Lautriv Mitelob - BV017

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Direção e Redação: Evaldo Brasil e Rau Ferreira Contato: kaquim@gmail.com Conteúdo: De blogs, sites; e inédito.

Não viram a sofreguidão A face mais pálida De um certo alguém. Não ousaram dizer não Seguiram a avenida E foram mais além. E o velho padre-ancião Com sua mão estendida Dizia-lhes apenas, amém! Padre Zé, meu perdão. És sim, exemplo de vida. Quero lhe ajudar também! Rau Ferreira

Leitura de

P03

Mundo

Ana Débora Mascarenhas

Antropofagia P07 r Adve sidades

P03

Ninguém viu a mão Tremula, estendida, À espera de um vintém...

O Açude p04 p04 Banabuiê

3 netos de Francisco e o shopping P08

João da Retreta In: Era Nova, junho de 1924

Mãos estendidas

Os

Porque mataste o bichinho Que feriu, picou teu seio? Faz-me medo o teu carinho Porque mataste o bichinho... Já minha sorte adivinho, Em mais viver já não creio Porque mataste o bichinho Que feriu, picou teu seio...

Colaborem com as obras sociais do Padre Zé. Banco do Brasil – Ag. 011-6 C/C 15774-0. Qualquer valor é uma grande ajuda!

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XVII Torneio Cidade de Esperança Troféu Eng. Fernando Sá 26 e 27 de abril - AALE

O mundo e suas voltas

Adve sidades

Rau Ferreira

p02 Trem de Ferro p04 Papa-figo

Banabuyê de Esperança ‐ Parahyba ‐ Brasil Dedicado especialmente à arte, à cultura e à história da nossa gente. Nº 017 ‐ 30 de Abril de 2014

Tributo

a ele


Rau Ferreira

Trem de Ferro de Silvino Olavo

Narra Amaury Vasconcelos -prefaciador de “Badiva” (1997)- que compareceu a um almoço ofertado por José Ramalho em sua residência ao Governador Pedro Gondim e sua comitiva. Na ocasião, o desportista entregava à sociedade esperancense o Estádio do América FC, inaugurado naquela manhã de 21 de janeiro de 1956. Durante aquela refeição, adentra ao recinto Silvino Olavo, no rigor do seu trajar, com gestos e palavras altas, e trazendo consigo em mão um papel semirroto e empalidecido com um de seus poemas.

Um fino apito estrídulo sibila Rangem as rodas num arranco perro E lentamente, a se arrastar desfila, Fumegante e luzente o Trem de Ferro. Soa no espaço um derradeiro berro E, tão rápido voa que horripila, Esse monstro a rolar de serra em serra Apavorando a solidão tranquila. Rompe cabanas, matagais tristonhos, Despenhadeiros, barrancos medonhos… Nada lhe amaina seu rápido furor. Corre, corre veloz, nada o embaraça, Desfraldando uma bandeira de fumaça Como um bravo guerreiro vencedor. (Revista da Esperança, pág. 38, 3ª Edição, Ago. 1997)

Não logrou o poeta o seu objetivo, pois fora interrompido por um conterrâneo que, tomando-lhe aquela folha enegrecida pelo tempo, deu-lhe outro destino. Era o seu Trem de Ferro, “desfraldando uma bandeira de fumaça, como um bravo guerreiro vencedor”, com que pretendia brindar os convivas do governador. Talvez fosse a sua última centelha de luz sobre uma sombra amargurada, renegada por quem tanto exaltara. A vida não lhe fora menos ingrata, mesmo assim o vate não deixou de brilhar, e hoje descansa eterno e príncipe da poesia.


r

Adve sidades

Adve sidades r

(Adriano Homero Vital Pereira)

Tributo

a ele

Tributo

a ele

(Carlos Egberto Vital Pereira) A mansidão do seu falar Impunha Serenidade no olhar A meiguice de seu ser Emblema za a velocidade De sua existência terrena, Qual cometa a sucumbir No universo a fio. A pureza de seus desígnios Denunciava A su leza de seus carinhos A amplitude de sua formação umbilical Explicitava sua aura ao mís co Ao espiritual A mesma velocidade Que te deu vida material, Como um asteroide A macular a órbita do planeta Verteu de nosso convívio A alegria das manhãs dominicais De tua substancial companhia

Enquanto você pensa. Eu ajo. Enquanto você ri, Eu choro. Enquanto você grita, Eu calo. E quando você cala, Imploro. Que há de comum entre nós? Se se amam nossas almas, Nossos corpos se odeiam. E juntos não termos sequer um segundo, Que dirá a eternidade! E não teremos nada um com o outro, Exceto adversidades. E seremos luz... E seremos sombras... Do amor eu semeio o mar, E do ódio você semeia as ondas. (Postagem de 18 de abril de 2014, https://www.facebook.com/ adrianohomero.vitalpereira)

