VISTA
OLHAR DE VERDADE Leticia Wierzchowski pรกg. 8
O NOVO MORAR Guto ร ndio da Costa pรกg. 30
NOSSO TEMPO Mariana Bertolucci pรกg. 35
Gostamos de olhar para a essência das coisas. Na
O Vista é a concretização destes encontros: do
prática da arquitetura, no legado que entregamos
olhar de quem somos e do futuro que vem até nós.
para a cidade, buscamos permear nossa criação de
Mais que um simples edifício, buscamos construir
conteúdo, de relações duradouras e alegres.
ritmo e harmonia em sintonia com uma rua já muito simpática do Bela Vista.
Acreditamos que espaços podem fazer as pessoas mais felizes e, assim, nos dedicamos a traduzir em
O formato de apresentar tudo isto também deve
arquitetura cada personalidade que cruza nosso
ser especial. No lugar de catálogo, revista. Ao lado
caminho.
da imagem, reflexão. Trazemos contribuições de profissionais que admiramos, como Guto Índio da
É por isso que, em nosso mais recente empreen-
Costa, Leticia Wierzchowski e Mariana Bertolucci, que
dimento, nenhum outro nome nos pareceu mais
nos sensibilizam provocando um novo olhar em nossa
adequado que Vista. O singelo gesto de contemplar
relação com os espaços. Também imprimimos palavras
carrega sentidos plurais que transbordam valor.
que antecipam um pouco do espírito do bairro, do
É uma troca constante entre o que vemos e aquilo
amanhã que bate à porta, daquilo que acreditamos
que olha de volta para nós.
como síntese da S&R Arquitetura e Incorporação.
Paulo Henrique Rodrigues
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We are pleased to wander at the essence of things. In the architectural practice, in the legacy we inherit to the city, we seek to embed our creation with content, with lasting, joyful relationships. We believe spaces can make people happier and, therefore, we dedicate ourselves to translate into architecture every personality that crosses our way. When our new release arrived, no other name seemed to suit us better than Vista. The simple gesture of contemplating carries plural meanings that overflow with value. It is a constant exchange between what we see and what looks back at us. Vista is the quintessence of these meetings: the sight we are and the future that comes to us. More than a building, we seek to build rhythm and harmony in a very nice street on Bela Vista. That’s why the way for presenting such big news is special as well. Instead of a plain book, we wrote a magazine. Information next to reflection. Contributions from professionals we admire, like Guto Indio da Costa, Leticia Wierzchowski and Mariana Bertolucci, whose lyrics point out a different way to relate with spaces. We’ve printed words which look forward in the neighbourhood spirit, bringing the dawn of tomorrow in the shape, we believe, is the synthesis of our architecture.
All images projected into the human eye are turned upside down. Our brain flips these images, finally placing them in correct position. The fact we actually see everything the other way around is curious - we are used to live in a tasteless society, where everything
“Quando ele não me olha Procuro meu reflexo na parede. E só vejo o prego do qual retirou-se O quadro.”
is ready, the modern man stopped questioning himself about his surroundings, what glimpses into
Wislawa Szymborska
the eyes. Almost everything comes ready - we are now a bunch of Instagram pictures, never consuming as many sights as we do now. I love social media, but I have this habit, maybe due to my work, of trying to see beyond what I see. Is what we see really an absolute truth? Do our eyes never tricks us? Literature encourages to look things from different perspectives, unusual angles, leaving the comfort zone and experiencing the almost forgotten empathy. Being empathetic is putting yourself in the other’s self, to see the way other see. When we do so, a series of hidden truths are revealed. Chilean poet Pablo Neruda said that “the truth is that there’s no truth”. I believe in Neruda. However, if is there any truth in the world, will certainly there be between what I see and what the other sees. Just as the eye tricks us, capturing the world upside down, bringing distorted images the brain, this tireless worker, corrects instantly, we also deceive ourselves, consuming looks that are not ours because looking at something really gives us a lot of job. Looking at someone or something is also investigating, examining it thoroughly, understanding its circumstances. Sometimes, is necessary to “dismantle” the person of our sight to see him from inside, experiencing being that or those we see for a while and we usually slightly judge.
Olhar de verdade
I believe modern human beings like us are unlearning how to really looking things. The world around is
totally known - if I find a word or image I don’t know
how to catalog, Google soon solves the problem. But just seeing is not looking, and a beautiful example
is living with a child. In a simple walk on the street, a small child looks at the world as a succession of
magical happenings: the bird in the sky, the ant on the ground, the barking dog.
Amazed, little child’s innocent eyes reveals divinity
in everyday life, illuminate the hours and the most
banal stuff, a sewing magic wich makes the universe revolve. We, then, see the forgotten beauty, adults full of tasks to accomplish with our cell phones that find, explain, call and solve problems, but that have discouraged us from looking at the real world, and even looking at the other, the one we love and it is - amazingly - in front of us, within reach of a touch of hands.
Leticia Wierzchowski
Todas as imagens que se projetam dentro do olho humano estão de cabeça para baixo. O nosso cérebro faz a inversão destas imagens, colocando-as enfim na posição correta. Esta certeza de que vemos tudo ao inverso é muito curiosa – acostumados a viver numa sociedade pasteurizada, onde tudo se compra pronto, o homem moderno parou de se questionar quanto àquilo que o rodeia, aquilo (e aqueles) que os seus olhos veem.
