CULTIVANDO
NOSSAS FLORES
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS a escolha é sua Uma breve pesquisa sobre os métodos contraceptivos utilizados na Antiguidade é suficiente para que as mulheres agradeçam por terem nascido em uma época em que a medicina já evoluiu bastante. Estudos afirmam que no Antigo Egito excremento de crocodilo era usado como espermicida. Antes da invenção do látex, os primeiros preservativos foram feitos com vísceras de animais. Na Idade Média, engenhocas pouco confortáveis eram usadas no controle da gravidez. Atualmente você pode escolher a hora de ser mãe com conforto e segurança. Existe um método contraceptivo mais adequado para cada mulher. Conheça como funciona cada um e escolha, com a ajuda do seu ginecologista, o que melhor se adapta a você.
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NOSSAS FLORES Preservativo (camisinha) Funciona como método de barreira, impedindo o contato do sêmen com a vagina. Porcentagem de falha: 2 a 21%* Vantagens • É o ÚNICO método que protege contra doenças sexualmente transmissíveis; • Não há contraindicações ou efeitos colaterais; • É distribuído gratuitamente no posto de saúde. Desvantagens • Pode romper durante a relação sexual; • Algumas pessoas sentem menos sensibilidade. Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte) Método contraceptivo de exceção, com altas doses de hormônio. Seu uso habitual pode trazer sérios riscos à saúde. Porcentagem de falha: 2 a 3%* Vantagens • Opção em casos de relação sexual sem proteção. Desvantagens • Só é eficaz se tomada até 72 horas depois do ato sexual; • Altas doses hormonais; • Frequentemente causa dor de cabeça, náusea e alteração no ciclo menstrual. Diafragma Deve ser introduzido na vagina antes da relação sexual, bloqueando a entrada do sêmen no útero. A retirada do diafragma só pode ser feita seis horas após a relação. Porcentagem de falha: 6 a 20 %* Vantagens • Sem riscos à saúde; • Pode ser reutilizado; • Opção para mulheres que estão amamentando, pois não interfere na lactação; • É distribuído nos postos de saúde. Desvantagens • Pode sair do lugar durante a relação; • Exige prática para colocação correta; • Se usado de forma errada, pode causar desconforto e irritação. Injetáveis mensais e trimestrais Contraceptivo hormonal injetável que deve ser aplicado por profissional capacitado. Porcentagem de falha: 0 a 0,3%* Vantagens • Método eficaz e reversível; • Regula a menstruação; • Aplicação única oferece contracepção durante um (mensal) ou três (trimestral) meses. Desvantagens • Dor local durante a aplicação; • Algumas usuárias sentem náuseas, dor de cabeça e apresentam aumento de peso; • Após a interrupção no uso, o retorno da fertilidade não é imediato.
Pílula (contraceptivo oral) Inibe a ovulação com uma combinação de hormônios de baixa dosagem. Deve ser tomada diariamente até o fim de cada cartela. Porcentagem de falha: 0,1 a 8 %* Vantagens • Método eficaz e reversível; • Regulação da menstruação, com provável diminuição de cólicas; • Usuárias regulares apresentam menor incidência de câncer de ovário. Desvantagens • Algumas mulheres apresentam efeitos colaterais diversos: ganho de peso, dor de cabeça, náusea; • Contraindicada para mulheres fumantes acima de 35 anos; • Em caso de esquecimento, sua eficácia é reduzida. Caso isso ocorra, é necessário usar outro método complementar. Dispositivo Intrauterino (DIU) O dispositivo é colocado no útero por um médico. Sua presença produz um ambiente hostil para os espermatozoides, evitando a fecundação. Deve ser substituído a cada 5 anos. Porcentagem de falha: 0,5 a 1 %* Vantagens • Método eficaz e reversível; • Não requer uma lembrança diária, como no caso das pílulas; • Não interfere na lactação. Desvantagens • Há casos de infecção pélvica; • Pode ocorrer gravidez ectópica (fora do útero). Implantes Inibe a ovulação por meio de uma cápsula hormonal inserida sob a pele do braço. Porcentagem de falha: 0 a 1,1%* Vantagens • Método eficaz por até três anos e reversível; • Não interfere na lactação; • Não requer uma lembrança diária, como no caso das pílulas. Desvantagens • Risco de gravidez ectópica; • Desregulação menstrual, principalmente no primeiro ano de uso; • Possíveis efeitos colaterais: dor de cabeça, aumento de peso e dor no braço.
Esterilização feminina Procedimento cirúrgico de laqueadura/ligadura das trompas, impedindo que o óvulo chegue ao útero. Porcentagem de falha: 0,1 a 0,5%.* Vantagens •Altamente eficaz; •Sem efeitos colaterais; •É oferecido pelo SUS. Desvantagens •Na maioria dos casos é irreversível; •Apesar de ser uma cirurgia simples, pode haver riscos operatórios.
* Índice de falha relatado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde
As informações dessa cartilha foram colhidas com a Dra. Tatiana Bianchi, que atende nas unidades de Catalão (GO), Ouvidor (GO) e Cubatão (SP). Para mais informações, procure o ambulatório da Anglo American na sua unidade.