-se inviável a luta por um desenho tipográfico inédito a cada trabalho. Um exemplo dessa nova mentalidade é o design da revista Arena, criação de Brody. Para os títulos, o designer usou nada mais do que a Helvética, símbolo tipográfico do modernismo. No entanto, o que garantiu o sucesso de sua criação foi a maneira inovadora como ele trabalhou a tipografia, como a sobreposição, alinhamento e uso das cores nas letras. 4


página dupla da revista Arena

A tendência do design contemporâneo, em resposta ao caos pós-moderno, é a de estruturar a anarquia, sem perder a espontaneidade. É criar um novo olhar em relação ao que já existe, sem abandonar a liberdade de expressão individual. Para tanto, o híbrido – a integração de formas geométricas com formas orgânicas, da simplicidade com o caos – torna-se terreno fértil e instiga a experimentação. O uso dos grids de composição são valorizados e utilizados com mais flexibilidade. A ideia de duas ou mais coisas acontecendo ao mesmo tempo é recorrente no design atual, haja vista o uso de técnicas de sobreposições e transparências, por exemplo. A interferência gráfica em fotos também é uma tendência que resulta numa mistura da realidade com a ficção. 5


Nascido em 1957 na Inglaterra, Neville Brody é um dos designers mais conhecidos e influentes da geração de 1980. Formado em design gráfico pela London College of Printing, em 1979, seus primeiros trabalhos foram projetos para capa de discos para editoras independentes, como Stiff Records e a Fetish. Uma de suas criações mais marcantes na época foi o trabalho para o grupo indie Cabaret Voltaire, que aproximava filme e vídeo à música experimental. A partir de então, Brody faz da tipografia uma vasta área de experimentação.

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Em 1981, Brody torna-se o diretor de arte da Fetish, onde continuou com sua sede de experimentação. Desenvolveu a criação gráfica para bandas e músicos como Defunkt, Level 42, Depeche Mode e James Brown. 7


Depeche Mode

Nos anos 1980, trabalhando na Lifestyle Magazine, Brody revoluciona o design editorial com layouts surpreendentes, agressivos, e tipografias criadas especialmente para a revista. Com tamanha notoriedade, Brody torna-se referĂŞncia no design grĂĄfico, e seu estilo passa a ser copiado por designers do mundo todo.

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April Greiman Utilização das novas tecnologias como ferramenta principal do design gráfico. A estética do pixel e do bitmap são valorizadas.

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Emigre Magazine Est茅tica p贸s-moderna, experimental. A revista que ignora fronteiras.

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Edward Fella União de idéias desconstrutivistas, desintegração de formas e intervalos espaciais irregulares nas tipografias aleatórias.

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1990

Progresso acelerado dos computadores, dos seus softwares e das máquinas de impressão geram novas possibilidades devido às poderosas capacidades das novas tecnologias. O Photoshop, inicialmente desenvolvido para o tratamento e retoque de imagem, passa a permitir uma manipulação e criação de imagens nunca antes desenvolvida.

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David Carson Nos remete ao dadaísmo: a mesma despreocupação com a leitura e informação. A atitude é o princípio maior. Consegue romper com qualquer princípio de legibilidade e ordem. Destruição, desconstrução. Fotografias desfocadas, recortadas. Um design totalmente incompreensivel. O leitor precisa traduzir, pensar, refletir.

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