Lautriv Mitelob - BV027

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DIREÇÃO E REDAÇÃO: EVALDO BRASIL E RAU FERREIRA CONTATO: KAQUIM@GMAIL.COM CONTEÚDO: DE BLOGS, SITES; E INÉDITO. A serviço do Ins tuto Histórico e Geográfico de Esperança/IHGE

BANABUYE DE ESPERANÇA ‐ PARAHYBA ‐ BRASIL A ARTE, A CULTURA E A HISTÓRIA DA NOSSA GENTE. FUNDADO EM JUNHO DE 2013 ‐ Nº 027 ‐ FEV15 A serviço do Fórum Independente de Cultura/FIC

Nosso Sarau 2015.2: Nosso Lar P02 e P03

Foto oficial; Rau Ferreira dá as boas vindas aos par cipantes.

Cine Sesi Cultural: Cinema de graça no interior Cinema e Carnaval: 28 dias foram poucos para fevereiro (Pág. 04) Sucesso de público, o evento terminou com gostinho de quero mais. Além do curta Boneca de Pano, onde «Esperança» mais uma vez ganha o mundo.

E MAIS: Rio 450, p.07 A emboscada do Mucuim, p.06 Homenagem: Zil Cavalcanti, p.10 Quaresma, p.09 Ouvindo é que eu vejo..., p.05 Palíndromo 1, p.08 Augusto dos Anjos, p.08


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SARAU 2015.2 Estreantes

Premiada

A

ta do Sarau do F I C (Fórum Independente de Cultura), edição 2015.2. Após a úl ma das assinaturas lavraremos esta. Esperança, em primeiro de março, na casa de ampara à criança “Nosso Lar”. (Assinaturas dos presentes). Por volta das 16h deste domingo, a Casa de Apoio à Criança Desamparada foi o nosso palco. Os rapazes do Megafone Soluções Culturais (Helton Meireles, Alisson Barbosa e Silas Oliveira) foram os primeiros a chegar, vindos com des no em suas motocicletas. Após uma breve fala, Rau Ferreira abriu os trabalhos recitando Otacílio Ba sta, em seu cordel musicado por Zé Ramalho, tulado “Mulher nova, bonita e carinhosa”, demonstrando a importância e a dimensão desta literatura, que nós próprios pouco conhecemos; Carlos Almeida chamou a atenção para o fato de a canção ter ficado conhecida, primeiro na voz de Amelinha, ainda nos anos 70. Aproveitando o ensejo, ele contou duas anedotas, quebrando o gelo inicial, descontraindo os nossos 2

Nosso Lar

par cipantes. Almeida inscreveu Djalma Filho, quem se apresenta dizendo apenas “Sou Djalma, filho de papai e de minha mãe”, e logo declamou “Água de Cacimba”, do poeta Zé da Luz. Na sequência, Silas Oliveira, do Megafone, nos contou sobre duas canções de Vinícius de Morais e as interpretou: “As razões do coração” (Vinicius e Toquinho) e “Dindi” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira). Evaldo Brasil declamou “A professora não sabia o que seria otorrinolaringologia”, cordel 49‐172 da sua lavra, dizendo o que seria após intervenção de Carmem Lúcia, que lhe solicitou explicar o termo.

A apresentação dos inscritos prosseguiu com Felipe Pajaú trazendo para nós uma pequena crônica (O mundo é uma bola, de pelada). A menina Steffany Coelho – filha de Monalisa, neta de Vitória Régia – estreou com a poesia “Coragem”, com os comentários de Ferreira, não apenas pela qualidade da peça, mas pela coragem dela em ocupar o espaço para se apresentar, parabenizando as professoras Lucimar Dias e Maria José Leão, da EMEF Dom Palmeira, pelo es mulo. As mestras relataram que as estudantes aguardam ansiosas pelo sarau, indagando‐lhes quando será o próximo Sarau.


