Lautriv Mitelob - BV012

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Direção e Redação: Evaldo Brasil e Rau Ferreira Contato: kaquim@gmail.com Conteúdo: De blogs, sites; e inédito.

lautriv.mitelob Magazine Cultural de Esperança

Esperança ‐ Parahyba ‐ Brasil Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente. Nº 012 ‐ 15 de Novembro de 2013 (formatado para encadernação)

VILLA-MARIA-CECILIA Descendentes de Judeus encontraram um pentagrama esculpido na pedra Gostaria de saber quem realizou esta pesquisa, encontrando este elo entre os Rodrigues Esperancenses e Judeus. Lembro‐me certa vez quando na aula de História professores falavam em nomes picos que os judeus usavam para ocultarem suas origens em virtude de serem perseguidos, dentre eles nomes de plantas a exemplo de Oliveira; chegaram a citar que mais de 70% da população nordes na do período imperial era de origem judaica, em 7º e 11º graus. Certa vez perguntei ao meu pai, que foi criado por seu Manoel Rodrigues, se ele poderia me falar, lembrar algum costume ou tradição pra cada por seu Manoel e familiares, mas ele pensou um pouco e na ocasião não recordou de nada que detectasse tal origem. Mas eu nha esta impressão por causa deste fatores que a História explica dos sobrenomes adotados. Tempos depois li algo, uma tese, que afirmava estes sobrenomes não serem judaicos e passei a duvidar mais da origem, que agora tenho a admiração de ver comprovada em “Estudos revelam a origem dos judeus na Paraíba e família do primeiro prefeito da cidade de Esperança era Judia”. Mar nho Soares (Saiba na página 6)

SÍMBOLOS JUDAICOS Selo de Salomão associado à Estrela de Davi

O mundo e suas voltas

Dia do

Mestre p3

Ana Débora Mascarenhas

Comércio dos Finados Arte Sacra sobre tratamento

9

p

4

p

p7 JOSÉ RAMALHO & AMÉRICA

A mais justa homenagem

“Eu faço parte dessa história” Rau Ferreira

4

p


A

pesar da tentação de tornar quinzenário este BV, com direito a checar no facebook, está pois disponível essa coletânea de postagens e material inédito, que se tem produzido sob a ó ca da dedicação à arte, à cultura e à história da nossa gente. Como bem define Rau Ferreira, esse Magazine Cultural de Esperança, na Parahyba, com hy, mesmo, ainda não recebe, mas coleta e agrupa o que julgamos oportuno. Nos damos à escolha de conteúdos frios, pois o quente, diário, se presta ao joseiltonbelarmino ou andradeno cias. Assim, o BV se presta ao humor, como em Oxente, Seu Mané! de Marco Porto, publicado no grupo Esperancenses pelo Mundo (facebook). O Dia do Professor é lembrado em Dia do Mestre, de Ana Débora Mascarenhas, d’O mundo e suas voltas, nas pessoas de Fá ma Costa e Lísisas Xavier, por exemplo. Rau Ferreira, apesar do historiaesperancense fora do ar, nos brinda com o Jornal O Tempo; comemora com RHCG 4 anos: Eu faço parte dessa história; além de avaliar o Comércio dos Finados. A coluna Música Paraibana de graça traz Grandes encontros disponíveis, os L Ps Cantoria 1 e 2, para download em musicadaparaiba.blogspot.com.br. A poesia se dá pelas Circunstâncias (de @Maluoliveira08), também disponível no face (Sociedade dos Poetas Esperancenses); e A flor sem nome, de Hauane Maria, que também ilustra. As matérias de capa trazem A mais justa homenagem a José Ramalho e ao América Futebol Clube, onde João de Patrício, do Revivendo Esperança, nos dá conta do selo postas lançado pelo Clube Filatélico Maçônico do Distrito Federal/DF. E a con nuação das descobertas sobre a nossa origem judia em Descendentes de Judeus encontraram um pentagrama esculpido na pedra, publicação de Jailson Andrade, do Esperança de Ouro, complementada com Estrela de Davi & Selo de Salomão, elucidando alguns detalhes. Ainda temos 1993: Mais uma no cia de fósseis, de Vanderley de Brito, Historiador da Sociedade Paraibana de Arqueologia, contribuição recebida por e‐mail; as frases de Karl Marx Valen m e Arte Sacra sobre tratamento, sobre trabalho do a vista cultural Marquinho Pintor. Boa leitura!

