Lautriv Mitelob - BV016

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Banabuyê de Esperança ‐ Parahyba ‐ Brasil Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente. Nº 016 ‐ 31 de Março de 2014

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O mundo e suas voltas

Mulheres & Águas

Terra Cahida

ENCARNADOAZUL: Sandra Belê, seu Prisma e as boas referências MÚSICADEGRAÇA P05

Um inédito de Sol Um Zé, apóstolo de Deus

Inédito de Rau & Pedro Pichaco, Curano um Coroné

Doidiça

& Mutilação

P03

P02; P04; P08

Ana Débora Mascarenhas

P07: Pela Caninização!

A volta em 2014 NERADETSON 2001

Evaldo Brasil

Rau Ferreira

Direção e Redação: Evaldo Brasil e Rau Ferreira Contato: kaquim@gmail.com Conteúdo: De blogs, sites; e inédito.

Infinita Solidão (Carlos Egberto Vital Pereira)

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A solidão é o balsamo a massagear o poeta O silencio é a brisa que o remete ao infinito poé co da Musicalidade Num instante inequívoco que sua alma se transporta Pretendida Na busca infinda de seu complemento Assim, como o alfa e o ômega define o equilíbrio de seus ancestrais. Sinto‐me em êxtase, embriagado. Sou música e poesia, P04 No silêncio de minh'alma que brada por Para ouvir no lazer Que vieste sem mácula quero-mais.blogspot.com.br E imaculada retornaste ao gênese & somjah.com Na sedenta certeza de um reencontro. Cordel 49-100


Rau Ferreira

Terra Cahida: Um inédito de SOL O poema “Terra Cahida”, inédito de Silvino Olavo, fala de uma ovelhinha perdida e que fora encontrada, reconhecida e amada. Contudo, embora tenha uma acolhida piedosa, redimida e transfigurada, outra vez malograda tornou à partida, ouvindo a voz da calçada... Ou melhor, a voz da rua que singrando os corações, com seu torpor corruptível, a todos verte e enlameia. “Voz de malicia” – diz o poeta – sombria, desgraçada, saída dos postigos que, “quer ser voz e não é nada”! Quem é essa ovelha senão a jovem, que deslumbrada pelos encantos da vida, entrega-se à nau de um amor profano? E quando retorna a casa, aos braços daquele que tanto amou, nunca mais será a mesma porque a nódoa adquirida na penumbra não lhe sai da alma, despersonaliza-se e “perde-se a luz reacendida/ em sua alma – alma penada!”. Finaliza a peça objetando que era só terra caída, erosada pelas

águas. Ora, a erosão corrói e devasta a terra que, antes sendo boa, não serve aos seus fins. Compara-a, a um livro denso, uma página má e proibida que não se deva ousar. O tema parece recorrente. Em Cysnes – obra que este ano completa 90 anos desde a sua publicação original, o poeta retoma a ideia com a sua “Ovelhinha Tresmalhada”. Nele, narra a “flor do sentimento (...) – a primeira entre as formosas”, mas por se fazer mulher fugiu-lhe ao redil certo dia, e por tal razão sua alma transmigrada do sideral firmamento, errava no baixo-mundo. Em tempos de quaresma, a ovelha desregrada também significa o pecador ou filho pródigo, que toma de sua herança e segue para outras terras. Malfadado, cai em si ao lembrar que na casa de seu pai os operários tinham o que comer e volta ao lar paterno. Depois de percorrer meio-mundo, e realizar seu sonho de poeta, também SOL retorna à encantadora Esperança, de tantas recordações felizes.

