Revista Hexacrome

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criação e design

R$10,90

Amor à distancia: casal namora por photoshop

Hasselblad lança seu novo modelo: a H3D

Conheça mais sobre a ilustradora de Hary Potter hexacrome

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Expediente Aluno João Pedro Goulart Evaristo

Notícias

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Amor no photoshop

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Tipografia

As famílias tipográficas

Disciplina Diagramação Professor

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Pré-impressão

Gerenciamento de cores

Rangel Sales

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Impressão

criação e design

Sistemas de impressão

Papel Couché liso Gramatura 245g - capa 145g - miolo Tipografia Helvetica Neue Verdana

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Acabamento

Plastificação/laminação

Portifólio

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Jan Van Eyck

Design e criação

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Evolução das marcas

s u m á r i o

SENAI - Sérgio Freitas CECOTEG - Horto

Fotografia

Ilustração

Embalagem

Artigos técnicos

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Hasselblad

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Mary GrandPré

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Criação de embalagens

Impressão 3D hexacrome

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Amor no Photoshop notícias gráficas Casal que se conheceu na internet e vive a 6,4 mil quilômetros de distância. Eles usam montagens para mostrar que distância não os afasta.

O

casal se conheceu na internet e vive com 6,4 mil quilômetros distânciando um do outro. Eles usam montagens para mostrar que distância não os afasta.

disse Rosie, segundo o jornal “Daily Mail”. “Estamos criando nosso próprio mundo, onde podemos ficar juntos. Geralmente, é o mais próximo que conseguimos ficar um do outro. Quando olho as fotos, posso quase sentir sua pele e sua respiração”, continuou a jovem. “O processo de criação

nos aproximou, pois em termos de criatividade somos parecidos. Temos as mesmas ideias, sabemos o que o outro está pensando. Somos uma equipe.”

Cerca de 6,4 mil quilômetros separam o casal Aaron Nace, de 25 anos, e Rosie Hardy, 18. A estudante norte-americana e o fotógrafo britânico encontraram, no entanto, uma forma de mostrar, com montagens de fotos divulgadas na internet, que a distância pode não ser um obstáculo para o relacionamento deles, que começou no ambiente virtual. Os dois se conheceram no site de fotos Flickr e namoraram via internet por três meses até se conheceram pessoalmente. Também no Flickr, na página de Rosie, eles divulgam as imagens criadas no computador por Aaron.Em algumas eles estão realmente juntos, enquanto em outras a proximidade se deve às montagens. “Elas tornam mais fácil superar a distância que existe entre nós”,

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O casal tenta demonstrar seu amor até mesmo na arte, com a montagem chamada “o nascimento de um amor”.

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As

famílias

tipográficas tipografia Aprenda como reconhecer os tipos em suas respectivas famílias e como usá-los de forma ergonômica e correta de acordo com sua classificassão, época e formato específicos.

A

s famílias tipográficas também são conhecidas com o nome de famílias de fontes (do francês antigo fondre, correspondente em português a derreter ou fundir, referindo-se ao tipo feito de metal fundido). Uma fonte pode ser metal, película fotográfica, ou meio eletrônico.

pos de texto, e sim para um uso esporádico e isolado.

As fontes são divididas como:

•A grossura do traço: ultrafina, fina, book, redonda, media, semi-negro, negro e ultra-negro.

Romanas: são regulares, têm uma grande harmonia de proporções, apresentam um forte contraste entre elementos retos e curvos e seus remates lhes proporcionam um alto grau de legibilidade. Góticas: As fontes Sans-Serif se caracterizam por reduzir os caracteres ao seu esquema essencial. As maiúsculas se voltam às formas fenícias e gregas e as minúsculas estão conformadas à base de linhas retas e círculos unidos, refletindo a época na que nascem, a industrialização e o funcionalismo. Display: advertem mais ou menos claramente o instrumento e a mão que as criou, e a tradição caligráfica ou cursiva na que se inspirou o criador. Decorativas: Estas fontes não foram concebidas como ti-

As varições de uma fonte são obtidas modificando propriedades como: •O corpo ou tamanho: maiúsculas, minúsculas e capitais. sub-divisões da família romana (espanhol)

•A inclinação dos eixos: redonda, cursiva e inclinada. •A proporção dos eixos: condensada, comprimida, estreita, redonda, larga, alargada e expandida. •A forma do traçado: perfilada, sombreada, etc. •Outras variantes de uma fonte incluem versaletes, números, números antigos, símbolos de pontuação, matemáticos e misturados, etc. Catálogo tipográfico da Caslon, de William Caslon, 1732

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Gerenciamento de cores pré impressão Como funcionam as cores nas telas do computador e da televisão? E como elas funcionam na impressão de revistas, livros, jornais e etc.? E como controlar essa diferença entre elas? Aprenda como fazer o controle das cores você mesmo.