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O mundo e suas voltas

s bambus quando Leitura de florescem é tudo de uma vez só. Não importa se na China ou no Ana Débora Brasil, eles florescem em todos Mascarenhas os cantos do mundo, independente do clima ou da estação juntos. As quaresmeiras florescem durante a quaresma, elas se vestem de rosa, lilás e roxo. Por aqui quase todas as ruas têm uma, elas enfeitam a cidade até a semana santa. Os dias são contados cer nho, quarenta dias. Algumas pessoas enxergam as flores da quaresmeira, mas a D. Rita só enxergava o lixo das flores na sua calçada. Essa semana decretou a morte da quaresmeira de frente a seu passeio. Uma árvore a menos na rua. Dia desses, minha irmã que tanto viaja ficou perturbada por que uma moça chegou a um templo sagrado dos maias e sentou‐se pra ler um livro, enquanto os demais exploravam o lugar. Ah, enxergar é um troço di cil. Ver todo mundo vê, mas enxergar é complicado. E nas voltas que o mundo dá, enquanto alguns veem flores outros veem lixo. Às vezes é preciso ficar cego pra poder enxergar, ou surdo pra poder ouvir. E não foi assim com aquele compositor? Escreveu a mais linda sinfonia quando já estava surdo? Talvez por que o barulho do mundo era muito perturbador, e a música da alma dele era mais linda. Comentários Anônimo, 1º de abril de 2014: “Ana, suas postagens são tão suaves, tão simples e nos ensinam tanto, todos os dias. É um bálsamo nesses dias tão turvos”. Evaldo Brasil, 02 de abril de 2014: “Lindo, suave e profundo!”.

Mundo


Oh! lírio dos meus olhos. Raízes da Minha história. A Deus sempre rogo, Para ver a tua glória. Paraíso da infância, Encontros da Juventude, Manoel que elegância, Areia, quanta a tude. Preciso talvez, sair daqui. Mas você não sai de mim. Te levarei nos meus traços, Nos meus leais passos. No sucesso, e no cansaço Lutarei por , assim. Arthur Richardisson (Recebido por e‐mail)

MEMÓRIA

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O Açude Banabuiê

(www.revivendoesperancapb.blogspot.com.br, em 16 de abril de 2014)

Da série Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança Antigo Açude Banabuiê de Esperança, década de 70: “Imagens da nossa terra que não voltam nunca mais”

Lírio

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A

foto que vemos, do antigo e saudoso Açude Banabuiê, de nossa cidade de Esperança, era o Cartão Postal da cidade. Não havia quem não quisesse pousar diante daquela bela imagem, presente da natureza, para fazer diversas fotografias, a fim de ilustrar o seu álbum particular, bem como, levar a namorada nos dias de domingo para um passeio e fotografá-la, enriquecendo o quadro. O presente que Deus nos deu foi destruído pela mão humana, com a mera desculpa de que aquela área seria urbanizada, modernizada, tornando um ambiente de maior acolhimento aos

visitantes. Situado num local privilegiado, na entrada da cidade, não servia apenas de postal, mas, um manancial de atendimento aos habitantes pobres da periferia. Para quem presenciou, visitou aquela área, deve lembrar-se ao rever a foto acima, que ao fundo da mesma, avistamos a lavanderia pública, construída naquela época pela prefeitura, para atender as necessidades das lavadeiras de roupa. A capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o que resta, resistindo ao tempo e às maledicências humanas. Hoje, resta-nos recordar a beleza daquela paisagem. (João Batista Bastos, João de Patrício)

Comentário, Evaldo Brasil, 16 de abril de 2014: Quando das cheias, circulando ao derredor durante o dia, sonhava à noite, como se permanecer ali fosse a vida real.


Motor Misterioso

C

om influências da música mineira e do swing da música baiana, o cantor e compositor Lucas Dourado chega à cena musical com seu registro de estreia. Disponível para download gratuito em www.olucasdourado.com.br, Motor Misterioso traz nove faixas autorais. Foram quase dois anos em estúdio em um processo de gravação que começou de forma independente por meio de recursos próprios. O apoio do Fundo Municipal de Cultura, por meio da Prefeitura de João Pessoa, em 2012, possibilitou a finalização e prensagem de mil cópias do CD, que serão brevemente comercializados pelo preço de R$ 10. O seu show autoral já foi realizado três vezes em João Pessoa (...).