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Lar Nosso Biblioteca Itinerante

SARAU 2015.2

Veteranos

Brasil retornou ao palco improvisado com mais uma de suas poesias, o soneto Anaconda, lembrando Silvino Olavo como mestre no es lo. Depois foi a vez da jovem Patrícia Santos, também estreante, recitar “Uma criança é”, enquanto Maria Eduarda fez a leitura de “O tempo”. Pausa para o lanche ofertado pela diretora da ins tuição, Srta. Andrea Costa

Nascimento, com bolo, cup‐cake e r e f r i g e ra n t e ; c o n v e rs a s amenas sobre os mais variados assuntos; aquisição de livros da Biblioteca I nerante do FIC, com a saída de diversos tulos, dentre eles A Travessia das Sombras, do Padre Dalmo. Retomando os trabalhos, Almeida fez o sorteio de alguns livros infan s e cordéis, que democra camente adquiriu na feirinha de gibis organizada por Hauane Maria, sendo felizardas Maria Luíza Oliveira, Maryna Silva, e Loirinha. Algumas obras foram doadas ao Nosso Lar. Na reabertura, Gabriela Moura nos disse o poema “Água”; Alana recitou “Amigos”; Pajaú,“Preso igual presa”; Maria Luíza Oliveira, “Recordação”; Tamires Ataíde, o seu cordel “Hipocrisia social ou pessoal?” e novamente Pajaú com a mímica “Desespero na lanchonete”. Ismael Felipe – o Bardo – explicou os personagens recorrentes em sua poesia: Herege, Fauno e Bardo, e recitou o poema “Herege”.

Por volta das 18h encerraríamos o Sarau do FIC 2015.2, depois de “O lugar que vivi”, por Ferreira, com a tradicional citação de um dos poemas de Silvino Olavo, desta feita, o conhecido “Retorno”, nas vozes de Ferreira e Brasil. Antes da foto oficial deste, agendamos a edição 2015.3 para o domingo, 29, a par r das 19h, no auditório da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense, atendendo a ins tuição que comemora 20 anos e nos convida para par cipar do chamado “Charau” (evento cultural regado a chás) e palestra sobre a importância das artes com o filósofo Oscar de Lira. Nada mais havendo a registrar, além das despedidas e agradecimentos, lavramos esta ata, com registros de Hauane Maria, anotações de Rau Ferreira e finalização de Evaldo Brasil. 3


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M

al termina o Carnaval e Esperança con nua respirando cinema. Agendado desde o ano passado, o Cine Sesi Cultural se preparava para terminar a temporada 2014/2015 por aqui. Assim, além do “cinema de graça no interior”, uma oficina nos foi oferecida. A contrapar da do município para ambos seria local e lanche para os oficinandos, energia para iluminar o ambiente e a tela de 5x12 metros, eletricista, alguns servidores que, em qualquer hipótese estariam ligados: Carlos Almeida e Evaldo Brasil, que serviriam de cicerones para as equipes. Em 22 de janeiro, uma palestra exposição de curtas de animação, filmes produzidos em diversas técnicas, a exemplo da que usaríamos na oficina, de 26 a 31 de janeiro, onde animamos em stop‐mo on Boneca de Pano, sob a coordenação de Enzo Giaquinto, Nara Normande e Renata Claus. Depois deles viriam Luiz, Fernando, Ted, Evaldo e equipe para divulgação e exibição de filmes. Passado o Carnaval, fechando o grande mês de 28 dias, entramos em março com A Era do G e l o 4 s e n d o ex i b i d o p a ra centenas de crianças, no Campo da Rodoviária. No sábado, A Busca arrancou aplausos de quem 4

esperou até o final do drama de ação, vez que a distribuição de pipocas foi além dos mil e duzentos pacotes previstos, começando o filme um pouco mais tarde. As quinhentas e vinte cadeiras não foram suficientes, houve quem esperasse alguém sair. Na estreia, Cine Holliúdy, comédia em cearês e legendada, matou‐nos a saudade do an go São José, e para alguns, do São Francisco, até. Alberto Negão Cavalcante, que antes de seguir para São Paulo na juventude trabalhara como projecionista do an go cinema de Esperança, não con nha a emoção em reviver esses momentos. A criançada, por sua vez, reagia às c e n a s d a s m a i s cô m i ca s a s i n s i n u a nte s , principalmente com o riso. Os adultos não se con nham e os jovens recebiam a novidade entre espanto e indiferença. O nosso curta Boneca de Pano, O Sino da serpente do Reino Encantado (ou A men ra mais bem feita que Chicó inventou), Pimenta, A menina‐espantalho, Leonel pé de vento, além de campanhas educa vas e ins tucionais foram exibidos durante os três dias antes dos longas‐metragens, mexendo com a sensibilidade da plateia.