Para trabalhar ouvindo nossa mppb: www.culturaparaiba.com.br

MPPB: Música Popular da Paraíba


DOIDIÇA Chegamos da escola, do trabalho, um dia cansa vo. No céu uma lua sorrindo, algumas nuvens e um vento leve de fim de verão. Foi a minha deixa pra rar os meninos da frente do computador. Joguei um colchão no chão do quintal e os convidei pra ver o céu, o cinturão de Órion, e aqueles bichinhos e figuras que se formam em nuvens. Coisa boa de se ver. O Pedro me diz: “Mãe, você sabia que nenhuma mãe de amigos meus fazem coisas assim como você faz?” Respondi que sim, nem todo mundo é “doido de pedra” feito eu. E ele responde que Alice disse pra o Chapeleiro Louco: Você certamente é louco, mas as pessoas mais felizes e legais são loucas. Rimos com isso, e até apareceu uns pirilampos que Mateus queria prender em vidros de maionese. E nas voltas que o mundo dá as coisas mais gostosas da vida não custam nada, basta pegar aquelas horinhas de descuido que a felicidade chega, já dizia o poeta. (12/3/14)

Doidiça e Mutilação: sínteses das voltas do mundo MUTILAÇÃO Segundo a ONU, 129 milhões de mulheres não sentem prazer nas relações sexuais, sofrem com dores e têm dificuldade de higienização das suas partes in mas. No filme Flor do Deserto a somali Waris Dirie conta sua história real de mu lação clitoriana. E os argumentos dos pra cantes desse terror se alicerçam na tradição. Muitas outras tradições foram quebradas como a escravidão por exemplo. Março é o mês feminino, tem nome do deus da guerra Marte e muitas guerreiras precisam lutar todos os dias pra reverter tantas “tradições”. No ocidente outras milhões de mulheres também não sabem o que é ter prazer sexual, por diversos mo vos, e o principal é a falta de conhecimento do seu próprio corpo. Fomos educadas e orientadas a não nos tocarmos. E que ter prazer é pecado.

O mundo e suas voltas Ana Débora Mascarenhas

A educação é o primeiro passo pra mudar a realidade escravagista da falta de qualidade de vida das mulheres. Precisamos também educar nossos meninos. Ano p as s ad o s ó n a Bah ia 133 mulheres foram assassinadas, centenas são violentadas mensalmente no estado, isso precisa ter um fim. E nas voltas que o mundo dá, nós mulheres ainda temos que brigar por tanta coisa que só de pensar já nos deixa cansada. Vamos manter nossas meninas nas escolas, favorecer a experincialização com responsabilidade, sem preconceito, sem falsos moralismos, sem promiscuidade. Como dizia Costa em sua Pedagogia da Presença não precisa ser permissiva, basta orientar nossas meninas desde cedo. (14/3/14)


Inédito de Rau Ferreira

Um Zé, apóstolo de Deus Um padre velho fez nascer Uma obra social na Parahyba Impossível, de se conceber.

Apóstolo da Virgem Maria “Do Carmelo”, ele dizia. E dos pobres que acolhia.

No seu lar de miseráveis Atendia a orfandade Que ousamos esquecer.

Quem é o “Zé da caridade” Quem é esse, venham me dizer É simplesmente um padre?

“Uma esmola, meu prezado, Para os famintos e desvalidos. Para todos os esquecidos!”

Padre sim, e que simpatia! Padre Santo, para nossa alegria. Bom dia, meu Padre Zé!

E a varinha descia... E o velho ali sentado Não se deixava abater.

Levado pela mão divina Em '73, ainda na rua pedia Triste e santa agonia.

Esperança, 22 de março de 2014.

Livro de ouro

Sexta, 21 de março, uma pequena plateia pres giou o lançamento de Padre Zé, De mãos estendidas, do jornalista José Nunes, em sessão solene na Câmara Municipal, como parte de um projeto do professor Alberto Joubert e alunos da EEEFM “Monsenhor José da Silva Cou nho, do Ensino Médio Inovador. Autoridades, coquetel, folhetos, cordéis; oratória per nente; e renda rever da para as obras assistenciais do Hospital Padre Zé, de João Pessoa/PB.

Soumúsica música eepoesia ____ ____ Sou poesia E rancor e nostalgia, vapor e cafeteria, horror e alegria, calor e pele fria. Morto nos panos corro dos planos deixo pendente o ser carente sou a minha cerva colho a minha erva e o fogo esquenta o dente e o ferro e a semente o esqueiro e a mente, e assim, fico quente. Sou terra em sol poente. Calamidade em melodia. Desejo em monotonia, puta em livraria, vinho e harmonia, com tudo, em simetria, sou musica e poesia.