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Quase tudo nos vem pronto – somos hoje um punhado de imagens no Instagram, e nunca consumimos tantos olhares como agora. Eu adoro redes sociais, mas tenho a mania, talvez pelo meu trabalho, de tentar enxergar além do que vejo. Será que o que vemos é realmente uma verdade absoluta? O olhar não nos engana nunca? Uma das tarefas da literatura é ensinar os seres humanos a olharem as coisas por ângulos diferentes, inusitados, saindo da sua zona de conforto e experimentando a quase esquecida empatia. Ser empático é se colocar no lugar do outro, portanto, olhar aquilo que o outro vê. Quando fazemos isso, uma série de verdades escondidas se revelam. O poeta chileno Pablo Neruda disse que “a verdade é que não há verdade”. Acredito no Neruda. Porém, se existe alguma verdade neste mundo, ela certamente estará entre aquilo que eu vejo e aquilo que o outro vê. Assim como nosso olho nos engana, captando o mundo de cabeça para baixo, trazendo imagens distorcidas que depois o cérebro, este trabalhador incansável, corrige instantaneamente, nós nos enganamos também, consumindo olhares que não são nossos - porque olhar uma coisa de fato dá muito trabalho. Olhar alguém ou alguma coisa é também investigá-la, examiná-la a fundo, compreendê-la nas suas circunstâncias e delicadezas. Às vezes, é preciso “desmontar” o sujeito do nosso olhar para vê-lo por dentro, experimentando por um momento ser aquilo ou aqueles que vemos e que julgamos quase sempre levianamente. Creio que nós, seres humanos modernos, estamos desaprendendo a olhar de verdade. O mundo que nos cerca é totalmente conhecido – se, porventura, encontro uma palavra ou imagem que não sei catalogar, o Google logo resolve o problema para mim. Mas apenas ver não é olhar, e um exemplo bem bonito é conviver com uma criança. Numa simples volta na quadra, uma criança pequena olha o mundo como uma sucessão de coisas mágicas: o pássaro no céu, a formiga no chão, o cachorro que latiu. Maravilhado, o olhar ainda inocente da criança pequena nos revela a divindade que habita o cotidiano, que ilumina as horas e as coisas mais banais, uma mágica que costura e faz o universo girar. Vemos, então, a beleza esquecida por nós, adultos cheios de tarefas a cumprir com nossos celulares que encontram, explicam, chamam e solucionam problemas, mas que nos desensinaram a olhar o mundo real, e até mesmo a olhar o outro, aquele que amamos e está – pasmem – diante de nós, ao alcance de um toque de mãos.
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in te grar
As Ruas Eng. Adolfo Stern e Eng. Olavo Nunes fazem parte de um dos caminhos mais icônicos de Porto Alegre, o caracol do Bela Vista. Suas inconfundíveis curvas brincam com o percurso, cativam a atenção. É nele que outras curvas, as da fachada do Vista, se erguem em uma relação harmônica e amistosa com a cidade.
Eng. Adolfo Stern may not traditionally be recognised by its name, but it is one of Bela Vista’s most iconic streets. Its unmistakable curves play with the course, earn attention. It’s there where other curves, the curves of Vista facade, rise in a friendly, harmonic relationship with the city.
Rompemos paredes e barreiras para integrar a vida cotidiana. No Vista, a área condominial foi elevada ao quarto pavimento para ser invadida pelo panorama que se descortina. O salão de festas tradicional dá lugar a um living decorado pela arquiteta Ingrid Stemmer, o Foyer Vista, que se configura como uma extensão da casa de cada morador.
We break up walls and barriers to integrate everyday life. In Vista, the social spaces were elevated to the fourth floor so the view breaks throughout the entire experience of the building. The traditional ballroom gives way to a living room decorated by Ingrid Stemmer, configured as an extension of each resident’s home.
am pli tude
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olhar e utopia
Imagine-se no alto de um prédio. Você abre a janela e sente a brisa bater no rosto. O dia está amanhecendo. O que você vê? Por mais intensa e bonita que seja a paisagem, o que está diante dos seus olhos é muito mais do que a beleza do nascer do sol. Se é possível dizer que há algo belo nessa vista, é porque o belo está dentro de você.
A vista que tens é uma mistura perfeita do que está diante dos seus olhos e do que está dentro de você - sonhos, expectativas, identidades, experiências. A paisagem transforma-se numa projeção de quem você é. Em outras palavras, nosso olhar é um sentido complexo que mistura a realidade exterior com a interior, o mundo com aquilo que somos. O que vemos só faz sentido porque conhecemos. Quando traduzimos o que está diante dos nossos olhos, o mundo passa a ser parte de nós. E com esse mundo interiorizado, saímos à procura de novas coisas para admirar e conhecer. O sentido de olhar é muito complexo. Biologicamente, sabemos que a visão é um sistema parecido com o da câmera fotográfica, que controla a quantidade de luz entrando através da nossa pupila para transformála em impulsos elétricos na retina e, finalmente, em imagens no cérebro. Já uma abordagem filosófica explica que nossa capacidade de ver o mundo traz à tona uma série de questões profundas sobre como interpretamos e agimos sobre a realidade que nos cerca.