http://evaldobrasil.blogspot.com.br/

Cinema e Carnaval: 28 dias foram poucos para fevereiro


Ouvindo é que vejo o mundo CARLOS ALMEIDA Indagado por uma amiga “Oi Carlito quanto tempo? Como vai você?”, respondi tentando demonstrar um alto astral que não há em mim: “Muito bem! Curtindo um ano novo, em busca de novo tempo que, me parece, insiste em não mudar, pelo menos a meu ver”. Ando, a bem da verdade, meio macambúzio com o mundo em volta. Antes é preciso ser sensato, verdadeiro e explicar que vejo o mundo pelos olhos dos meus ouvidos. São eles que me conduzem pelos becos e vielas daqui e de alhures. Ontem, segundo dia de Carnaval, saí meio que de pés amarrados, sem a mínima vontade de deixar meu ambiente de casa com aquilo que me apraz e que dá paz aos ouvidos que veem o mundo. Por força do ofício saí como se fora um boi indo ao mourão, aquela estaca, esteio ou tronco grosso e forte, que se utiliza para amarrar o gado, geralmente à espera do abate. O bicho parece que antevê sua sina, fica cabisbaixo assim como me sentira na tarde de ontem. Quando escrevia meu “Banzo Dominical” recorria ao tema a que alguns tratam como empobrecimento musical. Eu, sem rodeios, trato como embrutecimento cultural. Asnos e filhos de seus cruzamentos com éguas nada têm a ver com isso, não merecem a adjetivação usual. É só pancada e sexo! E de sexo eu gosto à beça. Gosto e como gosto, sem ser puritano e já carregando nas tintas. Mas as letras “carnavalescas” de que trato falam de genitálias tão mediocremente, de coitos com letras tão mal elaboradas musicalmente falando. Já que tratei do assunto longe, muito longe, estão de serem comparadas às letras e linhas melódicas que trazem o coito, o sexo à poesia a exemplo de Gonzaguinha (Grito de alerta) ou Adriana Calcanhoto (Depois de ter você), para ficar só por aqui. Sair às ruas e “ver o que se ouve” com ouvidos minimamente apurados é tarefa difícil de se enfrentar. Um esgoto a céu aberto, aqui mal comparando, posto que o esgoto ainda se pode tratar e ter água em sua forma pura. Ao contrário do que muitos pensam, não há tratamento para o que se ouve mundo afora, nem mesmo a fossa anaeróbia lá de casa. Mas como diria o profeta bigbrodense, "Faz parte": O mundo imbecilizou-se!

http://muitospensamaocontrario.blogspot.com.br

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Primeiro Processo Crime A emboscada do Mucuim

RAU FERREIRA* O primeiro processo criminal da Comarca tramitou em maio de 1926. A denúncia estava ancorada em inquérito policial instaurado pelo Delegado Inácio Rodrigues de Oliveira. Consta da acusação que a ví ma estando na casa paterna, no Sí o Corredor de Areial, retornava à sua residência, no Sí o Mucuim daquele então Distrito, quando fora emboscada à traição pelo acusado. O fato aconteceu pelas 8h do dia 13, sendo esta agredida por objeto perfurocortante. A peça acusatória foi formulada pelo Promotor de Jus ça José Bezerra Santos, incurso o réu nas penas do art. 304 do Código Penal da época, a seguir reproduzido: DECRETO Nº 847, DE 11 DE OUTUBRO DE 1890. Art. 304. Si da lesão corporal resultar mu lação ou amputação, deformidade ou privação permanente do uso de um orgão ou membro, ou qualquer enfermidade incuravel e que prive para sempre o offendido de poder exercer o seu trabalho: Pena de prisão cellular por dous a seis annos. Paragrapho unico. Si produzir incommodo de saude que inhabilite o paciente do serviço ac vo por mais de 30 dias: Pena de prisão cellular por um a quatro annos. 6