N

o mundo dos computadores, textos, imagens, musicas, filmes, tudo é representado por cálculos complexos de uns e zeros. A representação de um pixel, ou o menor elemento de uma imagem digital, é dada especificando-se 3 valores: a quantidade de vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue): o modelo de cor RGB. Com estes 3 componentes de cor é possivel formar qualquer cor. O preto é ausência das 3 cores e o branco é a presença das 3 cores. Em uma imagem em formato JPG, onde a cor de cada pixel da imagem é representado por um número de 24 bits, correspondendo a 8 bits para cada componente RBG, temos 256 valores diferentes para o vermelho, para o verde e para o azul, variando de 0 a 255. As câmeras utilizando-se de filtros e registram a intensidade de cada um dos 3 componentes RGB. Os monitores de computador por sua vez para mostrar a imagem utiliza fósforos ou diodos emissor de luz das 3 cores e montam a imagem a partir dos componentes RGB. O problema no gerenciamen-

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to de cores começa ai. Devido à contruções diferentes, cada dispositivo de captura, câmera ou scanner capta e representa uma mesma cor de uma mesma cena de maneira diferente. Assim como os dispositivos de saída (impressoras, monitores, etc) reproduzem cores diferentes para um mesmo valor RGB.

Photoshop traduzam as cores que vemos na tela para as cores que serão impressas. Perfis de cores dos monitores dizem ao sistema operacional como mostrar as cores com mais precisão e perfis de cores de scanner e câmeras permitem que os passos seguintes do processo saibam como interpretar as cores da imagem original.

O primeiro objetivo do gerenciamento de cores é transformar valores incompa¬tíveis de RBG em um padrão que se possa associálos a uma referência de cor como a percebida pelo homem, a aparência da cor. Para isso foram criados os perfis de cores, RGB (com variações como o sRBG ou AdobeRGB), CMYK, CIE Lab, entre outros.

As câmeras fotográficas DSLR atuais são capazes de capturar cores em 2 espaços: o sRGB e o AdobeRGB, mais amplo, com maior saturação de cores.

O outro objetivo do gerenciamento de cores é garantir que as cores de uma imagem não se altere ao longo do processo desde captura na câmera, passando pelo monitor e a impressão ou a saída em papel fotográfico no laboratório. Assim foi criado um sistema, conhecido como perfil de cor ICC (International Color Consortium), que diz como cada dispositivo interpreta a cor. Os perfis de cor permitem que programas como o

Um mesmo valor RGB, digamos 88/249/17, é interpretado de forma diferente nos diferentes espaços de cor. No AdobeRGB será um verde limão e no sRGB será um verde mais pálido. Para simplificar, é recomendado para o fotógrafo que visa ampliação em laboratório, trabalhar com espaço de cor sRBG durante todo o processo, pois o monitor e dispositivo de saída (laboratório fotográfico) trabalha com este espaço de cor.


criação e design

Calibração

do

monitor

O tratamento das fotos será feito em nosso computador que deverá ter o monitor calibrado. Em termos práticos a calibração do monitor é o processo de fazê-lo simular com a maior fidelidade possível o resultado que teremos na ampliação fotográfica. Uma ferramenta simples de calibração de monitor é o Adobe Gamma, que vem junto com o Photoshop e pode ser encontrado no Painel de Controle do Windows. Uma forma simples de se fazer isto é ampliar no laboratório de sua confiança uma imagem de referên-

cia com bastante tons coloridos e tons de cinza, pedindo que não seja feita nenhum tipo de correção. Lembre-se de ajustar o perfil de cores como sendo sRGB (sRGB IEC61966.2-1) no Photoshop (Edit / Convert to profile / Destination Space: sRGB IEC61966.2-1).