Oxente! Seu Mané!

Por Marco Porto ‐ Hoje eu resolvi contar O capitão falou: Entre! Mais seja um ''causo'' em homenagem ao saudoso breve! Dudé. Ele era uma figura querida, um Dudé não contou conversa, pre nho alegre; jogava como ponta‐ entrou e comeu uma banda de rapadura esquerda do América de Esperança; e uma concha de bananas, depois deu terminou seus um arroto, e disse: dias mergulhado ‐ Até mais seu Manoel! na cachaça. Mas, Seu Manoel, muito brabo falou: tem um fato muito ‐ Até mais merda nenhuma! engraçado Pague logo a conta senão eu chamo a envolvendo o polícia! Dudé (destaque). Dudé olhou pra ele e com ar de Há muitos deboche falou: anos atrás, depois ‐ Oxente, Seu Mané! O senhor de ter tomado um porre, Dudé aprontou acha que eu 'tô indo pra onde? umas travessuras e acabou indo preso, e Vam'bora, Delegado! naquela época, o camarada ao ser Rsrsrsrs... é muita onda!... levado pra cadeia, ia andando na frente, e dois polícias mais o delegado ‐ nesse caso o Capitão Morais ‐ iam escoltando o meliante sem algemas mesmo. A caminho da cadeia, ao passar pela bodega de Manoel Cosmo, Dudé parou e falou para o delegado: ‐ Capitão, deixa eu entrar rapidinho aqui Dudé, “fazendo segurança para o na bodega de Seu então Governador Ivan Bichara” Manoel!?

Em http://www.facebook.com/groups/135020780039930/ (Esperancenses pelo Mundo)

MENSÁRIO


O mundo e suas voltas

Dia do Mestre

Durante minha vida acadêmica ve contato com pessoas maravilhosas e competentes, foram tantos professores que perdi a conta. Todavia, nenhum foi Ana Débora Mascarenhas menos importante que outro, mas hoje : Perfil público no facebook. Abaixo, professora Lísisas Xavier, quero falar de alguém ladeada pela mãe, filhas e netas; especial demais da No centro e à direita: as conta. Ela que me irmãs Fá ma e Be nha Costa. o f e r e c e u a s ferramentas básicas para a construção do conhecimento, que ampliou minha leitura de mundo e me fez gostar de ler. A você hoje meu MUITO OBRIGADA, assim mesmo em letras grandes e garrafais. Fá ma Costa, que na escola de Maria de Zé Leão, me orientou a seguir estudando. Foi você que deixou a marca

na minha história de vida acadêmica. E foram tantos outros q u e m e ajudaram como Lísias Xavier com sua visão cri ca das relações de m u n d o, Ze zé co m s u a s saba nas que pra mim era só uma a vidade lúdica, uma brincadeira boa de se fazer. E nas voltas que o mundo dá, a gente tem a sorte de se deparar com mestres tão bons que marcam para sempre a vida dos educandos. E que tantas vezes me espelhei neles para ser uma professora competente. E a vocês, assim como Rizelane que me orientou em minha mini tese de agronomia, plantando o milho, colhendo e fazendo os testes de laboratório, quero agradecer de verdade. E desejar uma feliz vida pra http://deboramascarenhas.blogspot.com.br/ você.


“Eu faço parte dessa história”

F

undado em 1930 na cidade de Esperança, se apresentava como “órgão de livre opinião”. Seu diretor era José de Andrade e o gerente Teófilo de Almeida. Em suas páginas encontravam‐ se as no cias da cidade e circunvizinhanças, ar gos diversos e propagandas locais. Seus patrocinadores, à época, eram: a Loja das Noivas de Teotônio Tertuliano da Costa; a Farmácia Oswaldo Cruz, de José de Andrade Melo; e o médico Dr. Heleno Henriques que man nha consultório à rua Senador Epitácio, 304 (atual Rua Manuel Rodrigues). A edição de 28 de janeiro de 1934, por exemplo, trás as fes vidades de S. Sebas ão de Lagoa de Roça e uma matéria sobre o progresso de Areial, além de diversas notas sobre Esperança. A sua redação funcionava na Rua Solon de Lucena, 26. E a oficina pográfica na mesma rua, sendo na casa de

número 19. Seus preços eram: assinatura anual 10.000 cruzeiros; semestre 6.000 e números avulsos Rau Ferreira 200 cruzeiros. A pografia do jornal era bem aparelhada e atendia inclusive as necessidades do nosso comércio. Além do jornal, fornecia aquela oficina faturas, cartões de visita, talões de recibo e notas promissórias. Registre‐se que o jornal mais an go que se tem no cia em nossa cidade era chamado de “A Seta”, cujos redatores eram Theotonio Rocha, Sebas ão e Severino Diniz, com direção de Tancredo Carvalho, e que circulou a par r de 1928 nas fes vidades de nossa p a d r o e i r a . Te m o s também, na lista dos mais an gos, “O Farol”, de José Maria Passos Pimentel; e “O Gillete”, do professor José Coêlho.

