![](https://static.isu.pub/fe/default-story-images/news.jpg?width=720&quality=85%2C50)
1 minute read
DOCUMENTO NORMATIVO PARA APLICAÇÃO A ARRUAMENTOS URBANOS
Fascículo II – Caraterísticas geométricas pararodovias com tráfegomotorizado
2.1.2 Larguradasviascicláveis
Advertisement
Conforme mencionado no capítulo 5 do Fasciculo I, são habitualmente consideradas três tipologias de percursos para ciclistas: via banalizada, faixa ciclável e pista ciclável.
A escolha da tipologia aplicável está associada à forma como se pretende resolver os conflitos entre veículos motorizados e bicicletas, a qual depende da relevância da função do tráfego motorizado e da função da bicicleta (CROW, 1998).
No caso das vias banalizadas, as bicicletas circulam no mesmo espaço que os veículos motorizados, não havendo reserva de espaço mediante marcação rodoviária.
Nocasodasfaixascicláveis,existeum espaçodestinado àcirculação(unidirecional)de bicicletas,que faz parte da faixa de rodagem e é delimitado através de marcas rodoviárias. As larguras das faixas cicláveis devem ser determinadas pelo contexto e pelo uso do solo previsto para a envolvente (AASHTO. 2012). O volume de tráfego, a sua composição (designadamente em termos de veículos pesados), as velocidades de circulação previstas e a função principal da via afetam significativamente o conforto dos ciclistas e a necessidade de afastamento lateral face a outros veículos. A largura adequada das faixas cicláveis deve levar em conta as características de desenho urbano a partir do seu limite direito, tais como a presença de passeio, lancil, estacionamento ou guarda-corpos. A Figura 2.1 ilustra dois locais típicos para as faixas cicláveis em relação ao resto da faixa de rodagem, e as larguras associadas a esta tipologia de percurso.