a sensação real e os preconceitos ocupam a nossa consciência simultaneamente. “É como se olhássemos o vermelho através dos óculos azuis e víssemos o verde”. O jornalista e teórico Valter Lippmann (1889 - 1974) desenvolveu o conceito de estereótipo para explicar como vemos o mundo. Um estereótipo nada mais é do que um préconceito, um modelo préconcebido pela cultura, onde costumamos encaixar aquilo que vemos de modo a facilitar a nossa compreensão sobre os fenômenos novos que nos aparecem diante dos olhos. Quando Lippmann desenvolveu o conceito de estereótipo, a vida, segundo ele, já era muito agitada nas grandes cidades. Ele nasceu e morreu em Nova York. A falta de tempo para ver, ou o que ele chama de Economia da Atenção, é um fator decisivo na construção de estereótipos. Eles Put yourself at the top of a building. You open the window and feel the breeze. It’s dawn. What do you see? As inspiring as the landscape is, what’s before your eyes is more than the beauty of the sunrise. If it is possible to say that there is something beautiful in the view, it’s just because the beautiful is within you. The view you stare is a perfect blend of what’s before your eyes and what’s inside you - dreams, identities. The landscape becomes a projection of who you are. In different words, our sight is a complex sense of mixing outer and inner reality. What we see only makes sense because we know it. When we translate what is before our eyes, the world becomes part of us. As the world becomes an inner part
são, desse modo, necessários. Se tentássemos ver todas as coisas de uma nova maneira, em detalhe, a todo momento, nosso cérebro se esgotaria rapidamente. Seria algo extremamente extenuante. Assim, ele conclui que a sensação real e os preconceitos ocupam a nossa consciência simultaneamente. “É como se olhássemos o vermelho através dos óculos azuis e víssemos o verde”. O ponto crucial é a diferença entre ter ou não consciência sobre quais estereótipos utilizamos no momento em que vemos e atribuímos sentido ao mundo. O perigo reside em ver somente aquilo a que nossos olhos já estão acostumados.
of us, we seek for new things to admire . The sense of looking is complex. Biologically, we know vision is a system similar to a camera, which controls the amount of light entering through our pupil to transform it into electrical impulses in the retina and, finally, into images in the brain. A philosophical approach, on the other hand, explains that our ability to see the world raises a series of profound questions about how we interpret and act on the reality around us. Valter Lippmann (1889 - 1974), journalist, developed the concept of stereotype to explain how we see the world. A stereotype is nothing more than a pre-concept, a model pre-conceived by culture, where we usually fit what we see in order to fa-
O que nosso olho vê é aquilo que existe? Ou aquilo que gostaríamos de ver? Podemos ver o que não existe? Olhar o mundo com empatia implica em aprimorar a consciência sobre como estamos utilizando conceitos sedimentados pela nossa cultura para enxergar, bem como nossa capacidade de retirar essas lentes quando necessário para reconhecer o novo. Sem isso, como podemos imaginar o mundo diferente do que ele é? Como podemos construir novos projetos, novos prédios, novos conceitos? O que vemos é o que somos. Qualquer mudança começa no olhar.
cilitate our understanding of what apper before our eyes. When Lippmann developed the concept of stereotype, life, according to him, was already very chaotic in big cities. He was born and died in New York. The lack of time to see, or what he calls Attention Economy, is a precise factor in building stereotypes. They are, therefore, necessary. If we tried to see everything in a new way, in detail, at all times, our brain would quickly run out. It would be extremely exhausting. He concludes the real meaning and miss conceptions occupy our consciousness simultaneously. “It’s like looking at red surface through blue glasses and seeing green”. The point is the difference be-
tween being aware or not about which stereotypes we use to understand the world. The danger lies in seeing only what our eyes are used to. Is what our eye sees the things actually exist? Or what would we like to see? Can we see what doesn’t exist? Looking at the world with empathy implies improving awareness of how we are using cultural concepts to see, as well as our ability to withdraw these lenses when necessary to recognise new things. Without that, how can we imagine the world different from what it is? How can we build new projects, new buildings, new concepts? What we see is what we are. Any change starts in the look.
atempo rali dade
Projetamos uma arquitetura consciente: a edificação deve dialogar com seu entorno e com o tempo. Em sua atemporalidade, deixar-se evoluir. O uso de um elemento construtivo verdadeiro como o concreto, aliado à leveza da vegetação e do alumínio, torna-se um forte amigo do passar dos anos, pintando em seus veios cada vez mais identidade.
We design consciousness architecture: the building must dialogue with its surroundings and with time. In its timelessness, let it self evolve. The use of real constructive element such as concrete, combined with the lightness from vegetation and aluminum, becomes a strong friend over the years, painting in its veins more and more identity.
des conec tar
No andar de convívio, o projeto paisagístico assinado por Susana Nedel oferece uma conexão completa com a natureza: pés na grama, parrilla ao ar livre, sábado em família ao sol e exercício revigorante na piscina com raia de 25m. As grandes rochas que integram o terreno criam desníveis naturais que enriquecem a paisagem e completam um refúgio pessoal.
On the living floor, the garden offers full connection to the nature: barefoot on the grass, outdoor grilling, family Saturday in the sun and refreshing exercise in the 25m lap pool. The original large rocks from the terrain create natural slopes to enrich the landscape and configure a personal refuge.
“O conjunto é mais importante que o detalhe. Quando a flora e o concreto coexistem, a fronteira entre arquitetura e paisagismo deixa de existir, um completando e sendo continuidade do outro” Susana Nedel We believe sustainability is energy use, low
spaces framing our buildings. For her, when the
environmental impact and adoption of certified
internal and external communicate, they speak
techniques and resources. Just like all the other
the same language, they complete each other in a
players in the market. However, the way we apply
clean, serene way. Small and big surprises, small
this has a special affection in each project that
and big pleasures, can be hidden in habitats that
stands Stemmer Rodrigues signature.
relate to time, changing in shapes and colours to always reveal a new experience.
The idea of sustainability is born within the project and is inherent to it. As good observers and
She often says: “the set is more important than the
listeners, we use our architectural skill to translate
detail. When flora and concrete coexist, the edges
potentialities in each location and use those
between architecture and landscaping ceases to
resources in our favour: rain, sun, wind ...
exist, one completing and being the continuity to the other. When this happens, the sensations are of
Susana Nedel, landscaper, projects the external
permanent well-being!”