Para ouvir lendo poesia www.cabobranco.fm.br

- Thálles Raphael (Em https://www.facebook.com/groups/140799789391284/ Sociedade dos Poetas Esperancenses)


http://www.musicadaparaiba.blogspot.com.br

EncarnadoAzul

Sandra Belê, seu Prisma e as boas referências A voz irme e rascante de Sandra Belê ganha a companhia de samplers, bits e efeitos no EP “Prisma”, tıt́ulo do novo show da cantora també m. Apó s trê s discos lançados e o sucesso do Show “Eternamente Luiz” em 2012, S a n d ra B e l ê p ro p õ e e m “Prisma” um diá logo musical e n t r e c o m p o s i t o r e s contemporâ neos da mú sica paraibana com nomes consagrados da mú sica nordestina, por meio de uma musicalidade universal. O novo EP e Show trazem, alé m de uma artista performá tica, de voz e interpretaçã o singulares, as sonoridades do abê , do pandeiro, violã o, safona, escaleta, riq (pandeiro á rabe), cavaquinho, bateria e da guitarra elé trica! Entre os anos de 2004 e 2005 Sandra Belê gravou o CD Nordeste Valente, o primeiro de sua carreira. Um ano depois encontrava-se na cidade de Taperoá /PB, onde participou como atriz-cantora das gravaçõ es da microssé rie global A Pedra do Reino do escritor Ariano

Suassuna. Com o CD Nordeste Valente ela participou da coletâ nea de mú sicas da Pedra do Reino, organizada pela Som Livre, e da coletâ nea do Projeto Esquina Brasil, organizada pelo SEBRAE, entre outros. Tem estado presente no mercado cultural da cidade do Recife/PE, Campina Grande/PB, Joã o Pessoa/PB e na regiã o do Cariri Paraibano, atravé s de eventos populares e institucionais. No ano de 2008 Sandra Belê participou do projeto Sete Notas do Sesc Centro de Campina Grande, interpretando o compositor cajazeirense chamado Zé do Norte , surgindo assim o show “Sandra Belê canta Zé do Norte”. No mê s de agosto, també m no projeto Sete Notas a cantora realizou o show “Joã o do Vale - O Poeta do Povo”. No ano de 2009 lançou o CD intitulado “SE INCOMODE NAO”, que apresenta o universo româ ntico do povo nordestino atravé s dos ritmos do xote, arrastapé , xaxado, baiã o e forró é repleto de mú sicas para dançar, como as tradicionalmente presentes nos repertó rios de Luiz Gonzaga, Alcimar Monteiro, Trio Nordestino, Marinê s, Gordurinha, Trê s do Nordeste, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro e també m no repertó rio dos novos inté rpretes e compositores nordestinos como Marrom Brasileiro, Rangel Jú nior, Carlos Zens, Ilmar Cavalcante, Antô nio Costa, Xico Bezerra e muitos outros. E n t r e o s anos de 2010 e 2011, a cantora g r a v o u s e u t e r c e i r o C D , intitulado “EncarnadoAzul”, onde o mesmo está saindo da fá brica trazendo lembranças de pastoris ao som de violã o, sanfona, bateria, trompete, percussõ es de efeito, viola, cavaquinho, vocais e um show de contemporaneidade.


C49 Cordel da Musicalidade Pretendida 100 (Um verso de qualidade reorienta a minha es ma)

Evaldo Brasil

I Essa forma de poema (A) Com o verso aqui rimando (B) Seguindo certo esquema (A) Aos poucos se aprimorando. (B) Mas ao cento completarmos (C) E o esquema recomeçarmos, (C) O processo (vai) se renovando. (B) II Senão preste bem atenção (A) Ao que agora vou fazer (B) Pra você que atento me lê (B) Nessa minha produção. (A) E o que já foi A‐B‐A‐B (B) Vai mudando o proceder (B) E ganha nova ondulação. (A) III Se ainda não percebeu (A) Volto para a an ga forma (B) Pra mostrar como se deu (A) Formato que aqui se informa. (B) Pretendo A – B – B – A (C) Pra tornar mais musical (C) Ensinando uma nova norma. (B)

(Escrever em rima A-B-A-B-C-C-B, podendo variar nos primeiro e terceiro versos é muito bom, é como preparar um bote e dar. Mas, a escrita do Cordel Socrá tico-Cristã o, na rima A-B-B-A-C-C-A, podendo repetir os versos B no lugar dos versos C, me mostrou uma musicalidade que ainda nã o havia percebido em minhas feituras. Aqui anuncio essa escolha.)