H

oje ramos um tempo para pres giar o BlogRHCG do qual par cipamos. A ideia nascida há 4 anos com tom lúdico de resgatar a memória campinense ganhou o mundo; e ganhou prêmios, elogios e foi alçada à categoria de u lidade pública. Não era para menos. A contribuição do RHCG para a história campinense não está em nenhum livro, e nenhuma obra caberia a gama de informações repassadas naquela página virtual. São fotos, links, histórias, imagens, vídeos e documentos disponíveis à consulta pública. Uma verdadeira biblioteca do co diano, onde todos são personagens e autores de suas próprias histórias. E qual a importância de ser um colaborador? É ser construtor de um legado imaterial que as futuras gerações guardarão como referência. É contribuir com a afirmação de ser grande e, de ser campinense. É fazer parte do seleto grupo de pessoas que amam esta cidade, e desejam um futuro ainda melhor. É ter orgulho, e esmerar‐se nas produções culturais de uma cidade que cresce a cada dia, e dá exemplo por ser não só o empório comercial, mas intelectual da Parahyba. Eu faço parte desta história, e sou colaborador do RHCG.


1993: Mais uma no cia de fósseis C

:

http://www.musicadaparaiba.blogspot.com.br

Grandes encontros disponíveis Clássicos do cancioneiro p o p u l a r, e s p e c i a l m e n t e o nordes no, estão disponíveis neste blog. Quem ainda não os viveu, conheça o Cantoria 1: Gravado no Teatro Castro Alves em Janeiro de 84, registrou o primeiro encontro de quatro dos maiores cantadores e violeiros do País. Entre cabos e couros, bruacas e microfones, quatro vozes entoaram seus trabalhos individuais, com um encontro de violões na Can ga de Amigo de Elomar. O mesmo cenário se repe u 19 vezes depois, no mesmo ano, na excursão nacional de lançamento do disco. Quando o convívio levou os quatro ao maior entendimento musical, gravamos as cinco úl mas cantorias ‐ no Palácio das Artes em Belo Horizonte, no Teatro Goiânia e no Teatro Nacional de Brasília. Além da inesperada par cipação especial do ceguinho cantador goiano Francisco Aafa, ficam aqui registrados os melhores momentos destes reencontros históricos, regados a Mel de Abelha de Bunda Vermelha e Pinga Riachim da Lagoa dos Ariris. E repete‐se, em versão iluminada por quatro candeiros, a mesma Can ga de Amigo onde ‘os violeiros, com suas violas em clamores, vão cantar louvando você.’

Por Vanderley de Brito* ‐ No brejo paraibano, no ano de 1993, operários que trabalhavam na Frente de Emergência no sí o Pintado (área rural do município de Esperança), encontram ossos fossilizados de animais pleistocênicos de uma fauna ex nta há mais de 10.000 anos devido, provavelmente, a mudanças climá cas. Estes animais viveram na América do Sul entre 110.000 e 10.000 anos e eram espécies herbívoras gigantescas como a preguiça‐gigante, que chegava a medir cinco metros de altura; o tatu‐gigante, que nha proporções semelhante a um fusca; mastodontes, uma espécie

Mandíbula fossilizada

paquiderme muito semelhante aos elefantes atuais; e muitos outros exemplares faunís cos bizarros que desapareceram da face da terra de maneira brusca, só deixando como testemunha de sua existência estes ossos fossilizados que, com estudos adequados, podem revelar muito sobre como viviam. Na época, todo o material resgatado na fazenda foi levado para a Emater pelo agrônomo Antonio F e r r e i ra e , p e l o q u e s e s a b e , lamentavelmente, nenhum especialista na época foi conferir esta ocorrência paleontológica. *Historiador da Sociedade Paraibana de Arqueologia, via e‐mail


Descendentes de Judeus encontraram pentagrama esculpido na pedra À esquerda: Francisco Rodrigues e Zezito À direita: Estrela esculpida na pedra