Exemplo de imagem para gerenciamento e calibração de cor O ideal é a calibração com instrumentos, como o colorímetro da Colorvision, com preços que variam entre US$80 e $280,00.

Com a ampliação em mãos use o Adobe Gamma para calibrar seu monitor. É importante saber que a luz ambiente interfere no processo. O tipo de luz da sala, que ilumuna a foto de referência vai interfeir no resultado, portanto procura usar sempre a mesma fonte de luz para trabalhar.

exemplo dd diferença entre a gama de cores SRGB e Adobe RGB. sínteses aditiva(esquerda) e subtrativa(direita), representando as core digitais e impressas

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Sistemas

de

impressão impressão

Como escolher seu sistema de impressão e como cada um deles funciona é imprescindível para a garantia de um trabalho o mais próximo do perfeito possível.

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uando um projeto gráfico deve ser impresso em uma impressora comercial, será muito importante definir, antes mesmo do início do projeto enquanto arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse projeto será impresso. Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto (tiragem, tamanho final, número de cores, etc.), para que ela possa auxiliá-lo numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel. Existem vários sistemas de impressão, cada um mais adequado ao tipo de aplicação: offset,flexografia, serigrafia,tampografia, e a mais nova de todas, impressão digital. A utilização de cada um vai depender de alguns fatores, tais como:

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•o tipo de suporte (papel, plástico, adesivo ...), a qualidade estética final do material impresso, a resistência do material, a tiragem etc. O offset é um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água.

A Flexografia é um sistema voltado para a impressão de materiais contínuos, como etiquetas em bobinal.A impressão é feita por uma matriz de material sintético flexível, semelhante à borracha, na qual a imagem a ser impressa está gravada em alto-relevo. A Serigrafia (silk screen)é um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser rea-


impressoras offset(esuqerda), tampografia(direita)

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lizado na maioria dos materiais existentes na terra.Atualmente, o seu processo é totalmente automatizado. Dos fotolitos, as imagens são gravadas por processo fotográfico em telas sintéticas especiais revestidas com uma finíssima camada impermeável às tintas A Tampografia é um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma

peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas). O Hot-Stamp é um sistema semelhante à tipografia (matriz de impressão - clichês - é dura e plana, normalmente de metal, na qual grafismo a ser impressa está em alto-relevo), porém o clichê não

recebe tinta, sendo apenas aquecido e pressionado sobre uma tira de material sintético revestida de uma finíssima camada metálica. Quando a camada metálica é pressionada pelo clichê quente, desprende-se da fita e adere à superfície do material a ser impresso. Esse sistema só é utilizado para imprimir pequenos detalhes, produzindo efeitos metalizados. Impressão digital dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as chamadas de impressoras digitais que imprimem grandes tiragens sem fotolitos. Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, conseguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões “off-set” e permitindo praticamente todos os acabamentos e encadernações.

sistemas de impressão (da esquerda para a direita): hot stamp, impressão digital, tampografia e serigrafia. Todos usados frequentemente no Brasil e no mundo inteiro nos dias de hoje.

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Plastificação e laminação acabamento todo trabalho, depois de finalizado, precisa literalmente ser “acabado”. aprenda o que são esses caabamentos, e como dois deles funcionam.

P l a s t i f i c a ç ã o

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rocesso de acabamento gráfico no qual se aplica um filme plástico sob calor ou pressão sobre uma folha impressa, a fim de protegêla e melhorar-lhe a aparência.

rocesso de acabamento gráfico que consiste em unir duas ou mais folhas de papel e/ou cartão utilizando adesivos, com o intuito de aumentar a espessura e a rigidez a um produto, servir de barreira à umidade, resistência a gordura etc, por exemplo em embalagens alimentícias como leites longa vida, extrato de tomates etc.

Os filmes plásticos (polipropileno e polietileno) aplicados neste processo podem ser brilhantes ou foscos. Como alternativa temos os filmes metalizados, perolizados, iridescentes, holográficos etc.

Para aumento da resistencia (protecção) e melhoria de aparência de cartazes, pastas de apresentação, folhetos, cardápios, capas de revistas ou de livros, aplicando material plástico (polietileno, polipropileno) por meio de adesivo ou calor.