O exame de corpo de delito fora procedido pelo farmacêu co João Mendes de Andrade Lima, nomeado perito, dada a ausência de um profissional habilitado neste termo. O réu estava armado de faca e cacete. Houve luta corporal e serviram de testemunhas Joca Bento e Bento Torres. Após o entrevero, a ví ma fora encontrada no chão, oportunidade em que foram prestados os primeiros socorros. O acusado foi preso quando se deslocava para a casa de Bento Torres. No auto de apreensão, constou além da faca de ponta uma pistola calibre 32 de dois canos. Periciaram as armas Sebas ão de Christo e Manuel Cavalcante de Melo que em suas observações disseram que a arma ainda estava ensanguentada. Em primeira fase, o feito tramitou sob os auspícios do Juiz Municipal João Marinho da Silva. Após o que, o Dr. Abdias Bibiano de Sales pronunciou o réu por tenta va de homicídio no dia 31 de maio daquele mesmo ano, enquanto que o promotor ofereceu libelo para que este fosse levado à quarta sessão do Júri, ocorrida no dia 14 de novembro de 1926. Apresentando a ví ma deformidade de um membro e, apesar do exame de insanidade realizado no denunciado, foi este condenado pelo Conselho do Júri a duas semanas de prisão para ser cumprida no Presídio da Cidade da Parahyba, hoje capital do Estado. Apesar de célere a prestação jurisdicional, podemos verificar que a pena foi rela vamente branda em relação ao risco

*Bacharel em Direito, servidor da Jus ça, pesquisador e escritor. Seu trabalho pode ser encontrado em h p://www.historiaesperancense.blogspot.com.br/


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«(...) foi este condenado pelo Conselho do Júri a duas semanas de prisão para ser cumprida no Presídio da Cidade da Parahyba (...)»

DIAS DE JANEIRO Dos meus tempos de criança Guardo sempre na lembrança Aqueles dias de Janeiro... Nós dois, por detrás dos cajueiros Trocando as alianças... E depois o dia inteiro Naquele vai‐vem danado Onde até as pedras balança!

RIO 450

HAUANE MARIA No dia 1º de março de 2015 o Rio de Janeiro completará 450 anos de fundação. As comemorações veram início ainda no Réveillon e devem prosseguir até o ano que vem, com o auge em março deste ano. Haverá escolha da marca “carioquice” – imagem que melhor representa a cidade – e fes vais de música como a bossa nova. A cidade de S. Sebas ão do Rio de Janeiro foi fundada em 1º de março de 1565 por Estácio de Sá e foi por muitos anos Capital do Império e da República, sendo berço de grandes ar stas como Noel Rosa (cantor), Machado de Assis (escritor), Olavo Bilac (poeta) e Raul Pompéia (con sta). Os seus principais pontos turís cos são: a Praia de Copacabana, o Cristo Redentor, o Arpoador, o Jardim Botânico, o Museu Histórico Nacional e o Pão de Açúcar.

*A autora cursa o 5º Ano do Ensino Fundamental

de morte sofrido pela imolada e deformidade permanente que lhe resultou. A ata do julgamento apresenta‐se pouco legível em relação a escrita de bico de pena, com grafia itálica e rebuscada por termos e aforismo do seu tempo. Não pudemos compreender destarte se houve desclassificação para o po penal do art. 303 do Código Republicano que conduz a lesão simples, por derramamento de sangue – pena de três meses a um ano que, por ser o crime tentado, sofre igualmente uma redução legal. Em conversa com o escritor Bismarck Mar ns, autor de vários livros sobre o Cangaço, este confidenciou‐me que na época o corpo de jurados era muito influenciado pelos polí cos, e por tal mo vo para ser condenado em um júri o crime deveria merecer dura repreensão, do contrário resultaria em absolvição ou pena de somenos importância. Registro que era comum as pessoas andarem armadas para defesa pessoal, pois naquele tempo o efe vo policial era bem pequeno, a jus ça pouco atuava nas causas e na maioria das coisas se resolviam segundo a “Lei de Talião”. A despeito de ter sido o réu preso a caminho da casa de Bento Torres, vigia à época o costume que se alguém conseguisse alcançar a cerca da propriedade de um “coronel” estava na sua proteção. Porém, o acusado não conseguiu alcançar o seu obje vo, pois fora preso quando ainda estava a caminho.

Poemas Di-versos etc.