http://www.musicadaparaiba.blogspot.com.br

Baiano, da cidade de Irecê, é em João Pessoa que Lucas Dourado trilha sua trajetória artística há sete anos. Residente na capital paraibana desde 2000, o projeto inicial da mudança de Estado era a graduação em Engenharia Mecânica (...) Lucas descobriu o ritmo batucando com as mãos. Três anos depois, integrava uma

banda de axé music, seu grupo de estreia na musica. Os primeiros acordes dissonantes surgiram e, com isso, a aproximação com a MPB. Até os 24 anos, o músico achou que não iria compor, porém, a partir do encontro com o improviso, Lucas percebeu que podia fazer música e, entre 2006 e 2007, compôs quinze canções, dentre as quais, seis delas estão em Motor Misterioso. A Saga abre o álbum e foi a primeira canção do músico, que começou a compor por volta dos 25 anos. (...) Ainda de acordo com o compositor, quando estava escolhendo o nome do álbum, Motor Misterioso foi a música que o representou naquele momento. A música

título do álbum aponta para o que ele chama de aprisionamento simbólico que a maioria das pessoas vem sofrendo no mundo contemporâneo. “Estamos em um período histórico em que tudo está sendo revisto, porém a estrutura maior, a máquina, esse motor misterioso está a pleno vapor e, quem move suas engrenagens, somos nós, o povo”, explicou o músico. Outras canções de destaque no CD são Barbante Prateado, Temparada, e Saravá e Quengo já conhecidas do público nas versões d' A Troça Harmônica, grupo pessoense do qual Lucas Dourado é integrante. Mesmo tendo diversas influências musicais para a composição do álbum, o músico aponta que muito da inspiração veio das leituras realizadas sobre misticismo. (...) Link do teaser do disco: http://www.youtube.com/watch?v=GMU1N0WGv10 Curta! https://www.facebook.com/olucasdourado Ouça! https://soundcloud.com/olucasdourado Indique! http://www.olucasdourado.com.br/


Rau Ferreira

Papa-figo O

ntem uma expressão me fez lembrar meu tempo de criança: “Papa-figo engana menino!”. Essa figura pouco conhecida na atualidade já foi o terror da molecada. Bastava ver alguém desconhecido, num carro, rondando a rua, que a gente ficava assombrado. E logo se ouvia falar de um estranho oferecendo doces, e de um garoto que desapareceu em alguma esquina. Os adultos advertiam para não andar pelas ruas a sós, nem se empalhar pelos caminhos e, tão logo terminasse as aulas, vir diretinho pra casa, pois o papafigo andava pela cidade. Pa s s a v a m - s e a l g u n s d i a s , o s b o a t o s desapareciam e tudo voltava a sua rotina. Mas afinal quem era esse sujeito ou o que poderia ser? Diziam ser uma pessoa rica que sofria de uma doença incurável que lhe causava o crescimento exagerado das orelhas. Falavam que tinha os olhos esbugalhados e os dedos compridos, sei lá mais o que. O fato é que, para livrar-se do mal que lhe afligia, precisava comer o fígado da meninada. Extraído o

fígado, jogava o corpo em algum campo ermo e deixava algumas Ilustração e mais folclore, moedas para que lhe leia em: providenciassem um enterro http://sitededicas.ne10.uol.com .br/folk04.htm decente. Não creio que esse mito exista, apesar de ser tão presente em minha infância e de muitos dos meus colegas. Agora, refletindo melhor, penso que tudo não passava de invenção dos nossos pais e avós para não falarmos com estranhos e nos prender em casa por algum tempo. Hoje papa-figo não mete medo em ninguém. Também pudera, a vida moderna nos trouxe ladrões, assassinos, traficantes, estupradores e toda sorte de malfeitores que os pais acabaram dispensando qualquer conto da carochinha.

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L

O mundo e suas voltas Clube de Xadrez promove

Antropofagia Junto com ela veio um tabuleiro de xadrez feito de pedra sabão, guardei, e aos dez anos ele jogava, aprendera sozinho com instruções de um livro. Ontem vendo o Pedro e o Mateus juntos, jogando xadrez com cuidado para não quebrar pedras tão moles, e o mais velho explicando as regras para o mais novo. Paraliso a imagem e escrevo sobre eles, pra devorar depois. E nas voltas que o mundo dá, comer com os olhos, com o coração é uma forma de antropofagia saudável eu creio. E por isso escrevo para guardar como a carta, para devorar depois, para sen r cada pedacinho de vida porque o presente é o melhor momento e por isso tem esse nome, já dizia alguém.

Comentários: Anônimo: 09 de abril de 2014: “Meu Deus, que coisa mais linda! Comer com os olhos e o coração... é isso que faço com esses textos lindos que você posta”.

Ana Débora Mascarenhas www.deboramascarenhas.blogspot.com.br

Evaldo Brasil: 09 de abril de 2014:

Ciclo Vital Autofágico A mosca que pousa na merda É a mesma que pousa na carne, A carne que serve de aeroporto É a mesma que serve de ninho E nós comemos... O cão que ladra na noite É o mesmo que morde o ladrão, O ladrão que corre no medo É o mesmo que mede a ví ma E nós enterramos...