VI Então renove a atenção (A) Ao que agora vou mostrar (B) Pra você que quer olhar (B) Essa minha introdução. (A) A‐B‐A‐B está lá na rima (C) Já reescrita ali em cima (C) Sofrendo a reordenação. (B) VII Se a ficha agora sim caiu (A) Lembro que a nova rima (B) Não diz que a velha sumiu (A) Que não paire esse clima! (B) É que essa musicalidade (C) Em um verso de qualidade (C) Reorienta a minha es ma. (B)

IV Veja então como é que fica (A) A rima aqui escolhida (B) Para ter vossa acolhida (B) Numa rima que passa e fica. (A) Se ainda não percebida (B) Não virá como atrevida… (B) Faça bem quem a pra ca. (A) V Essa é só uma despedida (A) Do meu formato inicial (B) Dessa ação em prol da vida (A) Em meu cordel original. (B) E nesse escrito centésimo (C) _______________________________________ Evaldo Pedro Brasil da Costa No desejo do milésimo, (C) (Em 10 de Junho de 2008) Mudo: a nova lida é ideal. (B)


E A VOLTA EM 2014 A Neradetson 2001

banda, que faria 33 anos se ainda a va, par cipa de Festa do Reencontro, no CAOBE, dia 26 de março, reagrupando a turma de músicos que abrilhantaram as festas dos anos 80 do século passado. Nesta edição, um pequeno álbum a par r das publicações do amigo Jailson Andrade, do blog Esperança de Ouro. A postagem do dia 10 de março (h p://www.esperancadeouro.com/2014/03/no‐tunel‐do‐tempo‐conheca‐ e‐reveja‐as.html) e uma mais an ga, de julho de 2012 (h p://esperancadeouro.blogspot.com.br/2012/07/vamos‐entrar‐no‐tunel‐ do‐tempo‐e.html), bem como as do blog oficial do evento (h p://festaoreencontro.blogspot.com.br/) foram acessados em 19 de março, entre 23h15 e 00h08. Donde replicamos o texto abaixo, e montamos o álbum da página 10.

sses dias observei coisas que me O mundo e suas voltas deixaram pasma. No hospital, a Humanização? enfermeira se diz competente por Caninização! chamar o paciente pelo nome, cumprimentar Ana Débora e procurar saber como se sente. Ela diz que Mascarenhas isso é atendimento humanizado. Eu chamo de educação doméstica. No jornal, uma mulher mãe de quatro filhos, negra e favelada leva dois tiros da polícia e é carregada no porta malas da viatura que se abre; é arrastada e depois de 250 metros, eles então a colocam de volta no porta malas. Acho que precisamos caninizar os humanos e não humanizar. Sim, os cachorros (já tive muitos) adotam os gatos pequenos, sorriem e cumprimentam com rabo, estão sempre atentos ao bem estar dos humanos e dos próximos a ele, só atacam se for ameaçado, caso contrário, só dão afeto. É impossível não amar cães. É isso que os humanos precisam aprender, a cuidar do outro, a ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, como os cães fazem, e não se esconder em novas roupagens pra dizer que têm educação. E nas voltas que o mundo dá, vejo aqueles bolinhos de mercearia maquiados com enorme quantidade de corantes e gorduras trans, e que ganham nome estrangeiro para vender mais, ser o que não é. Por que quem quer ser o que não é, acaba esquecendo quem é de fato. terça-feira, 18 de março de 2014

“Neradetson ensaia para a Festa do Reencontro

U

ma noite de reencontros, saudades e muita emoção. Foi assim mais um ensaio do Neradetson, já com um repertório pronto para abrilhantar a Festa do Rencontro. Todos que vão par cipar não perdem por esperar.