27 Acreditamos que sustentabilidade é aproveitamento energético, baixo impacto ambiental e uso de técnicas e recursos certificados. Assim como todos os demais players do mercado. Entretanto, a forma como aplicamos isso tem um olhar especial em cada projeto que leva a assinatura Stemmer Rodrigues. A ideia de sustentabilidade nasce junto com o projeto e é inerente a ele. Como bons observadores e ouvintes, usamos nossa habilidade arquitetônica para traduzir potencialidades em cada local e usar tais recursos em nosso favor: chuva, sol, vento… Susana Nedel é paisagista e assina os jardins que emolduram nossas obras. Para ela, quando o interno e o externo dialogam, falam a mesma linguagem, eles se completam de forma limpa e serena. Pequenas e grandes surpresas, pequenos e grandes prazeres, podem estar escondidos em habitats que se relacionam com o tempo, cambiantes em formas e cores para descortinar sempre uma nova experiência. Ela costuma afirmar: “o conjunto é mais importante que o detalhe. Quando a flora e o concreto coexistem, a fronteira entre arquitetura e paisagismo deixa de existir, um completando e sendo continuidade do outro. Onde isto acontece, as sensações são de permanente bem estar!”
O nov
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vo morar
Guto Índio da Costa
Porta da frente e porta dos fundos. Área de
A área de serviço virou uma máquina de lavar e
serviço, dependência de serviço, corredor de
secar roupas, hoje aninhada em um armário.
serviço… Historicamente, uma série de hábitos
Uma vasta cozinha, antes um cômodo em si, virou
sócio-culturais fez do morar brasileiro algo
um bar ou mesa ou balcão integrado à sala. Copa
bastante peculiar, modelando o design e a
e sala de jantar viraram uma única mesa multiuso:
arquitetura das nossas casas centenárias.
serve às refeições, serve ao trabalhar, serve até ao brincar. No prédio antigo dos meus avós, a
O que ainda faz sentido? Com as facilidades da
cobertura, com linda vista, é toda dividida em
tecnologia e o ritmo acelerado, como responder
pequenos cômodos onde, no passado, dormiam
arquitetonicamente à vida contemporânea?
os motoristas.
The new way of living Front door, back door. Service area, service room, service hall ... Historically,
into the living room. Pantry and dining room become a single multipurpose
social and cultural habits made Brazilian living something very peculiar,
table: it serves meals, it serves for working, it even serves while playing. In my
shaping the design and architecture of our century-old houses.
grandparents’ old building, the penthouse, with an astonishing view, is all divided into small rooms where, in the past, drivers used to rest.
Today, what really stands still? With all facilities from technology and the fast pace of modern times, how to respond architecturally to contemporary life?
The sharp urban concentration reduced the size of the apartments. The spaces lost their walls, divisions disappeared. Families shrunk, many live alone and
The service area became a washing machine, now tucked in a closet. A large
modern life demands the convenience of having everything close at hand. Once
kitchen, once a room itself, became a bar or table or counter integrated
and for all.
30 “uma coisa não vai mudar nunca: o prazer da gostosa sensação de estar em casa; o nosso conforto, o nosso espaço, a necessidade de privacidade”
The multipurpose spaces became favorites: eating, cooking, washing, drying, living and sleeping more and more in a single environment became the symbol of contemporary life. With the internet of things, the changes are going to be way more accentuated: the refrigerator will control your consumption and order food automatically as it
A acentuada concentração
fogão interligado ao chef de
urbana reduziu o tamanho dos
sua preferência vai te ajudar a
apartamentos. Os espaços
cozinhar seu prato preferido.
perderam as paredes, sumiram
Robôs cuidarão da limpeza e
as divisões rígidas. As famílias
assistentes virtuais guiarão
encolheram, muitos moram
inúmeras tarefas.
sozinhos e a vida moderna exige a praticidade de ter tudo à mão.
No futuro, moraremos ainda
Tudo junto.
como moramos hoje?
Não à toa, os espaços multiuso
Seja lá como o futuro for,
viraram os preferidos: comer,
acredito que uma coisa não
cozinhar, lavar, secar, viver e
vai mudar nunca: o prazer da
dormir cada vez mais em um
gostosa sensação de estar em
único ambiente se tornaram o
casa. O conforto, o espaço, a
símbolo da vida contemporânea.
necessidade de privacidade,
goes. The stove will be connected to the chef of your choice to help you cook your favorite dish. Robots will take care of cleaning and virtual assistants will guide tasks. In the future, will we still live as we do today? Whatever the future may be, I believe one thing will never change: the pleasure of feeling at home. Comfort, space, the need for privacy, the objects and furniture that make us real as people, that narrate our life story, our affection collections, what connects us emotionally with ourselves ... this is actually living.
os objetos e móveis que nos Com a internet das coisas as
concretizam como pessoas,
mudanças vão se acentuar:
que narram nossa história
a geladeira vai controlar seu
de vida, nossas coleções de
consumo e encomendar
afetividade, aquilo que nos
comida automaticamente à
conecta emocionalmente com
medida que você consome. O
nós mesmos… isso é morar.
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2
Echo Dot Amazon
Poltrona Ava Guto Índio da Costa
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Esculpida em jequitibá maciço, surpreende pela leveza do encosto solto e pela estrutura em forma de tripé que abraça a base do encosto. Vencedora do prêmio Museu da Casa Brasileira 2019.
de controlar os dispositivos
Pendureiro Ingrid Stemmer
inteligentes da casa através
Produzido pela San German,
Assistente pessoal digital capaz
de interação vocal com Alexa.
o porta objetos sustenta bolsas,
Se conecta por Bluetooth ou
casacos e acessórios. Faz parte
Wi-fi com luzes, persianas,
do acervo Objetos Felizes, da
climatizadores e dispositivos de
S&R, cuja receita beneficia
entretenimento como smart TV
instituições de amparo social.
e home theater.