XVII Torneio Cidade de Esperança O C X E realizou o XVII TXCE, evento consolidado no calendário nacional como um dos melhores torneios do Nordeste brasileiro, nos dias 26 e 27 de abril, na AALE (Associação das Amigas do Lar de Esperança). Este ano, teve a presença do Grande Mestre (a mais alta titulação que se pode alcançar no jogociência) Darcy Lima, presidente da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). Na premiação, cinco mil reais em dinheiro, troféus, medalhas, brindes e camisetas personalizadas do evento. Participaram jogadores de quase todos os estados, inclusive de outros países.

Confira Premiação: Ver notícia A ferida que abre na pele dos resultados É a mesma que abre no cérebro O cérebro que sofre o desconforto É o mesmo que sente o vinho E nos comemos, nos enterramos.

Fonte: http://andradenoticias.com/vem-ai-o-tradicional-torneio-de-xadrez-cidade-de-esperanca/

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i alguns livros que os devorei com os olhos, amei, outros nem tanto, mas existem livros que são escritos com puro sen mento, é como se autor vesse colocado seu sangue ali. E eu os devoro com olhos e coração. Me lembro que certa vez, eu que sou avessa à novela, vi uma cena em que um rapaz devora as fotos da amada dizendo que é assim que ele a terá pra sempre dentro dele. O mesmo pensamento tem os Ianomâmis quando comem seus mortos, dizem que é pra que os mortos façam parte deles. Fazendo uma arrumação em minhas caixas encontrei umas cartas. Uma me chamou a atenção −era de Carmita que me enviava de Ouro Preto/MG onde morava− me parabenizando pela chegada do Pedro. Carta é uma coisa bonita, diferente, ela é paciente fica ali, a espera pra ser sen da, lida, tocada quantas vezes for preciso. Disponível sempre, não é como um telefonema, ou mensagem de texto. É uma carta, com todas as suas peculiaridades, coisas que já não se faz mais hoje.


DITO & FEITO!

Os

3 netos de Francisco e o shopping

Por Carlos Almeida ‐ Foi‐se o Natal de Papai Noel, com seus shoppings e suas negações ao verdadeiro Advento, foi‐se 2013 e eu, no primeiro dia do ano, chego a Belo Jardim, agreste pernambucano, para cur r um “ r e r o ”, p r e c i s a m e n t e n a localidade da Raiz, Fazenda Serra Grande, propriedade de “Chico Preto”, um amigo de infância. Conheço, há muito, aquelas terras férteis banhadas pelo Tabocas e Bituri, rios que cortam suas entranhas. Conhecia, também, a ro na da casa com o despertar antes do sol nascente, o mugido forte do gado e aquele velho cantar de galos. Distanciarei meus comentários da mesa farta e a acolhida de sempre.

O que eu, ainda, não conhecia eram as proezas dos netos de Francisco Acioli, o “Chico Preto”: Lucas, oito anos; Neto, sete; Levi, quase três. Essas c r i a t u r i n h a s t ra n s i t a m n a fazenda como se es vessem em um shopping. De tudo há em g ra n d e s o r m e n t o p a ra a diversão dos garotos. Gravetos, palmas e outros teréns logo se transformam em brinquedos, animais circulando pelo pá o, o cheiro de esterco, cheiro de mato... Aquele cenário se transforma em tudo que o imaginário das crianças suscitar. Shoppings Centers, verdadeiramente, não carecem.

Embora possuam alguns brinquedos do mundo globalizado como pa ns, bola oficial (ou genérica) de futebol, carrinho movido à pilha e, pasmem, tablets com o domínio comum das crianças ciberné cas da cidade grande. Aqui denuncio o mo vo de escrever este relato: a simplicidade da vida com os pés na terra e entre animais. Lucas, um tanto arredio, também demonstra esse gosto pela vivência na fazenda. Neto já acompanha peões na “derrubada de bois”. Levi, ainda por completar seus três aninhos, monta em cavalos – com a devida

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ajuda do avô – e tange o gado, cipó na mão, apanhando bajes de algaroba (Prosopis juliflora) para “dar comida ao boi”, como ele mesmo diz. Brincávamos de bola (eu em meio aos meninos) quando chega um carregamento de palmas trazido pela junta de bois e seu carreiro. Pronto! Acabou‐ se o jogo. O gostoso, agora, é cur r as palmas caindo grade abaixo e o mugido do gado à espreita do banquete anunciado. O mundo não deixará de ser globalizado para que os netos de Francisco sejam crianças felizes e antenadas com o mundo real. Eles, decerto, não se alienarão com a fantasia do shopping, como nós da cidade grande.


lautriv.mitelob

P09 Evaldo Brasil

BV017

Boletim Virtual

Uma Paixão de Esperança...

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Especial

FOTO: Talles Ravel, no facebook

... em alguns momentos

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