A diferença entre a plastificação e a laminação reside no fato de a plastificação ser aplicada utilizando o calor e a pressão e a laminação ser a frio, com o emprego de adesivos.

plastificadora processo de laminação

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Jan Van Eyck portifólio conheça um pouco mais sobre Jan van eyck, um pintor renascentista, que, de tão detalhista em sua arte, foi considerado por muitos um grande talento do renascimento.

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an van Eyck (Maastricht, c. 1390 — Bruges, 1441) foi um pintor flamengo do século XV, irmão de Hubert van Eyck e pupilo de Robert Campin. Foi também o fundador de um estilo pictórico do estilo gótico tardio, influenciando em muito o Renascimento nórdico. Como tal, é visto como o mais célebre dos primitivos flamengos. Teve como bases para a sua carreira artística o escultor Klaus Sluter e Broedeldam, duas distintas personagens da arte flamenga. Foi um pintor igualmente caracterizado pelo naturalismo, imperando na sua obra meticulosos pormenores e vivas cores, além de uma extrema precisão nas texturas e na busca por novos sistemas de representação da tridimensionalidade, ou seja, a perspectiva. Van Eyck, porém, não recorria com tanta frequência à pers-

pectiva, pintando, desta feita, a madeira em que concebia os seus quadros de branco, o que concedia à pintura um excepcional brilho e um ligeiro efeito de profundidade. A ressequida madeira era também polida. Tal diz-nos que o artista era muito inovador e até um pouco atrevido. É concedida, muitas vezes, a van Eyck a criação da pintura a óleo. Todavia, esta já era relativamente conhecida e utilizada na Flandres do século XIV. Realmente, o que o artista criou foi a tinta a óleo com secagem rápida (hoje em dia esta é, obviamente, mais rápida). Foi, em 1425, nomeado pelo Duque de Borgonha, pintor da corte da Flandres, cargo que conservou até à sua morte. A relação que mantinha com o duque era de tal importância, que este encarregou-o mesmo com alguns cargos e mis-

nesta figura é evidente o detalhismo de Van Eyck, onde ele se preocupa, em reproduzir apenas com o pincel, as letras do livro na mão do homem, que também é rica em detalhes.

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sões diplomáticas, sobretudo em Espanha, Portugal e Itália. A sua visita a estes países explica muitas das mudanças e inovações na arte, sofridas sobretudo em Portugal e na Itália. Nesta última, por exemplo, explica-se a grande influência dos primitivos flamengos com as ditas viagens de van Eyck ao país. Note-se, entre outros, a obra de Melozzo da Forlì.

Giovanni di Nicolao Arnolfini. É de relevo, na obra de van Eyck, a influência da pintura helenística. O artista costumava conceder profundidade e diversas sombras, mesmo nas zonas onde mais incidia a luz. Tal facto, pode ser considerado como uma iniciação ao realismo.

Em Portugal, um país sempre conservador e que “franzia o olho” às novas tendências, toda aquela arte gótica que ainda imperava no país, foi convidada a desaparecer. Esta radical mudança é visível nos famosos Painéis de São Vicente de Fora, pertencentes, hoje, ao acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.

Por outro lado, é interessante uma constante elementar, mas de profundo vigor, em quase toda a obra do artista flamengo: as figuras humanas aparecem representadas como se um monumento fossem. Note-se o quadro O Casal Arnolfini, em que, tanto Giovanna Arnolfini como o esposo, Giovanni Nicolao, são representados com recorrência a uma certa “monumentalidade”.

Existem certas especulações quanto à provável homossexualidade de van Eyck, com base nesta relação e na relação bastante afectiva com o casal Arnolfini e, em especial, com

Entre seus herdeiros diretos podemos mencionar Rogier van der Weyden, Hugo van der Goes, Petrus Christus, Konrad Witz, Hans Memling, Martin Schongauer e Mabuse.