Disponível nos acabamentos jequitibá, nogueira e ebanizado, na Casa de Alessa.
1 Echo Dot
2 Ava
3 Pendureiro
Digital personal assistant able to control home
Carved in a solid piece of jequitibá, the long
Manufactured by San German, the holder
smart devices through vocal interaction with
chair surprises by its slightness and the intricate
supports bags, coats and accessories. It’s part of
Alexa. Connects via Bluetooth or Wi-Fi with lights,
tripod-shaped structure which embraces the
Objetos Felizes collection, which revenue benefits
blinds, air conditioners and entertainment gad-
backrest. Won the Museu da Casa Brasileira
social care institutions. Available in finishings
gets like smart TV and home theater.
award in 2019.
jequitibá, walnut and ebonized, at Casa de Alessa.
academia Olhar é, também, reconhecer-se. Isso implica cuidado. Neste espaço, equipamentos modernos convidam um olhar diário para a saúde e o bem estar do corpo. A luminosidade banha todo o ambiente com a energia necessária para começar um novo dia.
Looking is recognising oneself. This implies care. In the fitness space, cutting-edge equipment invites a daily attention to health and well-being. Brightness bathes the space with the proper energy for a fresh day.
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Nosso tempo Há um novo tempo no horizonte das pessoas. Hoje nossas escolhas estão também ligadas à liberdade que temos para juntos co-habitar o mesmo imenso planeta. Em harmonia. Em sintonia. Em parceria. Em paz. Há que se reinventar para entender e ouvir com calma o caos interno. Para driblar a urgência externa. Com cuidado, zelo, amorosidade e atenção. Há que compartilhar novos conceitos para acompanhar a velocidade do momento. Com praticidade, respeito, tecnologia, simplicidade e estilo. Há que entender a beleza. Acompanhar as tendências, entender e dominar as necessidades das pessoas e seus estilos de vida. Contemplando paisagens, compreendendo o poder do silêncio, do movimento, da atitude, dos traços firmes, clássicos, contemporâneos em sinergia estética transformadora e potente. Há que entender com serenidade e firmeza os novos tempos. As novas vidas, profissões e famílias. Com empatia, confiança, leveza e personalidade. Mariana Bertolucci
There’s a new time on the horizon. Our choices are connected to the
Beauty must be understood.Trends must be followed, people needs must be
freedom we have to inhabit this huge, shared planet. In harmony. In tune. In
mastered. All of this while contemplating landscapes, understanding the silence,
partnership. In peace. We must reinvent ourselves to understand and listen
attitude, classic lines, contemporary features in a transformative and powerful
calmly to internal chaos.To dibble external urgency. With care, lovingness and
aesthetic synergy. It’s necessary to understand the new times with serenity
attention. New concepts have to be shared to keep pace with the moment.
and firmness. New lives, professions and families. With empathy, confidence,
With practicality, respect, technology, simplicity and style.
lightness and personality.
brinquedoteca Em um ambiente com configuração montessoriana, são estimuladas a autonomia e o desenvolvimento das crianças. O mobiliário é baixo e acessível. O espaço é dinâmico e cambia entre a nave espacial, cabana na floresta e até mesmo refúgio digital para estimular a imaginação.
The playground brings a Montessori configuration to encourage children’s autonomy and development. The furniture is low and accessible. The space is dynamic and changes between a spaceship, a cabin in the forest and even a digital refuge to stimulate the imagination.
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montes sori educação
Luise Rabelo Mãe, consultora familiar sobre desenvolvimento infantil e educadora montessori, pós-graduanda em Neuropsicopedagogia e Educação Infantil, Arquiteta e Urbanista. @luiserabelomontessori
Maria Montessori foi uma mulher extremamente à frente de seu tempo, a primeira a se formar em medicina na Itália, há mais de 100 anos. Ao longo de sua prática, se espantou com a maneira como as crianças eram tratadas nas áreas psiquiátricas e decidiu dedicar sua vida à educação infantil. Essa mescla de conhecimento em medicina e educação deu origem ao seu método de ensino, uma verdadeira filosofia de vida, atual até os dias de hoje. Muitos perguntam o que há de tão especial nesse método. É difícil resumir. A filosofia Montessori transforma a nossa visão em relação à infância e acaba por mudar também nossa visão em relação às outras pessoas. Isso porque a educação montessoriana vai além da educação intelectual. É, como ela chamava, uma educação para vida, que busca ensinar a criança a agir por si mesma, querer por si mesma, pensar por si mesma. Ensina a criança a se tornar um indivíduo e construir uma sociedade melhor. Uma criança que aprende a pensar, a lidar com suas emoções, a ter liberdade de ser quem é, de viver como quer, respeitando a individualidade e o espaço de cada um.
Há quem pense que criar um ser humano é
precisa de um espaço onde ela possa vivenciar,
intuitivo. Para mim, pelo menos, não foi. Estudar
explorar, mover-se, criar, interagir.
sobre a infância fez toda a diferença na minha maternidade. Em uma época de tantas telas,
Ninguém questiona a capacidade da planta em
eletrônicos e excessos de estímulos, fica fácil nos
crescer e sim o que estamos oferecendo a ela. Por
distanciarmos do que a criança realmente precisa.
que questionamos a capacidade da criança em se
Por isso, creio que temos muito a resgatar e
desenvolver e não o que estamos proporcionando
aprender com esse legado.
a ela? A criança é o reflexo do ambiente onde ela vive e dos adultos com quem ela convive. Claro
A criança é como uma semente. Cada uma tem
que existem temperamentos de fábrica, mas esses
suas necessidades específicas e nasce com tudo
podem ser melhorados ou piorados conforme o
que precisa para se desenvolver plenamente,
ambiente onde essa criança cresce.
desde que cresça em um ambiente adequado. A planta só cresce se o ambiente proporcionar terra,
Entender a infância é essencial para proporcionar
luz e água em equilíbrio. A criança só se desenvolve
um desenvolvimento mais pleno para nossos
plenamente se o ambiente proporcionar liberdade,
pequenos e um mundo melhor, pois a criança de
orientação, respeito, afeto, opções de escolha,
hoje é o adulto de amanhã, e esse mundo melhor
possibilidade de autonomia, entre outros. A criança
começa dentro de casa.