Estrela de Davi & Selo de Salomão “Maguen David” é a estrela de 6 pontas que representa a união dos contrários, opostos, a interação entre o masculino e o feminino, entre o visível e o invisível, da água com a terra e do fogo com o ar. Entre os judeus é um símbolo de fé. Conhecido também por Hexagrama ou ainda pelo nome “Estrela de Davi”, a qual está na bandeira do Estado de Israel. O Pentagrama – estrela de 5 pontas, conhecido também por Pentáculo, “Triângulo de Salomão” ou “Selo de Salomão” (símbolo de Salomão), signo do infinito e do absoluto, é um dos an gos símbolos que representa o homem. Do grego “pente”(a) que significa cinco e “gramme” que quer dizer linha, é o signo do microcosmo; da unidade. Simbologia: Exprime a dominação do Espírito sobre os elementos e os elementais. Representação da união do 2 (princípio feminino terrestre) com o 3 (princípio masculino celeste). O número 5 é um número de transição e passagem, pois sucede o 4 que é um número completo mais a adição do 1 que é o número do começo. O 5 sempre é um número de mul plicidade e irradiação, e tal fato se dá, porque sua base concreta é o 4, por isso que representa um número de realização. O pentagrama investe‐nos de uma vontade capaz de intervir na luz astral, que nada mais é que a alma sica dos quatro elementos, os espíritos elementais, tornando‐se submissos a esse símbolo. Em h p://www.girafamania.com.br/tudo/religiao_judaismo.html, em 18/10/13

D

e acordo com José Rodrigues de Farias Filho, cineasta amador, a descoberta fornece mais dados sobre como era a vida dos primeiros Judeus na cidade de Esperança. Zezito Capa Preta, como é mais conhecido, informa que uma cisterna para coleta de água da chuva e subterrâneos foram construídos por eles. Além de potes do po que era usado pelos moradores da Galileia. “Estrela de Davi”, costumes e rituais semelhantes aos pra cados no judaísmo Cons tuída de dois triângulos. Um lado aponta para o alto e outro para baixo, simbolizando o céu e a terra. A Estrela possui 12 lados, significando a união das 12 tribos de Israel, e as seis pontas são as seis virtudes do messias. É o símbolo mais importante. Guardava secretamente as Leis de Moisés. Daí uma das jus fica vas dos costumes: Casavam entre si; lavavam os corpos e cortavam as unhas dos defuntos; enterravam os mortos em terra limpa, sem caixão, envolvidos em mortalha; jogavam fora as águas da casa durante o velório. Orar para Lua Nova, sepultar os mortos com mortalha e sem caixão e jogar fora as “águas” da casa quando falece alguém! Alguns costumes entre tantos outros arraigados na cultura sertaneja, como não comer carne de porco, colocar pedrinhas em túmulos, cobrir os espelhos durante o luto, não varrer a casa colocando o lixo de dentro para fora. Na Semana Santa, an gamente, não se varria a porta da cozinha. Não contavam as histórias para as crianças, mas transmi am as tradições sem dizer o porquê e depois de algum tempo transmi am alguns segredos aos filhos homens mais velhos. “Crianças sempre falavam e arriscavam a vida de toda uma família”. A tradição de permanecer em família dá em casamento e união entre as familiares. Guardavam a tradição de casarem entre os primos e famílias amigas. Fontes: Jailson de Andrade, via José Rodrigues de Farias Filho (Zezito Capa Preta).

Em h p://www.esperancadeouro.com/2013/10/esperancenses‐descendentes‐de‐judeus.html.

Do post de quinta‐feira, 17 de outubro de 2013


Filatelia Filatelia

Memória Memória A mais justa homenagem

JOSÉ RAMALHO & AMÉRICA

Futebol Futebol

Q

uase ninguém soube, quase ninguém viu essa significa va homenagem ao espor sta José Ramalho da Costa e ao América de Esperança. Não se pode falar sobre José Ramalho da Costa, sem que também se fale do América de Esperança e seus fundadores. O Clube Filatélico Maçônico do Distrito Federal prestou a mais justa homenagem a essa en dade futebolís ca, no ano de 2004, quando o América completara 59 anos de sua fundação. No dia 12 de outubro do corrente ano, o América aniversaria. Não se comenta nada a respeito do América, a estas alturas, no que tange às homenagens merecidas, pela sua história, pelo seu passado g l o r i o s o, p e l o e s fo rç o p e s s o a l d e s e u s f u n d a d o re s e p e l o empreendedorismo de José Ramalho. Poucos daqueles fundadores con nuam no nosso convívio, como sejam: Edmilson Nicolau, Gril, Pre nho e João Augusto. Por incrível que pareça, a confecção da estampilha foi a úl ma homenagem oficial ao querido América de Esperança, há nove anos.