Para levar a termo sua intenção de espelhar a realidade em todos os pormenores, Jan Van Eyck teve que aperfeiçoar a técnica pictórica. Foi ele o inventor da pintura a óleo. Existe muita discussão em torno do significado exato e da veracidade dessa asserção, mas os detalhes importam comparativamente pouco. A descoberta dele foi algo como a da perspectiva, que constituiu um evento inteiramente novo. O que ele realizou foi uma receita para a preparação de tintas, antes delas serem espalhadas no papel. Os pintores daquela época não compravam cores prontas em tubos ou outros recipientes. Tinham que preparar seus próprios pigmentos, sobretudo extraídos de plantas e minerais. Depois os pulverizavam, triturando-os entre duas pedras – ou mandando seus aprendizes triturarem-nos –, e antes de os usarem, adicionavam algum líquido aos pigmentos, a fim de converterem o pó numa espécie de pasta. Havia diversos métodos para fazer isso, mas durante a Ida-

A Anunciação (Retábulo de Gand)

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Adoração do Cordeiro Místico (parte do Retábulo de Gand)

de Média o principal ingrediente do líquido era obtido do ovo, o que era muito adequado, salvo pelo inconveniente de secar muito depressa. Esta técnica é conhecida como têmpera. Aparentemente não muito satisfeito com esta fórmula, pois não permitia realizar transições suaves em que as tonalidades cromáticas se transformassem gradualmente de uma para outra. Usando óleo ao invés do ovo, Jan Van Eyck podia trabalhar muito mais devagar e com maior exatidão. Podia fazer cores lustrosas, suscetíveis de serem aplicadas em camadas transparentes ou “vidradas”; podia adicionar cintilantes detalhes em relevo com um pincel de ponta fina, e realizar todos os milagres de precisão e minúcia que espantaram seus contemporâneos e cedo levaram à aceitação geral do óleo como o veículo pictórico mais adequado.

O Casal Arnolfini


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Renovação

das

marcas criação e design

algumas marcas, para acompanharem o tempo, necessitam de certas mudanças para que sejam convictas para com o público. Aqui temos alguns exemplos que deram certo, ou não.

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evolução das marcas depende, basicamente da evolução do conceito que a marca pretende transmitir. E a mudança das mesmas, depende também, dos cores, formas e simbolos das antigas. Veja agora alguns exemplos de mudanças em marcas famosas.

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A PEPSI, um dos exemplos mais atuais, demonstra como uma marca pode evoluir sem perder o conceito e nem as cores.


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Hasselblad a visão do futuro fotografia

a camera mais famosa e potente do mundo agora lança uma inovação, o novo modelo da camera oficial da NASA tem 39 MP(megapixels).

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Hasselblad vai lançar sua nova câmera H3D na Photokina deste ano. A H3D é a primeira câmera DSLR 48mm full frame do mundo, e vem em duas versões, com 22 megapixels e 39 megapixels. Ela tem ISO de 50 a 400 e pode tirar fotos com 32 segundos de exposição. Ainda não temos informações de preço, mas levando em conta que a suas câmeras anteriores custavam de US$ 30 mil a US$ 40 mil, dá para saber que a Hasselblad H3D deve ser uma câmera para poucos e privilegiados fotógrafos profissionais. As câmeras Hasselblad, são famosas por tererm sido largamente usadas para fotos profissionais do planeta nos satélites da NASA desde anos atrás.

o novo modelo esbanja tecnologia com um design totalmente contemporâneo e uma ojetiva de “encher os olhos”.

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o detalhes n達o s達o problema para a H3D, ela pega tudo mesmo

cria巽達o e design todas essas imagens foram capturadas por uma Hasselblad e podese perceber claramente a riqueza de tons e detalhes

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A ilustração de Harry Potter ilustração descubra como as cenas dos livros de Harry Potter foram feitas pela ilustradora Mary GrandPré ganharam forma e encantaram as pessoas de todo mundo tornando real a imaginação de cada um.

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ary GrandPré nasceu em Dakota do Sul com um irmão chamado Robby, mas viveu a maior parte da vida dela em Minnesota. Com dez anos de idade, ela estava imitando Salvador Dali, experimentando objetos esticados, pintando com óleos, etc. GrandPré estudou na Faculdade de Arte e Design, começou a carreira dela como uma ilustradora conceitual para editoras locais. Suas preocupações para luz, cor, desenho, e design entraram junto em pinturas, que evoluem para um estilo que ela chama de “geometria macia”. Depois da graduação, Mary GrandPré passou vários anos como uma garçonete enquanto trabalhava para ser notada através de agências de anúncio e tentando achar o próprio estilo dela. O trabalho novo de Mary atraiu propaganda incorporada e editoras. Alguns inclui: Ogilvy & Mather, BBD&O, Whittle Communications, The Richards Group, Neenah Paper, Atlantic Monthly Magazine, Random House, Berkley, Penguin, Dell e McGraw Hill publishers. GrandPré ilustrou todas as edições americanas da série Harry Potter. Ela é uma das poucas pessoas que podem ler os livros