O amigo Chico Natureza esteve presente e ficou muito alegre, parecia uma criança de tão feliz por reencontrar e cantar mais uma vez com os amigos do Neradetson. Já Expedito Tambor, que vem passando por tratamento de saúde, está a cada dia melhor, pois a experiência de vivenciar mais uma vez momentos inesquecíveis da sua vida está fazendo muito bem para o músico.

Com certeza todos os componentes estão felizes em reviver momentos que até eles mesmos nunca pensaram que seria possível. E tudo isso especialmente para todos que vão par cipar da Festa do Reencontro e reviver junto ao grupo Neradetson esse momento impar em nossas vidas”.


PEDRO PICHACO

Rau Ferreira

Curano um Coroné

S

egundo alguns relatos, Pedro Pichaco apresentou-se em Belém/PA representando o “Professor Pedro Santos” no Norte do país. Alardeava e com bastante argúcia, curava tudo quanto era doença e mal espiritual, tendo inclusive feito muito sucesso nesse ramo de curandeirismo. Ele gostava de Belém, pois era um mercado muito promissor. Passava alguns dias e retornava à Campina Grande, onde tinha uma presença marcante nas noites de boemia. Naquela capital, recebeu a visita em seu consultório de um empresário de pesca. Recebeu-o à caráter: roupa branca, para causar boa

impressão. O homem vinha desesperado, em busca de dura. Estava impotente; passara por vários médicos e nada. Pedro com ar solene anima o paciente prometendo a volta de sua virilidade comprometida. E com a ajuda de seus remédios e dos espíritos invocados na sua tenda mágica, garante-lhe a cura improvável. De início, pede ao cliente 100 mil cruzeiros para cobrir os custos do tratamento.

Dinheiro no bolso faz baixar um espírito. Pedro se manifesta, faz um ritual que impressiona e ao final é entregue ao homem a receita d’uma garrafada, r e c o m e n d a n d o enfaticamente: - Olhe, tome duas doses diárias. Uma pela manhã, e outra à noite; e ao cabo de quinze dias, retorne para uma nova consulta, quando será avaliado o seu caso. No prazo combinado, o cliente retorna com um semblante triste. O mago pergunta sobre o progresso do tratamento e o comerciante responde: - Até agora, nada. Não vi efeito nenhum.

Para trabalhar ouvindo mpb ou no cias oficiais: www.radiotabajara.pb.gov.br

O homem continuava brocha e Pedro imperturbável repete o mesmo ritual: passes cabalísticos e invocação de espíritos, ordenando em seguida: - Vamos repetir a garrafada. Tome como eu mandei e depois volte. E é lógico, pede ao cliente abonado mais dinheiro, uma boa nota desta vez. Na visita seguinte, em frente do médium respeitado, tudo é decepção, tristeza e desalento. Pedro não se perturba quando o ditoso lhe diz que não é mais homem. - E agora, professor. O que faço? Pedro retruca de modo categórico: - Olhe meu filho, você é um caso desenganado da medicina espiritual. A sua doença não tem cura. Eu lhe dei um remédio a base de ‘ficus’, uma árvore que levanta até paralelepípedo e não levantou aí o seu... Então, o remédio é se conformar.


BV016

Boletim Virtual

P09

lautriv.mitelob

Dia Internacional da Mulher Dia Mundial da Á

a

(Leia mais em: http://www.enirvana.com.br/blog/ a-origem-do-dia-internacional-damulher/)

gu

A ORIGEM: No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo po de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximada mente 130 t e c e l ã s m o r r e r a m carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Foi criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/R E S/47/193 de 21 de Fevereiro de 1993,1 declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (D M A), para ser observado a par r de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio A m b i e n t e e Desenvolvimento con das no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21. Mulher caminha em média dois quilômetros, para obter água em vila indiana

(Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_%C3%81gua; e leia mais em: http://mariorangelgeografo.blogspot.com.br/2011/03/diainternacional-da-agua-um-terco-da.html


Na festa do

Reencontro NERADETSON 2001: A Volta

Bateria: Nandinho Teclados: Expedito

Voz: Neno

Voz: Neno; Bateria: Nandinho; Guitarra: Chico Natureza; Teclados: Expedito



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