Maria Montessori was extremely ahead of her time,
for themselves, to want for themselves, to think for
Nobody questions plant’s ability to grow, but what
the first Italian woman to graduate in medicine.
themselves, becoming an individual and building a
we are providing instead. Why do we question
She was amazed by the way children were treated
better society.
the child’s ability to develop and not what we are
in psychiatric fields and dedicated her life to early
Every child is like a seed, born with everything
providing them?
childhood education. Blending medicine and
needed to fully develop as long as is raised in
The child is a reflection of the environment where
education brought a new teaching method, a true
appropriate environment.
she lives and the adults she lives with. Of course,
philosophy of life still up to today.
The plant only grows if the environment provides
there are temperaments, but these can be improved
Many ask what is so special about this method.
land, light and water in balance. The child develops
or worsened depending on the environment in
The Montessori philosophy transforms the way we
fully only if the environment provides freedom,
which this child grows.
see childhood and ends up changing our view of
guidance, respect, affection, options for choice,
Understanding childhood is essential to provide
other people. Montessori education goes beyond
possibility of autonomy, among others.The child
a complete development for our little ones and a
intellectual education. It is, as she used to call, an
needs a space where he can experience, explore,
better world, since today’s child is tomorrow’s adult,
education for life, seeking to teach children to act
create, interact.
and that a better world begins at home.
Por dentro, uma vista à parte: grandes planos de janelas borram a fronteira entre dentro e fora. O panorama da cidade se descortina em uma área social de 60m² com planta livre para você personalizar como preferir. Estar, jantar e cozinha conectados para uma proposta contemporânea de arquitetura - e de vida.
On the inside, an impressive view: large windows blur the border between in and out. City skyline is revealed in a 60m² living room with free floor plan for you customize as you wish. Living, dining and kitchen are connected for a contemporary proposal of architecture - and life.
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Ruas de paralelepípedo passam uma sensação de tranquilidade. Quando caminhamos por uma, temos a impressão de que vivemos em outro tempo, de um ritmo não tão frenético, quando ainda nos permitíamos parar para escutar o barulho dos carros passando sobre esses pedaços de pedra simetricamente encaixados. Isso tem um cheiro de infância. Correr sem medo, sem rumo e com toda a vida pela frente, um futuro a construir. Caminhar sem pressa, sabendo curtir as árvores, os prédios, como se ainda fosse tempo de viver a paz de um domingo silencioso, quando a cidade parece parar e ser só nossa
Do alto ou da rua, a Bela Vista
por alguns segundos. Parar em um café, ler o jornal. Observar o movimento da vida sem pressa. Prestar atenção em quem passa por nós: a roupa que usam, o semblante do rosto, cachorros e seus donos num passeio rotineiro.
44 É curioso explorar as ruas e reparar o semblante do bairro, repleto de edifícios onde vivem histórias: de coisas, de pessoas, da cidade.
Parques são sempre cheios quando faz sol. É lindo
É curioso explorar as ruas e reparar o semblante
ver as pessoas relaxadas na grama, tomando um
do bairro, repleto de edifícios onde vivem
chimarrão. Os mais animados jogam vôlei, correm,
histórias: de coisas, de pessoas, da cidade.
caminham. Outros preferem apenas contemplar.
Caminhar é um bom exercício para o olhar.
Os cachorros brincam e se desentendem, é o
Porque, quando nos movimentamos mais
ritmo da vida. As pessoas passam. Pra onde será
lentamente pelo espaço, temos a oportunidade
que vão?
de prestar atenção em coisas que geralmente passam despercebidas. Uma flor vermelha no
Gostamos desses lugares onde se pode ver
chão, contrastando com o cinza das pedras.
a rua, as árvores. Onde podemos falar sobre
Detalhes que renderiam boas fotografias mas se
tudo de forma aleatória e sem pauta, livres de
tornam ainda mais reminiscentes quando apenas
agenda. Refletimos sobre como a vida seria boa
guardados na memória. Memória que mexe
se pudéssemos caminhar sem pressa por aí com
e remexe ao perambularmos pelas ruas do bairro.
mais frequência, aproveitando a cidade em seus mínimos detalhes.
No fim, sempre voltamos para casa com a sensação de que aquela cidade que vemos de
Mas, enfim, sempre chega o momento em que
cima, da janela, nos pertence. Não é distante,
temos que voltar para a vida real. A rotina, os
emoldurada somente pelo vidro do carro.
compromissos, as responsabilidades. Voltamos
É, sim, a cidade onde vivemos, sentimos. Onde
recarregados. Na volta pra casa, é sempre
encontramos paz ao andar por essas ruas de
encorajador tomar outro caminho.
paralelepípedo.