Ato nº 001‐2004/2009 do CFMDF, de 06 de março de 2004, assinado pelo presidente Anselmo Costa e secretário Ivanildo Rocha Cavalcan , propositura do sócio Rodolfo Raniere Nicolai Costa, que assumiu os custos e conseguiu “escrever o nome de José Ramalho da Costa nos anais da história filatélica universal (...)” juntamente com o do América Futebol Clube, como se propôs e fez.


Circunstâncias (@Maluoliveira08)

Quero ouvir mú sica alta na madrugada Quero fugir da rotina Quero surtar na aula monó tona Quero falar no horá rio impró prio Quero beber no trabalho Sim, eu quero... Como eu quero! Mas nã o me convé m Nã o posso A vida me pertence, mas nã o tenho direito Existem outros Existem causas, circunstâ ncias Coisas que me levam a esquecer anseios Pois a estas dou valor em demasia Sã o princıp ́ ios e nã o mais agonia.

Em http://instantesb.blogspot.com.br/2011/12/circunstancias.html?showComment=1381493870837

A flor sem nome Era uma flor sem nome, ela brotou em um lindo jardim. Lilica adorava flores e rosas. Um dia quando Lilica viu uma flor diferente e começou a pesquisou em livros, mas não achou nada sobre a planta. Ela então pensou em inventar um nome para a flor, assim como seus pais lhe deram um nome. Lilica viu e observou o crescimento da flor. Quando a flor estava grande disse: - Decidi o nome será a Flor da Poesia! De tão linda que ela era, a menina resolveu fazer uns versos. Ela escreveu um livro com todas as suas plantas, e com sua bela flor da poesia. Hauane Maria http://frasesabertas-frases.blogspot.com.br/

Por Karl Marx Valen m Santos

Visite e faça bom uso: musicadaparaiba.blogspot.com.br


BV012 Comércio dos Finandos No dia consagrado a o s m o r t o s m u i t o s comerciantes aproveitam a ocasiã o para realizarem suas vendas. Em instantes a rua Joaquim Virgolino e m E s p e r a n ç a s e transforma numa pequena feira. Algué m arma uma b a r r a c a d e ó c u l o s , chapé us, cintos e bolsas. Um outro comercializa lanches, sucos, refrigerantes, sorvetes e picolé s. Velas podem ser compradas nas calçadas, assim c o m o l o r e s e g r i n a l d a s . Ta m b é m observamos pedintes e moto-taxistas, estacionamentos e lanelinhas guardando os veıćulos. A paró quia costuma celebrar missa na Capela do Cemité rio N. S. do Carmo, enquanto os evangé licos també m fazem o seu trabalho de catequizaçã o diuturnamente na entrada da necró pole. Centenas de pessoas visitam este campo santo para prestarem as homenagens a seus entes queridos, cuja visitaçã o se estende até as 19 horas, quando as portas do cemité rio sã o fechadas. Muitos tú mulos sã o visitados, pessoas recé m falecidas e ilustres cujos

Boletim Virtual

lautriv.mitelob

P09

Arte Sacra sobre tratamento A “restauração do Santo Menino Jesus de Praga”, pelo ar sta plás co Marquinho Pintor, a vista que vem ampliando sua lista de especialidades, chamou a atenção recentemente, pelo trabalho na estatueta. Depois, pelo tratamento de uma “verdadeira relíquia (oratório) encontrada no lixo”.

restos mortais foram depositados em sua ú ltima morada. Os falecidos parecem apá ticos a toda aquela movimentaçã o, entre lá grimas copiosas de seus parentes e velas que se acendem aqui e ali. A celebraçã o de inados, ao que parece, convé m mais aos vivos do que aos mortos! Rau Ferreira

Embora reconheça que não faz, a rigor, restauração, “o simples fato de limpeza e nova pintura, aumenta a s o b re v i d a d a s p e ç a s ”, ga ra n t e o coordenador do Grupo Cultural Quero Mais. Aqui, o trabalho mais recente: Nossa Senhora da Conceição. Compare o antes e o depois.



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