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antes de eles serem publicados ao público geral. Quando ela recebe cada livro novo, ela lê a história uma vez, enquanto realça descrições que ela sente que fariam bem como uma ilustração. Então, ela cria vários esboços como idéias para a cobertura e arte de capí¬tulo, antes de enviar os favoritos dela aos editores e decidir qual deve aparecer na publicação final. GrandPré tem muito cuidado para ter certeza que as ilustrações dela dão sugestões sobre o que acontecerá em cada capí¬tulo ou dentro do

livro, sem fazer isto muito óbvio onde o enredo é encabeçado. Além da série Harry Potter, ela ilustrou livros infantis, incluindo: Ckets, Chin Yu Min and the Ginger Cat, Vegetables Go to Bed, The Thread of Life, Swing Around the Sun, The Sea Chest, e Sweep Dreams. Ela também ilustrou Plum, e Henry and Pawl and the Round Yellow Ball que foram co-escritos pelo marido dela, Tom Casmer. O trabalho de Mary GrandPré é criado completamente a mão, sem ajuda de um computador.

criação e design

essas são cenas lendárias e famosas dos livros de J.K. Rowling, onde Mary GrandPré retrata claramente os momentos de adrenalina e aventura de Harry Potter.

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criação de

embalagens embalagem as embalagens sempre representaram um problema para as empresas, uma vez que são elas as responsáveis pela divulgação e atratividade de qualquer produto. Aprenda como saber produzir uma embalagem decente e como garantir o lucro da empresa.

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cuidado com este trabalho significa que o design de embalagem envolve estudos representando além de estética e função, fatores sociais, culturais, de fabricação, de custos e de seleção de materiais que vão determinar mensagens qualitativas e quantitativas. Uma embalagem não pode ser apenas bonita, ela deve cumprir padrões de higiene, formatos, praticidade e segurança. O design de embalagem agrega valor, adequando de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e define seu posicionamento correto no mercado. É também, diferencial competitivo, pois através da inovação e da di-

ferenciação o design pode criar uma personalidade capaz de conquistar a fidelidade do consumidor. Ao se desenvolver uma embalagem, deve-se definir os elementos do projeto técnico: Matérias-primas, processos produtivos, economias na fabricação, transporte etc.) associado à qualidade do produto. No rótulo se aborda os problemas do design de informação e publicidade. No design de embalagens, o designer deve ter em mente algumas questões importantes, como:

a embalagem deve ser criativa e deve ter a ver com o produto, uma vez que ela, na maioria dos casos representa o “rosto” do produto.

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Qual é o tipo? Qual é o público alvo? É para rpoteger ou divulgar? Qual o peso e tamanho do conteúdo? As medidas são uniformes e simétricas? Como será feito o transporte? Qual o material de que será feita? Qual o tempo da empresa no mercado? Qual o orçamento disponível? Para onde irá após o descarte? Qual o tempo de vida?

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Impressão 3d artigos técnicos as façanhas e a evolução da impressão ultrapassaram até as dimensões. Agora a inovação é a impressão em três dimensões simultâneas. Conheça como funciona e quais são as vantagens.

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estereolitografia, também conhecida como impressão em 3D, permite que você crie, em questão de horas, objetos 3D sólidos feitos em plástico a partir de desenhos feitos no CAD. Quer você seja um engenheiro mecânico - que deseja verificar o encaixe de uma peça - ou um inventor - que quer criar um protótipo de plástico de uma invenção - a estereolitografia lhe fornece uma maneira fácil e rápida de transformar seus desenho de CAD em objetos reais.

A impressão em 3D é um exemplo muito bom da era em que estamos vivendo. No passado, levaria-se meses para fabricar um protótipo. Atualmente, leva-se apenas horas. Se você consegue imaginar um produto, poderá ter um modelo dele em suas mãos poucos dias depois.

o plástico, após ser processado na máquina estereolitogràfica, precisa ser curado em um forno específico.

a máquina usa tecnologia avançada para moldar o plástico e dar-lhe a forma que você designar

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o projeto sai do programa de autocad e vai para a maquina.




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