Cobblestone streets makes me feel quiet. When I walk by, I have this impression we are living in another time, at a not frantic pace, when we allowed ourselves to stop and listen to the noise of cars passing over these pieces of stone symmetrically embedded. It smells like childhood. Run without fear, without direction and with all your life ahead, a future to embrace. Walking without haste, knowing how to enjoy trees, buildings, as if it still time to surrender to a silent Sunday morning, when city seems to stop and be ours alone for a few. Stop for a coffee, read the news. Watch the movement of life without hurry. Pay attention to whoever passes: the clothes they wear, the countenance on their face, dogs and owners on a daily walk. Parks are always crowded on sundays. It’s beautiful to see people laying on the grass, drinking tea. The liveliest ones play volleyball, run, walk. Others prefer only contemplate. Dogs play and fall out, it’s the rhythm of life. People pass. Where are they going? We like those places where street can be watched, full of trees. Where we can talk about everything at random, no planning at all. We think about how good life would be if we could walk around, unhurried, more often, enjoying the city in its smallest details. But, anyway, time always come to go back to real life. Routine, work, commitments, responsibilities. We came back recharged. On the way home, is encouraging to take different paths. Is curious to explore the streets and watch the neighborhood’s spirit, full of buildings where stories come alive: of things, of people, of the city. Walking is good to notice, to see. When we move slowly through space, we pay attention to things usually go unnoticed. A red flower on the ground against the gray stones. It would make a good photograph. I rather prefer to keep it in memory. Memory I move and move as I wander the streets of the neighborhood. Details for a god picture but are willingly most reminiscent if kept only on memory. Memories come alive when we wander throughout the neighbourhood. At the end, we always come back home with a stonrg feeling the city we see from above, from the window, belongs to us. It is not far, framed only by the car window. It is, instead, the place where we live, where we feel. Where we are in peace while walking through these cobblestone streets.
Entre todas as combinações possíveis, uma opção traz na planta um living estendido de 60m² com confortável espaço para uma sala íntima.
Among all the possibilities, you can choose an extended living up to 60m² for an intimate, cozy space.
suíte vista Tempo é conveniência. Luxo é silêncio. A Suíte Vista oferece uma área de 50m² que agrega ao dormitório principal um living, amplo espaço de closets e dois banheiros individuais. Tudo isso contornado por amplas janelas em uma excelente orientação solar.
Time is convenience. Luxury is silence. The Vista Suite offers a reserved area of 50m² adding to the main bedroom a cozy living room, wide closet space and two individual bathrooms. All of this is outlined by large windows in excellent solar orientation.
11
de Oliveira
5
Av. Cel Lucas
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33 din R. Silva Jar
Parque Moinhos de Vento (Parcão)
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Serviços: 1. Área 51 2. Mercado Ferrari 3. Nacional
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4. SmartFit
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5. Body Tech 6. OW Galeria de Arte
22
7. Ferragem Thony 8. Panamerican School
27
9. Panvel Nilo 10. Cultura Inglesa 28 9
21
11. Lumiar Ed. Infantil 12. Zaffari Anita 13. IPA Gastronomia
17
14. Jean Pierre 15. Ciao 16. Presstisserie 26
17. Diego Andino 18. William & Sons 19. Mercopan 20. Nono Ludovico
Praça Gustavo Lansch
21. Pot Pourrie 22. The Public Market 23. Dona Maricota Clube Grêmio Náutico União
24. Charlie Brownie 25. Santo Mimo 26. Guacamole 27. Le Bateau Ivre 28. Takêdo 29. Z Café
ça nh a
8
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Praça da Encol
29
3
30. Kopenhagen 31. Jerônimo Burger 32. Grand Cru 33. Amichie Pizzaria 34. La Basque 35. Koh Pee Pee 36. Loft da Vasco
19
37. Baro 6
Receber bem é uma arte. Pequenos momentos compartilhados tornam a vida mais feliz. Pensando nisso, a arquiteta Ingrid Stemmer compartilha uma tradicional receita de familia:
apfelstrudel Ingredientes: 1 unidade de massa folhada, 3 unidades de maçã fuji, 100g de geleia de morango, 1 pitada de açúcar de confeiteiro, 1 pitada de canela em pó, ½ unidade de limão (suco). Modo de preparo: Comece abrindo a massa, corte em tiras médias e reserve. À parte, corte as maçãs em quatro, retire o miolo e corte em fatias finas, como pétalas. Leve ao fogo médio uma panela com água até a metade e o suco de limão. Quando a água estiver quente, não fervendo, mergulhe as maçãs e retire quando estiverem ligeiramente amolecidas. Para montar as rosas de massa folhada, comece espalhando generosamente a geleia de morango sobre cada tira de massa e disponha as fatias de maçã sobrepostas ao longo das tiras de massa, mas apenas em uma das metades. Polvilhe canela em pó. Em seguida dobre a outra metade da massa folhada sobre as maçãs, de forma a cobrir apenas uma parte delas. Pressione as pontas da massa para que a geleia não escape durante a assadura. Para terminar a montagem, enrole a massa cuidadosamente. Quando chegar ao final, as rosas estão formadas! Leve as rosas de massa folhada ao forno preaquecido a 180ºC por 35 a 40 minutos, vigiando a assadura nos minutos finais para evitar que a massa queime. Retire as rosas de maçã do forno e polvilhe com açúcar de confeiteiro. Bom apetite!
Foto: Nattan Carvalho
55
56 Acreditamos que espaços
Stemmer para uma intimista
podem fazer as pessoas mais
prática de yoga.
Há felicidade nos (re)encontros
felizes pela expectativa, pela entrega, pela identidade que
Essa é a proposta dos
neles imprimimos. Nossos
(RE)encontros: periodicamente,
próprios lugares não podem
aprofundamos temas e valores
fugir à regra, eles refletem quem
que encontram morada,
somos. A sala de reuniões do
moldura e raiz nos espaços
escritório, em um ensolarado
que projetamos. De receitas à
domingo de outono, virou um
constelações familiares.
recanto zen. Amigas e clientes
O conteúdo está disponível
se juntaram à arquiteta Ingrid
nas notícias de nosso site.