Rau Ferreira

da Comarca

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Poemas Di-versos, Versos de Poemas etc. Com Modernidade e Cultura Nordes na, grafite chega à Esperança RO D O LP HO RA P HAEL Há tempos que intervenções em muros e paredes das cidades grandes deixaram de ser consideradas “crime” ‐ pela população, pelo menos. O grafite não só se solidificou como linguagem visual urbana, como também ganhou status de arte e patamar de solução para o cinza predominante do concreto das construções. (…) Surgiram dois grafites na cidade de Esperança, cidade localizada há 25 km de Campina Grande. O que deixou moradores curiosos com intuito de poder contemplar a arte e ao mesmo tempo indagar quem era o responsável por tal feito. Pendurando as Bandeirinhas pra o Baião começar..., na Tv Floriano Peixoto e À Espera da Chuva, na Rua Antenor Navarro são trabalhos de Thiago Molon (Tarm), carioca com raízes esperancenses (…) SAIBA MAIS EM: h p://radarpoli copb.blogspot.com.br 8


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Quaresma CARNAVALPÁSCOACARNAVAL PÁSCOACARNAVALPÁSCOA CARNAVALPÁSCOACARNAVAL PÁSCOACARNAVALPÁSCOA CARNAVALPÁSCOACARNAVAL PÁSCOACARNAVALPÁSCOA (Quaresmeiras da Avenida Brasil) Essa semana uma amiga me disse que trancou o filho no quarto por que ele não arrumou os brinquedos depois de usar. Perguntei pra ela o que ele aprendeu com isso? Ou melhor, o que ela quis ensinar com essa postura? Nem ela soube responder. Os meus quando não cuidavam dos brinquedos eu apenas dizia que da próxima vez que não guardasse ficariam sem eles, por que quem não cuida, não merece ter. Assim, eles aprenderam a cuidar do que é deles, acho que assim é mais importante do que ficar trancado no quarto. Agora, a quaresma é sinal de flores roxas, de ruas enfeitadas, de reflexão e de uma volta no tempo aqui e acolá, revendo conceitos.

h p://asvoltasqueomundodar.blogspot.com.br/

ANA DÉBORA MASCARENHAS A quaresma é o período de quarenta dias que separam o carnaval da páscoa sem contar os domingos. Nesse período os cristãos se deixam levar a reflexão de suas vidas e do grande mestre Jesus. Eu menina, nessa época do ano, fazia jejum sem nem saber o porquê, era imposto pela avó e pela mãe, também não se podia comer doce nenhum e eu nem sabia o porquê também. Com o tempo as coisas foram ficando mais claras. E nas voltas que o mundo dá, tudo na vida tem um porquê, se não for esclarecido devidamente perde o sen do da educação.

Um comentário: Exemplo, clareza... pra que isso? pra que aquilo? Se perguntar é preciso. Agir sem fazê‐lo é ação sem zelo!

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«O Ar sta, o Artesão, um Criador de Sonhos» Samba Enredo do GRES Acadêmicos da Úl ma Hora em 2015

“Alô meu povo! Já vou dizendo, na Úl ma Hora é só alegria” O teatro e o mambembe eu quero ver O auge do prazer, eu vou provar O sonho é o vendaval da liberdade Hoje a Úl ma Hora vem cantar Quem não sonhou, jamais amou (Sim!) Não sabe o que é felicidade Ao recordar me faz lembrar Que a vida é feita pra sonhar (Vai vai vai vai) Vence logo esse medo Leva o circo à Esperança, (Tá aí o que você queria!) É linda a magia pra criança (Em busca!) Em busca de alegria Tem o poder de encantar Leva sonho, criando fantasias (brilha meu povo!) a brilhar

No trabalho refazendo a criação É arte, sonho (Zil vai! Zil vai!) em transformação O circo chegou, aplausos no ar, O Zil vai nos apresentar (Um pedaço) Um pedaço de papel, panos, cor e direção Gira igual a um carrossel A mente do artesão (Ô Lúcia!) Lúcia a menina dos seus olhos Construindo o impossível, (aí tá certo!) sonhadora feito eu Em tudo que o Zil escreveu, (repete) em tudo que o Zil escreveu O teatro e o mambembe eu quero ver O auge do prazer, eu vou provar (eh, baiana!) O sonho é o vendaval da liberdade Hoje a Úl ma Hora vem cantar

CURTA EM:

Em Esperança O que no mundo não há Nem ainda se dispôs Em Esperança vais encontrar Dele, no mínimo dois!

h ps://www.youtube.com/watch?v=gSyVoVh8GJw no canal www.youtube.com/channel/UCnI20VFu7Fk9Sw5pEOe4FTw de Rayrone Giusep.

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Homenagem ao Mestre Brincante Adalberto Cavalcanti de Melo

Rau Ferreira


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