Ana Paula Rocha & Wim Simoens 1 Pontes colaborativas no contexto educativo europeu e internacional
Pontes colaborativas no contexto educativo europeu e internacional Ana Paula Rocha * Wim Simoens ** RESUMO Este artigo visa dar conta das vantagens do estabelecimento de pontes colaborativas no contexto educativo entre parceiros transcontinentais e europeus. No caso específico do Programa IberoAmericano de Mobilidade Docente, o qual se propõe implementar uma rede de partilha de informação, o acesso a dados atualizados e a produção de conhecimento em diferentes domínios que têm implicações nas formas de vida produzidas na escola - designadamente: o desenvolvimento curricular, a formação de professores, a administração escolar, a relação educativa e informal que se vive nas escolas as experiências ocorridas em Portugal contribuíram para o fortalecimento do conhecimento, a compreensão mútua, a integração e a solidariedade entre os membros envolvidos. No tocante à colaboração entre o CFAE Almadaforma e o Belga Eekhoutcentrum, não esquecendo as peculiaridades e idiossincrasia dos países envolvidos, o intercâmbio que tem vindo a ocorrer na área do conhecimento em educação, permite perceber como tem sido possível integrar códigos de modernidade revalorizando a identidade educativa e cultural dos envolvidos numa simbiose enriquecedora.
PROGRAMA
IBERO-AMERICANO
MOBILIDADE
DOCENTE,
DE
2014-2017.
REFLEXÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA Para aqueles que abriram as páginas desta publicação e a folhearam no intuito de compreender as mais-valias que decorrem de experiências inovadoras, no contexto de um programa de mobilidade docente, irão, seguramente, ficar elucidados quanto às atividades que decorreram em Portugal e como foram enriquecedoras. Nas iniciativas, constituídas pelo parceiro europeu português - o CFAE Almadaforma foi possível identificar a importância da interação
estabelecida
no
âmbito
generalizado da educação e aprendizagem de adultos. As dinâmicas geradas no encontro, em Abril e Maio de 2014, maximizaram o impacte da cooperação transcontinental, encorajando sinergias e dando relevo a métodos de formação que se
justificam
pelas
necessidades
da
educação, em benefício da melhoria das escolas. * Professora, Formadora de Formação Contínua de Professores e Investigadora na área das Ciências da Educação. Membro colaborador na Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Doutorada em Educação. (Centro de Formação Almadaforma - Almada, Portugal). aplrocha@gmail.com ** Conselheiro Pedagógico para a Educação no Ensino Secundário da Flandres, Bélgica, e dirigente internacional sénior. Mestre em Ciências da Engenharia. Pós-graduação em Línguas e Letras. Pós-graduação em Gestão Escolar. (Centro de Formação Eekhoutcentrum - Kortrijk, Bélgica). wim.simoens@telenet.be