Foto: Gustavo Schattschneider vencedor júri popular
“Destacar o trabalho de quem, assim como nós, admira a relação entre as pessoas e o cenário construído nas cidades é nossa forma de perpetuar um legado de beleza” Entre centenas de imagens e
gratuitamente, e uma exposição
inspirações com sensibilidade
no Instituto Ling, realizada em
e beleza ímpares, os fotógrafos
março de 2020. “A arquitetura é
Andrea Graiz e Maurício
muito séria para ser passageira”,
Thomsen escolheram as 20
ressalta a arquiteta e diretora
melhores fotografias inscritas
de projetos Ingrid Stemmer.
no concurso cultural Pontos
“Destacar o trabalho de quem,
de Vista. A promoção cultural
assim como nós, admira a
marca a chegada do novo
relação entre as pessoas e o
empreendimento da S&R e
cenário construído nas cidades
reúne a obra de fotógrafos
é nossa forma de perpetuar um
profissionais e amadores
legado de beleza”.
para registrar a beleza dos cenários urbanos gaúchos.
O acervo completo da exposição
A curadoria constituiu um
está organizado no site
fotolivro, publicado e distribuído
stemmerrodrigues.com.br/vista
arte E ARQUITE T UR A NO POEMA
A
relação
das
pessoas
com
o
tempo,
A coletânea trouxe esculturas, telas, gravuras,
a transitoriedade, a memória e a permanência:
decoração e mobiliário. Do dadaísta Duchamp,
a Semana de Arte S&R 2019 marcou a entrega
emprestamos
do Edifício Poema e reuniu consagrados artistas,
inusitados: tempos contrastantes, técnicas opostas
clássicos e contemporâneos, de Fahrion e Radaelli
que compartilham visceral humanidade.
a tribos indígenas amazônicas, em uma celebração
O Poema fica na Av. Encantado, 344. Conheça em
da arte e da arquitetura.
www.stemmerrodrigues.com.br/poema
a
ironia
para
criar
encontros
59
Há cerca de dez anos, tive a oportunidade de ler A Arquitetura da Felicidade, do filósofo suíço Alain de Botton, presente do arquiteto Paulo Henrique Rodrigues. Na obra, entre outras brilhantes ideias, o autor defende o óbvio mas nem sempre compreendido conceito de que a arquitetura influencia na felicidade das pessoas. Claro, é nos espaços projetados pelos arquitetos que nós moramos, trabalhamos, amamos, vivemos. A partir desta leitura marcante e da experiência junto à S&R, passei a compreender e admirar o talento e a capacidade da equipe em tangibilizar nos espaços que Ten years ago, I read The Architecture of Happyness, from the Swiss philosopher Alain de Botton, a gift from Paulo Henrique Rodrigues. Among brilliant ideas, he stands for the obvious concept, not always fully understood, that architecture influences people’s happiness. It is, after all, inside the very space that we work, love, live. From this remarkable book and the experience next to the office, I understood and became to admire the team’s ability to create desires, feelings and dreams. In the post-digital era we
criam os desejos, gostos e sonhos de seus clientes. Na era pós digital em que vivemos, um mundo em profundas transformações tecnológicas e socioculturais, nunca a conexão entre humanização e tecnologia foi tão valorizada. A S&R faz isso com maestria. O que pode ser mais luxuoso do que tempo para as boas relações, design autoral com padrão estético elevado e respeito à sustentabilidade? São três ingredientes amplamente presentes nas práticas, projetos e ações da S&R, que vem contribuindo para a arquitetura da felicidade e para a felicidade da arquitetura e das pessoas que nos seus projetos vivem.
live in, a world undergoing through profound technological and sociocultural changes, the connection between human and tech has never been more valued. S&R does this with mastery.
Artur Vasconcellos Professor Coordenador de Pós-Graduação da ESPM Sócio da ESTRATEGERIA
60
POSITANO
BOSSA
Porto Alegre, 2005
Porto Alegre, 2016
Edifício Positano
Edifício Bossa
Casa Primavera
Prêmio Anfacer
International Property Award
Concurso Veka Latin America
2009
2014
2016
Acreditamos que espaços podem fazer as pessoas mais felizes. Por isso nos dedicamos a traduzi-las com criatividade e qualidade técnica.
CASA DA FIGUEIRA
CASA FRAME
Eldorado do Sul, 2017
Novo Hamburgo, 2019
Casa da Figueira - Prêmio AsBEA Stemmer Rodrigues
Casa Angular - Veka Latin America
Casa Frame
Arquiteto do Ano SAERGS
Casa da Figueira - Veka Latin America
Prêmio AsBEA-RS
2017
2018
2019
Acreditamos que espaços podem fazer as pessoas mais felizes. Por isso, nos desafiamos em entende-las e traduzi-las em arquitetura com criatividade e qualidade técnica. Cada espaço se torna uma manifestação atemporal que se relaciona de diferentes maneiras com o contexto, seja ele a vizinhança, seja ele a própria identidade humana. É por isso que nossos projetos são singulares.
51 99608 8483 stemmerrodrigues.com.br @stemmerrodrigues
Projeto de arquitetura, construção e incorporação: Stemmer Rodrigues Arquiteto responsável: Roberto Stemmer Arquitetura de interiores: Ingrid Stemmer Direção: Paulo Henrique Rodrigues Imagens ilustrativas: Blackhaus Projeto editorial: Nameless Jornalista responsável: Jean Joris | MTB 17274/RS Redação: Vanessa Hauser Projeto gráfico: Rafael Meinecke Fotografia: Lucas Franck